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lOO ~[~SO Laia Pérsio (pintor) 1927 nasce em Tapiratiba, São Paulo. 1943 estuda pintura em Curitiba com Guida Viaro. Dedica-se a ilustração de livros. Transfere-se para o Rio de Janeiro. Estuda pintura com Ado Malagoli e cenografia com Santa Rosa. 1947 realiza sua primeira individual em Curitiba. ' 1952 participa da criação do Centro de Gravura do Paraná, em Curitiba. 1959 realiza individual na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. 1960 participa da Bienal de Veneza e da Bienallnteramericana no México. 1961 realiza individual no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. 1963 recebe o Prêmio Viagem ao Estrangeiro no Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, o que lhe possibilita residir na Europa entre 1964 e 1966. 1967 já no Brasil, realiza individual no Rio de Janeiro nesse ano, em 1972eem1974. 1975-76 reside em Paris, Londres e Roma. 1977 apresenta individual no Museu de Arte Contemporânea do Paraná. 1980 realiza individual no Rio de Janeiro. 1981 realiza individual em Belo Horizonte. 1989 realiza individual na Galeria Paulo Figueiredo, em São Paulo. Vive e trabalha em Vitória. Crítica Review "0 abstracionismo de Laia Pérsio, ao desprezar a geometrização, no que está certo, chega a outro ponto, ao informe, também extremado. Devése respeitar a tentativa, que é angustiante, na unidade destes trabalhos que trazem em si, quase como um teste psicográfico, a incisão do nosso tempo na crise da pintura." Geraldo Ferraz, OEstado deS. Paulo, São Paulo, 25 de novembro de 1959. "Loio Pérsio deixou de lado a tela de porte monumental, isto é, de grandes lances tipo Mathieu em França e Manabu no Brasil. C.. ) Não há mais, propriamente, atmosfera espacial para a matéria em termos geográficos, onde ela seria tratada
com seu peso atômico e seu volume de forma. Ao recurso (ao mesmo tempo centrífugo e centrípeto usados até há bem pouco tempo em trabalhos de inércia ou dinamismo) Laia Pérsio se vale agora dum outro método: o de magma." José Geraldo Vieira, "Exposições de Laia Pérsio", Folha de São Paulo, São Paulo, 22 de agosto de 1962. 'Joio Pérsio's abstractionism makes him despise geometrism, which is correcto Therefore, he reaches a different approach - the absence of form - which is also a radical standing. We must respect the distressing experience of these experiments in their unity, which is such, that it is as if it were a psychografic test bearing the incision of our age in the crisis of painting. " Geraldo Ferraz "Loio Pérsio renounced the huge canvas as those chosen by Mathieu in France and Manabu in Brazil. (.. .) There is no more spatial atmosphere for matter in geographic terms where it would be treated according to its atomic weight and the volume of its formo To the resource - which is both centrifugai and centripetal at the sam e time - used until recently in works dealing with inertia or dynamism, Loio Pérsio chooses now a new method: the magma. " José Geraldo Vieira Bibliografia Loio Pérsio: Pinturas. São Paulo, Galeria Sistina, agosto de 1961 (catálogo de exposição). Loio Pérsio. Rio de Janeiro, Galeria Bonina, setembro de 1962 (catálogo de exposição). PONTUAL, Roberto. Entre dois séculos: a arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand, Rio de Janeiro, Editora JB, 1987. GONÇALVES FILHO, Antonio. "Loio Pérsio volta a expor em São Paulo", Folha de São Paulo, São Paulo, 1989. MORAES, Angélica de. "0 ermitão reaparece", São Paulo, Veja, 12 de abril de 1989: ABELHA, Christina. "Loio Pérsio", Vitória, A Gazeta, São Paulo, 30 de dezembro de 1992.
Composição nº 22 1959 óleo s/tela 130 x 99 cm CoI. Museu Nacional de Belas-Artes, RJ .
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