Iconografia Pampa gaúcho

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PROJETO ICONOGRAFIA L O C A L

PAMPA


O SUL Na mais perdida vastidão, na desvalidez e plenitude de uma paisagem, existimos. Seres mansos e acuados por nossa própria amplidão. Aqui a arte é submissa à horizontalidade, dócil a esse poderoso padrão visual, macia e parda como a terra, as aves platinas e as singelas sangas que cortam a planura e as coxilhas de nossos campos. Aqui está o Sul. De cristal e pedra. Com seus desertos de beleza, seus densos ponchos de silêncio, sua incomum luz, às vezes ácida, às vezes espiritual, a revelar os símbolos e os mitos de um imaginário de extremo despojamento e grandeza.


O olhar documental, instantâneo, captura, com absoluto refinamento, sua eternidade. Diante da velocidade arrebatadora do século e das mais cruéis descaracterizações, o Sul permanece. Ainda que ferido. A paisagem sonha, se dobra de saudade de nunca, cala espantos, vigia, desconfiada, a esperança. Dentro e fora de nós. O Sul nos comove e move. É raiz e nuvem. Bruma e claridade, chegada e caminho. Aonde, irmãos da amplidão, chegaremos nós? Elvira de Macedo Nascimento


ÍNDICE


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APRESENTAÇÃO

O CONTINENTE

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ICONOGRAFIA NA MODA

O RETRATO

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ELEMENTOS ICONOGRÁFICOS

O ARQUIPÉLAGO

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TRÊS TEMAS

IDENTIDADE


APRESENTAÇÃO Retrocedo no tempo ao escrever o prefácio de mais um dos livros que compõem a pesquisa sobre Iconografia Local. Surgem, então, as lembranças do porquê dessa ação dentro de todo um projeto de Integração da Moda Brasileira com apoio do Sebrae Nacional. Era um objetivo simples: o de buscar nas culturas locais e no que era mais característico de cada lugar identificações que pudessem ser mostradas, primeiramente em imagens e audiovisual, fazendo dessas formas de viver antigas ou modernas uma identificação brasileira, para após fazer uma transposição para produtos originais. Nesse contexto, o projeto foi pensado para que houvesse uma apropriação das coisas locais e de suas histórias para o desenvolvimento de produtos que também identificassem a razão de ser de cada empresa e, assim, transmitissem as nossas riquezas culturais, naturais e outras tantas que permeiam nosso estilo de vida. Iconografia Local surgiu no momento que a concorrência com os produtos asiáticos, que detinham menores custos, fez com que as empresas brasileiras calçadistas buscassem concorrer dentro dessa premissa, esquecendo-se da estética, pois, assim, conseguiam manter-se no mercado, não importando o tempo que essa vantagem lhes permitia competir. É evidente que a eficiência produtiva deve ser uma busca contínua e fundamental para a sobrevivência das empresas, no entanto, precisamos desenvolver a capacidade de experimentar e inovar, criando novas fontes de proposta de valor. Aqui a diferenciação, através da estética original, ou seja, com história, será cada vez mais importante. A pesquisa e publicação da série Iconografias Brasileiras, agora trazendo a Pampa, retrata o modo de viver dessa região e é fundamentada em um pensar estético. Este estudo é inspirado num estilo de vida e em tradições que se formaram ao longo do tempo e ainda se encontram perpetuadas no dia a dia das pessoas desses lugares. O trabalho nos revela coisas originais, simples e elegantes e por isso deve ser utilizado muito além das empresas locais e ser transformado em conceitos e produtos por empresários visionários que sabem que têm que entregar uma nova proposta de valor para seus clientes, única, diferenciada e inovadora, a tal ponto que a concorrência não seja baseada unicamente em valores monetários, mas, em algo intangível que não pode ser mensurado.

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Estou convicta de que está cada vez mais acentuado o compartilhamento estético mundial, alavancado de forma intensiva pelas comunicações virtuais. Torna-se necessária, sim, a leitura global. Mas precisamos produzir alternativas culturais, que não sejam simplesmente improvisações criativas. Elas necessitam estar baseadas em pesquisas que possam forjar cada vez mais uma estética aprimorada, original e com histórias. Essa pesquisa, assim como as demais, busca suprir essa cultura importada de outras pátrias, tão recorrente na moda, mas que ainda são consideradas referências. O propósito é estabelecer vínculos com a cultura material e principalmente imaterial de nossa sociedade pelo histórico de seus símbolos e tradições. Assim, substituiremos alguns valores brasileiros, que são a característica da improvisação, a ausência de tradição e a criatividade não estruturada, tão recorrentes em nosso cotidiano. Foi dessa forma que a Assintecal, em conjunto com o Sebrae Nacional, concebeu essa ação e encontrou pessoas como Walter Rodrigues, que vibraram a cada dia da jornada pois colocaram paixão no que faziam. O grande desafio que temos pela frente é que não seja uma publicação apenas, mas que, sim, haja uma transferência dessa pesquisa e sua incorporação em empresas no desenvolvimento de produtos e na construção de sua imagem. Serão essas, na busca de uma cultura nossa, que encontrarão ali inspiração para exercerem sua criatividade e que mostrarão o quanto essa pesquisa pode trazer de valor agregado aos produtos brasileiros. Então certamente podemos dizer que esse foi um marco no desenvolvimento da moda brasileira, buscando novos paradigmas para pensar o desenvolvimento do produto. Além do desafio para os que pensaram e elaboraram essa pesquisa, fica um convite para que este livro possa estimular a criação de propostas de valor inovadoras em muitos setores. Sabemos que essa jornada não será fácil, mas essas ideias não são para aqueles que somente querem sobreviver mas, sim, para aqueles que querem fazer a diferença, que acreditam com paixão que vale a pena inovar a cada dia. Construir cada pedaço da história, buscar nos elementos naturais, desvendar culturas e desenvolver um contexto narrativo não é uma tarefa simples, mas ele revela que existe beleza onde somente se via o cotidiano. Para dar consistência a essa história é necessário que ela se incorpore de forma sistemática nas empresas. Ilse Guimarães Superintendente da Assintecal 07



ICONOGRAFIA NA MODA Ícone como ponto de referência, ponto de partida, plot point para contar uma história. Esse percurso exige estes pilares de referência, esta base estrutural para a amarração de uma narrativa que se torne um argumento de encantamento convincente. Em tempos de mercado massificado, plural, facilitado, quando se conta uma história, valoriza-se um produto. Entender tais pilares icônicos, como a vastidão, o homem do campo, os animais, e o céu que os protege, a natureza, e decodificá-los nos produtos é um processo que faz emergir alma, força e energia para sobreviver ao mercado da mesmice.

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ELEMENTOS ICONOGRÁFICOS Desde os tempos imemoriais, ela está presente, sua vastidão abriga seres fortes e resistentes ao vento que teima em soprar frio e impiedoso. Tantas histórias recontam sua glória, sangue impregnou seu solo, deu vida a tantos heróis. A Pampa nos recebe silenciosa, solene. Sua cor não se funde com o céu, criando assim uma linha sem fim - o horizonte. Sua gente é tranquila e calorosa, tem sempre um fogo para aquecer e iluminar, de suas mãos talentosas expressam a arte de fazer aquilo que se faz necessário, trama o couro em apetrechos, fia, carda e tricota a lã com maestria em mantos de proteção. O cavalo, o gado, as ovelhas e os cães são os companheiros de aventuras nestes campos sem fim, desfilam lado a lado das gentes como uma sombra. O gaúcho tem um respeito enorme pelo cavalo, aliás sem cavalo não há gaúchos. Nas distâncias desta Pampa imensa eles cruzam o espaço dia e noite, sua cama é o arreio, sua coberta é seu pala, o fogo sua luz. Contraditória, a Pampa se exibe, fria, vasta e impenetrável. Mas acolhe, alimenta, inspira e nos ensina que aqui é uma terra de bravos.

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TRÊS TEMAS Há um mito fundante do gaúcho. Ele está descrito na trilogia O Tempo e o Vento, de Erico Verissimo. Em O Continente, O Retrato e o Arquipélago os Terra e os Cambará vivem uma saga de amores, a vontade de ver o trabalho triunfar na terra que escolheram para viver, a afirmação de um jeito de lidar com o mundo. Ana Terra é a heroína que flana pela Pampa fruto do encontro de índios missioneiros com os tropeiros paulistas. É ela quem arma a fortaleza familiar, a Estância de Santa Fé, onde o resto da saga decorre gerando um certo Capitão Rodrigo que mitifica o gaúcho e seus embates do passado e de hoje. Tempos e lugares distintos nos ventos da afirmação de um povo e um lugar ímpar. É desse tripé literário que se desdobram as três linhas dessa pesquisa iconográfica sobre o Sul do Brasil. Por sua peculiaridade e riqueza, a Pampa é quase um continente próprio, retrato de muitas possibilidades iconográficas, arquipélago de nichos estéticos, econômicos e poéticos. Uma trilogia de possibilidades.

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PAMPA O CONTINENTE


A Pampa é perspectiva, horizonte, planura. Paisagem que cola chão verde e céu azul, matiz de instâncias de criação. Vácuo de imagens onde nordestinos em trânsito migraram com seus sonhos, desenhando possibilidades de novos mundos. Era fim do século 19, começo de um novo Continente no Sul do Brasil. O vento bom do campo aberto favorecia ao tempo do charque tratado a sal. As charqueadas se instalam em casarões coloniais. No início é tudo muito simplificado e o máximo de luxo são os azulejos e as estátuas, referências do esplendor lusitano, impregnado na alma do português aventureiro que se lançou ao mar em busca de riquezas aqui na colônia. Eis, então, as casas com azulejaria portuguesa que derivam em matizes de azuis, eis os vidros coloridos, alegrias visuais que enfeitam os refúgios femininos, enquanto os homens vivem suas vidas no campo. Mesmo com nesses ambientes rústicos, nasce um refinamento simples, um design expressivo, mas sem excessos decalcado nos pisos de taco de madeiras encaixados, sem pregos, numa espécie de desenho intuitivo derivado de um viver com o comedimento. Intuição de sobrevivência. A dureza das charqueadas começa a dar lugar a um novo ciclo, adoçado pela cana de açúcar. Feito biscuits de bronze, as estátuas surgem em fontes, delicadezas dos novos hábitos conquistados, deferências à cultura europeia. Guirlandas decoram fachadas e casarios, celebrando ícones. Laços, arabescos, toques de trompe l'oeil nos trópicos frios. Novos horizontes, outras delicadezas ao cotidiano. Doçuras para as novas vidas que aproximam o rural do urbano. A farta confeitaria da mesa sobre alegoricamente ao alto das casas. Elevação do gosto. Tetos glaceados em mansões refinadas. Alegorias em estuque fazem referências a animais. Cordeiros, patos, porcos, peixes e mil frutas anunciam fartura. Nuances e riquezas estéticas continentais de um canto do país.

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ELEMENTO ICONOGRÁFICO INSPIRADO NOS AZULEJOS DA CHARQUEADA SANTA RITA EM PELOTAS - RS 20


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ELEMENTO ICONOGRÁFICO INSPIRADO NOS AZULEJOS PORTUGUESES DO CASARÃO 8, FUTURO MUSEU DO DOCE EM PELOTAS - RS 26


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ELEMENTO ICONOGRÁFICO INSPIRADO NO TETO DO CASARÃO 08, FUTURO MUSEU DO DOCE EM PELOTAS - RS 62



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ELEMENTO ICONOGRÁFICO INSPIRADO NOS DETALHES DE GESSO DO TETO DO CASARÃO 8, FUTURO MUSEU DO DOCE EM PELOTAS - RS 66


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PAMPA

O RETRATO


O plano aberto retrata os vetores da Pampa. Minimalismo expandido. Na vista, brotam casas aqui e acolá. Solidão coabitada por gaúchos e gaúchas enfurnados no cotidiano campeiro. O campo floresce em pasto ralo, ora seco pelo sol, ora verde emergindo dos charcos. O quadro é rasgado por linhas retas de cercas que riscam o horizonte. Vezenquando, o gado arrebanha manchas escuras nessa plácida paisagem. E passa. O passo meticuloso vai encontrar suculentas em miniatura pelo chão. Elas refratam o sol e proliferam verdes campo afora. Em algumas épocas, esse tapete verde ganha um pontilhado lilás, numa troça para olhar: lavandas improváveis na miragem pampiana. E os atributos do cotidiano trançam apetrechos, traçam desenhos para marcar cavalos, bois e vacas. Linhas de pertencimento, ferro e fogo da faina de domar o dia a dia. Relhos e boleadeiras, artefatos feitos à mão e ao gosto de domar o tempo que se expande pelos olhares comedidos, os meio-sorrisos e as taciturnas frestas das faces da gente do Sul. A lã, a crina, os bichos, as texturas das tramas desse convívio íntimo do homem com seu pingo, da tosquia de ovelhas, da companhia dos cães. E as camadas de tinta que descascam sinalizam o decorrer dos dias. Casas caiadas quase brancas quase cinzas. O sol que nasce, o céu que se impõe, o crepúsculo às avessas que se põe. Retrato de mais um amanhã.

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ELEMENTO ICONOGRÁFICO INSPIRADO NAS FLORES DOS CAMPOS DA ESTÂNCIA RIO NEGRO 82


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ELEMENTO ICONOGRÁFICO INSPIRADO NA RÉDEA DO CAVALO DO PASTOR DE OVELHAS 100


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ELEMENTO ICONOGRÁFICO INSPIRADO NO PONTO DE TRICÔ DA SENHORA CLAIR SCHNEID 128


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ELEMENTO ICONOGRÁFICO INSPIRADO NO CABO DO RELHO DA ESTÂNCIA RIO NEGRO 142


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ELEMENTO ICONOGRÁFICO INSPIRADO NO CEMITÉRIO ENTRE AS CIDADES DE PINHEIRO MACHADO E BAGÉ 162



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ELEMENTO INCONOGRÁFICO INSPIRADO NO TETO ELEMENTO ICONOGRÁFICO INSPIRADO DO CASARÃO 08,NO FUTURO DOCE EM PELOTAS CÉU DAMUSEU PAMPADO GAÚCHA 168


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PAMPA O ARQUIPÉLAGO


Novas ilhas de empreendimentos redesenham o sul do Rio Grande do Sul. Em linhas verticais, videiras brotam para abastecer as vinícolas. Vinhos que saúdam outras frentes do paladar dos negócios. Baco perambulando pela fronteira. Grãos a granel armazenados em totens de metal no plano da nova paisagem. Óleos, olivas e oliveiras verde esperança alimentam o paladar e o sabor das novas investidas desse arquipélago unido pelo empreendedorismo. Renovação de cores, imagens, texturas em trânsito de ontem e hoje. Um amarelo cristalino azeita a nova máquina que movimenta a reinvenção dessa economia. Os cavalos criolos seguem cruzando os campos afirmando a ancestralidade das lidas campeiras. Mas há também os tratores pelos os caminhos da Pampa do século 21.

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INCONOGRÁFICOINSPIRADO INSPIRADONOS NO TANQUES TETO ELEMENTO ICONOGRÁFICO DODE CASARÃO 08, FUTURODE MUSEU EM PELOTAS ARMAZENAMENTO VINHODO DADOCE VINÍCOLA PERUZZO 180


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ELEMENTOICONOGRÁFICO INCONOGRÁFICO INSPIRADO NOESTOQUES TETO ELEMENTO INSPIRADO NOS DO CASARÃO 08, FUTURO MUSEU DOCE EM PELOTAS DAS GARRAFAS DE VINHO DADO VINÍCOLA PERUZZO 184


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ELEMENTO INCONOGRÁFICO INSPIRADO NO TETO ELEMENTO ICONOGRÁFICO INSPIRADO DONAS CASARÃO 08, FUTURO MUSEU DO DOCE EM PELOTAS AZEITONAS DA BATALHA – OLIVA AGROINDUSTRIAL 196


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ELEMENTO ICONOGRÁFICO INSPIRADO NO AZEITE DA BATALHA - OLIVA AGROINDUSTRAIL 200




IDENTIDADE Nascido longe da Pampa, mas filho de um homem que por sua paixão pela vida de tropeiro atravessava estados trazendo e levando mulas, gado, cavalos de um lado ao outro me ensinando a admirar a força destas paisagens. O seu Lino, meu pai, contava histórias incríveis destas paragens longínquas. Souvenires tivemos muitos, recuerdos destas viagens que reverenciavam seu encanto por estas terras planas e frias. Quis o universo que eu, seu filho, tivesse a honra de caminhar neste chão e pudesse admirar a horizontalidade desta Pampa imensa. Minha missão foi a captar em cada detalhe a alma da Pampa e apresentar este lugar inspirador para milhares de pessoas, que podem agora, criar produtos através destas imagens, que trazem em suas cores, texturas e formas a força inventiva para a criação de novos produtos. Vivenciar os dias no campo, conhecer pessoas fortes e corajosas, observar seu amor pela terra, pelos animais. Conhecer seus fazeres, sua comida suas crenças, seu respeito pela solidão, me fez refletir que somos mesmo fruto do meio em que vivemos como diz o mestre Eron. E desta reflexão levo comigo a luz calma, o calor do fogo e a lua que esteve presente nestes dias felizes. Estas imagens são um convite para que venham à Pampa e aconcheguem-se na sua vastidão e desfrutem do seu horizonte sem fim.

Walter Rodrigues 203


ÍNDICE REMISSIVO ATELIER CLAIR SCHNEID. Páginas 122, 123, 124, 125, 126, 127, 130, 131. BAGÉ – RS. Páginas 02 e 03, 14, 104, 106, 107, 170, 172, 173. BATALHA OLIVA AGROINDUSTRIAL, PINHEIRO MACHADO – RS. Páginas 92, 94, 95, 102, 112, 113, 174, 188, 189, 190, 191, 192, 193, 194, 195, 198, 199. BR-293, ENTRE BAGÉ E PELOTAS – RS. Páginas 74, 75, 76, 77, 78, 79. BR-473, ENTRE BAGÉ E ACEGUÁ – RS. Páginas 84, 85, 86, 87. CASARÃO 08, NA PRAÇA CORONEL PEDRO OSÓRIO – FUTURO MUSEU DO DOCE. Páginas 24, 25, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 64, 65, 68. CASARÕES NA PRAÇA CORONEL PEDRO OSÓRIO, PELOTAS – RS. Páginas 38, 39, 42, 43, 44. CENTRO DE INTEGRAÇÃO DO MERCOSUL, PELOTAS – RS. Páginas 45, 46, 47, 50, 51, 52, 53. CHARQUEADA SANTA RITA, PELOTAS – RS. Páginas 16, 17, 18, 19, 22, 23, 30. CHARQUEADA SÃO JOÃO, PELOTAS – RS. Páginas 31, 32, 33. EMBRAPA, BAGÉ – RS. Páginas 08, 72, 91, 93, 114, 115, 116, 117, 150, 151.

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ENTRE AS CIDADES DE PINHEIRO MACHADO E BAGÉ. Páginas 160, 161, 165, 166, 167, 202. ESTÂNCIA RIO NEGRO, BAGÉ – RS. Páginas 80, 81, 88, 89, 90, 118, 119, 120, 121, 134, 135, 136, 137, 138, 139, 140, 141, 144, 145, 146, 147, 148, 149, 152, 153, 154, 155, 156, 157, 158, 159. EXPRESSO QUINDIM, PELOTAS – RS. Página 71. IMPERATRIZ DOCES FINOS, PELOTAS – RS. Páginas 69, 70. MERCADO CENTRAL DE PELOTAS – RS. Páginas 132, 133. MUSEU MUNICIPAL PARQUE DA BARONESA. PELOTAS – RS. Páginas 28, 29, 48, 49, 54, 55. PELOTAS – RS. Páginas 12, 41. RESIDÊNCIA DO SENHOR ERON VAZ MATOS. Páginas 10, 96, 97, 98, 99, 103, 105, 108, 109, 110, 111. THEATRO GUARANY, PELOTAS – RS. Página 40. THEATRO SETE DE ABRIL, PELOTAS – RS. Páginas 34, 35, 36, 37. VINÍCOLA PERUZZO, BAGÉ – RS. Páginas 175, 176, 177, 178, 179, 182, 183, 186, 187.

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PROJETO ICONOGRAFIA LOCAL - PAMPA ASSINTECAL Milton Killing – Presidente Gilmar Haag – Vice-Presidente de Design Ilse Maria Biason Guimarães – Superintendente EQUIPE DE DESIGN ASSINTECAL Aline Moura Ariane Almeida Roberta Blanco Silvana Dilly SEBRAE NACIONAL Robson Braga de Andrade – Presidente do Conselho Deliberativo Nacional Guilherme Afif Domingos – Diretor Presidente Heloísa Regina Guimarães de Menezes – Diretora Técnica Luís Eduardo Barretto Filho – Diretor de Administração e Finanças Kelly Cristina Valadares de Pinho Sanches – Gerente da Unidade de Atendimento Setorial da Indústria Ana Luiza de Andrade Lopes - Gerente Adjunto da Unidade de Atendimento Setorial da Indústria Roberta Aviz de Brito Fernandes – Coordenação Nacional da Indústria da Moda

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COORDENAÇÃO | PESQUISA DE CONTEÚDO E IMAGENS Walter Rodrigues FOTOS Daniel Herrera DECODIFICAÇÃO DAS IMAGENS Marcos Paulo Piccoli Maria Eugênia Castellanos TEXTOS Carlos Santos PROJETO GRÁFICO Hélio de Tomasi

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AGRADECIMENTOS Elvira de Macedo Nascimento Eliane Pacheco Eron Vaz Matos Clair Schneid Embrapa SEBRAE-RS Angelo Antonio Queirolo Aguinaga SENAR-RS Valmir Susin Antonio José Queirolo Aguinaga Gustavo Camponogara Charqueada Santa Rita Charqueada São João David Jeske – Imperatriz Doces Finos Batalha – Oliva Agroindustrial Éder Peruzzo - Vinícula Perruzo Museu da Baronesa – Pelotas Cesar Casara e Grupo Yangos – Trilha Sonora do Vídeo

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BIBLIOGRAFIA VERÍSSIMO, Érico. Trilogia O Tempo e o Vento: O Continente – 1949, O Retrato – 1951 e O Arquipélago – 1961.

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ASSISTA AO VÍDEO DO PROJETO ACESSANDO O CANAL DA ASSINTECAL NO YOUTUBE E A PLAYLIST ICONOGRAFIA LOCAL http://migre.me/uXT91



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