Uma Aventura Criativa Leitura de Imagens no jardim de inf창ncia Ano letivo 2010-11
Agrupamento de Escolas de Vila Cova Biblioteca Escolar
Projeto de leitura de imagens dinamizado em algumas salas dos jardins de infância do Agrupamento de Escolas de Vila Cova.
1. Dinâmica: - seleção de um pequeno conjunto de imagens; - conversa prévia com as crianças sobre: “Como se constrói uma história”. - Construção da narrativa sob orientação da Educadora Ana Maria Pinheiro a partir da visualização individual das imagens; - Recolha da narrativa por um adulto que acompanha a educadora durante a sessão; - Ilustração da narrativa pelos alunos-autores.
2. As Imagens I
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3. As Narrativas História do gato que ia ser atropelado Era uma vez um menino chamado Nuno Miguel que gostava de vestir uma camisola amarela, calças azuis e um gorro azul. Gostava de vestir aquela roupa quando estava frio. Um dia estava à esperava do autocarro para ir para a escola e quando o viu, levantou a mão para o mandar parar.
De repente, apareceu um gato que ia ser atropelado pelo autocarro. Chamava-se Riscas e tinha fugido da casa do bosque, porque o seu dono, o Gigante Lenhador, que era muito mau, assustou-o quando deitou abaixo uma grande árvore que fez um grande estrondo. O Nuno quando viu o gatinho tão assustado pegou nele ao colo. - És um gatinho muito querido. – disse. Uma aventura criativa. Leitura de imagens no jardim de infância
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- Como te chamas? Reparou que o gatinho trazia uma coleira com o seu nome. - Já sei como te chamas! Riscas! Que lindo nome!
O Nuno levou o Riscas consigo para o autocarro. O gato ficou muito assustado, quando viu tantas pessoas estranhas. Ao chegar a casa, o pai e a mãe exclamaram: - Tu encontraste um gato? - Encontrei, quando ia para o autocarro e quase ia ser atropelado! - Como se chama? - Riscas. - Como sabes o seu nome? – perguntou o pai. - Porque tem uma chapinha na coleira e tem o nome.
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- Mas não podemos ficar com ele. – disse o mãe. - Oh, Mãe! Eu gosto tanto dele! - Então temos de construir uma casota e pô-lo no quintal, porque o pelo pode provocar-te alergias. O Riscas dormiu muito feliz na sua casota nova. Tinha muito frio, mas o Nuno levou-lhe um cobertor, comida, água e um brinquedo para ele dormir bem a noite. O Riscas achou o brinquedo muito assustador e não o quis. Então agarrouo, trincou-o e atirou-o para fora da casota. Depois enroscou-se no cobertor e adormeceu.
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Vitória, vitória acabou a história.
Alunos do JI de Perelhal
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O Lucas e o Gato
Era uma vez um menino chamado Lucas que morava na cidade Mágica. De manhã, ao acordar, ficou muito feliz porque tinha nevado e o parque perto de sua casa estava todo branco. Saltou da cama, vestiu roupa quentinha e a correr foi para o parque. Estava tudo muito lindo e o Natal estava a chegar. O Lucas estava muito a alegre a brincar no parque, quando, de repente, olhou para os baloiços e viu um gatinho muito assustado.
Era um gatinho muito bonito, que estava perdido e cheio de frio. O Lucas aproximou-se devagar e, com muito cuidado, pegou no gato ao colo e aqueceu-o nos seus braços, porque ele estava cheio de frio. Foi para casa, subiu as escadas a correr e chamou a mãe: - Mãe, mãe, olha o que eu encontrei no parque! – disse o Lucas. A mãe olhou e disse: - Que lindo!
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- Posso ficar com ele? Posso, mãe? – perguntou o Lucas. - Não. – respondeu a mãe. - Olha, tem coleira e placa. Vamos ver se tem o nome do dono e o telefone.
O Lucas e a mãe viram que na coleira tinha o nome do gato, que se chamava Alex. - Que lindo nome. Mãe, posso ficar com ele já que não sabemos quem é o dono? – perguntou o Lucas. - Não – respondeu a mãe – Temos que encontrar o seu dono, porque a esta hora um menino da tua idade está triste por não saber do seu gato. O Lucas ficou triste, mas resolveu tirar uma fotografia ao gato para fazer um cartaz. Pediu à mãe e foi para a rua entregar os cartazes, às pessoas. À noite todos brincaram com o gato (a mãe, o pai, o Lucas e a irmã Cláudia) e depois foi dormir com o Lucas. No dia seguinte, depois do pequeno-almoço, o Lucas estava a brincava com o Alex e alguém tocou à campainha . - Quem é? – perguntou o Lucas.
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- Sou o Simão, o dono do gato Alex. – respondeu uma voz . O Lucas e a mãe abriram a porta e viram um menino do tamanho do Lucas. - Oh! Então o gato é teu. – disse o Lucas. - Sim. – respondeu o Simão – Ele saiu de casa sem ninguém dar conta e depois deve-se ter perdido. Muito obrigado por o terem encontrado e tratado dele. O gato Alex, quando ouviu o seu nome, correu e saltou para os braços do seu amigo.
Muito obrigado. – disse o Simão. - Não tem nada que agradecer, gostei muito de ter ficado com o Alex. Posso ir visitá-lo a tua casa? – perguntou o Lucas. - Claro que sim. Aqui está a minha morada. O Lucas ficou um pouco triste ao ver o Simão ir embora com o gato.
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Passados uns dias, numa tarde de domingo, o Lucas perguntou ao pai se podiam ir a casa do Simão para verem o gato. A mãe ficou em casa e o Lucas, o pai e a Cláudia foram de carro a casa do Simão. Quando lá chegaram, ficaram todos muito contentes e brincaram muito com o gato. O Simão pediu à sua mãe para fazer um lanche. Depois de lancharem, o Lucas, o pai e a irmã tiveram que regressar a casa. O Lucas e a irmã vinham cansados e adormeceram no carro. Quando chegaram a casa, a mãe deu-lhes banho e foram jantar. No final foram para a cama e adormeceram muito felizes. O domingo tinha sido muito bem passado. No dia seguinte, a irmã do Lucas, na escola, na hora das novidades, contou aos colegas a história do seu irmão com o gato Alex e como tudo se tinha passado.
Vitória, vitória acabou a história. Alunos do JI de Vila Cova
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Era uma vez um menino chamado Daniel que andava a brincar na neve e para não ter frio agasalhou-se com roupa quentinha. No jardim de sua casa fez um boneco, uma árvore, um pinguim e um urso de neve. Quando estava a brincar, apareceu o seu gato, o Riscas, que brincou com ele às escondidas. Depois foram passear pelo bosque. Quando iam a entrar no bosque, apareceu um gigante que lhes disse:
- Este bosque é meu! Para andar aqui têm de responder a três adivinhas! Primeiro: de que cor é a cara da zebra? - Branca e preta – respondeu o Daniel. O gigante apresentou a segunda adivinha: - De que cor é a cara da abelha? - Amarela e preta! - Quantas patas tem o cão?
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- Quatro! - Muito bem! Podem visitar o meu bosque! – disse o gigante. O bosque onde morava o gigante era fantástico, tinha árvores coloridas, muitos meninos a brincar e a trepar às árvores; tocas de coelhas, esquilos, toupeiras e um laguinho com patos.
Como estava a ficar tarde e não havia neve no bosque do gigante, o Daniel e o Riscas foram para casa. Quando lá chegaram, a Rosa, irmã do Daniel, estava a preparar o lanche com a mãe, para si e para o irmão. O pai chegou do trabalho e os seus filhos foram a correr abraçá-lo. O Daniel contou a sua aventura no bosque mágico do gigante. Vitória, vitória acabou a história.
Alunos do JI de Creixomil
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Era uma vez um menino chamado Luís, que vivia em Vilar do Monte. Andava no jardim de infância e tinha cinco anos. Num dia que estava muito frio e havia muita neve, vestiu uma roupa muito quentinha: gorro, luvas, cachecol e calças quentinhas. O Luís tinha um gato já crescido, que se chamava Tareco. Era de cor cinza escuro e cinza claro. Um dia, o Tareco saltou o muro e fugiu de casa. Foi passear para Vila Cova, para casa do Vítor. O seu dono ficou muito triste, por não saber onde andava o Tareco. No dia seguinte, o Luís foi para a escola e a professora quando o viu com a cara triste, perguntou-lhe o que se passava. O Luís disse-lhe que o Tareco tinha fugido. O Vítor, que era da mesma sala do Luís, disse-lhe que o Tareco tinha aparecido na sua casa. O Luís ficou muito contente e pediu-lhe para o trazer no dia seguinte.
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No bosque, que ficava em frente da escola, vivia um gigante que tinha um grande chapéu, umas grandes botas e um grande casaco. Era tão grande que arrancava os pinheiros com a mão esquerda e comiaos como se fossem brócolos. Tinha um ar zangado e era mau! Quando passava em frente da escola a caminho da casa da Jéssica quase provocava um tremor de terra.
Os meninos ficavam assustados e escondiam-se. Ia a casa da Jéssica visitar os seus pais que também moravam no bosque numa grande e confortável casa de madeira. Foi visitá-los, porque vivia sozinho e nunca tinha dado conta e sentiu-se triste. Quando chegou a casa da Jéssica, a mãe dela abriu a porta e assustouse ao ver aquele homem tão grande que parecia mesmo um gigante. Fechou a porta e fugiu para o corredor. Esbarrou no pai que lhe perguntou: - O que aconteceu, Ana? Uma aventura criativa. Leitura de imagens no jardim de infância
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- Está lá fora um gigante! - Deixa que vou lá ver esse gigante! – respondeu o pai. A mãe seguiu atrás do pai. Quando chegou à porta, o pai viu o gigante e cumprimentou-o: - Bom dia! - Olá, bom dia! Eu sou o Gigante Agra. – respondeu o gigante. E moro do outro lado do bosque. Venho aqui, porque me sinto muito só e triste e gostava de ter amigos.
- Entre! – convidou o pai. O Gigante Agra curvou-se para entrar na casa e foi atrás dos pais da Jéssica até à cozinha. A mãe da Jéssica já não tinha medo e convidou o gigante a sentar-se e ofereceu-lhe um copo de limonada e uma fatia de bolo de chocolate que tinha feito para o lanche do Bruno e da Jéssica.
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Os três estiveram a conversar e os pais de Jéssica acharam que o Gigante Agra era muito simpático e convidaram-no a voltar a visitá-los e a dormir no quarto das visitas.
Vitória, vitória acabou a história.
Alunos do JI de Vilar do Monte
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Responsável pela recolha e publicação: Equipa da Biblioteca Escolar Outubro de 2011
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