Guia de Referência para o Diálogo com a Mídia

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Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

canteiros. Outra fonte são os Centros de Referência Especializados da Assistência Social, que trabalham no atendimento às vítimas.

• Por que só em uma obra existe esse trabalho preventivo, já que o governo admite o risco?

• Se possível, visite o local das obras e verifique o que mudou na região após a instalação do canteiro. As empresas têm algum trabalho de conscientização dos operários?

Sugestões de fontes: Leila Paiva - Coordenadora do Ligue 100 (SEDH) Responsável pelo projeto da BR-163 (61) 3429-9940 – leila.paiva@sedh.gov.br Ana Ribeiro - Casa Civil / Assessoria de imprensa do PAC (61) 3411-1410 Carolina Padilha - Coordenadora de programas da Childhood Brasil (11) 3841-4812 – cpadilha@wcf.org.br Neide Castanha - Coordenadora do Comitê Nacional de Enfrentamento à Exploração Sexual (61) 3340-8708 Ana Celina Hamoy - Coordenadora do CEDECA de Belém (PA) (91) 3224-7967 e 3241-7007

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Atenção às leis e à terminologia É indispensável apresentar aos jornalistas o respaldo legal que fundamenta o combate à ESCCA. Sempre que possível, portanto, as fontes de informação devem mencionar a legislação na área: Estatuto da Criança e do Adolescente, Constituição Federal, Convenções da OIT – sobretudo a Convenção 182 (sobre proibição das Piores Formas de Trabalho Infantil) –, Convenção sobre os Direitos da Criança e outras. O jornalista tende a se sensibilizar ainda mais ao constatar que, mesmo com um marco legal considerável, alguns direitos das crianças ainda não são garantidos. Nesse sentido, deve-se informar também sobre o que acontece com relação ao não-cumprimento das leis, destacando quais instâncias recebem denúncias e as encaminham para redes de proteção. Outro aspecto importante de sensibilização refere-se à utilização de certos termos e expressões (“menor”, por exemplo) que podem dar vazão a uma leitura pejorativa sobre a criança e o adolescente, pois reproduzem e endossam de forma subjetiva discriminações arraigadas e postura de exclusão social. Da mesma maneira, deve-se estar atento a aspectos relacionados a gênero, raça/etnia ou deficiência, entre outros. A explicação dos


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