Revista Linux Magazine | Monitoramento de Redes

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CAPA | Nagios

Exemplo 6: Configuração da interface web do Nagios 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

ScriptAlias /nagios/cgi-bin /usr/local/nagios/sbin <Directory “/usr/local/nagios/sbin”> Options ExecCGI AllowOverride None Order allow,deny Allow from all AuthName “Nagios Access” AuthType Basic AuthUserFile /usr/local/nagios/etc/htpasswd.users Require valid-user </Directory> Alias /nagios /usr/local/nagios/share <Directory “/usr/local/nagios/share”> Options None AllowOverride None Order allow,deny Allow from all AuthName “Nagios Access” AuthType Basic AuthUserFile /usr/local/nagios/etc/htpasswd.users Require valid-user </Directory>

O exemplo 5 também demonstra como passar parâmetros para um comando de verificação. É importante notar que os parâmetros ficam separados por !. Isso passa os valores para as macros $ARG1$ , $ARG2$ e assim por diante, que em seguida são passados para o plugin. Em operações normais, faz sentido distribuir a configuração do Nagios através de múltiplos arquivos individuais e, dependendo dos requisitos do projeto, organizar os arquivos em vários subdiretórios. Por enquanto, provavelmente um arquivo único deve ser suficiente. As fontes do Nagios incluem um arquivo chamado localhost.cfg ou minimal.cfg, que é perfeito para seus primeiros passos. Após criar ou modificar os arquivos de configuração do programa, é possível realizar uma verificação da configuração. A opção -v o faz verificar a configuração completa para erros de sintaxe e, sobretudo, certificar-se de que as referências a outros objetos possam ser resolvidas da forma cor-

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reta. Como argumento, o Nagios espera apenas o nome do arquivo de configuração principal: /usr/local/nagios/bin/nagios -v ➥ /usr/local/nagios/etc/nagios.cfg

Em caso de sucesso, a verificação da configuração exibe uma mensagem: Things look okay. No serious problems were detected during the pre-flight check.

Iniciando o daemon

É possível iniciar o daemon com o seguinte comando: /etc/init.d/nagios start. Se o daemon já estiver rodando, pode-se simplesmente mandá-lo recarregar-se, para que ele utilize a nova configuração /etc/init.d/nagios reload. Presumindo que o Nagios não exiba mensagens de erro, agora o daemon foi iniciado para monitorar as máquinas e serviços que foram configurados. Para descobrir quais etapas o programa está realizando no momento, pode-se verificar o arquivo de log tail -f /usr/local/ nagios/var/nagios.log.

Interface web

Em controles normais e, acima de tudo, para verificar o status atual de todos os servidores monitorados, o Nagios traz uma interface web (figuras 2 e 3)integrada, que deve ser integrada à instalação local do Apache. Se o Apache2 estiver sendo utilizado, a melhor forma é criar um arquivo chamado /etc/ apache2/conf.d/nagios com as entradas mostradas no exemplo 6. Para permitir que os usuários entrem na interface web do programa, é necessário definir entradas de conta em htpasswd.users. Se esse arquivo não existir, será necessário criá-lo utilizando o htpasswd: touch /usr/local/nagios/etc/ ➥htpasswd.users htpasswd /usr/local/nagios/etc/ ➥htpasswd.users jdoe

Os nomes de usuários precisam estar de acordo com os contatos criados anteriormente, para que a interface web possa identificar os usuários corretos e mostrar-lhes apenas as máquinas atribuídas a eles. O arquivo cgi.cfg lida com outras funções da interface web e configurações de privilégio.

Plugins

Um plugin do Nagios é essencialmente um pequeno utilitário que obtém informações do sistema. Como mencionado antes, há toda uma coleção de plugins disponíveis para download no site. Num site do SourceForge dedicado ao desenvolvimento de novos plugins [5], existem links para plugins de terceiros e informações sobre a criação de seus próprios plugins. Como os plugins são programas independentes, pode-se simplesmente rodar um plugin na linha de comando para testá-lo. É bom trabalhar sob a conta de usuário

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