Revista Speedway 104

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ano XIV - edição 104 R$ 12,80

especial off-road

rally dos sertões

autos speedway

peugeot 307 hb fiat idea audi rs6 chevrolet s10 rodeio bmw x3 citroën c3 aircross


descaradamente

disfarçado por tiago mendonça

Uma mensagem via rádio, uma manobra estranha, uma porção de respostas evasivas e, outra vez, milhares de olhares desconfiados sobre a Ferrari

Eram centenas de jornalistas representando a rejeição de milhares de fãs da Fórmula 1. Natural que a sequência de perguntas daquela entrevista coletiva fosse um bombardeio para cima de Fernando Alonso e Felipe Massa. A cena que eles protagonizaram minutos antes durante o GP da Alemanha faz, e sempre fez, parte da categoria máxima do automobilismo mundial. Mas naquelas circunstâncias parecia um exagero comparável ao episódio que forçou a proibição do jogo de equipe, aquele envolvendo Rubens Barrichello e Michael Schumacher.


f-1 alemanha/hungria

Fotos: LAT

“Posso ir embora?”, perguntou Sebastian Vettel, terceiro colocado na prova e obviamente esquecido na mesa, ao ouvir um jornalista inglês perguntar a Fernando Alonso por que o piloto não poderia ser honesto de uma vez e reconhecer que aquela vitória havia sido entregue a ele na 49ª volta de uma corrida de 62. As questões eram diretas, as respostas evasivas, numa sessão intensa de constrangimento para os dois pilotos da Ferrari – preço pelo jogo de equipe desastradamente disfarçado promovido pouco antes, que rendeu multa e julgamento por parte da FIA.

“Você se sente envergonhado de vencer assim?”. “Esta vitória pode ser comparada à de Cingapura em 2008?”. “O que você pode dizer às pessoas que consideram esta uma conquista suja?”. Nada, ele não tinha nada a dizer, além de palavras para fazer passar o tempo e sair daquela sala com os sete pontos herdados de Felipe Massa – ele também longe de ser poupado. “Depois desta tarde, você se considera o segundo piloto da Ferrari?”. “Você não está preocupado em ter danificado sua imagem no Brasil?”. “Na segunda metade do campeonato é isso que vamos ver, você trabalhando por Alonso?”.

Tortura que prosseguiu na entrevista destinada apenas aos jornalistas brasileiros, quando Felipe Massa soltou a frase que explica bastante o que passou pela cabeça dele no momento decisivo do GP da Alemanha. “Hoje em dia, o piloto de Fórmula 1 precisa ser mais um profissional do que um piloto de corridas?”, perguntou Luis Fernando Ramos, repórter do Lance! e da Rádio Bandeirantes. “Um pouco dos dois”, respondeu Felipe Massa. Naquele dia, optando por ser profissional – e lembrando que também já fora beneficiado por jogos de equipe, especialmente em 2008.


Fernando Alonso e Felipe Massa

Seria uma vitória merecida pela forma como controlou Fernando Alonso enquanto pôde, segurando a liderança até o espanhol esbravejar pelo rádio. Felipe Massa não era mesmo o mais rápido da prova – nem do fim de semana, tanto que largou em terceiro. Mas estava na frente em função de uma manobra inteligente na largada, deixando para trás os dois pilotos que dividiam a primeira fila e se espremeram antes da primeira curva: Fernando Alonso e Sebastian Vettel. O que se seguiu foram comentários de todos os tipos, dos críticos aos defensores. Nada que fizesse mudar a história.

Michael Schumacher e Rubens Barrichello


As críticas estavam mais sobre a atitude da Ferrari, que pela primeira vez desde as etapas iniciais tinha um carro capaz de vencer corridas – e prematuramente, talvez desesperadamente, optava por começar a trabalhar exclusivamente para Fernando Alonso. Na volta em que Felipe Massa cedeu a primeira posição para o companheiro de equipe, a história trocava o colorido pelo preto e branco: o brasileiro estava prestes a voltar a vencer exatamente no dia em que completava um ano do acidente que quase o matou na Hungria.

Fotos: LAT

Mark Webber

O que a Ferrari temia era dividir pontos entre seus pilotos sabendo que não tinha o melhor equipamento, privilégio da Red Bull, que colocaria as coisas no devido lugar no domingo seguinte, no GP da Hungria. Primeiro, reinou na tomada de tempo, mais de um segundo mais rápida que os demais, despertando o bom humor de Lewis Hamilton. “Não sei o que diabos eles estão fazendo, mas o ritmo deles é inacreditável”, disse o inglês, campeão em 2008. Na corrida, vitória de Mark Webber, que optou por uma estratégia diferenciada e ainda contou com um drive-thru para Sebastian Vettel.

Fernando Alonso, sem ajuda de ninguém, foi o segundo, seguido exatamente por Sebastian Vettel. E ainda de ressaca pelo jogo de equipe, a Fórmula 1 assistiu a um duelo dos mais puros entre dois excompanheiros de equipe colocados em situação semelhante anos antes pela Ferrari. Valendo um pontinho, pelo décimo lugar, Rubens Barrichello fez a ultrapassagem mais bonita do ano sobre Michael Schumacher. Por equipes diferentes, estão agora liberados para dar espetáculo. Como costumavam fazer Fernando Alonso e Felipe Massa.


no novo rally, o tri de

guiga

Guilherme Spinelli ganhou o modificado Rally Internacional dos Sertões pela terceira vez na vida, superando Klever Kolberg

Fotos: Donizetti Castilho, Fábio Davini, Haroldo Nogueira, André Chaco, José Mario Dias, Ricardo Leizer, David Santos, Marcelo Maragni, Theo Ribeiro, Gabriel Barbosa, Eliseu Miciu, Stepan Norairchahinian, Arena Fotos, HL Studio, DFotos

A ideia dos organizadores era pegar de surpresa cada um dos 235 participantes da 18ª edição do Rally Internacional dos Sertões, entre carros, caminhões, motos e quadriciclos. No total, seriam 4.486 km percorridos de Goiânia (GO) até Fortaleza (CE), passando por Minas Gerais, Tocantins, Maranhão e Piauí, com a maior parte do trajeto sendo formada por trechos inéditos: 95%. Nessas condições, falou mais alto a experiência de Guilherme Spinelli, o Guiga, que conquistou sua terceira vitória na competição, desta vez ao lado do navegador Youssef Haddad, com um Mitsubishi Triton RS.


carros

Guiga já havia vencido em 2003 e 2004 e colocou fim ao jejum com a nova conquista em 2010. “É demais ganhar o Rally dos Sertões. O mérito é de toda a equipe, do Youssef Haddad, que foi um excelente navegador, e também do carro. A Triton RS se mostrou um carro muito resistente e o equipamento tem que ser perfeito para vencer uma prova longa e difícil como é o Sertões”, contou Guilherme Spinelli. A vitória veio depois de uma disputa intensa ao longo de dez dias com a dupla Klever Kolberg e Flavio França, segundos colocados com um Mitsubishi Proton.

Guilherme Spinelli


“O Sertões é um rally muito difícil como um todo, mas destaco a etapa maratona e o penúltimo dia de prova como os pontos-chaves deste ano. Este rally é um desafio gigante e estou muito feliz por superá-lo”, acrescentou Guiga. A etapa maratona, tão temida e valorizada, é aquela em que os competidores não podem receber apoio das equipes após a especial – neste caso, são eles mesmos que metem as mãos na graxa. O segundo lugar de Klever Kolberg teve certo gostinho de vitória: ele foi o melhor entre os que pilotavam modelos movidos com etanol.

Cristian Baumgart/Beco Andreotti

Luiz Facco/Silvio Deusdara

Maurício Bortolanza


Klever Kolberg/Flavio Marinho de França

“Valeu muito. Não fosse um problema na roda, que me fez parar algumas vezes para trocar pneus, talvez tivéssemos vencido na geral. Mas devo dizer que esta edição do Sertões superou todas as minhas expectativas, assim como o carro que tivemos. Eu gostaria de agradecer à equipe por ter preparado esse equipamento fantástico, gostoso de guiar e muito rápido. Pena que só conseguimos sentir o gostinho de estar na liderança e não a confirmamos no final”, disse o experiente Klever Kolberg. A terceira posição ficou com Paulo Nobre, o Palmeirinha, e Luiz Carlos Palu, com um BMW X3.

Paulo Nobre (Palmeirinha)/Luiz Carlos Palu

Classificação

1 - Guilherme Spinelli /Youssef Haddad - (Mitsubishi) 2 - Klever Kolberg/Flavio Marinho de França - (Mitsubishi) 3 - Paulo Nobre (Palmeirinha)/Luiz Carlos Palu (BMW) 4 - Cristian Baumgart/Beco Andreotti - (Mitsubishi) 5 - João Antonio Franciosi/ Rafael Capoani - (Sherpa) 6 - Luiz Facco/Silvio Deusdara - (Mitsubishi) 7 - Riamburgo Ximenes /Stanger Welerson Eler - (Mitsubishi) 8 - Jean Azevedo/ Emerson Cavassin - (Mitsubishi L200 EVO) 9 - Richard Vanders/ José Spacassassi - (Sherpa V2) 10 - Reinaldo Varela/ Eduardo Bampi - (Mitsubishi Pajero Full)


cassol tudo azul para os irmãos

Marcos Cassol/Rodrigo Mello/Davi Fonseca

Dobradinha em família foi o ponto principal de um rally dominado pela Ford, que colocou cinco trios nas cinco primeiras posições

Enquanto rasgava as estradas do interior do Brasil ao volante de um Ford F4000, Marcos Cassol, que competiu em parceria com Rodrigo Mello e Davi Fonseca, disputava a vitória no Rally Internacional dos Sertões com o próprio irmão, Vanderlei Cassol, segundo colocado no resultado final com Lelio Carneiro e Henrique Oliveira, também de Ford F4000. “O mais difícil neste rally foi dentro de casa, literalmente”, revelou o vencedor da prova, Marcos Cassol.


caminhões “Ter um irmão como companheiro de equipe, com o mesmo equipamento, é difícil. Mas aprendemos desde pequenos que tudo que a nossa família fazia era pensando na união, pregando amizade, companheirismo, e trouxemos isso para dentro de nossos caminhões. Espero ter espalhado essa atitude no rally, principalmente na nossa categoria, que tem crescido muito nas últimas edições”, comemorou Marcos Cassol.

Vanderlei Cassol/Lelio Carneiro/Henrique Oliveira

Marcos Cassol/Rodrigo Mello/Davi Fonseca


Além da dobradinha familiar, a Ford conseguiu um domínio histórico, ficando com as cinco primeiras posições na categoria Caminhões. “Tive tudo o que uma pessoa precisa em um rally: uma equipe sensacional, um chefe maravilhoso, o Edu Piano, um equipamento à altura e a cabeça para administrar os momentos difíceis. E dentro do caminhão tive outra peça fundamental que foi o Davi, um navegador tricampeão do Sertões, com quem tive a honra de dividir mais um título”, concluiu Marcos Cassol.

Edu Piano/Solon Mendes/Marcos Alves

Ulysses Marinzeck/Cesar Botas/Adriano Silva

Felicio Bragante/Ricardo Costa/Nelson Corder


Guido Salvini/Weidner Moreira/Fernando Chwaigert

Apesar do segundo lugar, a vitória parecia distante para Vanderlei Cassol. “Minha estratégia foi diferente. Eu tomei duas punições de uma hora logo nas primeiras etapas. Então, enquanto todos pensavam em poupar o equipamento na etapa maratona, minha tática foi forçar o tempo todo. Com duas horas de desvantagem, era o que eu tinha de fazer. Entrei no Jalapão ocupando a quinta posição do acumulado e saí em segundo lugar. Pena que já não dava mais para alcançar o meu irmão”.

André Azevedo/Maykel Justo/Ronaldo Pinto

Classificação

1 - Marcos Cassol/Rodrigo Mello/Davi Fonseca (Ford F4000) 2 - Vanderlei Cassol/Lelio Carneiro/Henrique Oliveira (Ford F4000) 3 - Felicio Bragante/Ricardo Costa/Nelson Corder (Ford F4000) 4 - Kenner Santos Garcia/Ronie Von Silva (Ford F250) 5 - Ulysses Marinzeck/Cesar Botas/Adriano Silva (Ford Cargo 1722) 6 - Guido Salvini/Weidner Moreira/Fernando Chwaigert (Mercedes Benz Atego 1725) 7 - Luciana Bragante/Roberlena Moraes/Carla Martin (Ford F4000) 8 - Edu Piano/Solon Mendes/Marcos Alves (Ford Cargo 1722 4x4) 9 - Amable Barrasa /Marcos Macedo (Ford F4000) 10 - André Azevedo/Maykel Justo/Ronaldo Pinto (Mercedes Benz Atego)


território

estrangeiro

Piloto espanhol Marc Coma colocou no currículo o primeiro título no Sertões, superando o brasileiro Felipe Zanol

Tradicionalmente, a categoria Motos é aquela que reúne o maior número de estrangeiros no Rally Internacional dos Sertões. E o resultado é, quase sempre, excelentes disputas entre os brasileiros donos da casa e os melhores pilotos do mundo na modalidade, como o espanhol Marc Coma. Desta vez, foi ele quem levou a melhor, ganhando pela primeira vez o rally mais importante do Brasil. No caminho, um bocado de sorte: foi beneficiado pelos problemas enfrentados pelo pentacampeão Zé Hélio.

Marc Coma


motos

“Foi uma pena o problema que tirou o Zé Hélio da briga pela vitória, mas isso tornou as coisas um pouco mais fáceis para mim”, reconheceu Marc Coma. Zé Hélio perdeu a terceira especial porque uma pedra atingiu a moto e furou a mangueira de óleo, tirando suas chances de vitória. Sem um dos principais concorrentes, Marc Coma fez o que precisava: terminou nove das dez especiais entre os três melhores – vencendo três delas, inclusive.

David Casteu

Classificação

1 - Marc Coma (ESP) - KTM 690 2 - Felipe Zanol (BRA) - Honda 450 3 - Kuba Przygonski (POL) - KTM 690 4 - David Casteu (FRA) - Sherco Rally 450 5 - Dário Souza (BRA) - Honda 450 6 - Jacek Czachor (POL) - KTM 690 7 - Guto Klaumann (BRA) - Yamaha 450 8 - Ramon Sacilotti (BRA) - Yamaha 450 9 - Ramon Volkart (BRA) - BMW 450 10 - Norton Lopes (BRA) - Honda 450


sonik

supersônico

Polonês venceu cinco das dez especiais disputadas e terminou o Rally Internacional dos Sertões com duas horas de vantagem sobre Francinei Costa

Rafal Sonik

O nome dele lembra o famoso personagem de videogame da SEGA, conhecido pela rapidez e agilidade com que lidava com qualquer situação, o ouriço Sonic. Características que, na vida real, podem ser comparadas às do polonês Rafal Sonik. Foi tão perfeito ao longo dos mais de quatro mil quilômetros do Rally Internacional dos Sertões que sua vitória mais pareceu um massacre aos adversários, ganhando com mais de duas horas de vantagem sobre o brasileiro Francinei Costa nos Quadriciclos. O terceiro colocado foi outro brasileiro, Sergio Klaumann.

Sergio Klaumann


quadriciclos

Francinei Souza Costa

Carlo Collet

“Fui muito cuidadoso no início, porque sabia que seria um rally muito longo e difícil, um desafio enorme. Depois, fui conhecendo melhor, estudando mais as planilhas, e fui gradativamente aumentando o ritmo. Os obstáculos daqui são muito particulares, então eu lia e relia o roadbook. Estou extremamente feliz por ter disputado o Sertões pela primeira vez e tê-lo vencido, correndo contra tantos pilotos experientes e rápidos. Um clima excelente, as paisagens de tirar o fôlego... O Sertões me trouxe muita adrenalina”, disse Super Sonik, como é conhecido.

Classificação

Robert Nahas

1 - Rafal Sonik (POL) - Yamaha 900 2 - Francinei Souza Costa (BRA) - Yamaha 700 3 - Sergio Klaumann (BRA) - Honda 700 4 - André Suguita (BRA) - KTM 525 5 - Marcio Oliveira (BRA) - KTM 530 6 - Rodolfo Brito (BRA) - Yamaha 700 7 - Carlo Collet (BRA - BRP 800 8 - Rodrigo Varela (BRA) - Suzuki 450 9 - Tom Rosa (BRA) - Yamaha 450 10 - Robert Nahas (BRA) - Protótipo


diversão e cultura na capital da baviera fotos: alex ruffo

munique

Bandeira nas cores de Munique tremula ao lado de uma das torres da Theatinerkirkche

A Sendlingerstrasse tem a maior variedade de lojas e butiques da cidade

Fundada em 1.158 e hoje na condição de capital da Baviera, Munique é a cidade que mais cresceu na região. É a terceira maior da Alemanha, depois de Berlim e de Hamburgo.

A simpática esquina da Landschaftstrasse com Weinstrasse, atrás do Rathaus.


St. Mary´s Column na Marienplatz – patrona da Bavária

TURISMO - ALEMANHA

Marienplatz

Marienplatz, a principal praça, abrigava os mercados de sal e de milho no período medieval e ostenta a coluna de Santa Maria, de 1623. Dali é possível avistar as torres da Frauenkirche. A igreja, uma das maiores estruturas góticas do sul da Alemanha, foi alvo de bombardeios dos aliados, tendo sido reconstruída depois da Segunda Guerra Mundial.


Fotos: Alex Ruffo

Partindo da Kaufingerstrasse chega-se a Karlsplatz e, mais à frente, a Hauptbahnhof, a estação central de Munique. Os reis bávaros viviam na Residenz, um castelo do século XIV que hoje abriga museus, teatro e uma capela. Quem é fascinado por ciência e tecnologia terá a oportunidade de visitar o centenário Deutsches Museum - considerado o maior do mundo nessa área.

Torre Chinesa do Englischer Garten

Visitantes surfam no rio Isar, que corta o Englischer Garten

Englischer Garten

Em frente, a Neues Rathaus, prédio da nova prefeitura, em estilo neogótico, é a construção mais imponente da praça. A fachada exibe governantes bávaros e figuras mitológicas. A Altes Rathaus, antiga prefeitura, maior torre da cidade erguida sobre o portão de Munique no século XV, foi reconstruída em 1975, usando fotografias como base.


Reataurante Andechseram Dom – Die Himmlischaft Weinstrasse, 7

Andechseram Dom

Kaiser Wiener Schnitzel in Andechser Fassbutter gebrat, mit Kartoffel salat

Nos antigos restaurantes de Munique pode-se desfrutar de comidas típicas, principalmente o assado de cerdo, Schweinsbraten mit Semmelknödeln, e as salsichas brancas, Weisswurt, além do Wiener Schnitzel mit Kartoffel- salat, filé à milanesa com salada de batatas.

Viktualien

Viktualien

Viktualien/Banca de Spargel - Aspargus

Viktualien – mercado próximo à Peterplatz

Aspargos com batata e molho rosé, prato muito apreciado na região


Oktoberfest brinda seu bicentenário Munique orgulha-se de sediar a mundialmente famosa Oktoberfest, a maior festa folclórica da Alemanha, que acontece todo ano entre o fim de setembro e o início de outubro e este ano comemora 200 anos. Diz a lenda que os bávaros são os maiores consumidores de cerveja do mundo, com uma média anual de 240 litros da bebida por pessoa. Mais de sete milhões de apreciadores da “loura (nem tão) gelada” por ali ocupam o Theresienwiese, a oeste do centro da cidade, durante o evento.

Hofbräuhaus - cervejaria mais famosa do mundo

Fotos: Alex Ruffo

Fundada em 1585, a Hofbräuhaus - cervejaria mais famosa do mundo – tem um restaurante gigantesco, com mesas e bancos de madeira e garçons em trajes típicos, onde são servidos quase dois litros de chope em canecos acompanhados de aperitivos diversos. Tudo isso embalado por uma bandinha tocando tradicionais músicas alemãs. Outros três “Biergärten”, jardins de cerveja, podem ser encontrados no Englischer Garten, Jardim Inglês, parque que fica perto do centro da cidade. O mais movimentado em Munique é o da Torre Chinesa.

Café Dallmayr – Dienerstrasse, 14


Parque olímpico e estádio

Olympiapark

Longe do centro fica o Olympiapark, um complexo que foi construído para os Jogos Olímpicos de 1972. A estrutura possui uma enorme cobertura transparente que protege três grandes áreas para a prática de diversas modalidades esportivas.

Olympiapark/Estádio de Futebol

Allianz Arena

Olympiapark: Nesta piscina, o americano Mark Spitz conquistou sete medalhas de ouro durante os jogos olímpicos de 1972, sendo superado somente em 2008 pelo seu compatriota Michael Phelps, em Pequim

Interior do Allianz Arena – Estádio do Bayern de Munique

Allianz Arena – Estádio do Bayern de Munique

Conhecer o Allianz Arena – estádio do Bayern de Munique, onde aconteceu a abertura da Copa do Mundo de 2006 - é um passeio imperdível para quem gosta de futebol. É permitido entrar nos vestiários, salas de massagem e de aquecimento dos jogadores e vale contemplar a iluminação de sua estrutura superior externa, que alterna cores vibrantes e é um espetáculo à parte.


autos speedway

cléo brandão Cardápio variado

Uma revisão nesta terceira edição de SpeedwayAutos me fez pensar como está cada vez mais diversificado e apetitoso o cardápio que a indústria automobilística oferece aos consumidores. Mesmo para quem está determinado a comprar uma tendência específica, as ofertas são variadas. Comprar carro, guardadas as devidas proporções, é como sair para jantar em São Paulo. São muitas e boas opções, e até quando você está determinado a comer pizza, fica pensando onde vai e que sabores vai escolher. Depois botam a culpa nas mulheres, dizendo que são indecisas, mas a culpa é do mercado, que apresenta muita coisa boa. Dentro dessa variedade de delícias a gente trouxe uma station wagon com motor de 580 cavalos, a RS 6 Avant, o novo BMW X3, cheio de tecnologia e estilo, o crossover premium C3 Aircross da Citroën, desenvolvido em Porto Real (RJ) para o mercado latino-americano, uma Chevrolet S10 estilo country, um renovado Fiat Idea, que além do design externo chega com os espertíssimos motores E.torQ, e a versão top do Peugeot 307 HB, um carro que combina automatismo e esportividade. E ainda finalizamos a viagem pela Alemanha, agora trazendo a já cultuada Munique e as menos conhecidas mas muitíssimo interessantes Augsburg, a joia do Renascimento alemão, e a romântica Rothenburg ob der Tauber com seus tetos vermelhos. Não fique indeciso, aproveite todas as matérias.


Fiat Idea

Chevrolet S10 Rodeio

Munique

Audi RS6

Citroën C3 Aircross

Augsburg

BMW X3

Peugeot 307 HB

Rothenburg ob der Tauber

Chevrolet

Evolução em tecnologia e criatividade em cada versão

Bicentenário da Oktoberfest com muita cerveja

Vocação esportiva

Prazer e emoção ao dirigir para quem espera agilidade e

Fortaleza Vermelha na Rota

Robustez e inovação tecnológica no asfalto ou fora de estrada

Novo patamar em potência, classe e sofisticação

Capital da Renascença Alemã

Máximo em esportividade, tecnologia e personalidade felina

Denise Johnson é a nova presidente da General


c3 aircross

citroën

Fotos: Divulgação

speedway

lançamento

autos

O crossover premium C3 Aircross da Citroën foi o primeiro veículo desenvolvido no Centro de Produção de Porto Real (RJ), para atender aos mercados do Brasil, Argentina e outros países latino-americanos. “Mais que um novo produto, o Aircross representa para nós a oportunidade de entrar em um novo segmento, fato estratégico para nossa ampliação comercial“, afirma Ivan Ségal, presidente da Citroën do Brasil.


novas escolhas. novos caminhos

Design

O inédito para-brisa panorâmico do veículo é dividido em três partes, uma tecnologia que permite impressionante visibilidade periférica e isolamento sonoro. O estribo protetor é a exclusiva assinatura Aircross. Todo o sistema de fixação do estepe é composto por um suporte basculante da roda, uma trava e um parafuso de segurança (com segredo). O C3 Aircross chega ao mercado com sete opções de cores de carroceria: Blanc Banquise, Gris Aluminium, Rouge, Perla Nera, Manitoba, Dolomites e Hickory.


autos

Fotos: Divulgação

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“Créative Technologie”

Seguindo o conceito “Créative Technologie”, outros itens do C3 Aircross se destacam: Sistema de Navegação MyWay com tela colorida de 7” integrada ao painel de bordo (como mais de 1.300 cidades mapeadas e cerca de 1 milhão de pontos de interesse); Rádio Pioneer for Citroën (efeito Hifilike), desenvolvido com exclusividade, que promove a espacialização das ondas sonoras. “O Citroën Aircross foi inspirado no universo off-road, mas com uma forte presença dos códigos genéticos da marca que são patentes na filosofia Créative Technologie”, explica Nívea Ferradosa Morato, diretora de Marketing da Citroën. Materiais como cromo e couro reforçam sua vocação esportiva. Três mostradores circulares e bússola inspirados no universo aeronáutico e três relógios analógicos cônicos figuram no painel. Entre os itens de conforto, destacam-se mesas tipo “aviação” para bancos traseiros e apoio de braços para os bancos dianteiros. Os bancos traseiros do Citroën C3 Aircross são rebatíveis e nessa posição o portamalas suporta 1.500 litros.


Três versões

O GL, GLX e Exclusive são equipados com motor 1.6 16V Flex (113 cv), com quatro cilindros e tecnologia que permite isolamento acústico para que e o veículo desenvolva 113 cv de potência a 5.800 rpm com álcool e 110 cv a 5.800 rpm com gasolina. O torque é do Aircross é de 155 Nm a 4.500 rpm com álcool e 142 Nm a 4.000 rpm com gasolina, e a caixa de câmbio é manual com 5 velocidades à frente (MA5R).


autos speedway

Segurança, confiabilidade, reciclabilidade

O veículo oferece airbag duplo frontal e de tórax laterais dianteiros, Sistema ABS de frenagem com EBD, sensor do cinto de segurança que avisa se ele não estiver sendo utilizado, detector de Obstáculo Traseiro (ativado quando a marcha à ré for acionada), entre outros itens. De acordo com as normas de preservação do meio ambiente, o Citroën Aircross alcançou o índice de 85% de componentes recicláveis. A Citroën oferece um pacote promocional em comemoração ao lançamento do Citroën C3 Aircross: as três primeiras revisões não terão custo para todas as unidades comercializadas até 31 de dezembro de 2010.


Fotos: Divulgação



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