Reminiscências de Meishu-Sama

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Reminiscências sobre Meishu-Sama

vol. 2

proximidades dessa colina. Depois, desceu até a Colina KeikanDai e andou pela rua recém-construída. Desta, que fica na parte inferior da referida colina, Meishu-Sama olhou para onde seriam plantadas as azaleias e perguntou ao jardineiro: “Será que é possível plantar as azaleias ainda este ano?” O jardineiro respondeu: “Será um pouco difícil, mas até à primavera do próximo ano, creio que será possível.” “Para a quantidade necessária de azaleias a serem plantadas aqui, precisaremos das que existem em Hakone”, falou Meishu-Sama. Mas o jardineiro informou: “Se for assim, em Ito, há cerca de dois mil pés de azaleias de boa qualidade, e creio que fica mais fácil transportá-los daquela cidade do que de Hakone.” Meishu-Sama quis saber mais detalhes: “Quais os tipos de azaleias que existem por lá?” O homem afirmou: “Há uma grande variedade, até as que não encontramos em Hakone.” Assim, Meishu-Sama concordou: “Ótimo! Compre-as imediatamente.” “E quanto às cerejeiras que serão plantadas ali embaixo, encontramos alguns pés muito raros”, contou o jardineiro. Após essa conversa, Meishu-Sama dirigiu-Se ao Jardim das Ameixeiras e indagou ao homem: “Essas ameixeiras dão frutos, não é?” O jardineiro afirmou positivamente: “As ameixeiras do jardim de Atami são as que só dão flores, mas as daqui do Solo Sagrado, todas dão frutos.” Aí, Meishu-Sama explicou: “Realmente, é preciso que sejam ameixeiras que dão frutos, pois elas, ao contrário das outras, são perfumadas.” Finalmente, desceu até o escritório da obra, perto do qual as azaleias estavam plantadas provisoriamente, e perguntou ao jardineiro: “Futuramente, construiremos um lago em estilo chinês e, portanto, precisaremos de pedras grandes. Será que temos?” Ele respondeu: “Sim, mas creio que, em vez de trazer da Colina 72


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