Relatório Anual Asfeb 2013

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w w w. a s f e b . o r g . b r


04

EXPEDIENTE Presidente Domenico Fioravanti Diretor Administrativo e Financeiro Cleudes Cerqueira de Freitas Diretor Jurídico e de Aposentados Alfredo Marcelino Pereira Diretora Social, de Cultura e de Turismo Honorina Maria Maia Cerqueira Diretor de Espor tes Eliomar Conceição Bispo Conselh o Deliberativo Presidente Wilson Lopes da Silva Antônio Medeiros dos Santos Jaime Raimundo Nascimento Filho Joaquim Amaral Filho Jorge Faustino Filho Luís Henrique Guimarães Brandão Luiz Augusto Guimarães Carneiro Marcos Antônio da Silva Carneiro Maurício José da Costa Ferreira Paulo Sérgio Neves da Rocha Nilson Moscon Ribeiro Conselho Fiscal Presidente Antonito Pina Medrado Neto Afonso Cunha de Car valho Rui Alves de Amorim Redação e edição Alaine Santos Fábio Nnascimento Frederico Burgos Lima Nércia Souza Roque Antônio da Hora Braga E d i t o r a ç ã o e p ro j e t o g r á f i c o Ateles Comunicação e Marketing Tiragem 4.000 exemplares

SUMÁRIO Apresentação

03

Relatório da Administração

05

Demonstrações Contábeis

07

Pareceres

15

Asfeb Saúde

18

Principais Indicadores do Asfeb Saúde

19

Quantidade de atendimento de Sigma

19

Composição do plano por faixa etária dos beneficiários

20

Composição do plano acima de 59 anos

20

Composição do plano por faixa etária e sexo dos beneficiários

21

Composição do plano por sexo, acima de 59 anos

21

Relação entre Receita e Despesa por Faixa Etária

22

Relação entre Receita e Despesa por Faixa Etária (em milhões de reais)

22

Desempenho Econômico por Faixa Etária acima de 59 Anos (%)

24

Evolução Comparativa das Despesas Assistenciais

24

Variação dos Custos Assistenciais

25

Custos de Internações

27

Relação de Custo Per Capita por Faixa Etária ASFEB X UNIDAS (R$)

28

Evolução do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar

28

Principais Indicadores ASFEB X UNIDAS

29

Comparativo Decanto ASFEB X UNIDAS X ANS

29

Beneficiários Mais Onerosos

30

ASFEB Social

30

Principais Eventos

31

Convênios

32


APRESENTAÇÃO • REL ATÓRIO ANUAL 2013

05

APRESENTAÇÃO

C

hegamos ao final de mais um exercício e do término da gestão de um triênio com a sensação de dever cumprido e a responsabilidade de prestarmos contas das ações que orientaram o período. A rigor, o ano de 2013, assim como os últimos anos, representou um impasse para o setor de saúde suplementar no país, cujos desafios foram encarados pela Asfeb com determinação , competência e a responsabilidade de sempre. E o resultado desse trabalho nos levou, ao final do ano, a um superávit de R$ 5.910.590,93, número positivo que nos impõe o desafio de melhorarmos ainda mais no futuro. Este relatório que chega às suas mãos tem a responsabilidade de contribuir para divulgar um amplo conjunto de informações contábeis e indicadores de desempenho que expressam, de forma sintética, os reflexos das ações desenvolvidas ao longo do exercício. Através dos dados aqui disponibilizados é possível, por exemplo, vermos como está a saúde do nosso plano, cujas ações de gestão dos índices de sinistralidade, a partir da intensificação dos programas de promoção à saúde e prevenção de doenças, do zelo e envolvimento do beneficiário patrimonial nos casos mais complexos e onerosos inclusive com a solicitação de uma segunda opinião médica especializada, certamente contribuíram para o superávit anunciado acima, ao mesmo tempo em que têm contribuído para a melhoria da qualidade de vida dos nossos beneficiários. O Asfeb Saúde se manteve, em 2012, pelo terceiro ano consecutivo, no seleto grupo dos melhores planos de saúde do país, o único plano baiano nesta faixa, segundo o IDSS, índice da ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar, voltado a medir a qualidade dos planos brasileiros. Obtivemos a nota geral de 0,8443, numa escala que vai de 0 a 1. Novas ações serão empreendidas, na busca contínua da sustentabilidade e melhoria do nosso plano de saúde. E um reforço importante nesse sentido foi a inauguração, em dezembro, da Clínica do Asfeb Saúde, que nos permitirá a ampliação dos programas de promoção à saúde e prevenção de doenças. Isso só reafirma que os bons resultados alcançados não têm promovido a acomodação institucional, visto que a diretoria não tem medido esforços na implementação de medidas preventivas de equilíbrio econômico e financeiro com estudo atuarial através de ações ininterruptas em torno da melhoria dos nossos processos, a partir de dois pressupostos fundamentais de gestão: a qualidade dos ser viços disponibilizados aos nossos associados e a segurança em todas as ações. No âmbito social, temos reafirmado o entendimento de que a qualidade de vida dos associados passa pela sua integração em encontros sociais, com a realização de eventos, como a nossa Lavagem, o Campeonato de Futebol, o Forró e a Confraternização Natalina, tanto na capital como nas cidades do interior do estado, Caminhada da Primavera, Dia das Crianças, Feijobaba e Confraternização dos Aposentados, dentre tantos outros. Vigora neles a consciência de que tais encontros reforçam os laços de amizade e ampliam o afeto mútuo entre instituição e associados. Para finalizar, agradeço, em nome de toda a Diretoria, aos associados pela confiança depositada, ao mesmo tempo em que reafirmo o compromisso com o futuro cada vez mais sólido da nossa Asfeb, para esse próximo triênio que se inicia. Aos nossos colaboradores, que com seus talentos e comprometimentos têm sido fundamentais para o sucesso da Asfeb. Não podemos deixar de agradecer aos nossos fornecedores, em especial a rede credenciada, aos nossos médicos e demais profissionais da saúde, pelo zelo com nossos beneficiários, assim também como agradecemos a todos os conselheiros deliberativos e fiscais pela vigilância nos interesses da coletividade, além de instituições financeiras, autoridades, órgãos reguladores, parceiros e entidades coirmãs, assim como a Febrafite e a Unidas. Domenico Fioravanti Presidente da Asfeb


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REL ATÓRIO DA ADMINISTRAÇão • REL ATÓRIO ANUAL 2013

Relatório da Administração

P

rezados associados,

A Associação dos Servidores Fiscais do Estado da Bahia – Asfeb, submete à sua apreciação o relatório da administração e as correspondentes demonstrações contábeis individuais e unificadas, acompanhadas dos pareceres dos auditores independentes, do Conselho Fiscal e do parecer atuarial, referentes aos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2013 e 2012, elaboradas e apresentadas conforme normas e instruções da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, e de acordo com as novas práticas contábeis internacionais. MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO Para nós, 2013 foi mais um ano de muito trabalho, conquistas e consolidação das nossas propostas. Fizemos muito, e principalmente procuramos plantar boas sementes para os anos que virão. Como característica da gestão, procuramos sempre envolver a todos com nossas realizações e preocupações. Registramos, ao final de 2013, um superávit de R$ 5.910.590,93, permitindo a manutenção de bons índices de sinistralidade para o período um aumento de 36,29% no patrimônio da instituição. Diante da grande dificuldade que atravessa o mercado de saúde suplementar, por diversos motivos, inclusive econômico-financeiros, o resultado positivo em 2013 merece comemoração, mas não provocará acomodação. A postura de acompanhamento dos processos sempre na vanguarda é importante para cada um de nós e faz parte da proposta da nossa equipe de trabalho. O bem estar e a saúde dos beneficiários e de seus familiares também são um compromisso firmado pela gestão, e é um trabalho diário que tem de ser realizado. Garantimos que não são medidos esforços para melhorar a gestão interna, bem como buscamos de maneira incansável a qualidade e segurança a todas as operações. Agora convidamos a todos a descobrir, pensar e questionar. Aproveite bem a leitura e reflita sobre que futuro queremos para a Asfeb, principalmente quando dela, eventualmente, precisarmos no futuro. Futuro que buscamos consolidar desde o inicio de um trabalho responsável e transparente e que continuaremos perseguindo no presente com a participação de todos. DESEMPENHO OPERACIONAL Cenário Setorial A saúde é multideterminada socialmente; porém, ainda predomina no senso comum a saúde mais como assistência a doenças, o que vai exigir um aparato médico tecnológico cada vez mais sofisticado, uma gama de antigos e novos medicamentos e uma atenção centrada no hospital. Por consequência, muito dependente de recursos financeiros cada vez maiores e, portanto, muito mais escassos e disputados num ambiente de crise. Nenhum país ou região se desenvolve sem um sistema de saúde efetivo, de boa qualidade e de fácil acesso à população, organizado num modelo de atenção integral com ações de proteção, promoção e recuperação da saúde como, inclusive, já preconizado na Constituição Federal, art. 196 (Brasil, 1988). Portanto, não é por acaso que o Brasil se coloca como novo no cenário internacional, com avanços importantes nos indicadores econômicos e, sobretudo sociais, como a redução da pobreza extrema. Somos o único país do mundo com mais de cem milhões de habitantes com um sistema de saúde universal. Mesmo com grandes desafios na sua construção e consolidação, e com importantes desigualdades regionais, são muitas as nossas conquistas e avanços: na redução da mortalidade infantil, no aumento da expectativa de vida, no atingimento das metas do milênio, na cobertura vacinal, na política de sangue, transplantes e na crescente abrangência da atenção básica e saúde da família, dentre outros. Entretanto, é fundamental continuar avançando e entender a saúde na linha da defesa da vida e na promoção da qualidade de vida; aprimorar ações que façam das práticas de saúde espaços de acolhimento e respeito ao cidadão, em que o atendimento em qualquer ponto do sistema precisa ter seguimento e acompanhamento (referência e contra referência) com resolutividade. Dimensões como moradia, alimentação, opor tunidades de trabalho e renda, educação, meio ambiente, saneamento básico, ciência e tecnologia, transpor tes e segurança, dentre outros, são também dimensões impor tantes de uma adequada política de saúde.


DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO • REL ATÓRIO ANUAL 2013

07

Com as modificações na repartição de recursos financeiros entre as três esferas de governo e a imprevisibilidade de superação da crise mundial e seus impactos no Brasil, não há como se esconder, nem ficar na defensiva, ou num processo “justificatório” de ineficiências e inoperâncias. É hora de transparência, de ousadia, de inovação e de cooperação… e, principalmente – plagiando o também médico Guimarães Rosa –, de saber que “o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia”… e todos precisam lembrar que estamos em plena travessia! Fonte: h t t p : / / b l o g s . b v s a l u d . o rg / d s / 2 0 1 2 / 1 2 / 0 6 / s a u d e - s u s - 2 0 1 3 - e - o - c e n a r i o - d e - c r i s e - m u n d i a l - q u e - t a m b e m - a f e t a - o - b r a s i l /

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO Apresentamos a seguir o desempenho econômico-financeiro no exercício de 2013, comparando-o ao exercício de 2012. Receita Operacional de Assistência à Saúde As contraprestações do Asfeb Saúde registraram aumento de 7,2% em relação a 2012, sendo os principais motivadores a manutenção com um crescimento moderado do número de beneficiários durante o período e o estudo atuarial do valor da quota ocorrido e aprovado em Assembleia, no mês de maio de 2013. O resultado operacional bruto de 2013 foi de R$ 2.237.996,03 superior ao de 2012, enquanto que o Superávit Líquido superou o ano anterior em 59,77% . Despesas administrativas As despesas administrativas compostas pelos grupos de pessoal, serviços de terceiros, localização e funcionamento, depreciação e amortização, publicidade e propaganda e outras despesas administrativas, registrou variação principalmente nas despesas com pessoal pelo fato da ocorrência de sinistros de colaboradores que pela norma vigente devem ser registrados neste grupo. Além disso, houve aumento de dotação do quadro de pessoal em algumas áreas para melhor gerir essas atividades, bem como incrementos contratuais com prestação de serviços e despesas com cessão de mão de obra. Resultados Financeiros Líquido Compõe o resultado financeiro as receitas financeiras oriundas das aplicações financeiras e os encargos das negociações realizadas com os beneficiários, deduzidas das respectivas despesas financeiras ocorridas no período. Resultados do Exercício O resultado do exercício de 2013 foi superavitário em R$ 5.910.590,93 e está composta da seguinte forma: Asfeb Saúde R$ 5.263.477,50 e Asfeb Social R$ 647.113,43. AUDITORES INDEPENDENTES A Grunitzky Auditores e Consultores, conceituada empresa do ramo, mais uma vez com profissionalismo e independência analisou o trabalho apresentado pela Asfeb. Ficou constatado que o trabalho foi desenvolvido tecnicamente de acordo as normas. A Grunitzky Auditores e Consultores, em atendimento à instrução CVM nº 381/03, não prestou outros serviços, além dos de auditoria externa à Asfeb. V- AGRADECIMENTOS Nossos agradecimentos mais uma vez não poderiam deixar de ser direcionados aos nossos colaboradores, peças ímpares de apoio nos processos, assim como também registramos nossos agradecimentos aos nossos associados, prestadores de serviços, instituições financeiras, conselheiros e órgãos reguladores. Salvador, 1º de fevereiro de 2014 A Administração


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DEMONSTRAÇões contÁBEIS • REL ATÓRIO ANUAL 2013

Demonstrações Contábeis BALANÇO PATRIMONIAL DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em Reais) AT I V O

Reclassificado

AT I V O C I R C U L A N T E

Va r %

2013

2012

22.066.377,15

16.443.867,31

34,19

Disponível

2.704.085,90

1.042.994,12

159,26

Realizável

19.362.291,25

15.400.873,19

25,72

Aplicações Financeiras

18.311.084,28

14.723.284,67

24,37

604.321,74

461.185,05

31,04

97.971,99

57.508,79

70,36

317.063,65

132.521,53

139,25

Créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde C r é d i t o s d e O p e r. A s s i s t . S a ú d e N ã o R e l a c i o n a d o s c o m P l a n o s d e S a ú d e da Operadora Bens e Títulos a Receber Despesas Antecipadas

31.849,59

26.373,15

20,77

AT I V O N Ã O C I R C U L A N T E

3.649.078,95

2.705.996,43

34,85

Realizável a Longo Prazo

104.388,01

64.176,45

62,66

13.253,88

13.253,88

0,00

Aplicações Financeiras Depósitos Judiciais e Fiscais

91.134,13

50.922,57

78,97

112.702,93

100.700,21

11,92

Imobilizado

2.828.891,83

2.244.593,66

26,03

I m ó v e i s d e U s o P ró p r i o

1.844.640,77

1.534.593,79

20,20

Investimentos

I m o b i l i z a d o d e U s o P ró p r i o

297.338,50

354.796,94

-16,19

Imobilizações em Curso

686.912,56

355.202,93

93,39

Intangível

603.096,18

296.526,11 103,39

TOTA L D O AT I V O

25.715.456,10

PA S S I V O

19.149.863,74

Reclassificado 2013

34,29

Va r %

2012

PA S S I V O C I R C U L A N T E

3.429.273,13

2.774.271,70

23,61

P ro v i s õ e s Té c n i c a s d e O p e r a ç õ e s d e A s s i s t ê n c i a à S a ú d e

2.532.677,55

2.310.756,78

9,60

2.532.677,55

2.310.756,78

9,60

P ro v i s ã o d e E v e n t o s / S i n i s t ro s a L i q u i d a r Débitos de Operações de Assistência à Saúde

92.202,58

46.829,86

96,89

Tr i b u t o s e E n c a rg o s S o c i a i s a R e c o l h e r

158.497,60

82.886,72

91,22

Débitos Diversos

645.895,40

333.798,34

93.50

PA S S I V O N Ã O C I R C U L A N T E

89.434,48

89.434,48

0,00

P ro v i s õ e s

89.434,48

89.434,48

0,00

22.196.748,49

16.286.157,56

36,29

PAT R I M Ô N I O L Í Q U I D O Pa t r i m ô n i o S o c i a l Reser vas Retenção de Superávits Superávits TOTA L D O PA S S I V O

Domenico Fioravanti

Cleudes Cerqueira de Freitas

Presidente

Diretor ADM e Financeiro

16.433,75

16.433,75

0,00

16.269.723,81

12.570.381,18

29,43

16.269.723,81

12.570.381,18

29,43

5.910.590,93

3.699.342,63

59,77

25.715.456,10

19.149.863,74

34,29

Roque Antonio da Hora Braga Contador CRC BA 024030/O-3


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DEMONSTRAÇões contÁBEIS • REL ATÓRIO ANUAL 2013

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO UNIFICADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em Reais) OPERAÇÕES

Reclassificado

Va r %

2013

2012

Contraprestações Efetivas de Plano de Assistência à Saúde

36.907.486,37

34.303.347,28

7,59

Receitas com Operações de Assistência à Saúde

36.907.486,37

34.303.347,28

7,59

36.907.486,37

34.303.347,28

7,59

Eventos Indenizáveis Líquidos

(30.250.947,33)

(29.954.770,82)

0,99

Despesas com Eventos

(34.857.948,85)

(34.660.188,89)

0,57

3.659.502,23

3.777.793,96

-3,13

947.499,29

927.624,11

2,14

6.656.539,04

4.348.576,46

53,07

C o n t r a p re s t a ç õ e s L í q u i d a s

Glosas R e c u p e r a ç ã o p o r C o - Pa r t i c i p a ç ã o R E S U LTA D O DA S O P E R A Ç Õ E S CO M P L A N O S DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE Outras Receitas Operacionais de Planos de Assistência à Saúde

83.044,11

13.526,45

513,94

Receitas de Assistência à Saúde Não Relacionadas com Planos de Saúde da Operadora

4.659.258,39

4.533.409,74

2,78

Receitas com Operações de Assistência Médico-Hospitalar

723.236,10

491.153,51

47,25

3.936.022,29

4.042.256,23

-2,63

(477.189,35)

(305.567,50)

56,16

(420.869,70)

(237.415,53)

77,27

Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais com Plano de Assistência à Saúde Ou t r a s De s p e s a s O p er. d e P l ano s d e A ssi st ênc i a à Sa ú de

(56.319,65)

(68.151,97)

-17,36

O u t r a s D e s p e s a s O p e r. A s s i s t . S a ú d e N ã o R e l a c . c o m P l a n o s d e Saúde da Operadora

(2.444.811,13)

(2.351.100,12)

3,99

R E S U LTA D O B R U TO

8.476.841,06

6.238.845,03

35,87

Despesas Administrativas

(3.891.565,09)

(3.483.665,54)

11,71

Resultado Financeiro Líquido

1.302.346,79

928.959,69

40,19

Receitas Financeiras

1.491.004,86

1.096.279,48

36,01

Despesas Financeiras

P r o v i s ã o p a r a Pe rd a s s o b re C ré d i t o s

(188.658,07)

(167.319,79)

12,75

R e s u l t a d o Pa t r i m o n i a l

22.968,17

15.203,45

51,07

R e c e i t a s Pa t r i m o n i a i s

22.968,17

15.203,45

51,07

S U P E R ÁV I T L Í Q U I D O

5.910.590,93

3.699.342,63

59,77

Domenico Fioravanti

Cleudes Cerqueira de Freitas

Presidente

Diretor ADM e Financeiro

Roque Antonio da Hora Braga Contador CRC BA 024030/O-3

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em Reais) Pa t r i m ô n i o Social

OPERAÇÕES SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011

Superávits Acumulado

12.586.814,93

Superávit Líquido do Exercício

TOTA L 12.586.814,93

3.699.342,63

3.699.342,63

P ro p o s t a d a d e s t i n a ç ã o d o l u c r o / s u p e r á v i t : I n c o r p o r a ç ã o a o Pa t r i m ô n i o S o c i a l

3.699.342,63

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 Superávit Líquido do Exercício

-3.699.342,63

0,00

16.286.157,56

5.910.590,93

3.699.342,63

P ro p o s t a d a d e s t i n a ç ã o d o l u c r o / s u p e r á v i t : I n c o r p o r a ç ã o a o Pa t r i m ô n i o S o c i a l

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

5.910.590,93

-5.910.590,93

22.196.748,49

0,00

Domenico Fioravanti

Cleudes Cerqueira de Freitas

Presidente

Diretor ADM e Financeiro

22.196.748,49

Roque Antonio da Hora Braga Contador CRC BA 024030/O-3


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DEMONSTRAÇões contÁBEIS • REL ATÓRIO ANUAL 2013

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - ASFEB SAÚDE DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em Reais) OPERAÇÕES

Reclassificado

Va r %

2013

2012

Contraprestações Efetivas de Plano de Assistência à Saúde

36.907.486,37

34.303.347,28

7,59

Receitas com Operações de Assistência à Saúde

36.907.486,37

34.303.347,28

7,59

36.907.486,37

34.303.347,28

7,59

Eventos Indenizáveis Líquidos

(30.250.947,33)

(29.954.770,82)

0,99

Despesas com Eventos

(34.857.948,85)

(34.660.188,89)

0,57

3.659.502,23

3.777.793,96

-3,13

947.499,29

927.624,11

2,14

6.656.539,04

4.348.576,46

53,07

Contraprestações Líquidas

Glosas R e c u p e r a ç ã o p o r C o - Pa r t i c i p a ç ã o R E S U LTA D O DA S O P E R A Ç Õ E S CO M P L A N O S DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE Outras Receitas Operacionais de Planos de Assistência à Saúde

83.044,11

13.526,45

513,94

Receitas de Assistência à Saúde Não Relacionadas com Planos de Saúde da Operadora

777.894,84

527.131,09

47,57

Receitas com Operações de Assistência Médico-Hospitalar

723.236,10

491.153,51

47,25

54.658,74

35.977,58

51,92

Outras Despesas Operacionais com Plano de Assistência à Saúde

(318.172,60)

(292.606,24)

8,74

Out r a s De sp e sa s d e Operaçõ es de Pl anos de As s i s t ênc i a à Sa ú de

(272.733,72)

(237.415,53)

14,88

(45.438,88)

(55.190,71)

-17,67

O u t r a s D e s p e s a s O p e r. A s s i s t . S a ú d e N ã o R e l a c . c o m P l a n o s d e Saúde da Operadora

(842.162,68)

(593.740,14)

41,84

R E S U LTA D O B R U TO

6.357.142,71

4.002.887,62

58,81

(2.255.301,66)

(1.908.796,93)

18,15

Resultado Financeiro Líquido

1.149.633,73

788.432,07

45,81

Receitas Financeiras

1.274.085,57

891.043,17

42,99

Despesas Financeiras

(124.451,84)

(102.611,10)

21,28

R e s u l t a d o Pa t r i m o n i a l

12.002,72

-

R e c e i t a s Pa t r i m o n i a i s

12.002,72

-

S U P E R ÁV I T L Í Q U I D O

5.263.477,50

2.882.522,76

82,60

Reclassificado

Va r %

Outras Receitas Operacionais

P ro v i s ã o p a r a Pe r d a s s o b re C ré d i t o s

Despesas Administrativas

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - ASFEB SOCIAL DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em Reais) OPERAÇÕES 2013 Receitas Operacionais

2012

3.881.363,55

4.006.278,65

-3,12 -0,82

Mensalidades Associativas

1.961.865,90

1.977.991,97

Outras Receitas Operacionais

1.919.497,65

2.028.286,68

-5,36

(1.761.665,20)

(1.770.321,24)

-0,49

(1.750.784,43)

(1.757.359,98)

-0,37

(10.880,77)

(12.961,26)

-16,05

Despesas Operacionais Outras Despesas de Operações P ro v i s ã o p a r a Pe rd a s s o b r e C r é d i t o s R E S U LTA D O B R U TO Despesas Administrativas R e s u l t a d o F i n a n c e i ro L í q u i d o

2.119.698,35

2.235.957,41

-5,20

(1.636.263,43)

(1.574.868,61)

3,90

152.713,06

140.527,62

8,67

Receitas Financeiras

216.919,29

205.236,31

5,69

Despesas Financeiras

(64.206,23)

(64.708,69)

-0,78

R e s u l t a d o Pa t r i m o n i a l

10.965,45

15.203,45

-27,88

R e c e i t a s Pa t r i m o n i a i s

10.965,45

15.203,45

-27,88

S U P E R ÁV I T L Í Q U I D O

647.113,43

Domenico Fioravanti Presidente

816.819,87 -20,78

Cleudes Cerqueira de Freitas

Roque Antonio da Hora Braga

Diretor ADM e Financeiro

Contador CRC BA 024030/O-3


11

DEMONSTRAÇões contÁBEIS • REL ATÓRIO ANUAL 2013

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PELO MÉTODO DIRETO ASFEB SOCIAL DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em Reais) 2.013

2.012

1.862.811

1.929.943

7.669.585

5.684.531

1.660.561

1.865.245

4.493

5.190

AT I V I DA D E S O P E R AC I O N A I S (+)

Mensalidades Associativas

(+)

Resgate de Aplicações Financeiras

(+)

Recebimentos de Convênios

(+)

O u t ro s R e c e b i m e n t o s O p e r a c i o n a i s

(-)

Pa g a m e n t o a F o r n e c e d o r e s / P re s t a d o r e s d e S e r v i ç o s d e S a ú d e

-1.873.538

-2.485.314

(-)

Pa g a m e n t o s d e C o n v ê n i o s

-1.692.445

-1.695.705

(-)

Pa g a m e n t o d e Pe s s o a l

-123.103

-90.668

(-)

Pa g a m e n t o d e Tr i b u t o s

-157.042

-159.140

(-)

Aplicações Financeiras

-6.431.195

-4.970.054

(-)

O u t ro s Pa g a m e n t o s O p e r a c i o n a i s Caixa Líquido das Atividades Operacionais

-17.562 920.126

66.466

-707.044 -707.044

-159.797 -159.797

VA R I A Ç Ã O L Í Q U I DA D O C A I X A

213.082

-93.331

VA R I A Ç Ã O L Í Q U I DA D O C A I X A

213.083

-93.331

52.684

146.015

AT I V I DA D E S D E I N V E S T I M E N TO S (-)

Pa g a m e n t o d e A q u i s i ç ã o d e A t i v o I m o b i l i z a d o - O u t ro s Caixa Líquido das Atividades de Investimentos

CAIXA - Saldo Inicial

265.766

52.684

A t i v o s L i v r e s n o I n í c i o d o Pe r í o d o

CAIXA - Saldo Final

2.525.813

3.187.226

A t i v o s L i v r e s n o F i n a l d o Pe r í o d o

2.353.900

2.525.813

-171.913

-661.413

Aumento/(Diminuição) nas Aplic. Financ. – RECURSOS LIVRES

Domenico Fioravanti

Cleudes Cerqueira de Freitas

Presidente

Diretor ADM e Financeiro

Roque Antonio da Hora Braga Contador CRC BA 024030/O-3


12

DEMONSTRAÇões contÁBEIS • REL ATÓRIO ANUAL 2013

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PELO MÉTODO DIRETO ASFEB SAÚDE DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em Reais) 2.013

2.012

AT I V I DA D E S O P E R AC I O N A I S (+)

Recebimento de Planos de Saúde

36.795.969

34.160.594

(+)

Resgate de Aplicações Financeiras

59.477.057

34.444.024

(+)

O u t ro s R e c e b i m e n t o s O p e r a c i o n a i s

2.179.274

4.211.158

(-)

Pa g a m e n t o a F o r n e c e d o re s / P re s t a d o re s d e S e r v i ç o s d e S a ú d e

-30.247.221

-30.146.357 -612.423 -480.294

(-)

Pa g a m e n t o d e Pe s s o a l

-712.442

(-)

Pa g a m e n t o d e S e r v i ç o s d e Te rc e i ro s

-582.653

(-)

Pa g a m e n t o d e Tr i b u t o s

-1.487.072

-1.454.425

(-)

Aplicações Financeiras

-61.378.713

-35.792.849

-2.135.392

-2.165.870

1.908.806

2.163.558

O u t ro s Pa g a m e n t o s O p e r a c i o n a i s

(-)

C a i x a L í q u i d o d a s At i v i d a d e s O p e r a c i o n a i s

AT I V I DA D E S D E I N V E S T I M E N TO S (+)

Recebimento de Dividendos

19.009

15.203

(-)

Pa g a m e n t o d e A q u i s i ç ã o d e A t i v o I m o b i l i z a d o - O u t r o s

-146.835

-1.161.126

(-)

Pa g a m e n t o R e l a t i v o a o A t i v o I n t a n g í v e l

-336.930

0

C a i x a L í q u i d o d a s At i v i d a d e s d e I n v e s t i m e n t o s

-464.756

-1.145.923

3.959

0

3.959

0

VA R I A Ç Ã O L Í Q U I DA D O C A I X A

1.448.009

987.230

VA R I A Ç Ã O L Í Q U I DA D O C A I X A

1.448.009

987.230

990.310

3.080

AT I V I DA D E S D E F I N A N C I A M E N TO (+)

Outros Recebimentos da Atividade de Financiamento C a i x a L í q u i d o d a s At i v i d a d e s d e I n v e s t i m e n t o s

CAIXA - Saldo Inicial

2.438.319

990.310

A t i v o s L i v r e s n o I n í c i o d o Pe r í o d o

CAIXA - Saldo Final

12.667.448

9.659.887

A t i v o s L i v r e s n o F i n a l d o Pe r í o d o

18.049.259

12.667.448

5.381.811

3.007.561

Aumento/(Diminuição) nas Aplic. Financ. – RECURSOS LIVRES

Domenico Fioravanti

Cleudes Cerqueira de Freitas

Presidente

Diretor ADM e Financeiro

Roque Antonio da Hora Braga Contador CRC BA 024030/O-3

1. Contexto Operacional

A

Asfeb - Associação dos Ser vidores Fiscais do Estado da Bahia, é uma sociedade civil, sem fins lucrativos, fundada em 19 de novovembro de 1979, reconhecida de utilidade pública pela Lei Estadual nº 3.910 de 29/jun./1981, com sede própria na Rua José Peroba, 149, salas 101 e 102, Stiep, Salvador, Bahia, e instalações sociais nas principais cidades do Estado da Bahia, cuja finalidade precípua é a prestação de ser viços assistenciais destinados à melhoria do bem estar, criação de oportunidades e condições para realização de atividades sociais, desportivas, recreativas, culturais e de confraternização dos seus associados, assim considerados os Auditores Fiscais e Agentes de Tributos do Estado da Bahia.

Com intuito de expandir os benefícios oferecidos a seus filiados, a Asfeb - Associação dos Ser vidores Fiscais do Estado da Bahia, mantém um plano privado de assistência à saúde, na modalidade de autogestão com registro na ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar, denominado Asfeb Saúde, regido pelo Regulamento Geral de Benefícios Médico-Hospitalares, aprovado pelas Assembléias Extraordinárias de 19 de outubro, 7 e 28 de novembro de 2000.


13

APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTABÉIS • REL ATÓRIO ANUAL 2013

2. Apresentação das Demonstrações Contábeis e Principais Práticas Contábeis Adotadas 2.1 Base de Apresentação As demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013 foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações-Lei nº 6.404/76, alteradas pelas Leis nos 11.638/07 e 11.941/09, nas normas estabelecidas pela ANS Agência Nacional de Saúde, nos pronunciamentos, nas orientações e nas interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A demonstração do fluxo de caixa foi elaborada pelo método direto, conforme modelo padrão da ANS. A conciliação da atividade operacional, pelo método indireto está demonstrada na nota explicativa nº 8. 2.2 Principais Práticas Contábeis As principais práticas contábeis adotadas pela entidade estão descritas a seguir : 2.2.1 Apuração do Resultado a) Receita: O resultado das transações é apurado pelo regime de competência dos exercícios. A apropriação das receitas é registrada na data em que se fizerem presentes os fatos geradores da receita, de acordo com as disposições contratuais, ou seja, a data em que ocorrer o efetivo direito ao valor a ser faturado. b) Custo: Os Eventos/Sinistros Conhecidos ou Avisados são apropriados à despesa, considerando-se a data de apresentação da conta médica, do aviso pelos prestadores ou do Aviso de Beneficiários Identificados - ABI, pelo seu valor integral, no primeiro momento da identificação da ocorrência da despesa médica, independente da existência de qualquer mecanismo, processo ou sistema de intermediação da transmissão, direta ou indiretamente por meio de terceiros, ou da análise preliminar das despesas médicas. O fato gerador da despesa é o atendimento ao beneficiário. 2.2.2 Contraprestações Pecuniárias a Receber São registradas e mantidas no balanço pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos, em contrapartida à conta de resultado de contraprestações efetivas de operações de planos de assistência à saúde. A provisão para perdas sobre créditos de contraprestação efetiva é constituída sobre valores a receber de beneficiários com títulos vencidos há mais de 90 dias, pelo fato da operadora só possuir plano na modalidade de pós-estabelecido. É revisado periodicamente o critério de constituição para adequá-la à evolução da inadimplência de sua carteira. 2.2.3 Investimentos São avaliados pelo custo de aquisição. 2.2.4 Imobilizado Registrado ao custo de aquisição, formação ou construção. A depreciação é calculada pelo método linear com base nas vidas úteis estimadas dos bens. 2.2.5 Intangível Correspondem aos direitos adquiridos, com amortização a partir deste exercício, que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade. 3. Aplicações B A N CO S

FRT - FUNDO DE R E S E R VA T É C N I C A

2013

2012

Bradesco

5.059.483

Banco do Brasil

5.253.586

C re d E x e c u t i v o To t a l

FEC - FUNDO DE E S TA B I L I Z A Ç Ã O DA COTA

2013

2012

4.679.993

457.362

423.664

3.343.441

2.601.265

811.154

OUTRAS APLICAÇÕES

2013

TOTA L

2012

2013

2012

885.609

1.964.292

6.402.454

7.067.949

2.869.763

2.642.534

10.724.614

6.797.129

920.051

852.097

263.964

0

0

6.111

11.233.120

8.875.531

3.322.591

1.234.818

3.755.372

4.612.937

1.184.015 18.311.083

858.208 14.723.286


14

PATRIMÔNIO SOCIAL • REL ATÓRIO ANUAL 2013

4. Patrimônio Social É composto por doações recebidas e pela incorporação do superávit ou déficit de cada exercício. Em caso de dissolução da Associação o patrimônio social será revertido em favor dos associados patrimoniais e instituição municipal, estadual ou federal, por deliberação dos associados, nos termos do art. 61, do Código Civil. 5. Despesas Administrativas Estão assim demonstradas: EXERCÍCIOS

2013

2012

Pessoal Ser viços de terceiros ( i)

1.911.473,05

1.607.753,21

1.114.975,41

1.071.354,07

Localização e funcionamento ( ii) ( ii)

426.878,94

392.136,31

Depreciação e amortização

191.406,80

175.919,50

Publicidade e propaganda

6.572,57

2 8 .0 97 ,0 8

Tributos (iii) Outras

41.444,58

39.427,95

198.813,74

168.977,42

Total

3.891.565,09

3.483.665,54

(i) Ser viços advocatícios e de consultoria, entre outros; (ii) Utilização e manutenção das instalações da entidade, como luz, água, ser viços de manutenção, segurança, etc.; (iii) Impostos e contribuições 6. Resultado Financeiro Estão assim demonstrados:

EXERCÍCIOS

2013

2012

Despesas financeiras Outras

-188.658,07

-167.319,79

Total

-188.658,07

-167.319,79

Receitas financeiras

79.994,43

Recebimentos em atraso Aplicações financeiras

1.368.059,46

Outras

1.491.004,86

1.096.279,48

Total

1.302.346,79

928.959,69

46.383,29 1.035.744,88

42.950,97

14.151,31

7. Eventos Médicos Hospitalares A distribuição dos saldos do quadro auxiliar de Eventos de Assistência Médico-hospitalar do Documento de Informações Periódicas – DIOPS do 4º. Trimestre de 2013 está em conformidade com o Ofício Circular n. 01, de 01/11/2013, referente aos planos coletivos firmados posteriormente à Lei n. 9656/1998, com cobertura médico-hospitalar e modalidade de preço pós-estabelecido.

R E D E / E V E N TO S

CO N S U LTA MÉDICA

EXAMES

TERAPIAS

INTERNAÇÕES

Rede Contratada

2.411.723,35

5.843.445,59

2.976.805,44

13.975.120,22

O UTROS ATENDIMENTOS 436.614,81

DEMAIS DESPESAS

TOTA L

2.512.917,70

28.156.627,11

Reembolso

25.052,00

2.911,12

18.259,58

157.281,06

3.000,00

31.278,92

237.782,68

I n t e rc â m b i o E v e n t u a l

55.636,62

762.421,70

40.330,27

-

13.286,60

973.085,85

1.844.761,04

2.492.411,97

6.608.778,41

3.035.395,29

14.132.401,28

452.901,41

3.517.282,47

30.239.170,83

TOTA L


15

Conciliação da Demonstração dos F luxos de Cai x a • REL ATÓRIO ANUAL 2013

8. Conciliação da Demonstração dos Fluxos de Caixa Conforme determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar, as operadoras de plano de saúde devem apresentar a demonstração do fluxo de caixa pelo método direto. A legislação vigente determina à entidade que apresentar a demonstração do fluxo de caixa pelo método direto destaque a conciliação do lucro líquido na demonstração do fluxo de caixa gerado pelas atividades operacionais. AT I V I DA D E S O P E R AC I O N A I S S u p e r á v i t d o E x e rc í c i o Ajustes para conciliação do resultado do período com a geração/utilização de caixa das atividades operacionais: P ro v i s õ e s p a r a Pe r d a s S o b r e C r é d i t o s D i v i d e n d o s re c e b i d o s G a n h o / p e r d a n a Ve n d a d e A t i v o I m o b i l i z a d o Depreciação/Amor tização R e s u l t a d o d o Pe r í o d o A j u s t a d o Aumento em contas em ativos operacionais ( D i m i n u i ç ã o ) a u m e n t o e m Pa s s i v o s O p e r a c i o n a i s Caixa Líquido das Atividades Operacionais

2013

2012

5.910.590,93

3.699.342,63

224.758,28

203.982,92

56.319,65

74.791,97

-19.009,49

-15.203,45

-3.958,68

-

191.406,80

144.394,40

6.135.349,21

3.903.325,55

-3.961.418,06

-1.675.425,19

655.001,43

2.125,13

2.828.932,58

2.230.025,49





A SF E B SA úde • REL ATÓRIO ANUAL 2013

19

asfeb saúde

P

ermeando sonhos e semeando a humanização, o Asfeb Saúde vem constantemente buscando a integralidade do ser, na percepção de fazer o melhor e acolhendo os beneficiários para alcance do equilíbrio da saúde, proporcionando ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, além de refletir estrategicamente no amanhã de maneira coletiva e saudável, com respeito, transparência e ética visando à sustentação econômico-financeira do plano de saúde e com foco na família. O Asfeb Saúde é um dos poucos planos que se mantém na pontuação máxima de avaliação realizada anualmente pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) através do IDSS - Índice de Desempenho da Saúde Suplementar, sendo este um plano de assistência sólido no Estado da Bahia que remete confiança e credibilidade e que seus beneficiários possuem cobertura adicional a obrigatoriedade do órgão regulador, pelo menor custo contemplando uma rede qualificada, assistência domiciliar, atendimento personalizado, cobertura nacional através do convênio de reciprocidade para urgência e emergência e dentre outros diferenciais.

CLÍNICA MÉDICA DO ASFEB SAÚDE Um sonho antigo dos beneficiários, a Clínica Asfeb Saúde foi inaugurada em dezembro de 2013, permitindo ampliar um perfil de atendimento humanizado que caracteriza historicamente a Associação, assim também como a realização de programas de promoção à saúde e prevenção de doenças, que vêm sendo intensificados ao longo dos últimos anos. Com isso, garante-se um processo mais sólido de construção da sustentabilidade do plano, com a possibilidade de redução do número de internações hospitalares, que representam um alto impacto no custeio do plano. Os beneficiários do Asfeb Saúde contam agora com um amplo espaço onde serão atendidos por uma equipe multidisciplinar, composta por especialidades médicas como clínico geral, endocrinologista, pediatras e geriatras, além de psicólogo, enfermeira e nutricionista, todos com atendimentos focados nos programas do Asfeb Saúde. A clínica está instalada no nono andar do Edifício Eldorado, localizado na rua doutor José Peroba, 149, STIEP, em Salvador, onde já se encontra a sede da Asfeb. São 200 m 2 divididos em seis consultórios, um call center, recepção, sala multiuso, copa, três sanitários sociais, almoxarifado e sala de apoio. A aquisição da sala da clínica se deu em abril de 2011, após aprovação pelos associados em Assembleia Geral. Foram investidos R$ 900 mil na aquisição da sala e R$ 600 mil nas obras de reforma e adaptação do espaço. O trabalho de reforma civil foi acompanhado por uma comissão específica formada pelo então vice-presidente da Asfeb, Sérgio Afonso Lima Silva, o diretor administrativo-financeiro, Cleudes Cerqueira de Freitas, o presidente do Conselho Deliberativo, Wilson Lopes, e dos conselheiros Antônio Medeiros dos Santos e Jaime Raimundo Nascimento Filho.

PROGRAMA ASFEB SÊNIOR Com 26% de seus beneficiários na última faixa etária (a partir de 60 anos), o Asfeb Saúde estruturou, em 2010, um programa específico para cuidar do paciente idoso, em especial aquele que possui alguma doença crônica com risco de afetar a sua qualidade de vida. Trata-se do Asfeb Sênior, programa que passou em 2011, por uma remodelagem, ampliando o seu escopo de atendimento. Com equipe multidisciplinar de profissionais de saúde, o programa se orienta para uma assistência mais humana e respeitosa, além da sustentabilidade do plano com foco na prevenção de doenças e promoção da saúde. No transcorrer de 2013, o Asfeb Sênior atendeu 333 beneficiários na modalidade ambulatorial e 124 beneficiários em domicílio, que, em razão de um quadro clínico marcado por sua baixa mobilidade, não puderam se locomover até a sede da Asfeb ou necessitavam e cuidados paliativos.


20

PROGRAMA ASFEB SÊNIOR • REL ATÓRIO ANUAL 2013

Ao enfatizar o caráter preventivo em suas ações, o Asfeb Sênior pôde contribuir para a redução das taxas de internação e do tempo médio de ocupação do leito hospitalar. Isso pode ser constatado em quadro comparativo. Em 2011, o Asfeb Saúde chegou a ter 1,40% da sua carteira de beneficiários internada. Em 2012, essa média baixou para 1,20% e, em 2013, variou de 1,13% a 0,99%. De acordo com a ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar – obser va como saudável um plano que possui por volta de 1% da sua carteira internada por mês. 1. PRINCIPAIS INDICADORES DO ASFEB SAÚDE Gráfico 1. Quantidade de atendimento de SIGMA

DEZ NOV OUT OUT AGO

!

8.20%

91.80%

14.49%

85.51%

11.46%

88.54%

16.90%

83.10%

10.06%

89.94%

JUL

14.29%

JUN

13.67%

MAI

16.28%

83.72%

ABR

14.38%

85.62%

MAR FEV JAN

85.71% 86.33%

18.80%

81.20%

26.51%

73.49%

17.59%

82.41% AMT

APH

Campanha de Vacinação O Asfeb Saúde sempre preocupado com o bem-estar de seus beneficiários realiza anualmente a campanha de vacinação contra o vírus da influenza A+ H1N1 –(gripe) tendo no ano de 2013, promovido 1000 doses nas principais cidades pólos do Estado da Bahia. Esta é uma ação de conscientização ao tempo em que se pretende promover outras campanhas que possam abarcar o ciclo de imunidade dos beneficiários.


21

PRINCIPAIS INDICADORES DO ASFEB SAÚDE • REL ATÓRIO ANUAL 2013

Gráfico 2. Composição do plano por faixa etária dos beneficiários

26.8% 18.4%

7.2%

7.0%

8.5%

6.2% 8.4% 3.8% 5.7%

8.0%

0 a 18 anos

19 a 23 anos

24 a 28 anos

29 a 33 anos

34 a 38 anos

39 a 43 anos

44 a 48 anos

49 a 53 anos

54 a 58 anos

59 anos +

Com 26,8% dos beneficiários, a última faixa etária apresenta 43% de vidas com idade entre 59 e 69 anos, 30% de vidas com idade entre 70 a 79 anos e 22% a partir de 80 anos. Gráfico 2.1. Composição do plano acima de 59 anos 5%

4 3% 22%

3 0%

56 a 59 anos

70 a 79 anos

80 a 89 anos

90 anos +

É importante salientar que, nesta última faixa etária, o Asfeb Saúde presta assistência a três beneficiários centenários, o que demonstra o comprometimento com a vida humana.


22

PRINCIPAIS INDICADORES DO ASFEB SAÚDE • REL ATÓRIO ANUAL 2013

Gráfico 3. Composição do plano por faixa etária e sexo dos beneficiários (%) 28.5%

24.7%

21.3%

30.0%

25.0%

20.0%

15.9%

15.0%

7.6%

8.8% 8.1% 6.4%

7.2%

8.6%

9.1% 4.9%

6.3% 4.7%

7.8%

6.6% 6.4%

10.0% 7.0% 7.2%

2.8%

0 a 18 anos

19 a 23 anos

24 a 28 anos

29 a 33 anos

34 a 38 anos

39 a 43 anos

5.0%

44 a 48 anos

49 a 53 anos

0.0% 54 a 58 anos

59 anos +

O gráfico demonstra que 54% dos beneficiários que integram o Asfeb Saúde são do sexo feminino, apresentando assim, 46% do sexo masculino, a mesma tendência apresentada no ano anterior. Gráfico 3.1. Composição do plano por sexo, acima de 59 anos (%)

50.0% 50.0% 38.0% 33.3%

37.5%

25.4% 20.9%

22.8%

25.0%

12.5% 3.7%

59 a 69 anos 70 a 79 anos

5.8% 0.0%

80 a 89 anos 90 anos + Masculino

Feminino

Obser vando o subgrupo com faixa etária acima de 59 anos, percebe-se que 42,88% são do sexo masculino, totalizando 57,12% do sexo feminino, apresentando uma leve queda com relação a 2012.


23

PRINCIPAIS INDICADORES DO ASFEB SAÚDE • REL ATÓRIO ANUAL 2013

Tabela 2. Relação entre receita e despesa por faixa etária

I DA D E

N . V I DA S

% CUSTEIO

% N . V I DA S

R E C E I TA S

% R E C E I TA S

CUSTEIO

1086

18,4%

2.321.989

6,3%

1.675.952

4,8%

19 a 23 anos

412

7,0%

1.092.702

3,0%

983.007

2,8%

24 a 28 anos

499

8,4%

1.427.416

3,9%

1.346.701

3,9%

29 a 33 anos

472

8,0%

1.585.098

4,3%

1.364.277

3,9%

34 a 38 anos

337

5,7%

1.228.740

3,3%

1.176.311

3,4%

39 a 43 anos

225

3,8%

1.057.900

2,9%

1.122.242

3,2%

44 a 48 anos

367

6,2%

2.249.278

6,1%

1.322.241

3,8%

49 a 53 anos

500

8,5%

3.583.368

9,7%

1.843.712

5,3%

54 a 58 anos

427

7,2%

3.380.087

9,1%

1.852.760

5,3%

1586

26,8%

19.050.594

51,5%

22.170.746

63,6%

100,0%

36.977.173

100,0%

34.857.949

100,0%

0 a 18 anos

59 anos + TOTA L

5911

25.000

Milhares

Gráfico 4. Relação entre receita e despesa por faixa etária (Em Milhões Reais)

20.000

15.000

10.000

5.000

0 a 18 anos

19 a 23 24 a 28 anos anos

29 a 33 anos

Receitas

34 a 38 anos

39 a 43 anos

44 a 48 anos

49 a 53 anos

54 a 58 anos

0

59 anos +

Custeio

Com 26,8% do total de beneficiários, a última faixa etária, composta por aqueles com idade a partir de 59 anos, participa com 51,5% das contraprestações do plano, e é responsável por 63,6% dos custos assistenciais. As demais faixas apresentam relações positivas, com exceção da faixa “39 a 43” que apresenta certo equilíbrio financeiro.


24

PRINCIPAIS INDICADORES DO ASFEB SAÚDE • REL ATÓRIO ANUAL 2013

Tabela 3. Relação entre receita e despesa por faixa etária I DA D E

% CUSTEIO

N . V I DA S

% N . V I DA S

R E C E I TA S

% R E C E I TA S

CUSTEIO

59 a 69 anos

684

43,1%

8.088.095

42,5%

5.592.763

25,2%

70 a 79 anos

475

29,9%

5.836.444

30,6%

7.659.410

34,5%

80 a 89 anos

349

22,0%

4.208.030

22,1%

5.985.840

27,0%

78

4,9%

918.025

4,8%

2.932.733

13,2%

1586

100,0%

19.050.594

100,0%

22.170.746

100,0%

90 anos + TOTA L

Gráfico 5. Relação entre receita e despesa por faixa etária (Em Milhões Reais)

Milhares

10.000

8.000

6.000

4.000

2.000 59 a 69 anos 70 a 79 anos

0 80 a 89 anos 90 anos +

Receitas

Custeio

Gráfico 6. RELAÇÃO ENTRE RECEITA E DESPESA POR FAIXA ETÁRIA ACIMA DE 59 ANOS 48.5%

45.2%

50.0%

41.2% 40.0%

30.0%

27.8%

20.0%

13.9%

10.0% 5.7%

0 a 18 anos

19 a 23 anos

24 a 28 anos

10.0%

4.3%

29 a 33 anos

34 a 38 anos

0.0%

-6.1%

44 a 48 anos

49 a 53 anos

54 a 58 anos

-10.0%

39 a 43 anos

-20.0%

Desempenho Econômico

-16.4% 59 anos +

Das dez faixas apresentadas do Asfeb Saúde, somente duas 39 a 43 e acima de 59 apresentaram desempenhos econômicos negativos. Diferente do exercício de 2012 quando apresentávamos quatro faixas negativas.


25

PRINCIPAIS INDICADORES DO ASFEB SAÚDE • REL ATÓRIO ANUAL 2013

Gráfico 6.1. Desempenho econômico por faixa etária acima de 59 anos (%) 50.0% 30.9% 0.0% 59 a 69 anos

-31.2%

-42.2%

70 a 79 anos

80 a 89 anos

-50.0%

-100.0%

-150.0%

-200.0%

-219.5% 90 anos +

-250.0% Desempenho Econômico

Quando amplificada a última faixa etária, pode-se obser var que a faixa de 59 a 69 apresenta desempenho positivo e o maior déficit fica concentrado na faixa dos beneficiários acima de 90 anos. Tabela 4. Evolução comparativa das despesas assistenciais MÊS

2013

2012

2011

2010

JA N E I R O

2.591.410

2.866.199

2.232.121

2.292.413

FEVEREIRO

2.406.710

2.658.890

3.028.238

2.162.567

M A R ÇO

2.835.850

2.518.832

2.472.467

2.020.328

ABRIL

2.779.926

2.979.943

3.528.193

2.460.149

MAIO

3.078.469

3.120.231

3.431.178

2.079.309

JUNHO

2.437.546

3.371.451

3.039.109

3.102.197

JULHO

2.688.123

3.280.586

3.110.872

2.148.867

A G O S TO

3.060.463

2.773.394

3.256.953

3.158.139

SETEMBRO

3.358.262

2.744.521

3.223.055

2.683.798

OUTUBRO

3.157.802

2.731.450

2.637.839

2.512.862

NOVEMBRO

3.581.126

2.767.832

2.593.996

2.462.143

DEZEMBRO

2.882.261

2.846.860

2.759.925

2.445.448

41.709

34.660.189

35.312.946

29.528.221

TOTA L

ANO TOTA L VARIAÇÃO ANUAL

2013

2012

2011

2010

34.857.949

34.660.189

35.312.946

29.528.221

-0.9%

-1.8%

19.6%

15.5%

Gráfico 7. Evolução comparativa das despesas assistenciais (Em Milhões Reais) 2012

2011

2010

3.600 3.300

Milhares

2013

3.000 2.700 2.400 2.100 1.800 1.500 Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

*Os exercícios de 2009, 2010, 2011 e 2012 foram atualizados pelo índice IGP-M - Índ. geral de preços do mercado para melhor analisarmos a performance do total dos custos assistências ocorridos em 2013.


26

PRINCIPAIS INDICADORES DO ASFEB SAÚDE • REL ATÓRIO ANUAL 2013

Gráfico 8. Variação dos custos assistenciais (Em Milhões Reais)

34.344

34.660

35.313 40.000

29.528

35.000

25.567

30.000

25.000

20.000

15.000 10.000

2013 2012

5.000

2011 2010 2009

Custos Assistenciais

1.88%

0.00% 2009

-0.57%

2012

2013

-13.41% 2010 - 1 6 . 38 % 2011 Custos Assistenciais (%) Comparando os custos assistenciais do Asfeb Saúde, obser va-se que o total do exercício de 2013 em relação a 2012, variou positivamente em 0,57%, enquanto que 2010 e 2011 variaram negativamente em 13,41% e 16,38% respectivamente.


27

PRINCIPAIS INDICADORES DO ASFEB SAÚDE • REL ATÓRIO ANUAL 2013

Tabela 5. Custos assistenciais totais por tipo de evento (R$) E V E N TO S

2013

2012

VA R %

1.993.089

1.721.230

15,79%

772.834

723.193

6,86%

7.554.375

6.912.139

9,29%

464.047

502.458

-7,64%

3.599.548

3.995.594

-9,91%

16.067.423

16.527.899

-2,79%

569.790

454.203

25,45%

3.836.843

3.823.473

0,35%

34.857.949

34.660.189

0,57%

CO N S U LTA S E L E T I VA S CO N S U LTA S E M E R G E N C I A I S EXAMES ELETIVOS EXAMES EMERGENCIAIS TERAPIAS INTERNAÇÕES O U T R A S D E S P E S A S A M B U L ATO R I A I S DEMAIS DESPESAS ASSISTENCIAIS TOTA L

Embora tenha apresentado um acréscimo de 0,57% no total dos custos assistenciais, fica evidenciada a busca da Asfeb pelo equilíbrio, com a redução de outros grupos de eventos, em especial internações que é o mais passível de maior sinistralidade.

Gráfico 9. Custos assistenciais totais por tipo de evento 6%

2%

1 1% 22%

2%

1%

10% 4 6%

Consultas eletivas

Consultas emergenciais

Exames eletivos

Exames emergenciais

Terapias

In tern aç õ es

O ut r a s despesa s a mbula t ór ia s

Dema is despesa s a s s is t encia is

Tabela 6. Custos de internações (R$) INDICADORES

2013

2012

VA R

M AT / M E D / O P M E

8.788.408

8.840.210

-0,59%

Diárias

3.250.689

3.460.901

-6,07%

Honorário Médico

1.655.967

1.541.828

7,40%

Ta x a s

1.386.506

1.528.898

-9,31%

Exames

656.133

708.798

-7,43%

Te r a p i a s

329.719

447.265

-26,28%

16.067.423

16.527.900

-2,79%

TOTA L


28

PRINCIPAIS INDICADORES DO ASFEB SAÚDE • REL ATÓRIO ANUAL 2013

Gráfico 10. Custos de internações 4%

2%

9%

10%

20% 55%

M AT / M E D / O P M E Ta x a s

D iá rias Exames

H o n o rá rio Mé dic o Te r a p i a s

Gráfico 11. Custos de materiais, medicamentos e OPME

36% 26%

38%

OPME

Medicamentos

Materiais

Obser vando o subgrupo com faixa etária acima de 59 anos, foram percebe-se que 42,88% são do sexo masculino, totalizando 57,12% do sexo feminino, apresentando uma leve queda com relação a 2012. Tabela 7. Abertura de Materiais, Medicamentos e OPME INDICADORES

2013

2012

VA R

3.373.607

2.902.816

16,22%

3.167.158

3.698.716

-14,37%

Materiais

2.247.644

2.238.678

0,40%

TOTA L

8.788.408

8.840.210

-0,59%

OPME Medicamentos


29

PRINCIPAIS INDICADORES DO ASFEB SAÚDE • REL ATÓRIO ANUAL 2013

Tabela 8. Relação de custo per capita por faixa etária Asfeb x Unidas (R$) INSTITUIÇÃO ASFEB 2013

0 a 18

19 a 23

24 a 28

29 a 33

34 a 38

39 a 43

44 a 48

49 a 53

54 a 58

59 anos +

1.543,23

2.385,94

2.698,80

2.890,42

3.490,54

4.987,74

3.602,84

3.687,42

4.339,02

13.979,03

952,78

1.141,35

1.428,02

1.711,46

1.883,87

1.939,61

2.415,30

2.723,48

3.108,30

6.250,27

U N I DA S 2 0 1 2

Gráfico 12. Relação de custo per capita por faixa etária Asfeb x Unidas

14.000,00 12.000,00 10.000,00 8.000,00 6.000,00 4.000,00 0 a 18 anos

19 a 23 anos

ASFEB 2013

24 a 28 anos

2.000,00 29 a 33 anos

34 a 38 anos

39 a 43 anos

44 a 48 anos

49 a 53 anos

0.0 54 a 58 anos

59 anos +

U N I DA S - U n i ã o N a c i o n a l d a s I n s t i t u i ç õ e s d e A u t o g e s t ã o e m S a ú d e 2 0 1 2

O gráfico demonstra que não há equivalência por perfil de faixa etária per capita entre o Asfeb Saúde e a Unidas – União Nacional. Estão destacados no gráfico os custos elevados do Asfeb Saúde comparados com a Unidas em todas as faixas etárias. A última faixa etária chega a 2,4 vezes o custo per capita da Unidas. Gráfico 13. Evolução do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS)

Fa i x a s d e n o t a s d e a v a l i a ç ã o : 0

0.2

0.4

0.6

0.8

Pior

1 Melhor

PONTUAÇ Ã O

1.0

0.8418

0.8443

0.8 0.6

0.4 0.2 2008*

2009*

2010*

2011

2012 ANO BASE

* Pa r a o s a n o s d e 2 0 0 8 , 2 0 0 9 e 2 0 1 0 o s re s u l t a d o s f o r a m a p re s e n t a d o s a p e n a s p o r f a i x a . M a i s i n f o r m a ç õ e s p e l a i n t e r n e t e m w w w. a n s . g o v. b r .


30

PRINCIPAIS INDICADORES DO ASFEB SAÚDE • REL ATÓRIO ANUAL 2013

A Asfeb permaneceu entre os melhores planos de saúde do País na pesquisa divulgada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 2013. No Índice de Desenvolvimento da Saúde Suplementar (IDSS), apenas 11,7% dos 1.198 planos de saúde na modalidade médico hospitalar ficaram situados nas faixas de 0,80 a 1,00, faixa esta que a Asfeb permanece desde o ano de 2010. A pesquisa revelou ainda que mais da metade das operadores tiveram notas entre 0,60 e 0,79, e que 36,5% somente conseguiram notas a partir das três últimas faixas de pontuação. Esta avaliação é anual e retroativa, isto é, em 2013 foram avaliadas operadoras com registro ativo junto a ANS, tendo como base informações relativas ao ano de 2012. Os indicadores do IDSS são agrupados em quatro dimensões: Dimensão Atenção à Saúde, Dimensão Econômico-Financeira, Dimensão Estrutura e Operação, e Dimensão Satisfação dos Beneficiários. Tabela 9. PRINCIPAIS INDICADORES ASFEB X UNIDAS INDICADORES

ASFEB

C U S TO S ( M É D I O S ) R $

2013

2012

2012

2011

5,1

4,72

4,85

4,66

36,49

34,62

20,78

18,34

7,15

7,33

4,15

3,93

16.230

13.819

11.153

8.516

2.718

3.823

2.242

1.577

13%

13%

15%

CO N S U LTA P O R B E N E F I C I Á R I O / A N O EXAMES POR BENEFICIÁRIO/ANO E X A M E S P O R CO N S U LTA C U S TO M É D I O P O R I N T E R N A M E N TO

U N I DA S

C U S TO M É D I O P O R I N T E R N A M E N TO PA C I E N T E / D I A TA X A D E I N T E R N A Ç Ã O

INDICADORES

ASFEB

U N I DA S

C U S TO S ( M É D I O S ) R $

2013

2012

2012

2011

CO N S U LTA S E L E T I VA S

66

62

54

48

EXAMES ELETIVOS

35

34

29

29

I N T E R N A C AO H O S P I TA L A R PA C I E N T E / D I A

2.718

3.823

2.242

1.577

CO B E R T U R A M É D I CO - H O S P I TA L A R P E R C A P TA / A N O

5897

11.699

2.913

2.579

CO B E R T U R A M É D I CO - H O S P I TA L A R P E R C A P TA / M Ê S

591

975

242

215

Gráfico 14. Comparativo Decanato Asfeb x Unidas x ANS

19.9

18.7

20.0% 18.0%

15.8 13.3 8.8 9.1

10.8 1 1.3

1 5.5 1 5.6

14.8

14.3

1 4.2

13.0

12.2

16.0%

10.8

14.0%

12.1 10.5

12.0%

1 1.4 10.2

10.0% 8.0%

8.0 6.0

6.9

7.2 3.4

0 a 9 anos

10 a 19 anos

20 a 29 anos

A SF EB

30 a 39 anos

6.0% 4.0%

4.5 1.9

40 a 49 anos

U N I DA S

50 a 59 anos

60 a 69 anos

70 a 79 anos ANS

80 anos +

2.0% 0.0%


31

PRINCIPAIS INDICADORES DO ASFEB SAÚDE • REL ATÓRIO ANUAL 2013

Tabela 10. Beneficiários mais onerosos (R$) BENEF

I DA D E

SEXO

A

66

T

HIPERTENSÃO ESSENCIAL CID I10

D I AG N Ó S T I CO

B*

99

M

D. D E A L Z H E I M E R

551.078

C

77

F

HIPERTENSÃO ESSENCIAL CID I10

383.716

D

59

F

P O L I N E U R O PAT I A D E S M I E L I N I Z A N T E I N F L A M ATÓ R I A C R O N I C A

382.246

E*

34

F

PA R A L I S I A C E R E B R A L

381.470

F

76

F

HIPERTENSÃO ESSENCIAL CID I10

378.228

G

79

F

A N G I O D I S P L A S I A D O CÓ LO N

377.218

H*

86

M

D. D E PA R K I N S O N

303.253

I*

71

F

D I S P L A S I A DA M E D U L A Ó S S E A

301.713

J

86

F

HIPERTENSÃO ESSENCIAL CID I10

301.652

K*

81

M

H I P E R CO L E S T E R O L E M I A P U R A E 7 8 . 0

273.079

L*

75

M

HIPERTENSÃO ESSENCIAL CID I10

264.089

M*

90

M

DO E N Ç A P U L M O N A R O B S T R U T I VA C R Ô N I C A

N*

90

M

I N FA R TO A G U D O D O M I O C Á R D I O

247.776

O*

90

F

HIPERTENSÃO ESSENCIAL CID I10

240.695

P

78

M

HIPERTENSÃO ESSENCIAL CID I10

232.336

Q

27

F

L E U C E M I A M I E LO I D E A G U DA

220.529

R*

90

M

HIPERTENSÃO ESSENCIAL CID I10

199.230

S*

90

F

M I E LO M A M Ú LT I P LO

197.526

T*

92

F

HIPERTENSÃO ESSENCIAL CID I10

170.673

TOTA L

TOTA L 555.673

256.531

6.218.713

CO M P L E M E N TO D O S C U S TO S A S S I S T E N C I A I S D E 1 % D O S B E N E F I C I Á R I O S TOTA L D O S C U S TO S A S S I S T E N C I A I S CO R R E S P O N D E N T E A 1 % D O S B E N E F I C I Á R I O S TOTA L D O S C U S TO S A S S I S T E N C I A I S

6.033.173 12.251.886 34.857.949

No quadro acima, estão representados os 20 beneficiários que mais oneraram o Asfeb Saúde em 2013 e que juntos representaram 17,84% dos custos assistenciais e 38,70% dos custos de internamento. Obser va-se que, repetindo o ano anterior, o principal diagnóstico dos beneficiários mais onerosos foi a hipertensão arterial, que atingiu 45% dos beneficiários relacionados. Gráfico 15. Comparativo Beneficiários mais Onerosos 26%

74%

C u s t o a s s i s t e n c i a l t o t a Bl e n e fi c i áBr i eo sn emfiaci si áorni eorso sm o sa i s o n e r o s o s

ASFEB SOCIAL

A

compreensão da importância de uma vida social saudável para a qualidade de vida das pessoas está na gênesis da Asfeb. Surgida exatamente da união de seus associados em torno de anseios coletivos de um fisco estadual cada vez mais forte, a Associação tem no seu DNA o espírito da integração. Por isso, a cada ano, além de disponibilizar em Salvador e cidades polos da Bahia, ao longo dos 365 dias do ano, clubes sociais para encontros interativos, a Asfeb promove uma série de eventos, cujo propósito central é estreitar os laços de amizade e reforçar o ambiente de união entre seus associados, clima esse que justifica a sua própria existência.


32

ASFEB SOCIAL • REL ATÓRIO ANUAL 2013

Logo no início do ano, antes da grande festa nacional, o Carnaval, foi promovida a tradicionalíssima Lavagem da Asfeb, que em 2013, chegou à sua 18ª edição. Suas atrações musicais foram nada menos do que Armandinho, herdeiro de Osmar, um dos inventores do trio elétrico, e a banda Os Fanfarrões da Bahia. Num ambiente climatizado, em meio à alegria e paz, os associados puderam curtir esse que se tornou um dos grandes abre-alas carnavalesco. A Lavagem é ansiosamente aguardada pelos associados, assim como o não menos concorrido Forró da Asfeb, realizado sempre no início de junho, dentro do modelo All Inclusive. Em 2013, a festa aconteceu no Barra Hall, com conforto e segurança de uma casa especializada em grandes eventos. Essa edição contou com a participação da banda Cangaia de Jegue e dos cantores Jô Miranda e Marcos Leandro. À festa junina se associam vários outros “forrós” realizados por grupos de associados no interior do estado, com o apoio da Asfeb. Em setembro, a chegada da “estação das flores” se torna um ótimo pretexto para celebrar mais uma vez a vida. No Parque de Pituaçu, na capital baiana, a Asfeb promoveu a 5ª edição da Caminhada da Primavera, reunindo num só encontro o espírito de integração, o foco na promoção da saúde e a celebração da natureza. Na “cidade de Gabriela”, Ilhéus, a Associação realizou também a 5ª edição da Festa da Primavera, reunindo associados de toda a região sul do estado. Outros encontros aconteceram, ainda no segundo semestre, como a celebração dos dias das crianças e dos pais, essa última numa grande festa mais conhecida como Feijobaba, que chegou a sua 9ª edição. Mais um exemplo é a Confraternização dos Aposentados, na qual a Asfeb faz sua singela homenagem a aqueles que construíram a história da Sefaz e da própria Associação. A festa foi no bar Bambara, em Salvador, com a presença de cerca de 200 associados e familiares, e a participação dos artistas da Caravana da Arte e do grande cantor da noite baiana, Beto Narchi. O ano social da Asfeb foi encerrado com as finais daquele que é um dos mais concorridos e celebrados campeonato de futebol amador da Bahia. Cerca de 250 atletas disputam, durante cerca de 10 meses, os títulos de campeão em três categorias, correndo atrás não só da bola como dos fios que tecem e alimentam a união do grupo fisco estadual. Em 2013, os grandes campões foram os times do Feira Fubuia, na categoria Super Sênior, o Mirinho, na Sênior, e o Boa Ideia, na Novos. Para arrematar com chave de ouro o ano, a Asfeb, tradicionalmente, apoia confraternizações natalinas em todo o estado. Em torno de todos esses encontros está, acima de tudo, o propósito da associação de ideias e a união de forças dos associados.

Principais Eventos realizados pela Asfeb em 2013 Lavagem da Asfeb

Forró da Asfeb

Confraternização dos Aposentados

Campeonato de Futebol


PRINCIPAIS EVENTOS REALIZADOS PEL A ASFEB EM 2013 • REL ATÓRIO ANUAL 2013

Dia das Crianças

Caminhada da Primavera

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Feijobaba (Dia dos Pais) Festa da Primavera de Ilhéus

Confraternizações de Natal

CONVÊNIOS A Asfeb disponibiliza para seus associados um amplo conjunto de vantagens na aquisição de ser viços educacionais, na compra de carros, em academias de ginástica, em escolas de idiomas, hotéis etc. A partir de parcerias com instituições com reconhecida reputação, tem sido disponibilizado um atendimento diferenciado, preços abaixo dos praticados no mercado e condições de pagamento especiais. Para maiores informações, acesse o site da Asfeb. LIBERTY SEGUROS Uma das maiores seguradoras do país, a Liberty Seguros é parceira da Asfeb há vários anos, colocando à disposição dos seus associados seguro de auto com melhores preços e condições do mercado. Sem consulta ao SPC ou Serasa, é possível parcelar o pagamento do seguro em até 10 vezes. A primeira parcela pode ser paga em até 40 dias. Os descontos podem variar até 20% do praticado por outras empresas. A empresa responsável pelos cálculos do seguro é a TNS Seguro.

MAPFRE Garantir a tranquilidade necessária ao associado e seus familiares é o objetivo do convênio que a Asfeb mantém com a Mapfre Seguros para a oferta de seguros de vida. A Mapfre, que conta com excelente reputação nos mercados europeu e latino-americano, garante aos associados da Asfeb um atendimento diferenciado, através da corretora Vip’s , com a oferta de cartão de benefícios e seguros 24 horas.

ODONTO SYSTEM A Odonto System disponibiliza para os associados um ser viço odontológico qualificado na prevenção e saúde bucal integral, excluindo apenas os procedimentos estéticos e implantes. A um custo menor do que o praticado no mercado, os associados contam ainda com uma clínica referenciada exclusiva, atendimento 24 horas para urgência e emergência, além de uma ampla rede credenciada.



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