Revista Speedway

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guia

da temporada

2010

ano XIV - edição 101 R$ 12,80


Fotos: Donizetti Castilho/Dfotos

agora, tem o

dakar


Meses depois de vencer o Rally dos Sertões, piloto espanhol coloca a prova mais famosa do mundo no currículo. Com todos os méritos

Quem viu ou acompanhou a atuação de Carlos Sainz no Rally Internacional dos Sertões, em 2009, sabia muito bem do que ele seria capaz na 31ª edição do Rally Dakar, a segunda consecutiva disputada aqui pertinho, na Argentina e no Chile. Conhecia perfeitamente também a superioridade do carro dele, o Volkswagen Race Touareg. Daí ninguém ter ficado de queixo caído quando, depois de dezesseis dias, o espanhol apareceu triunfante de volta à cidade de onde havia partido no dia 1º de janeiro, Buenos Aires. Completou os 9.030 km de rally, sendo 4.810 km de trechos cronometrados, com a vitória que se encaixa perfeitamente no seu histórico de gigante da modalidade, incluindo os já distantes dois títulos mundiais de rally no WRC, em 1990 e 1992. Carlos Sainz trocou de categoria, mas não parou de ganhar. A conquista recente veio depois de quatro tentativas, aplicando a frieza que lhe faltou nos outros anos, especialmente em 2009, quando exagerou na dose e perdeu as chances de vitória no final.

Carlos Sainz

rally dakar


Desta vez, tudo parecia caminhar muito direitinho para o espanhol, que sempre foi candidato ao primeiro lugar, mas estava inegavelmente um passo atrás de outro monstro do rally: o francês Stephane Peterhansel, da BMW, vencedor desta mesma prova, só que em outras terras, uma porção de vezes. De moto, venceu em 1991, 1992, 1993, 1995, 1997 e 1998. De carro, ganhou mais três vezes, em 2004, 2005 e 2007. Ocasiões em que teve bem mais sorte do que em 2010.

Stephane Peterhansel

Peterhansel assumiu a liderança depois de vencer a terceira das catorze especiais, mas dali dois estágios enfrentaria um problema mecânico que lhe deixaria algumas horas atrás dos líderes, tempo suficiente para acabar com suas pretensões – mesmo se tratando de um dos maiores nomes da história da prova. Seu companheiro de equipe, Nani Roma, que chegou a liderar a competição no primeiro dia, também não foi muito longe: capotou.


Fotos: Donizetti Castilho/Dfotos

Aí o caminho ficou razoavelmente livre para Carlos Sainz, que assumiu a ponta na quinta especial para nunca mais perder. Correndo com a cabeça, não teve assim uma performance de outro planeta, tanto que só foi ganhar pela primeira vez no décimo estágio e terminou o rally com apenas duas vitórias em especiais. Menos, por exemplo, que o persistente Stephane Peterhansel, que continuou apesar de não ter chances de título e ganhou três vezes.

E bem menos que seu companheiro de equipe, o catarense Nasser Al-Attiya, que chegou na frente em quatro oportunidades. Matemática confusa, esta. Matemática da regularidade. Por um breve momento, o parceiro de Carlos Sainz chegou a liderar o rally. Isso, antes de começar o efeito sanfona. Chegou a ficar quinze minutos distante do companheiro de equipe, primeiro colocado na prova. Só que suas vitórias permitiram que ele chegasse à última especial com míseros 2min48s de diferença.

Chegada do Dakar


liverpool porto seguro para a diversão

Histórica mas moderna, cidade respira cultura, rock e futebol Talvez hoje, para um jovem dessas bandas, seja mais fácil citar os nomes dos três rapazes brasileiros que jogam futebol no Liverpool – Diego Cavalieri, Fábio Aurélio e Lucas Leiva – do que dos quatro rapazes de Liverpool – John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. Afinal de contas, os Beatles, que voltaram a dar destaque ao porto britânico no mapa-múndi na segunda metade do século XX, gravaram juntos pela última vez em 1969. Embora ditar regras em duas das maiores paixões globais já fosse suficiente, Liverpool é muito mais que futebol e rock’n’roll, é uma aula de história da Inglaterra e da civilização, como veremos nestas páginas.

fotos: alex ruffo

Vista panorâmica do Pier Head e daMersey River

The Crows Nest Pub


Liverpool é uma cidade portuária localizada no noroeste da Inglaterra, no estuário do Rio Mersey. Embora haja registros de um assentamento de pescadores por ali desde o primeiro século da Era Cristã, a vila transformou-se em município em 1207, e em 1229 nasceu o porto. Por quatro séculos Liverpool foi uma cidade sem grande importância, tanto que na metade do século XVI sua população não passava de 500 habitantes. A cidade só virou uma paróquia independente em 1699, quando já estava em franco crescimento, ajudada entre outros fatores pelo grande incêndio de Londres, em 1666, e pela grande peste, que fizeram muita gente migrar para o litoral. No século XVIII, Liverpool experimentou um ritmo de crescimento frenético, impulsionado pelo tráfico de escravos e pelo comércio em geral, tornando-se a segunda cidade da Inglaterra, atrás apenas de Londres.

Nelson Monument com edifício da prefeitura ao fundo

No início do século XIX, 40% do comércio mundial passava pelas docas de Liverpool. A cidade continuou próspera e estrategicamente importante até o século seguinte, quando, durante a Segunda Guerra Mundial, sofreu oitenta bombardeios aéreos. Embora o número de mortos não tenha sido tão alto para os cruéis padrões daquela guerra – foram 2.500 pessoas – a metade das casas da cidade foram atingidas, e 11 mil delas totalmente distruídas. John Lennon nasceu em 9 de outubro de 1940, durante um desses bombardeios. Duas décadas mais tarde, juntou-se a outros três filhos de Liverpool – Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison, todos também nascidos durante a guerra – para mudar a história da música e o comportameto do mundo. Hoje Liverpool é uma cidade contemporânea, com arquitetura e atrações para todos os gostos, que preserva sua história e sabe explorar sua vocação para o entretenimento, seja na música ou no futebol, outro de seus pontos fortes.


Fotos: Alex Ruffo

ALBERT DOCK

Inaugurada pelo príncipe Albert em 1846, Albert Dock forma, ao lado do Edward Pavilion, um lado do famoso waterfront de Liverpool. Pelos imponentes prédios construídos em ferro fundido, tijolos e pedra, passaram os produtos exóticos do Novo Mundo como açúcar de cana, tabaco e algodão. Construída para receber os maiores navios da época, simboliza a grandeza do porto de Liverpool no século XIX. A partir do século XX, a pouca profundidade impediu que as docas recebessem os novos navios a vapor, veio a queda gradativa no volume de comércio até o consequente fechamento em 1972. A área foi revitalizada nos anos 1980 e hoje abriga um espetacular mix de lojas, cafés, restaurantes, escritórios e apartamentos de luxo. Daria para passar dias apenas ali.

Para entender melhor a ligação de Liverpool com o mar e o porto, assim como embarcar numa viagem pelos navios negreiros e suas histórias sinistras, vale uma visita ao Merseyside Mmaritime Museum. O Museum of Liverpool Life também fica perto, e descortina a sensacional história dos Beatles. Para quem gosta de arte moderna, o Tate Liverpool completa o ciclo de museus.


O Pier Head abriga, em uma espécie de linha ao longo da margem norte do Rio Mersey, os três prédios históricos mais famosos de Liverpool, conhecidos como Three Graces (as Três Graças): Provavelmente o prédio mais famoso de Liverpool, debruçado sobre o Rio Mersey. Foi construído para ser a sede da Royal Liver Friendly Society. Tem um par de torres com relógios cujas faces os habitantes garantem ser maiores que a do irmão mais famoso, o londrino Big Ben. O Liver Bird, ave marinha parecida com nosso cormorão, é o símbolo da cidade desde o século XIV e merece uma estátua no alto da torre.

Cunard Building - 1913 - 1916

Construído como sede da companhia de navegação Cunard Shipping Line, que depois fundiu-se com a White Star, proprietária do Titanic. A companhia teve navios famosos como o Queen Elizabeth e o Queen Mary. O prédio mistura o estilo neoclássico de um palácio italiano com os edifícios novaiorquinos do início do século XX.

Port of Liverpool Building - 1904 - 1907

A terceira das Três Graças do Pier Head foi construída para a companhia Mersey Docks and Harbour. Tem uma monumental estrutura no estilo barroco eduardiano. Entre seus afrescos não podia faltar Netuno, que lá está domando os mares revoltos. É o prédio onde todos os navios que zarpavam de Liverpool tinham que se registrar.

PIER HEAD

Royal Liver Building - 1908 - 1911


le達o enfurecido


Nigel Mansell volta às pistas para tentar, ao lado dos filhos, uma vitória na prova de longa duração mais tradicional do mundo Mônaco. Indianápolis. Le Mans. As pistas que formam a tríplice coroa do automobilismo internacional. Curioso que uma carreira de tanto sucesso tenha de tudo, menos uma vitória em qualquer um desses circuitos. Nigel Mansell também acha. Tanto que resolveu voltar às pistas, aos 56 anos, para tentar colocar pelo menos uma delas no currículo. O inglês, campeão mundial de Fórmula 1 em 1992 e de Fórmula Indy em 1993, comprou uma equipe e se inscreveu para disputar as 24 Horas de Le Mans ao lado dos filhos, Leo Mansell e Greg Mansell. Vai pilotar um LMP1 Ginetta-Zytek na prova de longa duração, marcada para os dias 12 e 13 de junho. “É a corrida mais fabulosa do mundo”, afirma.

fotos: LAT

A inscrição do trio da família Mansell, que tem nos garotos pilotos apenas medianos, já foi confirmada pelos organizadores. “Não temos ilusões sobre nossas chances de vencer Le Mans na primeira tentativa, mas seremos competitivos este ano e sabemos que muita coisa pode acontecer em uma prova de 24 horas”, afirma o pai, esperançoso. E pode mesmo. Principalmente com Nigel Mansell ao volante.


lewis


LAT

f-1

LAT

O inglês Lewis Hamilton tornou-se, aos 23 anos (nasceu em 7 de janeiro de 1985), o mais jovem campeão da história da Fórmula 1. Em 2007, o piloto que trabalha com a McLaren desde o kart, deu mole para o azar e perdeu o campeonato que liderava na última corrida, em Interlagos, para Kimi Raikkonen (Ferrari). Em 2008 quase perdeu, de novo, a conquista na última volta do último GP do ano, também no Brasil. O vitorioso seria Felipe Massa (Ferrari), mas Hamilton conseguiu com méritos levar o título nos últimos metros, em seu segundo ano na maior categoria do automobilismo, com um ponto de vantagem. Hamilton demonstrou amadurecimento em momentos importantes, e também soube ser bastante agressivo quando tinha de buscar o resultado. Por conta do ímpeto desafiador, torcedores puristas chegaram a questionar o talento do jovem. Campeão da Fórmula 3 Inglesa em 2005 e a da GP2 em 2006, Hamilton tem uma trajetória fulminante e consistente que o coloca como candidato ao título da F-1 em 2009 e nos próximos anos.


dario


f-indy Dario Franchitti tinha novos rumos após a conquista de seu primeiro título na Fórmula Indy, em 2007. Arriscou-se numa passagem nada frutífera pela Nascar, em 2008. “Para pilotar os carros de turismo, saí da minha zona de conforto, aprendi muitas coisas novas. Isso fez de mim um piloto melhor, eu acho. Agora estou onde deveria estar. Eu pertenço à Fórmula Indy”, disse o escocês, feliz da vida não apenas por voltar à categoria, mas por conquistar o campeonato outra vez logo no ano de seu retorno, em 2009.

LAT

A disputa esteve sempre entre ele, o companheiro de equipe Scott Dixon e o piloto da Penske, Ryan Briscoe. Na última corrida da temporada, em Miami, aparentemente as menores chances eram de Dario Franchitti. Os dois adversários lideraram a maior parte da prova, enquanto o escocês praticamente se escondia, poupando combustível. Estratégia de mestre: a nove voltas do fim, assumiu a liderança com as paradas para abastecimento de Scott Dixon e Ryan Briscoe. Daí em diante, só precisou levar o carro até o final para vencer. A corrida e o campeonato.


hirvonen vira o

jogo


wrc grécia/turquia

LAT

Tetracampeão do World Rally Championship (WRC), o francês Sébastien Loeb bem que tentou. Com o Citröen C4, ele conseguiu tomar a liderança do Mundial ao vencer o Rally de Acrópolis, na Grécia, sétimo do ano. Mas na etapa seguinte, no Rally da Turquia, o finlandês Mikko Hirvonen, da Ford, retomou a ponta da tabela ao vencer. O primeiro dia de disputas já mostrou em Acrópolis que Loeb e a Citröen eram favoritos à vitória. Loeb e Daniel Sordo, seu companheiro de equipe, fecharam na frente. Com os problemas de suspensão na Ford, dos finlandeses Hirvonen e Jari-Matti Latvala, restou a Subaru, com Petter Solberg, o terceiro lugar no dia.


A Subaru melhorou ainda mais no segundo dia. Solberg assumiu a segunda posição, quase 30s atrás de Loeb. Hirvonen melhorou e pulou para quarto lugar. Latvala continuou com problemas, com um furo no pneu, e ficou apenas em oitavo lugar. Henning Soberg (Ford Focus) foi terceiro. O estoniano Urmo Aava, da equipe WRC Estonian, surpreendeu em quinto.

Peter Solberg

Fotos: LAT

Após os 20 estágios do Rally de Acrópolis, a vitória ficou mesmo com Loeb, que abriu 1min09s5 para um surpreendente Petter Solberg e a Subaru em segundo. Hirvonen conseguiu progredir ainda mais e acabou em terceiro, seguido pelo estreante Urmo Aava. O segundo carro de fábrica da Citröen ficou em quinto, com Daniel Sordo. Latvala terminou em sétimo. Com o resultado, Loeb assumiu a primeira colocação, mas isso só durou até o Rally da Turquia. Contando com um excelente desempenho de seus Ford Focus, a Mikko Hirvonen e Jari-Matti Latvala dominaram e fizeram a dobradinha da montadora norteamericana na Turquia.

Sébastien Loeb

Na verdade a vitória veio ainda no primeiro dia, quando a Ford resolveu adotar uma estratégia suicida para recuperar a ponta do WRC. O time decidiu deixar que Sébastien Loeb fosse o mais rápido, para que no sábado ele largasse na frente, em um dia que as condições da pista seriam piores. Assim, Loeb serviu como um “limpa trilhos” para a Ford.


Aconteceu isso, e Loeb dominou o primeiro dia. No segundo, os Ford Focus vieram com tudo. Hirvonen foi o melhor, descontou o tempo e acabou 34s3 à frente de Loeb, o terceiro do dia atrás de Latvala. Henning Soberg foi o quarto, seguido por Daniel Sordo e Petter Solberg.

Jari-Matti Latvala

Mas as emoções verdadeiras foram deixadas para o fim. Faltando três quilômetros para o final do Rally da Turquia, Hirvonen teve o pneu dianteiro esquerdo do seu Citröen C4 furado. Ainda sem entender como havia conseguido chegar ao final, comemorou muito o resultado junto com sua equipe, que fez a dobradinha com Latvala em segundo. Loeb foi terceiro. “Os dois pneus dianteiros estavam completamente desgastados, e o furo ainda complicou tudo para nós. Mas andei devagar no final e consegui a vitória”, comemorou muito Mirko. Loeb lamentou, mas estava tranqüilo. “A briga foi boa, mas tive de andar muito na frente. Ao menos é melhor chegar em terceiro do que não completar a prova”, falou.

Após os rallies de Acrópolis e da Turquia, Hirvonen segurou a liderança da tabela do WRC com 59 pontos, três a mais que o rival Loeb. Latvala assumiu o terceiro posto, com 34 pontos.


não teve pra

ninguém Felipe Massa foi soberano na pista montada nas ruas da cidade de Valência, na Espanha. Foi em um clima histórico, sob muito sol, que o piloto brasileiro da Ferrari aproveitou para esquecer o ocorrido na etapa anterior da Fórmula 1. Na Hungria, Massa ficou pelo caminho faltando poucas voltas com a quebra do motor Ferrari. Em Valência ocorreu o mesmo, só que com o companheiro Kimi Raikkonen. Para Massa, não houve grandes dificuldades em manter a liderança na primeira curva e conduzir o carro da escuderia italiana até a vitória. Massa usou a mesma tática da Hungria para vencer. Com a vantagem da pole, o brasileiro nem foi incomodado por Lewis Hamilton, que largou em segundo e na parte menos emborrachada do mais recente circuito de rua do calendário da Fórmula 1. Robert Kubica, da BMW, saiu em terceiro e também não trocou de posição até o final. Depois da largada, nenhuma emoção. Na Ferrari, desta vez, com Michael Schumacher “trabalhando” no time, a sorte resolveu sair de perto do finlandês Kimi Raikkonen. Na volta 45, das 57 programadas, o motor abriu o bico e Raikkonen teve de abandonar. Antes, o piloto havia saído dos boxes com a mangueira engatada no carro. Um mecânico se machucou.

f-1 valência


Na classificação do Mundial de Pilotos as coisas melhoraram bastante para Felipe Massa. O brasileiro da Ferrari chegou aos 64 pontos, seis a menos que o líder Lewis Hamilton (70). O lado melhor ainda para o brasileiro foi que superou na tabela o companheiro Kimi Raikkonen, que ficou com 57 pontos.

LAT

Melhor para outro finlandês, Heikki Kovalainen, da McLaren. Após largar em quinto, Kovalainen ganhou uma posição, a de Kimi, e terminou melhor do que começou. Em quarto lugar. A dupla da Toyota foi o destaque da corrida, mantendo a consistência apresentada em corridas anteriores. O italiano Jarno Trulli conquistou uma boa quinta posição, enquanto o alemão Timo Glock fez uma corrida exemplar. Largou da 13ª posição para chegar em sétimo lugar, ótima posição para quem era criticado pela falta de regularidade. Outro alemão, só que da Toro Rosso, também fez um grande fim de semana. Além de ter terminado um treino na ponta da tabela da cronometragem, Sebastian Vettel saiu em sexto lugar e terminou na mesma posição. O grande feito é que mais uma vez a versão da equipe italiana venceu a versão original da Red Bull. Em oitavo lugar fechou o alemão Nico Rosberg, da Williams. O piloto largou em nono, chegou a andar em quarto na primeira sessão de paradas nos boxes e conseguiu ganhar uma posição no final. Entre os brasileiros, Nelson Piquet, da Renault, acabou em 11° lugar, após ter largado em 15°. Pelo menos foi melhor que o companheiro, o bicampeão Fernando Alonso. O espanhol saiu em 12° para não terminar. Nem mesmo completar duas voltas. Na primeira, Kazuki Nakajima (Williams) acertou sua traseira e ele foi para os boxes. Rubens Barrichello teve um péssimo GP da Europa com o seu Honda. Na classificação, o brasileiro não conseguiu escapar da última fila. Saiu em 19°, ao lado de Adrian Sutil, da Force India. Penou durante a prova e não teve condições de terminar melhor que um 16° e penúltimo lugar, à frente apenas de David Coulthard (Red Bull).


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