Machado- restauro

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Machado, A., Camargo, P., (2002), A Conservação de canhões de ferro submersos: possibilidades para os canhões da fortificação da Ponta da Trincheira, Ilha Comprida, Barra de Cananéia, SP, Trabalhos do Simpósio em Técnicas Avançadas em Conservação de Bens Culturais, Olinda.

Andreia Romão Machado1 Paulo Fernando Bava de Camargo2

Os trabalhos de campo e a análise dos restos de cultura material em muitas das pesquisas de arqueologia, acabam por tornar-se a pesquisa arqueológica em si (Andrade Lima, 1993: 229; Funari, 1998: 15; Barreto, 2000: 46-48), numa clara entrega ao fetiche do objeto, quando o que está em jogo é a construção do conhecimento e a compreensão de uma determinada realidade social pretérita. Essa demasiada importância dada ao objeto, no caso específico da arqueologia subaquática, faz com que muitas peças sejam retiradas da água e acaba por sobrecarregar os orçamentos com a conservação de peças que poderiam e deveriam permanecer dentro d’água, sem serem deslocadas de seus contextos arqueológicos. Mas não é raro o pesquisador se deparar com situações extremas, nas quais ele sabe que não deveria retirar os objetos de seu leito original, mas também não pode deixá-lo ali, correndo o risco desse artefato ou dos artefatos desaparecerem ou pela ação natural ou pela antrópica. O objetivo deste trabalho3 é propor hipóteses de diferentes métodos e técnicas de conservação para a artilharia de ferro que se encontra submersa a mais de 400 m 1 Conservadora e restauradora, Museu Municipal de Portimão, Algarve, Portugal. 2 Mestre em arqueologia; diretor do Centro de Estudos de Arqueologia Náutica e Subaquática (CEANS) da ong Instituto GAIA, Brasil.


da ponta da Trincheira, ilha Comprida, na barra de Cananéia, litoral sul do Estado de São Paulo, onde outrora existiu uma fortificação, levando em conta os diversos problemas existentes no ambiente onde jazem os vestígios e na arqueologia subaquática brasileira, principalmente àqueles diretamente relacionados às possibilidades de conservação. A dita fortificação, a principal do subsistema defensivo oitocentista da planície costeira Cananéia/ Iguape4, seguiu os padrões construtivos estabelecidos para a fortificação de emergência do litoral paulista ocorrida a partir de 1819, embasado em diversas pequenas fortificações de caráter “provisório” (Bava de Camargo, 2002: 37-39) que, de acordo com as necessidades e possibilidades, seriam convenientemente preparadas para o combate, recebendo proteções extras, armas melhores e pessoal especializado no manejo delas. Entretanto esse padrão construtivo possuía variações regionais, ditadas pela disponibilidade de material (de construção e bélico), acessibilidade e importância da área (tanto comercial, como estratégica). No caso da fortificação da ponta da Trincheira, não é possível, a partir das pesquisas arqueológicas levadas a cabo até agora, afirmar se ela algum dia possuiu elementos construtivos típicos de uma fortificação, tais como uma muralha de terra ou areia revestida por pedras. De acordo com a documentação escrita (Bava de Camargo, 2002: 88-96, 150-171), é bem provável que ela não tenha tido nenhuma estrutura desse porte, sendo preparada para a guerra apenas com cestos recheados de pedras (Bava de Camargo, 2002: 163) formando uma barreira característica das trincheiras de campanha, tão aplicadas a partir da segunda metade do século XVII (Bava de Camargo, 2002: 32).

3 Desdobramento da pesquisa de Mestrado de Paulo F. B. de Camargo intitulada “Arqueologia das fortificações oitocentistas da planície costeira Cananéia/ Iguape”, a qual estava inserida no Programa Arqueológico do Baixo Vale do Ribeira (PABVR), coordenado por Maria C. Mineiro Scatamacchia, pesquisadora do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE-USP). 4

Uma das partes constituintes do sistema defensivo paulista oitocentista (Bava de Camargo, 2002:

34-39).


Apesar dessa efemeridade da posição em termos construtivos, foi ela equipada com seis canhões de ferro, de sítio, o que vale dizer que eles eram concebidos para terem o mínimo de deslocamento possível. Com o continuo avanço do mar pela ponta da Trincheira, já em fins do século XIX duas das peças de artilharia haviam sido submersas e quatro continuavam sobre o barranco. Naquele momento, três foram dali retiradas e a quarta foi, anos depois, também tragada pelo mar (Bava de Camargo, 2002: 95, 171). Hoje restam duas no monumento da praça Martim Afonso, no centro de Cananéia. Uma vez que os canhões representavam os artefatos “fósseis” da fortificação, desenvolvemos métodos e técnicas voltados para a conservação localização e análise desses grandes artefatos. Partimos então para um estudo arqueométrico não destrutivo e a análise dos símbolos e inscrições das peças de artilharia situadas na praça central de Cananéia a fim de estabelecer algumas diretrizes para a pesquisa. O primeiro passo é fazer uma medição da peça, obtendo o comprimento total (de extremidade à extremidade), o comprimento funcional (da boca ao ouvido), a largura (na área dos munhões) e o diâmetro da boca (Manual de preenchimento da ficha..., 1999). Tais medidas, associadas com as observações sobre a iconografia, estilo e seqüências alfanuméricas gravadas nas armas, permitiram estabelecer qualidades para a artilharia, tanto individualmente quanto em conjunto, possibilitando diferentes níveis de abordagem, que podem ir desde o estudo de um canhão e suas características particulares até a comparação da eficiência de diferentes conjuntos de armas (Bava de Camargo, 2002: 44-60). Com essas informações em mãos podemos eventualmente partir para um segundo estágio, que é a análise das características físicas e químicas dos artefatos, esta com caráter destrutivo5, através de estudos de metalografia6 que

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Destrutivo no sentido de extração de uma amostra do objeto, embora mínima.

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Segundo Francisco Hiodo (Lab. De Geofísica Aplicada, do Instituto de Astronomia, Geofísica e

Ciências Atmosféricas [IAG-USP]) podem ser prontamente realizadas as análises de permeabilidade magnética e de microssonda (com. pes., 2003).


indiquem os metais e ligas que compõem o objeto em questão, possibilitando determinar a origem das peças muito danificadas, por exemplo. Todos esses procedimentos foram ou serão realizados na artilharia de antecarga existente no litoral de São Paulo e seria necessário que isto também fosse realizado nos canhões que estão submersos na ponta da Trincheira. Entretanto, não é necessário que estes canhões sejam retirados do fundo do mar para que isto seja realizado, uma vez que os procedimentos são simples, rápidos e existe pessoal treinado, no Brasil, capaz de realizar todas as operações subaquáticas7 (Rambelli, 2002: 102-104). Outro fato que favorece a manutenção dos canhões em seu leito original é o seu provável estado de conservação. Uma vez que os canhões submersos são de ferro e eles estiveram por mais de um século sujeitos à degradação físico – química imposta pelo ambiente marinho, talvez eles não passem de tubos de ferro que perderam todas as suas características ornamentais que poderiam fornecer informações específicas tais como fundidor ou massa. A simples medição e a recolha de amostras para a metalografia permitiriam gerar dados para serem incorporados a uma tabela geral da artilharia da fortificação, a qual possibilitaria a análise do conjunto, além da análise individual das peças que estão emersas, essas sim merecedoras de cuidados intensos. Sintetizando, para obter as informações que as peças submersas poderiam oferecer, os arqueólogos poderiam fazer suas medições com as peças dentro d’água; não haveria ganho científico algum com a retirada das peças do sítio. Aliás, haveria uma perda significativa, pois os únicos remanescentes da fortificação podem ser os canhões submersos, os únicos vestígios que ainda demonstram a posição do baluarte. E isso não é uma perda só para a arqueologia: a oceanografia costuma lidar com análises de períodos de tempo ou muito recentes, decenais (cobertos por fotos

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Diversas pesquisas de Mestrado e Doutorado vêm sendo desenvolvidas dentro do PABVR. Além

disso existem cursos patrocinados pelo MAE-USP e pela Nautical Archaeology Society (NAS-RU), periodicamente ministrados no Brasil que formam agentes difusores que eventualmente podem trabalhar no auxílio de pesquisas subaquáticas. Para saber mais consulte: www.arqueologiasubaquatica.org.br


aéreas ou de satélite) ou muito antigos, milenares (testemunhos geológicos e sítios pré-históricos). Períodos seculares podem ser mais bem estudados através de cartografia antiga e sítios como o da ponta da Trincheira, sítios esses que foram “afogados” e representam uma paleo-linha de costa difícil de ser percebida pelo cabedal teórico tradicional dessa ciência.

Juntamente com essa análise realizou-se um estudo junto à documentação escrita (Bava de Camargo, 2002: 88-96, 150-171). De acordo com os textos encontrados, a fortificação possuía um conjunto equilibrado de armas: todas elas seriam de ferro, calibre 12. Juntando esses dados com os obtidos com as medições dos canhões, chegamos à conclusão que as seqüências numéricas inscritas próximas à culatra das armas expressavam suas respectivas massas, que ficavam em torno de 1500kg o que possibilitou o desenvolvimento, pelo Laboratório de Geofísica Aplicada do IAG-USP, de um magnetômetro de uso subaquático (Hiodo & Shibata, 2001), aparelho que se mostrou determinante para a localização de pelo menos um dos canhões submersos. Juntamente com o magnetômetro foi utilizado um sonar de varredura lateral, o qual proporcionou imagens de um dos canhões bem como uma série de outras anomalias (Bava de Camargo, 2002: 113-116). Essas prospecções geofísicas aliadas às prospecções arqueológicas nos permitiram entender a dinâmica do fundo marinho no qual repousam tais artefatos. Eles jazem em um ambiente instável: os bancos de areia do canal da barra de Cananéia migram periodicamente, alterando o leito marinho, cobrindo e descobrindo o sítio arqueológico, dificultando a chegada aos canhões (Bava de Camargo, 2002: 97-101). Apesar da instabilidade do local, isso não significa que devamos terminantemente retirar os canhões de dentro d’água. Os bancos de areia são instáveis, mas é possível prever não suas trajetórias, mas um comportamento reincidente. Uma vez que as condições do local tornam-se adversas com a chegada do inverno, com tempestades e ressacas e que foi nessa


época que obtivemos uma imagem de um dos canhões, podemos dizer que essa área é “varrida” nos meses correspondentes ao inverno e que as pesquisas são relativamente mais fáceis nesse período (as pesquisas no verão não são inviáveis – é que se demanda mais tempo para desentulhar o sítio) (Bava de Camargo, 2002: 97-101). A partir disso podemos ver que o fato dos canhões serem cobertos periodicamente pelo sedimento não significa que eles estejam perdidos para sempre, não sendo justificável, com este argumento, a retirada dos canhões. Como mais um fator contra a retirada, temos a necessidade de aplicar recursos escassos da melhor forma possível. A pesquisa arqueológica subaquática atualmente desenvolvida em países tais como o Canadá ou Portugal preconiza os levantamentos extensos dos fundos oceânicos (através das Cartas Arqueológicas do Patrimônio Cultural Submerso) para que sejam conhecidos os tipos e as quantidades de sítios submersos visando à proteção e gestão desse patrimônio, deixando clara a tendência de investimentos em pesquisas extensivas em detrimento das intensivas. Sendo assim, seria muito mais lógico gastar com pesquisas de mapeamento e levantamento do que com intervenções em um sítio que, isoladamente, possui pouco potencial para a construção do conhecimento. Finalmente, há o aspecto legal e ético da questão. Apesar da lei 10166/ 20008 não dispor sobre esse tipo de sítio – todos os sítios submersos que não são de naufrágio –, nem sobre normas para o ato da retirada, bem como a acomodação e conservação do resgatado, existem regras internacionais que dispõem sobre essas questões, a exemplo dos artigos 3º., 4º. e 9º. da Carta Internacional do Icomos sobre Proteção e Gestão do Patrimônio Cultural Subaquático9 (Rambelli, 2002: 89-90). O país tem condições tecnológicas de realizar as tarefas demandadas por estes códigos e de construir a infra-estrutura necessária. Entretanto, ela ainda não existe e precisaria ser criada antes da retirada dos canhões, bem como os recursos têm que ser obtidos de forma diferente do que

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Que por si só já contraria o artigo 216 da Constituição Brasileira de 1988 (Rambelli, 2002: 108).

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Carta na qual baseia-se a Convenção da Unesco para a Proteção do Patrimônio Cultural

Subaquático, adotada a partir de 08/11/2001 (Rambelli, 2002: 108).


são normalmente obtidos, visando trabalhos de longo prazo e com ênfase no cuidado do material, sobre o qual trata a próxima parte desse texto. Até agora foram vistos argumentos arqueológicos para a manutenção das peças de artilharia em seu local de repouso. Passemos agora aos argumentos da conservação, uma das etapas mais importantes na pesquisa arqueológica, principalmente da subaquática. Vale ressaltar que os canhões de ferro, se forem mantidos no sítio, podem ter sua degradação diminuída através de técnicas conservativas aplicadas no ambiente aquático. Não é absolutamente necessário retirar os artefatos para tentar estabilizá-los.

Todo o material arqueológico proveniente de um sítio subaquático, apresenta grandes dificuldades de conservação, sendo que as técnicas para conservação desse mesmo material devem ser cuidadosamente estudadas e aplicadas, de acordo com a sua natureza e patologias. O ferro, para além de ser o metal mais comum numa escavação subaquática, é também o mais problemático em termos conservativos. Esta problemática advém do número e complexidade dos produtos de corrosão que se formam ao longo do tempo, bem como o facto de todo o material metálico se comportar como uma célula galvânica que, num meio salino irá resultar num processo de corrosão eletroquímica mais célere, pelo menos até que se atinja o equilíbrio entre as partes (metal e meio ambiente). Em relação às peças de artilharia (3 canhões) que ainda se encontram em ambiente subaquático, e de acordo com o referido, será necessário proceder a um estudo exaustivo do seu estado de conservação e patologias. Após esta análise, é possível proceder a uma proposta de tratamento. De salientar que, durante toda esta investigação, deve-se ter em atenção que desde o primeiro momento da sua concepção, os vários metais e suas ligas (à exceção do ouro) reagem com o ambiente, iniciando um processo de corrosão, o qual procura converter o metal trabalhado em compostos mais estáveis, idêntico ao seu estado original. Pelo exposto, antes de se proceder a qualquer tipo de intervenção conservativa é essencial que haja um pleno conhecimento de quais os produtos de corrosão e


respectivos resultados, sobretudo no caso de estes serem sujeitos a um meio ambiente diferente, situação que pode aumentar drasticamente os níveis de corrosão, pelo menos até se atingir novamente o equilíbrio entre o metal e a sua envolvente. Somente após esta análise é possível determinar qual a técnica e o procedimento a levar a cabo: levantamento ou conservação in situ. Em relação ao levantamento este é, sem dúvida, o procedimento mais dispendioso e moroso. Para além da mão-de-obra qualificada é necessário programar meios para o levantamento, tratamento e depósito ou exposição das peças, sendo que todas estas operações necessitam de condições específicas e muitas das vezes têm de ser criadas para o efeito. O levantamento implica muitas das vezes a elaboração de cintas adequadas, bem como um sistema de elevação que permita a recolha na água para a embarcação ou diretamente para uma zona seca. Antes de se iniciar qualquer tipo de tratamento é necessário proceder ao exame radiográfico da peça. Este vai permitir colocar em evidência elementos úteis, tal como o estado de conservação do núcleo metálico, e os diferentes materiais constituintes. Por outro lado, os dados obtidos são um precioso auxiliar na remoção de incrustações e na leitura das concreções. No tratamento é necessário que existam contentores resistentes, nos quais seja possível proceder a todos os tipos de intervenção. Esta concerne numa primeira fase, a remoção de incrustações por via mecânica, seguindo-se a colocação das peças em ambiente alcalino, conseguido através de uma solução adequada (hidróxido de sódio, carbonato de sódio ou sesquicarbonato de sódio), que servirá como inibidor de corrosão, ao mesmo tempo em que mantém os níveis de pH estáveis (entre 10 e 12). No decorrer de toda a intervenção deve ser empregue água desionizada, que é substituída regularmente, a fim de eliminar os sais existentes, o que equivale a dizer que é também necessário um sistema de medições de condutividade e salinidade da água, pois só assim é possível determinar o número de vezes que é necessário proceder à substituição da água. Posteriormente as peças serão alvo de uma redução eletrolítica, que permitirá a sua estabilização definitiva. Para esta estabilização são necessários elementos


como: garras elétricas; corrente elétrica fornecida, por exemplo, a partir de uma bateria; uma solução eletrolítica e um ânodo (elemento positivo), uma vez que o próprio material servirá de cátodo (elemento negativo). No entanto, esta redução eletrolítica não é apenas o "armar" de um sistema eletrolítico, é essencial o conhecimento dos processos termodinâmicos relacionados com a eletroquímica. Podem, eventualmente ser empregues outro tipo de sistemas – limpeza química e estabilização por meio de alta temperatura, entre outros - porém este, mostra ser o mais eficaz e menos dispendioso que os restantes. Findo este processo, é necessário eliminar todos os vestígios da operação anterior, pois, no caso de permanecerem alguns elementos da solução eletrolítica estes passam a ser um fator de instabilidade, criando um ambiente propício ao desenvolvimento da corrosão, logo, é necessário proceder a uma série de lavagens com água desionizada, efetuando as respectivas medições. Findo o tratamento são sempre necessárias, independentemente de serem colocados ou não em reserva, inspeções periódicas, que permitam uma monitorização do estado do material. Esta análise cíclica permite detectar anomalias no estado dos materiais uma vez que existem elementos nocivos na atmosfera, como sejam o dióxido de enxofre, o cloreto de sódio, o sulforeto de hidrogênio, poeiras e mesmo a própria umidade (níveis superiores a 60% são susceptíveis de acelerar processos de corrosão) capazes de tornarem o metal quimicamente instável, conduzindo à sua degradação. De acordo com o exposto, todas estas operações implicam gastos bastante elevados, não descurando o tempo necessário para o desenvolver das mesmas. Por outro lado, se se optar pela permanência in situ, em termos de conservação, torna-se menos pernicioso para as peças, pois não há uma mudança efetiva do meio ambiente, nem mesmo o colocar em risco quer pela ação do levantamento, quer pelo tratamento, situações que se devem evitar ao considerar a opção ética de intervenção mínima, ditada pelos códigos deontológicos internacionais. Em termos orçamentais, este processo torna-se menos dispendioso, no entanto, é de prever o acompanhamento e estudo de toda a situação por parte de uma equipa multidisciplinar, que englobe tanto o arqueólogo, como o conservador e o


especialista em biologia marinha (este elemento é imprescindível, pois é ele que irá gerir e apresentar dados relativos ao ambiente subaquático, auxiliando tanto o conservador como o arqueólogo). Em poucas situações se pode sentir que o tempo e a história respeitaram documentos importantes da vivência do Homem, o espaço subaquático é, por vezes, um desses raros lugares em que a mão humana apenas intervém com o intuito de salvaguardar o passado.


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