Trabalhos realizados pelos alunos do 5º ano no âmbito da oficina de escrita e teatro (Fernando Pessoa) – Impessoal e Intransmissível – Os Heterónimos.
28-01-2013
Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim
A morte do Heterónimo Como é que se chama? Chamo-me Ricardo Bengala com as iniciais de (R.B.). Quantos anos têm? Tenho 74 anos. Tinha algum problema de saúde? Sim era mudo. Então e como é que morreu? A forma como morreu tem a ver com esse problema de saúde? Sim. Bem! , eu era domador e em vez de porem os leões dentro da jaula meteram-me a mim, quem me meteu era cego, e como aquela jaula era toda fechada fiquei ser ar e morri. Qual era a sua data de nascimento? Era… Se bem me lembro era…, era…, 20 de Março – de 1936. Bem obrigado por ter vindo ter connosco. Obrigado Sr. Ricardo Bengala
Comentário à atividade: Bom. Eu gostei muito desta atividade foi muito engraçada. E também foi diferente, foi fora do habitual. Eu acho que até podíamos fazer mais atividades destas. Maria Inês Pinto Fidalgo 5º C
O Heterónimo Roberto Andrade heterónimo de David Gonçalves tem 75 anos e nasceu em Buenos Aires na Argentina a 10 de janeiro de 1938 e a sua profissão é co-piloto. Morreu no Rio de Janeiro numa excursão devido a um choque frontal com um carro que estava a conduzir fora de mão. Em 2010 já fez três anos da sua morte. Ele era um grande co-piloto toda as pessoas gostavam dele e ela era uma grande pessoa.
David Gonçalves 5º C
O meu heterónimo Eu, Beatriz vou apresentar o meu heterónimo: Pergunta - Muito boa tarde, como se chama? Resposta - Chamo-me Carlos Olávio P – Qual é a sua data de nascimento? R- A minha data de nascimento é 11.03.1936 P – De onde é? R- Sou de Abroches P- Tem algum problema de saúde? R – Sim, tenho Borbulhas no rabo. P – Tem família? R- Sim tenho a minha mulher e os meus 4 filhos. P- Como se chamam os seus filhos? R – Chamam-se Joaquim, Miguel, Joaquina e Micaela. P- Neste momento quantos anos tem? R – Tenho 73 anos. P – Já morreu. R –Sim. P- Morreu de quê ou porquê? R – Morri de ataque cardíaco ao pé de um navio. Muito obrigado um abraço e um beijinho … Beatriz. Beatriz Alexandra Mendes 5º C
A vida do meu heterónimo O nome do meu heterónimo é Fátima Andrade é natural da cidade de Colmeal e nasceu no dia 20 de Maio de 1934. Antes de ser escritora era psicólogo, mas entretanto comecei a não gostar dessa profissão e decidi começar a escrever. Morri com hipotermia devido à minha doença (tinha muito frio). Eu era casada e tinha 3 filhos um chamava-se Carlos, outro Samuel e a outra Eva. O meu marido chamava-se Tiago Bernardo e era natural de cidade de Viseu e nasceu no dia 28 de Outubro de 1036. Ana Marta 5º C
A vida de Teresa Catarina (heterónimo) Nasci em 1939, em Saragoça, Espanha. Eu era tímida e quando tinha 10 anos escrevi o meu primeiro livro “O Desafio”. Aos 16 anos ganhei o primeiro dos meus prémios literários. Aos 23 anos já tinha escrito 25 livros. Casei pela primeira vez aos 25 anos. Aos 30 anos já tinha o meu primeiro filho, Xavier Oliveira e já era casada pela segunda vez. No verão de 1998 eu o meu marido e o meu filho fomos no Titanic. Uma hora antes do Titanic se afundar, eu e a minha família estávamos no convés superior, quando uma pinha que estavam a usar para a sala enfeitar, me caiu e morri. Uma hora depois o Titanic bate num iceberg e o meu filho e o meu marido também morreram. Eu ainda sou conhecida pelo meu livro “O Pesadelo da Morte”! Ainda é vendido em trás-osmontes e em alcafás. João Patrão 5º C
O heterónimo O que eu gostei mais foi quando o Sr. Miguel estava a escrever no teclado antigo. Gostei de conhecer um pouco da vida de Fernando Pessoa, o que ele fez na sua adolescência… Gostei de procurar o nome do meu heterónimo e de descobrir como ele nasceu e como morreu. Também gostei de ver o filme de Fernando Pessoa. Eu acho que tinha um bom ambiente, pessoas divertidas, alegres e sem ninguém fazer disparates. O problema é que podia ter estado sol, para podermos passar para a sala onde descobrimos o nosso heterónimo. Eu acho que o Sr. Miguel teve que trabalhar muito para conseguir fazer a peça para todas as crianças. O que interessa é que nos tenhamos divertido e aprendido bastante sobre Fernando Pessoa. Gostei muito! Constança, nº 7, 5º C
O heterónimo Gonçalo Pais, heterónimo de José Figueiredo, nasceu a 30 de março de 1937 em Barroca de Alva. Em pequeno foi-lhe diagnosticada uma doença de tonturas contínuas. Mesmo com essas tonturas conseguiu tirar a carta de condução para ser taxista. Durante muitos anos conseguiu realizar esse trabalho, mas a 14 de novembro de 1965 teve um grave acidente, que até passou na televisão. Começou a andar de cadeira de rodas e já não conseguiu exercer a sua profissão. Passado um ano do acidente morreram os seus pais num despiste de comboio. Ficou muito abalado com a morte deles, teve uma tontura e faleceu. Gonçalo Pais: 30-3-1937 a 14-11-1965
José Figueiredo, nº 15, 5º C
Mário Jarroso Eu, Mário Jarroso, nasci em 26/10/1940 em Granja Nova. Aos 31 anos produzi o meu próprio filme, com o qual ganhei milhões e ganhei um Óscar. Aos 36 anos, fiquei milionário com o meu 3º filme “O apocalipse” e durante 10 anos produzi mais de 30 filmes e ganhei pelo menos 5 mil milhões de euros por filme. Eu fui o maior milionário do mundo, mesmo sendo cego (fui quase toda a minha vida cego). Comecei a ser cego a partir dos 12 anos, quando espetei uma faca em cada olho. Quando já estava velho e quase a morrer, assaltaram-me e perdi toda a fortuna. Morri quando estava a partir um ovo no jantar. Pedro Rafael Rodrigues, nº 19, 5ºC
A história do heterónimo Eu sou Cipril Tosana, um senhor do mar, mais propriamente um comandante da marinha portuguesa. Eu comandava navios de guerra durante a guerra colonial. Sou de Portugal mas tenho origens francesas da minha mãe. A minha mãe suicidou-se em Portugal por o meu pai a ter abandonado de forma estranha. Vivi desde os 6 anos até agora sem pais. Eu comandei e afundei frotas. Eu viajei até África e voltei, as temperaturas subiam e desciam. Apanhei a rouquidão por berrar muito a dar ordens aos marinheiros e aos meus inferiores. Reformei-me com 63 anos. De acordo com o que sei, morrerei em 2027 com 87 anos. É tudo, adeus, por agora. Despeço-me. Cipril Tosana João Moura, nº 13, 5º C