Como escrever um ensaio de filosofia 10ºano

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Disciplina: Filosofia – 10ºAno Orientações Metodológicas “Como escrever um ensaio de Filosofia”

O que é um ensaio filosófico? Um ensaio filosófico é um texto argumentativo em que se defende uma posição sobre um determinado problema filosófico, ou seja, consiste numa defesa argumentada de uma afirmação ou tese, mostrando que o seu autor sabe relacionar o problema com as teorias e argumentos em causa. O que se espera que um estudante mostre ao escrever um ensaio? Uma vez que a melhor maneira de formular um problema é fazer uma pergunta, o objectivo de um ensaio filosófico é responder a uma pergunta e defender essa resposta, oferecendo argumentos e refutando as objecções, avaliando criticamente os principais argumentos em confronto, de modo a tomar uma posição pessoal na disputa. Num ensaio, o estudante não pode limitar-se a dar a sua opinião. Tem também de avançar com argumentos e de responder aos argumentos contrários. Caso não lhe pareça possível defender uma das partes, deverá dizer, ainda assim, porquê. O ensaio filosófico não deve consistir na mera exposição de opiniões, nem na mera apresentação das opiniões dos filósofos discutidos. É preciso que se defenda as afirmações que se fazem e se ofereça razões para se pensar que são verdadeiras. Assim, o estudante não pode simplesmente dizer: A minha opinião é … Deve antes dizer algo como: A minha opinião é …. Penso isto porque... ou: Penso que as considerações seguintes... oferecem um argumento convincente em defesa de … Um ensaio de filosofia pode ter vários objectivos. Geralmente começamos por apresentar algumas teses ou argumentos para consideração do leitor, passando de seguida a fazer uma ou duas das coisas seguintes:  Criticar a tese, ou demonstrar que certos argumentos em defesa da tese não são bons.  Defender a tese contra uma crítica.  Oferecer razões para se acreditar na tese.  Oferecer contra-exemplos à tese.  Contrapor os pontos fortes e fracos de duas perspectivas opostas sobre a tese.  Dar exemplos que ajudem a explicar a tese, ou a torná-la mais plausível.  Argumentar que certos filósofos estão comprometidos com a tese por causa dos seus pontos de vista, apesar de não a terem explicitamente afirmado.  Discutir que consequências a tese teria, se fosse verdadeira.  Rever a tese à luz de uma objecção qualquer. Página 1/7


É necessário apresentar explicitamente as razões que sustentam as nossas afirmações. Os estudantes geralmente sentem que não há necessidade de muita argumentação quando uma dada afirmação é para eles evidente; mas é muito fácil sobrestimar a força da nossa própria posição. O estudante deve presumir que o leitor ainda não aceita a sua posição e tratar o ensaio como uma tentativa de o persuadir. Por isso, não se deve começar um ensaio com pressupostos que quem não aceita a nossa posição vai com certeza rejeitar. Se queremos ter alguma hipótese de persuadir as pessoas, temos de partir de afirmações comuns, com as quais todos concordam. Um bom ensaio de filosofia é modesto e defende uma pequena ideia, mas apresenta-a com clareza e objectividade, e oferece boas razões em sua defesa. Muitas vezes, as pessoas têm demasiados objectivos num ensaio de filosofia. O resultado disto é, normalmente, um ensaio difícil de ler e repleto de afirmações pobremente explicadas e inadequadamente defendidas. Portanto, devemos evitar ser demasiado ambiciosos. Não devemos tentar chegar a conclusões extraordinárias num ensaio de cinco ou seis páginas. Feita adequadamente, a filosofia avança em pequenos passos. Originalidade O objectivo dos ensaios escolares é demonstrar que o estudante entende o problema e é capaz de pensar criticamente sobre ele. Para que isto aconteça, o ensaio do estudante tem de revelar algum pensamento independente. Isto não significa que o estudante tem de apresentar a sua própria teoria, ou que tenha de dar uma contribuição completamente original para o pensamento humano. Haverá muito tempo para isso no futuro. Um ensaio bem escrito é claro e directo, rigoroso ao atribuir opiniões a outros filósofos, e contém respostas ponderadas e críticas aos textos que lemos. Não é necessário inovar sempre. Mas o estudante deve tentar trabalhar com os seus próprios argumentos, ou a sua maneira de elaborar, criticar ou defender algum argumento. Não basta simplesmente resumir o que os outros disseram. Etapas de redacção 1. A primeira fase de redacção de um ensaio de filosofia inclui tudo o que o estudante faz antes de se sentar para escrever o seu primeiro esboço. Estes primeiros estágios envolvem a escrita, mas o estudante ainda não vai escrever um ensaio completo. Pelo contrário, o estudante deve fazer anotações de leituras, rascunhos das suas ideias, tentativas para explicar o argumento principal que deseja avançar, e deve criar um esboço.  Discuta as questões com os outros

Espera-se que os ensaios dos estudantes demonstrem que entenderam o assunto discutido ou não nas aulas e, mais ainda, que pode pensar criticamente sobre esse assunto. Uma das melhores maneiras de verificar a nossa compreensão da matéria das aulas é tentar explicá-la a quem não está ainda familiarizado com ela. Se não conseguir explicar adequadamente uma questão ou argumento que julgava ter entendido bem, isso acontece porque o problema era mais complexo do que tinha percebido. Por isso, é bom que troque considerações com colegas e amigos o que o ajudará a compreender melhor o assunto em discussão. Será ainda mais proveitoso que os estudantes troquem considerações entre si sobre o que querem discutir nos seus ensaios. Quando as ideias do estudante estiverem suficientemente bem trabalhadas para que ele possa explicá-las oralmente, então ele estará pronto para se sentar e fazer um esboço. Página 2/7


Faça um esboço do trabalho

Antes de começar a escrever um rascunho, precisa de pensar sobre o que vai escrever: em que ordem deve explicar os diversos pontos a serem abordados? Em que pontos deve apresentar a posição ou argumento contrários? Em que ordem deve expor a crítica que faz aos argumentos ou posições contrárias? O que pretende discutir pressupõe outra discussão anterior? E assim por diante. A clareza geral do seu ensaio dependerá em grande parte da sua estrutura. Por isso, é importante pensar sobre estas questões antes de começar a escrever. Eu recomendo fortemente que, antes de começar a escrever, o estudante faça um esboço do ensaio e dos argumentos que vai apresentar, o que lhe será útil para organizar os pontos que quer abordar e para lhes dar uma direcção. Este procedimento também ajuda o estudante a assegurar-se de que pode dizer qual é seu argumento principal ou crítica, antes de se sentar para escrever um rascunho completo. Geralmente, quando os estudantes têm dificuldade em escrever, é porque ainda não compreenderam bem aquilo que estão a tentar dizer. Fazer um esboço do trabalho representa pelo menos 80% do trabalho de escrever um ensaio de filosofia. Se faz um bom esboço, o resto do processo de escrita será muito mais tranquilo. 

Comece logo a trabalhar

Os problemas filosóficos e a redacção filosófica exigem cuidado e reflexão complementares. O estudante não deve esperar até dois ou três dias antes da data de elaboração do ensaio para começar a preparar-se. Escrever um bom ensaio de filosofia exige um grande esforço de preparação. O estudante precisa dar a si mesmo tempo suficiente para pensar sobre o tema e escrever um esboço detalhado. Só então estará pronto para escrever um rascunho completo. Concluído o rascunho, abandone-o por um ou dois dias. Só então deve retomá-lo e reescrevê-lo várias vezes. Pelo menos três ou quatro. Se puder, mostre-o aos seus colegas e amigos e observe as suas reacções. Eles compreendem os seus pontos principais? Há partes no seu rascunho obscuras ou confusas para eles? Os seus parágrafos e seu argumento podem parecer perfeitamente claros para si e não fazer sentido para mais ninguém. À medida que for lendo cada frase, pergunte a si mesmo: "Esta afirmação realmente faz sentido?" "É clara e coerente?" "Não será demasiado pretensiosa?." "O que quer isto dizer?" "Qual é a conexão entre estas duas frases?" "Estou a repetir-me?", e assim por diante. Certifique-se que todas as frases do seu rascunho fazem falta e livre-se daquelas que não o fazem. Se não consegue identificar a contribuição de uma frase qualquer para a sua discussão central, livre-se dela, ainda que pareça boa. Nunca devemos inserir questões a mais nos nossos ensaios, a menos que sejam importantes para o argumento principal e que haja espaço para explicá-las. Outra boa maneira de verificar o seu rascunho é lê-lo em voz alta a alguém, o que o ajudará a perceber se está claro e coerente. Nós podemos saber o que queremos dizer, mas o que pretendemos dizer pode não estar realmente escrito. Ler o ensaio em voz alta ajuda-nos a perceber falhas no nosso raciocínio e no nosso discurso.

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2. Nesta fase, se o estudante já reflectiu sobre os seus argumentos e criou um esquema para o ensaio, então está pronto para se sentar e escrever um rascunho completo. 

Use uma linguagem simples

Use um estilo simples, coloquial e directo. Não use palavras demasiado rebuscadas, mas também não vulgarize o seu discurso. As questões da filosofia são suficientemente profundas e difíceis para implicarem um trabalho sério, mas não pretensioso ou verborreico. O estudante pode pensar que, uma vez que o professor de filosofia já sabe muito sobre o tema do ensaio, pode deixar de lado boa parte da explicação básica e escrever num estilo sofisticado, como um especialista que fala com outro. Garanto que este procedimento tornará o seu trabalho incompreensível. 

Torne óbvia a estrutura de seu ensaio

Como se pode fazer isso? Antes de mais nada, use conectores lógico-sintácticos como os seguintes:  Porque, uma vez que, dado o argumento, pressupondo que.  Logo, portanto, por conseguinte, segue-se que, consequentemente, daqui se infere.  Não obstante, todavia, mas, contudo.  No primeiro caso, por outro lado. Certifique-se que usa as palavras correctamente! Outro recurso que pode ajudá-lo a tornar óbvia a estrutura do seu trabalho é dizer ao leitor o que já fez até ao momento e o que vai fazer em seguida. Pode dizer algo como o seguinte:     

Começarei por... Antes de dizer o que está errado com este argumento quero... Estas passagens sugerem que... Vou agora defender esta afirmação... Esta afirmação é também apoiada por...

O estudante não conseguirá tornar óbvia a estrutura do seu ensaio se não souber que estrutura é essa, ou se o ensaio não tiver nenhuma. Por isso é tão importante fazer um esboço de trabalho. 

Seja conciso, mas explique-se completamente

Para escrever um bom ensaio de filosofia, precisamos de ser concisos. Ainda assim, temos de explicar completamente os nossos pontos de vista, fornecendo exemplos, o que significa que devemos ser tão claros e explícitos quanto possível. Os professores insistem na concisão porque não querem ver o estudante a divagar a respeito de tudo o que conhece de um determinado tema, tentando mostrar como é inteligente e culto. Cada ensaio deve tratar de uma única questão ou problema específico. Certifique-se de que trata efectivamente desse problema em particular. O que não se referir especificamente ao problema a ser tratado não deve constar do seu ensaio. É sempre melhor concentrar-se em um ou dois pontos e desenvolvê-los em profundidade do que falar de tudo. Um ou dois caminhos claros funcionam melhor que uma floresta impenetrável. Página 4/7


Formule, no início do artigo, o problema ou questão central que deseja tratar, e mantenha-o em mente o tempo todo. Esclareça qual é o problema, e por que razão é um problema. Certifique-se de que diz apenas o que é relevante para o tema central e de que informa ao leitor da relevância do que vai tratar. Não o obrigue a adivinhar. Faça de conta que o leitor não leu nada sobre o material que está a discutir, e que não reflectiu muito sobre ele, o que obviamente não será verdade. Mas, se o estudante escrever como se isto fosse verdade, sente-se forçado a explicar termos técnicos, ilustrar distinções estranhas ou obscuras, e ser tão claro quanto possível quando resumir o que os outros filósofos disseram. 

Use muitos exemplos e definições

É muito importante usar exemplos num ensaio de filosofia. Boa parte das afirmações que os filósofos fazem é muito abstracta e de difícil compreensão, e os exemplos são a melhor forma de as tornar mais claras. Os exemplos são também úteis para explicar os conceitos que ocupam um papel central no argumento do estudante. Procure deixar clara a maneira como os entende, mesmo que sejam recorrentes em discursos do dia-a-dia. Tal como são usados no dia-a-dia podem não ter um significado suficientemente claro ou preciso. 

Como usar palavras com significados filosóficos precisos?

Os filósofos dão a muitas palavras vulgarmente usadas significados técnicos precisos. Certifique-se de que usa essas palavras correctamente. Não use palavras que não compreende bem. Deve explicar quaisquer termos técnicos cujo uso conduza ao tópico específico que está a discutir. Assim, por exemplo, se usar quaisquer termos técnicos como "distanásia" e outros semelhantes deve explicar o seu significado. Mesmo quando os filósofos profissionais escrevem para outros filósofos profissionais têm de explicar o vocabulário técnico especial que estão a usar. Pessoas diferentes às vezes usam o vocabulário especial de diferentes formas, por isso é importante ter certeza de que os nossos leitores dão a estas palavras o mesmo significado. Faça de conta que seus leitores nunca as ouviram antes. 

Como apresentar e avaliar pontos de vista alheios

Se temos em mente discutir as opiniões de alguém, temos de começar por descobrir quais são os seus argumentos ou pressupostos centrais. Pergunte a si mesmo: os argumentos de X são bons? Os seus pressupostos são apresentados com clareza? São plausíveis? Certifique-se de que entende exactamente o que a posição que está criticando diz. Os estudantes perdem muito tempo a argumentar contra opiniões que parecem indicar o que supõem estar sendo afirmado, mas na verdade dizem outra coisa. Lembre-se: a filosofia exige um alto nível de precisão. Não basta simplesmente entender a ideia geral da posição ou argumento de alguém. Temos de compreender rigorosamente o que está a ser dito. (Neste aspecto, a filosofia está mais próxima da ciência do que as outras humanidades.) Boa parte do trabalho em filosofia consiste em certificarmo-nos de que compreendemos bem a posição de quem discordamos.

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Citações

Quando uma passagem de um texto for particularmente útil para apoiar a sua interpretação do ponto de vista de algum filósofo, pode ajudar se citar directamente a passagem. Todavia, as citações directas devem ser usadas com parcimónia. Raramente é necessário citar mais do que algumas frases. Frequentemente será mais apropriado parafrasear o que X diz, do que citá-lo directamente. Quando parafraseamos o que outra pessoa disse, temos de nos certificar que é claro que estamos a fazer isso (e também neste caso temos de citar as páginas onde se encontram as passagens que estamos a parafrasear). As citações nunca devem ser usadas com um substituto da nossa própria explicação. Quando citamos um autor, temos de explicar o que a citação diz com as nossas próprias palavras. Se a passagem citada contém um argumento, temos de o reconstruir em termos mais explícitos e directos. Se a passagem citada contém uma afirmação ou pressuposto principal, temos de indicar qual é. Pode ser que queiramos usar exemplos para ilustrar a posição do autor. Por vezes, é necessário distinguir a opinião do autor de outras com as quais pode ser confundida.

Paráfrases

Às vezes, quando os estudantes tentam explicar o ponto de vista de um filósofo, fazem-no através de paráfrases muito próximas às próprias palavras do filósofo. Mudam algumas palavras, omitem outras, mas geralmente ficam muito próximos do texto original, o que significa que algumas paráfrases são feitas mecanicamente. Não demonstram que o aluno compreendeu o texto. Em segundo lugar, uma vez que o aluno ainda não compreendeu bem o que o texto quer dizer de modo a expressá-lo pelas suas próprias palavras, há o risco de inadvertidamente alterar o significado original do texto. Não o esqueçamos: a Paráfrase representa uma reescrita, mais clara e objectiva, do texto original, com novas palavras sem que o sentido do mesmo seja modificado, reproduzindo a ideia ou ideias essenciais do autor com as nossas palavras (utilizando-se sinónimos, inversões de períodos, etc.), demonstrando que se entendeu claramente a ideia do texto e utilizando a mesma ordem de ideias que aparece no texto original.

Antecipe objecções

Tente antecipar objecções ao seu ponto de vista e responda-lhes. Por exemplo, se você objectar contra a opinião de algum filósofo, não presuma que ele admitiria imediatamente que estava enganado. Imagine qual poderá ser a contra-objecção desse filósofo. E como poderá responder a essa contra-objecção? Não tenha receio de mencionar objecções à sua própria tese. É melhor que nós mesmos apresentemos objecções do que pressupor que o leitor não vai pensar nelas. Explique como acha que estas objecções podem ser contraditas ou superadas. Certamente não é possível, com frequência, responder a todas as objecções que se possa levantar. Assim, concentre-se naquelas que parecem mais fortes ou mais importantes.

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O que acontece se ficarmos num impasse?

Os nossos ensaios nem sempre têm de dar uma solução definitiva para um problema, ou uma resposta directa, do tipo sim ou não, para o problema levantado. Muitos ensaios excelentes de filosofia não oferecem respostas directas. Às vezes argumentam que o problema precisa de ser clarificado, ou que certos problemas adicionais precisam de ser levantados. Outras vezes, argumentam que certos pressupostos precisam de ser desafiados. Outras vezes, ainda, argumentam que certas respostas ao problema são fáceis demais, isto é, não funcionam. Assim, se estes ensaios estiverem correctos, o problema será de resolução muito mais complexa do que poderíamos ter pensado. Estes resultados são todos importantes e filosoficamente valiosos. 

Como será avaliado Os trabalhos serão avaliados com base nos seguintes critérios fundamentais:       

Formulação clara e pertinente do problema Grau de compreensão do tema do ensaio Grau de fundamentação da(s) tese(s) Qualidade dos argumentos/contra-argumentos Capacidade de estruturação do ensaio Articulação lógica do discurso escrito e rigor conceptual Capacidade de problematização

Os professores não avaliam o seu trabalho a partir de uma possível concordância com sua conclusão. Pode ser que venhamos a discordar entre nós sobre qual seria a melhor conclusão, mas não teremos dificuldade em concordar que tenha feito um bom trabalho argumentando a favor de sua conclusão. Mais especificamente, faremos perguntas como as seguintes:  O estudante afirma claramente o que pretende com o seu ensaio? A sua tese principal é óbvia para o leitor?  O estudante oferece argumentos que apoiem as suas afirmações? É óbvio para o leitor quais são esses argumentos?  A estrutura do ensaio é clara? Por exemplo, é fácil perceber que partes de seu artigo são exposições de ideias e que partes são sua própria contribuição positiva?  A articulação do discurso escrito é clara, coerente e de fácil compreensão?  O estudante ilustra as suas afirmações com bons exemplos? Explica as noções principais? Diz exactamente o que quer dizer?  O estudante apresenta as opiniões de outros filósofos de forma precisa?

James Pryor, Como se escreve um ensaio, Universidade de Princeton, tradução de Eliana Curado (adaptação) Sitegrafia: http://www.princeton.edu/~jimpryor/general/writing.html.

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