InDesign - modelo de apresentação de trabalhos.

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Arquitetura e urbanismo - UFSJ 2011/1

Oficina

deborah f. salgado silva

professores: rafael gedley vinicius


Lente

culturaL

As construções históricas brasileiras têm como marco a sua relação com as questões religiosas.

Oficina I

Influenciada pelo catolicismo, a Arquitetura do século XVII vista em São João Del Rei contém a visão a qual afirma

desejo de se obter em uma obra civil o prosseguimento do ato criador de Deus, como o

visto no texto de Argan, quando esse relata o mito do ‘arquiteto demiurgo’. Assim, com a aceitação do exagero, do detalhamento nas

os templos ganharam espaço na construção de uma identidade: o Barroco Mineiro. ornamentações,

De uma maneira suntuosa, os materiais de construção e a

a criação de um ambiente capaz de elevar o homem às mais magníficas formas de culto. E é justamente essa suntuosidade que traz a sensação visual do divino. forma em que são dispostos, objetivam

É possível estabelecer contrapontos com relação às formas de ocupação da cidade: reunindo

o Barroco, o Ecletismo e o Moderno, São João del Rei não pode ser considerada uma cidade estática, pois acompanha as evoluções e revoluções culturais. Contendo os elementos remanescentes dos séculos XVII e XVIII, SJDR também apresenta as características e os problemas de uma cidade em expansão. O

caminho da minha casa até o CTAN revela traços de uma ocupação desigual e desorientada, em que nada remete à paisagem de uma cidade considerada histórica.

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Photoshop

Oficina I


lugar: Brasilia LIxo

Oficina I

Objeto:

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Oficina I


Oficina I

Lixo Extraordinário ou Seminário de Oficina I Nunca foi tão grande a proporção da raça humana e nem tão alarmante a sociedade do consumo. A ótica capitalista influi na ocupação do espaço e as paisagens tornam-se desiguais. Mas há uma mudança na mentalidade: os costumes são passíveis de crítica, um documentário sobre a temática do lixo urbano é indicado ao Oscar e a amplitude da Bioarquitetura comprova a função do arquiteto além do ato de projetar, no acompanhamento dos processos de criação dos objetos de uso, mas levandose em consideração as consequências do emprego de determinado objeto. Pois as pessoas as quais o utilizam, o consomem. Mas a utilidade não é eterna nem as necessidades são imutáveis. É como se em certo espaço de tempo o projeto perdesse a utilidade. E pra

onde vai o objeto de uso quando esse se torna um obstáculo? O lixo entra como símbolo-mor desse conceito, sendo ele o despojo do consumo humano, num contexto o qual o próprio consumo, em excesso, é o problema que aflige a arte do projeto.

Definição: Objetos de Uso.

Os objetos de uso são criados para ter uma utilidade. A utilidade é essencial para nos ajudar a transpor obstáculos aos quais estamos sujeitos, mas como objetos criados por pessoas, para outras pessoas, estes se tornam mediações entre essas duas partes. Para Flusser o design deve ser responsável a fim de permitir uma liberdade na aplicação da utilidade de tais objetos, baseado na premissa de que eles, por serem objetos (e sendo uma característica inerente a estes), se tornarão obstáculos.

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Lugar:Brasília O espaço do Distrito Federal engloba além de Brasília outras 29 Regiões Administrativas. Cidade planejada na década de 1950, era a suposta solução de todos os problemas no que tange a habitação (ponto nodal da arquitetura modernista), transporte e a realocação do governo, mas hoje, após 50 anos vemos problemas que não foram delineados pela caneta de seu projetista: as vias estruturais abarrotadas com os mais de 1,2 milhão de veículos e os altíssimos alugueis nas Superquadras obrigam a classe trabalhadora a viver em cidades-satélite distante às vezes 30 km de onde trabalham, e, aliando-se um transporte coletivo caro e ineficiente, obtemos um espaço urbano altamente segregado, o que certamente não era intenção do arquiteto.

Vila Estrutural – DF Até que ponto um espaço em potencial arquitetônico deve resignar-se a um ambiente propício para “acolher” os despojos humanos?

É necessário considerar a cidade - e todos os seus espaços - como um organismo vivo. Mas lembre-se: a Arquitetura também se submete às questões sociais, ambientais e econômicas, estando inserida numa complexa rede de relações humanas. O design além do design, o objeto além do objeto.

Oficina I


Oficina I

Solução?

(Discussões do Seminário)

O que a arquitetura, o design deve fazer então? Talvez

propor intervenções de caráter mais flexível, de forma a permitir o diálogo entre o usuário e o designer ou, como sugere Argan “reduzir a arquitetura

ao grau modesto de prestação técnica”. O certo é que há esperança de que toda essa problematização seja levada em conta na hora do projeto de algum bem tão quanto há no que concerne a relação da forma e da função, e que o arquiteto (ou qualquer outro projetista) não

queira outorgar um fim em todos os problemas do mundo.

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Oficina I


Oficina I

Instrução: As dimensões da escultura são de 21,5 cm (aproximadamente) por 25,0 cm. No objeto, a partir da figura 2, há a representação de uma maior concentração de linhas, para um efeito em relevo, obtido pela maleabilidade do material. Trabalha-se de forma a deixar aspecto arredondado, dando sobriedade e leveza. As diferenças nas concentrações e relevo dão uma impressão de superposição/sobreposição de camadas de arame. Nas formas circulares há inúmeras possibilidades de fazer formas abstratas. Para repetir o que foi feito, basta ter atenção maior ao contorno da escultura, bem como em suas camadas. Maior concentração de linhas: impressão de profundidade. Menor concentração de linhas: sobreposição às camadas de arame retorcido.

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Numa vista vertical da escultura, a superposição de camadas é feita, majoritariamente, pelo arranjo o qual culmina num ponto de interseção. Dessa vez, é ele que confere ao objeto a impressão de profundidade. A menor concentração de linhas dá a sensação de ‘vazio’, que pode ser preenchido. O objeto, nesse ponto de vista, apresenta potencial decorativo.

Oficina I


Manual tecnico -

Oficina I

objeto tridimensional

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