EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO CAP XXVI MEDIUNIDADE GRATUITA
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MERCADORES EXPULSOS DO TEMPLO SE DEUS NÃO VENDE :
SUA BÊNÇÃO
SEU PERDÃO
ENTRADAS PARA O REINO DOS CÉUS
QUEM QUISER VENDÊ-LOS MERECE SER EXPULSO DO “TEMPLO”
“(...) JESUS EXPULSOU DO TEMPLO OS MERCADORES, CONDENOU ASSIM O TRÁFICO DAS COISAS SANTAS SOB QUALQUER FORMA ” (...) AK § 6
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OUTRO DOM RECEBIDO GRATUITAMENTE
A MEDIUNIDADE “SER INTÉRPRETE DOS ESPÍRITOS ”
OBJETIVO - INSTRUÇÃO DOS HOMENS - MOSTRARLHES O . CAMINHO DO BEM - CONDUZI-LOS À FÉ
“(...) OS MÉDIUNS ATUAIS, IGUALMENTE RECEBERAM DE DEUS UM DOM GRATUITO: O DE SEREM INTÉRPRETES DOS ESPÍRITOS (...) – AK- § 7
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DESVIO DE OBJETIVO ISTO, DEUS NÃO QUER NÃO TENHO FÉ PORQUE AINDA NÃO POSSO PAGAR OS MÉDIUNS!
UM POBRE
NÃO OBTENHO CONSOLO NA HORA DA AFLIÇÃO, PELO MESMO MOTIVO!
OUTRO POBRE
“(...) TAL A RAZÃO PORQUE A MEDIUNIDADE NÃO CONSTITUI PRIVILÉGIO E SE ENCONTRA EM TODA A PARTE. FAZÊ-LA PAGAR SERIA POIS, DESVIA-LA DO SEU PROVIDENCIAL OBJETIVO (...) – AK- § 7
PROFANAÇÃO
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QUE O BOM SENSO REPELE
PARA CHAMAR O ESPÍRITO DE SÓCRATES TE COBRO US$ 1.000,00
UM MÉDIUM
OK! MAS DEPOIS, EU TE PAGO SÓ $ 20,00 PARA FALAR COM O ESPÍRITO DE MINHA MÃE
UM CONSULENTE
“(...) NÃO SERIA TAMBÉM UMA PROFANAÇÃO, EVOCARMOS, POR DINHEIRO, OS SERES QUE RESPEITAMOS, OU QUE NOS SÃO CAROS? (...)
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COMO PODE SER
UMA PROFISSÃO?
A FACULDADE
MEDIÚNICA É MOVEL É FUGIDIA É MUTÁVEL - FONTE INCERTA DE RECEITAS - PODE FALTAR NO MOMENTO EXATO - NÃO É PROPRIEDADE COMO O TALENTO (ADQUIRIDO PELO ESTUDO E PELO TRABALHO) (...) A MEDIUNIDADE SÉRIA NÃO PODERÁ SER E NÃO SERÁ NUNCA UMA PROFISSÃO ...” AK - § 9
É COISA SAGRADA!
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A MEDIUNIDADE DEVE SER PRATICADA
SANTAMENTE...
...RELIGIOSAMENTE! ESPECIALMENTE:
A MEDIUNIDADE CURADORA! “(...) PROCURE POIS, AQUELE QUE CARECE DO QUE VIVER, RECURSOS EM QUALQUER PARTE, MENOS NA MEDIUNIDADE; NÃO LHE CONSAGRE, SE ASSIM FOR PRECISO, SENÃO O TEMPO DE QUE MATERIALMENTE POSSA DISPOR ” (...) – AK - § 10
"Restituí a saúde aos doentes, ressuscitai os mortos, curai os leprosos, expulsai os demônios. Dai gratuitamente o que gratuitamente haveis recebido. (S. MATEUS, cap. X, v. 8.)
Os médiuns atuais receberam de Deus um dom gratuito: o de serem interpretes dos espíritos para instrução dos homens, para lhes mostrar o caminho do bem e conduzi-los a fé.
Deus não deu o dom da mediunidade para que vendessem palavras que não lhes pertencem, já que não são frutos de suas concepções, de suas pesquisas, nem de trabalhos pessoais.
Deus quer que a luz chegue a todos; n達o quer que o pobre fique privado dela porque n達o pode pagar.
Por isso a mediunidade não é privilégio de ninguém e está em toda a parte.
Os bons espíritos se afastam facilmente quando percebem interesses egoísticos dos médiuns, não admitindo ficarem a disposição de médiuns cujo o interesse principal é mercadejar.
O fato de se utilizar a mediunidade de forma egoísta e interesseiramente, não quer dizer que não possa haver comunicação com espíritos, porém, estes não serão os bons espíritos certamente, serão os comunicantes, espíritos levianos, mentirosos, brincalhões. Certamente não serão os bons e sim espíritos inferiores.
Espíritos com este perfil, estão sempre prontos a responder o que lhes é perguntado, mas não possuem compromisso algum com a verdade.
Quem, pois, deseje comunicações sérias deve, antes de tudo, pedi-las seriamente e, em seguida, inteirar-se da natureza das simpatias do médium com os seres do mundo espiritual.
A primeira condição para se granjear a benevolência dos bons Espíritos é a humildade, o devotamento, a abnegação, o mais absoluto desinteresse moral e material
A mediunidade séria não pode ser e não o será nunca uma profissão.
N茫o s贸 porque se desacreditaria moralmente, identificada para logo com a dos ledores da boasorte.
Mas, porque um obstĂĄculo a isso se opĂľe fortemente.
E que se trata de uma faculdade essencialmente mĂłvel, fugidia e mutĂĄvel, com cuja perenidade, pois, ninguĂŠm pode contar.
Para o explorador, seria uma fonte absolutamente incerta de receitas, podendo faltar-lhe no momento exato em que mais necessรกria lhe fosse.
Coisa diversa é o talento adquirido pelo estudo, pelo trabalho e que, por essa razão mesma, representa uma propriedade da qual naturalmente lícito é, ao seu possuidor, tirar partido. A mediunidade, porém, não é uma arte, nem um talento, pelo que não pode tornar-se uma profissão.
Não existe mediunidade, sem o concurso dos Espíritos; faltando estes, já não há mediunidade.
Não há no mundo um único médium capaz de garantir a obtenção de qualquer fenômeno espírita em dado instante.
Explorar alguém a mediunidade é, conseguinte-mente, dispor de uma coisa da qual não é realmente dono.
Afirmar o contrário é enganar a quem paga.
Esse tráfico, degenerado em abuso, explorado pelo charlatanismo, pela ignorância, pela credulidade e pela superstição que motivou a proibição de Moisés.
O Espiritismo, compreendendo o lado sério da questão, pelo descrédito a que lançou essa exploração, elevou a mediunidade à categoria de missão.
A mediunidade é coisa santa, que deve ser praticada santamente, religiosamente. Se há um gênero de mediunidade que requeira essa condição de modo ainda mais absoluto é a mediunidade curadora.
O médico dá o fruto de seus estudos, feitos, muita O médium curador transmite o fluido salutar dos vez, à custa de sacrifícios penosos. bons Espíritos; não tem o direito de vendê-lo. O Jesus magnetizador dá o seuainda próprio por vezes e os apóstolos, quefluido, pobres, nada atécobravam a sua saúde. pôr-lhes preço. pelas Podem curas que operavam.
Procure, pois, aquele que carece do que viver, recursos em qualquer parte, menos na mediunidade; não lhe consagre, se assim for preciso, senão o tempo de que materialmente possa dispor.
Os Espíritos lhe levarão em conta o devotamento e os sacrifícios, ao passo que se afastam dos que esperam fazer deles uma escada por onde subam.
Que JESUS nos auxilie na tarefa de crescimento espiritual.