40 ANOS DE CANÇÃO NOVA
TUDO COMEÇOU COM UM CHAMADO
Ano XIX - Nº 202 - Novembro de 2017 - Revista Mensal do Sócio Evangelizador
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ISSN 1806-1494
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Revista Canção Nova OUTUBRO 2017
CARTA AO LEITOR
“TUDO DEIXEI POR TI”
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FUNDADOR DA COMUNIDADE CANÇÃO NOVA: Monsenhor Jonas Abib PRESIDENTE DA FJPII: Monsenhor Jonas Abib DIRETOR EXECUTIVO DA FJPII: Wellington Silva Jardim JORNALISTA RESPONSÁVEL: Osvaldo Luiz/MTB 23094 COORDENAÇÃO: Rosana Palandi ASSISTENTE DE COORDENAÇÃO: Ana Alice Lourenço e Joel Prado Netto PRODUÇÃO E ASSESSORIA: Lucas Mendes/MTB 0080902 REVISÃO ORTOGRÁFICA: José Expedito DIREÇÃO DE ARTE: Agência de Publicidade Canção Nova PROJETO GRÁFICO: Agência de Publicidade Canção Nova DIAGRAMAÇÃO: Felipe Marcondes M. Alves DESIGNERS: Artur Santoni, Daniel Erick, Felipe Marcondes, Júlio Lorenzo, Leonardo Augusto e Maria Alice Figueira Campos. CAPA: Identidade cedida pelo Santuário Nacional de Aparecida.
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CONTAS
Expediente
a edição de novembro, nossa matéria de capa faz memória ao chamado que deu origem à Comunidade Canção Nova, quando 12 pessoas decidiram deixar tudo para consagrar suas vidas à evangelização. Em seu texto, Osvaldo Luiz lembra aquela Festa de Cristo Rei, final de novembro de 1977, quando jovens das cidades da região estavam reunidos na Casa de Maria, em Queluz (SP), para aprender um método de estudo da Bíblia. Após uma profunda oração, o também jovem padre salesiano, Jonas Abib, lançou o desafio: “Quem quer entregar um ano de sua vida para Deus, vivendo em comunidade?”. Inicialmente, quase todos manifestaram seu SIM, porém, à medida que padre Jonas foi explicitando as exigências do compromisso, o número foi se restringindo. E, na conversa pessoal, cada um chegou ao seu discernimento vocacional em unidade com o sacerdote. No início do ano seguinte, o padre, 3 freiras e 8 jovens entusiasmados iniciariam o maior “investimento” de suas vidas, abrindo caminho para muitos outros que entram para a Comunidade Canção Nova, a cada ano. Luzia Santiago, a única remanescente daquele primeiro grupo, tinha 27 anos de idade, e diz ter dado um grande passo na sua conversão, aceitando Jesus como Senhor e Salvador de sua vida. Ela já dera os primeiros passos participando da Renovação Carismática Católica, mas, foi naquele encontro que consagrou sua vida a Deus na Comunidade que nascia.
No TESTEMUNHO, Nelsinho Corrêa testemunha como foi seu primeiro encontro com o padre Jonas Abib, num Maranathá, em 1975, na fazenda Morada do Sol em Areias-SP, até seu ingresso na Comunidade, em 1983. “Minha vida é marcada pela Canção Nova e por meu pai fundador, Padre Jonas Abib!” Em sua mensagem, Monsenhor Jonas lembra da Providência Divina desde o início da Comunidade Canção Nova nos meios de comunicação, e termina com um pedido: “Convide mais pessoas para somar conosco nesta linda missão, na evangelização através dos meios de comunicação social.” Ele afirma que é preciso ter muita gana em “salvar almas”, para levar as pessoas a uma experiência com Deus. Nosso irmão Eto fala da postura do cristão perante a dor e o sofrimento, enfatizando que devemos ser fortes na oração: “Eu nunca peço a Deus para ele me tirar todos os sofrimentos, mas peço sabedoria de enfrentá-los, é assim que crescemos e amadurecemos como homens e mulheres e também na fé!” Boa leitura! JOSÉ EXPEDITO DA SILVA Jornalista da Assessoria de Imprensa da Canção Nova
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PALAVRA DO FUNDADOR
Fotografia: Galeria Canção Nova
GANA DE SALVAR ALMAS
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omo você já conhece a minha história, sou Filho de Dom Bosco. Desde muito cedo, fui para as Escolas Profissionais Salesianas, onde recebi toda a minha formação e onde vivi meus primeiros anos de sacerdócio. Nessa formação, algo que aprendi, com muita profundidade, foi o que dizia Dom Bosco: “Da mihi animas, caetera tolle” (Dai-me almas e ficai com o resto). Era o que ele mais fazia: buscar a salvação das almas, levar os jovens a uma experiência com Jesus, que modifica toda a vida deles. Eu sei que algumas pessoas fazem observações para o uso do termo “almas”, preferem “pessoas”. Só que o uso da palavra “pessoa” seria cem vezes pior, porque “persona” vem de máscara, e eu não quero salvar máscaras, quero saber de almas. Alma é aquilo que anima, dá vida. É preciso querer, ter muita gana
em “salvar almas” e, com a evangelização, levar as pessoas a uma experiência com Deus. E a Providência, já nos inícios da nossa Comunidade, nos levou para os meios de Comunicação. Em 1980, comprar uma rádio era impossível e Deus nos deu a chance porque ele tinha para nós uma missão através dos meios de Comunicação. A Rádio era apenas um meio de ganhar almas e foi isso que Deus nos deu. Não se tratava de ter programas religiosos, mas de salvar almas. Mais tarde, Deus mais uma vez por sua Providência nos deu a televisão, para o bem das almas. E depois a Internet e todos os meios atuais de comunicação. Assim, buscamos a cada dia fazer o melhor trabalho possível, buscamos nos profissionalizar, estudar, atualizar a parte técnica. Sim, nós caprichamos na produção das nossas vinhetas, dos nossos programas, mas temos clareza
de que o nosso objetivo é a salvação das almas. Levar a Boa Nova de Jesus Cristo, através dos meios de comunicação, para que o maior número possível de pessoas possa experimentar a vida nova que Jesus veio nos trazer. Por isso, você, nosso sócio, é tão importante. A sua participação nesta missão é fundamental! Você está investindo na Salvação de almas, de jovens, de famílias. Sim, sua participação efetiva conosco nos leva mais longe. Quero terminar lhe fazendo um pedido: convide mais pessoas para somar conosco nesta linda missão, na evangelização através dos meios de comunicação social. Que Deus te abençoe! MONSENHOR JONAS ABIB Fundador da Comunidade Canção Nova padrejonas.cancaonova.com www.twitter.com/padrejonasabib Revista Canção Nova NOVEMBRO 2017
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PALAVRA EM DESTAQUE
SENHORIO DE JESUS NOS TEMPOS DE HOJE nhorio de Jesus. Na Festa de Cristo Rei, 1977, num certo momento do Encontro veio-nos o apelo de Jesus através do Pe. Jonas: “deixar tudo – pai, mãe, trabalho, estudo, namoro –, e seguir Jesus, viver em comunidade para evangelizar”; que grande desafio! Em poucos minutos, foi preciso refletir, pensar e decidir, entregando definitivamente as rédeas da minha vida ao Senhorio de Je-
modo absoluto, a nenhum poder terreno, mas somente a Deus Pai e ao Senhor Jesus Cristo (CIC 449-451). E toda oração cristã é marcada pelo título de “Senhor”, até o clamor cheio de esperança: Maranathá, vem, Senhor! (1 Cor 16,22). Confessar ou invocar Jesus como Senhor é crer na sua divindade. “Ninguém pode dizer ‘Jesus é Senhor’, a não ser pela ação do Espírito Santo” (1
versão, aceitei Jesus como Salvador e Senhor da minha vida. Comecei a participar do movimento da RCC (Renovação Carismática Católica), fui batizada no Espirito Santo, com os frutos de uma vida no Espírito: ardor pela Bíblia, vida de oração, sacramentos, disponibilidade em servir. Esses anos culminaram com minha participação no “Catecumenato” um caminho de discipulado com Padre Jonas em direção ao Se-
sus. Ali orei, e dei o passo. Comecei então a compreender o que a Igreja Católica ensina: A Igreja crê que a chave, o centro e o fim de toda a história humana se encontra no seu Senhor e Mestre. Desde o princípio da história cristã, a afirmação do Senhorio de Jesus sobre o mundo e sobre a história significa também o reconhecimento de que o homem não deve submeter a sua liberdade pessoal, de
Cor 12,3). Para que, em o Nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua confesse: Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai” (Fl 2,10-11).
Fotografia: Galeria Canção Nova
“Ó Senhor, nosso Deus, como é glorioso teu nome em toda a terra! Sobre os céus se eleva a tua majestade!” (Sl 8,2). Os poderosos feitos do Senhor são vistos por toda parte! Tenho buscado ter olhos para vê-los, e em especial submeter-me ao seu Senhorio. Em 1977, com meus 27 anos, e cinco anos da minha primeira con-
LUZIA SANTIAGO Cofundadora da Comunidade Canção Nova twitter.com/luziasantiago luziasantiago.cancaonova.com Revista Canção Nova NOVEMBRO 2017
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ADMINISTRAÇÃO E VIDA
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A FÉ EM MEIO ÀS DIFICULDADES
uando passamos pela experiência da cruz, ou seja, da dor, facilmente nos desesperamos. Parece-nos que a dor nunca chegará até nós, que simplesmente seremos imunes a ela, mas quando ela chega somos afetados fortemente. O que fazer diante de situações tão difíceis e muitas vezes injustas? Como acreditar que Deus existe quando passamos uma situação de dor? Como manter a fé no sofrimento? Em meio a tantos questionamentos, muitos nos dizem frases prontas que muitas vezes nos causam mais raiva do que consolo: Então o que será que pode acalentar o nosso coração nessa fase? Bem, posso falar da minha experiência. Quando perdi minha mãe, e eu já não tinha mais pai, foi muito difícil para mim. E olha que sou um homem de fé, consagrado a Deus a tantos anos, foi doído receber a notícia que minha mãe havia falecido, a minha referência de família, para quem a gente costuma voltar. Acredito que WELLINGTON SILVA JARDIM Cofundador da Comunidade Canção Nova www.twitter.com/etocn eto.cancaonova.com
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perder os pais é uma sensação de ela é inerente ao ser humano, mas ficar sem chão e sem rumo, e assim, podemos aprender a superá-la e a mesmo minha mãe já idosa, eu não lutar contra ela. Devemos sempre queria que ela partisse. Diante dela, ter uma postura de luta no sofrifui ali rezando, quietinho, pedindo mento, mas nunca de entrega! Não consolo a Deus. A minha oração é a toa que sempre nos referimos foi na intimidade com Deus e aos como soldados de Cristo, pois estapoucos Ele foi consolando o meu mos sempre em batalha! Quando a coração. coisa fica feia, temos que dobrar os Nos momentos duros da vida, nós nossos joelhos e rezar ainda mais costumamos nos afastar de Deus, fervorosamente para que Deus vemas isso é muito ruim, pois é nes- nha em nosso auxílio. Eu nunca ses momentos que Deus costuma se peço a Deus para Ele me tirar todos aproximar de nós e falar somente os sofrimentos, mas peço sabedoria para nós o que desejava com toda de enfrentá-los, é assim que cresessa situação. Só Deus tem a res- cemos e amadurecemos como hoposta certa no momento certo; mens e mulheres, e também na fé! apenas Deus pode nos devolver a Amigo, a fé sem obras é morta! alegria de viver. Falo aqui de per- Isso se aplica também no sofrimendas de entes queridos, mas você to. Se só temos fé quando as coisas pode estar passando uma situação vão bem, então nossa fé é fraca! de um filho nas drogas, desempre- Se queremos fortalecer a nossa fé, go, de brigas entre família, de uma aprendamos a passar com ela no doença grave, enfim, podemos es- sofrimento! tar vivendo tantas coisas dolorosas Saiba que todos os dias coloco suas que podem nos afetar, mas nem por intenções na Santa Missa. Mesmo isso, devem nos separar do Senhor. sem lhe conhecer peço a Deus por Queridos, permaneçamos firmes no você! amor de Deus, mesmo porque essa situação pode ser uma forma de Não desanime! nos encontrarmos mais perto dEle. Nunca nos livraremos da dor, pois
A BÍBLIA FOI ESCRITA PARA VOCÊ Fotografia: 466268089/aluxum/ iStock by Getty Images
CARTA A IGREJA DE PÉRGAMO
(AP 2,12-17)
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a sequência das cartas do Apocalipse dirigidas às 7 igrejas, neste mês, veremos a carta à Igreja de Pérgamo. Esta era uma cidade muito importante pela riqueza cultural que possuía, sendo considerada uma metrópole. Sua rica cultura lhe assegurou a construção de uma vasta biblioteca e o desenvolvimento de uma nova técnica de produção de material para escrita que levou o nome da cidade, os famosos pergaminhos feitos de pele de ovelha. A cidade possuía também alguns templos dedicados a deuses gregos, dentre os quais o altar de Zeus, hoje no museu de Berlim na Alemanha, era talvez o mais bonito e importante. Este altar é chamado nesta carta de trono de Satanás. A Igreja de Pérgamo testemunhava sua fé neste ambiente difícil, mesmo sofrendo grandes perseguições. A carta nos lembra de um de seus mártires, segundo escritos de época, o bispo de Pérgamo, que foi queimado vivo. O maior obstáculo à fé desta Igreja era a doutrina dos Nicolaitas, que é comparada à doutrina de Balaão, um mago convocado pelo rei de Moab, Balac, para maldizer os hebreus e que se torna causa de tentação para Israel (Nm 22-24; Nm 31,15-16). A expressão utilizada é prostituição, que aqui significa envolver-se com outras divindades, como também no Antigo Testamento. A condenação da carta é que os cristãos não podem se misturar a práticas ou envolver-se com elementos religiosos pagãos. Jesus se apresenta na carta como aquele que possui a espada de dois gumes. No tempo da escrita deste livro, a espada de dois gumes era considerada uma arma letal, pensava-se que sua ferida não poderia ser curada. Por isso, ela simboliza a Palavra de Deus, que uma vez atingindo alguém, deixa na pessoa efeitos que não mais podem ser revertidos, o sinal claro é a fé e a salvação operada por Nosso Senhor. A mensagem central desta carta é que os cristãos de Pérgamo precisam acostumar-se a habitar um local marcado por uma cultura diferente daquela proposta pelo Evangelho e não cair na tentação de fingir não ser cristão. Esta é a grande tentação aqui, mesmo sendo cristãos, participar dos cultos pagãos ou frequentar seus templos para obter assim benefícios por parte dos governadores ou evitar que sejam mal vistos pelo povo. Na carta é evidente que se não houver um comportamento distinto por parte dos cristãos, não existiria possibilidade de
conversão aos demais por carência de modelos. Para quem é fiel é feita uma promessa com dois dons especiais: o maná escondido e uma pedrinha branca. O maná, alimento que acompanha o povo no tempo do deserto (Ex 16), é aqui símbolo da Eucaristia segundo o simbolismo utilizado por Jesus na sinagoga de Cafarnaum (Jo 6,31.49). Receber o maná escondido é então estar em plena comunhão com Deus. Interessante que não é prometida a vitória sobre as tribulações, mas a comunhão eterna. O outro dom é a pedrinha branca, símbolo com muitos significados. Pode ser a pedra que era utilizada nos banquetes para marcar o lugar de cada um dos convidados e assim, seria a pedra que dá acesso ao banquete celeste, símbolo da ressurreição. Pode ser a pedra preciosa que era dada em noivados símbolo do amor do noivo. Pode ser a pedra utilizada pelos juízes do júri popular daquele tempo, o que significa que o vencedor se tornará um daqueles que, assentado com Cristo na glória, julgará o mundo. No entanto, o melhor é interpretar os símbolos. O branco da pedra, dentro do Apocalipse, significa a divindade e a pedra é o símbolo do próprio Cristo. O próprio Jesus torna-se assim o prêmio que o vencedor receberá. Esta pedra tem um nome escrito que faz lembrar “consagrado ao Senhor” (Ex 28,36-38). Desta forma, o cristão é consagrado como pertença de Cristo, tendo seu nome inscrito em tudo aquilo que faz. A Igreja de Pérgamo é convidada a ser constante em meio a um povo que não a aceita e não se identifica com ela. O objetivo de Deus é a transformação gradual e efetiva daquela cidade pelo testemunho fiel dos cristãos. Este convite é feito a todos de nosso tempo, com paciência e fidelidade testemunhar ao mundo que existe alternativa às realidades apresentadas comumente a todos. Como ensinava o Papa Bento XVI: a Igreja cresce por atração e não por proselitismo. O testemunho, mesmo quando não pode ser acompanhado por palavras, sempre uma oportunidade para a manifestação da graça de Deus. Deus abençoe a todos! PE. ANTÔNIO XAVIER Comunidade Canção Nova
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MATÉRIA ESPECIAL
40 ANOS DO CHAMADO CANÇÃO NOVA E
m fevereiro do ano que vem, a não começar uma faculdade, não Dizer duas, três vezes que esse “tal” Comunidade Canção Nova com- “aproveitar a vaga alcançada no padre Jonas não é um irresponsável, pleta 40 anos. Uma programação ENEM”. Trancar a matrícula ou um inconsequente. especial está sendo preparada para não se formar após anos de esfor- Pois, foi tendo que fazer escolhas dumarcar a data e celebrar a Comuni- ços. ras como essas e sob olhares de desdade que hoje está presente em 25 Em tempos de crise, pedir licença confiança, que começou a ser “gestalocalidades de 5 países. Elevar ação não remunerada de seu serviço por da” aquela que se tornaria uma grande de graças por seus 1.462 missioná- 12 meses. E, se não for possível, comunidade no Brasil, a Canção Nova, rios que, a cada 2 de fevereiro, reno- tornar-se um dos 13 milhões de há exatos 40 anos. vam seu “sim” a Deus, doando suas desempregados. Romper com uma O que podia ser tão forte, tão signififorças para que mais e mais pessoas promissora carreira numa multina- cativo a ponto de levar jovens a dizer encontrem e amem a Jesus, vivo e cional, perder um bom emprego. sim a tão improvável convite, deixanpresente no meio de nós. Deixar seu negócio nas mãos de do tudo para trás por um ano? Vivem em torno da Palavra de Deus. terceiros ou ter de vendê-lo. E até O que tinha aquele padre, capaz de Alimentados diariamente pela Eu- perder o cargo de confiança numa “hipnotizar”, de convencer a se lançar caristia, proclamam “céus novos e repartição pública. sem receios, radicalmente, num soterra nova”. Exercem sua missão em Pedir um tempo para seu namora- nho, tirando de sob os pés todo apoio, encontros, na TV e Rádio Canção do que, sem entender, fica irritado, base ou sustentação? Será seu poder Nova, e através das novas tecnolo- acha que tem outro na história e de convencimento, sua empatia, sua gias, entre outros apostolados. Mas, termina tudo. Guardar no peito, proximidade com os jovens? Ou seria ainda são suas vidas, doadas sem re- sem demonstrar, toda paixão por sua fé contagiante, seu canto? servas, deixando para trás tantas coi- seu novo amor. Morrer de medo sas a cada ano, que mais proclamam de perdê-lo com a ausência, com ao mundo uma CANÇÃO NOVA. o tempo fora. Temer ser esqueciMas, para chegar até aqui, foi neces- do por quem, justo agora, começa sária uma caminhada desafiadora de a mostrar interesse, a dar sinais de 40 anos, muitas vezes podendo bem afeição. ser comparada com a travessia do Tentar, sem sucesso, explicar aos O fato é que aqueles jovens estavam Povo de Deus no deserto… pais que todas essas perdas não experimentando o extraordinário. Tinsão resultado de uma loucura, nem ham se encontrado com Deus “face alienação! Dizer que essa Canção a face”! Visto prodígios, curas, liberNova não é um novo grupo de “hi- tações. A fé, as orações, a Bíblia, não “Abrir mão” de um ano da sua vida ppies”, fora da realidade, alucina- eram mais coisas distantes, frias, inpara Deus. Interromper os estudos, dos por essa história de paz e amor. compreensíveis. Pelo contrário, pare-
TESOURO ESCONDIDO
O CHAMADO
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ciam dizer deles, passagens escritas especificamente para aquele momento. Revelações extraordinárias, proféticas; tão fortes que repercutiam e absorviam. Era como se o evangelho estivesse sendo reescrito, em letras “garrafais” e brilhantes. Tanto que não foi difícil naquele final de semana de novembro de 1977, Festa de Cristo Rei, que quase a totalidade dos presentes à Casa do o “tesouro escondido” (Mt 13,44). de Maria, em Queluz (SP), para apren- Agora um padre tinha proposto que der um método de estudo da Bíblia, o “vendessem tudo para a compra do terdiário espiritual, levantasse a mão para reno”. o desafio do padre salesiano, Jonas Cerca de 70 dias depois, 12 (1 padre, Abib: 3 freiras e 8 jovens) daqueles jovens – “Quem quer entregar um ano de sua empolgados iniciariam o maior “invida para Deus, vivendo em comuni- vestimento” de suas vidas e abririam as dade?”. portas para muitos outros jovens, ano Aqueles já estavam “abrindo mão” após ano. de seus sábados, domingos, feriados, Um barco deixava o porto seguro e se para participarem de Experiências de lançava em “águas profundas”, num Oração, Maranathás (encontros de mar de imprevistos, de dúvidas, mas jovens), Catecumenatos (catequese de também de bênçãos e Providência jovens e adultos) já tinham encontra- Divina. Já não dava mais pra voltar.
OSVALDO LUIZ Jornalista Responsável www.twitter.com/osvaldoluiz_
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+ VIDA
Nutrição, Saúde e Fertilidade E
ste é o título do livro que foi lançado recentemente pela Editora Canção Nova, no qual eu mostro o quanto nossas escolhas podem fazer a diferença não apenas para quem procura melhorar sua saúde, como também para aqueles que desejam ter um filho. Além desse livro ter sido um chamado de Deus para escrevêlo (conto isso logo no primeiro capítulo), eu já vinha recebendo várias boas notícias das minhas pacientes que relatavam que além de terem ficado boas do problema de saúde que tinha sido o motivo da consulta, elas estavam grávidas! E minha primeira pergunta para elas era: Mas você estava tentando engravidar? E elas respondiam: Na verdade nem pensava mais nesse assunto. Depois de tanto tempo tentando e a gravidez não acontecia, apesar de meu marido e eu, aparentemente não termos problemas que justificassem isso, parei de pensar nisso e quando fui cuidar da saúde, chegou essa linda surpresa! De fato, as estatísticas mostram que quando um casal não consegue ter um filho biológico – sempre pode adotar e algumas das minhas pacientes já se encontravam na fila de adoção –, 30% é problema da mulher, 30% é problema do homem, 30% é porque os dois infelizmente têm algum impedimento. Porém, 10% não têm problema algum, mas não conseguem conceber. Esse livro é exatamente para esses 10% que não tem problemas aparentes e que ao mudar seu estilo de vida, alimentação, hábitos inadequados como fumar (entre outros) e principalmente se afastando de toxinas ambientais que hoje fazem parte do nosso dia a dia infelizmente, melhoram a saúde como um todo. Apesar desses 10% de casais não apresentarem motivos
aparentes hoje, sabemos que a ciência evolui a cada dia e quem sabe no futuro poderão ser diagnosticados. Porém o que vejo é que muita coisa boa acontece quando melhoramos nossa alimentação e estilo de vida. Nunca me esquecerei de uma paciente cujo testemunho se encontra no meu primeiro livro “Tudo Posso, Mas Nem Tudo Me Convém” (Ed. Loyola). Depois de dois meses fazendo nosso protocolo, ela me escreveu dizendo que estava muito bem de tudo e inclusive de um sintoma que ela nem havia mencionado, pois como já fazia 30 anos que a “perseguia” ela achava que teria que conviver com ele o resto da vida. E qual não foi a surpresa, ficou boa dele também! Deus nos fez perfeitos, mas infelizmente por conta de tantos acidentes de percurso, estamos todos doentes de alguma forma e muitas vezes nem sabemos. Costumo dizer aos pacientes que vêm em primeira consulta que eles só saberão o quanto de fato estão se sentindo mal hoje, na próxima vez que nos encontrarmos. Gostaria de convidar todos a lerem esse livro, pois é um manual para nossa restauração física, psíquica e porque não dizer, espiritual também. Hoje sabemos que genética conta apenas 20% e que nossas escolhas 80%. Está em suas mãos decidir ou não por uma saúde completa. Essa nova área da ciência que mostra o quanto podemos alterar as respostas dos nossos genes chama-se epigenética que eu traduzo como a misericórdia de Deus para o homem contemporâneo. DR. GISELA SAVIOLI Nutricionista clínica, escritora Blog.cancaonova/maissaude twitter.com/giselasavioli www.giselasaviolli.com.br Revista Canção Nova NOVEMBRO 2017
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AÇÃO JOVEM
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om certeza não faltam exemplos, e espero que você conheça muitas pessoas gentis. Como um gesto, um ato de gentileza é capaz de melhorar ou estragar o dia de alguém? Esta palavra deriva do latim gentilis que quer dizer: “Da mesma família ou clã”, e dentre tantos significados destaco aqui como: Ação nobre, distinta ou amável. Pra você o que seria um ato gentil ou amável? Um sorriso talvez, oferecimento de uma ajuda, ceder o lugar a alguém, parar para escutar, informar. A lista é grande e pode ser muito criativa e os efeitos de uma gentileza são notórios e influentes. Nos baseando na origem da palavra, se víssemos a outra pessoa como um membro da nossa família, e somos de fato do ponto de vista cristão, já que somos irmãos, filhos de um mesmo pai, com certeza não trataríamos as pessoas de qualquer jeito, mas teríamos um diferente olhar de valor sobre cada pessoa. Sempre gosto de usar analogias para compreender as realidades, e faço aqui uma que penso traduzir bem a gentileza, que é como um belo e apetitoso prato de comida, que além da boa aparência é preciso ser generoso em sabor pelo bom tempero que tem. A gentileza é como este discreto “tempero” no cotidiano da vida, que quando presente dá sabor, dá aquele toque especial, ajuda até na “digestão” frente as situações “indigestas” que por hora aparecem. Um ato de gentileza sempre é um sair de si, até mesmo “morrer para si”, pensar menos em si, para o bem do outro,
TIAGO MARCON Comunidade Canção Nova
aparente perda mas que gera muita satisfação interior, porque o amar porta sacrifícios e aqui não estou falando só dos grandes gestos, mas especialmente daqueles que permeiam o nosso dia a dia. Por isso, ser gentil é uma exigência, é um hábito a ser adquirido, especialmente naqueles dias em que não estamos tão bem e o esforço será maior. São Francisco de Sales já dizia: “A boa educação é já meia santidade”, isto nos ensina que o ser educado e consequentemente gentil é uma via que nos direciona para a santidade, e aí está a nossa felicidade, pois nessa direção estamos indo ao encontro da nossa vocação original. Disse que a gentileza é sim um hábito adquirido, mas que somente pode ser genuíno e sustentado por uma motivação interior, daquele coração que primeiro sabe do valor que tem, do quanto é amado por Aquele que o criou e, por isso, vê o outro a partir desta ótica da valorização. O outro como eu é alguém digno de respeito, a ser amado, afinal de contas fazemos parte da mesma família. Bom, mais que a teoria que conscientiza, que tal praticarmos gestos que transformem realidades? Topa o desafio?
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GENTILEZA É PRÓPRIO DAQUELES QUE AMAM!
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FORMAÇÃO
“BRASIL, A MUDANÇA COMEÇA POR VOCÊ”
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muito comum ouvirmos as críticas contra os políticos e as demais autoridades que nos governam, seja na área federal, estadual ou municipal. E de fato, como todos temos acompanhado, há muita corrupção, imoralidade, desrespeito com o dinheiro do povo, entre outras coisas. Mas, cabe aqui uma reflexão: qual a causa de toda essa triste situação? O Papa Francisco, em seu livro “Corrupção e pecado”, disse: “A corrupção está em toda parte, inclusive dentro de muitos de nós, de nossa própria casa, dentro de nossas comunidades e Igrejas. A corrupção nasce de um coração corrupto”. “Porque onde está o teu tesouro, lá também está teu coração” (Mt 6,21). Todos nós queremos um Brasil “Novo”, sem crimes de assassinos e de “colarinhos brancos”, sem corrupção e sem miséria; mas, isso depende de cada um de nós. Nossos governantes saem do meio do povo e o representam. Se eles atuam de maneira errada, é porque aprenderam isso na sociedade, nas famílias, nas escolas.
Os sociólogos costumam dizer que “cada povo tem o governo que merece”. Por que em um país como a Suíça ou a Finlândia, por exemplo, a corrupção é muito pequena? É porque o povo não aceita a corrupção, e as leis e a Justiça a coíbem severamente. O povo aprendeu a não usar meios ilícitos para resolver seus problemas. Em nosso país, infelizmente, a corrupção parece que virou uma cultura; parece algo normal “levar vantagem” ilicitamente. Com o tempo, muitos se acostumam com a prática ilícita e acabam achando normal, sem se sentir incomodado. E a corrupção é contagiosa, toma conta das pessoas, das famílias e da comunidade. Jesus disse: “Ora, o que sai do homem, isso é que mancha o homem. Porque é do interior do coração dos homens que procedem os maus pensamentos: devassidões, roubos, assassinatos, adultérios, cobiças, perversidades, fraudes, desonestidade, inveja, difamação, orgulho e insensatez” (Mt 7,20-23).
Para quebrar este vício é preciso que cada um resolva ser íntegro, não aceitar a corrupção, assumir aquilo que se chamava antes de “caráter”, honradez. Para isso, será preciso viver a Lei de Cristo, e aqui lembramos alguns dos Dez Mandamentos: Não roubar, não matar, honrar pai e mãe, não cobiçar as coisas alheias. Para isso, será necessário que cada um assuma a mudança que precisa fazer. Os pais precisam ensinar a seus filhos o caminho das virtudes. Os professores precisam dar o exemplo de honestidade e de trabalho. Santo Agostino disse que: “Quem não se controla no lícito está em perigo de sucumbir ante o ilícito”. Uma nação só será séria quando seus filhos forem honestos, educados, respeitando-se mutuamente. E isso depende de uma mudança em cada um de nós. Não há outro caminho. PROF. FELIPE AQUINO Escritor e apresentador da TV Canção Nova blog.cancaonova.com/felipeaquino
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TESTEMUNHO
DATA Dia 01 Quarta-feira
Rm 8,26-30
Sl 12 (13),4-5. 6 (R. 6a)
Dia 02 Quinta-feira
Ap 7,2-4.914
Sl 23(24),1-2.3-4ab.5-6 (R. cf. 6)
Rm 9,1-5
Sl 147 (148),12-13. 14-15. 19-20 (R. 12a)
Lc 14,1-6
Rm 11,12a.11-12.2529
Sl 93 (94),12-13a. 14-15. 17-18 (R. 14a)
Lc 14,1.711
Ap 7,2-4.914
Sl 23(24),1-2.3-4ab.5-6 (R. cf. 6)
Rm 11,29-36
Sl 68 (69),30-31. 33-34. 3637 (R. 14c)
Lc 14,12-14
Dia 07 Terça-feira
Rm 12,516a
Sl 130,1.2.3
Lc 14,15-24
Dia 08 Quarta-feira
Rm 13,8-10
Sl 111 (112),1-2. 4-5. 9 (R.5a)
Lc 14,2533
Dia 09 Quinta-feira
Ez 47,1-2.89.12
Sl 45(46),2-3.5-6.8-9 (R. 5)
Dia 10 Sexta-feira
Rm 15,1421
Sl 97 (98),1. 2-3ab. 3cd-4 (R.Cf. 2b)
Rm 16,39.16.22-27
Sl 144 (145),2-3. 4-5. 10-11 (R. Cf. 1b)
Dia 05 Domingo Dia 06 Segunda-feira
Dia 11 Sábado Dia 12 Domingo
Mt 5,1-12a
1Jo 3,1-3
Mt 5,1-12A
1Cor 3,9c11.16-17
Jo 2,13-22 Lc 16,1-8 Lc 16,9-15
1Ts 4,1318
Sb 6,12-16
Sl 62,2.3-4.5-6.7-8 (R. 2b)
Sb 1,1-7
Sl 138 (139),1-3. 4-6. 7-8. 9-10 (R. 24b)
Lc 17,1-6
Dia 14 Terça-feira
Sb 2,23-3,9
Sl 33 (34),2-3. 16-17. 18-19 (R. 2a)
Lc 17,7-10
Dia 15 Quarta-feira
Sb 6,1-11
Sl 81 (82), 3-4. 6-7 (8a)
Lc 17,11-19
Dia 16 Quinta-feira
Sb 7,22-8,1
Sl 118 (119), 89, 90. 91. 130. 135. 175 (R. 89ª)
Lc 17,20-25
Dia 13 Segunda-feira
Dia 17 Sexta-feira
Mt 25,1-13
Sb 13,1-9
Sl 18 (19),2-3. 4-5 (R. 2a)
Lc 17,26-37
Sb 18,14-16; 19,6-9 Pr 31,1013.19-20.3031 1Mc 1,1015.41-43.5457.62-64
Sl 104 (105),2-3. 36-37. 4243 (R. 5a)
Lc 18,1-8
Sl 118 (119), 53. 61. 134. 150. 155. 158 (R. Cf.88)
Lc 18,3543
Zc 2,14-17
Lc 1,46-47. 48-49. 50-51. 52-53. 54-55 (R.Cf.54b)
Mt 12,46-50
Dia 22 Quarta-feira
2Mc 7,1.2031
Sl 16 (17),1. 5-6. 8b.15 (R. 15b)
Lc 19,1128
Dia 23 Quinta-feira
1Mc 2,15-29
Sl 49 (50), 1-2. 5-6. 14-15 (R. 23b)
Lc 19,41-44
Dia 24 Sexta-feira
1Mc 4,3637.52-59
1Cr 29,10. 11abc. 11d-12a. 12bcd (R. 13b)
Lc 19,45-48
1Mc 6,1-13
Sl 9,2-3. 4.6. 16b.19 (R. Cf. 15a)
Lc 20,2740
Ez 34,1112.15-17
Sl 22,1-2a.2b-3.5-6 (R.1)
Dn 1,16.8-20
Dn 3, 52. 53. 54. 55. 56 (R. 52b)
Lc 21,1-4
Dia 28 Terça-feira
Dn 2,31-45
Dn 3,57. 58. 59. 60. 61 (Cf. 59b)
Lc 21,511
Dia 29 Quarta-feira
Dn 5,16.13-14.1617.23-28
Dn 3,62. 63. 64. 65. 66. 67 (R. 59b)
Lc 21,1219
Dia 30 Quinta-feira
Rm 10,918
Sl 18(19A),2-3.4-5 (R. 5a)
Mt 4,1822
Dia 18 Sábado Dia 19 Domingo Dia 20 Segunda-feira Dia 21 Terça-feira
Dia 25 Sábado Dia 26 Domingo Dia 27 Segunda-feira
1ª leitura
Sl 127,1-2.3.4-5 (R. 1a)
2ª leitura
Salmo
Mt 25,1430
1Ts 5,1-6
1Cor 15,2026.28
Mt 25,31-46
Evangelho
DATAS ESPECIAIS DIACONO NELSINHO CORREA Comunidade Canção Nova
18
Revista Canção Nova NOVEMBRO 2017
02 - DIA DE FINADOS 09 - DEDICAÇÃO DA BASÍLICA DE LATRÃO 15 - PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
Festas em memória da Bem - Aventurada Virgem Maria e Santos Anjos
Dia 04 Sábado
1Jo 3,1-3
26 - SOLENIDADE DE CRISTO REI DO UNIVERSO 30 - SANTO ANDRÉ, APÓSTOLO
Mártires da Igreja
Dia 03 Sexta-feira
Lc 13,22-30
Ofícios e Missas do Tempo Comum
C
onheci o padre Jonas Abib num Maranathá, em julho de 1975, na fazenda Morada do Sol em Areias(SP). Não havia a Comunidade Canção Nova ainda, que começaria sua experiência comunitária em 1978. Na ocasião, fiquei tão encantado em vê-lo cantando, pregando, tocando violão, que voltei no próximo encontro com um violão, que pedi ao meu pai, pra ajudar aquele padre que estava sozinho fazendo tudo: ele era a banda! O detalhe é que eu não sabia nem segurar o violão direito! Mas, a partir deste encontro, estive presente em todos os encontros que ele fazia, e ele ia me ensinando a tocar, a cantar, a conduzir, a oração, tudo. Em 1983, depois de ter passado por cirurgias nos anos anteriores, consequência de um acidente na minha adolescência que não me permitiu entrar na comunidade em 1978, sempre em contato com a música e o padre, participei de um Festival de música nos meados de setembro, onde ganhei o primeiro lugar com a música “Anuncia-me!” Padre Jonas que era um dos jurados do festival, me chamou pra conversar e me disse: “Nelsinho, você sabe que esta música resume a vocação da Canção Nova? Eu queria te perguntar o que você vai fazer da sua vida?” Eu respondi com outra pergunta: “O que o senhor quer que eu faça?” Ele disse: “Venha morar definitivamente na Canção Nova! Você não sai daqui mesmo! Você está comigo desde o tempo de Areias, é só vir morar!” Em janeiro de 1984, eu estava chegando em Queluz (SP), na Casa de Maria, onde tempos depois faria também “a música do Padre Jonas”: Não dá mais pra voltar! Minha vida é marcada pela Canção Nova e por meu pai fundador, Padre Jonas Abib!
LITURGIA
Quaresma e Advento
MEU PRIMEIRO ENCONTRO COM PADRE JONAS
Revista Canção Nova OUTUBRO 2017
19
Fotografia: Galeria Canção Nova
Nossa Senhora das Graças Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expor, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades. Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre verdadeiros cristãos. Amém.
Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.