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A N O L E T I V O

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Nº 1 – janeiro de 2015 Escola Básica do Castro Agrupamento de Escolas de Coronado e Castro


Ficha técnica

Índice

Colaboração

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• Ana Rita Sousa • Ana Sofia Maia • Bruna Sousa • Gabriela Pereira • Inês Santos • Inês Oliveira • João Rocha • João Oliveira • Joel Costa • Marco Moreira • Pedro Marques • Ricardo Amaral • Rita Azevedo • Rúben Miranda

Coordenação • Prof. António Monteiro

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Casacos

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Homem Agora apresentamos alguns modelos também outono/inverno:

Acessórios

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Ana Sofia Maia, Bruna Sousa e Inês Santos


Deficientes físicos e deficientes mentais muitas vezes são vítimas de preconceito e discriminação. Costumam não receber o mesmo tipo de tratamento e ter a liberdade de se movimentar prejudicada pelas más condições de vias de acesso público e privado. Todavia, além da existência desse tipo de relacionamento abalado por falta de cuidado público e social, também há formas de discriminação mais graves, como o crime de ódio.

O

crime de ódio contra deficientes físicos ou mentais é de extrema gravidade e desumanidade. A Declaração Universal dos Direitos Humanos deixa claro que todas as pessoas devem ser tratadas fraternalmente, independente de deficiências. A mesma Declaração também assegura que pessoas deficientes devem ter todos os tipos de necessidades especiais levadas em consideração no desenvolvimento econômico e social.

O

objetivo maior que o Estado e a população devem ter em relação ao tratamento de pessoas com necessidades especiais é o de assegurar que o deficiente deve gozar, no maior grau possível, dos direitos comuns a todos os cidadãos. A deficiência não pode ser, em hipótese alguma, motivo para discriminação, ofensa e tratamento degradante.

Fonte: http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view =article&id=1040&Itemid=264 As pessoas com deficiência sofrem com a discriminação. Há muito tempo quesão consideradas pela sociedade como pessoas incapazes de desempenhar alguma atividade e assim, também incapazes de garantir seu próprio sustento As pessoas com deficiência gozam dos mesmos direitos fundamentais que os restantes cidadãos, conforme o estabelece o artigo primeiro da Declaração Universal dos Direitos do Homem. Cá na escola há 3 crianças com deficiências. Os três podem ter deficiências mas são iguais a nós e não têm que ser criticados ou gozados. Eu acho que nenhuma criança ou adulto com alguma deficiência devia ser criticada ou julgada porque ninguém tem o direito de julgar, porque ninguém é perfeito!

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Ana Rita Sousa


A população negra, ao longo da história, tem sofrido de discriminação e preconceito, por ser considerada uma raça inferior. O domínio de um povo sobre o outro foi o março caraterístico do racismo e da exclusão desse grupo étnico na sociedade.

Instintivamente

o homem procura exercer o domínio sobre o seu semelhante das mais diversas formas, a exemplo do que ocorreu em várias partes do mundo com o Apartheid, o nazismo e a escravidão. Na Alemanha, no período da Segunda Guerra Mundial, os nazis liderados por Hitler subjugavam os judeus considerando-os um povo impuro. Para evitar a miscigenação que viria a contaminar a raça pura, considerada por ele e os seus adeptos como "ariana", era necessário o afastamento desse grupo que se realizou através do genocídio, que consiste na eliminação em massa de um povo.A escravidão é marcada pela relação entre dominantes e dominados, na qual os senhores impõem uma condição servil em relação aos dominados. Relativamente à população negra, a escravidão deu-se pela submissão de sua raça em virtude da cor da pele. Com a descoberta do Brasil, Portugal utilizava a mão-de-obra indígena para o trabalho, que muitas vezes se realizava através de transações como o escambo. Quando o tráfico de negros se tornou lucrativo para os portugueses, o trabalho indígena foi abandonado sendo substituído pela mão-de-obra dos negros.

O trabalho escravo negro firmou-se com o primeiro ciclo económico

do Brasil, que foi o da cana-de-açúcar. Os negros eram tidos como mercadorias e não como seres humanos, sendo submetidos a condições de trabalho degradantes, impostas por seus senhores. Além desses maus tratos, eles eram vigiados por profissionais especializados denominados capitães-do-mato com o propósito de evitar eventuais fugas. Os escravos fugitivos que tinham êxito formavam comunidades denominadas Quilombos. O que obteve maior sucesso foi o Quilombo dos Palmares que durou quase 100 anos e abrigou por volta de 20.000 habitantes. .

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O trabalho escravo estendeu-se

para o ciclo do ouro onde os negros, mais uma vez, eram submetidos a formas de trabalho desgastantes em busca de metais preciosos. Em meados do século XIX começam a fermentar os movimentos abolicionistas que fazem com que a mãode-obra escrava seja lentamente substituída pelo trabalhador livre, que consistia nos imigrantes europeus, marcando o ciclo económico do café.

Em 1871, por iniciativa do Visconde do Rio Branco, foi promulgada a

Lei do Ventre Livre estabelecendo que os filhos de escravos nascidos a partir daquele dia seriam livres. Já em 1885 foi promulgada a Lei dos Sexagenários que considerava livre os escravos que tinham mais de 60 anos de idade. O efeito dessa lei era muito restrito como o da lei anterior, pois poucos eram os escravos que alcançavam essa idade visto as condições de vida que eram submetidos. Todavia, em 1888 foi promulgada a Lei Áurea por iniciativa da Princesa Isabel que selou o marco histórico do fim da escravidão no Brasil.

Com

o fim da escravidão os negros ficaram à mercê de uma vida miserável. Eles encontravam-se sem perspetivas de emprego, pois os imigrantes europeus, uma mão-de-obra especializada, assumiram os postos de trabalho, bem como na educação, na qualificação e por fim de inclusão social. Esses resquícios são vividos nitidamente na atualidade pelos negros que tanto sofreram no passado e que levam consigo esse marco triste e obscuro de seus antepassados da mesma raça. Fonte: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1046513/discriminacaoracial-obstaculos-e-conquistas-lorena-pinheiro-barros

Ana Rita Sousa


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