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impress達o e design editorial # 03


l u z hq

de me s a

c ri a รง รฃ o

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expediente

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re t r at o

bl o g

produção gráfica

í n d i c e

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e x p e d i e n t e

do lado avesso É muito legal quando a produção gráfica consegue reiterar a intenção do autor. É

# 03

o que acontece no livro Tudo o que você

porto alegre RS março de 2010

pensa, pense ao contrário, do publicitário britânico Paul Arden. A editora Intrínseca

g r a f i a é uma public ação da gráfic a odisséia em parceria com a printmak er arte s g r áfic a s

pensou nos detalhes para dar a ideia de inversão sugerida pelo título. E inverteu

edição

loraine luz

também o papel da capa, colocando o

MTB 9654

loraineluz.com@gmail.com

lado fosco do cartão para o lado de fora, deixando a parte encerada, usualmente

Design gr áfico e textos

mais nobre, na parte de dentro do livro.

auracebio pereira MTB 8315

Beleza! Esta é a mensagem escrita: sub-

print24h@gmail.com

verta, espelhe, ande de costas, veja com produção gr áfica

outros olhos. e compre este livro, mesmo

printmaker

que não tenha sido pra isto que você foi até a livraria.

impressão

gráfic a odisséia distribuiç ão dirigida col aboram nesta ediç ão: fotogr afia

TAMIRES KOPP tamiresk@sinos.net ilustr ação da capa

rafael albuquerque www.rafaelalbuquerque.com ilustr ações verso da capa/verso da contr acapa

mateus santolouco http://santolouco.com folheiE todas as edições da revista gr afia no site w w w.gr afiarevista.blogspot.com

Av. Fr a n ç a, 9 5 4 N ave g a nt e s | C e p 9 0 2 3 0 -2 2 0 Fo n e 51 33 03.5555 P o r t o A le g re RS B r a s il

R . C o r o n e l C a mi s ã o, 10 0 H i g i e n ó p o li s | C e p 9 0 5 4 0 - 0 5 0 Fo n e 51 817 9.0 0 74 P o r t o A le g re RS B r a s il

C o m e rc ial Fo n e 51 33 03.5555 ve n d a s @ g r af i c a o d i s s e ia.co m.b r w w w.g r af i c a o d i s s e ia.co m.b r

p r i nt 24 h @ g m ail.co m

Sof t wares InDesign CS4, Photoshop CS4 e Illustrator CS4 formato 25,5cm x 25,5cm Papel da c apa Supremo Duo 250g Papel páginas 2 a 10 Off-set 120g páginas 11 a 34 Couchê fosco 115g Ac abamento da c apa Prolan fosco e alto-relevo Tipografia Open Type Kautiva Pro Type designer:  Ale Paul | Argentina / www.sudtipos.com Trebuchet MS Type designer: Vincent Connare | EUA Tr aja n Pro Adobe | EUA

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Exljibris | Holanda

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2001

o filme em hq Em pleno ano de 2010, descobrimos uma versão quadrinizada do filme 2001, uma odisséia no espaço, clássico de Stanley Kubrick de 1968

Na capa, o ano de publicação é 1976. Portanto, oito anos depois do lançamento do filme que virou clássico, a Marvel lançou uma adapatação oficial em quadrinhos de 2001, uma odisséia no espaço. E não parou por aí! Depois de roteirizar e desenhar a versão do filme, o conhecido desenhista Jack Kirby criou mais dez edições, com histórias escritas por ele, dando uma sequência própria aos personagens originalmente criados pelo escritor Arthur C. Clarke. As revistas, cada uma com 16 ou 17 páginas, mantêm alguns personagens originais no início, mas, curiosamente, acabam por seguir um caminho totalmente diferente do clima inicial do filme e do livro. Já a edição especial com a adptação é muito fiel. Tanto que chega a usar fotogramas da película, ao invés de desenhos.

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logo

o pouco que diz tudo a

Logos do Inmetro, da Fórmula 1 e do Carrefour jogam com espaços negativos e provocam exercício mental em quem para pra olhar

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Um bom logotipo não precisa de texto explicativo. Ele traduz de forma simbólica e instantânea aquilo que significa a instituição a qual ele representa. Mas alguns superam expectativas, vão além. Brincam com quem lhes observa, exigem um ginástica mental. Algo como se fossem capazes de se comunicar em duas línguas diferentes, em mais de uma frequência, tipo celulares com chips de mais de uma operadora. Estes, são invejados e servem de exemplo na hora da briga do designer com a folha de papel, quando se vê maquinando um logotipo solicitado pelo cliente. O logo do Inmetro é um dos exemplos mais marcantes. Extremamente simples, consegue nos fazer transitar em três visualizações. Tem quem veja só a letra N; ou lêem a letra I, cortada na diagonal e com enormes serifas. Na terceira piscada de olhos, percebe-se uma representação de um instrumento de medida, um paquímetro talvez, terminando de explicar sem nenhuma palavra o que faz este órgão do governo


c r i a ç ã o

http://www.youtube.com/watch?v=BGWhGcUjyJQ&feature=player_embedded Este é o link para o vídeo que inspirou esta matéria, criado pela BBDO para a MTV

brasileiro: inspeciona e certifica qualidade. O selo do Inmetro vale muito, significa segurança. E seu logo cumpre com extremo êxito esta função. Outras duas marcas familiares aos brasileiros são de empreendimentos estrangeiros: a Fórmula 1 e o supermercado Carrefour. Os dois logos seguem o mesmo princípio. Não há, de fato, um número 1 e uma letra C desenhados. Eles se formam a partir do espaço vazio deixado por dois objetos sólidos que estão próximos, mas não se tocam. No F1, a inclinação e a rajada de vento simbólica completam o sentido. Sem necessitar apelar para silhuetas de carros, pneus, capacetes, nada disso. Simples assim. A marca do Carrefour é forte. Não representa necessariamente “supermercado de preços baixos”, mas tem as cores da bandeira de seu país de origem, a França. E duas setas apontando para lados opostos. O que, em vez de desorientação, passa a ideia de que o super vai estar onde a gente estiver. É verdade, porém, que nem todos vêem a letra C. Quem nunca paroupra pensar, convive longo tempo pensan-

do que são apenas duas setas, uma bem clara, a outra meio floreada. Mas um dia, naquela enorme fila no caixa, o cérebro viaja, a mente relaxa... e o olho tropeça no C invisível. E que descoberta! Ele estava (e, ao mesmo tempo, não estava) lá o tempo todo! Inspiração Mas e quando o melhor logo não é o logotipo oficial? A marca ao lado aparece em um pequeno spot publicitário de dez segundos, feito para a MTV. Norte-americana? Não. Uma marca feita especificamente para a MTV Alemã. Não está no site oficial do ídolo pop, morto em 2009, nem era uma campanha internacional da MTV. Foi uma criação local. Que ganhou o mundo, naturalmente pela sua singeleza, objetividade, clareza. Tão grande como aquilo que representa. Os logos da direita, na página 8, do grupo de fotógrafos Baita Profissional (BP), da Psicologia Interdimensional e do Cidade Poema, são criações da PrintMaker, que buscam incorporar este conceito de simplicidade + capacidade para comunicar aquilo que o cliente quer.

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pequenos detalhes de um

Foto de Manny Garcia/AP

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Arte de Shepard Fairey

cartaz A internet é o próprio paraíso. O lugar onde encontramos respostas pra quase todas as dúvidas, imagens de quase tudo que queremos ver em alguns cliques de distância. Mas, muito raramente, estas imagens têm definição mínima para que possam sair da tela e ir para o papel em um tamanho razoável, maior do que uma folha A4, por exemplo. Felizmente, há excessões. E os próprios mecanismos de busca (GooCom a reprodução da imagem original da obra em tamanho maior que o usual e com alta definição, conseguimos ver detalhes muito interessantes nas texturas do s papéis colados ao fundo (página 10)

gle, Bing) nos fornecem instrumentos para filtragem de resultados da pesquisa. Nas opções avançadas de busca, podemos escolher visualizar uma lista só com imagens em alta definição. Nem sempre elas existem. Mas podemos também ser surpreendidos com imagens em altíssima resolução, como é o caso do cartaz reproduzido ao lado. O retrato do então candidato à presidente norte-americano, Barack Obama, virou símbolo de campanha a partir da intervenção artística do

Acima e ao lado, a foto que inspirou o artista e levou a questão dos direitos autorais para a justiça

artista gráfico Shepard Fairey. A força da obra ganhou os EUA e depois o mundo. Hoje, é possível “obamizar” uma foto sua, bastando fazer um upload da imagem no site www.obamicon.me.

Abaixo, à esquerda, o site que faz instantaneamente o efeito das três cores chapadas, que viraram marca registrada da última campanha presidencial norte-americana

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Versão vetorizada

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hq’s profissão

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O nome dos autores em destaque na capa é uma das diferenças editoriais das HQs à venda no mercado norte-americano. Quando as mesmas histórias são publicadas no Brasil, os nomes desaparecem. O mais importante por aqui são os personagens, não aqueles que dão vida a eles. Este é um exemplo pequeno, mas ilustra bem uma questão essencial em qualquer atividade remunerada: a valorização profissional. E, se este tal reconhecimento dos profissionais dos quadrinhos está lá fora, é pra lá que se direcionam alguns brasileiros talentosos e, principalmente, persistentes. Já há até uma pré-história desta participação nacional nas editoras norte-americanas. Ela aconteceu nos anos 1990, quando ainda era necessário inventar um pseudônimo americanizado para assinar o trabalho. O mercado pedia isso. Hoje, a realidade é bem outra. Como na foto acima, o nome do gaúcho Rafael Albuquerque já ajudou a DC a vender Batman e Superman, dois ícones mundiais. Mas ele não se deslumbra fácil. Agora,

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cavoca espaço para seus personagens e histórias próprias. E não está sózinho nesta empreitada. Junto com os também gaúchos Mateus Santolouco e Eduardo Medeiros, Rafael lançou de forma independente em 2008 o selo MondoUrbano, estreando com o título Powertrio. Desde então, já foram publicadas mais três edições: Overdose, Cabaret e Encore, esta última especialmente criada para a Feira Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte (FIQ) de 2009, onde obteve ótima aceitação (veja as capas na página 24). A trama é centrada em sexo, drogas e rock’n’roll. O cenário pode ser qualquer grande cidade do mundo. Tudo maquiavélicamente premeditado: os três autores buscam contar histórias sem limites geográficos, sem sotaques locais. E a estrátégia já deu resultados concretos: MondoUrbano vai virar uma série de graphic novels, lançadas pela editora norte-americana OniPress. O primeiro volume vem com uma compilação das quatro revistas já lançadas, além de uma his-

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A ideia de se tornar profissional, levar a sério esse negócio, surgiu em 1995, quando teve uma explosão de artistas brasileiros desenhando para o mercado norte-americano. Mike Deodato e Marcelo Campos começaram a fazer “trampos” pra lá com regularidade. Fui atrás de cursos, estudar, me aprofundar. Formamos um grupo que curtia quadrinho e começamos a dar aula de desenho. Foi bem legal esta experiência porque, se por acaso os alunos não estivessem aprendendo, pelo menos eu estava, já que eu tinha que me “puxar” pra aprender e pra ensinar. Começaram a pintar trabalhos de publicidade e surgiu uma proposta de fazermos algumas histórias eróticas para publicação na internet. Foi como comecei a lidar, pela primeira vez, com valores de página, receber pagamento em dólar e, principalmente, a experiência de produzir algo com regularidade. Todo mês tinha trabalho, eu desenhava todos os dias, virou trabalho mesmo.

Daí surgiu a editora egípcia, a AK Comics (imagens nesta página), que conheceu meu trabalho por meio da internet. Em 2003, trabalhei um ano ou mais com eles, passou a ser profissão mesmo. Decidi, junto com meu amigo Felipe Ferreira, levar nosso trabalho para a ComicCon de San Diego, em 2004. Juntamos grana, fomos lá conhecer, ter

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Na página ao lado, uma capa da revista Hércules, da Marvel, sendo arte-finalizada

À esquerda, página de Superman/Batman

Abaixo, à direita na página ao lado, storyboards do filme Anjos e Demônios, baseado no livro de Dan Brown

À direita, uma página da hq Overdose

Rafael Albuquerque

tória produzida especialmente para o livro. Eles também negociam um lançamento de um encadernado nacional das quatro revistas, desta vez pela Devir, editora tradicional de quadrinhos no Brasil. Dentro deste namoro (que parece começar a virar casamento) da indústria de quadrinhos norteamericana com os autores-escritores-desenhistas-nacionais, chama atenção o fato de que, mesmo trabalhando principalmente para o exterior e ganhando em dólar, nossos artistas continuam morando e

trabalhando aqui. No caso de Rafael e de Mateus, eles acabam de fincar raízes ainda mais profundas na Capital. Os cursos de quadrinhos e de desenho, que até bem pouco tempo eram ministrados em salas de uma galeria de arte, acambam de ganhar muito mais espaço e estrutura. A Quanta Academia de Arte – unidade Porto Alegre, ocupa agora uma casa inteira no bairro Higienópolis. Referência em ensino de quadrinhos no Brasil e com sede em São Paulo, a Quanta agora está muito mais perto.

uma noção da dimensão da coisa, conhecer os artistas. Foi muito legal. Meu desenho era muito ruim, e eu achava que era muito bom! Falei com o desenhista Neal Adams, um cara que é conhecido por ser meio arrogante, disse que queria mostrar meu portfólio. Resumindo, ele disse que meu trabalho era igual a tantos outros ali na convenção, mandou eu botar meu rabo no meio das pernas, voltar pra casa e trabalhar. Foi a partir disso que eu comecei a buscar um estilo próprio.

Continuei o trabalho na AK comics, que acabou pagando para irmos a convenção de 2005, onde aproveitamos pra levar a história que veio depois a se chamar Crimeland. Mostramos para o editor Eric Larsen, que curtiu e disse que ia publicar em três edições. Foi um fracasso. Mas gostávamos do material, e decidimos lançar um encadernado, já em 2007. Vendeu razoavelmente bem. E a Crimeland acabou sendo o primeiro trabalho autoral feito por brasileiros para indústria de comics norte-amerciana. GRAFIA

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Na página ao lado, páginas de uma hq do Wolverine e também da série Two Guns (cor)

A direita, página da hq Overdose Abaixo, Wolverine

Mateus Santolouco

Com área maior, vem aí mais ideias e possibilidades de curso. Cris Peter, que trabalha para editoras norte-americanas como colorista, pretende mostrar suas técnicas e truques em cursos específicos. Há também em estudo a possibilidade de aulas de balonização e de finalização editorial, que abordariam tudo que é necessário saber para encaminhar as páginas desenhadas à diagramação e, finalmente, os arquivos para impressão. Santolouco Além da parceria com Rafael no selo MundoUrbano e na Quanta, Mateus Santolouco está trabalhando na graphic novel

Trabalhei para editoras menores, como a BoomStudio.Na ComicCon de 2006, apresentei meu trabalho pros caras da DC e eles disseram que queriam me contratar. No fim deste ano, comecie a trabalhar com o Blue Beetle (personagem inédito no Brasil), indo até início de 2009. ao mesmo tempo, fiz uma edição especial do Robin e duas do Superman/Batman, como artista convidado. Estas últimas tiveram uma receptividade ótima nos EUA. Com o fim da revista do BlueBeetle, passei a ser o desenhista regular da Superman/Batman. No momento ,estou trabalhando para a Vertigo na série American Vampire, escrita por Stephen King e Scott Snyder. Rafael Albuquerque

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Na página ao lado, hq onde aparece o personagem Aquaman

À direita, página da hq Overdose Abaixo, à direita, Medeiros, por ele mesmo

Eduardo Medeiros

Dionísio, escrita por Jerri Dias e com patrocínio do Funproarte. O projeto inclui, ainda, uma oficina gratuita de roteiro e HQ, ministrada na livraria Cultura. Medeiros Além de desenhar para a Mad Brasil, Eduardo Medeiros começa a produzir, com Mateus e Rafael, o segundo álbum da MondoUrbano, que vai se chamar Edu em apuros. Em parceria com Bernardo Moraes, desenha até o final de 2010 a graphic novel Homesickblues. Para os EUA, está fazendo uma HQ com o escritor Michael Woods. No site hellatons, Eduardo publica regularmente a série Sopa de Salsicha, que também pode ganhar vida no papel impresso em breve. www.quantaacademia.com www.rafaelalbuquerque.com http://hellatoons.wordpress.com http://santolouco.com www.mondourbano.com GRAFIA

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A ArtMed, consagrada editora de livros da área médica, voltou-se para o mercado das artes gráficas e do design. Para não confundir a cabeça de seu novo público, criou o selo Bookman e trouxe para o Brasil obras atuais e essenciais para quem quer aprender os segredos do processo editorial gráfico. Dentre seus diversos lançamentos, o livro Impressão & Acabamento, que integra a série intitulada Design Básico, chama a atenção não só pela qualidade do conteúdo, com texto direto e fartamente ilustrado, mas também pela variedade de papéis utilizados na impressão, que funcionam como uma amostra palpável do tema abordado. Com o título Print & Finish, a edição original, publicada na Suiça pela Avabooks em 2006, pode ser encontrada por aqui na estante de importados da livraria Cultura. O que possibilitou uma comparação. A edição da Bookman, com textos em português, facilitou a leitura para o público brasileiro. E trouxe embuti28

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Editora gaúcha tráz para o mercado nacional obras importantes e atuais sobre design e produção gráfica

aprenda com a

bookman da uma curiosidade: quem havia conseguido imprimir tantos acabamentos e papéis diferentes, tornando a edição original e a nacional tão parecidas? Arysinha Jacques Affonso, Editora Sênior da Bookman, explica: “Faz parte do nosso acordo com a Avabooks a impressão em grandes tiragens e em vários idiomas ao mesmo tempo, em uma gráfica na China.” Desfeita a dúvida: a obra já vem pronto do Exterior. A produção gráfica de diversas versões do mesmo livro é feita em um único lugar, o que garante

a padronização de cor e de acabamento. E um preço de capa dentro do padrão do mercado, mesmo com tantas tintas e formas de impressão diferenciadas em suas 176 páginas. Nas imagens que ilustram esta matéria, mostramos um pouco destas semelhanças entre as duas edições. Série Design Básico A série Design Básico conta ainda com outros cinco títulos: Imagem, Cor, Layout, Grids e Formato, todos escritos pelos ingleses Gavin Ambrose


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DEGUSTAÇão Algumas páginas dos livros podem ser baixadas gratuitamente > Impressão & Acabamento

e Paul Harris. Os preços variam de R$ 74 a 84, no site www.bookman.com.br, onde é possivel baixar gratuitamente pdfs com as páginas inicias de cada livro, após um breve cadastro de usúario. Guias oficias de treinamento da Adobe também fazem pate do catálogo da editora. A série Classroom in a book ensina a utilizar os recursos do pacote CS4, incluídos aí InDesign, Illustrator e Photoshop. Bookman: padrão Artmed de qualidade Quem vive em Porto Alegre tem grande chance de já ter passado em frente à sede da Artmed, na rua Jerô-

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A Artmed, mesmo com atuação em todo o Brasil, mantém sua matriz em Porto Alegre,

onde

também

possui

livraria

nimo de Ornelas, bem perto do Hospital de Clínicas e da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Um endereço óbviamente estratégico para quem comercializa livros técnicos na área médica. Além de sediar a editora, fundada na capital gaúcha em 1973, o prédio conta ainda com livraria, que chama a atenção pelo estilo arrojado da construção. E também por estar na

rua, acessível direto da calçada, e não dentro de um shopping center. O que no início era um espaço privilegiado dos profissionais da saúde, passou a ser endereço onde arquitetos, fotógrafos, jornalistas, publicitários e designers encontram farto material de aprendizado. Deste modo, o padrão de qualidade da Artmed chegou até a área da produção gráfica com o nome Bookman. E, coincidência ou não, a livraria também fica próxima à Faculdade de Comunicação da UFRGS, onde leciona o designer Joaquim da Fonseca, um dos reconhecidos talentos locais que também é um dos autores da Bookman.


p r o d u ç ã o

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> Formato

QUER EDITAR UM LIVRO? A ARTMED ENSINA. Este é o único manual de publicação de uma editora de livros no Brasil. Traz orientações para capacitar tradutores e revisores e orientar autores, além de um capítulo específico abordando a recente reforma ortográfica da língua portuguesa.

LINKS www.artmed.com.br 23

www.avabooks.ch www.gavinambose.co.uk

> Imagem

Cliente: This Is A Magazine Design: Studio KA Descrição da imagem: Fotografias de retratos cortados 89

Diagramas

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CMYK e RGB

Os diagramas acrescentam

CMYK e RGB As informações sobre as cores da imagem são armazenadas em CMYK (ciano, magenta, amarelo e preto) ou RGB (vermelho, verde e azul). A diferença entre os dois grupos é o processo de separação de cores utilizado.

significado à teoria, mostrando os princípios básicos em ação.

Amarelo e magenta produzem verde

A impressão offset litográfica é um processo em quadricromia que combina as tintas de impressão ciano, magenta e amarelo (as primárias subtrativas) com o preto para produzir vermelho, verde e azul (as primárias aditivas), como vemos no diagrama ao lado. Quando combinadas, as luzes vermelha, verde e azul produzem luz branca, motivo pelo qual são chamadas de primárias aditivas. O olho contém receptores que reagem às cores aditivas para formar as imagens que enxergamos. Em geral, os designers criam as obras na tela usando as cores aditivas RGB, pois o arquivo criado é menor e mais fácil de manipular. Entretanto, para reproduzir imagens coloridas, é preciso um processo de separação de cores (ver abaixo) a fim de produzir as matrizes de impressão que recriarão as cores aditivas de um design, uma fotografia ou uma obra de arte. Desse modo, os arquivos são salvos com as cores CMYK, a fim de que contenham todas as informações necessárias para a impressão em cores.

Teoricamente, ciano, magenta e amarelo compõem o preto, mas, na verdade, produzem uma versão desbotada da cor. Por isso, uma

Magenta, amarelo

tinta preta separada é usada para

e ciano produzem

aumentar o contraste.

preto

Ciano e magenta

Magenta e amarelo

produzem azul

produzem vermelho

CMYK (primárias subtrativas) Ciano, magenta e amarelo são cores descritas como primárias subtrativas porque representam duas das primárias aditivas quando a terceira foi subtraída da luz branca. As subtrativas são combinadas com o preto na impressão em quadricromia.

Todas as cores produzem branco

Separação de cores A separação de cores descreve a relação entre as primárias aditivas que vemos e as subtrativas usadas na Vermelho e azul

impressão. Os filtros vermelho, verde e azul (as cores aditivas) são usados para produzir negativos de separação.

produzem magenta

O filtro vermelho permite a passagem apenas dos componentes azuis e verdes, o que cria o ciano. O filtro azul permite a passagem de vermelho e verde, criando o amarelo, e o filtro verde deixa passar vermelho e azul, o que cria o magenta. Cada negativo produz um positivo, utilizado para criar matrizes que serão impressas em sequência (amarelo, magenta, ciano). Devido às limitações da tinta de impressão, o preto é adicionado para assegurar a qualidade do contraste e da reprodução de sombras.

Vermelho e verde

Azul e verde

produzem amarelo

produzem ciano

Espaço de cores Espaço de cores é uma forma de especificar requisitos de cor como HSL (Matiz, Saturação e Luminosidade), HSI

de espaços de cores específicos que são combinados com saídas regionais. Por exemplo, as informações cromáticas de uma imagem podem ser alteradas dependendo de onde será impressa (EUA, Europa ou Japão). O controle do espaço de cores assegura a visualização e impressão de provas precisas das propriedades cromáticas de uma imagem. É importante saber qual espaço de cores o impressor requer para os arquivos, pois isso é necessário a fim de assegurar a precisão das cores no trabalho.

RGB (primárias aditivas) As cores vermelho, verde e azul são chamadas de primárias aditivas porque quando somadas, produzem luz branca. Na impressão em quadricromia, as três cores são reproduzidas com as primárias subtrativas CMY+K acima.

Imagem CMYK e RGB

Imagem Fundamentos

(Matiz, Saturação e Intensidade) e HSV (Matiz, Saturação e Valor). Os espaços de cores padrão são RGB e CMYK, usados, respectivamente, para projetos online e impressos. Os modelos RGB e CMYK contém uma série

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Cliente: Publicação própria Design: Cartlidge Levene Descrição da imagem: Silhuetas individuais mescladas para produzir

Impressão sobreposta A impressão sobreposta (ou impressão tom sobre tom) é um processo pelo qual uma tinta é impressa sobre outra. A técnica é usada para fornecer textura ou múltiplas camadas de informação a um design. A ordem em que as tintas são impressas afeta a aparência visual final, pois ordens de impressão diferentes criam cores diferentes. Desse modo, as impressões sobrepostas devem ser consideradas com cuidado para que as cores sejam reproduzidas como pretendido.

Informações adicionais

Informações relacionadas

Clientes, designers e descrições

Informações relacionadas,

das imagens estão incluídos.

como definições, aparecem separadas e explicadas.

Imagem Silhueta

formas e padrões abstratos

Imagem Como aproveitar ao máximo este livro

Imagem Marcação

Overprinted Forms of Everyday Objects Este livro de arte de edição limitada, com design de Hector Pottie, da Cartlidge Levene, apresenta silhuetas de objetos cotidianos (como um extintor de incêndio e uma bobina) impressos em vermelho, preto e cinza sobre um fundo totalmente branco. A impressão sobreposta (ver página 156) faz com que os objetos se mesclem e formem silhuetas abstratas, acentuadas pela ausência de tipografia.

This Is A Magazine As duas imagens nesta página foram criadas pelo Studio KA para a This Is A Magazine. As imagens contêm fotografias que foram recortadas em tiras, encrespadas nas pontas ou curvadas por completo e depois fotografadas para produzir resultados surrealistas. A abordagem destaca um dos muitos modos pelos quais os designers podem transformar imagens relativamente simples (neste caso, retratos) em exemplos interessantes de manipulação de imagens.

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h t t p : / / l u z z z z z z . b l o g s p o t . c o m

Onde nós, leitores, estamos? l o r a i n e

l u z

Enquanto estou online, trabalhando, quero saber a todo momento “o que está

como os jornais impressos, que falam a milhares, poderão

rolando no mundo”. Para isso, tenho acessado tanto (ou mais) a página do twitter

atender aos gostos de todas as pessoas, dando destaque ao

quanto a dos portais de jornais impressos. Talvez, na maioria das vezes, acesse

que é peculiar a cada uma delas?

primeiro o twitter. Por quê? Porque me interessa primeiro o MEU mundo. E no final desse texto acho que vai dar para entender o que quero dizer com esse “meu”.

O inócuo e asséptico mundo das notícias “importantes”. Sim,

Jornal impresso mesmo, só abro quando encontro um exemplar dando sopa

importantes, necessárias. Para todos. E porque para todos,

em cima de algum balcão. E o folheio mais para passar o tempo. Corro os olhos

sem distinção, não são importantes em especial para mim.

pelas notícias e, frequentemente, duas impressões se instalam em mim.

Não me tocam especialmente. Não me preenchem. De certa

1) Sensação de ler notícia velha. E não é sensação não: eu realmente já tinha ouvido falar daquilo, já tinha lido em algum site no dia anterior. 2) sensação de ler notícia inútil. E não é sensação não: a maioria dos textos

forma, os jornais impressos parecem nos dizer todo dia que nossos anseios mais pessoais e íntimos não são importantes. Quase nos convencem de que somos bobos.

que ocupam páginas e páginas parece atender a uma cartilha de interesses oficia-

As plataformas colaborativas online (twitter, blogs, sites

lesca, de uma vida antiga (nem que seja a vida de ontem, porque tudo aquilo eu

de relacionamento) acenaram justamente com o contrário.

já li/vi/ouvi, como disse no item acima), uma vida que não “soma”. Oficialesca no

Primeiro porque têm genuinamente a informalidade, o ar

sentido de que o jornal frequentemente ignora ou subestima o que tem de mais

coloquial e a leveza sempre bem-vinda de não nos exigir

ordinário na vida das pessoas para tratar do que julga o “mundo sério”. E é um erro.

como leitores. Seremos se quisermos.

(Erro que alguns jornais acham que evitam ao abrir espaço para contar his-

No twitter, nos blogs, nos sites pessoais... quem busca-

tórias de pessoas comuns, mas questiono isso. Porque, para isso, dependem do

mos? Os meus, aqueles que leio, provavelmente são dife-

talento e da sensibilidade do repórter, algo nem sempre garantido. Não raro, tam-

rentes dos seus. O que há em comum entre a minha lista e

bém, acontece de a história da pessoa ser ajustada ao modo de ser daquela publi-

a sua? Isso: a montamos baseados em nossos anseios mais

cação e não contrário, o que, evidentemente, põe quase tudo a perder).

pessoais e íntimos. Seguimos AMIGOS no twitter. Ou aces-

Não há nada mais interessante - e eu diria, também, útil, e aí você precisa re-

samos sites e sites pessoais de gente ou instituições com as

ver seu conceito de utilidade - do que a vida ordinária e comezinha das pessoas.

quais nos identificamos. Há interesse mútuo entre quem es-

Nós queremos saber isso. Viver é interagir com iguais e sempre será. Desejamos

creve/dá a informação e quem a recebe. E esses papéis se

a identificação. “Mundo sério” nos ajuda a fazer redação pra vestibular, a ter papo

alternam. A relação é horizontal, e não vertical.

em rodinhas de festas chatas... mas não nos faz sorrir, não responde dúvidas exis-

Então, respondendo àquela pergunta “onde nós, leitores,

tenciais, não faz diferença lá no nosso íntimo. Ou seja: o que realmente importa

estamos?”, estamos com quem gostamos, cada vez mais.

na vida da gente é tão particular que é quase impossível os jornais impressos

Com quem temos vínculos reais, intimidade, cumplicidade.

corresponderem. Precisamos achar nossa turma.

E ser leitor não é isso? Ler é intimidade e cumplicidade sim.

Esses dias ouvi um médico reclamar que soube muito em cima da hora sobre

Estamos usando o tempo com quem confiamos. Estamos

um espetáculo de dança que gostaria de assistir. Ele se perguntava: “onde está a

onde nos sentimos entendidos, acolhidos, com quem admi-

informação? Leio os jornais e não sabia disso”. Sua indagação me fez pensar de

ramos e respeitamos - e com quem podemos interagir em

outra forma: onde nós, leitores, estamos?

tempo real e receber uma resposta que não vai passar pelo

É muito provável que a notícia do show estivesse mesmo nos jornais que ele

32

Por isso, os grandes jornais ficam com o “mundo sério”.

setor de atendimento ao cliente/leitor.

lê, mas não com o destaque que o apreço/o gosto dele exigia. O jornal falou com

O médico de quem falei nesse texto, ele soube por meio

ele, mas não do modo que ele esperava, logo, a notícia não foi “achada”. É natural:

de amigos sobre o espetáculo que queria ver. Foi numa roda

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de amigos. Mas poderia ter sido no twitter ou numa frase de MSN. O twitter, a lista de blogs ou sites que acessamos todos os dias, com a regularidade antes dedicada aos jornais (que diriam nossos avôs e pais...), são isso: nossa roda de amigos online. Por isso, eu escrevi o MEU lá no início desse texto: “... quero saber o que está rolando no MEU mundo”. Cada vez mais, a imprensa “oficial” parece uma realidade paralela que pode até me interessar, mas não me é essencial. Enquanto isso... nos Estados Unidos, centenários jornais impressos deixam de circular, afetados pela recessão e pela queda no número de leitores e de anunciantes. E é um cenário curioso... Lembro de ter lido que um jornal discutiu seu fechamento com os funcionários em uma grande e conturbada assembléia em tempo real pelo... twitter! Por aqui, para citar um exemplo local desse cenário complexo, Zero Hora inaugura nova rotativa ao mesmo tempo em que investe em blogs cada vez mais segmentados, em twitter, em facebook. Imagino a ordem expressa da diretoria de Redação para que todos os repórteres “sigam” no twitter suas fontes costumeiras... Enquanto isso, acaba a obrigatoriedade do diploma para ser jornalista e eu entro no meu terceiro ano trabalhando com textos sem vínculo algum, muito menos com jornais/redações. Também me dou conta de que, nesse período, experimentei uma satisfação enorme ao ver textos meus publicados - satisfação muitas vezes maior do que a sentida em matérias impressas no jornal onde trabalhava. Por quê? Porque foram em revistas de que gosto, que busquei, sobre temas que me interessam, com pessoas com as quais me dou bem. Porque fazemos melhor quando fazemos o que gostamos, estamos com quem nos identificamos e confiamos. Quando o processo, o durante é divertido; e o resultado apenas consequência. Quando os meios é que justificam os fins. Quando se consegue ser leve e despretensioso, sem abrir mão de responsabilidade e comprometimento. Acho que é isso que essas plataformas colaborativas estão ensinando. Por isso, me atrevo: sobreviverão as revistas e os jornais impressos que conseguirem “imprimir” (literalmente) isso em suas páginas. Não adianta fazer blog, blog e blog, obrigar os repórteres a seguirem fontes no twitter ou entrar no facebook se isso não for entendido. Acho que as pessoas sentem (e estão confiando no que sentem) que não há mais tempo nem espaço para relacionamentos (quaisquer que sejam) vazios, ocos, feitos só de embalagem. Essas características estão cada vez mais fáceis de identificar e de rechaçar.

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r e t r a t o

EDIT OR A

Paisagem do sul

Árvores do Sul

®

Guia de Identificação

Interesse Ecológico

Paulo Backes Bruno Irgang

Guia de Identificação

Enid Backes Gráfica Odisséia PrintMaker Saul Bianco

luz natur al p a u l o t e x t o

b a c k e s e

f o t o s

Convivo com as árvores muito antes de botar as mãos em uma câmera fotográfica. E quando isto aconteceu, foi uma das primeiras coisas que fotografei. Passados 30 anos, elas continuam sempre ao meu redor; continuei fotografando-as, plantei milhares e fiz livros sobre elas. Em 1999, expus pela primeira vez na Galeria dos Arcos esse mesmo tema e, na época, chamei o trabalho de Árvores dos Pagos. O foco foi um registro documental das árvores presentes na cultura e no pago meridional. Na exposição de agora, me propus uma continuação do tema, mas com um conceito editorial e estético diferente, composto de quatro

Paisagem do sul EDIT OR A

®

2a Edição

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Paisagem do sul paisagemdosul@paulobackes .com.br

e a impressão do livro e do

encontro com o autor e projeção: 9 de março, 19h30min, na Sala p. F. Gastal

material de divulgação ®

artesgráficas

www.paulobackes .com.br/editorial

12/21/09 1:58 PM

ensaios: os troncos e raízes; as alamedas; na cidade e no campo; o tempo. A solidez de troncos e raízes; A beleza cênica das alamedas; A presença nas cidades e no campo; O tempo climático e da existência; A relatividade dessa existência no tempo e no espaço. O cenário? A paisagem do sul, natural ou cultural, mas sem limites fronteiriços, pois o espaço de cada espécie não respeita nossa geopolítica. Cada uma vive onde o ambiente lhe for favorável: algumas brotando naturalmente, outras plantadas. Nativas e exóticas, naturais ou cultivadas. Nossa cultura paisagística se referencia nas árvores do nosso pago, as Árvores do Sul.

a

de 25 de fevereiro a 21 de março de 2010 galeria dos arcos – Usina do gasômetro

Porto Alegre Dezembro de 2009

cartaz_a3_arvores.indd 1

www.paulobackes.com.br

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o design gráfico

EXPOSIÇãO fOtOgráfIca E lanÇamEntO dO lIvrO (2 EdIÇãO)

Paulo Backes Bruno Irgang

a_sul_capas_orelhas.indd 1

Gráfica Odisséia

Árvores do Sul

Toni Backes Paisagismo

PrintMaker e da

Um grande número de ilustrações, com descrições detalhadas sobre as características das plantas, linguagem simples e compreensível, tornam esta obra única, útil e atraente, mesmo para quem não é especialista na área. Além de descrever as características botânicas, a grande preocupação no livro é destacar a importância de cada espécie no ecossistema, ou seja, sua interação com outras espécies vegetais e animais. Aqui, o mais importante é a árvore viva, cumprindo sua inestimável função biológica. Daí a riqueza de detalhes sobre frutificação, coleta de sementes e outras peculiaridades de cada espécie, que auxilia sobremaneira na identificação das árvores.

Interesse Ecológico

a viabilizá-la:

apoio

e empresas que ajudaram

realização

possivel graças às pessoas

São da

Esta obra apresenta as principais árvores nativas sulbrasileiras que, em sua grande maioria, também ocorrem em outras regiões do Brasil.

Árvores do Sul

Esta segunda edição só foi

Lançado em 2002 através de uma parceria entre a editora Paisagem do Sul e a Souza Cruz, o livro Árvores do Sul se tornou uma referência acadêmica e popular e, rapidamente, se esgotou. Esta segunda edição foi atualizada cientificamente, apresenta novas fotos, um novo design gráfico e formato, que na forma de guia, permite também o uso em trabalho de campo.

2/26/10 12:02 PM

da exposição


quanta t h i v á

f r ó e s

d e

s o u z a

Tive a oportunidade de fazer o curso de história em quadrinhos da Quanta com seus representantes aqui no Sul, Rafael Albuquerque e Mateus Santoloco. Fora o talento extraordinário que esses caras tem, eles são gente finíssima. Fomos apresentados pelo meu amigo Eduardo Medeiros, outro cara de talento fora de série. Com o curso, me sinto muito mais preparado para desenvolver não só projetos meus, mas também buscar novas oportunidades no mercado de quadrinhos. Depois das aulas teóricas, cada aluno desenvolveu uma HQ de quatro páginas, impressa na revista do curso, a Versão Beta. Foi muito legal trabalhar com outros desenhistas, conheci só gente boa neste processo. www.thivafs.blogspot.com www.hqderepente.blogspot.com Você parece zombar de nossos costumes, que são a base de nossa cultura. Nós de Burocráthia nos orgulhamos por nossa estrutura de sociedade e de nossa organização legislativa.

Parabéns Senhor! aqui está sua permissão de salvamento e resgate.

Estes são os documentos para ser possível se aplicar para concorrer a um Visto de Autorização para o que precisa.

Obrigado.

Será muito útil...

Considere isto um favor.

encaminhese para o guichê 45 por favor.

Não, não, não. Este documento vai para o andar 412! Você deve...

realmente muito útil...

você espera que eu carimbe isto!? Não me importa o que o conselho tenha dito! Pelo artigo...

fim.

4 beta_miolo_final.indd 4-5

3/2/10 10:12 PM

Páginas da HQ de Thivá na revista Versão Beta

QUANTA ACADEMIA DE ARTES Unidade Porto Alegre Rua Coronel Camisão, 100 Fone [51] 3338.3758 www.quantaacademia.com m a t e u s

s a n t o l o u c o


foto paulo backes

imprima com esta qualidade sem sair de porto alegre. Av. França, 954 – (51) 3303.5555 – vendas@graficaodisseia.com.br


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