Relatorio final cadeia pessego

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RELATÓRIO DO GRUPO DE TRABALHO

PELOTAS, AGOSTO DE 2013.


INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES

Associação Gaúcha de Produtores de Pêssego (AGPP) Associação Sulina de Crédito e Assistência Rural (ASCAR) Banco do Brasil S.A. (BB) Cooperativa dos Apicultores e Fruticultores da Zona Sul (CAFSUL) Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (CAPA) Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER/RS) Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) Prefeitura Municipal de Canguçu Prefeitura Municipal de Pelotas Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul (SEBRAE/RS) Sindicato das Indústrias de Doces e Conservas de Pelotas (SINDOCOPEL) Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)


APRESENTAÇÃO Este documento é fruto da construção coletiva das instituições participantes do processo de análise crítica e plano de melhorias da cadeia produtiva do pêssego. O conteúdo deste relatório reflete os resultados do trabalho de representantes de instituições ligadas aos diferentes segmentos desta cadeia produtiva, entre as quais merecem destaque a Associação Gaúcha de Produtores de Pêssego (AGPP) e o Sindicato das Indústrias de Doces e Conservas de Pelotas (SINDOCOPEL). Neste relatório, são descritos brevemente cenários históricos relativos ao desempenho da cadeia produtiva do pêssego, especialmente, na metade sul do Rio Grande do Sul, nos últimos anos, e apresentados os resultados obtidos nas quatro fases que precedem a elaboração do plano de melhorias para cadeia, que foram: I) descrição da cadeia produtiva em forma de macrodiagrama; II) identificação e priorização dos problemas da cadeia produtiva; III) identificação de causas dos problemas; e IV) elaboração de propostas de solução para os problemas. Além disso, apresenta-se, no anexo 6 um conjunto de respostas discutidas com os participantes

das

reuniões

para

questionamentos

apresentados

pelo

Ministério

do

Desenvolvimento Agrário (MDA). Entende-se que este trabalho deve ter sua continuidade vinculada ao compromisso de definir responsabilidades e prazos de execução dos planos de ação (anexos) necessários para consolidar as soluções propostas neste trabalho. Este compromisso é essencial fundamental para viabilizar a formulação de políticas públicas, investimentos, ações de PD&I e planos de negócios que permitam a longo prazo, inclusive, transformar a região de Pelotas/RS numa referência na produção e beneficiamento de pêssego, credenciando-a, inclusive, como exportadora.


SUMÁRIO 1 2

CONTEXTUALIZAÇÃO .........................................................................................................................5 OBJETIVOS...........................................................................................................................................9 2.1 Geral ..............................................................................................................................................9 2.2 Específicos ....................................................................................................................................9 METODOLOGIA ......................................................................................................................................... 10 3 ESCOPO DA CADEIA ........................................................................................................................ 10 4 IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS E CAUSAS ............................................................................... 19 5 IDENTIFICAÇÃO DE SOLUÇÕES ..................................................................................................... 24 5.1 Capacitação ................................................................................................................................ 24 5.2 Políticas públicas ........................................................................................................................ 24 5.3 Gestão do negócio ..................................................................................................................... 25 5.4 Desenvolvimento tecnológico e qualificação da produção ........................................................ 25 5.5 Desenvolvimento tecnológico e qualificação do beneficiamento ............................................... 26

LISTA DE ANEXOS ANEXO 1. PLANO DE AÇÃO PARA CAPACITAÇÃO ANEXO 2. PLANO DE AÇÃO PARA A FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS ANEXO 3. PLANO DE AÇÃO PARA A GESTÃO DO NEGÓCIO ANEXO 4. PLANO DE AÇÃO APLICADO AO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E QUALIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO ANEXO 5. PLANO DE AÇÃO APLICADO AO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E QUALIFICAÇÃO DO BENEFICIAMENTO ANEXO 6. QUESTÕES LEVANTADAS PELO MDA DISCUTIDAS PELO GRUPO DE TRABALHO


Análise crítica da cadeia produtiva do pêssego na região de Pelotas/RS e plano de melhorias – Relatório Final – Agosto/13

1

CONTEXTUALIZAÇÃO

Segundo dados da FAO, os principais produtores mundiais de pêssegos são a China, a Itália, os EUA e a Espanha (Figura 1a). Na América do Sul, o Chile, a Argentina e o Brasil são os destaques (Figura 1b).

(a)

(b) Figura 1. Produção de pêssego (em toneladas) dos principais produtores mundiais (a), da América do Sul, e no Estado do Rio Grande do Sul (b) (Fontes: FAO e IBGE) Segundo o IBGE (Figura 1b), no período entre 2001 e 2010, a produção brasileira de pêssego oscilou ao redor de 200 mil toneladas anuais. Entre os estados produtores, o Rio Grande do Sul produziu, em 2010, 132 mil toneladas, das quais cerca de 30% vieram de pomares dos

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Análise crítica da cadeia produtiva do pêssego na região de Pelotas/RS e plano de melhorias – Relatório Final – Agosto/13

municípios de Pelotas e Canguçu, na região sul do Estado. Nestas localidades, a área de pomares de pessegueiros, passou de 9,5, em 1990, para 5,7 mil hectares, em 2010 (Figura 2).

Figura 2. Área plantada de pessegueiro (em hectares) nos municípios de Pelotas e Canguçu, desde 1990 até 2010 (Fonte: IBGE) Segundo dados da EMATER-RS, na safra 2008/09, no Rio Grande do Sul, a produção de pêssego foi gerada em uma área de aproximadamente 13 mil hectares, por 4.838 produtores rurais, com uma produtividade média de cerca de 10t por hectare, em propriedades com área de 2,68 hectares em média (NORENBERG; EHLERT, 2010). De acordo com Belarmino et al. (2011) os estudos sobre custos de produção e rentabilidade de pêssego no Brasil são suscetíveis às particularidades de cada situação. Entretanto, as informações reunidas na última década (Quadro 1), podem servir como guias de análises e referências para estudos mais específicos, tendo em vista que é possível identificar algumas convergências de resultados, como é o caso dos elevados pesos observados para a mão-deobra e impostos em geral.

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Quadro 1. Custos de produção e receitas realizados no Brasil para maçã e pêssego, em Reais. Embrapa Clima Temperado, 2011. Pelotas, RS. Autores e ano

Custo Fixo

Custo Variável

MOB1

Impostos2

Custo Total

Rend. t/ha 20,00

Receita Bruta

Madail Empresarial 1.472,80 3.448,81 55,16 62,44 4.921,61 10.000,00 et al., 2002 Familiar 2.240,24 2.331,77 66,33 39,52 2.590,54 14,43 5.772,00 Madail Normal 725,00 5.991.89 21,29 32,89 6.716,89 13,67 10.933,00 et al., 2008 Irrigado 725,00 6.179,89 21,64 54,42 10.933,00 16,40 13.120,00 CNPUV, 2003 969,53 5.674,81 62,31 95,22 20,00 10.000,00 6.644,34 EMBRAPA, 2005 3.478,8 2.321,20 35,30 47,01 5.800,00 20,00 10.000,00 CONAB, 2010 – Pelotas 3.220,89 2.489,18 37,28 25,92 3.022,94 10,00 Belarmino et al., 2010 4.261,31 2.833,00 36,69 35,96 4.261,31 17,00 9.690,00 1.Porcentagem sobre o Custo Total. 2.Estimado em 2,3% dos gastos com MOB, em Reais/ha/ano.

A abertura comercial do País, ocorrida na década de 90, intensificou as pressões promovidas pelas importações da Argentina, Chile e Grécia estimulando modificações na produção de pêssego e seus derivados cujo ponto de partida foi a reorganização estrutural da agroindústria do pêssego no Brasil, especialmente, no município de Pelotas. As informações relativas ao mercado indicam que, na América do Sul, foram comercializadas 14mil t de pêssego em calda, correspondente a 18 milhões de dólares, em 2011. Dados atualizados indicam que desde janeiro até agosto de 2012 foram negociados 4 milhões e novecentos mil dólares relativos à comercialização de quase 3,7mil t do produto envasado (MDIC, 2012). Dados fornecidos pelo Sindicato da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias de Pelotas, SINDOCOPEL, indicam que a produção brasileira de pêssego em calda variou de 28 milhões de latas na safra 2005/06 até 62 milhões, na última safra (Figura 3).

Figura 3. Produção de pêssego em calda no Brasil por safra, desde 2002/03

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Análise crítica da cadeia produtiva do pêssego na região de Pelotas/RS e plano de melhorias – Relatório Final – Agosto/13

No que se refere à concorrência internacional na comercialização do fruto e de produtos derivados do seu beneficiamento é possível identificar que Argentina, Chile, Grécia, China, México e Uruguai, são concorrentes para o pêssego em calda, enquanto, Chile, Uruguai e Espanha concorrem pelo comércio do fruto in natura e, na oferta de polpa de pêssego, competem com o produto nacional, o México, o Chile e a Argentina. As importações de pêssego fresco de países do Mercosul, no primeiro semestre de 2012, totalizaram 2,2mil t, correspondentes a 2,7 milhões de dólares envolvidos na comercialização. No mesmo período, foram importadas 2,6mil t de pêssego em calda, o que equivale a 3,3 milhões de dólares. Também, o suco figura entre os derivados de pêssego importados pelo Brasil. De janeiro a junho deste ano entraram no País, vindas de países do Mercosul, cerca de 87 t, correspondentes a 277 mil dólares. Neste contexto, figuram as importações do produto argentino cujo comportamento nos últimos anos pode ser observado na figura 4 (MDIC, 2012).

Figura 4. Importação de pêssego em calda argentino de 2007 a 2012 Embora seja reconhecida como uma cadeia de grande importância econômica, históricocultural e social na Região Sul do Rio Grande do Sul, a atividade persícola da região apresenta oportunidades de melhoria, principalmente do ponto de vista da qualidade e da modernidade dos produtos e processos, e prescinde de inovações, como os avanços promovidos pela atualização do parque industrial, dos investimentos que estimularam produção de polpa e de suco, a construção da Indicação Geográfica do Pêssego da Região de Pelotas, a organização e aprovação do projeto Arranjo Produtivo Local (APL) de Alimentos; o fortalecimento e ampliação do sistema de alerta para a mosca-das-frutas e a implementação da Produção Integrada de Pêssego. Incorporam-se a estas iniciativas este trabalho de construção de um

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Análise crítica da cadeia produtiva do pêssego na região de Pelotas/RS e plano de melhorias – Relatório Final – Agosto/13

planejamento estratégico, por meio do qual pretende-se viabilizar a implementação do plano de modernização para esta cadeia produtiva. Convém destacar o alinhamento destas ações com a agenda estratégica 2010-2015 para a fruticultura, proposta pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Este plano tem aderência com os três principais objetivos definidos pelo MAPA nesta agenda, que são estabelecer um plano de trabalho para a fruticultura definindo ações até 2015, facilitar e organizar a ação conjunta de Câmaras Setoriais nos assuntos de interesse comum e, ainda, fortalecê-las como ferramentas de construção de políticas públicas e privadas para o agronegócio (MAPA, 2011).

2 2.1

OBJETIVOS Geral

Elaborar um plano de melhorias para a cadeia produtiva do pêssego na região de Pelotas a fim estabelecer estratégias para agregar valor aos produtos comercializados, reduzir perdas e qualificar a gestão do negócio.

2.2

Específicos

Neste contexto, foram objetivos específicos, deste trabalho: a)

Reconhecer os processos envolvidos nos diferentes segmentos da cadeia produtiva;

b)

Efetuar o mapeamento de processos de produção e beneficiamento do pêssego;

c)

Identificar atores e responsabilidades relativos aos processos envolvidos na produção e

no beneficiamento do pêssego; d)

Reconhecer oportunidades de melhoria nos processos mapeados;

e)

Definir um plano de trabalho para implementar melhorias na cadeia produtiva.

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Análise crítica da cadeia produtiva do pêssego na região de Pelotas/RS e plano de melhorias – Relatório Final – Agosto/13

METODOLOGIA O método de trabalho aplicado na elaboração do plano de modernização da cadeia produtiva do pêssego foi baseado na construção coletiva, contando com as contribuições de representantes dos diferentes segmentos da cadeia. Foram agendadas reuniões nas quais formaram-se grupos dos diferentes segmentos e, mediante moderação da equipe da Embrapa Clima Temperado e da EMATER/RS, os temas em pauta foram discutidos com base nos procedimentos preconizados pela técnica de análise e melhoria de processos (AMP). Para as discussões utilizaram-se as técnicas de brainstorming e brainwriting sendo assim, o tema em pauta foi apresentado e todos os integrantes tinham espaço para opinar oralmente ou por escrito, enquanto um membro do grupo foi encarregado do registro destas informações. A compatibilização dos dados foi feita pela equipe da Embrapa e sua validação realizada pelos participantes nos encontros subsequentes a cada sessão de discussões.

3

ESCOPO DA CADEIA

Entende-se que a análise da cadeia produtiva do pêssego passa pela avaliação de requisitos organizacionais, institucionais, mercadológicos e tecnológicos, arranjados em uma estrutura com governança. Para facilitar o estudo destes requisitos, tomou-se como ponto de partida reconhecer e descrever o funcionamento desta cadeia produtiva. Para tanto, foram definidos três contextos: a produção do fruto (Quadro 2), o beneficiamento (Quadro 3) e os agentes de suporte financeiro, científico, tecnológico, político e de capacitação.

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Análise crítica da cadeia produtiva do pêssego na região de Pelotas/RS e plano de melhorias – Relatório Final – Agosto/13

Quadro 2. Macrodiagrama do segmento de produção do fruto (parte 1/3) FORNECEDOR  Produtor  Assistência técnica

ENTRADA  Áreas aptas para produção agrícola  Critérios de seleção da área

ETAPA

Escolha da área

SAÍDA  Área definida  Diversificação de cultivos

↓  Produtor  Agentes financiadores (PRONAF, etc.)  Empresa de locação de máquinas de maior porte  Prefeituras (Patrulha Agrícola)  Trabalhador rural  Distribuidor de insumos agrícolas

    

Área definida para cultivo do pêssego Máquinas agrícolas Mão de obra (familiar e terceirizada) Insumos agrícolas Recursos financeiros

 Solo preparado  Mão de obra paga  Fornecedor(es) pago(s)

Preparo do solo

↓  Produtor  Assistência técnica

 Variedades disponíveis  Critérios de seleção da(s) variedade(s)  Zoneamento edafoclimático

Escolha da(s) variedade(s)

 Variedade(s) definida(s)  Variedades precoces com qualidade semelhante às cultivares tardias

↓  Produtor  Agentes financiadores (PRONAF, etc.)  Viveirista registrado

 Mudas produzidas na propriedade  Mudas produzidas por viveirista  Recursos financeiros

Aquisição (ou produção) de mudas

 Mudas adquiridas (com qualidade genética e sanitária)  Fornecedor(es) pago(s)

↓  Produtor  Agentes financiadores (PRONAF, etc.)  Trabalhador rural

 Mudas  Mão de obra  Recursos financeiros

Plantio de mudas

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 Mudas plantadas  Mão de obra paga


Análise crítica da cadeia produtiva do pêssego na região de Pelotas/RS e plano de melhorias – Relatório Final – Agosto/13

Quadro 2. Macrodiagrama do segmento de produção do fruto (parte 2/3) FORNECEDOR     

Produtor Agentes financiadores (PRONAF, etc.) Trabalhador rural Distribuidor de insumos agrícolas Assistência técnica

   

ENTRADA Máquinas agrícolas (trator, roçadeira, pulverizador, carreta agrícola, etc.) Mão de obra Insumos agrícolas Recursos financeiros

ETAPA

Tratos culturais de formação1

SAÍDA  Planta formada  Mão de obra paga  Fornecedor(es) pago(s)

↓     

Produtor Agentes financiadores (PRONAF, etc.) Trabalhador rural Distribuidor de insumos agrícolas Assistência técnica

   

Máquinas agrícolas Mão de obra Insumos agrícolas Recursos financeiros

Práticas de manejo2

 Planta produzindo  Mão de obra paga  Fornecedor(es) pago(s)

↓  Produtor  Banco (idem)  Trabalhador rural

   

Plantas produzindo Mão de obra Caixas Recursos financeiros

Colheita

   

Fruto colhido Perdas no campo Mão de obra paga Caixas de colheita

   

Fruto para comércio “in natura” Fruto para beneficiamento Fruto rejeitado3 Mão de obra paga

↓  Produtor  Agentes financiadores (PRONAF, etc.)  Trabalhador rural

   

Fruta colhida Mão de obra Caixas de colheita Recursos financeiros

Classificação: Indústria e "in natura”

1

Para pomares inativos: a) podas; b) limpeza; c) tratamento fitossanitário; ... Para pomares que estão produzindo: a) adubação química e verde; b) roçadas; c) poda; d) limpeza; e) tratamento fitossanitário; f) raleio; g) irrigação. 3 Descartado como resíduo. 2

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Quadro 2. Macrodiagrama do segmento de produção do fruto (parte 3/3) FORNECEDOR    

Produtor Agentes financiadores (PRONAF, etc.) Trabalhador rural Armazenagem (CESA e na indústria)

      

ENTRADA Fruto para beneficiamento Área para armazenagem Embalagem Mão de obra Recurso financeiro Energia elétrica Câmara fria

ETAPA

SAÍDA  Fruto armazenado  Mão de obra paga

Armazenamento

↓    

Produtor Agentes financiadores (PRONAF, etc.) Transporte terceirizado Trabalhador rural

   

Fruta armazenada Caminhão Mão de obra Recurso financeiro

Logística e transporte

 Fruta transportada até indústria ou mercado de fruta "in natura"  Transportador pago  Mão de obra paga

↓  Transportadora

 Fruta "in natura" entregue nas indústrias e no mercado local

Comercialização do fruto

 Fruta vendida para indústria ou mercado "in natura"

↓  Indústria, varejista, atacadista

 Recursos financeiros vinculados à produção

Pagamento pela produção

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 Produtor pago


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Quadro 3. Macrodiagrama do segmento de beneficiamento do fruto (parte 1/4) FORNECEDOR  Industrial

ENTRADA  Interesse pela produção

ETAPA

Contato com o produtor

SAÍDA  Produtor contatado e negociação encaminhada para firmar contrato/acordo

↓  Industrial  Produtor

 Contrato/acordo para assinatura

Formalização de contrato/acordo

 Contrato/acordo firmado

↓  Industrial  Equipe técnica da indústria

   

 Produtor assistido

Suporte técnico Insumos Mudas Recurso financeiro

Assistência ao produtor ↓

 Equipe técnica da indústria

 Verificação periódica da produção

Acompanhamento da produção

 Produção acompanhada

↓  Transporte do produtor  Industrial  Operário

 Caminhão carregado com frutos  Mão de obra  Recurso financeiro

Recepção de matéria prima

 Frutos recebidos (carga pesada)  Pagamento pela matéria-prima (fornecedor pago)  Fornecimento de caixas de colheita

↓  Área de recepção  Operário  Fornecedor/manutenção de equipamento

   

 Fruto armazenado

Fruto Mão de obra Equipamento industrial Área de armazenagem

Armazenamento de matériaprima ↓

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Quadro 3. Macrodiagrama do segmento de beneficiamento do fruto (parte 2/4) FORNECEDOR

ENTRADA

 Área de armazenamento  Operário  Fornecedor/manutenção de equipamento

 Fruto  Mão de obra  Equipamento industrial

 Área de classificação  Operário  Fornecedor/manutenção de equipamento

 Fruto classificado  Mão de obra  Equipamento industrial

ETAPA

Classificação de matériaprima

SAÍDA  Fruto classificado  Rejeito  Qualidade e padronização da matéria-prima

Corte e descaroçamento

 Fruto descaroçado  Caroço

↓  Área de corte e descaroçamento  Operário  Fornecedor/manutenção de equipamento  Fornecedor de soda cáustica

   

Soda cáustica Água Mão de obra Equipamento industrial

Pelagem

 Fruto sem pele  Resíduos da pelagem  Efluentes da pelagem

↓  Área de pelagem  Operário  Fornecedor/manutenção de equipamento

   

Fruto sem pele Água Mão de obra Equipamento industrial

Lavagem

 Fruto sem pele e lavado  Resíduos da lavagem  Efluentes da lavagem

↓  Área de lavagem  Operário  Fornecedor/manutenção de equipamento

 Fruto sem pele e lavado  Mão de obra  Equipamento industrial

Inspeção e Classificação final ↓

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 Fruto para exaustão e envase  Rejeito (para retoque)


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Quadro 3. Macrodiagrama do segmento de beneficiamento do fruto (parte 3/4) FORNECEDOR    

Área de inspeção Operário Fornecedor de latas Fornecedor/manutenção de equipamento

ENTRADA     

ETAPA

Calda Latas Fruto Mão de obra Equipamento industrial

Exaustão e

SAÍDA  Produto envasado  Efluente

envase ↓

 Área de envase e exaustão  Operário  Fornecedor/manutenção de equipamento

 Produto envasado  Mão de obra  Equipamento industrial

Recravação

 Produto enlatado  Latas com defeito

↓  Área de recravação  Operário  Fornecedor/manutenção de equipamento

   

 Compota esterilizada

Produto enlatado Mão de obra Vapor Equipamento industrial

Esterilização e cozimento ↓

 Área de esterilização e cozimento  Operário  Fornecedor/manutenção de equipamento

 Compota esterilizada  Mão de obra  Equipamento industrial

 Compota resfriada

Resfriamento e depósito ↓

    

Área de resfriamento e depósito Operário Fornecedor(es) de papel Fornecedor(es) da litografia Fornecedor/manutenção de equipamento

    

Compota resfriada Mão de obra Papel Litografia Equipamento industrial

Rotulagem e litografia

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   

Produto rotulado Rótulos descartados Embalagens descartadas Latas com defeito


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Quadro 3. Macrodiagrama do segmento de beneficiamento do fruto (parte 4/4) FORNECEDOR  Área de rotulagem  Operário  Fornecedor(es) de caixas

ENTRADA

ETAPA

 Produto rotulado  Mão de obra  Caixa de papelão

Embalagem

SAÍDA  Produto embalado  Embalagens descartadas

↓  Área de embalagem  Operário

 Produto embalado  Mão de obra  Área de armazenamento

 Produto pronto para a expedição

Armazenagem e Expedição ↓

 Indústria  Transportadora

   

Produto pronto para expedição Caminhão carregado Mão de obra Recurso financeiro

Transporte aos pontos de venda

 Produto entregue nos pontos de venda  Transportador pago

↓  Atacadista e varejista  Empresas de publicidade  Empresas de comunicação

   

Produto disponível no mercado Ações de marketing Recurso financeiro Mão de obra

Marketing e comercialização

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 Campanhas institucionais e promocionais  Veiculação na mídia  Produto comercializado nos mercados interno e externo


Planejamento estratégico da cadeia produtiva do pêssego na região de Pelotas/RS – Relatório – Agosto/13

As ações dos agentes de suporte foram elencadas em seis grandes eixos, como segue: 

Crédito/Financiamento: criação e oferta de diferentes linhas de crédito e financiamento ao produtor rural e ao industrial.

Políticas

públicas:

formulação

de

políticas

públicas

capazes

de

dar

sustentabilidade à cadeia produtiva do pêssego (política de preço mínimo, estímulo à permanência do homem no campo, etc.) 

PD&I: ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação que possam promover avanços tecnológicos, aumento de produtividade, melhoria da qualidade do produto e respeito ao meio ambiente.

Extensão/Assistência técnica: ações de transferência de tecnologia e de suporte técnico que contribuam para a qualificação dos atores e dos processos envolvidos na cadeia produtiva do pêssego.

Cooperação/Associação: implementação de modelos de gestão que promovam a integração de esforços para o fortalecimento da cadeia produtiva do pêssego.

Capacitação: implementação de programas de capacitação que qualifiquem o trabalho do produtor rural, o industrial e o industriário.

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IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS E CAUSAS

Quadro 4. Relação de problemas associados ao segmento da produção da cadeia produtiva e suas causas principais (parte 1/3) ETAPA

Escolha da área

Preparo do solo

Escolha da(s) variedade(s)

Aquisição (ou produção) de mudas

Plantio de mudas

PROBLEMA - falta de alternativas (escassez de novas áreas) - limitações legais para a exploração de novas áreas - implantação de pomares em áreas inadequadas - solos de baixa aptidão agrícola (afloramento de rochas, por exemplo) - características do relevo limitam mecanização da cultura do pessegueiro - fiscalização deficitária de viveiros - variedades com baixa resistência a doenças - falta de variedades produtivas em período anterior à Esmeralda (usada atualmente) - baixa resistência mecânica da casca dos frutos - falta de registro de variedades no MAPA - poucas variedades plantadas nas áreas de produção - baixa qualidade de porta-enxertos - morte precoce de plantas - pouca opção de viveiristas para a aquisição de mudas - produção de mudas em condição de campo (raiz nua), sem controle sobre nematóides e condições ambientais adversas - ausência de controle de nematóides nos viveiros - coleta de borbulhas em pomares comerciais, geralmente com alguma contaminação virótica, fungica e/ou bacteriana - falta de padrão de mudas - pouco conhecimento técnico dos produtores sobre os benefícios de um bom preparo do solo e de uso do calcário

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CAUSA - estrutura fundiária pequena - área limitada dificulta a rotação - leis ambientais que não consideram características regionais dos sistemas produtivos - falta de zoneamento edafoclimático para a cultura - gênese do solo - manejo inadequado

- falta de definição genética de portaenxertos adequados - falta de técnicos para a assistência (MAPA E SEAPPA) - concentração do período de aquisição e beneficiamento pela indústria

- mudas suscetíveis a doenças - poucos viveiristas credenciados - ausência de porta-enxerto tolerante à morte-precoce do pessegueiro, introduzido, testado e recomendado para as áreas com histórico da síndrome - falta de nematicida registrado para a cultura do pessegueiro - falta de dispositivo legal que obrigue o viveirista a adquirir material propagativo sadio.

- falta de fiscalização - transferência de tecnologia deficitária. - baixa rentabilidade econômica da cultura, o que compromete a adoção de tecnologias.


Planejamento estratégico da cadeia produtiva do pêssego na região de Pelotas/RS – Relatório – Agosto/13

Quadro 4. Relação de problemas associados ao segmento da produção da cadeia produtiva e suas causas principais (parte 2/3) ETAPA

Tratos culturais de formação

Práticas de manejo

Colheita

PROBLEMA CAUSA - conhecimento limitado dos produtores - falta de interesse dos produtores; sobre o uso de tecnologias. - estratégias pouco atrativas de disseminação do conhecimento sobre estas tecnologias; - baixa rentabilidade da cultura, o que compromete a adoção de tecnologias. - processo moroso para legalização do - baixa capacidade de atrair e reter uso de água reservada; pessoal capacitado; - barreiras técnicas impostas por órgãos - preferência dos potenciais candidatos fiscalizadores ao uso de água reservada; por empregos urbanos; - pouco conhecimento sobre o uso de - burocracia imposta pela FEPAM no tecnologias de irrigação; processo de licenciamento para uso de - riscos à qualidade do fruto e à saúde água reservada; do produtor pela aplicação de - conhecimento limitado sobre a agrotóxicos; aplicação de agrotóxicos (regulagem de - escassez de mão de obra qualificada equipamentos, volumes, produtos e - falta de equipamentos adaptados à misturas, equipamentos, épocas de cultura do pessegueiro; aplicação, EPIs, destino de embalagens); - pouca atratividade da atividade rural - o trabalho no campo precisa ser aos candidatos para trabalhar como humanizado , valorizado e melhor empregados; remunerado; - baixa produtividade comparada a - manejo de pragas pouco eficiente, outros países. especialmente da mosca-das-frutas. - caixas para colheitas inadequadas, - fragilidade do fruto; sujas e sem sanitização; - falta de cuidado no manuseio; - danos nas frutas por choque - falta de procedimentos de limpeza e mecânico; sanitização de caixas; - retenção de material no campo por - falta de planejamento e de articulação indisponibilidade para recepção na entre o produtor e a indústria; indústria; - falta de supervisão/controle da colheita; - colheita de fruta de baixa qualidade. - recessos de final de ano paralisam as atividades de recepção da fruta nas indústrias, justamente no pico da safra.

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Planejamento estratégico da cadeia produtiva do pêssego na região de Pelotas/RS – Relatório – Agosto/13

Quadro 4. Relação de problemas associados ao segmento da produção da cadeia produtiva e suas causas principais (parte 3/3) ETAPA

Classificação (Industria e "in natura”)

PROBLEMA - indefinição sobre a classificação do fruto dificulta a entrega para a indústria; - os critérios de classificação da fruta na indústria são diferentes dos critérios do produtor. - perda de frutos por falta de conservação ou por conservação inadequada.

Armazenamento

Logística e Transporte

- custo elevado do transporte da produção - redução na qualidade do fruto em função da espera na fila para entrega na indústria (ex: exposição dos frutos ao sol por até um dia inteiro)

- Poucas perspectivas de mercado a médio e longo prazo - mercado de fruto “in natura” reduzido e dependente de intermediários - falta de contrato de compra/venda

Comercialização

Pagamento pela produção

- falta de programação de receita com a venda da produção

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CAUSA - falta de normatização legal sobre o calibre do fruto no período pré-safra; - falta de definição legal sobre critérios de classificação do fruto. - não existe estrutura para o armazenamento em algumas propriedades e indústria (não há garantia de fornecimento contínuo de energia elétrica no meio rural, por parte da CEEE, o que desencoraja os investimentos; - fragilidade do fruto; - fruto com elevada atividade metabólica; - investimento elevado em câmaras frias e alto custo de manutenção. - falta de planejamento das operações de logística; - falta de transporte refrigerado; - falta de ajuste das operações de colheita com a capacidade de recebimento da fábrica; - não há sombreamento aos caminhões que se encontram na fila das indústrias; - estradas rurais em condições precárias. - concorrência de outras frutas; - necessidade de melhoria na gestão do negócio; - falta de inovação tencológica nas frutas processadas (embalagens modernas, caldas diferenciadas, embalagens individuais, etc.); - Falta de qualidade, volume e freqüência de entrega pra frutos in natura; - falta de divulgação; - infra-estrutura terrestre inadequada para transporte a longas distâncias; - custos de transporte terrestre (caminhões) muito elevados. - prazo longo de pagamento após a entrega do fruto; - falta de pagamento; - ausência total de contrato de compra/venda entre os produtores e industriais.


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Quadro 5. Relação de problemas associados ao segmento do beneficiamento da cadeia produtiva e suas causas principais ETAPA

Formalização de contrato e/ou acordo

Assistência técnica ao produtor

Recepção de matéria-prima

Classificação de matériaprima

Retoque

Recravação

PROBLEMA - nem sempre há disposição das partes em formalizar o contrato/acordo.

CAUSA - não existe confiança de que o instrumento seja cumprido; - oscilação da produtividade da safra dificulta o estabelecimento de referenciais.

- resistência de alguns produtores à assistência técnica oferecida pelas empresas; - métodos de manejo desuniformes nos pomares.

- desconhecimento de tecnologias de manejo; - falta de divulgação e/ou indisponibilidade de normas e procedimentos padronizados de manejo dos pomares.

- período de entrega concentrado em curto espaço de tempo.

- escassez de mão de obra para executar a operação de retoque; - operação com relação custo/benefício elevada; - fração expressiva de matéria prima necessita de retoque.

- plantio de poucas variedades de pessegueiro (embora existam variedades tardias, os riscos e custos de cultivá-las são mais elevados e não há aumento de remuneração pelo fruto). - matéria prima sem condições de industrialização é transportada até a fábrica; - rotatividade da mão-de-obra; - falta de treinamento e/ou de comprometimento dos operários envolvidos na classificação. - processamento de frutos com defeito; - manuseio inadequado dos frutos provoca danos durante o processamento; - fragilidade do fruto; - preferência da força de trabalho por empregos que remuneram melhor.

- manutenção de maquinário demorada ou ineficiente.

- falta de mecânicos especializados em manutenção industrial.

- queda de preço do produto - aumento dos custos de produção.

- safra excedendo as expectativas; - falta de marketing e campanhas de valorização do produto; - falta de capital de giro nas indústrias; - concorrência de produto estrangeiro, especialmente argentino; - carga tributária e encargos oneram o beneficiamento; - cultura implementada de que o marketing tem alto custo e baixo retorno; - falta de informações precisas sobre os custos de produção; - Ausência de eventos alusivos ao pêssego a como acontece com o doce na Fenadoce.

- fração considerável da matériaprima é retida na classificação despreparo do pessoal para a execução destas operações.

Comercialização e marketing

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Quadro 6. Relação de problemas associados ao suporte à cadeia produtiva e suas causas principais ETAPA

Crédito e financiamento

Políticas públicas

PD&I

Extensão e assistência técnica

Cooperação e associação

Capacitação

PROBLEMA - acesso ao crédito limitado; - falta de linhas diferenciadas de baixo custo para a agricultura orgânica.

CAUSA -falta de organização para acessar o crédito.

- ausência do pêssego na PGPM; - assistência limitada do poder público à população do meio rural.

- dificuldade de acesso a PGPM; - capacidade limitada da população do meio rural de influenciar nas decisões políticas.

- pouca variedade de produtos derivados do pêssego e de tipos e tamanhos de embalagens mais atrativos; - divulgação ineficiente das tecnologias para a diversificação da produção. - pouca diversificação de cultivos e de atividades geradoras de renda na propriedade rural; - dificuldade de acesso à informação, por parte dos produtores.

- linhas de pesquisa incipientes para produtos derivados do pêssego e de tipos e de embalagens diferenciadas; - poucas ações de prospecção de demanda - insuficiência de ações demonstrativas das tecnologias existentes.

- pouca iniciativa para o cooperativismo; - interesses não são convergentes entre os interessados.

- falta da cultura do cooperativismo entre produtores e industriais; - os grupos de agricultores são formados por etnias muito diferentes, o que interfere na cultura, nos costumes e até nas ambições pessoais.

- baixa qualificação dos comerciantes no interior dos municípios da região - desconhecimento sobre a existência e fonte da informação voltada ao emprendedorismo, gerenciamento agricola

- falta de empreendedorismo - falta de cursos preparatórios promovidos pelo SEBRAE voltados às atividades rurais.

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- baixo aproveitamento de alternativas para diversificação das fontes de renda; - falta de estímulo para a produção orgânica; - baixa escolaridade e dificuldade de acesso à internet, no meio rural.


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IDENTIFICAÇÃO DE SOLUÇÕES

As soluções propostas para resolver ou minimizar os problemas anteriormente relatados, vinculando-as às causas principais identificadas são listadas a seguir, conforme tema a que estão associadas:

5.1

Capacitação 1) Capacitar operários rurais e industriários para a manipulação correta do fruto durante a colheita e o beneficiamento; 2) Capacitar industriários para a classificação do fruto; 3) Capacitar profissionais para operações de manutenção industrial; 4) Realizar cursos e dias de campos sobre tecnologias de interesse para a cadeia produtiva do pêssego; 5) Realizar visitas técnicas às propriedades rurais; 6) Implementar unidades demonstrativas para expor tecnologias de interesse para a cadeia produtiva do pêssego; 7) Elaborar e divulgar material técnico orientador para o manejo da cultura, de acordo com a variedade cultivada; 8) Implementar programa de estímulo ao empreendedorismo, principalmente, no meio rural.

5.2

Políticas públicas 1) Ampliar programas de vendas para PNAE (Plano nacional de alimentos para merenda escolar) e PAA (Plano de aquisição de alimentos); 2) Reformular a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) com a participação de todos os segmentos da cadeia produtiva do pêssego na tomada de decisão; 3) Disponibilizar linhas de crédito para a produção agrícola e industrial, inclusive para compra de excedentes da produção; 4) Estimular viveiristas ao credenciamento no MAPA; 5) Implementar a fiscalização em viveiros; 6) Reduzir carga tributária e encargos sobre a produção e beneficiamento do pêssego;

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7) Implementar programa de valorização do trabalhador rural da região; 8) Implementar plano de estímulo à diversificação de cultivos e de atividades geradoras de renda na propriedade rural; 9) Normatizar classificação do pêssego de acordo com o tamanho do fruto; 10) Estabelecer política de subsídio para pagamento de serviços de monitoramento da qualidade do solo e da cultura (tecido vegetal); 11) Implementar programa de estímulo ao cooperativismo; 12) Investir no ensino de informática nas escolas rurais; 13) Tornar o acesso à internet no meio rural mais barato.

5.3

Gestão do negócio 1) Implementar um modelo básico de contrato que inclua garantias de entrega e recebimento, referências às características do produto e condições de pagamento; 2) Estabelecer associações e cooperativas com base em afinidades (familiares, sistema produtivo, etc.); 3) Implementar a gestão compartilhada da cadeia produtiva e das operações de logística; 4) Implementar a indicação geográfica para o pêssego da região de Pelotas; 5) Implementar

boas

práticas

agrícolas

(BPA)

e

de

fabricação

(BPF),

respectivamente, para a produção e beneficiamento do pêssego; 6) Investir em campanhas de marketing (p. ex. home page do SINDOCOPEL, vídeos técnicos e publicitários, festa regional do pêssego); 7) Instituir o pagamento de bônus para frutos de qualidade superior; 8) Realizar estudo de mercado interno para a fruta in natura e produtos beneficiados; 9) Qualificar os processos de controle sobre os custos de beneficiamento.

5.4

Desenvolvimento tecnológico e qualificação da produção 1) Instalar unidades refrigeradas de uso coletivo para armazenamento da colheita; 2) Monitorar qualidade do solo e da cultura (tecido vegetal);

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3) Implementar técnicas de manejo com base nas informações do monitoramento qualidade do solo e da cultura; 4) Selecionar material antes do transporte reduzindo fração de frutos verdes e com defeitos; 5) Viabilizar uso de “produtos verdes” para reduzir uso de agrotóxicos; 6) Implementar técnicas de manejo e rotação de culturas; 7) Acordar com os industriais a entrega da produção nas fábricas; 8) Desenvolver equipamentos/implementos agrícolas para uso na cultura de pessegueiro; 9) Disponibilizar porta-enxertos de qualidade; 10) Disponibilizar tecnologias que permitam ao produtor diversificar culturas e agregar valor à produção; 11) Disponibilizar zoneamento edafoclimático para a cultura do pêssego no Rio Grande do Sul; 12) Disponibilizar tecnologias que viabilizem o aumento da produtividade da cultura e redução de custos da produção (nutrição vegetal, irrigação, manejo de pragas, mecanização da poda, raleio químico, etc.). Ênfase deve ser dada ás ações de controle da mosca-das-frutas; 14) Implementar procedimentos de limpeza e sanitização de caixas usadas na colheita; 15) Implementar irrigação nas áreas cultivadas.

5.5

Desenvolvimento tecnológico e qualificação do beneficiamento 1) Qualificar o processo de classificação da matéria-prima; 2) Promover ações de PD&I para diversificar produtos, coprodutos e embalagens do beneficiamento do pêssego (p. ex. polpas, suco de fruta, produtos diet, minimamente processados, porções individuais, etc); 3) Qualificar os processos prévios para excluir o retoque do beneficiamento; 4) Melhorar remuneração dos industriários; 5) Instalar câmaras frigoríficas para recebimento da fruta nas fábricas; 6) Acordar com o produtor rural, cronograma de recebimento da produção.

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REFERÊNCIAS BEGNIS, H. S. M.; ZERBIELLI, J. Aspectos institucionais e organizacionais da agroindústria de doces de pêssego de Pelotas/RS. Revista de economia e agronegócio, v.2, n.1, p. 115-134, 2004. IBGE. Séries estatísticas e históricas. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/>. Acesso em: 25 ago 2012. MADAIL, J.C.M; BELARMINO, L.C. Quanto Vale a Cadeia Produtiva do Pêssego?. Pelotas, Diário Popular, Pelotas, 05 dez 2008. Disponível em: <http://www.cpact.embrapa.br/imprensa/ artigos/2008/artigo%20MadailBel_pess.pdf>. Acesso em: 25 ago 2012. NORENBERG, E.M.; EHLERT, E. Análise e tendências futuras para o pêssego na região de Pelotas no contexto globalizado. In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO DE ESTUDOS REGIONAIS E URBANOS, 8., Juiz de Fora, 2010. Anais... Juiz de Fora: Associação Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos, 2010. Disponível em: <http://www.estudosregionais.org.br/admin/upload/File/A270.doc.>. Acesso em: 25 ago 2012. PROTAS, J. F. S. ; MADAIL, J. C. M.* In: SISTEMA de produção de pêssego de mesa na região da serra gaúcha.* Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho, 2003. (Embrapa Uva e Vinho. Sistemas de Produção, 3). Disponível em: <http://sistemasdeproducao.cnptia. embrapa.br/FontesHTML/Pessego/PessegodeMesaRegiaoSerraGaucha/index.htm> Acesso em: 25 ago 2012. RASEIRA, M.C.B.; MADAIL, J.C.M. Aspectos da produção e mercado do pêssego no Brasil. Pelotas - RS: EMBRAPA - CPACT, 2008. MDIC. Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior – Mercosul. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Disponível em: <http://alicewebmercosul.desenvolvimento.gov.br//consulta/pesquisar>. Acesso em: 24 set 2012. Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Fruta (Agenda Estratégica 2010 – 2015). Secretaria Executiva. – Brasília : Mapa/ACS, 2011. 60 p.

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ANEXO 1. PLANO DE AÇÃO PARA CAPACITAÇÃO SOLUÇÃO PROPOSTA

RESPONSÁVEL

Capacitar operários rurais e industriários para a manipulação correta do fruto durante a colheita e o beneficiamento;

SENAR, SENAI

Capacitar industriários para a classificação do fruto;

SENAR, SENAI

Capacitar profissionais para operações de manutenção industrial;

SENAR, SENAI

Realizar cursos e dias de campos sobre tecnologias de interesse para a cadeia produtiva do pêssego;

Embrapa, UFPEL, Emater e a própria indústria Embrapa e Emater

Realizar visitas técnicas às propriedades rurais; Implementar unidades demonstrativas para expor tecnologias de interesse para a cadeia produtiva do pêssego; Elaborar e divulgar material técnico orientador para o manejo da cultura, de acordo com a variedade cultivada;

Governo Estadual

Implementar programa de estímulo ao empreendedorismo, principalmente, no meio rural.

SEBRAE

Embrapa

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PRAZO

INDICADOR DE DESEMPENHO Nº de eventos de capacitação h.homem de capacitação Nº de pessoas capacitadas Nº de eventos de capacitação h.homem de capacitação Nº de pessoas capacitadas Nº de eventos de capacitação h.homem de capacitação nº de pessoas capacitadas Nº de eventos de capacitação h.homem de capacitação Nº de pessoas capacitadas Nº de visitas Público atendido nas visitas Nº de unidades demonstrativas Público atendido nas unidades Nº de peças de divulgação produzidas Nº de exemplares disponibilizados Nº de eventos de capacitação h.homem de capacitação Nº de pessoas capacitadas Nº de iniciativas empreendedoras implementadas


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ANEXO 2. PLANO DE AÇÃO PARA A FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOLUÇÃO PROPOSTA Ampliar programas de vendas para PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) e PAA (Programa de aquisição de alimentos); Reformular a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) com a participação de todos os segmentos da cadeia produtiva do pêssego na tomada de decisão; Disponibilizar linhas de crédito para a produção agrícola e industrial, inclusive para compra de excedentes da produção; Estimular viveiristas ao credenciamento no MAPA; Implementar a fiscalização em viveiros; Reduzir a carga tributária e os encargos sobre a produção e beneficiamento do pêssego;

Implementar programa de valorização do trabalhador rural da região; Implementar plano de estímulo à diversificação de cultivos e de atividades geradoras de renda na propriedade rural; Normatizar classificação do pêssego de acordo com o tamanho do fruto; Estabelecer política de subsídio para pagamento de serviços de monitoramento da qualidade do solo e da cultura (tecido vegetal); Implementar programa de estímulo ao cooperativismo; Investir no ensino de informática nas escolas rurais;

Tornar o acesso à internet no meio rural mais barato.

RESPONSÁVEL Cooperativa de produtores e Indústria Entidades envolvidas no setor, produtor e indústria Governos Federal e Estadual, BB SPM, Emater Ministério da Agricultura Governos Federal e Estadual

PRAZO

INDICADORES DE DESEMPENHO Quantidade de fruto produzida destinada aos programas

3 anos

Quando tiver porta enxerto

Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) reformulada Volume de recursos disponibilizado nestas linhas de crédito Nº de viveiristas credenciados Nº de viveiristas fiscalizados

Governos Federal e Estadual Produtores

2 anos

Volume de recursos aplicados no pagamento de tributos e encargos/quantidade de fruto beneficiada Programa implementado

Associação de Produtores e Sindicopel Governo Estadual, Embrapa e Emater

1 ano

Nº de propriedades usando a diversificação de cultivos Norma publicada

Governos Federal e Estadual e SEBRAE Prefeituras Municipais (AZONASUL) Governos Federal, Estadual e Municipais

29

2 anos

2 anos

Política implementadas Volume de recursos aplicado no subsídio Programa implementado Nº de cooperativas criadas Nº de escolas com informática na ementa de disciplinas Público atendido pelas escolas Custo do serviço de internet


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ANEXO 3. PLANO DE AÇÃO PARA A GESTÃO DO NEGÓCIO SOLUÇÃO PROPOSTA Implementar um modelo básico de contrato que inclua garantias de entrega e recebimento, referências às características do produto e condições de pagamento; Estabelecer associações e cooperativas com base em afinidades (familiares, sistema produtivo, etc.); Implementar a gestão compartilhada da cadeia produtiva e das operações de logística; Implementar a indicação geográfica para o pêssego da região de Pelotas; Implementar boas práticas agrícolas (BPA) e de fabricação (BPF), respectivamente, para a produção e beneficiamento do pêssego; Investir em campanhas de marketing (p. ex. home page do SINDOCOPEL, vídeos técnicos e publicitários, festa regional do pêssego);

Instituir o pagamento de bônus para frutos de qualidade superior; Realizar estudo de mercado interno para a fruta in natura e produtos beneficiados;

RESPONSÁVEL

PRAZO

Entidades envolvidas no setor e produtor e indústria

No inicio do manejo do pomar

INDICADORES DE DESEMPENHO Nº de contratos firmados

Nº de cooperativas criadas Industriais

Nº de parcerias de gestão estabelecidas Certificação adquirida

APPIPEL APL

Entidades envolvidas no setor e produtor e indústria, Governos Municipais, Estadual e Federal. Industriais Sindocopel, Embrapa, UCPEL e UFPEL

Qualificar os processos de controle sobre os custos de beneficiamento.

Na próxima safra

Nº de propriedades rurais aplicando BPA Nº de fábricas aplicando BPF Nº de peças de divulgação produzidas Nº de eventos realizados

Volume de recursos aplicados no pagamento de bônus Relatório do estudo disponibilizado

Nº de unidades de beneficiamento com controle de custos estabelecido

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ANEXO 4. PLANO DE AÇÃO APLICADO AO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E QUALIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO SOLUÇÃO PROPOSTA Instalar unidades refrigeradas de uso coletivo para armazenamento da colheita; Monitorar qualidade do solo e da cultura (tecido vegetal); Implementar técnicas de manejo com base nas informações do monitoramento qualidade do solo e da cultura; Selecionar material antes do transporte reduzindo fração de frutos verdes e com defeitos; Viabilizar uso de “produtos verdes” para reduzir uso de agrotóxicos; Implementar técnicas de manejo e rotação de culturas;

Acordar com os industriais a entrega da produção nas fábricas; Desenvolver equipamentos/implementos agrícolas para uso na cultura de pessegueiro; Disponibilizar porta-enxertos de qualidade;

RESPONSÁVEL

Embrapa, Emater e UFPEL.

Produtores Produtores (com suporte da Embrapa e da Emater) Produtores (com suporte da Embrapa e da Emater) Empresas de maquinas rurais Embrapa

Disponibilizar tecnologias que permitam ao produtor diversificar culturas e agregar valor à produção; Disponibilizar zoneamento edafoclimático para a cultura do pêssego no Rio Grande do Sul; Disponibilizar tecnologias que viabilizem o aumento da produtividade da cultura e redução de custos da produção (nutrição vegetal, irrigação, manejo de pragas, mecanização da poda, raleio químico, etc.); Implementar procedimentos de limpeza e sanitização de caixas usadas na colheita; Implementar irrigação nas áreas cultivadas.

PRAZO

INDICADORES DE DESEMPENHO Unidades instaladas Propriedades atendidas Nº de propriedades monitoradas Nº de propriedades com manejo implementado Quantidade equivalente à fração da produção rejeitada Volume de agrotóxicos aplicado na propriedade Nº de propriedades com manejo implementado Cronograma de entrega definido Nº de equipamentos/implementos agrícolas disponibilizados Nº de porta-enxertos disponibilizados Nº de propriedades usando novos porta-enxetos Nº de tecnologias disponibilizadas Nº de propriedades usando novas tecnologias Zoneamentos disponibilizado Nº de tecnologias disponibilizadas Nº de propriedades usando novas tecnologias

Industriais Emater

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Nº de propriedades usando procedimentos de sanitização Nº de propriedades usando irrigação


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ANEXO 5. PLANO DE AÇÃO APLICADO AO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E QUALIFICAÇÃO DO BENEFICIAMENTO SOLUÇÃO PROPOSTA Qualificar o processo de classificação da matéria-prima; Promover ações de PD&I para diversificar produtos, coprodutos e embalagens do beneficiamento do pêssego (p. ex. polpas, suco de fruta, produtos diet, minimamente processados, porções individuais, etc); Qualificar os processos prévios no beneficiamento para viabilizar exclusão do retoque; Melhorar remuneração dos industriários; Instalar câmaras frigoríficas para recebimento da fruta nas fábricas; Acordar com o produtor rural, cronograma de recebimento da produção.

RESPONSÁVEL Emater, Embrapa, industria e produtor Embrapa e UFPEL.

A indústria A indústria

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PRAZO

INDICADORES DE DESEMPENHO Quantidade equivalente à fração de matéria prima rejeitada Nº de tecnologias disponibilizadas Nº de propriedades usando novas tecnologias Quantidade equivalente à fração de matéria prima submetida à retoque Remuneração média do industriário Unidades instaladas Fábricas atendidas Cronograma de recebimento definido


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ANEXO 6. QUESTÕES LEVANTADAS PELO MDA DISCUTIDAS PELO GRUPO DE TRABALHO 1. Como reduzir o custo de produção do Brasil? (i)

Aumentando a produtividade; (ii) Reduzindo a carga de impostos sobre a

produção e o beneficiamento; (iii) Reduzindo perdas de fruto por problemas de logística; (iv) Aumentando o número de horas.homem de assistência técnica por produtor. 2. Quais investimentos devem ser realizados e em que montante para reduzir custos? (i)

Estrutura de conservação do fruto por refrigeração; (ii) Ampliação de redes

elétricas; Implantação de sistemas de irrigação; (iii) Aumentado a densidade de plantio dos pomares; (iv) Fomento à pesquisa para o desenvolvimento de tecnologias para produção sustentável do fruto; (v) Subsídio para avaliação físico-química da qualidade da matéria-prima e do produto final. 3. Qual a perspectiva do setor em 10 anos? É possível aumentar a produção, produtividade e chegar até a exportar? (i)

Transformar o pêssego em um produto de consumo durante o ano inteiro; (ii)

Incluir o pêssego in natura na merenda escolar (a exemplo da maçã e da uva na serra e SC). Além da propaganda aos estudantes, haveria garantia de compra da produção (bom para o produtor) e alimentação muito mais saudável ás crianças (prevenção da obesidade infantil); (iii) Oferecer novos produtos derivados do pêssego, como polpas, suco de fruta, produtos diet, etc. (iv) Implementar boas práticas agrícolas (BPA) e de fabricação (BPF). (v) Obter a identificação geográfica para o pêssego de Pelotas e indicação de origem. 4. Quais os mercados prioritários de pêssego em calda no Brasil? (i)

Grandes redes atacadistas brasileiras. (ii) ALTERNATIVOS: Merenda escolar

(PNAE); Forças armadas; Sistema prisional; restaurantes universitários; rede hoteleira em regiões turísticas; 5. Como se inserir em mercados estratégicos? Por meio de plano de marketing, operações de logística usando transporte alternativo ao rodoviário e oferta de produtos nutracêuticos e funcionais. 6. Como melhorar a qualidade do produto / industrialização? BPA, BPF e indicação geográfica e identificação de origem.

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