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QUÍMICA

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Cai demanda de produtos químicos

A produção do segmento de químicos de uso industrial teve queda de 4,92%, as vendas internas caíram 2,9% e o consumo aparente nacional (CAN), que mede o resultado da soma da produção mais importação excetuando-se as exportações, teve queda de 15,5%, em outubro em comparação com setembro. O nível de u� lização da capacidade instalada voltou ao patamar de 70%, seis pontos abaixo do registrado em setembro. Os dados são do Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC) da Abiquim. Os resultados nega� vos em outubro sucedem quatro meses de consecu� vos de altas, entre junho e setembro. Segundo a diretora de Economia e Esta� s� ca da Abiquim, Fá� ma Giovanna Coviello Ferreira, esse é um movimento sazonal que ocorre, tradicionalmente, para os produtos químicos de uso industrial, que estão na base de diversas outras cadeias industriais, entre os meses de julho a outubro do ano, em razão das encomendas de Natal e do período de verão, que eleva a procura por descartáveis e outros itens. “Este ano, além disso também houve o impacto da recomposição geral de estoques em diversas cadeias, após o declínio do segundo trimestre, e uma alta conjuntural muito forte no terceiro trimestre do ano. A tendência é a de normalização da demanda ao longo dos próximos meses”. A redução da produção nacional em outubro, o retorno ao patamar de 70% na u� lização da capacidade instalada e o crescimento da par� cipação dos importados reforçam a necessidade de se acelerar as medidas da agenda posi� va do governo federal. “São urgentes as mudanças que tragam maior compe� � vidade às tarifas de gás e de energia, além da reforma tributária e da solução das defi ciências logís� cas para reduzir o custo Brasil e eliminar as distorções que impõem uma estrutura de custos de produção não compa� veis aquela pra� cada no mercado internacional. Os custos locais são tão discrepantes que nem mesmo a elevada depreciação do Real compensa”, afi rma a diretora da Abiquim. 

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Nouryon expande sua linha de catalisadores

A Nouryon apresenta dois novos produtos voltados para a próxima geração de catalisadores, que ampliam a linha de sílica coloidal Levasil®. Os novos itens foram desenvolvidos para atender as necessidades das indústrias de alta pureza com qualidade consistente, a fi m de ser capaz de produzir catalisadores mais efe� vos que elevem o rendimento e a performance. “Nossos principais clientes são produtores de catalisadores e zeólitas usados em, por exemplo, refi narias de petróleo, onde as matérias-primas estão se tornando mais desafi adoras e, por isso, catalisadores mais efi cientes são necessários. É aqui que nossos produtos de alta pureza têm um papel a desempenhar para melhorar a produ� vidade e estender a vida ú� l do catalisador”, disse Patrick Wilhelm, vice-presidente de coloidal sílica da Nouryon. 

Mercado como instrumento de preci cação de carbono

O “Posicionamento Abiquim sobre Mercado de Carbono” afi rma o compromisso da indústria química brasileira na promoção do desenvolvimento sustentável. Para o setor, uma boa estratégia de precifi cação, via mercado de carbono, pode melhorar a compe� � vidade da indústria tendo em vista as vantagens do Brasil para a adoção de uma economia de baixo carbono, como a matriz energé� ca, a produ� vidade das cadeias da biomassa e a vasta biodiversidade. A indústria química reconhece que é importante para o País adotar um instrumento de precifi cação de carbono que contribua para o cumprimento da meta assumida no Acordo de Paris e promova a compe� � vidade internacional da indústria brasileira. O setor contribui nas discussões sobre o tema e par� cipa do Comitê Consul� vo do Projeto PMR Brasil, inicia� va do Banco Mundial em parceria com o Ministério da Economia, que estuda a viabilidade da implementação de instrumentos para precifi cação de carbono. Para o setor químico, um sistema de comércio de emissões de carbono mostra-se mais adequado, na comparação com mecanismos de taxação, pois possibilitará es� mular o ambiente de negócios, por meio de inves� mentos produ� vos baseados em inovação e protegerá a compe� � vidade das empresas, além de não aumentar a carga tributária. O “Posicionamento Abiquim sobre Mercado de Carbono” foi lançado no 25º Encontro Anual da Indústria Química (ENAIQ), realizado no dia 4 de dezembro, e está disponível para download no site da Abiquim. (h� ps://abiquim-fi les.s3-uswest-2.amazonaws.com/uploads/ guias_estudos/PosicionamentoCarbono+abiquim+v5.pdf). 

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