TCC arqurbuvv Arquitetura Hoteleira: A implantação de um flat de negócios no município da Serra.

Page 1

UNIVERSIDADE VILA VELHA ARQUITETURA E URBANISMO

ALAN RUBIM KAIZER

Arquitetura hoteleira: A implantação de um flat de negócios no município da Serra

VILA VELHA 2013


ALAN RUBIM KAIZER

Arquitetura hoteleira: A implantação de um flat de negócios no município da Serra

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para a obtenção do título de graduação do Curso de Arquitetura e Urbanismo na Universidade Vila Velha.

Orientadora: Profª. Roberta Rocha de Toledo Pinheiro.

VILA VELHA 2013


“Dedico este trabalho a Arthur Kaizer (em Memória) e Marta Rubim, minha base de sustentação. E aos meus familiares e amigos de verdade.”


AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado toda a sabedoria para realizar este trabalho.

A minha famĂ­lia por ter me levantado, aconselhado e promovido minha vida pessoal e acadĂŞmica.

A minha amiga e parceira Isadora Klein e a todos os outros que me auxiliaram de forma direta ou indireta nesta jornada.


"O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis." José de Alencar


LISTA DE IMAGENS Imagem 1 - Mapa de Localização Município da Serra. ............................................. 15 Imagem 2 - Foto Antiga, Igreja Nossa Senhora da Conceição da Serra. .................. 16 Imagem 3 – Desenvolvimento urbano da Serra. ....................................................... 17 Imagem 4 - Pólo industrial de Vitória (CIVIT 1 e 2). .................................................. 18 Imagem 5 - Crescimento Populacional da Serra. ...................................................... 19 Imagem 6 - Avanço dos loteamentos projetos na Serra. ........................................... 20 Imagem 7 - Mapa Turístico do município da Serra.................................................... 22 Imagem 8 - Representação turística em alta temporada no estado do ES. .............. 28 Imagem 9 - Representação turística em baixa temporada no estado do ES. ........... 28 Imagem 10 - Representação turística no município da Serra.................................... 29 Imagem 11 - Anhembi parque. .................................................................................. 32 Imagem 12 - Hotel Holiday Inn Anhembi. .................................................................. 32 Imagem 13 - Palácio das convenções....................................................................... 33 Imagem 14 - Pavilhão de exposições........................................................................ 33 Imagem 15 - Perspectiva área de eventos Hotel & Spa do Vinho. ............................ 34 Imagem 16 - Entrada do hotel Praia Sol. .................................................................. 35 Imagem 17 - Hotel Praia Sol. .................................................................................... 35 Imagem 18 - Auditório Hotel Praia Sol. ..................................................................... 36 Imagem 19 - Classificação dos meios de hospedagem. ........................................... 37 Imagem 20 - Setorização básica de suíte. ................................................................ 38 Imagem 21 – Blue Tree Congonhas.......................................................................... 39 Imagem 22 – Ocean Flat Vila Velha. ......................................................................... 39 Imagem 23 - Localização Continental Square Faria Lima. ........................................ 41 Imagem 24 - Imagem geral do Continental Square Faria Lima. ................................ 42


Imagem 25 - Fluxos do pavimento térreo. ................................................................. 43 Imagem 26 - Planta do pavimento de eventos e negócios. ....................................... 43 Imagem 27 - Planta do 1° pavimento Hotel e Flat e 2° pavimento da academia e área externa. ..................................................................................................................... 44 Imagem 28 - Planta pavimento tipo Hotel e Flat integrado. ....................................... 44 Imagem 29 - Setorização pavimento tipo hotel e flat................................................. 45 Imagem 30 - Hotel Caesar Park e Flat Caesar Business. ......................................... 45 Imagem 31 - Suíte Master. ........................................................................................ 46 Imagem 32 - Suíte Junior. ......................................................................................... 46 Imagem 33 - Varanda com vista externa. .................................................................. 47 Imagem 34 - Complexo aquático............................................................................... 47 Imagem 35 - Restaurante Galani. ............................................................................. 47 Imagem 36 - Lobby de entrada. ................................................................................ 48 Imagem 37 - Auditório. .............................................................................................. 49 Imagem 38 - Sala de Negócios e reuniões. .............................................................. 49 Imagem 39 - Entrada do Hotel e Flat. ....................................................................... 49 Imagem 40 - Corte longitudinal Continental Square Faria Lima. ............................... 50 Imagem 41 - Imagem aérea com destaque para a área de localização do terreno e entorno. ..................................................................................................................... 51 Imagem 42 - Fluxos e Setorização do Térreo. .......................................................... 52 Imagem 43 - Perspectiva Business Place. ................................................................ 53 Imagem 44 - Perspectiva Fitness. ............................................................................. 53 Imagem 45 - Perspectiva Volumétrica das torres residenciais. ................................. 54 Imagem 46 – Planta baixa pavimento tipo................................................................. 55 Imagem 47 - Perspectiva Varandas e detalhe nos materiais. ................................... 55 Imagem 48 - Planta com layout das unidades Executive. ......................................... 56


Imagem 49 - Planta com layout das unidades Diplomatic. ........................................ 56 Imagem 50 - Planta com layout das unidades Presidential. ...................................... 57 Imagem 51 - Planta com layout da unidade Penthouse. ........................................... 58 Imagem 52 - Perspectiva de vista da unidade Penthouse. ....................................... 58 Imagem 53 - Localização do Terreno. ....................................................................... 60 Imagem 54 – Imagem aérea do terreno. ................................................................... 60 Imagem 55 - Imagens do terreno. ............................................................................. 61 Imagem 56 - Aérea do terreno. ................................................................................. 61 Imagem 57 - Panorâmica do terreno. ........................................................................ 61 Imagem 58 - Mapa de Localização. .......................................................................... 62 Imagem 59 - Hierarquia viária do entorno da quadra do terreno. .............................. 63 Imagem 60 - Seção transversal de via local desejável. ............................................. 63 Imagem 61 - Secão transversal de via coletora desejável. ....................................... 64 Imagem 62 - Seção transversal de via metropolitana desejável. .............................. 64 Imagem 63 - Estudo de Uso e Ocupação do solo da RMGV. ................................... 65 Imagem 64 - Uso do Solo no entorno........................................................................ 65 Imagem 65 - Entorno do Terreno, KIA Motors........................................................... 66 Imagem 66 - Esquina Coronel Manoel Nunes. .......................................................... 66 Imagem 67 - Motel Momentos e Citroen. .................................................................. 66 Imagem 68 - Canteiro Central, BR-101. .................................................................... 67 Imagem 69 - Canteiro Central, BR-101. .................................................................... 67 Imagem 70 – Av. Coronel Manoel Nunes. ................................................................. 67 Imagem 71 - Av. Coronel Manoel Nunes. ................................................................. 67 Imagem 72 - Av. Coronel Manoel Nunes. ................................................................. 68 Imagem 73 - Av. Coronel Manoel Nunes. ................................................................. 68


Imagem 74 - Levantamento técnico e topográfico do terreno. .................................. 69 Imagem 75 - Imagem aérea do terreno com altimetría. ............................................ 69 Imagem 76 - Carta umidade relativa do ar. ............................................................... 70 Imagem 77 - Carta Solar, Vitória-ES. ........................................................................ 70 Imagem 78 - Estatísticas de Vento, Vitória-ES.......................................................... 71 Imagem 79 - Estudo de condicionantes Naturais. ..................................................... 72 Imagem 80 - Zoneamento Município da Serra. ......................................................... 73 Imagem 81 - Área do terreno. ................................................................................... 74 Imagem 82 - Tabela de índices urbanísticos, Eixo Estruturante. .............................. 74 Imagem 83 - Reaproveitamento de águas. ............................................................... 78 Imagem 84 - Sistema básico de economia de energia elétrica. ................................ 79 Imagem 85 - Exemplos de automação predial .......................................................... 81 Imagem 86 - Diagrama Funcional Áreas Publicas e Sociais do Flat. ....................... 86 Imagem 87 - Diagrama Funcional Áreas de Eventos e Business do Flat. ................. 87 Imagem 88 - Diagrama Funcional Áreas Administrativas do Flat. ............................. 88 Imagem 89 - Diagrama Funcional Áreas Recreativas do Flat. .................................. 90 Imagem 90 - Diagrama Funcional Áreas de hospedagem do Flat. ........................... 91 Imagem 91 - Diagrama Funcional Áreas de Serviços do Flat. .................................. 93 Imagem 92 - Diagrama Funcional Áreas de Equipamentos Técnicos do Flat. .......... 94 Imagem 93 - Áreas médias de diferentes setores do hotel (m²/apto.). ...................... 95 Imagem 94 - Áreas médias dos setores do flat. ........................................................ 96 Imagem 95 - Eixo de Estruturação BR 101 ............................................................. 100 Imagem 96 - Croqui de Diretrizes de Implantação. ................................................. 101 Imagem 97 - Estudo Volumétrico Inicial .................................................................. 102 Imagem 98 – Perspectiva Fachada Frontal ............................................................. 103


Imagem 99 – Perspectiva Jardim. ........................................................................... 103 Imagem 100 - Fachada BR 101, Leste e Sul........................................................... 104 Imagem 101 - Fachada Lateral Destacando o Jardim Vertical. ............................... 105 Imagem 102 - Fachada Rua Coronel Manoel Nunes, Norte e Oeste. ..................... 106 Imagem 103 - Entrada Principal ao Edifício. ........................................................... 106 Imagem 104 - Esquema Estrutural do pavimento tipo............................................. 107 Imagem 105 - Espessura de laje em função do comprimento do vão. .................... 108 Imagem 106 - Setorização Pavimento Térreo. ........................................................ 109 Imagem 107 - Setorização Pavimento Mezanino. ................................................... 110 Imagem 108 - Setorização Pavimento Eventos....................................................... 111 Imagem 109 - Setorização Pavimento Lazer........................................................... 112 Imagem 110 - Setorização Pavimento Tipo. ........................................................... 113 Imagem 111 - Setorização Pavimento Escalonado 1. ............................................. 114 Imagem 112 - Setorização Pavimento Escalonado 2. ............................................. 115 Imagem 113 - Setorização Pavimento Escalonado 3. ............................................. 115 Imagem 114 - Setorização Pavimento Escalonado 4. ............................................. 116 Imagem 115 - Planta Humanizada Categoria Executiva. ........................................ 117 Imagem 116 - Planta Humanizada Categoria Diplomática. ..................................... 118 Imagem 117 - Planta Humanizada Categoria Master.............................................. 119 Imagem 118 - Planta Humanizada Categoria Presidencial. .................................... 120 Imagem 119 - Planta Humanizada Categoria Loft Inferior. ..................................... 121 Imagem 120 - Planta Humanizada Categoria Loft Superior. ................................... 121 Imagem 121 - Corte Esquemático da Edificação. ................................................... 123 Imagem 122 - Tabela de Índices Urbanísticos. ....................................................... 124


LISTAS DE SIGLAS E ABREVIATURAS RMGV - Região Metropolitana da Grande Vitória CST - Companhia Siderúrgica de Tubarão CIVIT - Cidade Industrial de Vitória TIMS - Terminal Intermodal da Serra BNH - Banco Nacional da Habitação Cohab-ES - Companhia de Habitação do Espírito Santo IJSN – Instituto Jones do Santos Neves Inocoope-ES - Instituição de Orientação às Cooperativas Habitacionais do Espírito Santo PDM – Plano Diretor Municipal Sindipães - Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Estado do Espírito Santo Acaps - Associação Capixaba de Supermercados ACM – Alumínio Composto EIV – Estudo de Impacto e Vizinhança RIU – Relatório de Impacto Urbano EAP – Estrutura Analítica de Projeto


SUMÁRIO 1

INTRODUÇÃO ............................................................................................. 11

1.1

JUSTIFICATIVA ........................................................................................... 12

1.2

OBJETIVOS ................................................................................................. 13

1.2.1

Objetivo Geral ............................................................................................. 13

1.2.2

Objetivos Específicos ................................................................................ 13

1.3

METODOLOGIA .......................................................................................... 14

2

CONCEITUAÇÃO TEÓRICA ....................................................................... 15

2.1

O MUNICÍPIO DA SERRA ........................................................................... 15

2.2

TURISMO..................................................................................................... 22

2.3

HOTEL ......................................................................................................... 29

2.3.1

Hotel de Negócios ...................................................................................... 30

2.3.2

Flat ............................................................................................................... 36

3

ESTUDOS DE CASO .................................................................................. 41

3.1

HOTEL CAESAR PARK FARIA LIMA .......................................................... 41

3.2

GRAND HYATT RESIDENCES ................................................................... 51

4

DIAGNÓSTICO PARA IMPLANTAÇÃO ..................................................... 59

4.1

ANÁLISE DO TERRENO ............................................................................. 59

4.2

CONDICIONANTES LEGAIS ....................................................................... 72

4.3 CONDICIONANTES DE SISTEMAS PREDIAIS PARA ATENDER AOS REQUISITOS DE SUSTENTABILIDADE .................................................................... 76 4.4

CONDICIONANTES PARA SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO ......................... 80

5

PROPOSTA ARQUITETÔNICA.................................................................. 83

5.1

PROGRAMA DE NECESSIDADES ............................................................. 83

5.2

PRÉ DIMENSIONAMENTO DOS SETORES .............................................. 95


5.3

PROJETO ESTUDO PRELIMINAR.............................................................. 99

5.3.1

Partido Arquitetônico............................................................................... 100

5.3.2

Implantação .............................................................................................. 101

5.3.3

Proposta Volumétrica e Envoltória ......................................................... 102

5.3.4

Concepção do Sistema Estrutural .......................................................... 107

5.3.5

Composição dos Pavimentos de Uso Comum ...................................... 108

5.3.6

Composição das Unidades Flat por Categoria ...................................... 116

5.3.7

Dados Gerais do Empreendimento......................................................... 124

6

CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................... 126

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................ Erro! Indicador não definido. APÊNDICES ........................................................................................................... 135


1

INTRODUÇÃO

O estado do Espírito Santo em asc ascendente endente crescimento econômico e tecnológico vem estimulando o turismo de negócios e consequentemente realizando grandes eventos referentes a esta atividade. O município da Serra possui uma localização estratégica, por estar próximo ao aeroporto estadual e possuir grandes empresas em seu território. A presença destas empresas torna o município atraente para a realização destas atividades turísticas empresariais. A Serra possui uma localização estratégica, ficando num raio de apenas mil quilômetros uilômetros dos principais centros comerciais e industriais do Brasil, (Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Brasília), além de ficar no centro econômico e administrativo do Espírito Santo (BORGES, 2003). 2003)

As atividades do turismo de negócios envolvem mobilidade urbana e prestação de serviços privados de convenções e hotelaria, porém essas estruturas ainda são escassas no estado e não oferecem qualidade ao público envolvido. Para dar suporte ao crescimento desta atividade turística em crescimento, as cidades idades destino estão se preparando para receber este público com serviços de qualidade onde são necessários investimentos na estrutura local, criando áreas de realização de eventos e que amplie a rede hoteleira para acomodar um grande público com conforto e qualidade. Com os estudos de casos realizados a hotéis e flats consolidados, e abordando análises de fluxo, dimensionamento e relação entre ambientes; destacam-se destacam ambientes para gerar um programa de necessidades e auxiliar o projeto de um flat para atender er a turistas de negócios.

11


1.1

JUSTIFICATIVA

A relevância deste estudo surge do crescimento do turismo de negócios e eventos no mundo globalizado, que alcança o estado do Espírito Santo e o município da Serra que tem facilidade para desenvolver esta atividade devido à sua localização estratégica, logística viária e topografia que auxiliou na implantação dos maiores pólos industriais riais e empresariais capixabas. Devido ao o crescimento econômico da Serra, e por possuir em seu território, importantes e significativas empresas do estado do Espírito Santo, está cada vez recebendo um maior nú número de eventos e reuniões do mundo corporativo, corporativo juntamente atraindo o turismo de negócios para o seu território. Mas possui uma carência na rede hoteleira e não possui uma estrutura que atenda o público envolvido, assim acaba perdendo hóspedes para os municípios vizinhos que possuem uma estrutura melh melhor, or, porém também não atendem com qualidade toda a demanda. A proposta desta pesquisa é reconhecer os conceitos e o público envolvido neste mercado ascendente, para realizar um produto final que auxilie na carência da estrutura do município da Serra. Com fatos tos relevantes sobre a falta de estrutura para atender o crescimento do turismo de negócios e eventos, fica a importância de realizar um projeto que auxilie na carência do município para que os turistas além de vir para participar de eventos e reuniões fiquem uem hospedados no entorno das suas atividades. Após análises prevê-se se que o município da Serra está apto a receber um projeto de hospedagem flat que suporte a realização de eventos e reuniões de negócios.

12


1.2

OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Elaborar um projeto arquitetônico em nível preliminar de uma proposta tipo flat voltado para negócios e eventos no município da Serra.

1.2.2 Objetivos Específicos

Para alcançar o objetivo geral, serão desenvolvidos outros objetivos específicos tais como: Compilar dados dos sobre o município da Serra Serra; Pesquisar conceitos eitos referentes ao turismo e ao segmento turismo de negócios e eventos eventos; Analisar o conceito e a estrutura de hotéis de negócios; Analisar o conceito e a estrutura de hotéis de flats; Inter-relacionar a arquitetura de um flat com negócios e eventos; Realizar estudo de caso de um hotel de negócios consolidado; consolidado Realizar estudo de caso de um flat; Realizar diagnóstico de condicionantes legais para implantação de um flat no município da Serra; Escolher e analisar isar local para implantação do projeto final; Elaborarr um programa de necessidades para o projeto; Elaborar uma proposta arquitetônica de um flat voltado para realizar eventos e negócios no município da Serra. 13


1.3

METODOLOGIA

Para realizar esta monografia buscou-se realizar uma ma pesquisa bibliográfica específica fica sobre o tema, com busca em livros, artigos e documentos, documentos com foco no objetivo final. Que foram separadas em 3 etapas sendo elas: A primeira etapa foi destinada a contextualização teórica, voltada aos temas: O município da Serra, representando sua história em relação ao desenvolvimento econômico, populacional e urbano; Os conceitos e o público interessado no turismo de negócios e eventos com foco na Serra; Conceituação da hotelaria no panorama brasile brasileiro; Conceituação, implantação e instalações de uma área de eventos dentro de um hotel voltado para turistas de negócios e eventos; Conceituação, implantação e história da tipologia de um flat no Brasil, juntamente com sua demanda e qualidades. A segunda Etapa tapa ficou destinada aos estudos de caso, para representar e levantar dados necessários para compreender e auxiliar a realizar um programa de necessidades para o projeto final. O primeiro estudo de caso foi do hotel Caesar park Faria Lima, localizado na ci cidade de São ão Paulo e implantado em um complexo empresarial com uma estrutura hoteleira e suportes para eventos. O segundo estudo de caso é o flat Grand Hyatt Residences localizado na Barra da Tijuca - Rio de Janeiro, com toda uma estrutura luxuosa para os m moradores oradores e hóspedes. A terceira etapa foi o diagnóstico para a implantação de um flat para negócios e eventos no município da Serra, juntamente com sua proposta arquitetônica arquitet a nível estudo preliminar.

14


2

CONCEITUAÇÃO TEÓRICA

2.1

O MUNICÍPIO DA SERRA

O município io da Serra está localizado na Região M Metropolitana etropolitana da Grande Vitória (RMGV), com 552 mil metros quadrados (m²) e uma população de aproximadamente 410 mil habitantes, distribuídos por seu território e concentração na zona urbana. Composto por cinco distritos sendo eles: Serra (Sede), Calogi, Carapina, Nova Almeida e Queimados (IBGE, 2012) 2012).

Imagem 1 - Mapa de Localização Município da Serra Serra. Fonte – Modificada de Instituto Jones do Santos Neves.

Clério José Borges (2003) relata que a história do município da Serra se iniciou no ano de 1535, com a exploração de colonizadores portugueses, sem objetivos maiores de se instalar no local. Porém há registros que índios da tribo tupiniquins já habitavam a região. 15


No ano de 1556 é datada a fundação de uma aldeia dos índios Temiminós, que comandados pelo Padre Jesuíta Brás Lourenço da capitania de Vasco Fernandes Coutinho, vieram do atual estado do Rio de Janeiro. aneiro. Alojados na região do mestre Álvaro fundaram m a aldeia Nossa Senhora da Conceição e construíram uma pequena Igreja, que no ano de 1569 sofre uma ampliação pelo padre José de Anchieta, para se transformar na Igreja e Residência de Reis Magos, onde atualmente se encontra a Igreja Matriz da Serra (BORG (BORGES, 2003).

Imagem 2 - Foto Antiga, Igreja Nossa Senhora da Conceição da Serra Serra. Fonte - Albert Richard Dietze..

Em 1584 os índios Temiminós, guiados pelo padre Cristóvão de Gouveia, começam a se deslocar pela região formando um povoado em uma colina onde era possível visualizar outros pontos da região, atualmente nomeado bairro Planalto Serrano. Inicialmente reconhecido ecido como Vila, o município da Serra foi criado em 1833, com território desmembrado da Capital Vitória e somente em 1875, no governo do Deputado Major Joaquim Pereira, a sede da Se Serra rra passa ser reconhecida como cidade idade e realizando sua administração políti política ca individual. Juntamente com estas regulamentações o nome Serra é oficialmente reconhecido, que vem desde os antigos, devido toda a movimentação inicial do município ter acontecido no entorno do maciço do Mestre Álvaro (BORGES, 2003). 16


Com a movimentação d dos os índios pela região, abrem frente para iniciar a chegada dos europeus, que em 1610 começam a se instalar em busca de ouro e pedras preciosas. Os portugueses também começam a formar seus engenhos e trazer seus escravos para o trabalho braçal, o que gerou no ano de 1849 49 um marco para a história do município serrano, errano, a chamada Insurreição de Queimados, onde escravos reivindicaram suas liberdades. No ano de 1833, definitivamente, ocorreu à abolição da escravatura, que gerou um abalo econômico para o município que era baseado na produção de açúcar produzida por m mão-de-obra escrava (SERRA, 2009). 2009) O desenvolvimento na mobilidade começa a surgir fortemente no início do Século S XX, com a construção da estrada de ferro Vitória a Minas que cortava o município do Sentido Norte-Sul, Sul, e na década de 50 inicia a construção da d rodovia BR-101. Estradas que facilitaram o escoamento de produtos no município a chegarem até a Capital Vitória, que na época estava em alta com a produção que chegava ao Porto da Capital (CAMPOS, 2007) 2007). Na década de 60, o município volta a ter um conti contingente ngente populacional, porem só vai ter seu grande progresso a partir da década de 70 onde começa a se ver de forma grandiosa o desenvolvimento urban urbano, o, econômico e populacional da cidade c da Serra (SERRA, 2009).

Imagem 3 – Desenvolvimento imento urbano da Serra. Fonte – Serra (2009).

17


Foi o processo mais rápido e intenso decrescimento constatado entre os municípios do Espírito Santo. De um município insignificante economicamente há 30 anos, a Serra passou a ser atualmente o município com o segundo maior PIB do Estado. Sua participação é de 19% na composição do PIB estadual (CAMPOS, 2007).

A partir da década de 60 grandes projetos industriais chegam para o município. No ano de 1962 se inicia a construção da Companhia Vale do Rio Doce (atual Vale) com seu terminal de exportação de minério de ferro. Na década de 70 iniciam-se iniciam as obras da Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST), atual Arcelor Mittal, maior produtora mundial de placas de aço. E, ainda, na década de 80 a criação da Cidade Industrial de Vitória (CIVIT), e o Terminal Intermodal da Serra (TIMS), que são pólos industrial e logístico com intenção de dar suporte a novos projetos industriais da RMGV, que contemplam mais de 400 empresas em seus 6 milhões de metros quadrados (SERRA, 2009) 2009).

CIVIT II CIVIT I

Imagem 4 - Pólo industrial de Vitória (CIVIT 1 e 2). Fonte - Aníbal José (2009).

Pode-se se dizer então, que o desenvolvimento econômico do o município da Serra passou por duas fases importantes e distintas. Inicialmente, a primeira fase foi caracterizada como rural devido à economia ser baseada principalmente na produção agrícola de açúcar, café e mandioca, época a qual foi demonstrado uma redução da população ocasionada pelo êxodo rural que acontecia em todo o Brasil. Na década de 60 iniciam m-se os investimentos do governo na área industrial, industrial o que traz para o município grandes empresas e pólos industriais que vão impulsionar o desenvolvimento lvimento urbano e assim trazer de volta a população (CAMPOS, 2007). 2007) 18


Imagem 5 - Crescimento Populacional da Serra. Fonte - Campos (2007).

Os mencionados projetos começam a alterar o desenvolvimento urbano local, com criação de vias, pólos urbanos, habitacionais e industriais. A população da Serra, até o início da construção destes grandes projetos urbanos, era modesta e descontínua às margens das vias principais. Com o objetivo de atender a crescente demanda dos trabalhadores dos pólos industriais, o governo cria auxílios para o desenvolvimento de h habitações abitações através do Banco Nacional da Habitação (BNH). Os dois maiores projetos de habitação foram a Companhia de Habitação do Espírito Santo (Cohab (Cohab-ES) ES) e a Instituição de Orientação às Cooperativas Habitacionais do Espírito Santo (Inocoope (Inocoope-ES), ES), que tinham tinha o objetivo de criar loteamentos e conjuntos habitacionais para atender a nova demanda populacional, seja com moradias, infraestrutura básica, equipamentos urbanos e, também, vias de acesso e transporte público. Os conjuntos no Inocoop-ES Inocoop eram mais próximos os das áreas industriais que os da Cohab Cohab-ES, ES, o que fez com que acontecesse uma segregação entre esses espaços. Afastado destes loteamentos projetados e patrocinados pelo governo, começa a surgir uma ocupação irregular, espontânea e desorganizada, para aten atender der o público de menor poder aquisitivo, que se instalou em locais mais afastados dos centros urbanos e sem boas condições (CAMPOS, 2007). 19


Como representa a imagem 6, a evolução urbana do município da Serra aconteceu de acordo com as necessidades da popul população ação ao longo dos tempos e gerou na malha urbana, bairros projetados com malhas regulares e boas localizações. Em contrapartida desta realidade projetada, surgiram outros bairros com péssimas condições urbanas que existem até os dias de hoje.

Imagem 6 - Avanço dos loteamentos projetos na Serra. Fonte - Campos (2007).

Com a crescente população, o município passa ser auto auto-suficiente suficiente para atender a demanda do comércio e serviço, que aconteceu principalmente na Avenida Central de Laranjeiras, njeiras, onde até os dias de hoje é uma das principais avenidas no setor de comércio do Estado do Espírito Santo. Isso se deu quando o governo teve que atender a população com serviços de transporte público e criou o terminal de Laranjeiras, fazendo com qu que e todos os ônibus locais de bairros do transporte público da Serra, ao invés de se dirigir diretamente para Vitória, realizassem passagem no novo Terminal. Assim o bairro de Laranjeiras, mesmo que de passagem, passou a receber um elevado público diário (CAMPOS, 2007). 20


Neste sentido, a Serra se tornou uma cidade especializada no setor de comércio e serviço estadual e eleva a Capital Vitória com o papel de centro de informações e decisões do Estado. A Serra é um município que possui belezas naturais e culturais para atrair turistas, porém pouco exploradas pelo seu governo. Em relação ao turismo se destaca uma diversidade de fatores par para conhecer o município, quanto às praias, monumentos históricos e eventos de negócios. São destaques de atrativos turísticos no setor da cultura e lazer: •

Mestre Álvaro, considerado onsiderado um dos picos costeiros mais altos do Brasil, com seus 833 metros de altitude, com uma grande diversidade de fauna e flora e suas fontes e piscinas naturais (SERRA, acesso 02 abr. 2013). 2013)

São José de Queimados, atualmente tualmente ruínas do século XVIII que foi palco do movimento de liberação de escravos no estado do Espírito Santo.

Casa de Pedra, construída onstruída com pedra e madeira pelo artista plástico Neusso N em 1990, vem alcançando uma grande importância no que diz respeito ao crescimento de artistas locais.

Manguinhos, litoral itoral de água tranquila, vem se destacando como referência na culinária capixaba, com seus excelentes bares e restaurantes.

Jacaraípe,, a praia mais popular da Serra, com suas variadas opções de quiosque e lazer, e excelente opção para esportes náuticos.

Nova Almeida, uma região tranquila e que encontra o segundo monumento histórico mais visitado do estado, a igreja e residência Reis Magos. Ma

Bicanga, nga, com seu litoral remetendo à ilha de pescadores, é apropriada para pesca e mergulho devido suas águas quentes quentes.

Carapebus, balneário inserido como área de proteção ambiental, é separada apenas por uma faixa de areia da a sua bela lagoa de Carapebus Carape (SERRA, acesso 02 abr. 2013) 2013).

21


Imagem 7 - Mapa Turístico do município da Serra Serra. Fonte - Serra.

2.2

TURISMO

Na história da humanidade podem podem-se se encontrar várias mostras da continuidade de viagens pelo mundo, por diversos fatores sejam eles: comércio, busca por bens para subsistência, expansão territorial e a busca por melhor saúde (MONTEJANO, MONTEJANO, 2001). 2001 O turismo é caracterizado aracterizado por tempo de permanência de um visitante em local diferente da sua habitação, com objetivo de obter novas experiências por diversos motivos. Turismo é o conjunto de serviços que tem por objetivo o planejamento, a promoção e a execução de viagens, e os serviços de recepção, hospedagem e atendimento aos indivíduos e aos grupos, fora de suas residências habituais habituais. É o complexo de atividades e serviços relacionados aos deslocamentos, transportes, alojamentos, alimentação, circulação de produto produtos s típicos, atividades relacionadas aos movimentos culturais, visitas, lazer e entretenimento (ANDRADE, 1995).

22


A história relata que no período da antiguidade já havia registros do que se pode chamar de turismo. Os povos antigos explorando novas áreas e povoados, pov para ampliar seu território, juntamente com o objetivo de realizar trocas comerciais para um maior desenvolvimento econômico. Neste mesmo período de turismo de aventura e troca comercial, o turismo religioso se destaca com as cruzadas, e os romanos realizando longas viagens para visitar grandes templos, advento às primeiras hospedarias que se tem registro na história para acomodar essas longas viagens. No governo de Alexandre “o grande”, há indícios dos primeiros eventos turísticos do mundo, aonde ch chegaram egaram a receber 700 mil visitantes que se deslocavam de todo o mundo para a cidade de Éfeso para assistir espetáculos de mágicos e outros artistas (IGNARRA, 2003). Ainda segundo egundo Ignarra ( 2003), com o fim do Império Romano omano surge a Era Medieval, com criação o de feudos isolados, protegidos e praticamente auto-suficiente, auto isso fez com que a turismo sofresse uma queda no seu crescimento. Entre as características que marcaram o turismo que aconteceu de forma tímida neste período, está à abertura de estradas para comerciantes e viajantes que percorriam feudos para realizar vendas e trocas comerciais, e os filhos das famílias nobres se dirigiam aos grandes centros em busca de novos conhecimentos. Com essas viagens longas e pela falta de avanços tecnológicos, foram desenvolvidas técnicas de campismo entre os viajantes. No período da Idade M Moderna oderna e princípio do capitalismo comercial, começam a surgir grandes vias ao longo do território europeu, com objetivo de atender a circulação comercial, onde no entroncamento des dessas sas vias principais iniciam as feiras que geravam um grande fluxo de turismo mundial. Iniciam Iniciam-se se os primeiros passeios marítimos por mares e posteriormente aos oceanos, que passaram a realizar viagens com uma maior quantidade de viajantes e com intenção de conhecer novos lugares, assim surge na história do turismo os primeiros registros com características de turismo de lazer. Uma segunda etapa do desenvolvimento do turismo, foi marcada com a revolução industrial e a revolução dos transportes, onde as ferr ferrovias ovias representaram um fluxo de grandes viagens passando a ser realizadas em um curto período de tempo e transportando uma significativa quantidade de pessoas. Junto às ferrovias na 23


Inglaterra se inicia as viagens previamente organizadas, podendo então agendar age passagens e hospedagens com prazos pré pré-agendados agendados (IGNARRA, 2003). No período da grande revolução tecnológica, aconteceram os maiores avanços do desenvolvimento turístico, possibilitando um maior fluxo de passageiros, e viagens mais rápidas e barata, m motivadas otivadas pela impulsão do desvendamento do avião. Posteriormente a classe média, cada vez maior nos países em crescimento econômico, aumenta o poderio de compra e passam a investir em veículos para realizar viagens curtas e planejar viagens longas com obje objetivo tivo de lazer (IGNARRA, 2003). No Brasil o turismo inicia com o próprio descobrimento, que eram expedições marítimas de países europeus em busca de conhecer e explorar novas terras. Com a instalação das capitanias hereditária começa a ser realizado viagens comerciais entre metrópole e colônia. E também surge no Brasil às viagens de intercâmbio cultural, onde filhos dos nobres partiam para a Europa para estudar. Na era dos bandeirantes, vias eram abertas com intenção de explorar novos territórios em busca de ouro e outros minerais preciosos. Todavia neste período mostram que a hospitalidade brasileira era precária, sendo nenhuma reconhecida como de boa qualidade. Somente no inicio do século XIX e a chegada da corte portuguesa que a demanda turística aumento aumentou u no país começando a surgir às primeiras hospedagens reconhecidas na história do Brasil. Em 1855, é inaugurado o trem para subir ao Corcovado, onde é reconhecido como o primeiro atrativo turístico com infraestrutura para receber o turismo de lazer no país. paí E em 1908 é inaugurado o Hotel Avenida localizado no estado do Rio de Janeiro com foco para lazer era o maior hotel do Brasil no período da modernidade hoteleira. Em 1927, empresas privadas começam a realizar viagens aéreas para turistas no Brasil, incentivando entivando o turismo interno e externo o que é marcado como o maior impulsor do turismo atual (IGNARRA, 2003).

24


Turismo de Negócios e Eventos início, cio, quando o homem passou a ter Em termos históricos o turismo teve seu in necessidade

de

realizar

comércio

com

outros

povos

para

ampliar

seu

desenvolvimento financeiro. Portanto se diz que o turismo de negócios antecedeu a evolução do turismo mundial, segui seguido do pelo turismo de eventos, que eram realizados em cidades com o objetivo do povo festejar (IGNARRA, 2003). As viagens a negócios passaram a ser classificadas como turismo devido ao seu público alvo utilizar os diversos equipamentos e tecnologias do turismo. Estes turistas que se dirigem para outras cidades em busca de novos conhecimentos práticos e lucrativos, pessoal ou empresarial. O conjunto de atividades de viagem, de hospedagem, de alimentação e de lazer praticado por quem viaja a negócios referentes aos diversos setores da atividade comercial ou industrial ou pra conhecer mercados, estabelecer contatos, fifirmar rmar convênios, treinar novas tecnologias, vender ou comprar bens ou serviços (ANDRADE, 1995).

No Brasil viagens a negócios motivadas pelo lucro e comercialização já são realizadas há tempo, seja para centros produtivos e industriais ou para zonas comerciais e compras (ANDRADE, 1995) 1995). Motivados pela globalização, executivos, empresários e funcionários de diversas cidades do mundo são enviados por suas empresas para realizar trocas de informações e negociações. Os grandes centros urbanos passam então a receber receb cada vez mais turistas do mundo dos negócios, por possuírem atividades industriais, comerciais e serviços dos mais diversos ramos (HOELLER, 1999). Muito próximo do turismo de negócios existe a classificação do turismo de eventos, que incluem diversas at atividades ividades tais como: científico, cultural, esporte, negócios e outros. Dentre as atividades citadas temos encontros de congressos, convenções, férias, festivais, workshop, simpósios, cursos, assembléias, mesas-redondas mesas e outros. O turismo de eventos é a par parte te do turismo que leva em consideração o critério relacionado ao objetivo de atividade turística. É praticado com interesse profissional e cultural, através de congressos, convenções, simpósios, feiras, encontros culturais, reuniões internacionais, entre outros o (HOELLER, 1999).

25


O primeiro evento que há registro de ter acontecido no Brasil, foi o baile de Carnaval de 1840, posteriormente em 1922 foi realizado a exposição internacional do centenário da independência do Brasil. E somente no ano de 1967 o Brasil Brasi se organiza profissionalmente em relação ao mercado de eventos criando associações competentes ao assunto (HOELLER, 1999). Para o local sediar um evento, primeiramente ele deve ter estrutura básica para suportá-lo, lo, tais como: Rede hoteleira de qualidade, áreas de eventos e exposições, restaurantes, serviços, aeroportos entre outras (ANDRADE, 2010). O turismo de eventos tem ainda uma grande importância considerando que com o seu sucesso, negócios são realizados, ciências e tecnologias se desenvolvem; representando sentando a importância do turismo de eventos para o desenvolvimento do turismo de negócios. A abrangência e a diversificação do turismo de negócios e eventos são utilizadas em conjunto para visar atividades para a evolução econômica de uma cidade, assim como mo acontece no município da Serra. O município da Serra se destaca no estado do Espírito Santo em referência ao turismo de negócios e eventos por estar próximo do aeroporto Erico Salles e de pólos industriais, que reúnem grandes empresas com foco nacional e internacional, e realizam eventos comerciais de grande porte no pavilhão de exposições Floriano Varejão conhecido como Pavilhão de Carapina. O que faz com que o mundo mun empresarial se volte cada vez mais para este município em busca de novos mercados e tecnologias, nologias, visitando feiras e eventos como as principais citadas a baixo: •

Vitória Stone Fair, Feira Internacional do Mármore e Granito que contempla uma variedade de produtos e serviços para a produção do segmento de rochas ornamentais, com um crescimento d de e público nas últimas edições a última feira teve um público de mais de vinte e quatro mil visitantes de cinqüenta e seis países, durante os quatros dias (ESPÍRITO SANTO, 2010).

26


Super Acaps Pan Show, o Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Estado do Espírito Santo (Sindipães) e a Associação Capixaba de Supermercados (Acaps) se juntarão para realizar o que formou o maior evento do varejo capixaba, na última edição com um público de mais de vinte mil m visitantes durante o evento.

Mec Show Espírito spírito Santo, a feira da Metal mecânica, Energia e Automação do Espírito Santo voltada para a base da indústria capixaba e dar apoio aos novos pólos industriais, na última edição com um público de mais de dez mil m visitantes durante o evento (ESPÍRITO SANT SANTO, 2010).

Móvel Show, a feira moveleira do estado do Espírito Santo que tem por objetivo mostrar ao consumidor o que tem de mais moderno nos artigos de decoração e complementos da área, na última edição com um público de mais de quinze mil visitantes durante te o evento ((MOVEL MOVEL SHOW, acesso 15 mar. 2013).

Feira do Bebê e Gestante, Evento destinado a mostrar produtos e serviços para atender o público de gestantes e bebês, com mais de oitenta expositores atendendo um público de mais de dez mil visitantes durante o evento (FEIRA BEBE E GESTANTE, acesso 15 mar. 2013).

Segundo dados levantados em pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo em 2010, o turista de negócios e eventos tem um gasto médio diário superior aos gastos do turista de lazer. O turista de lazer representa um gasto diário de US$ 80,60 enquanto o turista de negócios e eventos gasta diariamente US$ 112,90. Para compreender melhor este público uma pesquisa representa o perfil deste turista: Faixa etária 35,44% entre 35 e 44 anos, 96% possui nível de formação superior, 90% possuem renda salarial superior a R$ 3.000, 97,2% se hospedam em hotéis e 6,8 dias de permanência média na cidade (BRASIL, 2010). Outra pesquisa realizada pelo Governo do estado do Espírito Santo representa que o público de negócios e eventos preenche o vazio do movimento turístico durante a época de baixa temporada em cidades que o turismo de lazer se destaca, portanto nas cidades marcadas pelo turismo de negócios em baixa temporada o público aumenta e significanteme significantemente. Como representado ntado nas imagens 8 e 9, 9 que representam o estado do Espírito Santo (BRASIL, 2010).

27


Imagem 8 - Representação turística em alta temporada no estado do ES. Fonte 1 – Espírito Santo (2010 2010).

Imagem 9 - Representação turística em baixa temporada no estado do ES. Fonte – Espírito Santo (2010).

Já no município io da Serra o principal motivo a viagens é o turismo de negócios e eventos, que é identificado como 31,37% das viagens realizadas a este município (CONVENTION ENTION & VISITORS BUREAU, acesso 15 mar. 2013). 28


Imagem 10 - Representação turística no município da Serra. Fonte – Serra (2013).

O turismo de negócios e eventos deve ser trabalhado em conjunto, pois através dos eventos profissionais e culturais empresas trocam informações e experiências para se aperfeiçoarem çoarem e ampliar conhecimentos, gerando melhorias para a economia local (ANDRADE, 1995).

2.3

HOTEL

O hotel é um estabelecimento comercial ou edificação,, que oferece hospedagem com banheiro privativo, para ocupação fixa ou temporária oferecendo serviços de recepção e alimentação, mediante cobrança de diária (BRASIL, 2010b). No Brasil a hotelaria teve in início io desde a era colonial, onde viajantes se hospedavam em casarões das fazendas, mosteiros ou conventos para realizar comércio. E nos últimos anos com as viabilidades fornecidas pelo governo e a vinda de novas cadeias hoteleiras para o Brasil surgem várias classificações de hotéis com serviços diferenciados para atender ao público alvo local (BRASIL, 2007).

29


Para compreender o desenvolvimento e a demanda do turismo os estabelecimentos foram catalogados segundo sua localização e serviços diferenciados a qual são s prestados aos seus hóspedes. Entre os principais tipos de hotéis reconhecidos são mencionados: hotéis centrais, hotéis não não-centrais, centrais, hotéis econômicos, Hotéis de aeroporto, resort, hotéis hotéis-fazenda fazenda ou pousadas, hotéis de selva, hotéis de convenções ou negócios, ócios, spas,, hotéis cassino, hotéis residenciais ou flats e outros (ANDRADE, 2010).

2.3.1 Hotel de Negócios

É percebido que viagens a negócios, sempre influenciaram no desenvolvimento da hotelaria e com o crescimento da economia brasileira, que aumentaram ainda ain mais com novas indústrias tecnológicas e descobertas de petróleo no país. O Brasil vem se posicionando como um destino de negócios, com destaque para as áreas de tecnologias, comunicações, biotecnologia, finanças, rochas, logística, moda, entre outras. No que se refere à realização de eventos, a profissionalização do setor e as opções de lazer relacionadas à diversidade dos recursos naturais e culturais são alguns dos fatores para o crescimento do segmento. Assim cada dia mais hotéis vão se estruturando para receberem esse público voltado para negócios e eventos, gerando crescimentos voltados para estes serviços com a tipologia de hotel de negócios (BRASIL, 2010). Hotel de negócios é o meio de hospedagem que reúne as facilidades necessárias ao abrigo de pessoas em deslocamento resultante de sua atividade econômica. Entre seus clientes estão incluídas, também, as pessoas que se hospedam para participar de eventos com vistas ao seu aprimoramento profissional tais como convenções, feiras e exposições, treina treinamentos ou congressos (AYRES, 1998).

Hotel de negócios tem por objetivo atender as necessidades dos hóspedes voltados a realizar negócios, com o propósito de desenvolver ações com fins lucrativos através de reuniões, visando fechar acordos, compras ou acertar acert outras questões pontuais relacionadas à atividade de mercado ou participar de eventos em uma 30


cidade diferente da sua de residência, com prioridades voltadas à estrutura executiva e hospedagem de qualidade. Tal estrutura diferenciada está nas suas instalações, ações, que se caracterizam principalmente por: Home Office, Centro de convenções, business Center, Internet, auditórios, bares, restaurantes e outras atividades para atender a demanda corporativa e modernizando a atividades extras como área de lazer e fitn fitness Center. A implantação de um setor de eventos e negócios dentro de um hotel deve dispor de uma gerencia exclusiva e com ligação direta a gerência geral do hotel, com objetivo de planejar as atividades realizadas conforme a necessidade do contratante e sediar s eventos, congressos, seminários, cursos, palestras, workshop e outras atividades, que podem ser contratadas por empresas locais ou sediar eventos de natureza regional e internacional divulgadas por essa gerência (ANDRADE, 2010). Muitos hotéis possuem instalações de: sala de reuniões, centro de convenções, auditórios e outras áreas para eventos. Porém não são caracterizados como hotéis de negócios, porque para receber esta nomenclatura suas instalações devem ser focadas e qualificadas para receber um g grande rande público voltado a esses eventos corporativos e localizado estrategicamente, sendo em áreas centrais, zonas de negócios ou próximo a áreas de circulações e transportes como aeroportos. Exemplo de um hotel de negócios bem sucedido no Brasil é o Holiday Inn Anhembi, localizado estrategicamente no complexo do parque Anhembi em São Paulo e nas proximidades da Expo Center Norte, sambódromo, aeroportos de São Paulo e marginais. Classificado como o maior hotel do Brasil devido seu volume horizontal de treze pavimentos avimentos possui 780 apartamentos. Em todo o complexo do Anhembi voltado para eventos e negócios possui: dezenove salões que suportam aproximadamente 4.500 pessoas, o palácio das convenções com 36.000 m² distribuídos em três auditórios e quatro salas rever reversíveis síveis suporta aproximadamente 3.000 pessoas e o pavilhão de exposições do Anhembi com 76.000 m², conhecido como o maior e mais versátil espaço de eventos do Brasil, com sua estrutura de ponta que suportar milhares de pessoas simultaneamente (HOLINDAY INN, acesso em: 10 maio 2013).

31


Na imagem 11 observa observa-se se um panorama da dimensão do complexo do Anhembi juntamente com o hotel e demonstra a grandiosa escala urbano referente a seu entorno.

Imagem 11 - Anhembi parque. Fonte - Anhembi.

Imagem 12 - Hotel Holiday day Inn Anhembi. Fonte – Acervo pessoal.

O palácio das convenções com seus 36 mil m², dividido em: três auditórios, cinco halls e quatro salas reversíveis; suporta aproximadamente três mil pessoas no total em m eventos de diversos gêneros (HOLINDAY INN, acesso em: 10 maio 2013).

32


Imagem 13 - Palácio das convenções. Fonte - Anhembi.

O pavilhão de exposições que se encontra dentro no complexo do Anhembi com seus 76 mil m² de área. Recebe aproximadamente 30% das principais feiras de negócios do Brasil e é reconhecido como o maior e mais versátil espaço contínuo para eventos de grande porte na América do Sul (HOLINDAY INN, acesso em: 10 maio 2013).

Imagem 14 - Pavilhão de exposições exposições. Fonte - Anhembi.

Outro exemplo de hotel de negócios é o hotel & Spa do Vinho no Rio Grande do Sul, conforme simula a Imagem magem 15, que tem um público voltado para o turismo regional e grandes encontros no ramo de vinícolas. Possui u uma ma área de sua implantação exclusiva para atender a demanda deste público envolvido em negócios e eventos, na qual suas instalações multifuncionais podem ser organizadas a tal ponto de poder 33


receber vários eventos em um mesmo dia, ou dar suporte a um evento event de grande porte, proporcionando salas de auditório ou salas executivas, que permitem diferentes funções de acordo com sua organização de arranjo e serviços de instalações prestados (HOTEL & SPA DO VINHO, acesso em: 10 maio 2013). 2013) O Centro de Eventos do Hotel & Spa do Vinho conta com uma moderna e bem equipada infraestrutura para eventos de pequeno e grande porte. Possui um amplo hall decorado em estilo contemporâneo, funcional e elegante, iluminação natural, copa, telefonia, banheiros, banhei internet Wi-Fi, exclusivo deck com solarium voltado para os parreirais parreira do Vale dos Vinhedos, Business Center e elevador exclusivo (HOTEL & SPA DO VINHO VINHO).

A perspectiva da imagem 15 simula as inúmeras possibilidades de layout do espaço do hotel para receber diversos eventos simultâneos. Devido suas salas com dimensões variadas e aptas a diferentes arranjos de arrumação.

Imagem 15 - Perspectiva área de eventos Hotel & Spa do Vinho. Fonte: Hotel & Spa do Vinho.

No município da Serra o único hotel reconhecido com área para eventos e convenções é o hotel Praia Sol, localizado em Nova Almeida a 20 km do aeroporto de Vitória. Com uma estrutura de 15 salas co com m capacidade entre 10 a 550 pessoas, em uma implantação de 2.500 m². Além dos serviços prestados a eventos, está em uma localização próximo a praia de Nova Almeida, com 107 apartamentos e um complexo de lazer (HOTEL PRAIA SOL, acesso em: 10 maio 2013). 34


O hotel otel Praia Sol foi implantado com características de lazer em uma arquitetura horizontal proporcionando uma harmonia com o entorno e não possui uma contemporaneidade por falta de grandes reformas. Sua área de eventos hoje recebe um público voltado a evento eventos s governamentais, culturais e empresariais, porém não suporta a demanda de grandes eventos do município da Serra.

Imagem 16 - Entrada do hotel Praia Sol. Fonte - Praia Sol.

Na imagem 17 observa a área interna no hotel juntamente com sua área de lazer que contempla: piscina, playground,, quadras esportivas, salão de jogos além da proximidade com a praia (HOTEL PRAIA SOL, acesso em: 10 maio 2013).

Imagem 17 - Hotel Praia Sol. Fonte - Praia Sol.

35


O hotel possui uma área exclusiva para eventos e convenções, em 15 salões com capacidade para aproximadamente 1220 pessoas e disponibiliza os serviços internos do hotel para atender o público (HOTEL PRAIA SOL, acesso em: 10 maio 2013).

Imagem 18 - Auditório Hotel Praia Sol. Fonte - Praia Sol.

2.3.2 Flat

Flat é um empreendimento imobiliário composto por apartamentos com ambientes caracterizados à sala, banheiro, quarto e uma cozinha estilo americana. E possuem serviços de hotelaria para dar conforto ao seu hóspede ou morador que na maioria das vezes não dispõe de tempo para rotinas de uma casa (ANDRADE, 2010). Meio de hospedagem em edifício com serviço de recepção, limpeza e arrumação, constituído por unidades habitacionais que dispõem de dormitório, mitório, banheiro, sala e cozinha equipada, com administração e comercialização integrada (BRASIL, 2010b).

Na Europa e nos Estados Unidos já havia um conceito de flat desde o século XIX, porém este conceito de apart apart-hotel hotel chega ao Brasil por volta do ano de 1920 e se aprimora em grande escala de construção por volta do ano de 1980, quando construtoras enfrentaram am um período de crise na rede hoteleira, e assim se juntaram a administradoras hoteleiras e investidores locais para iniciar a construção de flats (GIMENEZ, 2001). 36


A legislação brasileira traz que a área útil de unidades habitacionais ionais de um flat varia de 20,5 a 31 m², podendo sse elevar em categorias de até cinco estrelas. As dependências mínimas referem referem-se a dormitórios de 9 m², sala privativa com 10 m², banheiro de 1,8 m² e cozinha com 2 m² (LEÃO, 1995). No ano de 2010 o Ministério do turismo divulgou car cartilhas tilhas de orientações básicas de classificação dos meios de hospedem. “Estas cartilhas foram elaboradas com o intuito de informar sobre o novo sistema e apresentar os principais requisitos que caracterizam cada tipologia”, diferenciadas por classificação d de e tipologia do meio de hospedagem e qualidade, conforme a tabela na imagem 19 (BRASIL, 2010b).

Imagem 19 - Classificação dos meios de hospedagem. Fonte – Ministério do Turismo (2010).

Os meio de hospedagem tipo flat/apart flat/apart-hotel podem variar de 3 a 5 estrelas, que devem respeitar requisitos de infraestrutura, serviços e sustentabilidade. Para o flat estar dentro da categoria mínima que é a 3 estrelas deve atender os requisitos básicos de infraestrutura, serviços e sustentabilidade sustentabilidade,, e para cada estrela adicional, deve atender os requisitos adicionais dentro das categorias exigidas (BRASIL, 2010b). A imagem 20 representa a setorização básica de uma unidade Suíte do hotel Taj Mahal, localizado em Manaus com fácil acesso ao centro hist histórico órico e comercial da cidade. O hotel Possui 170 apartamentos de categorias diversas e 614,84 m² de área de eventos.

37


Imagem 20 - Setorização básica de suíte. Fonte - Modificada do livro hotel planejamento e projeto.

Segundo o especialista cialista do setor hoteleiro Caio Sergio Calfat Jacob, (2001) os flats passaram por três gerações distintas, que são apresentadas da seguinte maneira. A primeira geração se deu no final da década de 1970, quando o mercado imobiliário começou a oferecer par para a empreendedores um produto híbrido com serviços de hotéis para atender tanto moradores quanto os , com apartamentos em média de 50 m². A segunda geração se deu a partir do plano real que proporcionou um aumento do turismo de negócios e eventos no Brasil, e proporcionou a construção de novos hotéis para atender este novo público brasileiro de empresários viajantes, com área média de 30 m² e opções de até três quartos para transmitir ao hóspede um conforto de residência e sofisticação de um hotel. A terceira ira geração foi percebida por volta do ano de 2006 e estamos vivendo até os dias de hoje com o crescimento da economia brasileira e a chegada de grandes empresas no país. As moradias provisórias com serviços hoteleiros estão a cada dia sendo procuradas para a atender a um público que quer conforto e auxílio de uma rede hoteleira para os serviços domiciliares. É nesta terceira geração que aparecem duas denominações de flats: os condo condo-hotéis hotéis para empreendimentos hoteleiros e os apart-hotéis hotéis para os residenciais com serviços hoteleiros. O Blue Tree Congonhas é um exemplo de condo condo-hotel hotel localizado juntamente do aeroporto de Congonhas em São Paulo, administrado pela empresa Blue Tree Hotéis. Com serviços e estrutura para hospedagem e eventos. 38


Imagem 21 – Blue Tree Congonhas. Fonte – Blue Tree Hoteis (2010).

Outro exemplo é o Ocean Flat modelo de apart apart-hotel, hotel, localizado na orla da Praia da Costa em Vila Velha e administrado pela rede Bristol. Com algumas unidadesdentro do pool de negócios e equipamentos residenciais para uma hospedagem fixa contendo estrutura de lazer e os serviços hoteleiros Bristol.

Imagem 22 – Ocean Flat Vila Velha. Fonte – Acervo pessoal.

39


O proprietário de um flat pode ser um investidor pesso pessoal al ou empresarial adquirindo a unidade seja para moradia ou para locação, assim o proprietário pode optar por colocar sua unidade como integrante do sistema de administração hoteleira conhecida como pool ou realizar sua administração direta. O pool de locação loca se refere à associação de vários proprietários que juntamente com uma empresa administradora hoteleira, disponibiliza unidades para locação de forma similar a um hotel, assim a administradora fica responsável por selar e ocupar o flat e realizar a distribuição ribuição da verba de forma igualitária a todos os investidores (GIMENEZ, 2001). A mobília de um flat não é obrigatória a todas as unidades. Os proprietários administradores podem optar por mobília padrão ou diferenciadas, e as unidades dentro do pool de locação cação ficam por responsabilidade das mobílias da rede administradora. Com objetivo de atender um público alvo que por motivos diversos necessitam de serviços hoteleiros como conforto, praticidade e segurança para sua rotina diária, os flats trazem programas de necessidades diversos em seus projetos que vão diferenciar em relação ação a sua principal demanda: Portaria e segurança 24 horas, Garagem com manobrista, Bar e restaurantes, Lavanderia, Serviços de quarto, Área de lazer, Home Office, Centro de convenções, business Center, Internet e TV a cabo e outros serviços inovadores, u uma ma boa oportunidade para pessoas que buscam aconchego de uma residência e serviços hoteleiros de qualidade para uma moradia provisória

ou

até

mesmo

para

sua

moraria

fixa

(GIMENEZ,

2001). 2001)

40


3

ESTUDOS DE CASO

Para melhor representar e analisar os conceitos abor abordados dados sobre hotéis de negócios e flats, este capítulo apresenta um hotel de negócios com flat e um flat residencial, com características marcantes para o projeto a ser desenvolvido, porém sem igualdade de escala para o município da Serra.

3.1

HOTEL CAESAR PA PARK FARIA LIMA

Hotel Caesar Park Faria Lima é um hotel projetado e desenvolvido pelo escritório Aflalo & Gasparini dentro do complexo empresarial de uso misto Continental Square Faria lima, que está localizado no eixo entre as avenidas Faria Lima e Berrini na região de Vila Olímpia – São Paulo. Um local estratégico reconhecido como novo pólo de negócios de São Paulo, próximo a shoppings, restaurantes, casas noturnas, centros empresariais e aeroporto (GELINSKI, 2005).

Imagem 23 - Localização Continental Square Faria Lima Lima. Fonte: Modificada de Google Maps (2013).

Implantado em um lote trapezoidal de 8,5 mil metros quadrados e com área construída de 95 mil metros quadrados, composto por três edifícios: a torre de escritórios Continental inental Office Tower e dois blocos unidos formando o Flat Caesar Business e o Hotel Caesar Park, que são de volumetrias distintas, porém com materiais para representar a identidade do complexo e intercalado para levar clareza aos diferentes usos (GELINSKI, 2005). 41


Em um terreno de frente para duas ruas paralelamente opostas, o edifício com design longilíneo de rua a rua, apresenta um elemento arquitetônico caracterizado por terraços mais salientes e um desenho angulado percebido tanto na planta quanto na fac fachada. hada. Assim, sua arquitetura enfatiza a esquina do edifício, declarando a importância da praça publica neste lado (Aflalo & Gasparini, acesso em 08 maio 2013).

Imagem 24 - Imagem geral do Continental Square Faria Lima Lima. Fonte - Arco Web (2005).

Para realizar uma transição entre as torres e o espaço público privado, foram criados elementos unindo as torres como: uma base sobre pilares que possui academia, restaurante, centro de convenções e lojas que se abrem para o pavimento térreo térre envolvida por uma praça aberta ao público e cortada por uma rua interna fazendo ligação com duas ruas públicas. As fachadas com grelhas e linhas simétricas horizontais em material de vidro e painel pré pré-fabricado fabricado de concreto em três cores distintas foram utilizadas para expressar a linguagem arquitetônica da junção de um complexo empresarial (GELINSKI, 2005). A imagem 25 representa os fluxos do pavimento térreo do complexo empresarial Continental Square Faria lima, onde foi projetada: uma baia de entrada para parada temporária de veículos, uma calçada para o hall de entrada do empreendimento onde pedestres circulam livrem livremente ente no redor do edifício e ainda podem percorrer pela rua pedonal que da passagem de uma avenida a outra. 42


Imagem 25 - Fluxos do pavimento térreo. Fonte – Modificada de Arco Web (2005).

No segundo pavimento ainda na base do edifí edifício cio está localizado a área empresarial do edifício, com uma setorização entre a área do business center para o auditório e as salas multiusos.

Imagem 26 - Planta do pavimento de eventos e negócios. Fonte – Modificada de Aflalo e Gasparini (2013).

43


No pavimento superior onde inicia a divisão entre a torre empresarial da torre do hotel e flat. Considera-se se como primeiro pavimento de área de hospedagem no lado da torre hoteleira, e o segundo pavimento da torre empresarial onde se localiza loc os ambientes voltados para a academia Rebook Sport Club.

Imagem 27 - Planta do 1° pavimento Hotel e Flat e 2° pavimento da academia e área externa. Fonte – Modificada de Arco Web (2005).

O edifício do hotel e flat é um volume retangular com 920 m² cada pavimento, com 25 apartamentos suítes por andar, somando 400 unidades. Composto por cores demarcadas horizontalmente em pré pré-moldados moldados de concreto creme e vermelho, e vidros laminados cor prata, o volume único do hotel e fla flatt é demarcado na fachada por seus usos sendo: o flat com 16 pavimentos nas grelhas horizontais de cor clara e o hotel com 18 pavimentos de fachada intercalada entre painéis avermelhados e caixilharia. (GELINSKI, 2005)

Imagem 28 - Planta pavimento tipo Hotel e Flat integrado integrado. Fonte: Arco Web (2005).

44


Imagem 29 - Setorização pavimento tipo hotel e flat. Fonte – Modificada de Arco Web (2005).

As imagens 28 e 19 ilustram a setorização do pavimento tipo da torre to hoteleira que integra o setor flat do setor de hotel, representando os ambientes de: Circulação Vertical, Circulação horizontal, Banheiros e unidades internas dos quartos.

Imagem 30 - Hotel Caesar Park e Flat Caesar Business Business. Fonte: Arco Web (2005).

Entre as classificações de suítes do hotel Caesar Park: 45


• Suíte Master,, dividida em dois ambientes mobiliados no estilo contemporâneo, com revestimentos em madeira nobre, tom marrom e bege, preparada para dar conforto a duas pessoa pessoas s com quarto, sala de estar para trabalho e repouso e um lavabo.

Imagem 31 - Suíte Master. Fonte - Accor Hotels.

• Suíte Junior, preparada para atender duas pessoas com quarto e sala conjugada e um lavabo.

Imagem 32 - Suíte Junior. Fonte - Accor Hotels.

46


Possui também a suíte acessível, preparada para atender com conforto e segurança pessoas portadoras de necessidades especiais, atendendo até duas pessoas com sala conjugada ao quarto e um lavado. A academia Reebok Sport Club é uma academia terceirizada que possui 5.800 m² em dois pavimentos do empreendimento com estrutura de ponta para as pessoas que buscam praticar esportes e buscar bem bem-estar. estar. São cinco salas de ginásticas, um Studio de pilates, um m complexo aquático com teto retrátil para controlar iluminação das atividades, spa,, sauna e salas de massagem ((REEBOK REEBOK CLUB, CLUB 2013). Nas imagens 33 e 34 observa observa-se se no segundo pavimento da academia a varanda do café aberta para visualização do entorno e o co complexo mplexo aquático com duas piscinas preparadas para desenvolvimento das atividades.

Imagem 33 - Varanda com vista externa externa. Fonte – Reebok Club.

Imagem 34 - Complexo aquático. Fonte – Reebok Club.

O restaurante Galani, anexo à base dos edifícios, traz ao público a arte da gastronomia mediterrânea inspirada pelos sabores brasileiros, assinado pelo renomado chefe Franco Maddalozzo (ACCORHOTELS, acesso em e 08 maio 2013).

Imagem 35 - Restaurante Galani Galani. Fonte - Accor Hotels.

47


O Lobby oferece um ambiente confortável e acolhedor para encontros dos hóspedes, negócios e happy hours no elegante bar que atende o público interno e externo, além dos serviços de business center.

Imagem 36 - Lobby de entrada entrada. Fonte - Accor Hotels.

Possui ainda um setor para negócios e eventos que suporta mais de mil pessoas, reconhecido pelo prêmio Caio1 por três anos seguidos como um dos melhores espaços de convenções de hotéis do Brasil. Com sua localização privilegiada, traz todas as salas com equipamentos modernos de audiovisuais, incluindo os serviços do hotel (ACCORHOTEL (ACCORHOTELS, acesso em 08 maio 2013). Na área empresarial consta um auditório com capacidade para receber setecentas pessoas e três salas para reuniões de negócios de uso privativo, conforme as imagens 37 e 38.

1

Prêmio Caio brasileiro de eventos, realizado anualmente pela revista EVENTOS.

48


Imagem 37 - Auditório. Fonte - Accor Hotels.

Imagem 38 - Sala de Negócios e reuniões. reuniões Fonte - Accor Hotels.

Técnicas construtivas específicas e interessantes foram desenvolvidas para este projeto, principalmente na caixilharia, construída por um Elemento importante para a modulação do edifício que foi projetada pelo engenheiro Mário Newton, e possui um sistema de e barras horizontais que anulam a utilização de contramarco, assim os caixilhos eram fixados no perfil “U” já preparado no painel pré pré-fabricado, fabricado, que ainda receberam um tratamento termoacústico (CORBIOLI, 2005). A recepção do complexo empresarial é marcada pelo pé direito de seis metros de altura revestido internamente com as cores das fachadas e por uma pele de vidro frontal estruturada por tubos metálicos, que ainda leva uma marquise inclinada em balanço revestida em vidro e estrutura metálica (CORBIOLI, 2005) 005).

Imagem 39 - Entrada do Hotel e Flat Flat. Fonte - Arco Web (2005).

49


Na Imagem 40, um corte esquemático com a setorização funcional das torres e indicação dos usos em relação a seus ambientes. Sendo quatro pavimentos de subsolo, três rês pavimentos de uso misto (academia e auditório), torre flat e torre do hotel.

Lima. Imagem 40 - Corte longitudinal Continental Square Faria Lima Fonte - Modificada de Arco Web (2005).

50


3.2

GRAND HYATT RESIDENCES

apart-hotel hotel projetado e coordenado pelo arquiteto O grande Hyatt Residences é um apart Edmundo Musa, com a consultoria de hotelaria de Simeon Hastead. As obras foram iniciadas em 2012, localizado na Av. Sernambetiba, Barra da Tijuca - Rio de Janeiro, região onde atualmente é o ponto de valorização e desenvolvimento da cidade. O terreno de aproximadamente 45.000 m² é o ponto forte deste empreendimento, cujo projeto considera sua maior parte preservada e utilizada para lazer, com uma frente de 400 metros para a orla da Barra da T Tijuca ijuca e abraçado pela lagoa e parque Marapendi (HYATT HOTEL, acesso em 08 maio 2013).

Imagem 41 - Imagem aérea com destaque para a área de localização do terreno e entorno. entorno Fonte - Grand Hyatt Residences. Conceito onceito torna torna-se mais perfeito quanto maior e melhor for à relação do hotel com os apartamentos residenciais. Assim, quando o Grupo Hyatt adquiriu parte deste excepcional terreno, para nele construir um Grand Hyatt, nos mais elevados padrões de sua rrede ede mundial, associou sua Marca Ma ao empreendimento residencial, contratando seus serviços e integrando sua estrutura de segurança e de gerenciamento. Desta associação, nasceu também o conceito do produto: unidades residenciais modulares, suítes residenciais, no mais elevado padrão de conforto, nforto, qualidade e privacidade (HYATT HOTEL, acesso em 08 maio 2013).

51


Sua implantação proporciona áreas comuns do condomínio, desenvolvidas em um conceito contemporâneo e integradas à natureza que a circulam, com espaços internos contemplando salas de fitness, um exclusivo business center e as áreas de lazer externas com: duas piscinas raiadas com vista para o mar e a lagoa, solarium, mesão bar e spa.. Nas portarias de entrada estão previstos painéis de mosaico de reprodução autorizada de Candido Portina Portinari ri (HYATT HOTEL, acesso em 08 maio 2013).

Imagem 42 - Fluxos e Setorização do Térreo Térreo. Fonte – Modificada de Grand Hyatt Residences.

A imagem 42 representa por números a setorização dos ambientes e as setas coloridas os acessos e percursos marcados na planta baixa do pavimento térreo. O projeto marcou junto a rua os acessos internos ao condomínio bloqueados por cancelas protegidas, uma rua para ve veículos ículos e no pilotis das unidades habitacionais os setores sociais distribuídos por usos.

52


O projeto do flat conta com uma área business com uma recepção para atender as salas de reuniões, conforme perspectiva ilustrativa abaixa.

Imagem 43 - Perspectiva Business Place. Fonte - Grand Hyatt Residences.

A academia do empreendimento possui pé direito duplo e recebe um mezanino com intuito de ganhar mais espaço e áreas com visuais para a reserva da Barra da Tijuca.

Imagem 44 - Perspectiva Fitness. Fonte - Grand Hyatt Residences.

53


Dois volumes que foram projetados de forma simétrica e alinhados, com cinco pavimentos cada, contendo oito suítes moduladas para uso residencial, uma cobertura e três subsolos de garagem, totalizando oitenta e três unidades habitacionais, para que o proprietário tenha o conforto de uma residência com todos os serviços de uma rede hoteleira reconhecida internacionalmente. Consolidando as linhas da arquitetura modernista foram projetadas varandas com balanços de quatro metros livres da estrutura do prédio para dar leveza ao volume.

Imagem 45 - Perspectiva Volumétrica das torres residenciais residenciais. Fonte - Grand Hyatt Residences.

As suítes foram divididas idas em quatro categorias sendo: Executive, Executive Diplomatic, Presidential e Penthouse Penthouse;; e foram projetadas com o objetivo de tirar partido das belas paisagens ao seu redor e ambientes sofisticados. A imagem 46 representa a localização das diferentes categorias de d suítes disponíveis no pavimento tipo do flat.

54


Imagem 46 – Planta baixa pavimento tipo tipo. Fonte - Grand Hyatt Residences.

As varandas com balanço de quatro metros livres da estrutura e que circulam o edifício, com objetivo de trazer à natureza para dentro de casa, eliminam janelas que foram substituídas por guarda guarda-corpo corpo em vidro transparente e na divisa com a sala utilizou-se esquadrias do comprimento do vão, com uso de materiais modernos com proteção termoacústica e brises horizontais articulados, transformando a varanda em um ambiente interno do apartamento. Ambos estão no mesmo nível com o piso em sistema flutuante que perm permitem item captação das águas pluviais, como representa a imagem 47 (HYATT HOTEL, acesso em 08 maio 2013).

Imagem 47 - Perspectiva Varandas e detalhe nos materiais materiais. Fonte – Modificada de Grand Hyatt Residences.

Os Banheiros foram projetados com duchas e bancadas duplas revestidas em mármore com banheira separada e integrada à varanda, trazendo mais privacidade ao usuário.

55


As Unidades Executive, com aproximadamente 120 m², são contempladas com suíte e varanda de onze metros de compr comprimento cada.

Imagem 48 - Planta com layout das unidades Executive Executive. Fonte - Grand Hyatt Residences.

As Unidades Diplomatic Diplomatic,, com aproximadamente 290 m², sendo duas suítes e varanda em todo seu entorno. Conforme a planta baixa representada na imagem 49.

Imagem 49 - Planta com layout das unidades Diplomatic. Fonte - Grand Hyatt Residences.

56


As Unidades Presidential Presidential,, com aproximadamente 400 m², com duas suíte e varanda em m todo seu entorno. Segue na image imagem 50 a ilustração humanizada da unidade modelo.

Imagem 50 - Planta com layout das unidades Presidential Presidential. Fonte - Grand Hyatt Residences.

As unidades Penthouse são as coberturas com opção de 2 e 4 suítes, que vão aproximadamente de 470 m² à 1000 m², possuem varanda com visualização de todo o entorno. Onde ambas contam com salas de estar anterior aos quartos e piscinas com deck molhado em madeira ecológica e solarium, com a intenção projetual de explorar os visuais do terreno valorizando o empreendimento.

57


Imagem 51 - Planta com layout da unidade Penthouse Penthouse. Fonte - Grand Hyatt Residences.

Imagem 52 - Perspectiva de vista da unidade Penthouse Penthouse. Fonte - Grand Hyatt Residences.

58


4

DIAGNÓSTICO PARA IMPLANTAÇÃO

4.1

ANÁLISE DO TERRENO

Como diretriz projetual jetual o flat será implantado no município da Serra. O motivo da escolha se deu a partir das importantes conexões intermunicipais, o crescimento econômico e por sediar grandes eventos empresariais. Dentro destes conceitos observa-se se a área para iniciar a definição de qual terreno melhor atende a implantação do o empreendimento. Segundo Andrade (2010), é muito importante a escolha de onde localizar um empreendimento hoteleiro, uma decisão errada a pode resultar na inviabilidade ou o fracasso do empreendimento. Existem três formas de se escolher o local a implantar um hotel: Em uma escala regional, com uma tipologia hoteleira já definida, dá-se início cio a uma pesquisa em que se aponte o local mais favorável para sua a implantação; em uma escala local o tipo específico do hotel que se pretend pretende e instalar será direcionado em função da melhor localização dentro de uma cidade; e para um terreno específico deve ser realizado um estudo para a escolha da melhor tipologia hoteleira a ser implantada. implantad Este projeto se enquadra dentro do estudo de localiza localização ção em escala local, como mencionado o município da Serra já foi escolhido e a tipologia flat com instalações para realizar eventos igualmente, assim vamos estudar o terreno em relação aos seguintes fatores: (ANDRADE, 2010) • Localização no centro da cidade, ou o mais próximo possível. • Restrições quanto ao uso e à ocupação do solo. • Facilidade de acesso ao aeroporto e às principais vias da cidade. • Existência de redes de infra infra-estrutura confiáveis. • Localização de fácil identificação na cidade. • Localização em cidades dades caracterizadas como importantes centros de negócios e de serviços.

59


• Dimensões de terreno que permitam implantar áreas de estacionamento de veículos. Dois terrenos foram estudados inicialmente o primeiro chamou muita atenção devido à sua localização no início do trecho da BR 101 na Serra e a aproximadamente 1,9 Km de distância do pavilhão de carapina.

Imagem 53 - Localização do Terreno. Fonte: Modificada de Google Maps (2013).

Porém este terreno não atendeu todos os requisitos necessários, tais como: sua dimensão não era o suficiente para atender as instalações necessárias, possuir torre de eletricidade de alta tensão passando por dentro de seu território e atualmente de forma ilegal é um “lixão” popular.

Imagem 54 – Imagem aérea do terreno. Fonte: Modificada de Google Maps (2013).

60


Imagem 55 - Imagens do terreno. Fonte: Google Maps (2013).

O segundo terreno que foi o escolhido para implantar o projeto atende aos a prérequisitos de Nelson Andrade anteriormente citados e serão analisados de forma relevante. Terreno de aproximadamente 19 mil m² está localizado no bairro Planalto Carapina, contendo uma testada voltada para a BR BR-101 101 e outra, para a Rua Coronel Manoel Nunes. Atualmente se encontra murado em toda a sua extensão e no interior não há nenhuma edificação significativa, apenas uma vegetação natural.

Imagem 56 - Aérea do terreno. Fonte: Modificada de Google Maps (2013).

Imagem 57 - Panorâmica do terreno. Fonte – Acervo pessoal.

61


Localização e Entorno do Terreno Localizado na principal via que corta o município da Serra e ainda possuir uma via paralela secundária para fluir melhor o trânsito, encontra encontra-se a poucos quilômetros do principal centro comercial da cidade e as demais importantes localizações que favorecem ao público alvo do flat.

Imagem 58 - Mapa de Localização. Fonte: Modificada de Google Maps (2013).

62


Estrutura Viária Vias: São os canais ao longo dos quais o observador se move, usual, ocasional ou potencialmente. Podem ser ruas, passeios, linhas de trânsito, canais, caminhos caminhos-de-ferro. ferro. Para muitos, estes são os elementos predominantes na sua imagem. As pessoas observam a cidade à medida que nela se deslocam e os outros elementos organizam-se organizam e relacionam-se ao longo destas vias (LYNCH, 2006).

O sistema viário básico do município da Serra é constituído de vias funcionais hierarquizadas, erarquizadas, que constitui o suporte físico da circulação urbana no território municipal, em articulação com o sistema viário regional. No entorno da área de implantação do flat encontra encontra-se se três tipologias viárias que são: (SERRA, 2012).

Imagem 59 - Hierarquia viária do entorno da quadra do terreno. Fonte: Modificada de Plano Diretor Municipal, Serra (2012).

• Vias locais são vias intraurbanas de acesso direto ás áreas residenciais, comerciais ou industriais. No entorno possuímos a Rua Projetada quatro e a Rua treze de Maio, como as principais que segundo o plano diretor urbano deveriam ter as seguintes dimensões.

Imagem 60 - Seção transversal de via local desejável. Fonte: Plano Diretor Municipal, Serra (2012).

63


• Vias coletoras são vias intraurbanas de segunda grandeza que realizam a coleta, o escoamento e a distribuição do tráfego de áreas homogêneas, a alimentação de vias e corredores próximos.

No entorno possuímos a Rua Oriente, Avenida

Coronel Manoel Nunes e a Avenida Dido Fontes, que segundo o plano diretor urbano deveriam ter as seguintes dimensões.

Imagem 61 - Secão transversal de via coletora desejável. Fonte: Plano Diretor Municipal, Serra (2012).

• Vias metropolitanas são vias intraurbanas que facilitam o tráfego geral de passagem com o tráfego local e asseguram a função de trânsito com fluidez e acessos dos transportes públicos. No entorno possuímos a BR-101, BR que segundo o plano diretor urbano deveriam ter as seguintes dimensões.

Imagem 62 - Seção transversal de via metropolitana desejável. Fonte: Plano Diretor Municipal, Serra (2012).

Uso e Ocupação do Solo O Uso e ocupação do Solo no Bairro Planalto Carapina, onde está situado o terreno em sua maioria ocupado por loteamentos comercial e industrial e no entorno possui áreas residenciais que são os bairros: Jardim Tropical que acessa pela rua dos fundos e Jardim Limoeiro na frente da BR BR-101. Como no mapa de estudo do realizado pelo Instituto Jones do Santos Neves sobre uso e ocupação do solo na RMGV a região em estudo se concentra o eixo de concentração de atividades e rodeado por áreas de baixa densidade. 64


Imagem 63 - Estudo de Uso e Ocupação do solo da RMGV. Fonte: Instituto Jones do Santos Neves (2009).

Imagem 64 - Uso do Solo no entorno. Fonte: Modificada de Google Maps (2013). CORES E FONTE DA LEGENDA IGUAL A MAPA

Como representa a imagem 64 64, o trecho da BR-101 101 possui oito vias separadas de duas em duas por canteiros centrais e marcado por áreas comerciais e industriais de tipologias variadas, com gabaritos de até três pavimentos devido os usos neles utilizados. 65


Vizinhos inhos ao terreno do lado esquerdo à uma concessionária da KIA Motors e central urbana de energia, cortadas pela Avenida Coronel Manoel Nunes que faz ligam a BR-101.

Imagem 65 - Entorno do Terreno, KIA Motors. Fonte – Acervo pessoal.

Imagem 66 - Esquina Coronel Manoel Nunes. Fonte – Acervo pessoal.

Vizinhos ao terreno do lado Direito ao Motel Momentos e à concessionária da Citroen, os dois de linguagem arquitetônica distintas com uma grande ocupação do lote.

Imagem 67 - Motel Momentos e Citroen. Fonte – Acervo pessoal.

Completando a BR-101 101 com suas oito vias, um significativo canteiro central que ainda melhor trabalhado do nesse trecho, bem arborizado com vegetações de portes diferenciados cortados por uma ciclovia sinuosa. 66


Imagem 68 - Canteiro Central, BR BR-101. Fonte – Acervo pessoal.

Imagem 69 - Canteiro Central, BR-101. BR Fonte – Acervo pessoal.

Na menor testada do terreno que é voltada para Avenida Coronel Manoel Nunes, está o bairro Jardim Tropical que é predominante por área residencial, contendo serviços e comércios s pontuais principalmente devido à proximidade com a importante BR-101. 101. No entorno do terreno além das residências temos três edificações pontuais, uma Igreja Metodista, uma escola de ensino infantil e uma transportadora. Toda a área visualizada com gabari gabarito to inferior a quatro pavimentos.

Imagem 70 – Av. Coronel Manoel Nunes. Fonte – Acervo pessoal.

Imagem 71 - Av. Coronel Manoel Nunes. Fonte – Acervo pessoal.

67


Imagem 72 - Av. Coronel Manoel Nunes. Fonte – Acervo pessoal.

Imagem 73 - Av. Coronel Manoel Nunes. Fonte – Acervo pessoal.

Condicionantes Naturais

Atualmente um projeto não se inicia sem conceitos e diretrizes que se fundamentam e questões ecológicas e sustentáveis. A arquitetura sustentável se compromete a construir com o intuito de diminuir os impactos ambientais. Criando um clico no edifício, ício, que inclui seu uso, manutenção e sua reciclagem. E para iniciar uma arquitetura sustentável iniciamos por estudos básicos de topografia, ventos predominantes e iluminação natural, para depois com o projeto tomar decisões pontuais no ciclo do edifíci edifício. É extremamente importante que o profissional tenha em mente que todas as soluções encontradas não são perfeitas, sendo apenas uma tentativa de busca em direção a uma arquitetura mais sustentável. Com o avanço tecnológico sempre surgirão novas soluções mais eficientes (YEANG, 1999).

A topografia não afeta diretamente na eficiência energética de um edifício, porém se o terreno for com uma topografia irregular e o projeto tiver por objetivo deixá-lo deixá plano, essa extração de minerais sim vai danificar o meio ambiente diretamente. Assim como o projeto do flat prevê uma arquitetura plana, o terreno se adéqua as necessidades, estando em uma mesma cota de altitude (35 metros) segundo os levantamentos disponíveis pela prefeitura e imagens aéreas do Google Earth, representadas epresentadas nas imagens 74 e 75 75. 68


Imagem 74 - Levantamento técnico e topográfico do terreno. Fonte: Plano Diretor Municipal, Serra (2012).

Imagem 75 - Imagem aérea do terreno com altimetría. Fonte: Modificada de Google Maps (2013).

Carta referente à temperatura e umidade do ar que apresenta os valores encontrados nos principais períodos do ano no estado, com objetivo de produzir elementos estratégicos projetuais e conforto térmico na edificação (CUNHA, 2006).

69


Imagem 76 - Carta umidade relativa do ar. Fonte: Laboratório de eficiência energética em edificações (2010).

A carta solar olar do estado irá representar as orientações solar, sua incidência e trajetórias em momentos distintos de data e hora, para assim compreender a carga energética que o terreno e a futura edificação irão receber (CUNHA, 2006). Neste caso, maior é a incidênc incidência ia de luz solar na fachada Norte – apontada para a linha do Equador. Em todas as situações, no entanto, é grande a incidência solar nas fachadas Leste ou Oeste, com maior carga térmica resultante por radiação solar sola na fachada Oeste, devido à fachada sul re receber sol da manhã.

Imagem 77 - Carta Solar, Vitória Vitória-ES. Fonte: Laboratório de eficiência energética em edificações (2010).

70


As medições mais precisas de estatísticas de ventos mais próximo do terreno em análise são realizadas no aeroporto de Vitória através da empresa Windfinder. Após analisar as cartas de ventos representadas mensalmente, observa-se observa que a fachada noroeste é a que mais recebe vento durante o ano, que realiza uma troca com frente frias vindas do Sul em uma parte d do ano (WINDFINDER, 2013).

Imagem 78 - Estatísticas de Vento, Vitória Vitória-ES. Fonte: WINDFINDER (2013).

Assim com um mapa de estudo, gerado a partir dos dados de condicionantes ambientais da região, localiza localiza-se os pontos de maior incidência dência solar e frente de ventos, para melhor posicionar um volume, como representa o mapa na imagem 79. 79

71


Imagem 79 - Estudo de condicionantes Naturais. Fonte: Modificada de Google Maps (2013).

4.2

CONDICIONANTES LEGAIS

No dia 11 de janeiro de 2012, entrou em vigor o atual Plano Diretor Municipal do Município da Serra, escrito na lei de numero 3.820 em atendimento ao Estatuto da Cidade, com disposições preliminares: (SERRA, 2012). O Plano Diretor é o instrumento de organização do espaço e territorial do município da Serra, urbano e rural, a ser aplicado visando alcançar o desenvolvimento sustentável, a função social da cidade e da propriedade (Serra, 2012).

72


Imagem 80 - Zoneamento Município da Serra. Fonte: Plano Diretor Municipal, Serra (2012).

Conforme a imagem 80 80,, o terreno escolhido está inserido no Eixo Estrutural (EE 01/04): Art. 118. O Eixo Estruturante é uma zona linear dentro da área urbana que corresponde às áreas formadas por vias localizad localizadas as estrategicamente, que possuem importância de ligação municipal e regional, centralizando atividades de comércio, serviços e indústrias, apresentando capacidade de absorção de fluxos viários; (...) Art. 120. Os Eixos Estruturantes apresentam como objetivos: objetiv I – centralizar atividades de comércio e serviços, principalmente as de abrangência municipal e regional; II – estruturar o sistema viário do Município melhorando as condições de ligação entre bairros e entre Municípios; III - ampliar a capacidade do transporte coletivo; IV - estimular o desenvolvimento econômico do Município de forma integrada aos aspectos sociais, ambientais e culturais da região em que se insere (SERRA, 2012).

O terreno com área total de 19.653,37 m², atualmente se encontra em todo seu perímetro cercado ao patrimônio, e com uma pequena edificação que seria uma portaria, porém sua construção que não foi finalizada.

73


Imagem 81 - Área do terreno. Fonte: Plano Diretor Municipal, Serra (2012).

Com a legislação do PDM, serão calculados e estudados os índices de controle urbanísticos para realizar o projeto, que para o zoneamento do EE 01/04, estão na imagem 82:: (SERRA, 2012).

Imagem 82 - Tabela de índices urbanísticos, Eixo Estruturante. Fonte: Plano Diretor iretor Municipal, Serra (2012).

74


Afastamento que é a distância entre o limite externo da projeção horizontal da edificação, exceto os elementos de cobertura e sacada, e a divisa do lote. Será adotado afastamento frontal de 1 10 0 metros e afastamentos laterais superior a 3 metros calculados através da altura da edificação (SERRA, 2012). Altura da edificação é a distância entre o ponto mais elevado da edificação, e o plano horizontal que contém o ponto de cota igual à média aritmética aritmé das cotas de nível dos alinhamentos, no caso do eixo estruturante do município da Serra a altura máxima da edificação não é delimitada (SERRA, 2012). Coeficiente de aproveitamento é o índice que multiplicado pela área do terreno, resulta na área máxima a computável, neste terreno coeficiente máxima igual a 3,0 resultando área máxima computável igual a 58.960,11 m², descontando as áreas: a) 40% (quarenta por cento) das áreas destinadas aos respectivos compartimentos das unidades residenciais em condomínios condomínio residenciais multifamiliares; b) 20% (vinte por cento) da área destinada ao respectivo cômodo em unidades de hospedagem de hotéis, motéis, apart-hotéis, apart pensões, hospitais, casas de saúde e de repouso, sanatórios e maternidades. IV - as áreas de varanda contíguas às salas em edificações não residenciais destinadas ao uso comercial e de serviço que não ultrapassem 8 % (oito por cento) da área destinada ao respectivo compartimento, excluídas aquelas localizadas no pavimento térreo; V - A área destinada à circulação horizontal e vertical em que a circulação horizontal possua largura mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros); VI – As áreas técnicas cuja destinação seja para aparelhos de serviço ou conforto térmico, limitados a 5% da área computável; VII - o primeiro e o segundo pavimentos destinados obrigatoriamente à atividade de comércio ou serviço do Grupo 01 (um), 02 (dois) ou 03 (três) localizadas nos Eixos Estruturantes e Eixos de Dinamização 01 (um) e que ocupem no mínimo 50% (cinqüenta por ce cento) nto) da taxa de ocupação estabelecida para o uso e no mínimo 60% (sessenta por cento) da testada do lote (Serra, 2012)

Taxa de ocupação é um porcentual expresso pela relação entre a área da projeção da edificação e a área do lote, calculada neste caso como 65% resultando em: 12.774,69 m² (SERRA, 2012). Taxa de permeabilidade é a relação da área do terreno sem pavimentação permeável e sem construção de subsolo, analisada por 10% resultando em: 1.965,33 m² (SERRA, 2012). 75


Área destinada à guarda de veículos (g (garagens) aragens) é dimensionada conforme o uso da edificação e sua área. Sendo: para vagas privativas 01 vaga a cada 50 m² de área administrativa e 01 vaga para cada unidade privativa (no caso de hotel 01 vaga para cada 20 unidades de hospedagem); para bicicletas 01 vaga a cada 05 unidades privativas; 01 vaga para embarque/desembarque a cada 200 unidades privativas e 01 vaga para carga e descarga de materiais. No dia 20 de dezembro de 1996, entrou em vigor o Código de Obras do Município da Serra, escrito na lei de numero 1.947/97 (SERRA, 1996). O objetivo deste código é disciplinar a aprovação, a construção e a fiscalização, assim como as condições mínimas que satisfaçam a segurança, o conforto, a higiene, e a salubridade das obras em geral (Serra, 1996).

Para circulação lação vertical que inclui elevador de passageiros, o cálculo de tráfego e suas características mecânicas devem ser seguidos pela norma brasileira, respeitando a altura do edifício. Escada coletiva, altura de degrau menor ou igual a 18 centímetros e largura maior ou igual a 27 centímetros. Circulações horizontais destinadas a uso coletivo devem obedecer à largura mínima de 1,10 metros, para acesso por rampa acessível largura mínima de 1,20 metros (SERRA, 1996). Compartimentos e ambientes devem ser projetados para posicionar e dimensionar de forma que proporcionam conforto ambiental, térmico, acústico e proteção contra umidade.

4.3

CONDICIONANTES DE SISTEMAS PREDIAIS PARA ATENDER AOS A

REQUISITOS DE SUSTENTABILIDADE Green Building ou Edifício Verde são construções s que seguem requisitos técnicos e de materiais, em preocupação com meio ambiente o qual está inserido e com a correta utilização e manutenção dos recursos para seu uso (PESSOA, 2011). Para a edificação ser certificada e considerada verde ela deve seguir quesitos q de metodologias de construção sustentável como: Selo Azul, PROCEL (Eficiência 76


Energética nas edificações), AQUA (Alta qualidade Ambiental) e a LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) atualmente como a mais reconhecida internacionalment internacionalmente e para edificações que buscam no Brasil receber o selo LEED, o processo de avaliação será analisado levando em conta: (PESSOA, 2011) • Escolha do Terreno • Uso Racional de água • Eficiência Energética • Qualidade Ambiental interna • Materiais e Recursos • Inovações e tecnologias • Créditos regionais. Cada quesito recebe uma pontuação na hora da avaliação do empreendimento alcançando em até 110 pontos, sendo para conseguir o Selo LEED a menor certificação deve ser feito 40 pontos; 50 pontos para LEED Silver; Silver 60 pontos para LEED Gold e 80 pontos LEED Platinum (SPITZCOVSKY, 2012). Buscando soluções em diretrizes projetuais para atender aos requisitos de certificação de sustentabil sustentabilidade e selos Green Building,, iremos focar apenas em premissas básicas de sistemas prediais, principalmente reaproveitamento de água e energia. Aproveitamento de água da chuva é uma medida que se enquadra no principio da construção sustentável, pois gera poucos impactos à qualidade ambiental, principalmente em relação aos recursos hídricos, propor proporcionando cionando uma economia de água potável de distribuição. Para instalação se utiliza meios de captação de água da chuva através de calhas, que são armazenadas em cisternas recebendo ou não um tratamento de purificação conforme seu destino final. Sendo reaproveitada reapro com diversas finalidades como: descarga de sanitários, resfriamento evaporativo, sistemas de irrigação e outros. (SCHERER & FENDRICH, 2004). Reuso de águas cinzas é a reutilização de águas servidas em lavatórios, chuveiro, maquina de lavar roupa e louças sejam direcionadas a um reservatório para receber 77


um tratamento de purificação e retornem a uma redistribuição para descargas, rega de jardins, lavagem de pisos e outras atividades que não necessite de água potável (MANCUSO, 2003). Aperfeiçoar os sistemas istemas de vazão de água, especificando materiais eficientes com baixo consumo de água, tais como: Metais hidro hidro-sanitários sanitários com baixo consumo de, sistemas de esgoto à vácuo, sistema de recalque com variação de freqüência, irrigação por gotejamento e outros. (YAMADA, 2011)

Imagem 83 - Reaproveitamento de águas. Fonte: Paulo Eduardo Borzani Gonçalves Gonçalves. As aplicações práticas da energia solar podem ser divididas em dois grupos: energia solar fotovoltaica, processo de aproveitamento da energia solar para conversão direta em energia elétrica, utilizando os painéis fotovoltaicos e a energia térmica (coletores planos e concentradores) relacionada basicamente aos sistemas de aquecimento de água (Ministério do Meio Ambiente, 2013)

A placa solar fotovoltaico converte energia solar diretamente em energia elétrica limpa e sem interferências externas, com novas tecnologias pode ser armazenada até mesmo em dias nublados e utilizada para diversos usos na edificação. O mercado possui diversos prod produtos utos elétricos que devem ser especificados para diminuir o consumo de energia. Transformar recebimento de energia de alta tensão em baixa tensão, especificar lâmpadas LED, sistemas de desligamento automático 78


de iluminação, interface com automação predial, programadores através de horários e outros. Outra forma de reduzir gastos com energia elétrica é a compatibilização de vidro na fachada do edifício que deve ser estudado segundo sua cor, refletância e espessura, para que entre iluminação no ambiente com o menor calor possível.

Imagem 84 - Sistema básico de economia de energia elétrica. Fonte: GONÇALVES, 2013.

O ar

condicionado

VRF é

um

modelo

de

ar

condicionado

desenvolvido

especialmente para residências amplas e edifícios comerciais de médio e grande porte, possui um sistema multi multi-split split com apenas uma unidade externa ligada a múltiplas unidades internas operando individualmente por ambiente. ambiente A eficiência energética deste modelo de refrigeração não é poluente, pois não utiliza utili gazes cloroflourcarboento arboento para seu funcionamento (CLIMA FRIO, 2013). 2013) A empresa Thyssenkrupp Elevadores oferece no mercado brasileiro modelos de elevadores com sistema regenerativo de energia, iluminação a LED, máquinas sem engrenagem e sistemas de distribuição de chamadas. São tecnologias inovadoras que incorporam conceitos de preservação do meio ambiente e consumo de energia (THYSSENKRUPP, 2013) 2013).

79


4.4

CONDICIONANTES PARA SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO

O edifício automatizado é caracterizado por possuir um sistema de controle central que pretende aperfeiçoar certas funções inerentes à sua operação e administração. Além da segurança, um edifício automatizado pode oferecer conforto ambiental (controles de temperatura e umidade); conforto visual (diversas opções opçõe de iluminação); conforto acústico (som ambiente) e comunicações (instalações de redes, telefonia interna e externa) (NEVES, 2002). A automação predial e residencial é a tecnologia que estuda a automação de um prédio ou habitação, que pretende identificar todas as tecnologias que permitem tornar automática uma serie de operações no interior de um prédio ou habitação (PRUDENTE, 2011).

Os avanços tecnológicos possibilitam aos edifícios automatizados integrar serviços a uma rede de comunicação, tais como: seg segurança urança automatizada, economia de energia e comodidade para os usuários (MOURÃO, 2012). Monitoramento nitoramento e abertura de porta, a senha e a biometria só liberam pessoas autorizadas, e a câmera pode ser checada por celular ou tablet. tablet Alguns sistemas enviam SMS quando acessa a área restrita restrita. Cuidados com a água da piscina piscina, em m intervalos programáveis, a água esquenta e o filtro liga, além lém do conforto, isso permite economizar a energia elétrica utilizada pelas bombas hidráulicas. Programação mação de cenários de iluminação, o sistema mais conhecido como automação, aciona ciona diferentes combinações de luzes: para jantar, ler na poltrona, ver TV ou dar uma festa. O número de cenários é quase ilimitado. Controle de aquecimento e ar ar-condicionado, além de poderem ser ligados individualmente, esses aparelhos costumam compor dobradinhas com as luzes e o home theater para obter o clima desejado. Preparação do banho, Clássico da automação, pode ser controlado via rede wireless. À distância,, você já manda su sua a banheira ir aquecendo e controla as bombas da hidromassagem. Acionamento de torneiras por toque e iluminação. Basta apoiar as mãos sobre a bancada da pia para que as torneiras se abram e luzes se acendam automaticamente, iluminando o espelho. Uma mão na roda quando se carrega algo. 80


Integração total no home theater. Equipamentos pioneiros da automação, os home theaters são os mais integráveis: compõem cenários com cortinas, luzes, áudio, vídeo e telefonia. Abertura e fechamento de teto solar. Por meio automatizado a claraboia aberta, pode ser fechar com mudança do clima. Irrigação do jardim. Molha as plantas em horários determinados. Assim, o dono da casa pode viajar sem que suas flores sofram. Ligada a um sensor de umidade, libera a água só quando o ssolo está seco. Manipulação ulação de cortinas e persianas. Pode-se programá-las las para escurecer salas voltadas para o Sol ou abri abri-las de manhã (MOURÃO, 2012).

Imagem 85 - Exemplos de automação predial Fonte: (NEVES, 2002).

81


Proteção contra a vazamento de água, gás e fumaça é um tipo de instalação especial para conforto e segurança. Detecta qualquer tipo de vazamento (PRUDENTE, 2011). Cenário Domótico, entende entende-se se quando em um só comando realiza uma série de atividades programadas. Permitindo desfrutar ao máximo da instalação sem custos adicional, porque se trata de uma atividade programada em um simples dispositivo (PRUDENTE, 2011).

82


5

PROPOSTA ARQUITETÔNICA

Neste capítulo que será realizado o programa de necessidades com prépré dimensionamento e características funcionais dos ambientes. Para assim alcançar uma proposta volumétrica e consequentemente a representação gráfica do projeto do flat com uma área voltada para atividades de eventos e negócios. Para definir o programa de necessidades algumas diretrizes e condicionantes de projetos devem ficar definidos, de tal modo a qual o projeto aconteça sem deixar que uma área importante não seja implantada. Diretrizes de Projeto: Implementar marcos e valorização da paisagem do entorno Mitigar o impacto visual com criação de planos verdes nas fachadas Apoiar e sediar eventos empresariais da região Atender para hospedagem e moradia o público empresarial Reutilização racional de energias alternativas Condicionantes de Projeto: Para este projeto não serão analisados alguns condicionantes do mercado imobiliário, tais como: recursos financeiros e de impactos urbanísticos e ambientais, EIV (estudo de impacto e vizinhança) e RIU (relat (relatório ório de impacto urbano), respeitando os condicionantes dos índices urbanísticos integrados no PDM do município.

5.1

PROGRAMA DE NECESSI NECESSIDADES

Segundo Andrade (2010), O programa de necessidades se insere como reflexão do desenvolvimento projetual, no contexto de identificação de ambientes e seus respectivos dimensionamentos. O projeto requer um estudo de todas as áreas de cada setor especifico ico para o funcionamento do hotel, por meio de diagramas funcionais. Sendo assim é construído o programa de necessidades do flat, constituídos pelas seguintes áreas básicas:

83


ÁREAS PÚBLICAS E SOCIAIS As áreas públicas e sociais do flat são áreas de recepção e atendimento onde tanto hospede quanto visitantes são recebidos e podem ficar de forma confortável por um tempo de curta permanência. Caracterizada pelos seguintes ambientes: Acesso do entorno: Controle de acesso de veículos – o projeto deverá contemplar ntemplar o controle de entrada e saída de veículos através da rua interna de embarque e desembarque, a fim de proporcionar a guarda de veículos, por meio do serviço de manobristas para hospedes e visitantes do flat. Acesso a estacionamentos – serão previstas as vagas para embarque e desembarque em áreas setorizadas na parte posterior do terreno para veículos de grande porte, tais como: ônibus, vans e similares; além de um trabalho paisagístico na interface do acesso de veículos e a entrada principal para valorização ização da referida área; bem como vagas no subsolo para hospedes e visitantes cumprindo o quantitativo do PDM. Área de embarque e desembarque de passageiros – junto à fachada principal do edifício acompanhando o percurso da via principal, será previsto uma via interna para embarque e desembarque de hospedes e visitantes, para um acesso rápido ao edifício e umas vagas para espera de curto tempo. Entrada principal para pedestres – na fachada principal do edifício será marcada com uma rua de pedestres, a entra entrada da principal do flat com o intuito de acessar o lobby do flat e área de eventos. Lojas – Junto a entrada principal o projeto prevê algumas lojas a qual possuam características funcionais para atender as necessidades do público que gire no entorno deste empreendimento. preendimento.

84


Lobby: Concierge – ao entrar pelo lobby , próximo a porta principal um balcão reservado para o concirge,, onde todos os hóspedes e visitantes recebem todas a informações necessárias para sua estadia. Balcão de Atendimento – deve ser visualizado logo ao entrar pelo lobby e deve ser funcional tanto para o hospede que ali for ter atendimento, quanto para ao funcionário que estará ali p por or um longo tempo de trabalho. trabalho Com balcões individuais para o atendimen atendimento simultâneo. Ambientes de estar e leitura – a proposta trás características de um espaços confortável, com um estilo contemporâneo e iluminação direcionada a cada ambiente. Café/Bar – implantado junto ao lobby um ambiente aberto que funcionará como um café fé e bar 24 horas, para um atendimento rápido e eficaz as pessoas que permanecerem neste ambiente por um tempo maior, com uma copa para realizar apenas atendimentos que não atrapalhem no lobby. Acessos de entrada – com entrada pela rua de pedestres a esquerda esque entrada principal para o flat, e a direita acesso as hall para os andares de eventos. Restaurante central – o projeto irá contemplar uma área exclusiva para a implantação de um restaurante de culinária refinada para atendimento do público interno e externo erno ao flat, dispondo de uma área externa para proporcionar descontração. Cozinha central – local reservado para o preparo de alimentos e bebidas do restaurante central com acesso direto a área de carga/descarga e triagem do flat, será de um porte com ca características racterísticas de um processo industrial para produção, planejada e dimensionada para realizar todos os preparos de alimentos e bebidas em seus corretos setores (cocção, preparo de frios, higienização, bebidas e preparo final).

85


Imagem 86 - Diagrama Funcional Áreas Publicas e Sociais do Flat.

ÁREA DE EVENTOS E BUSINESS Os ambientes de eventos e o B Business Center deste flat é o setor que caracteriza o hotel, e onde recebe seu público alvo e visitantes, para participar de cerimônias no auditório, pequenas reuniões ou turistas de negócios e eventos externos. O programa de necessidades desse pavimento será reservado para atender de forma eficaz a este publico envolvido, e tornar o flat um atrativo para a hospedagem, com os seguintes ambientes: Foyer de recepção – tendo acesso direto por escada e elevadores diretamente vindo do hall de eventos, com área para proporcion proporcionar ar conforto e qualidade ao público geral no pavimento de eventos. Sanitários masculino e feminino – junto ao foyer sanitários masculino e feminino com cabines individuais de sanitários e bancada para higienização das mãos. Auditório – previsto para atende atender a um público de aproximadamente 150 pessoas, atenderá os quesitos de tratamento acústico; cabine de som, iluminação e climatização eficiente e um acesso direto ao foyer. 86


Área de equipamentos – para facilitar que os ambientes sejam reversíveis, a sala de equipamentos, será para armazenar materiais que possam permitir essa mudança de características dos ambientes. Salas multiuso e/ reversíveis – salas para locação, com dimensões variadas para receber diversos usos e permitir a integração entre elas por meio de paredes móveis,, dês de um pequeno dia de trabalho a uma grande reunião com coffee break. Cybber Office – uma sala com cabines individuais de trabalho, contendo equipamentos básicos para a realização de uma breve atividade comercial. Copa de apoio – anexo ou foyer uma copa para organizar e permitir preparos rápidos para as recepções dos eventos.

Imagem 87 - Diagrama Funcional Áreas de Eventos e Business do Flat.

ÁREAS ADMINISTRATIVAS O Setor administrativo do flat é uma área próxima ao lobby, onde ficam os funcionários e funciona para movimentar e organizar a empresa administradora do flat, sendo composta pelos seguintes ambientes:

87


Recepção administrativa – com acesso da área de serviço e lobby, uma recepção para controle dos acessos, e auxiliar nos trabalhos de gerencias. Sala de Reunião e treinamento – o projeto prevê junto ao setor administrativo um ambiente que serve para realizar reuniões e treinamentos internos, com capacidade para aproximadamente dez pessoas pessoas. Financeiro – sala restrita para os trabalhos financeiros do flat, com dois ambientes de trabalho prontos para breves atendimentos. Recursos humanos – previsto próximo a sala de reunião um ambiente com duas áreas de trabalho, prontos para atendimento e ca cadastramento dastramento de funcionários. Contabilidade – em uma área mais restrita uma sala exclusiva para trabalhos de contadores com aproximadamente três meses de trabalho. Setor de compras – um ambiente destinado a funcionários que controlam os setores de compras e notas de todo o edifício. Gerente de marketing – próximo a recepção administrativa uma sala dimensionada para o gerente de marketing, de onde são realizadas divulgações externas do flat e negociações com cliente a fins da área de eventos. Diretor geral – o projeto prevê próximo a recepção administrativa uma sala dimensionada para o diretor geral do hotel, com um ambiente de trabalho confortável e pronto para atendimento. Sanitários masculino e feminino – junto ao setor administrativo para funcionários, com cabines individuais de sanitários e bancada para higienização das mãos.

Imagem 88 - Diagrama Funcional Áreas Administrativas do Flat.

88


ÁREAS RECREATIVAS Neste flat o setor recreativo ou de lazer é constituído por áreas úteis a garantir a melhor qualidade do cu curto tempo livre de seus hospedes.

Em um pavimento

exclusivo para hóspedes, possui os ambientes: Hall Lounge – Ao acessar o pavimento de hóspedes a um grande hall para momentos de conversa e lleitura. Área Externa – Na parte arte descoberta deste pavimento, será implantado uma área com trabalho paisagístico para principalmente contemplação do entorno. Salão de Buffet – o projeto prevê no andar privativo para hóspedes, o ambiente para o Buffet de café da manhã. Cozinha de apoio – anexo ao salão de café da manhã, está uma cozinha apropriada para o preparo de alimentos que serão servidos no café da manha e no café/bar na piscina. Café/bar – em uma área próxima a piscina um café/bar abertos para atender os o hóspedes que estão neste pavimento. Piscina – o projeto prevê junto ao andar do hospede uma piscina que tenha um deck molhada para se refrescar e uma raia para atividades de nado. Solarium – para trazer a tranqüilidade de um ambiente de estar ao ar livre, livre um solarium com vista para a cidade e coberto com um brise. Sauna – a fim de proporcionar momentos de relaxamento para os hóspedes o projeto contemplará uma sauna molhada para aproximadamente oito pessoas com acesso direto para a piscina. SPA – Um ambiente nte reservado principalmente para trazer momentos de relaxamento com um ufurô elevado em um deck de madeira, com cadeiras reclináveis para conforto. Academia – o projeto possuirá um ambiente destinado à academia, para proporcionar aos hospede fazer suas at atividades ividades físicas sem sair do flat, com dimensão para os aparelhos básicos de ginástica. Sala de jogos - o projeto deverá contemplar um ambiente apropriado para pratica de jogos contendo: mesa de bilhar, mesas de cartas e mesa de dama.

89


Home Cine – Na proxim proximidade idade do salão de Buffet, um ambiente a qual os hóspedes possam sentar em cadeiras confortáveis para assistirem televisão e realizarem leitura em jornais impressos.

Imagem 89 - Diagrama Funcional Áreas Recreativas do Flat.

ÁREAS DE HOSPEDAGEM As áreas de hospedagem ou pavimento tipo onde se concentram as unidades de habitação, é o setor que representa a maior proporção da área construída do flat. E é responsável pelos seguintes ambientes: Flat categoria Executiva – o projeto prevê a maioria das suítes como executivas, oferecendo características básicas para um hóspede do ramo de negócios, contendo: uma cozinha, sala com área de trabalho e o quarto com banheiro. Flat categoria Diplomática – Trata-se de apartamentos que transmitem sofisticação ao hóspede contendo os seguintes ambientes: cozinha com bancada, uma grande sala para estar e trabalho, além da suíte com abertura para banheira. Flat categoria Master – unidades dessa categoria serão apartamentos duplos contendo: uma área social única equipada de cozinha, uma grande sala com área estar e trabalho, uma suíte tradicional e uma suíte luxo com banheira com abertura externa. 90


Flat categoria Presidencial – unidades dessa categoria serão apartamentos contendo:: um lavabo, uma área social única equipada de cozinha, uma grande sala com área estar e trabalho, anexo uma suíte luxo anexo um deck com banheira. Flat categoria Loft - o projeto prevê nos últimos pavimentos suítes duplex contendo no andar inferior uma cozinha, um lavabo, uma grande sala de estar com área de trabalho e no mezanino do pavimento superior uma suíte Loft. Circulação social – previsto uma circulação horizon horizontal tal com corredor lateral, ou seja, com apartamentos apenas de um lado, que é acessada por elevadores e escadas de incêndio. Circulação de serviço – Trata-se de um setor reservado para funcionários no pavimento tipo que é acessada pela circulação vertical d de e serviço, dando acesso a rouparia e sala técnica. Depósito de Limpeza – o projeto prevê um ambiente de serviço por andar, de onde ficam os responsáveis pela organização e limpeza do pavimento de hospedagem, com dimensão para movimentar as trocas de enxovais, enxova produtos para limpezas dos ambientes e o duto de roupa suja. Sala técnica – um ambiente com características para receber e realizar manutenções rápidas dos equipamentos hidráulicos e elétricos dos pavimentos.

Imagem 90 - Diagrama Funcional Áreas de hospedagem do Flat.

91


ÁREAS DE SERVIÇOS As áreas de serviços são ambientes por onde há o acesso dos funcionários e os setores responsáveis por carga e descarga e armazenamento dos materiais para o funcionamento do flat. Previsão para atender a aproximadamente 200 funcionários que se dividem em turnos. Contendo os seguintes ambientes: Entrada de funcionários: Portaria acesso funcionários – acesso com entrada exclusiva e independente na fachada posterior do edifício para os funcionários, onde se passa por um breve controle de segurança ou acesso direto através do cartão pessoal. Central de segurança – Após a entrada principal uma sala de segurança onde realiza os serviços de portaria da entrada de funcionários e controle por câmeras de todo o empreendimento. Controle de ponto – junto à entrada de circulação, demarcado o local apropriado para o controle de horário dos funcionários e dirigirem dirigirem-se se para o seu local de trabalho. Vestiário e sanitário masculino e feminino - o projeto to prevê próximo a entrada de funcionários os vestiários masculino e feminino, planejados para realizar as atividades pessoais de cada funcionário, contendo: armários pessoais, bancada com cubas, sanitários e a área para banho. Refeitório dos funcionários – localizado no setor de serviços o refeitório para funcionários, onde realizam as refeições pessoais contendo as áreas de: distribuição das refeições, higienização das mãos e o arranjo das mesas. Cozinha central do flat - o projeto prevê junto ao refeitório io a cozinha do hotel, onde realiza o preparo das refeições dos funcionários e auxilia o buffet de café da manhã dos hóspedes. Área de recebimento de materiais: Docas de transportes carga e descarga – área destinada para estacionamento de veículos de carga e descarga de materiais para o flat. Área e posto de triagem – ambiente junto às docas para receber e controlar todos os materiais que entram e saem do flat. 92


Deposito de alimentos e bebidas – ambiente previsto no projeto para armazenamento separado de ali alimentos mentos secos, refrigerados e bebidas. Projetado para permitir limpeza, organização e acesso rápido de entrada e saída de carga. Deposito de lixo – ambiente projetado para selecionar os resíduos separados por lixo seco e lixo úmido até sua remoção. Centrall de Lavanderia – o projeto prevê uma lavanderia para guarda de roupa limpa, e o recebimento e guarda até remoção de roupas sujas. Sendo uma lavanderia pequena para atender serviços rápidos aos hóspedes, devido os serviços maiores serem terceirizados.

Imagem 91 - Diagrama Funcional Áreas de Serviços do Flat.

ÁREAS DE EQUIPAMENTOS TÉCNICOS TÉCNICOS: As áreas técnicas correspondem aos ambientes que recebem as instalações centrais dos diversos sistemas prediais do flat, sendo composto por ambientes que funcionam 24 horas sem interrupção e ainda à um setor de manutenção de plantão para seu funcionamento: Gerencia de manutenção – um ambiente localizado no pavimento técnico, para que fique o gerente de manutenção e de apoio a sua equipe técnica. técnic Sistema central de ar condicionado – o projeto prevê o sistema de ar condicionado VRF, com opção de mult-split, onde cada ambiente receberá a quantidade necessária de splits e controlar de modo individual. Com o sistema instalado e regulado cada condensador pode distribuir até 64 pontos de saída de ar. 93


Sistema de aquecimento de água – devido ao grande consumo de água quente em um flat será implantado um boiler para gerar e distribuir aos ambientes necessários água quente. Casa de maquinas dos elev elevadores - o projeto prevê acima do ultimo pavimento que necessitar de elevador, um espaço para receber e realizar manutenção dos motores dos elevadores. Central telefônica - ambiente equipado e preparado para receber e transferir de forma satisfatória os fl fluxo uxo de chamadas e internet aos hóspedes e ao setor administrativo. Central elétrica – ambiente equipado e preparado para receber energia na distribuidora em baixa tensão e distribuir para os devidos fins, conforme o uso. Central hidráulica – ambiente prep preparado arado e dimensionado para receber da rede de distribuição toda a demanda do edifício, e distribuir aos reservatórios: superior e inferior. Reservatórios de água – o projeto prevê o reservatório superior com carga de 1/3 do consumo diário e o inferior com 2 2/3 /3 do consumo do flat, ambos com espaço a mais para completar a reserva de água e distribuir através de colunas de água dos shafts. Central de gás – ambiente preparado e equipado para receber, reservar e distribuir gás canalizado para os ambientes que nece necessitarem. ssitarem.

Imagem 92 - Diagrama Funcional Áreas de Equipamentos Técnicos do Flat.

94


5.2

PRÉ DIMENSIONAMENTO DOS SETORES

Segundo Andrade (2010), Dimensionamentos de hotéis não são requisitos fixo em um projeto arquitetônico, porque vão variar em relação a sua categoria e publico alvo, porém dentro de estudos de casos alcançou um parâmetro intermediário que foi apresentado a partir da imagem 93 93,, a qual leva em consideração os setores distintos do flat em relação ao número total de suítes, que é responsável por a maior área construída do empreendimento.

Imagem 93 - Áreas médias de diferentes setores do hotel (m²/apto.). Fonte: ANDRADE (2010).

Porém ao analisar a tabela de Andrade, ficou visível que como o projeto se refere à categoria flat com foco em eventos, os setores de hospedagem e eventos serão maiores que o previsto pelo autor. E considerando como condicionante de projeto 95


arquitetônico, aproximadamente 15 suítes por andar tipo de hospedagem, distribuídos em 25 andares totalizando 375 suítes no flat alcançou os seguintes prépré dimensionamentos dos setores do flat:

Imagem 94 - Áreas médias dos setores do flat. Fonte: Modificada de ANDRADE (2010).

Seguindo os parâmetros médios de um flat na categoria superior, o prépré dimensionamento se encontra dentro das diretrizes urbanísticas do município da Serra para a localização a qual o terreno se encontra.

96


Espaços de Circulação irculação horizontal As dimensões das circulações horizontais (corredores) devem seguir a legislação do código de obras do município da Serra, que diz que circulação horizontal destinada ao uso público e coletivo deve atender com largura mínima igual a 1,10 1,1 metros. Seguindo os parâmetros mínimos do código de obras e para trazer um maior conforto e segurança para o flat o projeto trabalhará com corredores coletivos a partir de 1,5 metros de largura e compatível com o comprimento. Escadas As dimensões das escadas do flat devem atender aos requisitos de segurança da NBR 9077 – Saídas de emergência em edifícios. Que traz que escadas devem ter largura mínima de 1,10 metros e serem com sistemas de dutos de ventilação ou pressurizadas, e a quantidade de escadas necessárias: N=P/C, onde: (N é o numero de unidade de passagem, largura igual a 0,55 metros. P é a população do pavimento, sendo 15 m² de área por pessoa. C é a capacidade de escoamento da soma das unidades de passagem). Elevadores Os elevadores devem perc percorrer orrer todos os pavimentos de acesso a hóspedes e visitantes e possuir acima do ultimo pavimento que alcançar a casa de maquinas para sua instalação e manutenção. Determinar a quantidade de elevadores necessários deve atender a fatores como: a velocidades dos os elevadores instalados, quantidade de passageiros a carregar, número de pavimentos e população. Será realizado o projeto em consideração o Software da ThyssenKrupp hyssenKrupp Elevadores. Considerando aproximadamente 4 a 5 elevadores sociais e 1 a 2 elevadores de se serviço. Balcão de recepção O dimensionamento do balcão de recepção vai ser representado em comparação com a quantidade de unidades flats, e a qualidade a transmitir ao hóspede. Para atender a diretriz dos 375 apartamentos, prevê um balcão de aproximadamente 11 97


metros de comprimento para ate 6 postos de atendimento, que pode ser dividido em dois balcões menores para: check-in e check-out. Restaurantes e Bares Como o projeto prevê 3 ambientes de alimentação sendo eles área de café da manha para hóspedes, café/bar do lobby e o restauran restaurante te central, que vão ser dimensionados conforme o publico para atendimento, que devem ser pensados em atender simultaneamente a um público de 1/3 da população geral e considerando entre 1 m² para o salão de atendimento. Eventos A área total do setor de eventos vai variar conforme a necessidade de atender ao público de entorno e hóspedes pode pode-se se calcular dimensões básicas para cada ambiente. Sendo: Foyer - atender de forma eficaz ao publico envolvido, o dimensionamento estará entre 30% das áreas do setor. Salas de reuniões reversíveis - uma proporção de 1,5 m² por pessoa. Auditório – considerar uma proporção de 0,8 m² por assento proposto. Business Office – considerar uma área de trabalho de aproximadamente 1,5 m² por pessoa. Sanitários e Vestiários de funcionários. No setor de serviço o projeto prevê os vestiários junto com os sanitários, separados como masculino e feminino. Contando em médio que 90% dos funcionários possuem armários individuais, um chuveiro a cada 1/40 funcionários e uma bacia sanitária a e cuba com lavatório a cada 1/20 funcionários. Refeitório dos funcionários O Refeitório deve atender com eficiência as necessidades para momento da refeição com áreas para refeição e higienização das mãos. Considerando aproximadamente 60% dos funcionários os de maior turno simultaneamente, dimensionando a área com 0,7 m² por funcionário em uso. 98


Carga e Descarga de materiais e Triagem Para o local destinado a entrada de veículos até a plataforma de carga, prevê uma dimensão de 27 m² sendo (3 m x 9 m) e mais uma vaga para espera. E a área para triagem com proporção de 40% da área total das cozinhas. Cozinha As cozinhas inhas do flat devem ser bem equipadas e preparadas de acordo de cada uso, com os ambientes: despensa, adega, câmaras frigoríficas, preparo de cocção, preparo de saladas, higienização de louças, freezers e praça de distribuição. Com pré-dimensionamento dimensionamento em porcentagem entre: Bebidas e alimentos refrigerados – 35% da área total da cozinha. Alimentos e cocção - 45% da área total da cozinha. Utensílios de trabalho - 15% da área total da cozinha. Congelados - 5% da área total da cozinha.

5.3

PROJETO ESTUDO PRELIMINAR

A implantação deste projeto não condiz com a morfologia do atual entorno, porém o município da Serra que se encontra em grande desenvolvimento, pretende receber empreendimentos de grande porte, justificativa é o desenvolvimento da área de crescimento incluso so do novo PDM do município e um estudo de desenvolvimento urbano realizado no ano de 2010, pela equipe do arquiteto Jaime Lerner (SERRA, 2013). O estudo de desenvolvimento urbano do município da Serra que tem como diretriz: a estruturação urbana, a identidade e o meio-ambiente ambiente local, prevê para o eixo da BR 101 edificações de grande escala com foco em sustentabilidade, para não agredir o entorno.

99


Imagem 95 - Eixo de Estruturação BR 101 Fonte – (SERRA, 2013)

5.3.1 Partido Arq Arquitetônico Localizado no município da Serra o projeto tem por objetivos transmitir simbolismos e marcos regionais, para que se destaque como uma obra construída, porém sem agredir drasticamente seu entorno. Com um volume em formato de “L” para atender sua demanda de pavimentos internos, as fachadas frontais são emolduradas ao fundo pelo marco visual do Mestre Álvaro, o qual transpassa um espel espelho ho d’água em fôrma de “S” realizando conotação com as dezenas de rios e remete ao nome da cida cidade de (Serra). Formado por 5 volumes unificados, re retrata trata aos cinco distritos que pertencem ao a município, volumes estes o qual são escalonados e recebem uma malha metálica para enfatizar ainda mais o contorno e a integração ccom om o monte. Para Finalizar cria planos verdes e utiliza de cores para caracterizar e integrar com sua paisagem.

100


5.3.2 Implantação A implantação do empreendimento através dos estudos de terreno e entorno, buscou atender os requisitos de ventilação e insolação e estabelecer conexão tanto para pedestre quanto para os meios de transporte, realizando uma ligação entre as duas vias que passam nas frentes do terreno (APÊNDICE A).

Imagem 96 - Croqui de Diretrizes de Implantação Implantação.

Com o volume do edifício ocupando sua localiz localização, ação, proporcionou a marcação dos demais condicionantes da implantação. Permea Permeando ndo o terreno através da BR 101 onde foi criada uma via para embarque e desembarque de passageiros e continua a área de estacionamentos e saída, cortando a via de veículos uma via exclusiva para pedestre que corta o edifício no entorno da loja e leva para o jardim com uma grande área verde onde nde transpassa um sinuoso espelho d’água. Além de uma área com marcação de estacionamento que prevê expansão para realizar eventos externos ao edifício. 101


5.3.3 Proposta Volumétrica e Envoltória O projeto do conjunto do flat possui a intenção de criar uma volumetria volumet a qual vire um marco e se destaque no entorno, porém sem agredir os pontos visuais fortes dessa cidade, assim sua verticalidade e traços trazem as marcas da paisagem de seu entorno, sendo nas cores escolhidas para sua envoltória e a criação de planos verdes erdes horizontais no entorno da fôrma. O volume do edifício constitui de uma forma em “L” com 32 pavimentos, atendendo os requisitos da implantação sendo as fachadas principais voltadas para as menores radiações solares. O volume se divide em basicamente d duas uas partes, uma base com quatro pavimentos a qual é responsável por dar uso às unidades administrativas e de eventos, a qual é rompida por uma via para pedestre que permite acesso ao jardim e a segunda parte com a torre das unidades flats que contem vinte e oito pavimentos que são escalonados nos oito últimos andares e envolvidos por uma malha permeável em estrutura metálica, fortalecendo o partido arquitetônico. arquitetônico

Imagem 97 - Estudo Volumétrico Inicial

102


Imagem 98 – Perspectiva Fachada Frontal

Imagem 99 – Perspectiva Jardim.

103


As fachadas leste e sul, consideradas como as principais são a junção do volume em forma de “L”, divididas por um volume central envolvido por uma pele de vidro em tom de azul escuro por onde da continuidade as fachadas que recebem linhas horizontais para quebrar a verticalidade do edifício com os materiais em ACM branco nos peitoris e janelas em fita com vidro na cor azul claro, além do revestimento reve da tela metálica em uma cor verde fume.

Imagem 100 - Fachada BR 101, Leste e Sul.

104


Imagem 101 - Fachada Lateral Destacando o Jardim Vertical.

As fachadas Norte e oeste são responsáveis por re receber ceber as principais áreas de circulação vertical e áreas técnicas por esses motivos possuem janelas em fita com vidro na cor azul claro em áreas que necessitam de ventilação e iluminação, e nas demais áreas que são empenas recebem jardineiras horizontais que q trazem um conforto visual e climático para o edifício, com traços horizontais o qual contem vegetação sinuosa entre as jardineiras.

105


Imagem 102 - Fachada Rua Coronel Manoel Nunes, Norte e Oeste.

Imagem 103 - Entrada Principal ao EdifĂ­cio.

106


5.3.4 Concepção do Sistema Estrutural Para conceber o volume da edificação, um pré pré-lançamento lançamento estrutural foi realizado, para que em um futuro projeto estrutural não sejam colocados pilares em locais onde atrapalhem a volumetria e estética desejada ao projeto. Assim a principal distribuição da estrutura se encontra no pavimento tipo, onde foi modelada para suprir a dimensão de uma unidade flat até o corredor, com módulos de 7x9 metros que se dirigem para o meio do volum volume e com um espaçamento maior voltado para a caixa estrutural de escalas e elevadores, para atender as maiores unidades. Assim foi inicialmente adotado a estrutura de pilares pré-moldados pré e lajes em concreto protendido onde supri a dimensão dos vãos entre pilares pil com uma laje de aproximadamente 20 cm. Com Como o representa os esquemas na imagem 104. 104

Imagem 104 - Esquema Estrutural do pavimento tipo.

107


Imagem 105 - Espessura de laje em função do comprimento do vã vão. Fonte – (FARIA, 2004)

5.3.5 Composição dos Pavimentos de Uso Comum O edifício se distribui em 32 pavimentos mais o subsolo, alcançando ambientes para realizar todas as atividades técnicas, administrativos, eventos e hospedagem a qual o flat necessita para atender seu público alvo. Como representado no capítulo de estudos de caso, o projeto teve por objetivo se inspirar nas técnicas do flat vertical Caesar Park Faria Lima e juntar com ambientes espaçosos e luxuosos do Grand Hyatt Residences. Para assim realizar reali um projeto com linhas contemporâneas que recepcione todos os seus hospedes e visitantes.

108


Pavimento Térreo

O pavimento térreo é responsável por dar uso às atividades de serviço, diretoria administrativa, restaurante, lobby, hall de elevadores, lojas e hall de eventos (APÊNDICE B). Ao acessar o pavimento térreo que é separado por uma via de pedestres, a direita possui três lojas e o hall de circulação vertical que leva para os pavimentos de eventos com uma escada em formato de “U” e dois elevadores sem se casa de maquinas; à esquerda se tem acesso ao lobby principal do flat com é direito duplo e um amplo espaço para recepcionar ao público com um estilo contemporâneo, próximo a porta um balcão do concierge, com vista aos balcões individuais para realizar check-in in e check check-out, à frente um piano bar que funciona aberto ao lobby e faz recepção para o restaurante principal. Com acesso restrito uma pequena recepção para atender a diretoria do administrativo que conta com três salas e um arquivo. Para completar o pavimento térreo uma entrada para a doca onde caminhões realizam carga e descarga de materiais que se dirigem para os demais ambientes do setor de serviço tais como: depósitos, governança, central de lavanderia e cozinha, além da entrada exclusiva para fu funcionários ncionários que há no seu entorno os ambientes de vestiários, depósito de uniformes e o refeitório com cozinha anexa.

Imagem 106 - Setorização Pavimento Térreo.

109


Pavimento Mezanino O pavimento mezanino pose se ter acesso pelo hall social de elevadores do flat quanto pelo hall de elevadores exclusivos para eventos, passando por uma passarela em estrutura metálica alcança a circulação horizontal com vista para o mezanino onde há um grande foyer para recepcionar ao auditório com capacidade c para 180 pessoas, possui um cyber Office onde hóspedes e visitantes podem ter acesso rápido a pequenas áreas de trabalho individual e uma área restrita para a parte administrativa do flat quatro salas salas(APÊNDICE C).

Imagem 107 - Setorização Pavimento Mezanino.

110


Pavimento Eventos O terceiro pavimento do empreendimento com área de aproximadamente três mil metros quadrados é exclusivo para sediar eventos de pequeno a grande porte com toda estrutura para recepcionar reuniões, convenções e encontros, conta com: dois halls de circulação vertical, dois arranjos de banheiros, um auditório para 180 pessoas, dois auditórios para 64 pessoas, 14 salas multiuso de dimensões variadas que permite arrumações diferenci diferenciadas adas de mesas e uma copa para auxiliar quando solicitada (APÊNDICE D) D).

Imagem 108 - Setorização Pavimento Eventos.

111


Pavimento de Lazer O pavimento de lazer é exclusivo para hóspedes, com objetivo de trazer todo o conforto para os momentos de distração dos que estiverem hospedados nos flats, conta com seguintes ambientes: sala de jogos, academia, spa, sauna com abertura para a piscina, piscina cina em deck elevado, solarium, bar voltado para área externa e jardim, home cine, espaço para Buffet de café da manhã e áreas de serviço como cozinha e banheiros (APÊNDICE E) E).

Imagem 109 - Setorização Pavimento Lazer.

112


Pavimento Tipo O pavimento tipo de hospedagem se repete vinte vezes contendo: o modulo de circulação vertical com quatro elevadores sociais e dois elevadores de serviço, uma rouparia para auxiliar na troca de enxovais, um depósito para auxiliar na limpeza e organização do pavimento, uma área técnica com shafts,, doze flats categoria executiva, dois flats categoria diplomático e um flat categoria presidencial (APÊNDICE F).

Imagem 110 - Setorização Pavimento Tipo.

113


Pavimentos Escalonados Os pavimentos escalonados são andares onde o volume do edifício começa a escalonar e isso ira acontecer de dois em dois pavimentos em um total de oito, onde vão recuando sua fachada em sete metros repetitivamente, assim transmitindo na volumetria tria externa o efeito de que o edifício está sendo recortado devido a pele de vidro atrás ser com um vidro em tom de cinza. O dois pavimentos que se repetem são bem similares uma diferença entre eles é que o flat central é um loft o qual ocupa os dois pavimentos, mentos, nos restante possuem a mesma planta contendo área social e de serviço contendo: o modulo de circulação vertical com quatro elevadores sociais e dois elevadores de serviço, uma rouparia para auxiliar na troca de enxovais, um depósito para auxiliar n na a limpeza e organização do pavimento e uma área técnica com shaft, além das suítes que se distribuem assim por cada pavimento deste: Pavimento Escalonado 1 consta com: oito flats categoria executiva, dois flats categoria máster e dois flats categoria diplo diplomático (APÊNDICE G e H). H)

Imagem 111 - Setorização Pavimento Escalonado 1.

114


Pavimento Escalonado 2 consta com: oito flats categoria executiva, dois flats categoria máster e dois flats categoria diplomático (APÊNDICE I e J). J)

Imagem 112 - Setorização torização Pavimento Escalonado 2 2.

Pavimento Escalonado 3 consta com: quatro flats categoria executiva, quatro flats categoria máster e dois flats categoria diplomático (APÊNDICE K e L). L)

Imagem 113 - Setorização Pavimento Escalonado 3.

115


Pavimento Escalonado 4 consta com: quatro flats categoria executiva, quatro flats categoria máster e dois flats categoria diplomático (APÊNDICE M e N). N)

Imagem 114 - Setorização torização Pavimento Escalonado 4 4.

5.3.6 Composição das Unidades Flat por Categoria Os flats se distribuem entre 28 pavimentos do empreendimento, e estão caracterizados por seis tipologias distintas a fim de proporcionar todo o conforto para o público geral a ser implantado, dês de uma pessoa sozinha a um grupo empresarial, como representados a seguir:

116


Flat Categoria Executiva A categoria executiva é a que mais se repete em todo o empreendimento, unidade com características básicas para hospedar duas pessoas com qualidade e conforto, Contém: uma cozinha tipo americana, uma sala com área de estar e uma mesa para refeições, e um quarto confortável com área de trabalho, leitura e o banheiro.

Imagem 115 - Planta Humanizada Catego Categoria Executiva.

117


Flat Categoria Diplomática A categoria diplomática possui uma ampla área para duas pessoas ficarem hospedadas e poderem receber visitas, devido sua área social ser bem separada da área privativa. Com os seguintes ambiente: uma cozinha com bancada b próximo a uma mesa de jantar para quatro pessoas, uma sala de estar e leitura e a área privativa com um grande banheiro que destaca duas cubas e uma banheira com vista para o quarto, área de dormitório e espaço para trabalho.

Imagem 116 - Planta Humanizada Categoria Diplomática.

118


Flat Categoria Master A categoria master é apropriada para grupos de trabalho devido possuir até dois dormitórios. Contém: uma cozinha tipo americana, uma sala com área de estar e uma mesa para refeições, ições, um quarto confortável com área de trabalho, leitura e banheiro, e um outro quarto mais reservado com área de trabalho e uma ampla banheira com vista para dentro do quarto.

Imagem 117 - Planta Humanizada Categoria Master.

119


Flat Categoria Presidencial A categoria presidencial é apropriada para quem tem a rotina de recepcionar e realizar pequenas reuniões dentro do flat devido conter: um hall de entrada com lavabo, uma cozinha gourmet com mesa embutida para cinco pessoas, uma um sala de televisão, uma sala de conversa, além da suíte que se destaca pela banheira redonda elevada no canto do quarto com vista.

Imagem 118 - Planta a Humanizada Categoria Presidencial.

Flat Categoria Loft

Flats categoria loft neste empreendimento só possui quatro unidades sendo assim a mais espaçosa e confortável entre as unidades, contém no pavimento térreo um hall de entrada com lavabo, uma cozinha gourmet com mesa embutida para cinco pessoas, uma sala de conversa, uma ampla área de trabalho, uma ampla adega e uma sinuca para descontração; e no seu mezanino um amplo quarto com closet e um banheiro com área de banho aberta tanto no chuveiro quanto na banheira. 120


Imagem 119 - Planta Humanizada Categoria Loft Inferior.

Imagem 120 - Planta anta Humanizada Categoria Loft Superior.

121


Subsolo O pavimento subsolo (APÊNDICE O) tem por objetivo basicamente realizar a guarda de veículos, tanto por comodidade dos hó hóspedes spedes quanto por cumprir a legislação do PDM o qual deve possuir um mínimo de vagas, conforme já foi apresentado no capítulo de condicionantes legais. Assim o cálculo de vagas para este projeto: Unidades hoteleiras = 396 vagas, sendo uma por unidade. Setor de eventos – 5.062,32 m² / 1 vaga a cada 35 m² = 145 vagas Restaurante – 156,45 m² / 1 vaga a cada 25 m² = 7 vagas Administrativo – 750 m² / 1 vaga a cada 50 m² = 14 vagas Lojas – 1 vaga por unidade = 3 vagas Totalizando: 565 vagas para automóveis. Vagas para bicicletas = 84 vagas. Ocupando como subsolo a parte frontal do terreno e realizando a distribuição das vagas ficaram definidas um total de 637 vagas soltas, 3 vagas pressas para automóveis e 90 vagas como bicicletári bicicletária.. O subsolo ainda contempla uma área de 53, 21 m² para o reservatório inferior de água. Cobertura A Cobertura (APÊNDICE P) do prédio se destina a ser telhado e áreas técnicas, onde a circulação vertical chega por completa, dois barriletes, uma área de 53,50 m² para central de água quente, uma área de 330 m² para central de ar condicionado e os telhados onde se instalam placa placas s fotovoltaicas na parte superior.

122


Casa de Máquina e Reservatório Superior O topo do edifício se destina a abrigar a casa de máquina dos elevadores, dois reservatórios superiores de água cada um com 75,45 m², cobertura das centrais técnicas do pavimento cobertura e a saída dos dutos de ventilação das escadas (APÊNDICE Q). Calculo dos reservatórios, CD = N x C (onde: CD = consumo diário, N = população e C = consumo per capita) CD = 840 (população do nosso empreendimento) x 150 = 126.000 = 126 m³ Reserva de água se uso 2 CD + 20% de reserva de incêndio = 277.200 L de água. Corte Esquemático Para Compreender o edifício por completo em relação a sua altura final de 117,70 metros mais o subso subsolo. lo. O corte esquemático na imagem 121 representa a setorização ação por andar de todo o empreendimento.

Imagem 121 - Corte Esquemático da Edificação.

123


5.3.7 Dados Gerais do Empreendimento Concepção de Energias Alternativas Como inscritos nas diretrizes projetuais a reutilização de energias alternativas, o projeto demonstra alguns desses sistemas tais como: o reservatório de água pluvial implantado no pavimento térreo na proximidade do portão de cargas o qual recebe água captadas dos sistemas de calhas calhas,, a cisterna para realizar o tratamento e permitir o reuso de águas cinza cinzas para ser distribuída para áreas afins e o posicionamento de painéis solares fotovoltaicos em uma área de

750 m² na

cobertura do prédio para atender uma porcentagem da demanda de energia do empreendimento.

dices Urbanísticos: Cálculos de Índices Como condicionante de projeto há os índices urbanísticos que como apresentados apresentado organizam a implantação deste projeto:

Imagem 122 - Tabela de Índices Urbanísticos.

124


Especificações técnicas da Edificação: Para compreender melhor a edificação projetada, serão apresentadas algumas especificações para futuras instalações, segundo a estrutura analítica de projeto (EAP): FUNDAÇÕES SUPER ESTRUTURA

VEDOS

Esquadrias

Revestimento de Fachada

Cobertura

Em função do Estudo de Solo e Carga da Estrutura. Pré Moldada com lajes protendidas. Para Escadas – Alvenaria de Bloco Estrutural. Para Áreas Externas – Alvenaria de Bloco de Concreto e Cerâmico. Divisões Internas – Bloco Cerâmico, Drywall e divisórias de Madeira. Portas internas de Ambientes em madeira. Portas de áreas comuns em vidro. Janelas em Strutural Glazing. Vidro. ACM. Pintura sobre reboco nas jardineiras. Telha termoacústica, com pintura na cor azul.

125


6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho é uma resposta as necessidades do município da Serra e seu entorno, quando se refere à hotelaria voltada para o turismo de negócios e eventos, realizando um estudo o qual dá suporte a estas atividades. Com a globalização ão e os avanços da tecnologia, o turismo de negócios e eventos vem se expandindo em diversos mercados, aumentando e diversificando o público de turistas corporativos, que realiza viagens á negócios de curta, média ou longa permanência. A história da cidade, e, o conceito e as informações a respeito da hotelaria e de turismo de negócios e eventos,, representaram como o município tem potencialidades para aumentar cada vez mais a demanda de eventos, porém existe a necessidade de novas implantações com a finalidad finalidade e de atender este público empreendedor. Para melhor compreender o dinamismo de um grande hotel de negócios foram realizadas análises em hotéis considerados referência no contexto empresarial. Analisando a cidade e os pólos geradores que envolvem atividades do ramo de eventos empresariais no entorno, encontrou encontrou-se se um terreno com as características suficientes para comportar um empreendimento de grande porte, o qual procedeu de um diagnóstico para compreensão do mesmo. Com as informações levantadas, foi possível embasar uma proposta arquitetônica que permitiu resgatar as simbologias da cidade cidade, visando evidenciar os potenciais que esta área possui,, fazendo com que o turista possa incorporar o conhecimento sobre as características locais mesmo que sua perma permanência nência não seja extensa. extensa O projeto do flat é concluído na fase de estudo preliminar, o qual responde aos conceitos, diretrizes, condicionantes e a problemática deste trabalho, e é apresentado com uma linguagem correlata. Para oferecer ao público alvo uma estrutura em que o município é carente, foram criados ambientes para suprir a demanda de eventos insufi insuficientes cientes na cidade, como: cyber office,, salas multiuso, auditórios e uma área para estruturas estrutura efêmeras no pavimento térreo para sediar eventos externos. E o flat integrando com esta infraestrutura estrutura de apoio a eventos e negócios da região, buscando transmitir todo o 126


conforto para os hóspedes que se instalarem em curto, médio ou longo prazo. Para atender a diversidade do público as unidades flats projetadas em seis características distintas atendem dês de hospedar uma pessoa sozinha, grupo empresarial em flat duplo, e empresário em flat espaçoso para atender recepções internas. Assim este trabalho apresenta um empreendimento ao município da Serra, com intenção de minimizar a demanda por infraestrutura empresarial e integrar com hospedagem e moradia.

127


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ACCOR HOTELS. Hotel Caesar Park. São Paulo, 2013. Disponível em: <http://www.accorhotels.com>. Acesso em: 10 maio 2013. AFLALO & GASPARINI. Continental Square. São Paulo, 2013. Disponível em: <http://www.aflaloegasperini.com.br/projeto/continental-square>.

Acesso

em:

10

maio 2013. ANDRADE, J. V. Turismo: Fundamentos e Dimensões. 2. ed. São Paulo: Ática, 1995. ANDRADE, N.; BRITO, P. L.; JORGE, W. E. Hotel: Planejamento e Projeto. 9 ed. São Paulo: Senac, 2010. ANHEMBI.

Parque

Anhembi.

São

Paulo,

2013.

Disponível

em:

<http://www.anhembi.com.br>. Acesso em: 10 maio 2013. ANÍBAL, J. Setorização Civit. Serra, 2009. Disponível em: <admin.es.gov.br>. Acesso em: 15 mar. 2013. ARCO WEB. Continental Square Faria Lima, SP. São Paulo, 2013. Disponível em: <http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/aflalo-amp-gasperini-arquitetos-continentalsquare-05-10-2005.html>. Acesso em: 10 maio 2013. AYRES, M. L. A.; DAEMON, I. G.; FERNANDES, P. C. S. Hotel de Negócios. São Paulo, 1998.

128


BLUE TREE HOTEL. Hotel Blue Tree Congonhas. São Paulo, 2013. Disponível em:

<http://www.bluetree.com.br/hotel/blue-tree-premium-congonhas-airport>.

Acesso em: 10 maio 2013. BORGES, C. J. História da Serra. 2. Ed. Serra: o autor, 2003. BRASIL, Ministério do Turismo. Cartilha de Orientação básica: Flat Apart-Hotel. Brasília: 2010b. ______, Ministério do Turismo. Hotelaria e Hospitalidade. São Paulo, 2007. ______, Ministério do Turismo. Turismo de Negócios e Eventos: Orientações Básicas. 2. ed. Brasília: 2010. CAMPOS JUNIOR, C. T. Planejamento Estratégico Agenda 21 – 2007-2027. Serra, 2007. CLIMA FRIO. Ar Condicionado VRF. São Paulo, 2013. Disponível em: <http://www.climafrio.com.br/ar-condicionado-vrf.php>. Acesso em: 05 set. 2013. CONVENTION & VISITORS BUREAU. Turismo de Negócios. Espírito Santo, 2013. Disponível em: <http://www.conventionbureau-es.com.br/negocio>. Acesso em: 15 mar. 2013. CORBIOLI, N. Empreendimento de Múltiplo Uso, São Paulo. In: Projeto Design. São Paulo, 2005. CUNHA, E.G. Elementos de Arquitetura de Climatização Natural – método projetual buscando a eficiência nas edificações. Porto Alegre: Masquatro, 2006.

129


DIETZE, A. R. Foto Igreja Nossa Senhora da Conceição. Serra. Disponível em: <http://camaraserra.web344.kinghost.net> Acesso em: 15 mar. 2013 ESPÍRITO SANTO. Secretaria Estadual de Turismo. Anuário de Turismo do Espírito Santo. Espírito Santo, 2010. FARIA, E. L. Projeto de lajes planas protendidas via método dos elementos finitos e pórticos equivalentes. Belo Horizonte, 2004. FEIRA BEBE E GESTANTE. Apresentação Feira Bebe e Gestante. Espírito Santo, 2012. Disponível em: <http://www.feiradobebe.com.br>. Acesso em: 15 mar. 2013. GELINSKI, G. Continental Square Faria Lima, São Paulo. In: Finestra. São Paulo, 2005. GIMENEZ, L. C. P.; SAAB, W. G. L. Flats, Apart-Hotéis ou Hotéis-Residência: Caracterização e Desempenho no Brasil e no Município de São Paulo. São Paulo, 2001. GONÇALVES, P. E. B. Soluções em acessibilidade, inclusão e sustentabilidade. São Paulo, 2013. Disponível em: <http://saisconsultoria.wordpress.com>. Acesso em: 06 set 2013. GOOGLE MAPS. Imagem Satélite. Disponível em: <http://maps.google.com>. Acesso em: 08 maio 2013. HOELLER, E. H. Turismo de eventos. In: ANSARAH, M. G.R. Turismo: segmentação de mercado. São Paulo: Futura, 2002.

130


HOLINDAY INN. Hotel Holinday Inn. São Paulo, 2013. Disponível em: <http://www.holidayanhembi.com.br>. Acesso em: 10 maio 2013. HOTEL PRAIA SOL. Setor de Convenções. Espírito Santo, 2013. Disponível em: <http://www.hotelpraiasol.com.br>. Acesso em: 10 maio 2013. HOTEL SPA & DO VINHO. Setor de Eventos. Rio Grande do Sul, 2013. Disponível em: <http://www.spadovinho.com.br>. Acesso em: 10 maio 2013. HYATT HOTEL. Grand Hyatt Residences. Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: <http://grandhyatt-residences.com/apresentacao.html>. Acesso em: 10 maio 2013. IBGE. Apresentação Cidades. Brasília, 2012. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/cidadesat>. Acesso em: 15 mar. 2013. IGNARRA, L. R. Fundamentos do Turismo. 2. ed. São Paulo: Thomson, 2003. INSTIRUTO JONES DO SANTOS NEVES. Estudo integrado de uso e ocupação do solo e circulação urbana da região metropolitana da Grande Vitória. Vitória, 2009. INSTITUTO JONES DO SANTOS NEVES. Localização do Município da Serra. Vitória, 2013. Disponível em: <http://www.ijsn.es.gov.br/Sitio>. Acesso em: 15 mar. 2013. JACOB, C. S. C. A terceira geração dos flats. São Paulo, 2001. Disponível em: <http://www.revistahoteis.com.br>. Acesso em: 20 mar. 2013. Laboratório de eficiência energética em edificações. Analysis. Santa Catarina, 2010. Disponível em: <http://www.labeee.ufsc.br>. Acesso em: 30 ago. 2013. 131


LEÃO, S. L. C. Hotel: Origens e Formas Atuais Caso de Florianópolis. Santa Catarina, 1995. LYNCH, Kevin. A imagem da Cidade. São Paulo: Martins Fontes, 2006. MANCUSO, P. C. S. Reúso de Água. Ed. Manole, São Paulo, 2003. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Energias renováveis. Brasília, 2013. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/clima/energia/energias-renovaveis/energiasolar>. Acesso em: 05 set. 2013. MONTEJANO, J. M. Estrutura do Mercado turístico. 2. ed. São Paulo: Roca, 2001. MOURÃO. L. Automação residencial: sem fio, controlado por celular e mais barata. São Paulo, 2012. Disponível em: <http://casa.abril.com.br>. Acesso em: 09 set. 2013. MÓVEL SHOW. Apresentação Feira Móvel Show. Espírito Santo, 2013. Disponível em: <http://www.movelshow.com.br/afeira>. Acesso em: 15 mar. 2013. NBR 9077. Saída de Emergência em Edifícios. Rio de Janeiro, 2001. NEVES, R. P. A. A. Espaços Arquitetônicos de Alta tecnologia: Os Edifícios “Inteligentes”, São Paulo, 2002. Dissertação de Mestrado – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. PESSOA, D. Na onda dos prédios Verdes. São Paulo, 2011. Disponível em: <http://vejario.abril.com.br/especial/predios-verdes-sustentabilidade-46852.shtml>. Acesso em: 06 set. 2013.

132


PRUDENTE, F. Automação Predial e Residencial: Uma introdução. Rio de Janeiro: LTC, 2011. REEBOK CLUB. Academia Reebok Club. São Paulo, 2013. Disponível em: <http://new.reebokclub.com.br/unidades/vila-olimpia>. Acesso em: 18 maio 2013. SCHERER, F. A.; FENDRICH, R. Economia de Água Potável em Edifícios Escolares por Meio do Aproveitamento das Águas Pluviais. Seminário Internacional de Demandas Sociais, Inovações Tecnológicas e a Cidade. São Paulo, 2004. SERRA, Prefeitura. Código de Obras Município da Serra. Serra, 1996. ______, Prefeitura. Plano Diretor Municipal da Serra. Serra, 2012. ______, Prefeitura. Relatório Técnico: Patrimônio Arquitetônico e Arqueológico. Serra, 2009. ______, Secretaria de Desenvolvimento Urbano. Município da Serra. Serra, 2013. Disponível em: <http://www.serra.es.gov.br/sedur>. Acesso em: 05 nov. 2013. ______, Secretaria de Turismo. Município da Serra. Serra, 2013. Disponível em: <http://www.serra.es.gov.br/setur>. Acesso em: 02 abr. 2013. SPITZCOVSKY, D . Certificação LEED: tudo sobre o principal selo de construção sustentável

do

Brasil.

São

Paulo,

2012.

Disponível

em:

<http://planetasustentavel.abril.com.br>. Acesso em: 30 ago. 2013. THYSSENKRUPP.

Elevadores.

São

Paulo,

2013.

Disponível

em:

<http://www.thyssenkruppelevadores.com.br/site/>. Acesso em: 05 set. 2013. 133


WINDFINDER.

Mapas

metrológicos.

São

Paulo,

2013.

Disponível

em:

<http://pt.windfinder.com/windstats/windstatistic_vitoria.htm>. Acesso em: 30 ago. 2013. YAMADA, E. S. Características dos sistemas prediais para atender requisitos de certificação de edifícios quanto à sustentabilidade. São Paulo, 2011. Disponível em: <http://www.sindusconsp.com.br>. Acesso em: 06 set. 2013. YEANG, K. Proyectar con la Naturaleza. Espanha: G e G, 1999.

134


APÊNDICES

APÊNDICE A – Planta de Implantação. APÊNDICE B – Planta Baixa Pavimento Térreo. APÊNDICE C – Planta Baixa Pavimento Mezanino. APÊNDICE D – Planta Baixa Pavimento Eventos. APÊNDICE E – Planta Baixa Pavimento Lazer. APÊNDICE F – Planta Baixa Pavimento Tipo. APÊNDICE G – Planta Baixa Pavimento Escalonado 1 Inferior. APÊNDICE H – Planta Baixa Pavimento Escalonado 1 Superior. APÊNDICE I – Planta Baixa Pavimento Escalonado 2 Inferior. APÊNDICE J – Planta Baixa Pavimento Escalonado 2 Superior. APÊNDICE K – Planta Baixa Pavimento Escalonado 3 Inferior. APÊNDICE L – Planta Baixa Pavimento Escalonado 3 Superior. APÊNDICE M – Planta Baixa Pavimento Escalonado 4 Inferior. APÊNDICE N – Planta Baixa Pavimento Escalonado 4 Superior. APÊNDICE O – Planta Baixa Pavimento Subsolo. APÊNDICE P – Planta Baixa Pavimento Cobertura. APÊNDICE Q – Planta Baixa Casa de Máquina e Reservatório Superior.

135


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.