Jornal A União

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Orquestra Sanfônica apresenta-se amanhã no Lajedo de Pai Mateus Página 8

A UNIÃO

João Pessoa, Paraíba - SEXTA-FEIRA, 26 de abril de 2013

Encontro n’O Sebo

A União realiza hoje o I Colóquio sobre Jornalismo Cultural e lança novas edições do Correio das Artes

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entro do programa comemorativo dos 120 anos de fundação, o jornal A União promove, hoje, a partir das 17h, a primeira edição do Colóquio sobre Jornalismo Cultural. O evento acontece na sede de O Sebo Cultural parceiro do projeto -, localizada na Avenida dos Tabajaras, 848, centro, e será aberto pelo superintendente de A União, jornalista Fernando Moura, com a participação do diretor d’O Sebo, engenheiro Heriberto Coelho. A entrada é gratuita. Após a abertura do Colóquio, o professor universitário, poeta e crítico de literatura Hildeberto Barbosa Filho fará uma palestra sobre jornalismo cultural, com intermediação do editor geral do jornal A União, jornalista William Costa. Em seguida, serão lançadas as edições de março e abril do suplemento literário Correio das Artes, que destacam, respectivamente, a era da eletrônica e os 170 anos de nascimento do pintor paraibano Pedro Américo. Na opinião de Fernando Moura, o Colóquio tem um caráter de confraternização, pelo fato de integrar as comemorações dos 120 anos de A União, e de reflexão sobre o jornalismo cultural paraibano, que tem no Correio das Artes um de seus destaques. “O suplemento está em circulação há mais de 60 anos, dando suporte a uma variada produção literária que inclui contos, crônicas, poemas, artigos, ensaios, resenhas etc.”, acrescentou Moura. “A maioria dos nomes consolidados das artes paraibanas e nacionais, de meados do século XX pra cá – prosseguiu Moura - teve no Correio um cúmplice, um incentivador... A revista tem sido uma casa acolhedora para abrigar todas as vertentes da literatura, das artes plásticas, gráficas, do cinema, da fotografia e da história. Passaram por suas páginas ontem e ganharam o mundo por todo o tempo. Os talentos de amanhã, também”. Segundo Moura, é essa capacidade de memória e vanguarda que encanta os leitores e torna a publicação uma das mais importantes do país, em todo período contemporâneo. “É esse patrimônio que estamos destacando no Colóquio, como reforço conceitual ao papel cultural desempenhado pel´A União, em 120 anos de brasilidade. Um afago momentâneo a quem sempre nos acalentou”, completou. Para William Costa, responsável pela edição do Correio das Artes, o Colóquio acontecerá mensalmente e terá a participação de leitores e colaboradores do suplemento, como também de editores de publicações similares de outros estados do país. “A nossa intenção é trocar experiências com outros editores e colocar o próprio conteúdo do Correio em discussão, envolvendo, por exemplo, colunistas fixos, colaboradores eventuais e o público em geral”, sublinhou o editor. O Correio das Artes regularizou a sua periodicidade e sairá encartado no jornal A União no último domingo de cada mês. Mas a partir de hoje o suplemento estará à venda também n’O Sebo Cultural, ao preço de R$ 5 o exemplar. O leitor interessado poderá adquirir, inclusive, números atrasados. Caso um determinado número não esteja disponível, basta o leitor registrar o pedido

n’O Sebo, que informará a data em que o suplemento estará à disposição. A aldeia vermelha O Correio das Artes de março traz como matéria de capa um ensaio da professora e economista Carminha Moura. Segundo a autora, a sociedade da tecnologia de informação avançada, em tese, estaria mais identificada com o modo de produção capitalista, em detrimento do seu avesso, ou seja, o comunismo. No entanto, no momento atual caminha a passos largos rumo à verdadeira sociedade comunista prevista por Karl Marx. Num arco que vai de Johannes Gutenberg a Marshall McLuhan, Carminha faz um impressionante balanço das mudanças impostas pela revolução da informática. Para ela, através das maravilhas da indústria eletrônica é possível “alcançar conteúdos que se projetam para o futuro, conhecer o tempo presente, dissecar tanto o passado recente como o passado histórico consolidado”, além de disseminar o saber e o conhecimento em escala vertiginosa.

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Heriberto Coelho, por sua vez, comentou que este convênio entre O Sebo Cultural e A União em torno do Colóquio sobre Jornalismo Cultural marca uma nova fase de sua trajetória de inserção na vida literária do Estado. “A União não só poderá contar com um ponto de distribuição do Correio das Artes, como teremos a consolidação de um espaço moldado

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O crítico literário Hildeberto Barbosa Filho será o principal palestrante da noite

pelo fácil acesso ao confronto de novas ideias. Feliz parceria. Essa sexta será o começo de tudo”, ressaltou. Heriberto afirmou que, nesta nova fase, o Correio das Artes tem surpreendido a todos pelo formato imponente, acabamento gráfico e diagramação de primeira linha. “Fotografias e ilustrações garantem suavidade ao processo de assimilação de novos horizontes ao leitor ávido por emoções contidas em subjetividades literárias. São paraibanos escrevendo literatura de excelente nível

estético e que também elevam o Saber”, observou o diretor. De acordo com o diretor d’O Sebo, o conteúdo é fundamental para a assimilação do conhecimento, no momento em que as políticas públicas voltadas à leitura percebem a urgente necessidade de se formar uma sociedade leitora como condição decisiva e fundamental para garantir a elevação da consciência do leitor. “Leveza e bom conteúdo fazem a diferença. Parabéns aos que se dedicam a nova A União”, disse Heriberto.

TEATRO

Orquestra de Cordas faz concerto dedicado à música brasileira

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Gênio paraibano A matéria de capa do Correio das Artes de abril, assinada pela professora e crítica de arte Madalena Zaccara, homenageia os 170 anos de nascimento do pintor Pedro Américo de Figueiredo e Melo, uma das extraordinárias personalidades do século XIX. Apesar de ter passado grande parte de sua vida na Europa e no Sudeste do Brasil, Pedro Américo é paraibano de Areia, incrustada na região do Brejo, onde nasceu em 29 de abril de 1843, portanto há 170 anos. No editorial do suplemento, William Costa ressalta que Pedro Américo foi um homem excepcional, daí ter-se tornado merecedor das homenagens que a ele vêm sendo dedicadas, em maior ou menor grau, ao longo dos anos, nas datas alusivas aos momentos marcantes de sua vida, como acontece agora, no 170o aniversário de seu nascimento. “Impossível conter a admiração diante de um quadro de Pedro Américo”, destacou o editor.

Nova fase

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Grupo Ferreiros apresenta espetáculo no Centro Piollin PÁGINA 8


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