Projeto Preconceito e Solidariedade

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O LIVRO DO PROFESSOR

PROJETO

PRECONCEITO E SOLIDARIEDADE ATRAVÉS DO LIVRO INFANTIL

O URUBU DESPREZADO POR FAZER O BEM! EDITORA

COMO TRABALHAR O PRECONCEITO

e o bullying COM AS CRIANÇAS?

Para adquirir o livro infantil SARCORAMPHUS PAPA CATHARTIDAE acesse wwww.artpensamento.com.br


O livro SARCORAMPHUS PAPA CATHATIDAE é um convite para um trabalho dinâmico e lúdico sobre um tema muito importante na convivência familiar, social e escolar: O PRECONCEITO. A história do urubu Sarcoramphus vem mostrar o que é o preconceito, como ele se manifesta, qual é a sua motivação e a sua consequência.

Material de apoio ao educador desenvolvido pela equipe Editora Artpensamento. Apoio e revisão pedagógica: Educadora Irene Elizabete Ginês Barbosa

Por meio deste livro do professor, pretendemos auxiliá-lo a explorar a história de Sarcoramphus como recurso para que as crianças compreendam em profundidade o que vem a ser o preconceito e, principalmente, sejam capazes de identificar: se têm preconceito, qual é o motivo do seu preconceito, como ele se manifesta, se já foram vítimas do preconceito e como lidar com esta situação.

Educadora Camila Barbosa Educador Adão Marcos Barbosa Edição: Milena Barbosa

O que você encontrará aqui? - Reflexões acerca do preconceito; - Ideias de como trabalhar esta temática em sala de aula; - Estratégias e recursos que podem ajudar a desenvolver o tema.

Revisão: Renato Adriano Martins Conheça nossa proposta:

A Editora Artpensamento acredita que o caminho para a educação é a educação integral. Nesse contexto, para que o conhecimento ganhe expressão na formação de cidadãos conscientes é preciso que ele se reflita na realidade vivenciada pela criança. De outro modo, o conhecimento poderá ser apenas mais um arquivo registrado em sua memória que não exercerá força suficiente para alterar a construção do seu pensamento e do seu sentimento e, conseguintemente, não estimulará a vontade a criar novas ideias, ideais nobres que poderão trazer benefícios para todos no exercício da cidadania.

artpensamento.com.br Acompanhe as novidades: editoraartpensamento. blogspot.com Twitter:@artpensamento Dúvidas e informações: contato@artpensamento. com.br

Portanto, nosso objetivo com este material é sugerir reflexões que possam ser incorporadas às ações cotidianas das crianças. Todas as ideias aqui presentes envolvem o fazer da criança, estimulando-a para que ela perceba como preconceito está relacionado com a sua vida, os seus pensamentos, suas ações e seus sentimentos. © 2011 - Todos os direitos reservados.

Equipe Editora Artpensamento

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FICHA TÉCNICA DO LIVRO

Sarcoramphus Papa Cathartidae “O urubu desprezado por fazer o bem” Autor: Pedro Paulo da Luz Ilustração: Milena Barbosa Coleção Ser Absoluto ISBN: 978-85-63375-00-1 20x20 cm 16 páginas Brochura Editora Artpensamento 2010

RESUMO: Você sabe quais são as suas potencialidades? Aquilo que você faz de melhor e que lhe proporciona felicidade? Sarcoramphus sabia e fazia muito bem o seu trabalho! Esta história nos faz refletir sobre alguns preconceitos que, muitas vezes, ainda temos e nos mostra o valor do trabalho humilde e sincero, através da emocionante história de Sarcoramphus e sua família. O objetivo deste livro é estimular crianças, jovens e adultos a reconhecerem as suas virtudes e as virtudes do outro, afim de que todos possamos entender a importância do nosso papel e do próximo neste mundo. Aproveitando, assim, dos diversos campos de trabalho que a vida nos oferece na família, na escola, na profissão, na sociedade, no meio ambiente, etc.

Temas transversais:

Eixos temáticos:

ética e meio ambiente.

preconceito, bullying, solidariedade, convivência, respeito, virtudes, meio ambiente.

Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências História e Geografia.

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Por que ler? Porque este livro traz, de forma lúdica, e no contexto infantil, uma reflexão sobre o preconceito – identificável como o julgamento que é feito ao outro sem ter conhecimento das razões que o levaram ou o levam a ser, agir e viver de determinada maneira. A despeito do crescente avanço tecnológico, que tem permitido à humanidade uma integração cada vez maior entre pessoas e realidades distintas, continua o preconceito a frequentar a pauta das grandes questões da humanidade. Em uma de suas muitas manifestações, tem aparecido por meio do bullying indireto, que pode ocorrer em qualquer ambiente de interação entre pessoas, tais como a escola, a família, a vizinhança, o ambiente de trabalho, etc. Entre as crianças, o bullying indireto ocorre mais frequentemente nas situações que envolvem o ambiente escolar, caracterizando-se pela agressão moral, através do isolamento social que uma criança ou um grupo de crianças impõem a outra criança. Isolamento que se dá por meio da exclusão das atividades em grupo, das rodas de conversa, das brincadeiras, das confraternizações no intervalo ou recreio. Em outras palavras, verifica‑se uma situação de desprezo, sem motivações aparentes. O isolamento, como decorrência do desprezo, ocorre justamente porque aqueles que desprezam consideram que as diferenças percebidas no

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outro colocam-nos em situação de inferioridade. Numa sociedade multifacetada, e em que o contato entre os diversos grupos é cada vez mais natural, esta diferença surge em vários aspectos, tais como físicos, intelectuais, socio-econômicos, profissionais, de crenças e religiões e, até mesmo, relacionados à própria identidade (nome, imagem etc). Essas diferenças fazem com que a criança agressora ou o grupo agressor considerem que o outro não “merece” fazer parte do mesmo grupo e compartilhar a amizade. Uma análise acurada desta situação permite identificar, no fundo de todo este processo, um sentimento de superioridade ou orgulho, gerando a convicção de que o outro, considerado inferior, não pode ter virtudes iguais ou melhores do que aquelas identificadas pelos que se consideram superiores. Nesse sentido, o livro conta a fábula do urubu “Sarcoramphus”. Habitante de um “lixão”, era por isso desprezado por seus colegas, ficando sempre isolado, sem que tivesse sua amizade correspondida por nenhum outro animal. Ainda assim, a estória permite identificar em Sarcoramphus três virtudes


muito importantes: a humildade, a responsabilidade e a caridade. Qualidades, por sua vez, que não eram percebidas pelos demais personagens.

OBJETIVOS DO LIVRO

Importante destacar que essas três virtudes eram desenvolvidas dentro das características do ambiente onde Sarcoramphus morava. Comendo os restos de lixo, participava da limpeza do meio ambiente, auxiliando no equílibrio da natureza, e contribuindo para a prevenção de inúmeras doenças e contaminações que poderiam prejudicar a todos. Inclusive, aqueles por quem era desprezado. Exercia, assim, uma função fundamental para a vida de todos.

• Entender o que é o preconceito e suas raízes nas convicções e sentimentos do ser;

A estória mostra que cada um – independente das condições físicas, intelectuais, sócio-econômicas, profissionais, crenças e religião – tem uma função importantíssima para a vida de todos, abordando a interdependência dos seres, uns para com os outros, como indispensável elemento para construção da própria sobrevivência.

• Entender o conceito de virtudes e potencialidades;

Desde a mais tenra plantinha até o mais poderoso homem, todos nós necessitamos de muitas coisas que não temos condições de conseguir sozinhos e, então, dependemos das virtudes e potencialidades que outros têm. Uma rede de solidariedade que Deus proporciona por meio da convivência e dos relacionamentos cotidianos. Cabe a todos nós descobrirmos o valor que cada um tem na nossa vida e aprenderemos a respeitar as diferenças, pois são justamente as diferentes potencialidades e virtudes que dão a cada ser um papel fundamental para a vida de todos.

• Estimular o respeito às diferenças; • Aprender porque devemos respeitar as diferenças; • Compreender que as diferenças são importantes, porque cada ser exerce um papel fundamental para a vida de todos;

ESTRUTURA DA OBRA Por meio de poesias e rimas, o autor conta a estória do urubu Sarcoramphus e sua família. O fio da narrativa é dado por uma professora que lê um livro com a mesma estória para seus alunos, ocorrência perceptível somente nas páginas 11, 12, 13 e 14, fato que confere ao texto um caráter metalinguístico. O texto corre linearmente até a página 10, quando a professora pausa a estória para explicar aos alunos sobre as diferenças e as virtudes, retomando-a na página 14.

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PRINCIPAIS CONCEITOS Preconceito Desprezo Isolamento Amizade Virtudes Reconhecimento Gratidão Perdão

faciais e corporais dos personagens representados. Por exemplo: • a felicidade de Sarcoramphus na p. 4, 5 e6; • o desprezo dos amigos de Sarcoramphus na p. 7; • a amizade de Sarcoramphus na p. 7; • a tristeza de Sarcoramphus na p. 8; • o cansaço e desesperança do prefeito com a situação do lixo na p. 10; • a gratidão e o reconhecimento na p. 14. Podem-se notar nas imagens muitos detalhes que dão expressão, intensidade e humor à determinadas situações, tais como:

Expressão:

COMO LER AS ILUSTRAÇÕES? As imagens também são importantes para compreender o ambiente no qual a estória se passa, bem como para compreender a personalidade de cada personagem envolvido na fábula. Já na capa, pode-se notar que Sarcoramphus Papa Cathartidae, personagem principal do livro, é um urubu, mas de uma espécie uma pouco diferente. A ilustradora contribuiu para a emotividade da estória ao contá-la através de imagens que representam os sentimentos envolvidos em cada situação vivenciada por Sarcoramphus. Sentimentos que podem ser identificados pela leitura das imagens e percepção das expressões

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• na p. 5 mostrando para onde vão os restos do lixo; • nas p. 7 e 10, a ilustradora criou os amigos de Sarcoramphus e o prefeito usando como referência outras espécies de pássaros;

Humor:

• Sarcoramphus comendo de garfo, faca e babador na p. 6; • na mudança uma cesta com escovas de dente e pasta na p. 9;

Intensidade:

• Sarcoramphus sendo desprezado na p. 7; • os animais com protetores nos narizes na p. 10; • a placa de boas vindas para Sarcoramphus na p. 14; • a coroa de Sarcoramphus na p.15.


LENDO O LIVRO... O PRIMEIRO CONTATO O primeiro contato com o livro é o momento no qual as crianças irão observar sua capa, ler o título, falar tudo o que elas percebem e criar hipóteses para a estória, pois estas serão responsáveis por gerar expectativas e atenção para aquilo que virá a ser contado.

Pode-se questionar:

Qual é o título do livro? Por que será que a estória tem esse título? O que é que tem nesta capa? Que animal é esse que está na capa? Como ele é? Por que é um urubu diferente? O que faz um urubu? Onde ele mora? O que será que a estória vem nos contar?

cONTANDO A HISTÓRIA... Ao contar a estória, é importante estimular as crianças a perceberem o que está sendo contado através da observação das ilustrações e de reflexões. Por exemplo: Ao ler o texto da página 3 pode-se questionar: “Onde Sarcoramphus nasceu? Como era esse local?” “Como era Sarcoramphus bebê?” “De onde ele nasceu?” “Como eram seus pais?” No decorrer do texto podem ser realizados os seguintes questionamentos: “O que o povo estragava?” “Como Sarcoramphus limpava o que o povo estragava?” “Onde Sarcoramphus cresceu?” “Qual sentimento foi aparecendo em Sarcoramphus, conforme foi crescendo?” “Por que seus amigos não queriam brincar com ele?” “O que aconteceu quando Sarcoramphus e sua família foram morar em outro local?” “Quando todos perceberam que Sarcoramphus era importante?”

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“O que fizeram para trazer Sarcoramphus de volta?” “Que sentimento foi esse, que os outros animais tiveram por Sarcoramphus?” Durante a leitura é essencial destacar os sentimentos nos quais os personagens estão envolvidos, pois toda ação que realizamos tem como base nossos sentimentos. Desde a infância, é importante que as crianças criem essa consciência: conseguindo identificar que sentimento está estimulando determinada ação, é mais fácil compreender se estamos agindo bem ou mal. Por exemplo: Na página 10 e 14 qual(is) sentimento(s) motivaram Sarcoramphus e sua família a voltarem? O sentimento de perdão por aqueles os desprezaram, de misericórdia pelo sofrimento que todos estavam passando com o lixo tomando conta da cidade, e de humildade por terem aceitado o pedido do prefeito. Se não fossem esses sentimentos, Sarcoramphus e sua família não voltariam. Poderiam, exemplificativamente, naquela situação de sofrimento, enxergar uma oportunidade para se vingarem daqueles que os desprezavam. No entanto, agindo pela força dos bons sentimentos, todos foram beneficiados. Alguns outros exemplos podem ser percebidos: • Na alegria dos pais de Sarcoramphus na p.3; • Na responsabilidade de Sarcoramphus na p.4 e 5; • Na humildade de Sarcoramphus na p.7; • No orgulho dos amigos de Sarcoramphus na p.7; • Na tristeza de Sarcoramphus na p.8; • Na compaixão de seu pai na p.8; • Na união da família na p.9; • Na alegria da família na p.10; • Na humildade do prefeito na p.10;

DEPOIS DE LER... Na página 16 há o “Você sabia?”. Leia com seus alunos este item e discuta com eles a importância dos urubus e do urubu-rei na natureza e para a nossa vida, relacionando com a vida e a estória de Sarcoramphus. Como seria nosso planeta sem os urubus?

Hora de conversar sobre o livro. O que os alunos acharam da história? Este é o momento de deixar que cada um fale o que gostou e o que mais chamou a atenção na estória, pois é nesta ocasião que o professor poderá identificar qual é a necessidade a ser trabalhada com a sua turma.

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SUGESTÕES DE TRABALHO “EXPLORE O PRECONCEITO E O DESPREZO!” Numa roda de conversa discutir por que Sarcoramphus foi desprezado.

Questionar os alunos:

Você já se sentiu desprezado? Como foi? O que sentiu? Já desprezou alguém? Como desprezou? Por quê? Qual sentimento motivou o desprezo? Como essa pessoa que desprezou pode ser importante na sua vida? O que fazer para não mais desprezar?

Sempre argumentar que aquele que achamos que é diferente de nós tem algo muito importante a ser realizado para todos!!!

DISCUTIR OS VÁRIOS TIPOS DE PRECONCEITOS: • Profissões: discutir a importância de cada uma; • Raças: discutir como surgiram e porque existem diferentes colorações de pele; • Discutir que as virtudes de cada um e a capacidade de ser solidário independem do seu nome, situação sócio-econômica e intelectual, crença e religião. Conclua o assunto: Criar um cartaz com colagem de recortes de revistas mostrando os vários tipos de pessoas e estimule a criação de frases ou poesias falem de como as diferenças são importantes.

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“DIFERENÇAS E VIRTUDES!” DÊ EXEMPLOS DA NATUREZA! A natureza é um recurso fantástico, que está repleto de exemplos para compreender as diferenças e a importância de cada ser. Os diferentes tipos de plantas e de animais existem para que cada um deles exerça um trabalho visando à sobrevivência de todos. A solidariedade é o móvel da natureza.

Reflita com seus alunos: ”Nós também fazemos parte da natureza, dependemos de muitos recursos que ela nos oferece. Como nós dependemos da natureza? Qual sentimento nós estamos nutrindo em relação a ela? Indiferença ou gratidão?” “A natureza também depende daquilo que fazemos para sobreviver. Como que ela depende de nós? O que temos feito por ela? O que podemos fazer?” “Também dependemos de muitas pessoas que exercem funções essenciais para a nossa vida. De quem nós dependemos?” Neste momento pode-se aprofundar a reflexão no sentido dos sentimentos: Até mesmo as pessoas que nos agridem, maltratam e perturbam são importantes em nossa vida, pois elas estão nos dando a oportunidade de trabalharmos os nossos bons sentimentos – suas atitudes pedem que desenvolvamos a paciência, o perdão, a piedade, entre outros sentimentos que poderemos nutrir por elas. Alimentando tais virtudes, e deixando de lado a raiva, o orgulho, o egoísmo, a vingança e outros sentimentos, poupamo-nos de momentos de sofrimentos para todos. “Quem depende de nós? Como, quando e onde podemos ser solidários: na escola, em casa, com os amigos, com a natureza, com a sociedade”. Conclua o assunto: Estimular que cada aluno crie um diário das virtudes e escreva ou desenhe situações em que as pessoas são importantes para ele e que ele é importante para os outros, nomeando os sentimentos envolvidos.

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“PROMOVA A SOLIDARIEDADE!” Estimule os alunos a pesquisarem instituições ou pessoas que precisam de ajuda.

Como sua turma de alunos pode auxiliá-las? ELABORE UM PLANO “NOSSA TURMA É SOLIDÃRIA” • Leve os a lunos para visitarem um asilo ou um orfanato, com o objetivo de levarem a alegria e aliviarem a solidão e o abandono; • Plante árvores; • Faça um jardim; • Crie uma horta; • Construa brinquedos para levar às crianças mais necessitadas; • Promova uma campanha de roupas, sapatos, alimentos, etc. para serem levados a uma comunidade ou entidade necessitada; • Realize, com seus alunos, uma pesquisa de pessoas e instituições que promovem a solidariedade. Como que elas fazem? O que fazem? O que nós também podemos fazer? Se for possível, organize, com seus alunos, uma agenda para realizar algumas dessas atividades, assim todos experimentarão diversas formas de se sentirem importantes e solidários.

Conclua o assunto: A cada atividade realizada, retome o diário das virtudes para que os alunos registrem o que sentiram, o que fizeram e como foi cada experiência para eles. Neste momento, o professor pode auxiliar o aluno a nomear o sentimento bom que ele desenvolveu em cada ação que realizou.

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“CAMPANHA ‘QUERO SER AMIGO DE SARCORAMPHUS’” Esta campanha tem como objetivo trabalhar a preservação do meio ambiente e a reciclagem.

Questionar os alunos:

Como podemos ser amigos de Sarcoramphus? Como podemos ajudá-lo?

- Promova um momento de arte no qual cada aluno crie um logo para a campanha.

DISCUTIR SOBRE O LIXO • O que é o lixo? Para onde ele vai? • Qual é a consequência do lixo para o meio ambiente? • O que Sarcoramphus fazia para ajudar a preservar o meio ambiente? • O que nós podemos fazer? • Discutir sobre as diversas formas de se tratar e reciclar o lixo.

MÃO NA MASSA • Crie com seus alunos uma cartilha com indicações de como cuidar do lixo. • Se for possível, faça uma oficina para criar objetos com material reciclado ou uma oficina para reciclar papel. Finalize a campanha e o estudo do livro com uma exposição na sala com tudo o que foi realizado pelos alunos convidando os pais para verem e dividindo os alunos para que eles mesmos expliquem o significado de cada trabalho realizado.

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O QUE MAIS PODE AUXILIAR? literatura A Terra pede Socorro (Ed. Artpensamento, 2010), do autor Pedro Paulo da Luz – Este livro fala sobre a preservação do meio ambiente, sugere ações de como cuidar do planeta e destaca os sentimentos que envolvem nossas ações junto à natureza.

MÚSICA Todo o Cd Amor pela Terra: um projeto de educação ambiental, cantado por crianças. Deste cd destacam-se principalmente as músicas: Amor pela Terra, letra de Ana Maria Soares Pereira e música de Moacyr Camargo. Reciclar, letra de Ana Maria Soares Pereira e música de Moacyr Camargo.

Sobre o autor: Pedro Paulo da Luz é educador. Sua experiência se estende à educação de crianças, jovens e adultos, bem como à educação especial com um projeto de inclusão digital. A ideia deste livro surgiu de uma situação real que o autor presenciou: uma família de catadores de lixo, incluindo crianças, sendo desprezada, agredida e humilhada enquanto trabalhava pegando os papelões pela rua. Este fato sensibilizou o autor e, então, ele escreveu o livro Sarcoramphus Papa Cathartidae propondo uma reflexão sobre os preconceitos e as virtudes que todos nós temos.

Sobre a ilustradora: Milena Barbosa cria ilustrações para projetos educativos há quatro anos, buscando se especializar cada vez mais nesta área. Além disso, realiza projetos para a educação integral de crianças, jovens e adultos.

FIM

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