Da fantasia à imaginação

Page 1

. Agrupamento de Escolas Abade de Baçal Escola Básica Augusto Moreno

Da fantasia à imaginação

julho 2015



Ficha TĂŠcnica Autores: Alunos da turma MO6 Ilustradores: Alunos da turma MO6 Design: Alice, FĂĄtima e Matilde Editora: Issuu Data: julho/2015



Índice

A Gota de Chuva A Viagem à Quinta das Descobertas Um grande escritor É Primavera A Gota Aventureira Viajando pelo céu Uma visita com letras Poesia Divertida Ilustre Transmonta



A Gota de Chuva Era uma vez uma Gota de Chuva, que apareceu com os primeiros raios de sol era tão redonda, brilhante e transparente que parecia uma pedrinha pequenina. Enquanto as outras gotas se divertiam, a Gota nem se mexia, pois não queria estragar a sua forma. Um beija-flor, que saiu do seu esconderijo, com a claridade que veio depois da chuva, aproximou-se da rosa para provar o seu néctar… A Gota pediu-lhe para ir tomar o pequeno-almoço a outro lado. O beija-flor reconheceu que, ela era muito bonita e como nunca lhe tinham feito um pedido semelhante acedeu ao desejo da Gota. Pouco tempo depois um mosquito aterrou na folha da roseira, onde se encontrava estática a gotinha. O mosquito sentia sede por ter feito uma longa viagem e pensou que aquela água, era do tamanho ideal para a saciar. A Gota redonda pediu-lhe para ir beber à poça de água formada na terra, junto das raízes da Iuca, pois tinha visto outros insetos voarem nessa direção. O mosquito que gostava de beber em boa companhia, concordou. O sossego durou pouco porque de repente, viu avançar na sua direção uma aranha. Vinha devagar, tecendo a linha da sua rede, faltava-lhe pouco para acabar a sua primeira obra e quando olhou em frente, viu que a folha no alto da roseira era o lugar ideal para lançar o fio mais comprido. A Gota encontrou tantos argumentos que a aranha, farta de ouvir um nunca acabar de palavras, decidiu mudar de rumo e poisar a última ponta da teia na glicínia. Um caracol dorminhoco, pôs as antenas de fora, esticou o pescoço, olhou em redor e decidiu dar um passeio. A baba brilhante alertou a Gotinha da chegada do caracol. Esta gritou com todas as forças da sua voz de água, mas o caracol não a ouviu. Caso este se aproximasse da Gota, o seu peso faria tremer as flores e provocaria a sua queda. Pouco a pouco, enquanto a Gota estava distraída o sol fez-se quente e foi evaporando a sua água e a Gota deu por si novamente numa nuvem rodeada de milhões de gotinhas, pronta para uma nova aventura.


 

A Viagem à Quinta das Descobertas

Durante a viagem à quinta das Descobertas, o Dinis encontrou uma tabuleta que indicava o local da Pedra Rupestre. Perante a descoberta o Dinis, mostrou-se muito entusiasmado e o seu tio gostou de ver e ouvir a sua alegria, retorquindo de seguida:

- Muito bem Dinis, essa é que nos pertence!

Cheios de curiosidade instalaram-se, avistaram a bela paisagem e repararam que na bela quinta havia porcos, coelhos, patos e uma data de animais.

O Nuno perguntou:

- Então tio! Afinal onde está a Pedra Rupestre, de que tanto nos falou?

- Tal como eu vos disse, possivelmente nem há nenhuma Pedra Rupestre, ou já houve e desapareceu!

Então, como queriam descobrir o que estava dentro da Pedra Rupestre, lançaram-se à aventura até encontrarem uma seta que indicava: “Pedra Rupestre”.

Muito curiosos acabaram por seguir a indicação da seta, caminharam, caminharam, até que ao longe apareceu uma seta maior e correram na sua direcção. O Nuno e a irmã finalmente. encontraram uma pedra que brilhava e tinha uma forma diferente que a tornava ainda mais bela. Olharam e viram algo desenhado nela, que os encheu de felicidade. Aproximaram-se e descobriram que numa das suas extremidades estava escrito: “ Pedra Rupestre”.

De seguida, gritaram muito alto:

-Tio, tio! Encontrámo-la!

Então com muito cuidado tentaram mover a pedra, mas esta não se mexia do seu lugar.

Não havendo nada a fazer e sentindo-se felizes por viverem toda aquela aventura maravilhosa, que ficaria para sempre nos seus corações e como recordação levaram apenas uma simples lasca da Pedra Rupestre, para casa. A tia Filomena ficou muito contente, porque descobriu que a lasca da pedra valia muito, porque era rara e tinha uma coisa especial!


Um grande Escritor Era uma vez uma família muito pobre. Naquela família só existia solidão, fome, tristeza… Um dia o João perguntou ao seu pai: - Pai, porque é que eu não posso continuar na escola, como os outros meninos?

- Filho a tua mãe faleceu à pouco tempo e nós não temos nada, nem dinheiro, nem comida, nadinha…. Então, o menino foi para o seu quarto. Pegou na caneta, quase sem tinta e começou a escrever a história da sua vida…Escreveu…Escreveu…Escreveu… Até que se ouviu uma voz estranha: - Olá! Eu sou a caneta Rosita, como te chamas? - Ma…Mas…tu…tu falas?!- perguntou o João, muito assustado.

- Sim! Posso dar-te um conselho? - Claro!-respondeu o João. - Continua a escrever, pois irás muito longe. Então o menino continuou a escrever. Um dia, decidiu entregar os seus livros à Câmara Municipal da cidade. Como prémio recebeu muitos elogios e dinheiro, que muito o ajudou na sua vida. O menino e o seu pai, não voltaram a ter dificuldades. O João, teve a oportunidade de continuar na escola, tornou-se um grande escritor e um excelente aluno, que muito orgulhou o pai e a comunidade da sua terra.


É Primavera

Como é habitual, a primavera começa no dia vinte e um de março, prolonga-se durante o mês de abril, maio e termina no dia vinte ou vinte e um de junho. O começo da primavera este ano, coincidiu a com o início da nossa pausa pedagógica. Durante este período comemorou-se a Páscoa. Nesta estação, os campos ficam verdejantes, coloridos, a natureza tem flores lindas e de diferentes cores, tudo se torna belo e multicolor. Nesta altura do ano, as andorinhas e outras aves migratórias regressam ao nosso país tal como já nos habituaram, para fazerem os seus ninhos nas árvores e nos beirais das casas. Nos campos a relva cresce verdinha, os animais pastam nos prados, as abelhas andam de

flor em flor e as borboletas, formigas e lagartas vão em busca de sol e calor. As folhas das árvores rebentam, aparecem os primeiros frutos como os morangos e as cerejas. Os dias começam a ficar maiores, o sol brilha e aquece com mais intensidade. As pessoas vestem roupas mais claras, leves e coloridas, fazem-se piqueniques no campo. Durante esta época do ano, comemoram-se os feriados do 25 de abril, que refere ao dia Liberdade, 1 de maio, o dia do Trabalhador e o 10 de junho, relativo ao dia de Portugal, de

Camões e das Comunidades. Como é importante ser criança nesta altura do ano, festeja-se o dia Mundial da Criança, com alegria, partilha, união, amizade e muita brincadeira. Viva a Primavera!


A Gota Aventureira

Se eu fosse uma gotinha de água viveria no mar com a minha família. Eu seria aventureira e inquieta. O meu dia-a-dia começaria na minha casa, no mar, logo pela manhã, e o Sol chamaria por mim. Quando isso acontecesse iria diretamente para a atmosfera, como todas as gotinhas de água. Formaria uma nuvem, juntamente com as minhas parentes gotinhas, linda e azul escura, quase negra. Quando fossemos muitas, andaríamos a passear para conhecer coisas novas e descobrir novas aventuras. O nosso peso, depois das nuvens se sentirem demasiado carregadas, faria com que descêssemos à Terra em forma de chuva. Esta seria uma das partes da aventura mais divertida, a descida!... Agora, uma parte de mim iria para o solo e outra para a água, ou seja, dividir-me-ia. Passaria algum tempo na terra pois, primeiro procuraria um lençol de água para brincar e depois um rio que me desse boleia até casa, o mar. Algumas vezes desceria em forma de chuva ou seja no meu estado líquido, noutros dias desceria em forma de neve ou granizo, aqui eu estaria já no estado sólido e neste caso seria uma bolinha de gelo. Como me sentiria feliz, por ser fria e derreter com facilidade na mão das crianças, que comigo se divertiam. Esta grande aventura ou ciclo repetir-se-ia várias vezes num ano!


Viajando pelo céu Se eu fosse uma gotinha de água Viajando pelo céu Só parava no teu mundo Nesse rosto que é o teu!

Escorreria devagar Entre os ramos do arvoredo Levaria o sal à terra Que regaria sem medo!

Seria nuvem esbranquiçada

Seria a vida, encantada

Em dia de sol ardente

No bico de um rouxinol.

Correria desenfreada

Seria o grito, a desgarrada

Com o vento pela frente..

Na pétala de um girassol!

E de dia bem cedinho

E depois, já muito cansada

Mergulhando a céu aberto

Das voltas dadas na Terra

Escolheria o meu caminho

Sei que iria repousar

Com minhas irmãs por perto.!

No alto de uma grande serra!


Uma visita com letras Veio à nossa escola Manuela, grande escritora Estamos agradecidos Pela visita da autora

Muito estudou Muito leu E diversos livros Nos escreveu

Livros divertidos Livros inspiradores Cheios de mistério Dirigidos aos leitores

Mulher ativa Cheia de simpatia Com muito ânimo e garra Nos transmite a sua alegria

A poesia é um dom Tem trabalhos numa Antologia É comunicativa E repleta de energia


Também é professora Sabe bem a dificuldade Mas com satisfação, tudo ultrapassa Leva tudo com humildade

Escreve, escreve Obras sem fim Aventuras deliciosas Dirigidas aos jovens e também a mim

É uma poliglota

Muito esmerada Coordena o seu trabalho Com afinco e é bem dedicada

Estamos orgulhosos Por aqui estar Nunca a esqueceremos E um grande abraço lhe vamos dar!


Poesia divertida Eu vi uma gata A correr no recreio Levava uma sardinha Cortada ao meio..

O canário Tareco

Fugiu da gaiola A Maria apanhou-o Meteu-o na sacola.

O cão ladrador Correu a ralhar Apanhou um ladrão

Que andava a roubar.

A galinha preta Corria a cacarejar Levou-lhe a dona Couves p’ro jantar.

Papagaio de mil cores A falar para todo o lado Leva recados à Iris Do seu querido amado.


Ilustre Transmontano De raízes transmontanas Nadir Afonso muito nos orgulha Com os seus trabalhos de pintura E com inúmera ternura!

Arquiteto de formação Com amor à sua terra Pintou várias telas Onde revelou a sua paixão

Dos vários países que percorreu Sempre encontrou a sua paixão De Chaves a Sidney Onde pintou com imaginação!

Iniciou na pintura naturalista Pinta agora mais abstrato A cor, o som, as formas e o movimento São para si uma pista!

Os transmontanos muito se envaidecem Do espólio deste pintor Onde transporta a sua paixão Sem esquecer a cor!

.



FIM


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.