Recontando Histórias

Page 1

Jaguaruana, Ce Dezembro de 2015


Créditos André Freitas Silva Aluno EJA “A” da E.E.M. Manuel Sátiro - Jaguaruana/Ce Ariston silva dos Santos Aluno EJA “A” da E.E.M. Manuel Sátiro - Jaguaruana/Ce Cláudia Helena Gonçalves de Brito Aluna EJA “A” da E.E.M. Manuel Sátiro - Jaguaruana/Ce Diana Bezerra da Silva Aluna EJA “A” da E.E.M. Manuel Sátiro - Jaguaruana/Ce Diana Márcia da Silva Aluna EJA “A” da E.E.M. Manuel Sátiro - Jaguaruana/Ce Francisco Eugênio Gonçalves de Brito Aluno EJA “A” da E.E.M. Manuel Sátiro - Jaguaruana/Ce Francisca Jane da Silva Aluna EJA “A” da E.E.M. Manuel Sátiro - Jaguaruana/Ce Francisca Castegiana de Oliveira Silva Aluna EJA “A” da E.E.M. Manuel Sátiro - Jaguaruana/Ce Francisca Fernanda Rodrigues Freitas Aluna EJA “A” da E.E.M. Manuel Sátiro - Jaguaruana/Ce Jefferson Alexandre da Silva Aluno EJA “A” da E.E.M. Manuel Sátiro - Jaguaruana/Ce Janete da Silva Loureiro Aluna EJA “A” da E.E.M. Manuel Sátiro - Jaguaruana/Ce Jean Carlos Melquíades Aluno EJA “A” da E.E.M. Manuel Sátiro - Jaguaruana/Ce Lídia Nara Pinheiro Borges Aluna EJA “A” da E.E.M. Manuel Sátiro - Jaguaruana/Ce Maria Luzia Batista de Carvalho Aluna EJA “A” da E.E.M. Manuel Sátiro - Jaguaruana/Ce Maria Erineuda Batista Aluna EJA “A” da E.E.M. Manuel Sátiro - Jaguaruana/Ce


Sumário Prefácio ________________________________________________________4 A volta do pássaro encantado _______________________________________5 Nós somos águias ________________________________________________6 Uma ideia toda azul ______________________________________________ 7 A festa no céu ___________________________________________________8 Explicando a um filho como são as mulheres __________________________ 9 A moça tecelã __________________________________________________ 10 Da utilidade dos animais __________________________________________ 11 Magia das árvores _______________________________________________ 12 A mentira ______________________________________________________13 O homem cuja orelha cresceu ______________________________________ 14 O rei Arthur e a feiticeira Morgana __________________________________ 15 Os namorados da filha ____________________________________________16 Cemitério de elefantes ____________________________________________17 A bola _________________________________________________________18 Palavras aladas __________________________________________________19


Prefácio Este livro, traz as narrativas que foram produzidas a partir das versões originais de diversos autores. Trabalho este, desenvolvido pelos alunos do EJA “A” da Escola de Ensino Médio Manuel Sátiro - Jaguaruana,Ce. O gênero presente nesta obra foi trabalhado pela professora Adriana Silva em suas aulas de Língua Portuguesa. Este livro foi produzido em parceria com a professora do LEI (Ana Heloíza de Carvalho).

4


A volta do pássaro encantado Autor: Rubem Alves

Conta a história de uma menina que criava um pássaro solto, que um dia reclamando para ela que já estava muito velho e que tinha perdido a vontade de voar. Um dia os dois dialogando, ela descobriu que ele tinha ganhado um espelho e que teria sido enfeitiçado. Como ela não entendia nada de feitiços, procurou ajuda e conseguiu quebrar o encanto. E era somente o amor que teria o poder suficiente para arrancar as pessoas de dentro do espelho. O feitiço foi desfeito e ambos trazia no brilho dos olhos, os sinais da juventude eterna, que os anos não conseguem apagar e assim ambos saíram voando, cortando os ares leves ao vento e muito felizes.

Aluno André Freitas Silva

5


Nós Somos Águias Autor: Leonardo Boff Certo dia um camponês foi a floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia e juntou-o com as galinhas em seu galinheiro. Tempos depois, o camponês recebeu em sua casa uma visita de um naturalista que ao ver o pássaro vivendo no tal galinheiro, afirmou para o camponês que a águia nunca seria uma galinha, e que um dia ela iria voar muito alto. Contrariado com esta afirmação, o camponês insistia alegando que ela era uma galinha e como tal seria como todas as outras. Então, eles decidiram fazer uma prova. No outro dia, o pesquisador pegou a águia ergueu-a bem alto e desafiando a ave disse: “Já que de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!”. E nada da águia conseguir voar; na terceira tentativa levaram-na para fora da cidade, longe das galinhas e dos homens. Resolveram ir à uma montanha e no seu ponto mais alto ela conseguiu voar, para a alegria do naturalista e surpresa para seu dono. Ela voou tão alto até confundir-se com o azul do firmamento. Deste modo, aprendemos que devemos ser quem realmente quem somos! Buscar sempre novas possibilidades e ir adiante agarrando todas as oportunidades que a vida nos oferecer!

Aluno Ariston Silva dos Santos

6


Uma ideia toda azul Autora: Marina Colosanti É uma história de um rei que envelheceu, mas que mesmo na velhice, se achava uma criança, pois não havia realizado seus sonhos ou vivenciado a sua infância. Um dia teve uma ideia, a qual não contou pra ninguém e passou o dia inteiro com ela, levando-a junto dele para todo os lugares que ia. Durante a noite, resolveu sair com a sua ideia pela casa até chegar na Sala do Sono. Chegando lá, colocou a ideia para dormir, saiu e trancou a porta. Depois de muitos anos sentia-se triste e sozinho e já estava bastante velho e cansado para governar. Um dia, lembrou da chave que havia trancado a porta da Sala do Sono e resolver ir até lá. Ao abrir a porta, viu a ideia dormindo como no dia em que a colocou. Durante alguns instantes lembrou e chorou dos momentos que vivera ao lado da ideia. E que através do sono voltou a agir como se estivesse vivendo, brincando, correndo com imensa alegria durante seus sonhos.

Aluna Cláudia Helena Gonçalves de Brito

7


A festa no céu Autora: Christiane Angelotti

A festa no céu, conta a estória de um sapo que era muito malandrinho e que de qualquer jeito queria participar de uma festa lá no céu, a qual só era para as aves que voassem. E tanto fez, que ele conseguiu com sua esperteza chegar até a festa. Na volta para casa, o seu amigo urubu viu que ele tinha-o feito de bobo, virou a viola na qual o sapinho estava escondido, para que ele despencasse até o chão, contase que se nossa senhora não tivesse visto o que acontecia com o sapo ele não tinha se salvado. Por isso que os sapos têm uns desenhos nas costas de forma estranha, devido a queda que ele sofreu e nossa senhora o salvou remendando-o todos os seus pedacinhos, salvando-lhe a vida.

Aluna: Diana Bezerra da Silva

8


Explicando a um filho como são as mulheres Autor: Ivan Ângelo

A história acontece no sentido imaginário, quando um homem imagina como seria se tivesse um filho homem e como ele explicaria para ele como são as mulheres, o jeito, o modo de como elas se comportam. No decorrer da narrativa, o autor exemplifica várias situações do cotidiano na vida das mulheres e comenta sobre como elas se comportam e agem, chamando a atenção para a maneira de sentarem, de conversarem, de andarem entre outras ações rotineiras. Enfim, ele analisa todo o contexto feminino e ao mesmo tempo se preocupa em mostrar, esclarecer e demonstrar para o suposto filho como a classe feminina se constitui e se apresenta diante das ações e das atividades que elas desempenham cotidianamente.

Aluna: Diana Márcia da Silva

9


A moça tecelã Autora: Marina Colosanti

O conto fala de uma moça tecelã, que todos os dias antes que o sol nascesse ele já se sentava ao tear e com uma linha clara começava o dia. Ao passar as horas, ela mudava as linhas fazendo o dia acontecer como o desejava: com o sol mais forte ou a penumbra do anoitecer, quando em muitos dias o vento e o frio vinha e ao despontar dos pássaros, ela tecia o sol com fios dourados. Quando tinha fome tecia seu alimento, se estivesse com sede tecia um copo de leite e assim passava os seus dias e nada lhe faltava. Ela gostava muito de tecer, mas um dia se sentiu sozinha e fez no tear o seu marido, e pensou em tecer lindos filhos, mas o companheiro só pensava no poder do tear e exigiu que fizesse uma casa maior, depois um palácio com criados e animais. Em seguida, colocou-a na torre do palácio para que ninguém descobrisse o segredo do tear. Trancada na torre trabalhava sem descanso, o que a deixou muito triste e daí veio a vontade de ficar só outra vez. Então, um dia ao anoitecer ela desfez todos os caprichos do marido e também o próprio e tudo voltou ao que era, com as manhãs de sol que ela tecia em seu tear.

Aluna: Francisca Castegiana de Oliveira Silva 10


Da utilidade dos animais Autor: Carlos Drummond de Andrade

A estória se passa na sala de aula logo no início do ano letivo, quando no terceiro dia de aula a professora decorou a sala com imagens de animais diversos, o qual seria o assunto da aula. Ao entrarem na sala de aula, algo desperta a atenção e a curiosidade dos alunos, pois a professora decorou a sala com várias imagens de animais diversos. Logo, inicia-se um diálogo entre a professora e alunos, os quais vão discutindo sobre a importância e preservação dos animais de uma determina fauna, além de compreender os benefícios que eles trazem para o ser humano. Deste modo, toda a turma vão conhecendo animais de vários lugares do mundo, ao modo que a professora vai sendo interrogada e assim ela vai apresentando cada um, desde sua origem e utilidades. Percebe-se que o intuito da aula, é deixar a lição de que devemos preservar sempre a natureza para que sua fauna e flora possam continuar existindo para as próximas gerações.

Aluno: Francisco Eugênio Gonçalves de Brito

11


Magia das árvores Autor: Máqui.

A história fala sobre um garoto chamado Vagamundo e que era filho de um lenhador. Lá onde eles moravam era um pouco distante e tinha uma árvore, a qual o garoto gostava muito. Mas, seu pai um dia decidiu cortar a árvore e pediu para que seu filho pegasse o machado e a cortasse. No entanto, Vagamundo disse que não iria cortá-la e seu pai ficou decepcionado com ele, que decidiu levar o machado para casa e não cortar a árvore. Quando Vagamundo estava indo para casa, no meio do caminho ia passando um velho de barba branca, chapéu, roupas remendadas e o menino ficou com medo dele, mas não aconteceu nada demais. Logo, eles começaram a conversar sobre a árvore, e Vagamundo perguntou se a árvore não chorava. O senhor respondeu dizendo que sim, que não só choravam, como dançavam, brincavam , faziam aniversário e falavam muito!! O garoto sorria muito ao ouvir tudo isso, e o homem continuava a contarlhe como as árvores realmente eram, ao modo que o garoto cuidava da ferida no tronco da árvore causada pelo corte do machado.

Aluna: Francisca Fernanda Rodrigues Freitas

12


A mentira Autor: Luís Fernando Veríssimo

Esse texto fala da situação de João que havia esquecido do jantar, que ele e sua esposa tinham marcado na casa de seus melhores amigos. Na data marcada, chegou em casa sem ânimo para sair de casa depois de um dia cansativo de trabalho. Sem querer ir ao jantar, João pediu para que sua esposa ligasse para os seus amigos Pedro e Luísa e desmarcar o jantar. Ao fazer isso, a mulher justificou que seu marido havia chegado em casa com febre e por isso não poderiam ir. Então, a mulher desligou o telefone assim que se desculpou com os amigos. Logo em seguida, toca novamente o telefone e era Luísa, sua amiga, falando que iriam ver como estava o estado de saúde de João. Sem ter tempo de argumentar com a amiga, porque ela desligou imediatamente o telefone, a mulher contou que o casal estavam se dirigindo para a casa deles. O casal ficou apreensivo, sem saber como iriam explicar para eles sobre a febre, os sintomas que falaram que o homem estava, sendo que a verdade é que ele estava sem nada disso.

Aluna: Francisca Jane da Silva

13


O homem cuja orelha cresceu Autor: Ignácio de Loyola Brandão A história fala de um homem, que um dia estava escrevendo e sentiu a orelha pesada, mas pensou que é porque estava cansado depois de tanto trabalhar. Logo depois, percebeu que suas orelhas estavam mais pesadas e que elas estavam crescendo. Sem saber o que fazer, ele tentou cortá-las porque já estava apavorado, pelo fato de suas orelhas não pararem de crescer. Ele pensou em procurar um médico, mas ele dormiu e esqueceu. Quando acordou pela manhã, não conseguia nem se levantar de tão grandes que estavam suas orelhas, ambas já estavam saindo para o quintal. Os vizinhos queriam ajuda-lo de qualquer jeito, assim chamaram a polícia, o corpo de bombeiros e nada. Até açougueiros vieram para ver se resolviam o problema, com facas, machados e até serrotes, mas não resolveram o problema das orelhas crescidas. A história se espalhou por todos os lugares, foi necessário pedir ajuda as autoridades, mas não adiantava. Até que num determinado dia, um menino sugeriu ao policial: “Por que o senhor não mata o dono da orelha?”.

Aluna: Janete da Silva Loureiro 14


O rei Artur e a feiticeira Morgana Autor: Rosalind Kerven Uma feiticeira chamada Morgana, tinha um imenso desejo de querer derrotar o rei Artur, para isso ela usava todos os seus poderes e artimanhas para testar e acabar com o rei, mas ao longo do tempo, ele foi aprendendo a se defender de todos os seus planos. Um dia ao acordar, percebeu que estava preso num castelo e sem a sua preciosa espada, que ele a chamava de Excalibur. De repente viu uma mulher, chamando-o para lutar com ela se ele quisesse sua espada de volta e sua liberdade. Artur iniciou uma luta com um cavaleiro, mas logo percebeu que era apenas um reflexo, mas mesmo assim conseguiu matá-lo. Em seguida, a mulher muito sorridente fugiu e jogou no rio sua bainha mágica, o que despertou um ódio pela sua irmã Morgana. A fada Morgana, um dia resolveu dar um presente como pedido de desculpas para a majestade, mas o rei ficou desconfiado com o tal presente e disse para a mensageira que só aceitaria se ela o abrisse primeiro. O presente era um manto, mas o rei temia que fosse enfeitiçado e ordenou que a criada vestisse, antes que o fechasse começou a fumaçar, num instante incendiou-se e em segundos a mensageira da fada Morgana se reduziu a um montinho de cinzas.

Aluno: Jean Carlos Melquíades 15


Os namorados da filha Autor: Moacyr Scliar Trata-se de uma filha que pediu a seus pais para dormir com o namorado, mas só que ela todos os domingos aparecia com um rapaz diferente que seus pais tinham que dividir café da manhã. Assim, tinha vários nomes que o pai da menina não decorava, ou seja, não sabia como os rapazes se chamavam. Uma certa noite o pai viu um rapaz no corredor de sua casa, o rapaz ficou assustado e o pai disse: - Calma rapaz eu sou o pai da Melissa. Após isso, o pai voltou a dormir. Na manhã seguinte a filha desceu pra tomar café sozinha. - E o rapaz? Perguntou o pai. - Que rapaz? - disse a menina. O pai corre nervoso para checar a casa e percebeu que faltava CD player, máquina fotográfica, a impressora do computador. Daí, ele percebeu que o namorado não era namorado, e sim um ladrão que estava em sua residência na noite anterior.

Aluno: Jefferson Alexandre da Silva

16


Cemitério de elefantes Autor: Dalton Trevisan O conto relata bêbados que vivem à margem do rio, nos fundos de um mercado de peixe, onde existe um velho ingazeiro. Eles são felizes ali à sombra desta árvore, contentam-se com as sobras, mas quando aperta a fome vão até o mangue para caçar caranguejos e também se fartar dos frutos do ingazeiro. Os homens mencionados são comparados aos elefantes, o que dá um ar grotesco as suas formas e maneiras. Assim, os bêbados vão vivendo, suportando suas doenças e dificuldades ao tronco da árvore que fazem dela suas moradias.

Aluna: Lídia Nara Pinheiro Borges

17


A bola Autor: Luis Fernando Veríssimo Trata-se de um pai que deu de presente uma bola para seu filho. Imediatamente o garoto desembrulhou o pacote e agradeceu. Observou a bola por alguns instantes e inquieto perguntou ao pai aonde ligava a bola. O pai respondeu que não ligava, em seguida o garoto perguntou pelo manual de instruções, o pai mais uma vez disse que não precisava de manual para usá-la. Quis saber o que ela fazia então, e o pai paciente falou que ele é quem deveria fazer com ela. Mas o pai percebeu que o menino não gostou do presente, preferiu jogar de videogame. Logo, o pai percebeu que com o avanço da tecnologia, por causa dos jogos eletrônicos, da internet o garoto não demonstrou nenhum interesse pela bola. Diante desta observação, o pai tentou convencer o filho a brincar com a bola, mas o menino só queria saber de jogos eletrônicos. O pai insistiu fazendo algumas embaixadinhas com a bola, equilibrou-a no pé, mas o garoto nem reparou. Desapontado, o pai pensou que fosse melhor mesmo que a bola tivesse vindo com um manual de instruções e ainda em inglês, por que assim talvez a garotada se interessassem mais pelas bolas. Aluna: Maria Erineuda Batista

18


Palavras aladas Autora: Marina Colasanti A estória falava de um rei muito jovem que não gostava de barulho, então mandou construir muros altos ao redor do seu castelo, das torres, telhados, jardins e uma redoma de vidro para que nem um ruído lhe incomodasse. Deste modo, nenhum tipo de som não entrava, mas também não saía, as palavras e quaisquer ruídos ficavam presos nos cantos, as frases serpenteavam nas superfícies dos móveis, as interjeições salpicavam os tapetes. Um dia ordenou que todos os sons fossem recolhidos e trancados em um profundo calabouço, até ao ponto de um dia não caber nem mais uma vírgula sequer. Certa vez, ao passar em frente a porta ouviu a voz de um jovem apaixonado e reconheceu que era sua própria voz, comovido com conversa que escutara, ordenou que abrissem a porta, derrubassem os muros e a redoma de vidro para que os sons pudessem entrar e assim serem ouvidos por todas as partes do seu castelo e por todos os lugares do seu reino.

Aluna: Maria Luzia Batista de Carvalho

19


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.