CONSOLIDAÇÃO DO PROJETO BAMBU NO ASSENTAMENTO RURAL HORTO DE AIMORÉS

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CONSOLIDAÇÃO DO PROJETO BAMBU NO ASSENTAMENTO RURAL HORTO DE AIMORÉS

Gabriel Fernandes dos Santos

Professor-Coordenador: Marco Antônio dos Reis Pereira

Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP – Bauru/S.P (14) 97914347 pereira@feb.unesp.br


Gabriel

Design de

(14) 3879 –

Fernandes dos

Produto

0920

Santos Ronni

Design Gráfico

(14) 9701 –

Massashi Guiotoko Caroline

gabrielfernandes.cereja@gmail.com

ronnimgmogi@gmail.com

2323 Design Gráfico

Apolinário

(14) 8801 –

caroline.agomes@gmail.com

3273

Gomes Arthur Yuji

Arquitetura e

(11) 7102 –

arthur@aquarelapropaganda.com.br

Mizutani José Victor

Urbanismo Design de

3213 (11) 8686 –

zeka_harry@hotmail.com

Barros de

Produto

5194

Oliveira Lemuel Simis

Relações

(14) 8828 –

lemaolemuel@gmail.com

Pillik Isabela Birali

Públicas Arquitetura e

1823 (14)3879-

belabrega@hotmail.com

Braga Larissa Parede

Urbanismo Design Gráfico

0920 (17) 9142-

Ramos Sabrina

4020 (15) 9618-

lari.pramos@hotmail.com sabrina.s.antunes@gmail.com

Saboya

Design de

8967

Antunes Camila Kiyomi

Produto Design de

(14)9143-

Gondo Isabela Coelho

Produto Design de

Dourado Nathan

Produto Arquitetura e

Blaschk Samuel Garcia

Urbanismo Arquitetura e

Matheus

Urbanismo Arquitetura e

Radeali Mateus

Urbanismo Design de

(14) 8817-

mateus_russolo@hotmail.com

Russolo Julia Yuri

Produto Design

9903 (14)9104-

jylgoya@hotmail.com

Landim Goya Aaron Cintra

Design

6317 (19) 9707-

a2ron_square@hotmail.com

de Almeida Mariana

Design de

5242 (14)8122-

mare.lourenco@hotmail.com

9356

camilagondo@gmail.com coelhodouradoisabela@hotmail.com nathan.blaschk@gmail.com

(16) 9786-

muca_garcia@hotmail.com

8700


Lourenço

Produto

3558

RESUMO DO PROJETO Este trabalho pretende consolidar no assentamento rural Horto de Aimorés as atividades da extensão ocorrida entre alunos, professores e a comunidade, nas dependências da UNESP/Bauru através do Projeto Bambu. Distante 17 km da UNESP, a comunidade caracteriza-se por possuir a posse da terra, porém com carências socioeconômicas e de oportunidades de fixação ao campo, buscando a geração de renda na cidade. Após a incubação e capacitação de um grupo de agricultores de assentados (Associação Agroecológica Viverde) dentro da cadeia produtiva do bambu e na geração inicial de renda com produtos artesanais, foi iniciada a transferência do projeto para dentro da comunidade através da construção de um galpão bambuzeria em uma área comunitária capaz de abrigar este processo, porém ainda necessitando de suporte para sua estruturação local. Objetiva-se assim, consolidar o projeto junto à comunidade através da ocupação/operacionalização desta área com atividades para a capacitação, educação, lazer e cultura. A metodologia de produção e geração de renda já desenvolvida com os assentados será mantida e ampliada pela capacitação local a serem oferecidas pela equipe de alunos, parcerias e pelo próprio Viverde. Ao final espera-se ter um aumento substancial de famílias envolvidas, capacitadas e estruturadas para a geração de renda.

JUSTIFICATIVA/DIAGNÓSTICO O assentamento rural Horto de Aimorés localiza-se na divisa dos municípios de Bauru e Pederneiras. Possui 350 famílias assentadas pelo INCRA desde 2007 num modelo de ocupação individual escolhido pelos próprios moradores. A comunidade tem como principal característica o trabalho com a terra, buscando nela, em primeiro lugar, suprir as necessidades básicas para a subsistência. Em segundo momento buscam técnicas e alternativas sustentáveis para a fixação no campo e geração de renda. Através dos dados recolhidos nas entrevistas (diagnóstico local Anexo 1), questionários e do contato prévio e informal com algumas famílias do assentamento é possível traçar um panorama geral da situação dos assentados, que mostra uma grande necessidade de fixação ao campo já que em sua maioria buscam renda na cidade. Quanto à infraestrutura nos lotes, algumas famílias ainda não possuem


abastecimento de água potável e se o tem é precário. Por outro lado, todos os entrevistados disseram ter acesso à energia elétrica. Além dos problemas com a água, outros serviços foram apontados como insuficientes ou ausentes: equipamentos públicos de saúde, lazer, educação, postos de gasolina e transporte público/coletivo – o ponto de ônibus mais próximo está a 7 km. As famílias possuem baixa renda e, algumas delas, a conquistam, em parte ou na sua totalidade, com o trabalho da agricultura e/ou com a criação de animas. Por falta de informações e recursos, disponibilidade de tempo e até boa condição da terra, poucos usam dessa produção para gerar renda. Dentre as famílias participantes do diagnostico, poucas disseram possuir contato com a cultura do bambu e com a Associação Viverde – não por desinteresse, e sim por falta de tempo e dificuldade de locomoção para participarem das atividades realizadas até o momento nas dependências da IES – UNESP/Bauru. A falta de uma área comum e o modelo de ocupação individual adotado dificulta as ações coletivas dos assentados, já que a separação física existente entre as famílias é muito grande. Este projeto de extensão, que teve suas raízes no ano de 2008 tem como objetivo promover a consolidação de uma área comunitária que abrigue todo o processo de transferência das ações do Projeto Bambu e sirva como um polo agregador e disseminador da cultura, educação, saúde e lazer para as famílias da comunidade. Observa-se que o projeto ainda não reúne as condições necessárias para a continuidade sem a existência de parcerias como IES/UNESP e outras. Nesse sentido o projeto necessita continuidade e auxilio para que ao seu final reúna as condições de autonomia. As condições para continuidade do projeto estão inicialmente ligadas à capacitação já conquistada pelo grupo que serão os disseminadores e capacitadores junto à comunidade com o auxílio da equipe executora (alunos e professores) e parcerias dentro da IES (grupos e/ou empresas juniores) num processo de extensão local. A plantação de 120 mudas de espécies de bambu de interesse já efetuada deverá fornecer em curto espaço de tempo a matéria prima necessária. Estas moitas deverão fornecer cerca de 1000 colmos anuais para a confecção de produtos e geração de renda. Enquanto isso a UNESP garantirá o fornecimento necessário de matéria prima. O projeto prevê ainda o envolvimento da comunidade através das atividades socioculturais, educacionais, de lazer e através de cursos de capacitação onde se pretende distribuir mudas para plantio pelos interessados. Algumas parcerias já conquistadas:


– Feira bimestral na rede de supermercados Pão de Açúcar – Feiras semanais de Ubá (Prefeitura Municipal de Bauru) – Programa Caras do Brasil / Grupo Pão de Açúcar – Bolsa de Extensão da Proex – UNESP –Bolsa de iniciação científica do CNPQ vinculada à bolsa produtividade em pesquisa do coordenador – Bolsa de Iniciação científica da UNESP/Reitoria/CNPQ – Bolsa de iniciação científica FAPESP – Parceria com a UNESP que continuará dando suporte ao projeto, seja pelo fornecimento da matéria prima, seja pelo aperfeiçoamento e desenvolvimento de novos produtos e pela equipe de alunos capacitados e capaz de auxiliar no desenvolvimento do projeto. – Parceria com a INCOP (Incubadora de Cooperativas Populares/UNESP) – Parceria com o Instituto Sergio Vilela Pinto PÚBLICO BENEFICIADO Atualmente participam ativamente do projeto cinco famílias (Coimbra, Ivone, José Maria, Eduardo e Marli) que já estão capacitadas em toda a cadeia produtiva do bambu e no gerenciamente dos negócios da Associação Viverde. Esses, já se encontram aptos a capacitar novos membros da comunidade, servindo como disseminadores do conhecimento adquirido. Ainda com o projeto sendo desenvolvido dentro da IES existem moradores que não freqüentam o laboratório, porém que se mostram envolvidos, como por exemplo Sr. Eduardo e sua esposa Vera que são responsáveis pelo cultivo e manutenção diária das mudas plantadas na área comunitária junto ao galpão bambuzeria, servindo futuramente de matéria-prima para a produção. Para que o cultivo e manutenção de mudas pudesse ser realizado com sucesso no ano de 2010 ocorreu a implantação de uma caixa-d’água próximo a área comunitária, pois a falta de aguá era um problema frequente em todo o assentamento. É importante ressaltar que enquanto a matéria-prima no assentamento ainda não estiver apta para o uso, o Projeto Bambu junto da IES fornecerá os colmos necessários para o trabalho. Com a consolidação local do projeto novos membros já começaram a participar mais ativamente, pois como já mostrado no diagnóstico local (anexo 1) existe um grande interesse por partes dos moradores, porém como ainda era necessário o


deslocamente até a IES o envolvimento direto foi dificultado ( o ponto de onibus mais próximo fica a 7km do assentamente, distância percorrida a pé pelos moradores). Desta forma, durante o ano de 2012 pretende-se aumentar os beneficiários diretos, capacitando-os em toda a cadeia produtiva do bambu para que se tornem aptos para a produção. Existe desde o ano de 2011 o envolvimente direto de jovens na faixa etária de 14 a 18 anos (Jaqueline, Daiane, Roberleia, Maria Luiza e Joyce) que durante o periodo de férias letivas e feriados frequentam o laboratório da IES para a produção e já estão sendo capacitadas pelos próprios assentados. O público-alvo em questão é bem abrangente, fazendo parte pessoas que já possuem um conhecimento prévio sobre marcenaria, artesanatos em geral e também pessoas que nunca tiveram contato antes com esse tipo de trabalho. Dessa forma para conseguir despertar o interesse pelo projeto e chamar novos membros serão feitas ações no assentamente que possuem o intúito não só de despertar o interesse pelo bambu como também de levar cultura para todos os beneficiários. Durante o ano de 2009 e 2010 foram feitas oficinas de pipa e de tambor de língua para as crianças, oficinas de plantio e manejo para todos os interessados no trabalho desenvolvido (alguns já començam o cultivo de mudas em seus lotes) e também uma sessão de cinema aberta para todas as idades. OBJETIVOS Objetivo Geral Promover a consolidação do Projeto Bambu junto à comunidade do assentamento a partir da sua transferência para uma área comum, possibilitando um trabalho de estruturação e fixação local, através da divulgação, atuação, capacitação e ampliação do número de beneficiários. Objetivos Específicos Realizar um levantamento socioeconômico no entorno das instalações da área comunitária, para detalhar e levantar dados que irão direcionar as ações relacionadas à cadeia produtiva do bambu e ações complementares de saúde, educação, lazer etc. a serem desenvolvidas com as famílias. Divulgar o projeto e suas ações para o maior número possível de famílias no assentamento


Formar e capacitar um grupo multidisciplinar de alunos da IES sob a orientação do professor e coordenação do grupo de alunos já existente e atuante na extensão. Organizar parcerias dentro e fora da IES que possam contribuir na melhoria da qualidade de vida dos assentados com ações culturais, educativas, lazer, saúde e técnicas. Transmitir os conhecimentos que abranjam toda a cadeia produtiva do bambu que possibilitem a geração de renda junto à Associação Viverde e que supram a demanda local. Dar continuidade à estruturação e funcionamento do galpão bambuzeria para abrigar a infraestrutura adquirida nos quatro anos de desenvolvimento do projeto, através das diversas formas de captar recursos. Dar continuidade e ampliar as parcerias já existentes que possibilitam a comercialização dos produtos confeccionados pelo Viverde e geram renda.

RESULTADOS ESPERADOS Nessa etapa do projeto, a Associação Viverde já está capacitada na cadeia produtiva do bambu no campo que envolve o plantio, manejo, colheita, secagem e tratamento e no processo de fabricação com o artesanato, produtos laminados e construções. Os beneficiários da associação também já disseminam o conhecimento gerado com a extensão através de oficinas ministradas com o auxílio dos alunos e do professor coordenador, como por exemplo, as oficinas de plantio e manejo, cestaria, estruturas rápidas e leves, ocorridas na IES e dentro do assentamento abertas ao público de Bauru, alunos e comunidade do assentamento. A confecção dos artesanatos de bambu teve um grande desenvolvimento nas técnicas e na produção do conhecimento do processo de criação, pois a evolução natural ao longo dos anos junto das oficinas práticas e outras atividades desenvolvidas mostrou o desenvolvimento individual e coletivo do grupo. Baseado no diagnóstico local ainda será realizado ações locais que promovam a melhoria na qualidade de vida das famílias da comunidade procurando satisfazer as insuficiências detectadas que passam por diferentes áreas como o lazer, a cultura, a educação e a saúde. Tais medidas também irão propiciar aos envolvidos do projeto a aproximação com os assentados, possibilitando uma maior inserção nas atividades do projeto e atraindo mais famílias para os trabalhos a serem realizados.


No ano de 2011 foi iniciada a construção do galpão bambuzeria na área comum do assentamento com o intuito da transferência gradual do projeto da IES para o local buscando sua consolidação. Porém, a infraestrutura do galpão ainda não está em condições adequadas para o funcionamento de todas as atividades do projeto, como por exemplo, o fechamento inexistente impede a transferência dos maquinários já adquiridos para o local e assim a realização de oficinas. No assentamento foram plantados 120 mudas de três espécies de bambu com potencial comercial que serão utilizados futuramente na produção. No momento a IES está colaborando com o fornecimento do bambu até que essas mudas estejam maduras

o

suficiente

para

serem

utilizados

para

as

atividades.

O

término/funcionamento do galpão e as mudas plantadas são essenciais para o contínuo processo de capacitação dos assentados que possibilitem a geração de renda. O crescimento e consequentemente o aumento nas demandas para feiras, pontos

comerciais

e

encomendas

particulares

da

confecção

do

Viverde

desencadearam a busca de parcerias dentro e fora da IES para podermos sanar as diversas áreas do conhecimento. Na IES efetivaram-se parcerias de colaboradores em ações pontuais, como por exemplo, Pró-Jr – empresa Jr de Engenharia de Produção com assessoria no campo do gerenciamento do negócio em desenvolvimento pelo Viverde, Interage – Empresa Jr de psicologia com assessoria no comportamento e relacionamento entre os participantes do projeto e INCOP – Incubadora de Cooperativas populares com a articulação da comunidade do assentamento através de visitas para o diagnóstico local e capacitação dos alunos com o grupo de estudos sobre economia solidária.

DESENVOLVIMENTO/METODOLOGIA A transferência do conhecimento adquirido pelos alunos do Projeto Bambu junto à comunidade do assentamento rural Horto de Aimorés se dá desde Maio de 2008, através do contato com a INCOP – Incubadora de Cooperativas Populares da UNESP/Bauru. O trabalho com a comunidade iniciou-se com um grupo de famílias já articuladas com o trabalho da agricultura orgânica, Grupo Agroecológico Viverde. Primeiramente a capacitação se deu no campo com o plantio e manejo de bambu entouceirantes e de valor comercial e em seguida começaram atividades ligadas ao artesanato com bambu in natura possibilitando opções para a obtenção de renda. No ano seguinte, os alunos propuseram junto ao Projeto Bambu a criação de um


grupo de alunos dos cursos de arquitetura e urbanismo e design (gráfico e produto), com renovação anual para dar continuidade aos trabalhos junto às famílias que ainda freqüentavam as atividades. O grupo de alunos estabelecido (grupo Taquara) percebeu a necessidade de incorporar alunos fixos de outras áreas para suprir as necessidades existentes para empoderamento gradativo dos beneficiários nos diferentes campos técnicos, como por exemplo, autonomia no gerenciamento do negócio, contínua produção de artesanato com design, melhor elaboração de projetos estruturais e transferência gradual do projeto em execução plena nas dependências da UNESP para dentro de uma área comunitária da comunidade. A metodologia já abordada na capacitação dos beneficiários que fazem parte da Associação Agroecológica Viverde irá ser reaplicada com a incorporação de mais moradores da comunidade, pois com as atividades em execução local sabemos a facilidade e vontade da comunidade de poderem participar das ações. Porém, agora já estruturados e capacitados, os membros da Associação Viverde serão os disseminadores do conhecimento gerado junto ao grupo multidisciplinar de alunos. Assim pretendemos transferir para os beneficiários um reconhecimento de seu papel perante a sociedade como homem do campo, assentado e artesão, aumentar a confiança do Viverde estruturando e consolidando cada vez mais sua formação e autonomia de poderem dar continuidade aos trabalhos realizados. Para o desenvolvimento dos objetivos propostos e obtenção de resultados as seguintes metodologias são apresentadas: Composição e formação da equipe universitária (grupo Taquara) A composição da equipe universitária será coordenada pelo grupo de alunos já atuantes no projeto junto às parcerias já estabelecidas com equipes e/ou empresas juniores da IES, em comum acordo com os beneficiários diante as necessidades surgidas na execução do projeto. O grupo de alunos já atuantes e articulados como Grupo Taquara irá realizar um processo seletivo aberto para os cursos de Arquitetura e Urbanismo e Design (Design Gráfico e Design de Produto) da UNESP/Bauru dividido em duas etapas. A primeira etapa será realizada na forma de questionários que selecionará alunos para a entrevista da segunda fase. Após essa pré-seleção, o Grupo Taquara realizará apresentações da infraestrutura do Projeto Bambu, os projetos em execução e atividades práticas junto á comunidade para inserirem-nos no contexto. As parcerias já estabelecidas com os grupos AGR (Ação, Gestão e Responsabilidade - Relações


Públicas), Pró-Jr (Empresa Junior de Engenharia - Engenharia de Produção) e INCOP (Incubadora de Cooperativas Populares) serão mantidos e ampliados. A transferência do local de execução das atividades que ocorrem na UNESP para dentro do assentamento irá exigir diversas áreas do conhecimento que possam contribuir no âmbito social, cultural e econômico. Essa diversidade de demanda poderá levar a parcerias fora da UNESP, considerando que a cidade de Bauru conta com mais de dez IES, sendo duas universidades públicas. Matéria prima bambu Os colmos necessários para a continuidade do projeto continuarão sendo fornecidos pela UNESP/Bauru em quantia necessária para as atividades da extensão e geração de renda, enquanto o plantio já efetuado na área comunitária ainda esta em desenvolvimento. Diagnóstico Local Serão realizadas pelos alunos e parcerias, visitas aos lotes dos assentados aplicando um questionário informal que visa coletar dados dando direcionamento às futuras ações de implantação do projeto na área comunitária. Ações de divulgação Visando a divulgação para a comunidade e a inserção de novos beneficiários será realizada ações pelos alunos e Viverde por meio de impressos informativos como cartazes ou folhetos, distribuídos de forma direta e em pontos estratégicos, como por exemplo, o ponto de ônibus mais próximo, ônibus escolar, igrejas e mercados próximos. Ações socioculturais, educativas e lazer. Serão buscadas parcerias dentro e fora da IES visando atender a diversidade do conhecimento necessário à aplicação e consolidação do projeto na comunidade. Estes contatos serão estabelecidos em comum acordo entre os beneficiários e os alunos. Com o diagnostico em mãos, serão estabelecidos ações previstas junto à comunidade, como por exemplo, exibição de filmes, peças teatrais, palestras, cursos, saraus etc. Capacitação e geração de renda


Serão realizadas oficinas semanais no galpão bambuzeria para atrair e capacitar novos beneficiários possibilitando a geração de renda junto à Associação Viverde. As oficinas práticas serão ministradas pelo Viverde com o auxílio dos alunos participantes. Paralelamente continuarão existindo ações dentro da UNESP para aprimoramento e incorporação de novos produtos. A geração de renda terá continuidade com as parcerias já estabelecidas como Feiras de UBÁ, Feiras do Grupo Pão de Açúcar, Feiras de Agricultura Familiar, Programa Caras do Brasil, mostras anuais do Projeto Bambu e Feira das Nações. Novas parcerias e espaços como a participação em exposições como a Grand EXPO de Bauru e outras da região e novas parcerias com estabelecimentos comerciais. O link WWW.flickr.com/photos/grupoviverde apresenta uma amostra da produção atual do Viverde em comercialização. Estruturação do galpão bambuzeria Para o funcionamento e estruturação das atividades que irão ocorrer existe a necessidade de espaços adequados como sala de reuniões, salas de aula, espaços para máquinas, ambiente de lazer e recreação para os filhos dos artesãos. Os alunos em orientação do professor irão buscar soluções em projetos arquitetônicos para o layout e ocupação do espaço, através reuniões com a comunidade para melhor elaborar os anseios desta estruturação. As próximas etapas de construção do galpão são fechamento, contra piso e ambientes. A Figura 1 mostra a estrutura local construída com a colaboração de dois ex-alunos do projeto graduados em Arquitetura, alunos (grupo Taquara), professores, beneficiários (Associação Viverde), um marceneiro da Unesp e um carpinteiro externo.


Cronograma de execução Atividades

Meses 01

02

03

04

05

06

07

08

09

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11

12

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Ações locais

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Oficinas de

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Estruturação do galpão bambuzeria Oficinas de capacitação na cadeia produtiva do bambu nas instalações do galpão

aprimoramento de produtos na UNESP Processo seletivo de mais alunos para o grupo já existente Formação e atuação do grupo de alunos


multidisciplinar Confecção e

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Comercialização de produtos/feiras Realização de Mostra

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anual das ações do Projeto Bambu Ações das parcerias

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estabelecidas Reuniões sobre o projeto

ORÇAMENTO Rubrica

Detalhamento

V. Unitário (R$)

Quantidade Total (R$)

Material de

Lixas cinta

40,00

50

2000,00

consumo

Folha de lixa

1,00

500

500,00

Serviços de terceiros - pessoa

02 alunos Ajuda de custo alunos

300,00

durante 12

7.200,00

meses

física Ajuda de custo coordenador

1.500,00

1.500,00

Estruturação do galpão

15.000,00

15.000,00

Material permanente e

Serra circular

equipamentos

esquadrejadeira

3.800.00

1

3.800,00

OUTRAS INFORMAÇÕES O anexo 1 está sendo enviado em conjunto com o arquivo deste projeto via email, pois esta salvo em excel. A quantia de R$ 15.000,00 destinados para a estruturação do galpão servirá para equipar e dar condições técnicas para ocorrerem às atividades ligadas ao artesanato, construção, socioculturais, educacionais e de lazer que necessitam de


diversos recursos como, fog達o, geladeira, chuveiro, materiais de consumo, equipamentos e ferramentas de marcenaria etc.


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