ASUG NEWS 66 - Ano 15

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REVISTA BIMESTRAL DA ASUG BRASIL • EDIÇÃO 66 • SETEMBRO OUTUBRO 2013 • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

POR DENTRO DO

ENTENDA O QUE É E SAIBA QUAIS SÃO AS MUDANÇAS PARA A SUA EMPRESA CUSTOMER CONNECTION TEM FOCO ESPECIAL NO BRASIL

ASUG BRASIL PRESTIGIA EVENTO DA ASUG ARGENTINA

Conheça as novidades e saiba como participar dessa iniciativa que agora tem tópicos para Localização

ASUG Day, em sua quinta edição anual, foi realizado em Buenos Aires para clientes e parceiros SAP



EDITORIAL

SUMÁRIO 04 | ENTREVISTA Luiz Bordieri - A Diretoria Financeira da ASUG Brasil em boas mãos

Olá! Mais uma edição da ASUG NEWS e trouxemos um assunto muito interessante para a comunidade: o eSocial. Pelas últimas reuniões do Grupo de Estudos e Pesquisa de HCM, vimos como vocês associados estão preocupados e em busca de informações. Além do que divulgamos aqui, lembramos que o Fórum no Portal ASUG também é um ótimo canal para troca de informações. Em Entrevista, você conhecerá melhor o Diretor Financeiro da ASUG Brasil, Luiz Bordieri. Entre perguntas e respostas você vai saber quais são os objetivos e obrigações dessa pasta que é muito importante para a saúde da associação. Na sessão ASUG em Ação você encontrará dois momentos: as novidades do Customer Connection e a participação que tivemos no evento da ASUG Argentina, onde fomos conferir as novidades que estão acontecendo por lá. Em Mundo SAP, você conhece a nova presidente da SAP Brasil e também saberá como a fornecedora acelerou o processo de adoção da plataforma HANA. Já em Parceiros, você confere o artigo da Dynamica e o case da Decisiva. Como não poderia deixar de ser, em Atualidades você lerá sobre os assuntos do momento: Mobilidade, Big Data e Cloud. O Esperansap também está nessa edição, com a participação do Instituto na Maratona Internacional de São Paulo.

06 | ASUG EM AÇÃO Costumer Connection 08 | MUNDO SAP • SAP Brasil tem nova presidente • SAP acelera o processo de adoção da plataforma SAP HANA

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10 | PARCEIROS • Além do patrocinador • Decisiva Consultoria implementa controle de custos de frete na Brasil Kirin 12 | MATÉRIA DE CAPA Por dentro do eSocial 16 | ATUALIDADE • Gartner aponta SAP como líder em dispositivos móveis em 2013 • 64% das empresas já investiram ou planejam investir em Big Data em 2013 18 | EDUCAÇÃO Instituto Esperansap participa da Maratona Internacional de São Paulo 19 | ASUG DAY ASUG Argentina promove ASUG Day

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20 | FERRAMENTAS E SISTEMAS • Estudo da Frost & Sullivan, em parceria com a SAP, analisa maturidade da adoção de computação em nuvem no Brasil • Por que saber o tamanho dos segmentos no Oracle?

EXPEDIENTE ASSOCIAÇÃO DE USUÁRIOS SAP DO BRASIL Rua Azevedo Macedo 20 - 7° Andar V. Mariana - São Paulo SP - 04013-060 0800.164.064 - www.asug.com.br CAPA: Fotos DepositPhotos - ARTIGOS ASSINADOS: São de responsabilidade do(s) respectivo(s) autor(es) e não representam, necessariamente, a opinião desta revista nem da ASUG Brasil. REVISTA ASUG NEWS: publicação bimestral da ASUG Brasil. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Esperamos que você aproveite muito o conteúdo dessa edição e que ele seja de grande valia para a sua empresa. Estamos à sua disposição pelo e-mail redação@asug.com.br para receber suas sugestões. Curta também a nossa página no Facebook: www.facebook.com.br/asugnewsbrasil . Desejo uma ótima leitura e até a próxima edição!

LEIA AS NOSSAS MATÉRIAS TAMBÉM ATRAVÉS DO PORTAL ASUG BRASIL.

DIRETORIA ASUG BRASIL 2012-2014 Presidente SANDRA MARLENE HECK Vice-Presidente CLÁUDIO FONTES - Spaipa Diretor Financeiro LUIZ BORDIERI Diretor de Serviços JAIR BUZZO - Rhodia Diretora de Educação LUZIA SARNO - Copersucar

SANDRA MARLENE HECK Presidente ASUG Brasil

Diretor Administrativo RENATO BELINI - Abbott Diretor Associativo RICARDO DE CASTRO - Camargo Corrêa Diretor de Eventos LORIVAL VERILLO - Klabin

Diretor de Comunicação CARLOS MATHEUS - Grupo Jereissati

EDITORA E JORNALISTA RESPONSÁVEL CAROLINA MONTEIRO MTB Nº 43.109 DESIGN E EDITORAÇÃO JMB DESIGN DISTRIBUIÇÃO, COMERCIAL, MARKETING RS RIGHT SUPPORT LTDA www.rscorp.com.br EXECUTIVO DE CONTA ORLANDO FOGAÇA orlando@rscorp.com.br SUGESTÕES, INFORMAÇÕES, CONTATOS www.asug.com.br | redacao@asug.com.br Tel. 0800.164.064


EDUARDO DE SOUSA

ENTREVISTA LUIZ BORDIERI

Luiz Bordieri é o atual Diretor Financeiro da ASUG Brasil na gestão 2012/2014. Ele atuou por 16 anos na Cervejaria Brasil Kirin (ex-Grupo Schincariol), sendo os últimos cinco anos como head de TI e BPM (Business Process Management), em um mercado extremamente competitivo onde a alavancagem dos processos de negócios por meio da tecnologia é vital para a companhia, no ambiente com cinco mil usuários, equipes de 150 pessoas e reporte a vicepresidência financeira. Bordieri tem 13 anos de vivência com ERP SAP, liderou três implementações do ERP em grandes empresas, além de centenas de projetos relacionados. Foi gestor de infraestrutura em regime de missão crítica (24x7 – datacenter, telecom e service desk), sempre apoiado em parcerias com os grandes players de TI do mercado, aplicando Governança de TI através de frameworks como COBIT, ITIL, PMI, ISO 27000 e BPM. Com a carreira construída em grandes empresas como Banco Itaú e Indústrias Villares, Bordieri desenvolveu um estilo de liderança participativa, preparando equipes com foco nos propósitos e em resultados.

A DIRETORIA FINANCEIRA DA ASUG BRASIL EM BOAS MÃOS Luiz Bordieri assume seu segundo mandato na associação e conta como é essa experiência voluntária

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ASUG NEWS SETEMBRO OUTUBRO 2013

ASUG NEWS – Essa é a sua segunda gestão na diretoria da ASUG Brasil. Na gestão passada você era Diretor Associativo. Conte-nos um pouco dessa experiência. Bordieri - Primeiro gostaria de ressaltar a importância da ASUG no cenário brasileiro. A SAP é líder mundial em soluções de gestão empresarial integrada. No Brasil, essa realidade não é diferente. Nesse cenário, a existência de uma entidade que represente de forma ativa e organizada esse conjunto de clientes, sendo uma voz de equilíbrio de forças, é de vital importância para o mercado como um todo e, porque não dizer, para o desenvolvimento do país. Além das empresas usuárias, a ASUG também representa o chamado ecossistema SAP, composto pelas consultorias que prestam serviços


baseados no ERP. Neste contexto, a diretoria associativa da ASUG – a qual dirigi até o ano passado – tem um papel fundamental de sustentação da associação. É ela quem “cuida” dos associados, relacionando-se com eles, demonstrando as ações de educação e influência realizadas, tanto gerando novas adesões como fidelizando as já existentes. Cabe lembrar que são os associados, através de pequenas contribuições, que subsidiam boa parte das ações da entidade. Além disso, a diretoria associativa suporta as demais diretorias com informações sobre os associados, permitindo a elas realizar suas atividades core, como Eventos, Grupos de Estudos, Fóruns, e outros. Na minha gestão por dois anos a frente dessa pasta, crescemos o número de associados e iniciamos uma importante discussão a respeito da inclusão do grupo de usuários SAP Business One na associação. ASUG NEWS – Nessa gestão, que iniciou o ano passado, você foi nomeado Diretor Financeiro. Quais são suas responsabilidades? Bordieri - Como em toda associação sem fins lucrativos, a gestão financeira tem características peculiares que exigem muita flexibilidade e inovação, visando a manutenção com excelência dos serviços prestados pela entidade. Outro desafio é a captação e gestão de recursos para investirmos. A similaridade com áreas financeiras das companhias de mercado é que, apesar de ser uma atividade back office, é a que suporta o negócio, apoiando as demais diretorias em suas iniciativas. ASUG NEWS – Quais são seus objetivos nessa Diretoria e os planos para os próximos meses? Bordieri - O objetivo principal é a gestão do fluxo de caixa, preservando a saúde financeira da entidade. No plano futuro, tenho discutido e buscado oportunidades com os demais diretores de como ampliar a captação de recursos através de suas respectivas pastas. ASUG NEWS – Como a participação voluntária na ASUG Brasil contribuiu para a sua vida pessoal e profissional? Bordieri - A decisão da participação voluntária na ASUG chegou junto com a percepção de maior

A SAP É LÍDER MUNDIAL EM SOLUÇÕES DE GESTÃO EMPRESARIAL INTEGRADA. NO BRASIL, ESSA REALIDADE NÃO É DIFERENTE. NESSE CENÁRIO, A EXISTÊNCIA DE UMA ENTIDADE QUE REPRESENTE DE FORMA ATIVA E ORGANIZADA ESSE CONJUNTO DE CLIENTES, SENDO UMA VOZ DE EQUILÍBRIO FORÇAS, É DE VITAL IMPORTÂNCIA PARA O MERCADO COMO UM TODO E, PORQUE NÃO DIZER, PARA O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS” maturidade da minha carreira como Diretor de TI de grande empresa. Expandir meu nível de atuação, abrangendo além da empresa que atuava e as companhias com ela relacionadas foi um grande desafio para mim. Motivou-me também a oportunidade de contribuir com uma profissionalização cada vez maior do mercado de tecnologia do meu país, através dos pilares da ASUG: Educação, Relacionamento e Influência. Aprovei e recomendo a experiência: você cresce e faz crescer! SETEMBRO OUTUBRO 2013 ASUG NEWS

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ASUG EM AÇÃO

CUSTOMER CONNECTION AGORA TEM TÓPICOS PARA LOCALIZAÇÃO E FOCO ESPECIAL NO BRASIL CONHEÇA AS NOVIDADES E SAIBA COMO PARTICIPAR DESSA INICIATIVA Os associados da ASUG Brasil tem uma nova vantagem dentro do programa Customer Connection: dois tópicos de interesse específico de Localização Brasil: CRM e Treasury. A partir do dia 7 de outubro, os participantes podem indicar as melhorias que gostariam que fossem feitas sobre esses dois assuntos. Outro ponto fundamental é que foi criada uma área específica para determinados países onde a SAP tem foco especial e o Brasil está contemplado.

O Customer Connection é um programa de influência que permite a SAP aprimorar e otimizar suas soluções, ouvindo seu ecossistema de clientes e, em contrapartida, dando respostas às suas demandas. O processo se inicia reunindo ideias e feedbacks de Grupos de Usuários SAP e Grupos de Interesse Especiais. Esses grupos reúnem e enviam solicitações de melhorias para projetos Focus Topic definidos conjuntamente. Em seguida, as solicitações de melhorias, apoiadas por um número significativo de clientes, são avaliadas pela área de desenvolvimento da SAP, que dá prosseguimento às solicitações entregando os produtos aprovados de forma rápida e incorporando a melhoria em seu standard. Os Grupos de Estudos e Pesquisas da ASUG Brasil podem propor “Tópicos de Interesse” sem passar pelo processo de aprovação/adoção prévia de outros clientes SAP. Lembrando que essa participação não gera nenhum tipo de custo e pode ser feita não apenas nos tópicos localizados citados acima, mas em todas as discussões abertas no site. Todos os clientes SAP podem se envolver no projeto, desde que sigam os pré-requisitos: • O cliente deve ser membro da ASUG Brasil; • Ter um contrato de manutenção ativo com a fornecedora; • Possuir as versões dos produtos da empresa usuária em manutenção tradicional; • Utilizar ativamente o escopo coberto por qualquer um dos projetos em curso.

CUSTOMER CONNECTION - DESTAQUES DO MÊS NOTÍCIAS SOBRE FOCUS TOPICS • 3 Focus Topics abertos para coleta no 4º trimestre: • SCM – Service Parts Planning • CRM – User Experience Web Client UI • HCM Learning Solution Aproveite a oportunidade para começar imediatamente a participar. • 8 novos Focus Topics estão na calha para começar dentro do 4° trimestre. Prepare-se!

• Primeiras melhorias entregues para o seguintes Focus Topics: • Netweaver BW Backend • PLM7 Web Interface à Focus Topics Section • PS - Student Lifecycle Management

NÚMEROS DE UTILIZAÇÃO E ENTREGA • 453 melhorias entregues aos clientes até o momento (+6%) aumento contínuo especialmente no uso das notas. • Financials, PLM, CRM e Workflow são os temas Top-4 com maior adoção.

• Um número crescente de adoção em tudo: +12% • Total de downloads nota à +8% • Downloading clientes à • Países Baixos (15%), agora o terceiro país com o Top 10 downloaders de nota

BOM SABER • Página foi retrabalhada no site Customer Influence, proporcionando um acesso mais estruturado ao Customer Connection Program e The Customer Engagement Initiative.

• Melhorias para Add-ons Funcionais localizados para Índia e Brasil no site de Customer Influence começa em 07 de outubro.

• Para ver a influência de aplicações de SAP Fiori! utilize o seguinte link: https://cw.sdn.sap.com/cw/community/influence/fiori à Customer Influence

à Facts & Figures Section

à Customer Influence

FONTE: SAP BRASIL - (*) Valores % decorrentes em comparação com os números do mês anterior

Para se cadastrar e começar a participar, basta acessar o site:

https://cw.sdn.sap.com/cw/community/influence/gs

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PARA MAIS DETALHES OU INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS, CONTATE A ASUG BRASIL PELO E-MAIL asug@asug.com.br



MUNDO SAP

SAP BRASIL TEM NOVA PRESIDENTE CRISTINA PALMAKA ASSUME O CARGO E DIEGO DZODAN FICA NA LIDERANÇA DA ORGANIZAÇÃO NA AMÉRICA DO SUL

DIVULGAÇÃO

A SAP Brasil conta, a partir do mês de outubro, com uma nova liderança. Cristina Palmaka assume a presidência da companhia e Diego Dzodan passa a liderar todo o Sul da América Latina (SoLA, sigla para Southern of Latin America), que inclui Brasil,

Peru, Bolívia, Chile, Uruguai, Paraguai e Argentina. A contratação segue a estratégia de expansão da SAP na região, liderada por Dzodan, que permanecerá no Brasil. “A contratação de Cristina Palmaka, que possui um grande conhecimento do mercado de tecnologia no Brasil, tem como objetivo dar continuidade ao crescimento que a empresa tem apresentado no País nos últimos trimestres, além de manter a subsidiária em posição de destaque na América Latina e no mundo”, afirma Diego Dzodan, presidente da SAP para a região SoLA. Com mais de 25 anos de experiência no setor de tecnologia, Cristina reúne em sua trajetória profissional vasta experiência com gestão de produtos, vendas e marketing. Ela já teve uma passagem pela subsidiária brasileira, entre 2009 e 2010, quando foi vice-presidente de SME (Pequenas e Médias Empresas). Passou por outras empresas do setor como Compaq/HP e Microsoft. Graduada pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) em Ciências Contábeis, tem pósgraduação e MBA em Administração e Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) com extensão na Universidade do Texas. Seu desafio na SAP Brasil é liderar a expansão da empresa que hoje possui mais de 1.500 funcionários e aproximadamente 4.500 clientes no país. A executiva irá se reportar diretamente a Dzodan.

“Será uma enorme satisfação liderar a SAP Brasil neste momento tão positivo para a companhia. Quero contribuir para ampliar sua participação no mercado brasileiro com sua oferta de soluções inovadoras, alinhadas às necessidades dos clientes”

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SAP ACELERA O PROCESSO DE ADOÇÃO DA PLATAFORMA SAP HANA EMPRESA DISPONIBILIZA A SOLUÇÃO SAP RDS PARA SIMPLIFICAR A SUBSTITUIÇÃO DOS TRADICIONAIS BANCOS DE DADOS PARA A PLATAFORMA DE COMPUTAÇÃO EM MEMÓRIA A SAP anunciou uma nova solução de implementação rápida (RDS) que vai simplificar e tornar mais ágil o processo de migração de bases de dados do Business Suite para a plataforma HANA. A oferta permitirá aos profissionais da área de Tecnologia da Informação substituir facilmente seus tradicionais bancos de dados por recursos de alto desempenho fornecidos pela plataforma de computação em memória, muito mais robusta. A solução automatiza o processo de migração por meio de uma série de serviços e ferramentas de

software pré-configuradas. A área de consultoria da fornecedora vai oferecer um processo de implementação com preço e escopo fixos para ajudar a reduzir atrasos e períodos de paralisação, além de eliminar eventuais brechas de segurança e outros desafios de integração que elevam os níveis de riscos e custos. A migração de bancos de dados geralmente conturba o trabalho dos profissionais de TI, especialmente quando se trata de potencializar e habilitar sistemas transacionais de dados antigos. Os obstáculos que, muitas vezes, dificultam esses processos representam um risco considerável para as operações de negócios, uma vez que elevam os custos e comprometem a produtividade. Ao acelerá-la, a SAP oferece acesso à plataforma HANA para um número maior de clientes do Business Suite. Depois de finalizada a migração, os clientes podem gerar maior valor dos negócios, reduzir custos das operações de TI e proporcionar experiências mais agradáveis aos usuários que trabalham com HANA. Essa transição também viabiliza interações de negócio mais inteligentes, com ferramentas analíticas e de execução que operam em tempo real, permitindo que processos sejam realizados de forma mais rápida. Os projetos de migração começam com uma análise do banco de dados e da versão de soluções Business Suite usada pelo cliente. Em seguida, são realizadas a instalação e a atualização para a versão mais recente das plataformas HANA e SAP NetWeaver, bem como a atualização para o pacote complementar mais recente das aplicações SAP ERP 6.0 ou SAP Customer Relationship Management (CRM) 7.0 (7 ou 3, respectivamente). Versões anteriores do Business Suite também podem ser beneficiadas com as funcionalidades do novo produto por meio do acréscimo de um serviço opcional de atualização.

A SAP oferece um pacote de migração confiável que comprovadamente elimina quaisquer incertezas associadas a esse processo. Para remover esses obstáculos, facilitamos os esforços dos clientes do Business Suite para impulsionar as negociações comerciais e desfrutar do poder oferecido pela gestão de dados in-memory, estejam eles hospedados diretamente nas instalações físicas ou disponíveis através dos serviços na nuvem SAP HANA Enterprise Cloud”. BERND WELZ, Vice-Presidente executivo e Diretor Global de Soluções e Pacotes de Conhecimento da SAP.

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PARCEIROS POR MÁRIO FONSECA

ALÉM DO PATROCINADOR

Ter um patrocinador forte apenas, não basta. Existe a necessidade de uma cadeia de patrocínio forte. Os principais gestores da empresa precisam acreditar na mudança e se empenhar para que ela ocorra. A maioria dos demais gerentes deve também ter participação ativa. Os inimigos da mudança tem a seu favor o status quo. Se nada for feito, a tendência é que as coisas continuem como estão e a mudança não vingará. A cultura de uma empresa é formada de modo gradual e muitas de suas características são praticadas de forma inconsciente por um grupo. Por estes motivos ela é difícil de ser mudada. Conta com a inércia a seu favor. Somente um grupo de líderes dispostos, aliados a um patrocinador forte, conseguirão muda-la. Seguindo este mesmo raciocínio, é perigoso achar que quando se consegue fazer a mudança, o sucesso foi atingido. Uma nova cultura para se estabelecer leva tempo. Se o grupo patrocinador abandonar a mudança à própria sorte, ela morrerá. O status quo, aliado às forças contrárias à mudança, conseguirão miná-la. Em muitas mudanças organizacionais a inserção da mudança à cultura da empresa pode levar anos.

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Muitos gestores acreditam que podem delegar a responsabilidade pela mudança a “agentes de mudança”. Agentes de mudança são pessoas de qualquer posição hierárquica da empresa que acreditam na mudança e a apoiam. Embora importantes para o processo, elas normalmente não possuem o poder para efetuar mudanças. A cultura de uma empresa é criada pelos líderes e, portanto cabe a eles muda-la. Esta responsabilidade não pode ser delegada. A cadeia de patrocinadores deve ser representada por pessoas que possuam poder, expertise, liderança e credibilidade. Se não possuírem expertise, isto pode ser facilmente contornado trazendo-a de fora. Poder é delegado pela organização, mas credibilidade e liderança são conquistadas ao longo do tempo. Não se faz uma mudança efetiva e duradoura com o método TGD (“Top Goela Down”). DIVULGAÇÃO

UMA MUDANÇA DE MONTA EM UMA EMPRESA NÃO TEM SUCESSO SE NÃO TIVER UM PATROCINADOR FORTE. O PATROCINADOR NÃO DEVE SER UMA FIGURA DECORATIVA, MAS UM PARTICIPANTE ATIVO NO PROCESSO. ALÉM DE GARANTIR RECURSOS PARA O PROJETO OU MUDANÇA, ASSEGURA QUE ESTES NÃO PERCAM O MOMENTUM. A PRIORIDADE PRINCIPAL DA EMPRESA É SEU NEGÓCIO, SE NÃO HOUVER UM SENSO DE NECESSIDADE CLARO E UM DONO QUE O DEFENDA, A MUDANÇA MORRERÁ.

MÁRIO FONSECA Sócio-diretor da Dynamica Consultoria


FOTO: GOOGLE IMAGENS

PARCEIROS

DECISIVA CONSULTORIA IMPLEMENTA CONTROLE DE CUSTOS DE FRETE NA BRASIL KIRIN CASE APRESENTADO DURANTE A 16ª CONFERÊNCIA ANUAL DA ASUG MOSTROU PROJETO QUE TINHA COMO PRINCIPAIS OBJETIVOS AUTOMATIZAR LANÇAMENTOS E REDUZIR CUSTOS A Brasil Kirin, empresa que integra um grupo global com mais de 41 mil funcionários e 270 empresas em diversos países, tem suas marcas comercializadas por 11 distribuidores próprios e 194 revendas para mais de 600 mil pontos de venda em todo o país. São 13 unidades fabris, em 11 estados, responsáveis por produzir cervejas, sucos, refrigerantes, águas e chopes. Utilizando SAP desde 2004, a empresa viu a necessidade de uma solução específica para o controle de custos de fretes e a Decisiva Consultoria foi a escolhida para o projeto que teve como motivação:

GESTÃO • Gerar relatórios de rastreabilidade e KPI´s. • Disponibilizar consulta a Conta Corrente para os transportadores através do Portal. • Controlar localização das embalagens PEDÁGIO • Antecipar o pagamento aos Transportadores. • Consultar rotas para cálculo dos valores. • Integrar ao custo do transporte.

FRETES • Eliminar lançamentos por Débito Posterior. • Automatizar os lançamentos e estornos das despesas principais e complementares. • Reduzir os custos de transportes. • Gerar o custo, taxas e impostos para envio aos transportadores. • Cadastrar todas as tabelas de forma flexível e centralizada. • Validar o custo no recebimento de mercadorias. • Controlar as divergências nos recebimentos.

A implementação foi feita em duas fases. A primeira contemplou processo e regras para contratação de transportes, controle e pagamento, integração web com transportadores e vale pedágio e controle sistêmico dos CT-es. Melhorias no planejamento de transportes, grade de agendamento de veículos e melhora no fluxo e tempo para carga e descarga foram feitos na segunda fase. O projeto foi um sucesso com diversos resultados positivos conseguidos em Cadastro, Solicitação de Transporte, Execução Outbound, Execução Inbound, Entrega e Liquidação. Nos processos de gerenciamento, também foram obtidas mudanças muito importantes. Na redução de custos, houve uma economia estimada de 17 milhões na conta frete. SETEMBRO OUTUBRO 2013 ASUG NEWS

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CAPA

POR DENTRO DO

eSOCIAL

ENTENDA O QUE É O PROJETO E SAIBA QUAIS SÃO AS MUDANÇAS PARA A SUA EMPRESA A Escrituração Fiscal Digital Social, conhecido como eSocial é um projeto desenvolvido pelo Governo Federal em conjunto com empresas da iniciativa privada e que abrangerá informações como folha de pagamento, FGTS, previdência, medicina do trabalho e jurídico. As entidades do Governo que participam desse projeto são Caixa Econômica Federal, Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, Receita Federal, Instituto Nacional de Seguro Social – INSS e Ministério da Previdência – MPS.

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O eSocial tem como conceito uma escrituração digital, muito além da obrigação acessória atual. A novidade fica por conta da integração de informações fiscais de prestadores de serviço, de medicina do trabalho (grau de risco, afastamentos) e jurídicas (processos trabalhistas). O projeto requer o envolvimento de várias áreas da empresa e não apenas de recursos humanos, fiscal ou jurídico, isoladamente. Quem faz o processamento da folha de pagamento em sistemas fora da empresa terá que se adaptar ao novo processo, que traz rotinas de comunicação com o Governo em tempo real aos eventos ocorridos, como, por exemplo, admissão, demissão, licença e férias. São mais de 40 tipos de eventos que necessitam ser informados no momento que ocorrerem.

OBJETIVOS DO eSOCIAL: • Garantir direitos trabalhistas e previdenciários; • Simplificar o cumprimento das obrigações principais e acessórias, para redução de custos e da informalidade; • Aprimorar a qualidade de informações da seguridade social e das relações de trabalho; • Aumentar a arrecadação, pela diminuição da inadimplência, da incidência de erros, da sonegação e da fraude.

ARQUITETURA DO GOVERNO EMPREGADOR

ENTES

Eventos Iniciais

Caixa Arquivo Original

Sistema Interno

Folha de Pagamento

Clientes: WS e Receitanet

WS

Eventos Trabalhistas

CPF/PIS

Sistema Interno

RET WS

Cadastro/ Tabelas do Empregador

Internet

INSS

Internet

Clientes: WS e Receitanet

WS

Eventos Mensais - folha

MTE WS

Sistema Interno WS

Receitanet Intranet

Clientes: WS e Receitanet

Internet

Aplicativo Web

ou Código Acesso

RFB

Browser eCAC

- CNPJ - CPF - Procuração

- CNIS - FAP

Clientes: WS e Receitanet

Eletrônica

SE CONSIDERARMOS O VOLUME DE INFORMAÇÕES E ÁREAS ENVOLVIDAS, HÁ RISCOS INERENTES A UMA IMPLANTAÇÃO MALSUCEDIDA DO ESOCIAL, COMO, POR EXEMPLO: • Qualidade da informação, ou seja, migrar dados inconsistentes; • Não atendimento às políticas internas da empresa como concessão de benefícios, promoções, • • • • •

pagamento de salários, entre outros; Multas por não atendimento às normas coletivas; Autuações pela receita por tributação incorreta de verbas de folha; Risco envolvido na terceirização, como responsabilidade subsidiária, solidária, vínculo, etc; Divergência nos dados informados no eSocial com as demais obrigações acessórias; Exposição à fiscalização eletrônica constante da Receita Federal. SETEMBRO OUTUBRO 2013 ASUG NEWS

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CAPA A SAP pretende fazer a entrega de uma solução para HCM dentro do pacote standard de manutenção. O pré-requisito mínimo para a instalação da solução é SAP_HR ECC versão 6.0 Support Package número 95 e versão 6.0 EhP4 Support

Package número 61. Mais detalhes estão disponíveis na nota 1575963 - LC Announcement: eSocial (EFD-Social), onde você terá mais informações sobre escopo, pré-requisitos e datas planejadas para entrega da solução. O desenvolvimento está sendo feito totalmente no SAP Labs Latin America, localizado em São Leopoldo, RS. Isso facilita a interação com os clientes com atividades de Design Thinking e testes locais para o aprimoramento da solução.

ARQUITETURA SAP

Web Services

eSocial Geração dos eventos

Proxy Geração XML Assinatura

B2A Manager Transmissão dos eventos

Estima-se que 60% dos impactos estão no SAP HCM e os 40% restantes divididos entre os demais processos. A SAP não pretende entregar a extração de dados de geração de todos os arquivos, porém o framework (interface) que será disponibilizado, pode ser reutilizado pelos clientes, ou seja, a solução da SAP permite que o gerenciamento e envio das informações seja feito por meio da interface mesmo que os dados sejam provenientes de outros sistemas. A transmissão dos arquivos será por meio eletrônico, havendo a necessidade de um sistema de mensageria para as transações em webservice. Esse novo conceito trará uma grande mudança cultural nas empresas que terão que enviar arquivos pontuais à medida que os eventos forem acontecendo. Será um “de” – “para” similar ao que aconteceu na época do SPED Contábil com o Plano de Contas Referencial. Donato Locaspi, coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas de HCM da ASUG Brasil, explica que essa funcionalidade que está sendo disponibilizada pela SAP a

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Criptografia Envio dos XMLs

partir deste mês é um dos maiores desenvolvimentos feitos nos últimos anos tanto pela sua dimensão como pela sua importância nas rotinas do dia a dia das áreas de Recursos Humanos, que serão os grandes usuários desse aplicativo, bem como que o Governo Federal cumpra a sua parte no projeto quanto a substituição de todas as rotinas atualmente realizadas pelos RHs, conforme proposto na edição do eSocial. Outro quesito que também faz parte das preocupações dos gestores de Recursos Humanos e de Tecnologia da Informação é o início da vigência do eSocial. O que existe de concreto é a publicação do Ato Declaratório Executivo Sufis nº5, de 17 de julho de 2013, onde o prazo estipulado é janeiro de 2014. Informações não oficiais de que esse prazo será prorrogado é corrente no mercado e a comunidade de usuários está aguardando com apreensão essas definições, pois são determinantes para um projeto de sucesso.



ATUALIDADE

GARTNER APONTA SAP COMO LÍDER EM DISPOSITIVOS MÓVEIS EM 2013 EMPRESA TAMBÉM FOI INDICADA COMO A MAIOR REFERÊNCIA EM PLATAFORMAS DE DESENVOLVIMENTO DE APLICAÇÕES MÓVEIS A SAP foi apontada pelo Gartner como líder no “Quadrante Mágico para Plataformas de Desenvolvimento de Aplicações Móveis” (Magic Quadrant for Mobile Application Development Platforms – MADP). O reconhecimento foi divulgado algumas semanas depois de o Gartner ter concedido à SAP o posto de liderança em seu “Quadrante Mágico para Gestão de Dispositivos Móveis” (Magic Quadrant for Mobile Device Management – MDM). As duas classificações são baseadas na avaliação da plataforma SAP Mobile e do portfólio de soluções SAP Mobile Secure, incluindo a solução de gestão de dispositivos móveis SAP Afaria, a de gestão de conteúdo móvel SAP Mobile Documents e a de gestão de aplicações móveis SAP Mobile App

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Protection by Mocana. Nos relatórios, foram destacadas a “capacidade de execução” e a “integridade da visão” da companhia. De acordo com o Gartner, os líderes são eficazes no desenvolvimento e implementação de soluções que se estendem por várias plataformas, mas também são capazes de apresentar uma clara visão sobre o conceito de companhia multicanal, ajustando-se aos padrões da indústria, compreendendo os requisitos de TI aplicáveis e dispondo de canais expansíveis e de parcerias de negócios que facilitam seu acesso ao mercado. “Os reconhecimentos do Gartner reafirmam a nossa capacidade de fornecer soluções completas e exclusivas, tanto em ambientes físicos quanto na nuvem", diz Nick Brown, vice-presidente sênior de desenvolvimento de mercados e estratégias móveis da SAP. "Oferecemos uma ampla plataforma de tecnologias móveis para consumidores e colaboradores de empresas, com avançadas aplicações móveis, um vasto portfólio de gestão de mobilidade empresarial e um ecossistema sólido de clientes e parceiros", conclui.


64% DAS EMPRESAS JÁ INVESTIRAM OU PLANEJAM INVESTIR EM BIG DATA EM 2013 GARTNER AFIRMA QUE OS INVESTIMENTOS GLOBAIS EM BIG DATA CONTINUAM A CRESCER Um estudo realizado em junho de 2013, com 720 organizações ao redor do mundo, examinou os planos de investimento em tecnologia das companhias em Big Data, estágios da adoção, problemas dos negócios solucionados, dados, tecnologia e desafios. “O hype sobre Big Data continua conduzindo o aumento nos investimentos, mas há solidez por trás disso. Esta pesquisa destaca empresas de vários setores e lugares enxergando oportunidades e o real valor de negócios”, explica Donald Feinberg, vice-presidente de pesquisa e analista distinto do Gartner. Nesse ano, os setores que mais investem em Big Data são mídias e comunicações, bancos e serviços. O levantamento revela que 39% das empresas de mídias/comunicações disseram que já investiram em Big Data, seguidas por 34% dos bancos e 32% das empresas de serviços. Os investimentos

planejados durante os próximos dois anos são mais altos para os setores de transporte (50%), saúde (41%) e seguros (40%). Porém, todos os segmentos mostram investimentos nesta tecnologia. Regionalmente, a América do Norte continua a liderar os investimentos, com 38% das empresas dizendo que investiram na tecnologia específica para o desafio de Big Data. Na região da Ásia/Pacífico, 45% das companhias indicam que planejam investir dentro dos próximos dois anos. De acordo com a experiência do Gartner, América Latina, Europa, Oriente Médio e África (EMEA) sempre ficam para trás na adoção das tecnologias, e com o Big Data não será diferente. “Independente da localidade, os investimentos têm diferentes estágios. Começam com a aquisição de conhecimento, passam para a definição da estratégia, seguido por um experimento ou teste de conceito. Após a primeira fase ser bem sucedida, a implantação acontece e o investimento aumenta. No passar do tempo, a operação de negócios começa a confiar nas implementações e os investimentos passam a administrar os sistemas”, explica Feinberg. Para Big Data, 2013 é o ano da experimentação e das primeiras implantações. Menos de 8% dos participantes da pesquisa indicam que as empresas já implantaram soluções de Big Data, 20% estão em fase piloto/experimentação, 18% estão desenvolvendo a estratégia e 19% estão obtendo conhecimento. As demais companhias não têm planos. Algumas atividades de Big Data somam às atuais práticas de negócios, como, por exemplo, entender melhor as necessidades dos clientes, aumentar a eficiência de processos, reduzir ainda mais os custos ou detectar melhor os riscos. Algumas empresas estão se engajando em atividades mais “inovadoras”: 42% estão desenvolvendo novos produtos e modelos de negócios e 23% estão lucrando diretamente com a informação. SETEMBRO OUTUBRO 2013 ASUG NEWS

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EDUCAÇÃO

INSTITUTO ESPERANSAP PARTICIPA DA MARATONA INTERNACIONAL DE SÃO PAULO PELOTÃO ESPECIAL COM MAIS DE 300 PARTICIPANTES REPRESENTOU O PROJETO EM UMA DAS PRINCIPAIS PROVAS DO GÊNERO NO BRASIL O Instituto Esperansap esteve presente na XIX Maratona Internacional de São Paulo. Neste ano, os atletas puderam participar do Pelotão Esperansap para fazer sua caminhada de 3 quilômetros, corrida de 10 ou 25 quilômetros ou a maratona de 42 quilômetros. As pessoas que participaram desse pelotão fizeram uma doação no valor de R$60,00 para o projeto e tiveram suas inscrições da prova pagas pela SAP Brasil. Os doadores receberam uma camiseta personalizada do pelotão, além do kit que todos os participantes receberam. Eles também puderam usufruir da tenda da SAP Brasil, onde havia água, suco e alimentos para antes e depois da prova, além da

facilidade de retirar o kit separadamente e momentos antes do início. Além de aproveitarem um lindo dia de sol em São Paulo, os atletas puderam assistir show de tambores japoneses, conhecidos como taikô, e apreciar boa música com Os Meninos do Morumbi, além de contribuir com o projeto. Toda a renda da doação feita pelos participantes será revertida para o Instituto Esperansap, sem nenhum tipo de dedução. O valor arrecadado será investido na qualificação de novos profissionais para o mercado de trabalho. Segundo Marcos Pasin, presidente do Instituto Esperansap, a participação do projeto em uma corrida que tem ampla divulgação da mídia trouxe muitos benefícios. “As pessoas puderam conhecer melhor o Esperansap e a divulgação feita em um evento desse porte é muito importante para fixar nossa marca e nosso trabalho”, afirma Pasin. O Instituto Esperansap é uma organização sem fins lucrativos, que conta com o apoio da SAP Brasil e ASUG – Associação dos Usuários SAP do Brasil. Possui um programa educacional que promove o desenvolvimento do talento humano, por meio da transferência de conhecimentos para profissionais desempregados ou com baixos recursos financeiros, buscando aumentar suas possibilidades de atuação e permanência no mercado de trabalho. O projeto é um programa de formação, sem fins lucrativos, que desde 2010 vem preparando novos profissionais para o mercado de trabalho com academias oficiais da SAP. Hoje já temos 1.000 pessoas treinadas nos módulos de ABAP, HR, SD, FI, MM, PP e CO e cerca de 65% estão recolocadas.

Quem não pôde participar do evento, mas quer fazer sua doação ao Instituto, pode fazê-lo por meio do site www.esperansap.org.br/doacao. Pessoas físicas e jurídicas estão aptas a ajudar.

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ASUG ARGENTINA PROMOVE ASUG DAY

ASUG DAY

No dia 19 de setembro aconteceu o evento ASUG Day Argentina, no Hotel Meliá, em Buenos Aires. O evento tem a participação dos membros da comunidade SAP local (clientes e parceiros), que podem durante o dia compartilhar as melhores práticas, soluções e ferramentas para RICARDO potencializar a produtiviFISCH dade das aplicações em durante seus negócios. Também a abertura da plenária tem como objetivo criar espaços de debate para fortalecer e compartilhar experiências que facilitem a adoção de soluções para inovar, otimizar e potencializar os conhecimentos e serviços. O ASUG Day Argentina é um evento anual que conta com uma plenária de abertura e palestras divididas em salas de Inovação, Automatização e Estandardização. Temas como recursos humanos, sustentabilidade, contas a pagar, mobilidade e comércio exterior foram apresentados para os participantes. Houve também uma apresentação muito interessante, conduzida pela Diretora de Relações Institucionais, Alicia Calcabrini de Coria, sobre os projetos que o SUGEN (grupos das principais associações de usuários SAP do mundo) impulsiona a nível mundial e os benefícios da participação dos associados. Em todas as palestras os participantes puderam, ao final, fazer perguntas para eximir suas dúvidas. Este ano o evento teve uma novidade. Pela primeira vez foram entregues os “Premios ASUG a la Calidad de Proyectos SAP” que contemplou os três projetos que se destacaram por sua qualidade. As empresas receberam suas premiações durante a plenária de abertura do ASUG D a y. O s d o i s m e l h o r e s projetos tiveram a oportunidade de serem apresentados durante o evento e mostrar como eles chegaram a tal

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EVENTO, QUE ESTÁ EM SUA QUINTA EDIÇÃO, ACONTECEU EM BUENOS AIRES

MONICA MELITO, Presidente da ASUG Argentina

premiação. O primeiro lugar foi do Banco Galicia, por seu projeto para otimizar seu processo de gestão de tesouraria. Com a solução Currency Management and Optimization não só reduziram custos drasticamente, mas o banco está melhor posicionado no mercado e com seus fornecedores e foi favorecido com uma cultura interna de otimização, planejamento e colaboração. O segundo prêmio foi para a empresa Alto Paraná pelo seu projeto SAP MRS Multi Resource Scheduling, que permitiram programar de forma eficiente as pessoas adequadas e os equipamentos para o trabalho correto na hora adequada. Ele cobriu a necessidade de ter uma ferramenta poderosa para a programação, monitoramento e controle das atividades de manutenção.

Executivos responsáveis por julgar os projetos inscritos durante a premiação

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FERRAMENTAS E SISTEMAS

ESTUDO DA FROST & SULLIVAN, EM PARCERIA COM A SAP, ANALISA MATURIDADE DA ADOÇÃO DE COMPUTAÇÃO EM NUVEM NO BRASIL MODELO QUE EXIGE UM MENOR INVESTIMENTO INICIAL BENEFICIA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS QUE BUSCAM TECNOLOGIAS DE PONTA PARA COMPETIR COM GRANDES COMPANHIAS. DE OLHO NO SEGMENTO, A SAP OFERECE TODO O SEU PORTFÓLIO DE APLICAÇÕES, MOBILIDADE E TECNOLOGIA DE BASE DE DADOS EM NUVEM

A crise econômica global, associada à saturação de determinados mercados, tem impulsionado as empresas a cada vez mais focarem no aumento de eficiência e competitividade, bem como na redução de custos. Investimentos em tecnologias, como computação em nuvem, têm se tornado fundamentais na conquista de tais objetivos. ‘’Empresas de diversos segmentos têm buscado a nuvem para conquistar diferenciais competitivos como elevada disponibilidade e escalabilidade de seus sistemas e redução de custos. Além desses benefícios, fatores como continuidade dos negócios e facilidade no uso também são impulsionadores da nuvem no Brasil’’, analisa Fernando Belfort, líder de tecnologia da Frost & Sullivan para América Latina. A nuvem também pode ser altamente benéfica para pequenas e médias empresas (PMEs). “No passado, empresas de pequeno e médio porte que almejavam utilizar soluções de tecnologia de ponta enfrentavam barreiras de custo impeditivas. Com a computação em nuvem, o acesso a essas tecnologias tornou-se uma realidade possível”, comenta Belfort. No médio prazo, cerca de 45% da receita com serviços na nuvem serão provenientes do segmento de PMEs. Para Sandra Vaz, vice-presidente de vendas para ecossistema e canais da SAP SoLA (Southern Latin America), a busca por competitividade, tanto no mercado interno quanto externo,

está levando as PMEs a investir em tecnologia para alcançarem maiores eficiência operacional e produtividade e um melhor controle do negócio. Hoje, todo o portfólio de soluções da SAP está disponível na nuvem e com as mesmas funcionalidades da versão convencional. De acordo com estudo da Frost & Sullivan, em 2012, apenas 23,1% das empresas entrevistadas haviam implementado ou estavam em processo de implementação de uma solução na nuvem, enquanto que 38,8% possuía algum projeto piloto ou estava estudando o conceito, evidenciando um cenário positivo. Dentre as empresas que já adotaram alguma solução na nuvem, o software como serviço (SaaS) apresenta, com larga distância, a maior penetração: 88%. A adoção de infraestrutura como serviço (IaaS) e plataforma como serviço (PaaS) foi menos expressiva, registrando 42% e 39% de penetração, respectivamente. Apesar do cenário promissor para o mercado brasileiro de Computação em Nuvem, ainda há barreiras a serem vencidas e conceitos a serem desmistificados. Dúvidas com relação à segurança na nuvem foram citadas por 69% das empresas entrevistadas como o principal inibidor da adoção de soluções em Cloud. Outros fatores como conectividade e dificuldades de integração com a infraestrutura legada também representam barreiras para a adoção da nuvem no Brasil.

Devido ao seu impacto em diversas áreas da organização, como finanças, estratégia e tecnologia, as decisões com relação à adoção e escolha de um provedor de nuvem têm cada vez mais se tornado um tema estratégico e envolvendo não só o CIO, mas também o CFO e o CEO.

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FERRAMENTAS E SISTEMAS HEITOR W. LOURENÇO JR.

POR QUE SABER O TAMANHO DOS SEGMENTOS NO ORACLE? NO DECORRER DO TEMPO, MUITAS E MUITAS VEZES PRECISAMOS REORGANIZAR OS DADOS E/OU ÍNDICES DAS BASES ORACLE SAP E NÃO SAP. SEJA PARA GANHAR ESPAÇO LIVRE, MELHORAR PERFORMANCE, MOVER DE TABLESPACE, LIBERAR ESPAÇO NO SISTEMA OPERACIONAL, ETC. Há várias maneiras de se fazer isso, entre as quais: • ALTER TABLE MOVE • CREATE TABLE AS (famoso CTAS) • EXP / IMP • EXPDP / IMPDP • DBMS_REDEFINITION Antes de usar-se qualquer um destes processos, precisa-se ter uma estimativa de quanto tempo vai levar a fim de se ter uma janela para manutenção ou, mesmo que o processo seja online, sem downtime, precisa-se ter uma ideia de quando vai terminar. O tempo é proporcional a vários fatores, como: • Número de processadores alocados • Concorrência – online ou offline (se for online, com usuários, a tendência é demorar mais) • Processo em si utilizado • Parametrização – paralelismo, pré-fetch (quando vários blocos são lidos ao mesmo tempo num IO físico só, determinado pelo DB_FILE_MULTIBLOCK_READ_COUNT e do sistema operacional • Tamanho do(s) segmentos(s) envolvidos(s) O que quero mostrar agora é o fator tamanho. Ao lidarmos com o segmento TABLE numa reorganização, vemos na view DBA_SEGMENTS o seu tamanho. Mas isto é somente um início e pode ser ilusório. O que mais está envolvido numa reorganização de uma tabela? • Número e tamanho dos índices. Estes terão que ser recriados no final ou durante e o tempo desta recriação deve ser considerado e é proporcional ao tamanho • Partições. No caso do BW (Data Warehouse) onde há particionamento de tabelas principalmente na ODS, isto é influenciador • LOB. Este é muito importante. Por exemplo, a SOFFCONT1 tem 10 Gbytes. Sua reorganização seria em minutos. Nas versões mais antigas do SAP ela era enorme. Onde foram os dados? Para segmentos de LOB. Antes eram LONG e ficavam junto com os dados. Se

olharmos o LOB dela, ele tem, no meu caso, uns 300 Gbytes. Assim, sua reorganização não será tão rápida. Pior, a manipulação de LOB não usa pré-fetch, é feita registro a registro e, aquilo que levaria minutos, vai, na verdade, para muitas horas e não adianta mudar, parametrizar. O máximo que se pode fazer é usar paralelismo mas, mesmo assim, veremos no Oracle “db file sequential read” de um em um IO e nunca o que se coloca no pré-fetch. Então, criei um script legal que, no final, coloca numa tabela, a TAMANHO_SEGMENTOS, dados como: • Nome da tabela • Owner • Tablespace • Tamanho em bytes do segmento TABLE • Tamanho em bytes dos LOBs associados, se houver • Tamanho em bytes dos índices associados, se houver • Tamanho em bytes das partições associadas, se houver • Tamanho em bytes dos índice LOB (irrisório em geral), se houver • Número de LOBS • Número de índices • Número de partições Depois de carregada, pode-se “brincar” com esta tabela e extraírem-se diversos relatórios, juntando-se dados, classificando-os, para saberem-se as top tabelas, as que se vão reorganizar etc. Duas dicas de técnicas que usei neste script: 1. a criação inicial, de onde se tiram os dados básicos, baseia-se na DBA_SEGMENTS e não DBA_TABLES. Isso porque, a partir do Oracle 11g, podem-se criar tabelas com a opção DEFERRED, que implica na criação do metadado e nada de alocação física. Como este script interessase pelo tamanho usado, usa-se a DBA_SEGMENTS 2. O SAP tem mais de 80.000 tabelas. Pesquisas nas views DBA_SEGMENTS, DBA_LOBS e outras, quando feitas para um caso ou poucos, são rápidas. Porém, para SETEMBRO OUTUBRO 2013 ASUG NEWS

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milhares, como neste caso, pode levar horas, pois estas views são, na verdade, joins de diversas tabelas X do Oracle. Assim, para se evitarem horas de acesso a elas e muitos IOs que podem colocar carga no sistema, crio tabelas físicas DBA_xxx_DUMMY com índices apropriados. Elas têm somente os campos que vão ser usados e o acesso às tabe-

drop table dba_lobs_dummy purge; drop table dba_indexes_dummy purge; drop table dba_segments_dummy purge; create table dba_lobs_dummy tablespace sysaux as select owner,table_name,index_name,segment_name from dba_lobs; create index ix9898 on dba_lobs_dummy (owner,table_name) tablespace sysaux; create table dba_indexes_dummy tablespace sysaux as select owner,index_name,table_name,segment_created,tablespace_name from dba_indexes; create index ix9897 on dba_indexes_dummy (owner,table_name) tablespace sysaux; create table dba_segments_dummy tablespace sysaux as select owner,segment_name,segment_type,tablespace_name,bytes from dba_segments; create index ix9896 on dba_segments_dummy (owner,segment_name) tablespace sysaux; drop table tamanho_segmentos purge; create table tamanho_segmentos (tabela , dono , tablespace , tamanho_tabela, tamanho_lob , tamanho_indice, tamanho_lobindex, numlob, numindex, numpart ) tablespace sysaux as select segment_name,owner,tablespace_name, bytes,0,0,0,0,0,0 from dba_segments_dummy where segment_type = 'TABLE'; create index tamanho_segmentos_1 on tamanho_segmentos (dono,tabela) tablespace sysaux; declare tamlob number; tamind number; tamlobi number; numlobs number; numind number; contador number; begin for c1 in (select tabela , dono , tablespace , tamanho_tabela , tamanho_lob , tamanho_indice, rowid linha from tamanho_segmentos ) loop tamlob := 0;

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las X é feito somente uma vez. As horas de acesso caem para uns 2-3 minutos. Esta técnica é muito legal em vários casos onde manipulamos intensamente as views DBA_xxx. Este script, desde a criação básica das tabelas leva uns 5-6 minutos para ser usado e é bastante preciso, refletindo bem a ralidade de alocação.

tamlobi := 0; tamind := 0; numlobs := 0; numind := 0; select count (*) into numlobs from dba_lobs_dummy where owner = c1.dono and table_name = c1.tabela; if numlobs > 0 then for c2 in (select segment_name, index_name from dba_lobs_dummy where owner = c1.dono and table_name = c1.tabela) loop select bytes into contador from dba_segments_dummy where segment_name = c2.segment_name and owner = c1.dono and segment_type = 'LOBSEGMENT'; tamlob := tamlob + contador; select bytes into contador from dba_segments_dummy where segment_name = c2.index_name and owner = c1.dono and segment_type = 'LOBINDEX'; tamlobi := tamlobi + contador; end loop; end if; select count (*) into numind from dba_indexes_dummy where owner = c1.dono and table_name = c1.tabela; if numind > 0 then for c3 in (select index_name from dba_indexes_dummy where owner = c1.dono and table_name = c1.tabela and index_name not like 'SYS_IL%' and segment_created = 'YES' and tablespace_name is not null) loop select bytes into contador from dba_segments_dummy where segment_name = c3.index_name and owner = c1.dono and segment_type = 'INDEX'; tamind := tamind + contador; end loop; end if; update tamanho_segmentos set tamanho_lob = tamlob, tamanho_indice = tamind, tamanho_lobindex = tamlobi, numlob = numlobs, numindex = numind where rowid = c1.linha; end loop; commit; for c9 in (select distinct segment_na-

me,owner,tablespace_name, sum(bytes) total,count(*) conta from dba_segments_dummy where segment_type = 'TABLE PARTITION' group by segment_name,owner,tablespace_name) loop insert into tamanho_segmentos values (c9.segment_name,c9.owner,c9.tablesp ace_name,c9.total,0,0,0,0,0,c9.conta); end loop; commit; for c4 in (select tabela, dono, rowid linha from tamanho_segmentos where numpart > 0) loop tamind := 0; select count(*) into numind from dba_indexes_dummy where owner = c4.dono and table_name = c4.tabela and segment_created = 'YES' and tablespace_name is not null; if numind > 0 then for c5 in (select index_name from dba_indexes_dummy where owner = c4.dono and table_name = c4.tabela and index_name not like 'SYS_IL%' and segment_created = 'YES' and tablespace_name is not null) loop select sum(bytes) into contador from dba_segments_dummy where segment_name = c5.index_name and owner = c4.dono and segment_type like 'INDEX%'; tamind := tamind + contador; end loop; update tamanho_segmentos set tamanho_indice = tamind,numindex = numind where rowid = c4.linha; end if; end loop; commit; end; / Agora, é só manipular a TAMANHO_SEGMENTOS à vontade.

HEITOR W LOURENÇO JR Heitor.lourenco@br.bosch.com Robert Bosch Ltda.




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