Akademia Magazine 02

Page 1

AKADEMIAMAGAZINE02 Dezembro | Janeiro 08/09

Associação Académica da Universidade da Beira Interior Covilhã

Distribução Gratuíta

MISS E MISTER Caloiros 2008/2009

A CAMINHO DE MILÃO

Mónica Pinto


OPENDAY

DIA 19 DEZEMBRO (SEXTA)

*

VEM EXPERIMENTAR! PISCINA 09:40 10:30 11:20 17:00 17:50 18:40 19:30

Natação Adultos Hidroginástica Hidroginástica Hidroginástica Hidroginástica Natação Infantil II Natação Infantil I

FITNESS 10:00 11:00 17:00 18:00 19:00 20:00 20:00

BodyPump BodyCombat HipHop BodyPump BodyCombat Kickboxing AeroDance

Visite-nos no Hotel Tryp Dona Maria Alameda Pero da Covilhã, 6200-507 Covilhã Tel. (+351) 275 310 000

*50% de Desconto na primeira mensalidade + 20% nas restantes para sócios AAUBI


Director: Guilherme Aragonez Grafismo: Paulo Passos, Carla Pinto Revisão de Texto: Prof. José Carvalheiro, Clara Mendes Denise Nunes Marketing e Publicidade: Sofia Carapito Fotografia: Guilherme Aragonez, Nuno Barata, João Antão, André Batista, Pedro Pereira Texto: Álvaro Rodrigues, Ana Gomes, Ana Reis, Andrea Rocha, Antonieta Pereira, Bruna Oroña, Bruno Sousa, Carlos Rodrigues, Cátia Carvalho, Dário Lima, Denise Nunes, Diogo Cardoso, Edgar Nave, Flávia Paravidino, Guilherme Aragonez, Henrique Teixeira, Joana Saraiva, João Antão, João Martins, Josefa Reis, Luís Fernandes, Manuel Valente, Márcia Sequeira, Nuno Barata, Pedro Leitão, Ricardo Ferreira, Sara Ferrão, Sara Ferreira, Sofia Creoulo, Teresa Silva +akademiamagazine@gmail.com+

Capa Fotógrafo: Guilherme Aragonez Make Up: Carmen Cabeleireiros Asst. Fotógrafo: Sofia Carapito Edição: Paulo Passos Modelo: Mónica Pinto Gráfica: Graficamares, Lda. (Redondelo - Besteiros BESTEIROS Redondelo, BESTEIROS AMR, BRAGA 4720-138 Tel: 253995297 Tiragem:1.000 exemplares Distribuição Gratuita

Orgãos Sociais da AAUBI Presidente: Luís Fernandes - Economia Vice-Presidente: João Pedro Jesus - Marketing Tesoureiro: Jorge Gama - Marketing Secretário: Filipe Martins - Arquitectura Secção Cultural: Rui Travassos – Eng. Informática Secção Pedagógica: Márcia Sequeira - Medicina Secção Desportiva: Ricardo Ferreira - Desporto Apoio aos Núcleos: Sara Diogo - Bioquímica Relações Publicas e Imagem: Bruno Sousa - Comunicação Pedro Venâncio – Eng. Informática Vogal: Vítor Lemos – Eng. Electromecânica Vogal: João Caetano – Gestão Conselho Fiscal Presidente: Pedro Fonseca – Economia Secretário: Henrique Teixeira - Eng. Electromecânica Vogal: Juliana Santos – Gestão Vogal: José Azevedo – Química Industrial Vogal: Edgar Nave – Marketing Vogal: Sandrina Santos – Psicologia Vogal: Frederico Gil – Marketing Mesa da A.G.A. Presidente: Fábio Azevedo – Economia 1º Secretário: Ruben Carvalho - Medicina 2º Secretário: Luís Cabral – Economia Colaboradores: Márcia – Eng. Papel, Pedro Cabral e Mark de Eng. Eletromecânica, Angela Félix, Miguel Azevedo, Gonçalo Reis e Cláudia Dias de Marketing, Denise e Vanessa de CPRI,Lino Mateus, Rita Adão e Tiago de Economia, Jaime, Ricardo, Pedro e Diogo de Ciências do Desporto Quim Zé de Bioquímica, Tiago de Cinema, Joana Gomes e Sofia Vale de Medicina, Michelle de Gestão



<Londres 08> <Prova dos Nove 10> <Imagine Cup 11> <História da Aspirina 12> <A Crise Financeira 13> <De Erasmus em Santiago de Compostela 15> <Chega o Inverno 17> <Marketing de Lugares 18> <Covilhã 20> <A História do Tápáruére 22> <Mónica Pinto 24> <Ivo Carvalho 25> <Nova Academia Fitness 32> <Recepção ao Caloiro 34> <Espaço Covilhã 38> <Ora Viva 39> <Natureza da Arquitectura 41> <Informania 43> <Conheça o Mundo 44> <Sobrevivente 47 <Fremantle: Local Identity Code 48> <Longa Metragem 50> <Resumindo 51> <Prendas de Natal 53> <Consultório Sentimental 54> <CPRI e a Política em Portugal 57> <Mensagem do Presidente 58> <Pedagogia 60> <Como “Caçar” um Emprego em Tempos de Crise 61> <Como Arrefecer uma Cerveja em dois Minutos 62> <Artista do Mês 64> <A Tradição já não é o que era 65> <Jogos 66> <Desporto 69> <Culinária 70>



Estamos em Junho, quase no final do ano lectivo. Depois de frequências e trabalhos, está na hora de relaxar e desfrutar de um bom momento entre amigos. É precisamente aqui, que nasce a ideia da Akademia Magazine, numa troca de palavras entre mim e o Pedro. No final do mês de Agosto, deslocamo-nos para a Covilhã à procura de uma oportunidade para a tornar realidade. Conversámos, debatemos ideias e apresentamos a nossa proposta a Luís Fernandes, presidente da AAUBI, que desde logo se mostrou interessado e facultou todas as condições que necessitávamos. Nenhum de nós tivera qualquer tipo de experiência nesta área, por isso, esquematizamos minuciosamente todos os passos a dar. Um dos primeiros, foi criar uma redacção o mais profissional possível, numa das salas da sede da AAUBI. Nesta altura foi emitido um recrutamento, através do site da Universidade da Beira Interior, para que alunos de várias áreas tivessem a oportunidade de participar. Foi sem dúvida uma surpresa, refiro-me ao número de currículos recebidos. Após uma selecção de curriculos, integramos na equipa a Joana Barata, a Sofia Creoulo, a Flávia Paravidino, a Bruna Oroña, a Denise Nunes, a Mariana Justo e o João Martins, que foram os responsáveis por criar e corrigir os artigos da revista, onde eu e o Pedro Venâncio também participamos. Alguns membros da AAUBI estiveram presentes com alguns artigos. A Márcia Sequeira falou sobre pedagogia, o Luís Fernandes escreveu a mensagem do presidente e literatura, o Pedro Manquinho, Imperatorum e funcionário da AAUBI, participou com um artigo sobre o código de praxe e o Ricardo Ferreira, com o artigo sobre desporto. Paulo Passos, o grande responsável pela imagem da magazine, e Carla Pinto, juntaram-se a nós e foram as peças fundamentais para que a este projecto tivesse uma qualidade gráfica e originalidade tão elevada. Resta-me agradecer à Sofia Carapito, a beldade da nossa primeira edição, pela disponibilidade que apresentou paraa sessão fotográfica e para o resto. Obrigado a todos. Com a vossa ajuda, conseguimos criar este projecto pioneiro na Universidade da Beira Interior. <Guilherme Aragonez, Director>


Londres! Portugal - Porto: Pega-se num punhado de juventude, uma pitada de curiosidade, uma ou duas gotas de loucurae parte-se. Parte-se, quebra-se, estilhaça-se o desespero de não saber para onde vai este rio quase parado, cheio de escolhos, e atravessa-se, navega-se, procura-se o desconhecido em busca de se sentir algo: perturbante, vibrante, vivido... que te diz: “estás finalmente a renascer!” Porque o hábito é irmão do consenso e vizinho da mediocridade. É assim que se pega no nosso corpo e nas nossas tralhas e se mete tudo num avião, abandonando o conhecido, pacífico e reconfortante país que não te quis ver nascer... UK - Londres: Fuga para a frente... e se aterra do outro lado onde se fala Outra língua e muito mais que uma Outra linguagem, uma Outra forma de estar.

AKADEMIAMAGAZINE208

Não encontro nada, porque não vim à procura. Limito-me a sentir, a viver simplesmente como quem tem fome, avidez da diferença, do outro.

Antonieta Alves e Pereira (licenciada em Ciências da Comunicação - Relações Públicas e Publicidade pela UBI), actual estudante da Vida em Londres.

As pessoas são pessoas em todo o lado e estão por toda a parte. Trazem consigo os seus países, mas acima de tudo a certeza que na comunhão e partilha é que reside Aquilo que todos vamos encontrando. Aquilo não tem um nome, nem tão pouco há um conceito ou ideia que, realmente, o defina, é mais uma energia, que flui e toca os que não a renegam... E então, sentes que o ar é mais doce e que realmente te satisfaz as entranhas: leve e uno... uma sinfonia (des)concertante. Não vou defini-lo para não o constranger, encarcerar em si, enquadrar numas letras, rotular e arrumar na prateleira da estupidez. Os sítios... são o passado, o futuro... e o presente que vivemos a cada estalar de dedos e bater... tum, tum... do coração... tum, tum... Magníficas reproduções de vontades!


Viver! Comédia irónica, talvez sádica duma capital cosmopolita, alimentada da essência capitalista, que camufla o vazio que também aqui se sente. Que se sente em qualquer país, cidade, vila ou lugar... condição máxima de todos os que de carne são compostos... mais, mais, mais, mais... tum, tum... mais, mais... tum, tum... Tratar de esvaziar, esfregar e limpar caixotes do lixo, completamente dentro das pequenas paredes simétricas e repletas de recantos com partículas de lixo nauseabundo... faz mais sentido aqui do que em Portugal!? Mais perto de qualquer coisa... de merecer tudo o que vem a seguir completa e inteiramente. É isso mesmo?! No fundo de cada um deles dorme uma verdade: a viagem vale cada segundo e merece cada frustração, expiação, curiosidade... mais e mais respostas àquelas perguntas que ocorrem a cada rebentar de ossos, que crescem para uma essência evoluída que viaja no sentido de si mesma e já acordada. É como se a vida ganhasse mais textura, ou por outra, ganhasse finalmente textura. Cada traço fora do plano, é a vida a acontecer por si mesma, é ela a gritar-me que ainda não a tenho merecido e que às vezes brincamos às escondidas... where are you? where are you? i’m going to catch you... i think i’m seeing you!! Desvanece e aparece, cintila e torna-se opaca, num vai e vem, sem ordem aparente, cheia de gavetas entre-abertas com sombras de pequenos cadáveres de memórias vividas e por viver. A fusão entre os sentidos baralhados sem norte nem sentido, na loucura da liberdade total, sem amarras nem mais entraves tontos... lúcida e translúcida de mentira e enganos e verdades meias, com salpicos de carne e sangue, de respirar entrecortado e arrebatado coração. Ahhh... tum, tum, tum , tum... AKADEMIAMAGAZINE209

E tudo parece tão simples no início... é tão fácil sonhar, não há constrangimentos de qualquer tipo, não há limites, nem arestas, apenas figuras etéreas daquilo que pode vir a ser, que quase se sente o gosto suave no palato da alma e se cheira com as narinas trementes o doce aroma da baunilha esvoaçante, entre esfumaçantes sorrisos de conquistas e encontros de traços de alma que se sonham. A cruel pureza da ingenuidade.


Matemática Todos sabemos que a Matemática é uma das áreas que não agrada a muita gente, daí ser reconhecida, na maioria das vezes como o “bichinho de sete cabeças” que todos atormenta. Contudo, ela é invocada a cada minuto que passa no dia-a-dia. Nas mais variadas circunstâncias do quotidiano a matemática está presente, sendo a situação mais vulgar aquela em que temos de fazer algumas contas para que possamos efectuar o pagamento de algo que adquirimos. Muitas vezes parece demasiado difícil efectuar algumas operações, mas a Akademia dá alguns truques para que possas fazê-las rapidamente e sem precisar de máquina de calcular. Tabuada dos 9: A tabuada dos nove é a mais complexa para si?! E se usar os dedos das mãos?! Para saber qual o resultado de 8x9 abra as duas mãos com os dedos esticados e dobre o dedo que equivale ao primeiro dígito e veja quantos dedos sobram antes dele (7). Conte agora os dedos que sobram depois dele (2). Assim, 8x9 é 72.

Multiplicar por 11: Com o número 34 adicione um espaço entre os dois algarismos (3 4 ). No espaço em branco coloque os mesmos dígitos, somando-os (3 (3+4) 4). O resultado desta operação (374) é o resultado da multiplicação 34x11.

Calcular Percentagens: Se para si falar em calcular percentagens sem uma máquina de calcular é um pesadelo, então aprenda que não é assim tão complicado como parece à primeira vista. Em primeiro lugar, há que compreender que já por si a palavra percentagem pressupõe a existência de “para cada cem”, como por exemplo: 5% é apenas 5 em cada 100 e 20% é 20 em cada 100. Se tiver de calcular 12% de 200, lembre-se que os 12% são 12 em cada 100, por isso em 200 será 12+12=24. Se fosse 12% em 300 bastaria adicionar mais 12 aos 24, sendo assim 36. Se tiver de calcular 69% de 500 bastará somar cinco vezes o número 69 (69+69+69+69+69=345) ou multiplicar o 69 por cinco (69x5=345). Para conseguir o resultado de 20% de 150, basta pensar que se é 20 em 100, como se trata de 150 é mais metade, logo é 30 o resultado. Como truque final, no que toca a cálculos de percentagens, podem ser sempre invertidos os números, como 36% de 21 é o mesmo de 21% de 36.

Multiplicar números por 5: Apesar de esta não ser uma operação muito fácil existe um truque que a torna menos complexa. Se quisermos saber qual o resultado de 4652x5 com facilidade basta dividir o primeiro número por dois (4652/2=2326). Se o resultado for exacto adicione um 0 e terá o resultado de 4652x5= 23260. Se o resultado da divisão não for um número exacto, em vez de colocar o 0 no final, coloque o número 5. Então 6527/2=3263,5, logo o resultado de 6527x5 será 32635.

AKADEMIAMAGAZINE210

Calcular o quadrado de números terminados em 5: Imagine o número 25. Para saber qual o resultado da operação 25X25 basta efectuar o seguinte cálculo: ao primeiro número (2) adicione-lhe um (2+1) multiplicando o resultado pelo número dois (3x2). Ao resultado desta operação (6) adicione o número 25. O resultado é então 625.

<Sofia Creoulo>


Imagine Cup, é a maior competição internacional de tecnologia para estudantes de todo o mundo e representa a próxima geração de líderes de negócio e de tecnologia. O Imagine Cup é uma competição internacional, que visa estimular e premiar a criatividade e inovação tecnológicas de jovens universitários espalhados pelo mundo, com propósitos sociais e humanitários. Na sua sétima edição mundial, sexta edição em Portugal, a Imagine Cup continua a desafiar estudantes universitários e do ensino secundário a imaginar um mundo melhor, fortalecido pela tecnologia e criado pelo seu talento e inovação. É a maior competição internacional de tecnologia, onde, no ano passado, participaram mais de 130 mil estudantes de todo o mundo. Este ano estima-se a participação de mais de 250 mil estudantes. Depois do sucesso registado em 2008 em Paris, França, onde Portugal ficou classificado em 4ª lugar e onde mais de 100 equipas, num total de mais de 800 participantes, desafiaram a sua imaginação em prol do tema Ambiente sustentável. Com um tema inspirado

nos Millennium Goals (os mais difíceis desafios do mundo de hoje para as Nações Unidas) “imagina um mundo onde a tecnologia permite resolver os problemas mais complicados que afectam a humanidade”- os estudantes serão convidados a aceitar o desafio de usa“I wish there had been an Imagine Cup when I was growing up. It gets people involved in seeing that software is changing the world.” <Bill Gates, Chairman, Microsoft Corp.”> rem tecnologia para melhorar o mundo, fazendo a diferença na vida de outras pessoas, enquanto lhes é dada a oportunidade de concorrer a valiosos prémios em dinheiro ou bolsas de estudo. Os projectos do Imagine Cup 2009 devem incidir de forma lata sobre este tema, tentando integrar uma das seguintes categorias: Design de Software, Desen-

volvimento Integrado, Desenvolvimento de Jogos, Robótica e Algoritmos, Desafio de TI, MashUp, Fotografia, Curtas Metragens e Design.O Imagine Cup, é a maior competição internacional de tecnologia para estudantes de todo o mundo e representa a próxima geração de líderes de negócio e de tecnologia. A criatividade, a inovação e a paixão dos estudantes pela tecnologia é enorme e pode fazer toda a diferença na vida diária das pessoas, na forma como pensamos, como trabalhamos e como comunicamos. O Imagine Cup Portugal terá a sua final nacional num dia inteiro destinado a inovação e empreendedorismo, que será realizado no dia 21 de Maio de 2009, em Lisboa. A final mundial será no Cairo, Egipto. \<www.microsoft.com/portugal> <http://imaginecup.com/> <João Antão>

AKADEMIAMAGAZINE211


Um remédio maravilhoso!

A história da Aspirina

AKADEMIAMAGAZINE212

Em 1999 a aspirina completou 100 anos de sucesso absoluto. Registada sob a patente nº. 36433 de Berlim, em 1899, a aspirina superou gerações e continua a ser o medicamento mais utilizado no combate à dor. E a cada ano surgem mais indicações para este fármaco, estando estimado que se vendem cerca de 50 mil tabletes de aspirina por ano, a nível mundial. Está na Bíblia, em Levíticus: as folhas e galhos do salgueiro que nascem nos riachos são medicinais, sendo que o princípio activo da casca, o ácido salicílico, foi isolado na sua forma cristalina em 1828 pelo farmacêutico francês Henri Leroux, e por Raffaele Piria, químico italiano. Mas, há 2400 anos, Hipócrates, um médico grego e pai da medicina científica, já as recomendava para doenças e trabalhos de parto. A história da aspirina começa há cerca de um século, quando o químico alemão

Felix Hoffman pesquisava um medicamento para ajudar o seu pai, que sofria de artrite. “Uma mistura preparada com 50 partes de ácido salicílico e 75 partes de anidrido acético é aquecida por cerca de 2 horas a cerca de 500 0C num balão de refluxo. Um líquido claro é obtido do qual, quando resfriado, é extraído uma massa cristalina, que é o ácido acetilsalicílico. O excesso de anidrido acético é extraído por pressão e o ácido acetilsalicílico é recristalizado em clorofórmio seco.” Eram estas as anotações do químico da Bayer, que, em 1897, tinha como objetivo encontrar uma droga para substituir o salicilato de sódio, medicamento usado naquela época, mas que exigia grandes doses diárias e provocava irritação e fortes dores estomacais nos pacientes. Pelo ano de 1970, o cientista britânico John Vane e alguns colaboradores descobriram que a aspirina bloqueava

a síntese de prostaglandinas, evitando a formação de plaquetas que depois se transformavam em coágulos de sangue no corpo humano. Esses coágulos eram responsáveis pelo bloqueio do fluxo de sangue para o coração, resultando no ataque cardíaco. Assim, a aspirina evita a formação de coágulos e pode então impedir o enfarte do miocárdio, também nos alivia de dores cabeça, dores musculares, dores menstruais e febres. Foi a primeira criação da indústria farmacêutica e também o primeiro fármaco vendido em tabletes.


A crise Financeira Ao longo destes últimos anos temos assistido a um mercado bancário líquido e bastante feroz devido à crescente concorrência. Portugal não é diferente e até aqui tem-se assistido a vitrinas com publicidade agressiva: são as taxas de juro para depósitos a 8% e os spreads ZERO para os créditos, é um “vale tudo” para ganhar e fidelizar um cliente, vale pagar muito mais por um depósito, e vale receber apenas a Euribor de referência pelos empréstimos concedidos, independentemente do risco do cliente. A dada altura questionamos se o facilitismo do crédito compensa! E se um cliente com maior risco, ou com menos capacidade de cumprimento do serviço da dívida poderá ter o mesmo benefício de taxa de um cliente cumpridor detentor de maior estabilidade financeira? Para o caso do crédito à Habitação a hipoteca do imóvel serve de garantia. Isto até ao momento em que este sector de actividade abranda e o preço dos imóveis desce! Por conseguinte, as garantias valem menos, e no caso de incumprimento, o banco executa a hipoteca, e o valor da hipoteca não paga o valor em divida… este é o retrato do subprime (Agosto 2007, EUA), por via do crédito de alto risco. O governo de J.W.Busch criou duas empresas para fa-

cilitar o acesso ao crédito à habitação para famílias mais desfavorecidas. Pois é, as taxas de juro subiram, e essas famílias deixaram de poder pagar o serviço da dívida. A Fannie May e Freddie Mac faliram recentemente, via crise no mercado hipotecário, com todo um arrastar de prejuízos dos fundos de investimento que financiavam esses empréstimos. Afinal Investimentos de Alto Risco. A assimetria de informação e conflito de interesses que levou ao comportamento especulativo exuberantemente optimista, em relação aos investimentos com risco. Os produtos estruturados com rendimentos indexados às taxas de juro, taxas de câmbio, a cabazes diversificados de empresas no âmbito internacional, fundos de investimentos, obrigações, acções, futuros, …. São alguns dos produtos que a maioria das famílias com algumas poupanças não conhecem, nem têm percepção do nível de risco nem o tipo de aplicação que lhe está a ser apresentado. Mas o que condiciona a apresentação de produtos complexos a investidores com menos conhecimento? Serão os objectivos da própria actividade laboral, serão as informações privilegiadas ente dirigentes que canalizam as actividades comerciais? Serão interesses sociais, particulares, comuns? Seja como for,

esta é uma ideia defendida por Stiglitz, Nobel da Economia em 2001 quando se refere ao mercado financeiro norteamericano no efeito especulativo nos mercados. No fim, quando a actividade das empresas não é direccionada em prol da sua saúde financeira e quando os gerentes têm interesses fora do âmbito dos interesses dos investidores, ou quando os interesses, são fraudulentos… os investidores é que assumiram o risco, e são esses que têm menos valias, têm perdas nas suas poupanças… Nota, as crises financeiras encontram lugar no ciclo económico por defeito, surgem sempre quando o mercado tende para o desequilíbrio, ou então quando o passo é maior do que a perna. Uma recuperação passa obrigatoriamente por uma boa gestão de riscos, quer na banca quer em todos os sectores de actividade. O risco operacional tem de ser bastante ponderado, e o esforço por melhores avaliações num contexto de informação assimétrica, a transparência tem de ser valorizada a todos os níveis. Só assim é possível uma economia assente em bases sólidas, e não em bolhas especulativas. <Sara Ferreira>

AKADEMIAMAGAZINE213


AKADEMIAMAGAZINE214

Covilh達 Shopping


De ERASMUS em Santiago de Compostela

Li há algum tempo uma reportagem onde se afirmava que, “a Europa está criada, agora só falta criar os europeus” [de Marianne Thyssen] e talvez isso, dependa de nós.

antes das aulas começarem olha-se ao redor e pensa-se: “vai ser canja”. Os papéis com as frases “se alquila habitación” nem deixam ver a cor acinzentada dos postes de electricidade e as paredes também estão camufladas. Com isto sabemos que os senhorios estão apoderados de todos os locais vazios nas paredes em busca de alguém para viver em suas casas. Logo se entende que não é assim tão fácil. Não é por termos quinhentos números de telefone que as coisas se facilitam, pois nestes a resposta foi “yá esta alquilada, perdón”, ou então, as casas não têm condições. É então que se vai à oficina de erasmus e se fala com – a indicada - D.ª Maria. Uma simpática senhora que nos ajuda a encontrar casa. D.ª Maria liga para um dos números do jornal, aponta o endereço e refere a hora para vermos a casa relembrando no final, que se não encontrarmos para irmos ao “mural” da USC (Universidade Santiago de Compostela) e procurar na página WEB. A casa indicada pela simpática senhora está em obras, só estará pronta na outra semana e com o Hotel a pagar, “next” é o pensamento. Uma procura engraçada,

deu para rir e conhecer Santiago de uma ponta à outra. Nestes dias, desde que saímos do autocarro o nosso melhor amigo é exactamente, o mapa. O falar português era algo a esquecer, descobríamos rapidamente que outras pessoas de erasmus estavam na mesma situação que nós. Começa-se a pedir contactos de colegas ou então surge um “adiciona-me no facebook”. Descobrimos que grande parte das pessoas que vieram de erasmus se conheceu nesta página WEB. Sendo aqui que se saúda a globalização e juntos continuamos a aventura de procurar casa, que mais tarde se encontra. Portugueses, italianos, franceses, romenos, checos, brasileiros, ingleses, todos se juntam e todos vivem juntos em suas casas. A língua falada entre todos é o Espanhol. A mistura de culturas começa na cozinha, e acaba quando todos juntos falam dos seus costumes e tradições descobrindo, no final, que há motivo para sermos chamados, europeus. <Andrea Rocha>

AKADEMIAMAGAZINE215

Certamente que já aconteceu estarem na UBI (Universidade da Beira Interior) e se aperceberem de alunos a falar outras línguas - espanhol, inglês, francês entre tantas outras. “Devem ser de erasmus” dizem uns, “deve ser uma experiência engraçada” afirmam outros. Entrar numa “aventura” como esta é ter que preencher uma data de papelada, falar com o coordenador de curso, desembolsar uma quantia extra de dinheiro, saber que as saudades vão aparecer, falar com o coordenador do país para onde se vai, aguardar resposta e se esta for positiva - respirar fundo - e entrar no mais barato meio de transporte para o destino. Se vale a pena todo este trabalho? A esta pergunta respondo, sem qualquer dúvida que sim. As coisas a levar devem ser: “quanto menos, melhor”. Nas três horas de viagem já se conheceu uma pessoa com tantos nervos quanto eu que é do Brasil e vem estudar medicina. Chegando ao destino, neste caso a Santiago de Compostela e sem saber onde dormir, é opção por muitos alunos de erasmus ficar-se por um Hotel, e nós não somos excepção. Com uma semana para procurar casa,



Chega o Inverno e com ele… Chegou o Inverno! Casacos fora do armário, cachecóis ao pescoço, luvas nas mãos e pesados cobertores na cama. Já tínhamos todos saudades do harmonioso assobio do vento, das temperaturas baixas, de ter e de ver menos pele à mostra, da musicalidade dos dentes a tiritar ou da sensualidade de um nariz entupido e a pingar, enquanto nos assoamos ruidosamente a um lenço de papel. Inconveniente, habitualmente, acompanhado por cefaleias (dores de

cabeça) que nos impedem de estudar, arrepios e calafrios que nos remetem para a cama, onde experimentamos outro belo fenómeno – a febre. Não conseguimos praticar desporto devido a mialgias (dores musculares) e fraqueza generalizada, discutir com os pais sobre a mesada é impossível graças à garganta inflamada e à tosse seca. Enfim, toda uma panóplia de factores desagradáveis que caso não nos precavemos, poderão tornar o Inverno (tão propício a castanhas

assadas, chocolate quente e namorar junto à lareira) um verdadeiro desastre. Todos estes sintomas, como decerto os leitores já deduziram, são característicos de algo bastante redutor para o nosso bem-estar – a gripe. Será este o tema deste artigo, visando não só a rápida identificação de sintomas, como também os meios de transmissão e ainda a prevenção contra tão nefasto vírus, por parte dos leitores.

O que é a gripe? A gripe consiste numa doença contagiosa aguda do tracto respiratório, resultante de infecção pelo vírus Influenza, com carácter epidémico e alta morbilidade. Pode ter uma incubação de 1 a 4 dias, pelo que os sintomas podem não surgir logo após o contacto. Pode ainda ocorrer esporadicamente durante todo o ano, sendo, contudo, mais frequente nos meses de Inverno, com um pico entre Dezembro e Março.

com pessoas infectadas. Quando não há complicações, a crise pode resolver-se entre 1 e 2 semanas, porém os sintomas de fadiga podem persistir.

em aglomerados muito grandes de pessoas. No caso do seu companheiro de casa estar engripado, deve garantir que haja renovação do ar, abrindo a janela de 2 em 2 horas.

Posso fazer algo para prevenir? Como diz a velha máxima, mais vale prevenir que remediar. A maneira mais eficaz de se prevenir é mesmo a vacinação, tendo em conta que o vírus da gripe é muito propenso a mutações e que exige que a vacina seja actualizada todos os anos. São também eficazes medidas simples, como reforçar as nossas defesas com uma alimentação diversificada e rica em vitaminas, evitando mudanças bruscas de temperatura, bem como estar em ambientes com ventilação deficiente e

Serei um perigo para os outros? Caso não tenha lido este artigo a tempo, e já se encontre enredado nas teias do Influenza, evite contaminar os outros: não espirre para cima de outras pessoas, prefira lenços de papel descartáveis, lave as mãos frequentemente, substitua o habitual gesto de “pôr a mão à frente da boca” pelo antebraço, uma vez que é uma zona que não está tão facilmente em contacto com uma maçaneta de porta ou um teclado de computador, com os quais outras pessoas contactam frequentemente. Em suma, se não puder ficar em casa a namorar junto à lareira e tiver de ir para a rua, enfrentando a chuva e temperaturas gélidas, agasalhe-se e use um guarda-chuva! P.S. em caso de dúvida, consulte o seu médico ou farmacêutico. <Diogo Cardoso> <Álvaro Rodrigues>

AKADEMIAMAGAZINE217

Como se transmite? O vírus Influenza transmite-se facilmente de pessoa para pessoa, por gotículas emitidas com a tosse, espirros ou mesmo durante a fala. Uma vez dentro do corpo, o vírus vai destruir a mucosa do tracto respiratório, infectando as células. É possível que ocorram complicações, uma vez que nas células da mucosa, danificadas pelo vírus, é mais susceptível a proliferação de bactérias e infecções secundárias, como pneumonia, sinusite, faringite, otite ou bronquite. Estas complicações surgem mais frequentemente nos denominados grupos de risco; idosos, crianças, doentes crónicos, pessoas imunologicamente debilitadas e profissionais de saúde que contactam diariamente

Qual o melhor tratamento? Habitualmente a gripe é tratada com medicamentos para o alívio dos sintomas (analgésicos, antipiréticos, descongestionantes nasais, etc.). Contudo, na maioria dos casos, é suficiente a aplicação de medidas simples, tais como evitar variações de temperatura, ingestão de líquidos, de frutas e repouso, de preferência bem acompanhado … do seu saco de água quente (para evitar possíveis contágios!).


Marketing de Lugares

AKADEMIAMAGAZINE218

O ambiente de globalização está a contribuir em grande escala para a concorrência entre os países, que tentam conquistar a atenção, o respeito e a confiança dos investidores, turistas, consumidores, doadores, imigrantes, meios de comunicação e governos estrangeiros. Quando se decide optar por umas férias em França, comprar um carro alemão, assistir a uma ópera italiana; quando se confia instintivamente em políticas governamentais suecas, se comenta a ambição japonesa, a personalidade dos americanos, a cortesia dos ingleses; quando se evita investir na Rússia, se dá primazia à entrada da Turquia na União Europeia, se admira o legado e o património chinês e indiano, está-se a responder a imagens de marca, que são emitidas por lugares. Exactamente da mesma forma que um consumidor faz quando entra numa loja para adquirir qualquer tipo de produto Com a grande diferença de ser a uma escala consideravelmente maior, que diz respeito a um lugar.

o desenvolvimento económico, social, político e sustentável dos países, regiões ou cidades, para que esses lugares possam ser comercializados de forma tão eficiente como as empresas que comercializam produtos e serviços. A cidade o local estão assim expostos diariamente a uma série de pretendentes aos quais deve tentar agradar, marcando-os por uma experiência positiva e devendo ser vistos como produtos capazes de satisfazer as necessidades dos indivíduos. Assim sendo, é interessante estabelecer um paralelismo entre uma empresa e uma cidade: aqui a direcção pertence ao presidente da Câmara e restante equipa de autarcas; a propriedade é dos cidadãos (em detrimento dos accionistas, no caso das empresas); os produtos oferecidos são todas as atracções, recursos e serviços disponibilizados pela cidade; os clientes são os residentes, estudantes, empresas e investidores, turistas e visitantes; e por fim os concorrentes, que se consideram todas as outras cidades em grande escala.

alvos, procurando um conjunto de atributos que fazem com que um lugar se torne atraente, no qual se tem condições para viver, trabalhar, investir, fazer negócios ou uma visita turística. O marketing desse local é bem sucedido, caso os contribuintes obtenham a satisfação da comunidade e atinjam as suas expectativas. Torna-se assim essencial realizar intensivas campanhas de divulgação (ex: place branding) procurando sustentar a imagem do lugar, aliando a história, identidade e características a poderosas campanhas de marketing locais. A venda da cidade/país passa a integrar o planeamento do local, devendo apresentar uma imagem verdadeira, de modo a conquistar os seus públicos-alvo. É deste modo que se pode afirmar que Paris é romance, Milão é estilo, Washington é poder, Nova Iorque energia, Londres vanguarda, Barcelona é cultura e Tóquio modernidade. <Edgar Nave>

O Marketing de Lugares deve ser utilizado como ferramenta fundamental para

O objectivo é conceber um local para satisfazer as necessidades dos públicos-


A SUA FRUTARIA NO CENTRO DA CIDADE

NÃO TE ESQUEÇAS

DO TEU SUMO NATURAL!

Avenida da Anil Loja 1 - Lote N.º 17 6200-502 COVILHÃ

Telef: 275 098 109 miminhosdanatureza@gmail.com


Covilhã

40º 17’ 29’’N; 1º 36’ 30’’ O

AKADEMIAMAGAZINE220

Bem-vindos à cidade da Covilhã, local de início de uma viagem que pretende ir à descoberta dos sentidos e impressões da região da Beira Interior. Para alguns, a cidade dispensa qualquer tipo de apresentação mas, para outros, quase tudo é novidade. Bem-vindos à cidade da Covilhã, local de início de uma viagem que pretende ir à descoberta dos sentidos e impressões da região da Beira Interior. Para alguns, a cidade dispensa qualquer tipo de apresentação mas, para outros, quase tudo é novidade. A cidade da Covilhã é um dos principias centros urbanos da Beira Interior, localizada na vertente Sudeste da Serra da Estrela e rodeada por duas importantes ribeiras, a Goldra a Sul, e a Carpinteira a Norte. O enquadramento da urbe é singular, constituindo um magnífico anfiteatro de montanha. Quantos de nós já se perderam pelas ruas apertadas e tortuosas do centro histórico da Covilhã, pararam para observar alguns dos seus robustos edifícios ou as suas igrejas? Quem já parou para contemplar a paisagem a partir dos miradouros e jardins-varanda que tem a Covilhã? Venha daí! Encontramo-nos na Praça do Município que é o centro cívico da cidade e que, ao longo do tempo, foi sofrendo diversas transformações. Da antiga praça, pouco resta, para além da Igreja da Misericórdia (finais do século XVI), onde existia um conjunto filipino que integrava a Casa da Câmara, a Cadeia e a Torre do Relógio (1614). Esta área é ainda vulgarmente designada por Pelourinho, porque de facto aí existiu, até 1863, um pelourinho

e também um coreto. Em frente ao actual edifício da Câmara Municipal, de arquitectura do estado novo, observe-se a estátua de Pêro da Covilhã, uma das personalidades que se notabilizou pela descoberta do caminho terrestre para a Índia, durante o reinado de D. João II, tendo sido ainda o primeiro português a pisar solo moçambicano. À entrada da Câmara, no pavimento, encontra-se um conjunto escultório que apresenta o percurso da viagem de Pêro da Covilhã. Aproveite-se para tomar um café num dos mais tradicionais ou emblemáticos espaços comerciais da cidade, como o Montiel, o Café Montalto ou o Verdinho. À entrada da Rua Rui Faleiro, cosmógrafo covilhanense que estabeleceu as regras de navegação marítima, a partir do cálculo exacto da latitude e longitude no mar, ergue-se o Teatro-Cine da Covilhã, inaugurado em 1924, que escondeu um pano de muralha e uma janela manuelina. Nesta que é a principal sala de cultura da cidade, Amália Rodrigues celebrizou, na década de 70, a canção “Covilhã, Cidade Neve”. Subindo as escadas do lado direito da Câmara, temos acesso à Rua 1º de Dezembro que, pela animação nocturna que possui, é apelidada de Bairro Alto da Covilhã. Para além da visita que certamente ganhará à noite, merece

destaque, para observar durante o dia, a Cisterna medieval (que possui um arco de volta perfeita que dá acesso ao túnel interior); a Casa dos Magistrados ou dos Ministros; e a Igreja de Santa Maria Maior (reedificação da primitiva Igreja de N. Sr.ª do Castelo), datada do século XIX, que apresenta a fachada barroca, revestida a azulejo. O interior do templo é, igualmente, admirável. Mais à frente, já na Rua Alexandre Herculano, com os números de polícia 48 – 50, fica a Casa das Morgadas, edifício dos finais do séc. XVIII/ inícios séc. XIX. No interior, o tecto do Salão Nobre ou “salão dos continentes” esconde uma fantástica pintura dos 4 continentes, representados com figuras femininas. Toda esta área fazia parte da vila medieval intra-muros. Percorram-se as ruelas estreitas e labirínticas para descobrir algumas marcas desse tempo, nomeadamente os retalhos das muralhas que actualmente, se integram em construções civis da Rua do Castelo, da Rua dos Bombeiros Voluntários, junto à Travessa do Postiguinho ou da Rua das Portas do Sol, a Sudeste. Nesta última, desça-se a escadaria que dá acesso à Rua António Augusto Aguiar. Daí, observa-se um importante e conservado troço de muralha. Durante o período instável da Reconquista, a Covilhã foi conquistada e reconquistada por variadas vezes e os


mouros destruíram-na quase por completo. Em 1186, a Carta de Foral concedida à Covilhã, por D. Sancho I, permitiu reedificar a povoação e erguer as muralhas daquele que terá sido o primitivo castelo. Do lado direito do edifício onde esteve instalada a P.S.P., actualmente sede da APPACDM, aproveite-se essa espécie de varanda natural para observar a Cova da Beira e o edifício pertencente ao Convento de Santo António, fundado no século XVI, que hoje ocupa a Reitoria da Universidade. Continue-se a descida pela Rua Conselheiro António Pedroso dos Santos e depois pela Calçada de S. Martinho, para chegar à Avenida Marquês d’Ávila e Bolama. Do lado direito da Biblioteca da UBI localiza-se a Capela de S. Martinho, aquela que se conhece como a mais antiga da cidade. Depois de passar o arco da Universidade, que nos remete para o antigo quartel militar, entramos na área do Pólo I da UBI, onde se respira uma atmosfera preenchida pela Universidade. No entanto, faça um esforço e imagine-se no sécu-

lo XVIII e XIX, em que eram as manufacturas e depois as fábricas a determinar o ritmo da cidade. Em 1764, no âmbito da política económica desenvolvida pelo Marquês de Pombal, D. José I ordenou a construção do edifício da Real Fábrica dos Panos, na proximidade da ribeira da Goldra, onde já existiam tecelagens e pisões, naquele que é hoje o Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior. O grandioso edifício ostenta ainda o brasão do reinado de D. José I. Para conhecer melhor a Covilhã é (quase) obrigatória uma visita ao museu. Aqui, tomar-se-á contacto com os processos técnicos de trabalho da lã, onde estão patentes, in situ, estruturas arqueológicas da primitiva fábrica. Refira-se que as pedras caídas da muralha medieval, na sequência do terramoto de 1755, foram aproveitadas, por decisão régia, para a construção da referida fábrica. A actividade de trabalhar a lã, que aqui se desenvolve há praticamente 800 anos, transformou a Covilhã no maior centro da indústria de lanifícios do país. Hoje, os tempos são outros. Desçam-se

as escadas exteriores da Universidade acedendo à Calçada do Biribau (onde se localiza o Núcleo da Real Fabrica Veiga do Museu de Lanifícios) para entrar no Parque da Goldra, onde terminamos o percurso e podemos desfrutar das valências deste novo espaço de lazer. Observada cá de baixo, a cidade parece já um emaranhado de casas e telhados que sobe encosta acima agarrada ao granito como se fosse musgo dum presépio que, à noite, são apenas luzes a igualar as estrelas. Esta viagem pela Covilhã recorda-nos os vários atributos que, ao longo dos tempos, tem personificado. Ela é a “cidade dos lanifícios”, a “cidade da lã”, a “cidade da neve” e mais recentemente, a “cidade universitária” que, todos os anos, adopta novos estudantes para lhes proporcionar alguns dos melhores anos das suas vidas. Seguiremos viagem…

<Pedro Leitão Pais> <Foto: Nuno Barata>


AKADEMIAMAGAZINE222

“A história incrível da Tápáruére” Domingo à noite. Todo o prezado estudante chega à Covilhã depois de um fimde-semana com a família e amigos. Na mão, uma mala com rodas ajuda a subir nas ruas mais íngremes. No pensamento, o desejo de chegar a casa depois de tanto subir. Ao abrir a mala, para além de roupa, é um acto experimentado por todos o de retirar as famosas Tupperwares com ”papinha” feita pela mamã ou avó para toda uma semana. Enchem-se os congeladores (sem ser com massa com atum e ovos mexidos com salsichas) e, quando a larica aperta, é só destapar e colocar no microondas. Muitas vezes olhamos, destapamos, rodamos, cheiramos e tentamos adivinhar a refeição dentro da Tupperware. E, por vezes, o que parecia um belo bacalhau com natas, ao sair do microndas, é um bife de vitela estufada com arroz. Comer uma refeição, na maioria das vezes, é como jogar na roleta russa. Nunca sabe-

mos o que vai sair. Mas de onde vêm essas caixinhas que tanto jeito nos dão? Em 1946, um senhor chamado Earl Tupper inventou uns objectos de plástico para proteger a comida da exposição ao ar e atribuiu-lhes o nome Tupperware. Segundo reza a história, este senhor colocou à venda as famosas caixinhas de plástico, mas sem sucesso. Um dia, uma dona de casa e vendedora passou na loja e viu nas caixinhas uma potencialidade estrondosa. Chamava-se Brownie Wise e para além de ser a grande responsável por lançar a marca Tupperware, também foi pioneira no lançamento da estratégia de marketing directo com as suas “Festas da Tupperware”. Brownie convidava vizinhos e amigos para “uma festa” em sua casa, onde esta mostrava e vendia o produto. A Tupperware chegou à Europa em 1960 e ao mundo todo em 2003 e

quem mais as compra são os alemães. Portanto, prezado estudante, aquele objecto com que tens contacto no dia-adia, aquele que tens há um mês no frigorífico e o seu interior já é bolor, aquela coisa que às vezes custa a fechar como o caraças, merece mais respeitinho da tua parte! É nestas pequenas grandes invenções que o Design Industrial dá o seu contributo, tantas vezes desconhecido, mas imprescindível. <Joana Saraiva> <Josefa Reis> <Teresa Silva>


SERRA SHOPPING

Edificio Serra Shopping - Alameda Europa - Covilhã

CIDADE CENTRO

(N ã

o

ac um

10 %

de

D es

ulá ou vel c pr om om o oç utr õe os s) de

sco

nto s

co n

to

Rua Comendador Campos Melo nº 60 (Rua direita - entre a praça do municipio e jardim municipal) - Covilhã


MÓNICA PINTO

Nome: Mónica Castro Pinto Idade: 18 anos Localidade: Ovar Altura: 1,68 m Medidas: 91 – 69 – 92 Olhos: Verde Cabelos: castanhos No iPod: Drive, Incubus No corpo: Jeans No prato: Arroz Interesses: Cinema, desporto, moda, música, viajar, sair com amigos,... Hobbies: Taekwondo Vibra com: Férias Clube: F.C.Porto Estudante de: Ciências Farmacêuticas


IVO CARVALHO

Nome: Ivo Carvalho Idade: 20 anos Localidade: Vidago Altura: 186 Olhos: Castanhos Cabelos: Castanhos No iPod: Um pouco de tudo, não tenho um estilo em concreto No corpo: Depende da ocasião... No prato: Arroz e batatas assadas Interesses: Primeiro que tudo acabar o curso, depois logo se verá. Não gosto muito de fazer previsães para o futuro Hobbies: Jogar futebol, ir ao cinema, passear e sair com os meus amigos Vibra com: A vida, cheia de imprevistos... Clube: Benfica Estudante de: Ciências do Desporto


Porquê Ciências do Desporto? R: Adoro desporto e penso que fazer qualquer tipo de desporto é muito importante no quatidiano das pessoas a nível de se sentirem bem física e psicologicamente. Já alguma rapariga veio ter contigo por seres o Mister caloiro? R: Sim Ficaste contente com o prémio? R: Não estava nada a espera, mas fiquei muito feliz... Foi uma experiência única na minha vida


Foste eleita a caloira mais bela da UBI assim que chegaste à Universidade. Qual foi a sensação? R: Não me considero a mais bela, mas não posso negar que, a sensação de ter sido eleita foi muito gratificante! Quando pisaste o palco, deixaste toda a gente em euforia. A entrada foi planeada? R: Nem por isso... Estava bastante nervosa mas como me queria divertir, limitei-me a aproveitar o momento! Pude contar com o apoio do meu curso e isso foi determinante!


Uma viajem a Milão como prémio. Nada mau... R: Nada mau, mesmo! Estou ansiosa. Itália é um dos meus países de eleição... Venha ela!! Vives em Ovar, terra do carnaval. O que signifca essa época para ti? R: A vida são dois dias, o Carnaval são três. Como quase todos os Ovarenses, desfilo todos os anos Desfilar? Ui... Este ano também? R: Sempre... Não posso falhar! Qual a tua bebida favorita? R: Essa é fácil... Redbull.


Vais partilhar a viagem a Milão com a Mónica. Estás preparado? R:Agora sim. Primeiro estava com “receio” porque não a conhecia e não é facil ir um fim-de-semana com uma pessoa desconhecida. Felizmente já tive a oportunidade de conversar com a Mónica algumas vezes. Existe alguma maneira de te fazer desistir da viagem e eu ir em teu lugar? R: (Risos)


O que aprecias mais numa mulher? R: Simpatia e muito extroverção Alguma mensagem para as raparigas da UBI? R: Não só para as meninas, mas para toda a gente: Acrescenta vida aos dias e não dias a tua vida!!!


Posso pagar-te uma agora? R: (risos) Não bebo em trabalho Tens noção que, a partir deste momento, vais ser uma das mulheres mais desejadas da UBI? R: Não, claro que não! Tenciono passar despercebida... Qual o tipo de homens que gostas? R: Com atitude! Como é possível uma rapariga com tanta beleza e um ar tão inocente, ser instrutora de taekwondo? R: Cada um com as suas paixões... uma das minhas é o Taekwondo!


AKADEMIAMAGAZINE232

Nova Academia Fitness & SPA Fomos conhecer as instalações do ginásio Nova Academia - Fitness e Spa, situado edifício do Hotel Tryp D. Maria. Assim que chegámos, fomos recebidos com dois grandes sorrisos por parte de duas recepcionistas que fizeram questão de nos oferecer um café, enquanto falavam um pouco sobre as actividades ali praticadas.

Instalações modernas, bem equipadas e limpas marcam qualquer pessoa pela positiva. São diversos os serviços que podemos encontrar neste espaço, desde cuidados físicos a cuidados de relaxamento nas mais diversas vertentes. Fazem parte deste agradável espaço, uma sala de musculação, com diversos equipamentos modernos associados a

esta actividade e duas salas para aulas de grupo, onde são realizadas aulas de Taekwondo, Yoga, Abdominais, Alongamentos, Bodycombat, Bodypump, Bodyjam, Jumpfit, Aeróbica e Step. Todas as aulas são acompanhadas por professores experientes que mostram uma constante preocupação na satisfação plena do cliente.


Existe também um espaço para serviços de estética e relaxamento, onde os clientes podem desfrutar de vários tipos de tratamentos, manicure, pedicure, massagens e sessões de adelgaço entre outros tratamentos. Tivemos ainda a oportunidade de experimentar um relaxante banho turco, com todas as suas benesses terapeuticas e a excelente sauna, que se situa mesmo ao lado. Após tanto luxo e quando pensávamos

que a viagem pelo mundo da serenidade já estava a acabar, levaram-nos para outro compartimento onde se situava a piscina com respectivo jacuzzi. Aqui pode realizar-se natação em regime livre ou aulas mas sempre com acompanhamento do professor. Existem níveis variados, como por exemplo, para adultos e para crianças. Também existe a modalidade de hidroginástica. Este ginásio possui descontos para estudantes, onde a primeira mensalidade

tem 50% de desconto e as restantes 20%. Uma boa oportunidade para quem quiser ficar em forma ou simplesmente relaxar um pouco do stresse dos estudos. No próximo dia 19 de Dezembro, Nova Academia - Fitness e Spa abrirá as suas portas a todos os interessados em experimentar as suas actividades gratuitamente e com a hipótese de comprovar a excelência da cultura desportiva que distingue esta academia do desporto.


Recepção ao Caloiro Flash Interview

X-Wife

AKADEMIAMAGAZINE234

X-Wife Akademia: Novo álbum, significa nova reacção do público. Como tem reagido o publico ao vosso novo disco? João Vieira – A nível de imprensa a critica tem sido boa, quanto a crítica do público, temos recebido sobretudo através do MySpace, os comentários têm sido óptimos. Há quem diga que é o nosso melhor disco, coisa com a qual eu também concordo. A – E a ““tour”” que estão ainda a fazer, como tem corrido? João Vieira – Tem corrido muito bem, temos apresentado o novo disco, mas também alguns temas antigos. Estamos ainda a adaptar-nos às músicas novas e até ao nosso novo baterista, que só está connosco desde o verão. A – O que é que achaste do publico da Covilhã? João Vieira – Sinceramente e sem querer dar graxa, acho que é dos melhores sítios, então a nível de Recepção ao Caloiro é a melhor sem duvida. É daqueles sítios onde uma pessoa vem sempre com entusiasmo tocar. <Fotos: João Antão> <http://www.myspace.com/xwiferocks>


Slimmy

Slimmy Akademia – Como tem reagido o público ao vosso som e ao look extravagante que vocês utilizam? Slimmy – Desde Fevereiro que não paramos de tocar e, apesar do choque inicial, as pessoas tem reagido muito bem. Quando escrevo música estou a espéra de todos os tipos de reacção por parte do público. Por causa do look e da nossa performance, percebo que as pessoas demorem um pouco mais a aceitar, mas não é isso que nos tira a pica que temos e o prazer de estar em palco. Onde tocamos ganhamos sempre fãs, amigos e povo que entra nesta nossa festa. <Fotos: João Antão> <http://www.myspace.com/slimmyuk>

AKADEMIAMAGAZINE235


Mesa Akademia – 5 anos de carreira, mais um disco editado e mais uma “tour” a decorrer, podem fazer-nos um apanhado de como estão a decorrer as coisas. Mónica – A digressão está a correr muito bem, o público está a gostar imenso do nosso novo disco. João – Estes anos de carreira tem sido sempre a crescer, disco a disco. Isto é algo que nós já prevíamos e que acontece exactamente como gostamos, um passo de cada vez. Akademia – Estiveram em 2003 e agora em 2008 estão de volta à Covilhã… João – Esse foi um dos nossos primeiros concertos e ainda me lembro muito bem. É engraçado voltar aqui passados estes anos e ver que realmente o nosso trabalho deu frutos, as pessoas reconhecem e cantam as nossas músicas. <Fotos: João Antão> <http://www.myspace.com/mesapt>

AKADEMIAMAGAZINE236

Mesa


Terrakota

Terrakota Akademia – A vossa musica de onde provem, quais são as vossas origens? Romi Anauel – Consideramos a nossa musica World Music, a mestiçagem dos sons no fundo. É também resultado da época em que vivemos. Akademia – A tradicional pergunta… Projectos para o futuro? Junior – Por enquanto o único projecto que temos é viver, conseguir canalizar a nossa arte para os tempos árduos que se aproximam. Como artistas temos essa responsabilidade, mas sobretudo sentir amor no que fazemos. Akademia – Acham que conseguiram fazer chegar a vossa mensagem ao público? Junior – O pessoal académico da Covilhã e mesmo o pessoal que aqui vem e não anda na Universidade, estiveram bem e penso que conseguiram absorver a mensagem que tentamos passar. Romi Anauel – É bom nas Recepções ao Caloiro apostarem em bandas como nós, outra linguagem para abrir um pouco os horizontes culturais. Não deixar as pessoas fechadas apenas no que já conhecem.

A Akademia Magazine agradece ao Bruno Sousa, Manuel Valente e ao Carlos Rodrigues a cedência do áudio das entrevistas as bandas.

AKADEMIAMAGAZINE237

<Fotos: João Antão> <http://www.myspace.com/terrakota>


AKADEMIAMAGAZINE238

A Akademia Magazine foi dar uma espreitadela nas Eleições de Miss e Mister Caloiros de vários cursos no Espaço Covilhã. Festas feitas em especial para caloiros, onde sem dúvida eles quiseram mostrar a sua alegria durante toda a noite.


ORA VIVA Discoteca Ora Viva foi o local escolhido para a grande Eleição do Mister e Miss caloiros 2008/2009. Ambas as eleições tiveram a presença em massa de todos os cursos. Uma multidão eufórica durante toda a noite pudemos ouvir gritos em massa de cada curso. Vários prémios foram sorteados para as claques e os grandes vencedores da Eleição, ganharam um fim de semana juntos em Milão

AKADEMIAMAGAZINE239



Natureza da Arquitectura dade. Durante um longo período de tempo, a arquitectura, em grande parte, vendeu objectos que anunciavam progresso, quer pelas formas quer pelas inovações tecnológicas que vêm enchendo os olhos a várias gerações, esquecendo-se que a sua principal função é a habitabilidade. Essas arquitecturas tentam impor-se à natureza em vez de tentarem compreendê-la e integrá-la. Surgem como construções anexas a algo maior e mais perfeito, que acaba sempre por revelar a sua supremacia. É saudável encarar a Arquitectura com uma intervenção numa pré-existência que não pode ser ignorada, como é o caso

da natureza. E se nas demais questões a ética assume um enorme peso, porquê esquecer por vezes esse peso na Arquitectura? Pelo preço de muitos anos passados e de um grande desgaste ambiental, hoje desperta-se para a importância da Arquitectura tradicional e a sua harmoniosa relação com a Natureza, não se desmerecendo com isto o progresso tecnológico, mas alertando-se para a vantajosa aliança entre tradição e inovação. <Cátia Carvalho> AKADEMIAMAGAZINE241

Numa época em que palavras como ecologia ou sustentabilidade são repetidas vezes sem conta e relacionadas com uma infinidade de temas, a Arquitectura não é excepção, muito pelo contrário. Pensado em sustentabilidade, em Arquitectura sustentável, surge uma associação a tecnologias altamente sofisticadas e complexas, que no nosso imaginário são as únicas capazes de solucionar os graves problemas ambientais. No entanto, quando na ausência de tecnologias altamente sofisticadas se praticava Arquitectura unicamente com o muito que a natureza disponibilizava, não existiam problemas ecológicos nem os desperdícios energéticos da actuali-


JUNTO AO POLO ERNESTO CRUZ


Informania

Na sociedade em que vivemos, o tempo parece cada vez mais escasso para as tarefas a desempenhar. É importante reflectir sobre os nossos hábitos. Refirome, sobretudo, a hábitos no computador, onde cada vez os estudantes passam mais tempo. Quando nos sentamos para trabalhar, pequenos detalhes são importantes para pessoas que se distraem facilmente. Não ligar o Msn Messenger , não abrir o email e não ter jogos instalados, são o exemplo de alguns. Este é o principio básico de efectividade nas tarefas que desempenhamos no computador, mas também é importante pensarmos o como as podemos aplicar em situações do dia-a-dia. Quem tem uma conta Google, tem acesso a um conjunto de ferramentas

através de uma conta única, o que facilita a tarefa de organização. Falo de uma conta de email, um calendário personalizado, um organizador de documentos, um organizador de fotografias, uma plataforma de criação de sites em poucos cliques, criação de grupos entre outras ferramentas. Especificando algumas características, o email do Google é um dos mais poderosos e leves, a carregar, que existe neste momento. O filtro de Spam, apresenta uma eficiência a que poucos se comparam e a opção de adicionar mini-aplicações, tornando-se uma mais valia na personalização e eficiência da nossa página de email. O calendário, permite-nos gerir todas as nossas tarefas de maneira fácil e intuitiva, onde o utilizador pode definir alertas, tanto por email, como através do envio de sms. Através do Google Docs, podemos organizar e criar documentos, passando por folhas de texto, a slides de apresentação e folhas de cálculo. Temos ainda a opção de exportar os mesmos em formatos compatíveis com Microsoft Office, Open Office e PDF. O organizador de fotografias, dá ao utilizador vantagens imediatas, tanto em termos de espaço

É só instalar e usar o computador normalmente. Ao clicarmos duas vezes no ícone do programa ( ao lado do relógio do Windows) , uma página Web com informações em forma de gráficos e texto aparecerá, onde podemos ver o tempo despendido em cada aplicação que usamos. O tempo gasto no Msn Messenger, na Internet etc.. http://ideiasmaradas.blogspot.com/2007/11/rescuetime-vamos-descobrir-onde.html

<Guilherme Aragonez>

AKADEMIAMAGAZINE243

RescueTime – O que fazemos quando estamos no computador?

de armazenamento, como em termos de publicação online das nossas galerias. Google sites, permite-nos criar um site através de poucos cliques, onde podemos publicar todo o tipo de conteúdos de maneira fácil e intuitiva. Para gerirmos um grupo de pessoas com ideias em comum, nada melhor que o Google Groups. Podemos adicionar utilizadores para participarem num forúm publico ou privado, dependedo do tema e da vontade de quem o administra. Todas estas ferramentas têm a mais valia do termo colaboração, onde vários utilizadores podem trabalhar num projecto comum, desde documentos de texto a folhas de cálculo e calendário. Existem várias ferramentas disponíveis na Internet que permitem organizar-nos de maneira simples e eficaz, quer a nível pessoal como colaborativo. Está na hora de nos organizarmos.


AKADEMIAMAGAZINE244

Conheça o mundo! Não estamos vendendo pacote turístico, apesar do título. Existe uma forma mais interessante de conhecer diferentes culturas do que simplesmente passar alguns dias em um país estrangeiro. Que tal viver seis meses ou um ano na França ou Espanha? Talvez Polônia? Aprender uma língua diferente, fazer novos amigos, conhecer lugares diversificados, dentre várias outras alternativas que morar no exterior possibilita. Se és estudante de Licenciatura, Mestrado ou Doutorado da UBI, podes fazer isso através do programa Erasmus. É o caso de Clément Renssard, da França, que veio da Université de Bretagne Occidentale para estudar Sociologia por um ano na UBI. A motivação veio da vontade de aprender outra língua, além de ter tido referência de amigos que viveram em Portugal. Clément é uma das 92 pessoas estrangeiras que participam do programa Erasmus na UBI neste primeiro semestre. Além da França, a universidade recebe estudantes dos seguintes países: Alemanha, Finlândia, Reino Unido, Suécia, Suiça, Turquia, Itália, Romênia, Noruega, Espanha, Eslovênia, Holanda, Polônia, Bulgária , Letônia, Bélgica e República Tcheca. Neste momento, também 123 alunos da UBI fazem intercâmbio nesses mesmos países.

O que é e como fazer Erasmus? O nome do programa vem do filósofo holandês, Erasmo de Roterdão, que deixou sua fortuna à Universidade da Basiléia. Consiste em um estudo de aprendizagem ao longo da vida que oferece ao estudante a oportunidade de fazer universidade ou estágio em outra unidade acadêmica. Quem financia esta ideia é a Comissão Européia e o Ministério da Ciência do Ensino Superior. Segundo a técnica superior do gabinete do programa de relações internacionais, Sofia Lemos, o programa tem como objetivo promover a dimensão européia e melhorar a qualidade da educação através do fomento da cooperação entre os países participantes. Você que ficou interessado no programa, deverá fazer a inscrição no site da UBI, em fevereiro. Logo depois, o coordenador departamental do Erasmus irá seleccionar os alunos. Mestrandos e doutorandos também podem participar desde que haja um protocolo estabelecido com o país de destino. O tempo de estadia em outro país pode variar de três meses a um ano e um mesmo aluno só pode participar do programa uma única vez. Pode se candidatar ao programa qualquer aluno que tenha pelo menos um ano acadêmico concluído, e tenha também, nacionalidade de país membro da União Européia.

Além da Europa... Se tens interesse em conhecer uma cultura fora da Europa a UBI oferece também outros destinos por meio de acordos e programas. Se queres ir para o Brasil terás 16 universidades a escolher ao participar do Programa de Bolsas Luso-Brasileiras Santander Universidades. De acordo com o coordenador do programa, Dr. Pedro Esteves, este encontra-se em funcionamento desde o ano lectivo 2007/2008. Desde então o gabinete recebeu cerca de 50 candidaturas de estudantes da UBI interessados em participar. Podem se candidatar alunos do 1º e 2º ciclo por meio de um formulário disponível no portal da UBI. Os selecionados recebem uma bolsa, suportada pelo Santander, cujo valor é fixado em cada ano lectivo. Além de manter programas específicos de intercâmbio com os países da Europa e com o Brasil, a UBI mantém também acordos bilaterais e programas de estágio com 84 universidades de todo o mundo e mesmo que já tenhas participado do Erasmus poderás se candidatar. Estes estágios destinam-se apenas aos estudantes de Engenharia e Ciências Exatas. Para participar os alunos têm de preencher uma ficha de inscrição on line que é disponibilizada na página


Arantxa Bardoll Chiva da UBI durante o mês de Novembro. O estudante obtém informações também deste programa através do Gabinete de Programas e Relações Internacionais, página da UBI (www.ubi.pt , http://webx. ubi.pt/~gpri/ )e cartazes afixados pelos vários departamentos. Diante de tantas opções não podes perder tempo. Fique atento às datas de inscrição e candidatura aos programas Esta é a oportunidade para ter o mundo em suas mãos.. Quem veio... Nome: Arantxa Bardoll Chiva Idade: 20 anos Cidade: Castellon - Espanha Universidade de origem: Universidade João I Curso na universidade de origem: Publicidade Curso na UBI: Ciências da Comunicação – terceiro ano Porque escolhestes Portugal? Escolhi Portugal pois é o país mais próximo da Espanha, a proximidade foi sem dúvida um fator importante na escolha. O que mais tens gostado? E o que menos tem gostado? Estou gostando muito da cidade, mas o que eu mais tenho gostado é das pessoas, tanto da cidade quanto da Universidade. Achas que a UBI tem uma boa infraestrutura? Creio que sim, mas prefiro a estrutura da minha Universidade, é mais moderna. Mas os professores aqui são óptimos, a

Cátia Soraia do Vale Mendes maioria deles nos ajuda muito nas aulas explicando em espanhol. O que estas achando do seu curso? O curso não é o que eu esperava, pois faço Publicidade na Espanha e aqui só tenho uma cadeira relacionada à Publicidade, as outras são bem diferentes do que eu imaginava. Achas válida esta experiência dos erasmus? Sim, a experiência de fazer Erasmus é muito válida. Recomendo a todos que tiverem oportunidade. Deixe uma mensagem para quem deseja fazer o Erasmus: Fazer o Erasmus é a melhor coisa que se pode passar, pois aprendemos muito, com outras pessoas com uma outra cultura. Viestes com algum apoio financeiro/ bolsa? Sim, tive auxílio financeiro com uma bolsa da Universidade de três mil euros e mais um apoio do Ministério da Educação de dois mil euros para os nove meses que irei ficar aqui. Porque escolhestes a UBI? Na realidade eu escolhi Portugal, mas não sabia que vinha para a UBI. A minha Universidade em Espanha falou para eu vir para cá, logo procurei na Internet por “Covilhã” e descobri onde irei passar os nove meses do programa Erasmus, pois até então não conhecia a Covilhã (risos). Quem vai... Nome: Cátia Soraia do Vale Mendes Idade: 20 anos Curso: Ciências da Comunicação Universidade de origem: UBI

Pra onde vai: Madrid – Espanha Universidade de destino: Universidad Rei Juan Carlos Quanto tempo: 6 meses O que a levou a escolher a Espanha? Em primeiro lugar porque o intercâmbio de Comunicação aqui na UBI só temos a possibilidade de fazer na Romênia e na Espanha; optei por Madri por ser uma cidade que proporciona grandes oportunidades na minha área. Teve facilidade em obter informações sobre o programa na UBI? Sim, através so site do setor de Relações Internacionais e por meio da Dra. Sofia, do gabinete, que esta sempre à disposição para dar informações. O que esperas deste intercâmbio? Espero ter mais experiência em minha área e ter oportunidade de trabalhar lá (em Madri) como jornalista, uma vez que é difícil conseguir emprego. Além de ter oportunidade de conhecer outra língua e outra cultura que é muito importante para quem faz Ciências da Comunicação. <Bruna Oroña> <Flávia Paravidino>

AKADEMIAMAGAZINE245


CATAPLANA Restaurante Cataplana Centro Comercial - Covilh達 Shopping 927 101 508 - 963 677 498


Sobrevivente Chuck Palahniuk, é considerado o mestre da literatura corrosiva. Uma das suas grandes obras foi adaptada para o cinema. Refiro-me a Fight Club, adaptado pelo director David Fincher e no ecrã interpretado pelos actores Brad Pitt e Eduard Norton. Esta obra teve de tal modo impacto, que foram criados clubes de combate nos quatro cantos do mundo. Depois do sucesso de Fight Club, Chuck escreveu a obra Survivor. O livro mostra-se logo, desde a primeira página, bastante interessante, pois tanto a história como a paginação, é feita do fim para o principio. A história é contada através de um conjunto de flashbacks, onde Chuck critica o sistema de educação americano referindo que é um sistema que serve unicamente para criar funcionários perfeitos. Através de uma narrativa ágil, feita na primeira pessoa, através de uma mistura de humor com suspense e ideias que não lembram nem ao Menino Jesus, acabamos por devorar este livro e suplicar por mais.

AKADEMIAMAGAZINE247


Autor Luís Vale + Luís Rodrigues Escola Universidade da Beira Interior Programa Projecto IV Docentes Doutor Jacek Dominiczak Arq. Jorge Palma Arq. Maria João

FREMANTLE: LOCAL IDENTITY CODE Consistiu numa participação real num projecto de pesquisa organizado pela cidade de Fremantle para o seu centro histórico, o nome do projecto é “Fremantle: Local Identity Code” (Fremantle: Código de Identidade Local). O principal objectivo do projecto LIC é o de desenvolver um sistema de informação que permita a arquitectos de todo o mundo intervir no seu centro histórico. Estes projectos deverão de revelar uma grande sensibilidade no que diz respeito à identidade local, e assim responder à questão “Como é que a arquitectura contemporânea pode proteger a identidade de Fremantle – a sua atmosfera urbana e arquitectónica? FoiͲnos estipulada apenas uma regra, a de utilizar toda a informação da LIC, não podendo seleccionar apenas a informação que nos interessava, ou seja, tivemos que ter em conta todos os dados que nos foram fornecidos. Os principais objectivos que a cidade nos impôs foram: o de agir como catalisador para próximos reͲdesenvolvimentos e regeneração desta área; atrair mais pessoas para o local (visitantes, moradores, trabalhadores) de modo a atribuir vida e segurança aos espaços públicos, garantir ainda um apoio ao comércio existente; desenvolver um projecto padrão, associado a um “projecto ecológico”, que seja um exemplo, e que será proposto como referencia para este zona da cidade; por último, garantir retornos financeiros para a cidade de Fremantle. FoiͲnos pedido que nos preocupássemos com certas situações, como é o caso de:

AKADEMIAMAGAZINE248

Acomodar um misto de diversas funções compatíveis, tanto verticalmente (como é o caso de lojas e escritórios por cima de lojas) como horizontalmente (onde diferentes funções se encontram lado a lado; Implementar um certo dinamismo que prolongue o tempo de actividade do edifício, jogando com funções associadas à educação, à comunidade, ao entretenimento/lazer, escritórios, comercio e habitação; Desenvolver apartamentos do tipo T0 e T1, com diferentes dimensões e diferentes acabamentos a preços acessíveis; No que respeita ás utilizações por piso, foiͲ nos pedido que: no résͲdoͲchão se encontrassem apenas pequenas lojas, pequenos escritórios, e outras funções de cariz público; o piso 1 estaria destinado a espaços de alta qualidade para escritórios, tendo como objectivo usos comerciais e educacionais; os restantes pisos seriam destinados a habitação com a possibilidade de conversão em escritórios; o último andar iria conter habitação mas também seria possível introduzir nestes espaços públicos; foiͲnos ainda pedido um acesso para a cobertura, a qual teria que ser ajardinada; por fim, em termos de estacionamento, este seria unicamente subterrâneo.

À direita temos um corte geral transversal, onde é possível visualizar os diferentes pisos, a volumetria do edifício, e o modo como este se relaciona com a parede urbana.

À direita um esquiço representativo de uma unidade tipo T0, onde temos um núcleo central de suporte ás funções básicas (casa de banho, cozinha, e uma cama rebatível), este núcleo possui ainda algum espaço de arrumação periférico. EntendendoͲse ainda a ligação com a parede urbana. Para o caso de utilização deste espaço como escritório esta conversão é facilmente conseguida.

À esquerda temos um corte que passa entre a parede urbana e o edifício, aqui é possível visualizar a “pele” em madeira que reveste o exterior do edifício.

À esquerda temos um esquema representativo de uma unidade tipo T1, similar à anterior, tendo apenas um elemento um “U”, que se assume como sendo o quarto. No caso de conversão para escritório este elemento pode ser utilizado como arquivo, um espaço de trabalho diferenciado, ou então pode ser facilmente removido.


Adelaide Street e Princess May Park

Intersecção da Cantonment Street com a Point Street

Vista geral do pátio a partir da cobertura

Luís Rodrigues luigirodrigues@gmail.com

Luís do Vale luis-vale@hotmail.com

AKADEMIAMAGAZINE249

A ideia que desenvolvemos para o centro histórico da cidade de Fremantle utiliza materiais reciclados, como é o caso de portas, janelas e painéis de madeira provenientes de outros edifícios. O edifício possui uma cobertura ajardinada de acesso público. O conceito do projecto é muito simples, a parede urbana é como se fosse um cenário teatral que nos dá a sensação de estarmos a olhar para outras construções tradicionais, mas um olha mais atento poderá identificar detalhes que convidam a conhecer mais sobre o edifício. A parede urbana é composta por diferentes métricas que nós determinamos após uma exaustiva análise através de fotografias de outras fachadas do centro histórico de Fremantle. Nesta análise procuramos também proporções de fachadas, materiais e elementos decorativos predominantes, os quais optamos por estilizar chegando a formas modernistas. Na concepção da parede urbana procuramos que esta transmitisse uma essência tradicional, mas de forma a contrastar, optamos por introduzir um novo elemento, desconhecido no centro histórico. Este elemento assumeͲse como um corpo que une o edifício à parede urbana, permitindo este “espreitar” para a envolvente histórica. Com este novo elemento a parede urbana adquire um visual mais contemporâneo e dinâmico, mas não destrói a arquitectura tradicional, uma vez que coexiste com a mesma permitindo esta renascer. Quando atravessamos a parede urbana entramos num espaço de grande tensão criado por uma “pele”, formada por elementos de madeira reciclados, que reveste o exterior do edifício. Aqui é como se o visitante se encontrasse num palco, devido à tensão e ao drama que lhe está embutido. Seguidamente o visitante entra no edifício, estabelecendo uma analogia com o teatro, este corresponderia aos camarins. Todo o edifício está virado para um pátio interior que se encontra acima do résͲdoͲchão, este espaço reflecte um certo racionalismo associado a uma vertente minimalista. Com vista a combater a monotonia que este espaço poderia vir a transmitir, optamos por criar uma elevação num dos vértices do pátio (que corresponde à sala de cinema no piso inferior) no intuito de atribuir dinamismo a este espaço. Esta elevação pode ser utilizada para as pessoas se sentarem ou deitarem, e observarem as actividades que poderão ocorrer neste espaço.

Intersecção da Point Street com a Adelaide Street

Agradecimento: ao amigo e colega Paulo Alexandre C. Coelho, pela ajuda prestada na preparação das imagens 3D.

Uma vez que não nos era possível ir ao local, pois este situaͲse na Austrália, foiͲnos fornecido um documento onde nos falavam do centro histórico em causa e onde eram ainda sugeridos diversos elementos, entre eles as alturas para a parede urbana, os possíveis comprimentos da mesma, um possível local de acesso para o estacionamento. FoiͲnos ainda sugerido que criássemos entradas de todas as ruas adjacentes ao local, menos do parque que se encontrava a norte, e ainda quem estivesse no parque não poderia ver o nosso edifício, quero com isto dizer que a parede urbana nesta zona teria que tapar todo o edifício, sendo apenas possível criar alguns nichos ou alçapões para a entrada de alguma luz.


LONGA METRAGEM Nesta edição resolvemos aconselhar o que há de melhor em DVD. Para isso fomos pedir a opinião a quem mais percebe do assunto, refiro-me ao Videoclube Longa Metragem, situado junto ao Jardim Municipal da Covilhã. Após uma longa e entusiástica conversa de 7ª arte, aqui estão os filmes que escolhemos para vocês.

Bem vindo ao turno da Noite ( Chasback ) Ben é um jovem estudante de arte. Quando a sua namorada termina o relacionamento com ele, as insónias começam a fazer parte da sua vida. Para aproveitar o tempo que está acordado, arranja um emprego num supermercado durante o turno da noite. Durante estas horas, o supermercado é pouco movimentado e cada um dos funcionários arranja uma maneira especifica de lidar com o tédio. A de Ben, é a imaginação, onde consegue parar o tempo e as pessoas. Dentro da sua mente, caminha pelos corredores deste mundo estático sem que ninguém se perceba sua presença. É durante o trabalho que Ben conhece Sharon, a rapariga da caixa, que lhe começa a despertar uma paixão. Talvez ela seja a solução para os seus problemas de insónia. Realizado por Sean Ellis, aqui fica um filme que mistura comédia, drama e romance.

AKADEMIAMAGAZINE250

Brincadeiras Perigosas (Funny Games) Realizado por Michael Haneke, Brincadeiras Perigosas conta com os actores Naomi Watts, Tim Roth, Michael Pitt, Brady Corbett num elenco genial. As férias começam com a viagem de Anna, George e o seu filho Georgie a caminho da sua casa de Verão. Ao chegarem, combinam um jogo de golfe para a manhã seguinte. Um começo de férias perfeito. Anna faz o jantar, enquanto o marido e o filho estão ocupados com o seu barco recentemente restaurado. Subitamente, Anna vê-se frente a frente com um jovem educado, o convidado dos vizinhos, Peter, que veio pedir ovos emprestados. Anna está quase a dar os ovos a Peter, mas hesita. Como é que ele entrou na propriedade? Peter explica que há um buraco na vedação e que foi o seu vizinho que lhe mostrou. Tudo parece estranho e de repente a violência irrompe e as férias transformam-se num pesadelo. Submetidos a terrores inimagináveis, Anna, o marido e o filho têm de lutar para permanecer vivos.

Batman - O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight ) O Cavaleiro das Trevas, sequela do êxito de acção Batman – O Início, chega-nos pela mão do realizador Christopher Nolan e tem como actor principal Christian Bale, no papel de Batman / Bruce Wayne. Nesta sequela, Batman continua a sua luta contra o crime. Com a ajuda do Tenente Jim Gordon e do Procurador Distrital, Harvey Dent, Batman pretende destruir as restantes organizações criminosas que controlam as ruas da cidade. A parceria parece revelar-se eficaz, até se encontrarem inseridos num reinado de terror, desencadeado por uma mente genial, mas criminosa, mais conhecido pelos assustados cidadãos de Gotham por Joker. Heath Ledger é o vilão Joker e Aaron Eckhart desempenha o papel do Procurador Distrital Harvey Dent.


Resumindo... Ao fim de dois anos a trabalhar para o núcleo (NEUBI), senti que era altura de subir um pouco mais. Até essa altura, não tinha muito a noção do que é estar numa Associação Académica. Comecei a ir a umas reuniões de formação da nova lista através do Vitor Lemos, mais conhecido por Sousa, com quem trabalhei no núcleo e muito aprendi, e mesmo sem conhecer ninguém nessas reuniões, começamos imediatamente a preparar a campanha. Formou-se ali um grupo em poucos dias que imediatamente considerei amigos. O dia das eleições foi longo e frio. No fim, ao anunciarem a nossa vitória todos queriam celebrar mas poucos o conseguiram tal era o cansaço. As primeiras semanas passaram e comecei a demarcar-me com os consertos de material esporádicos na sede. Ainda me envolvi na pedagogia mas nunca foi o meu forte, afinal eu era só o secretário do Conselho Fiscal. Mas tive vontade de fazer sempre mais. Em pouco tempo, estávamos a organizar a Semana Académica. Foram semanas de reuniões a decidir o cartaz, a negociar nomes e locais. Foi uma semana em que me envolvi dia e noite. Organizei colaboradores, horários, transportei grades, orientei a colocação das barracas de venda de bilhetes, eu próprio fiz a instalação eléctrica para iluminação das mesmas, fiz turnos de bilheteiras,

calhou-me num dia a organização de camarins, tive um furo num pneu pelo meio e lá estava na segunda-feira seguinte para desmontar o recinto. Passa a Semana Académica e chega o dia da Bênção das Pastas. Nova maratona para arranjar grades e transporte. Nessa noite, antes da Bênção, foi o Baile de Gala e posterior festa no TGB. Oito da manhã e estava eu e o Rui Travassos a espera da barraca de cerveja para o local da Bênção. Foi uma manhã quente, em que os barris sucediam-se uns atrás dos outros. Nessa noite, concerto no Jardim do Lago. Com apenas quatro horas de sono mantive-me ali até depois das seis, para poder entregar a chave do quadro eléctrico, do qual era responsável e desmontar a iluminação. Mais duas horas de sono e fiz-me ao caminho até casa passar o fimde-semana. É caso para perguntar o que nos move. A troco de nada, e muitas vezes de críticas somos sujeitos a horas de trabalho em prol do associativismo. Posso dizer que aprendi muito, ganhei muito “calo”, e muito mais que isso, ganhei amigos. Conheci mais gente neste ano de associativismo que em 5 de academia. Hoje, posso dizer que conheço todos os pólos desta Universidade e também posso dizer que conheço alunos de todos eles. Entretanto começa o novo ano académico. A Juliana organizou os Núcleos Sem Fronteiras, era necessário colocar lá quiosques para os núcleos e electricidade. Por ser o único a conhecer a instalação eléctrica quer do palco, quer das barracas, tive sempre de ficar até ao fim das festividades.

Além do mais, nem todos são obrigados a saber tirar um fino ou trocar um barril. Tive de assegurar que tudo corria da melhor forma. Findo este evento e o derradeiro está para começar. Mais uma vez, é necessário organizar colaboradores, garantir as infra-estruturas necessárias, grades, panos, barracas, cabides, camarins... Desde a quinta-feira anterior a semana da Recepção ao Caloiro, até á semana em si, posso dizer que o pavilhão da Anil era a minha casa. Tenho que agradecer ao pessoal da secção de desporto, que estiveram comigo de quinta a segunda na tarefa infindável da colocação dos panos nas paredes do pavilhão. Claro que não posso deixar de agradecer a todos os colaboradores que nos ajudaram em todo este evento, sem eles não seria possível. E, agora a terminar o mandato, olho para trás e vejo que todo o trabalho, cansaço e dores de cabeça não foram em vão. Todos temos a noção de dever cumprido. Para quem pensa que um ano na AAUBI é um ano perdido, posso dizer que sou um exemplo, pois no ano que terminou, fiz 10 disciplinas, tantas quantas me propus a fazer num dos cursos mais complexos desta academia. Basta aprender a gerir o tempo disponível. Foi um ano excepcional, cada um contribuiu como pode. Tenho que agradecer a todos por tudo isto, aqueles com quem trabalhei neste ano e muito passamos juntos. <Henrique Teixeira>

AKADEMIAMAGAZINE251



Prendas de Natal

Está a chegar a altura de oferecer prendas a toda a gente. Vamos deixar aqui umas dicas originais para este natal. 50’ Snowball Launcher Se querem que o atirar bolas de neve se torne numa verdadeira guerra, esta é a vossa opção. Uma pistola que lança bolas de neve! Os vossos amigos vão implorar para pararem! €22.40 h t t p : / / w w w. h a m m a c h e r . co m / publish/76244.asp#

Sleep Safe Tape A prenda ideal para aquele colega que está sempre a dormir nas aulas! Basta fechar os olhos e colar um destes autocolantes em cada olho. Eles vão simular os nossos olhos abertos. A seguir, podemos dormir descansados na aula sem o professor nos chatear Preço não dísponivel http://www.skforlee.com/independent_ work/sleepsafetape

Nose Shower Gel Dispenser Para afastar vizinhos que passam a vida a tomar banho na nossa casa que tal um dispensador de gel de banho em forma de nariz? Comprem também um banho de espuma verde, para dar um ar mais realista. €13.40 http://www.potpourrigift.com/itemdy00. asp?T1=R85103

Caixas para despistar curiosos Para que o rasgar do embrulho não deixe logo a prenda à mostra, neste site podemos adquirir caixas que vão despistar a prenda real. As caixas anunciam tostadeiras USB, um conjunto de som para animais de estimação, uma vassoura para botas e um boné-carteira. 6 caixas €21.70 http://store.theonion.com/gift-boxes-setof-6-p-393.html

Handpresso Espresso Maker Para quem não pode passar um dia sem beber café eis a solução. Basta bombear até atingir a pressão máxima, colocar uma saqueta de café, um pouco de água e está o café a sair! €104.80 http://tinyurl.com/59kt6a

AKADEMIAMAGAZINE253

Cortina de banho Pshyco Para os amantes de cinema aqui fica uma sugestão de uma cortina de banho do filme Phsyco, para que se possam inspirar até quando tomam banho. €18.60 http://www.prankplace.com/psychoshowercurtain.htm

DotsGloves Estamos na altura de revolação de telemóveis onde a maioria já funciona com Touch. Torna-se difícil, aqui na serra, ter que tirar luvas para mexer no telemóvel. Estas belas luvas possuem pontas de plástico que nos deixam mexer no touch como se fossem os nossos dedos. €11.22 http://www.dotsgloves.com/


Consultório Sentimental

“Sou um estudante da UBI que comprou o bilhete geral para a Recepção ao Caloiro. O problema é que não me recordo se estive presente no evento. Será que me podem devolver o dinheiro que gastei na compra do mesmo?” Dário Lima, 18 anos. R: Dário se acordaste caído numa rua da Covilhã junto de uma sarjeta, com o bilhete rasgado e a t-shirt com sinais de vómito, decerto estiveste presente. É um caso bastante comum nos estudantes, principalmente nos caloiros. Muitos deles tentaram reaver o dinheiro do bilhete, embora sem sucesso. A AAUBI está a tomar medidas, tentando resolver este problema através da instalação de camâras de segurança com sensores de embriaguez. Estes sensores detectam pessoas num estado de alcoolismo fora do comum e monitorizam-nas em tempo real. Aconselho-te a trazeres, da próxima vez, um telemóvel com bluetooth, pois os vídeos ficarão automaticamente gravados nele e poderás ver tudo na manhã seguinte. “Ouvi dizer que o Presidente da Associação Académica da UBI cantou uma música num dos concertos da Recepção. É verdade?” Sofia Antonieta, 24 anos. R: Cara Sofia, felizes os que tiveram o problema do estudante da pergunta anterior, pois é verdade. “Sou estudante da UBI há 5 anos. Nunca soube realmente a localização da UBI e precisava de ir tirar uma fotocópia do B.I. para renovar o cartão da A.D.S.E. Podiam ajudar-me? É que o meu pai pediu-me isso para amanhã.” Carlos Alberto, 21 anos. R: Estimado leitor, o pólo central da UBI situa-se na rua Marques d’Ávila e Bolama. Convém sublinhar que a instituição se encontra fechada durante a noite. “Hello, i’m an Erasmus Student. Last night I arrived home, and my girlfriend was with a Portuguese guy in bed. What have I done wrong?” John, 23 years old. R: I have already begged for your pardon John…. “Apaixonei-me pelo meu professor de Desenho, que posso fazer?” Anónima, 26 anos. R: Também eu. Primeiros!!! “Dirigi-me aos serviços académicos onde retirei uma senha e fui atendido em menos de 5 minutos. Que se passa comigo? “ Crespim Santos, 19 anos R: Caro Crespim, depois de uma semana de Recepção ao Caloiro e de um exagerado consumo de álcool, o manifesto de alucinações é muito comum. O seu problema é que não consegue distinguir a realidade da imaginação, mas depois destas doses que lhe prescrevo, vai ver que tudo vai voltar à normalidade. Prescrição: - Idaserviçosacademicos - 2x ao dia (preferivelmente depois do pequeno almoço e almoço ) - Idaserviçossociais - 1x semana ( de preferência acompanhado por um livro de Sudoku )

AKADEMIAMAGAZINE254

“A namorada do meu colega de casa grita imenso durante a noite, oiço vários gemidos durante longas horas e a cama bate imensas vezes na parede. Já não consigo dormir decentemente à várias semanas, que posso eu fazer?” Anónimo, 22 anos. R: Caro leitor, arranja uma namorada que grite mais alto que ela, depois podem competir os dois.



Horário de Funcionamento Todos os dias 20h30m ás 02h00 manhã Tendo como ponto de partida uma filosofia de trabalho muito própria, tudo tem que rimar e estar perfeito para mais uma noite de animação. Pensamos em tudo. Desde a música ao staff, passando pela organização de vários eventos, temos sempre como único objectivo tornar o Buffalu’s o teu bar e o teu ponto de encontro na cidade da Covilhã. Aberto todos os dias das 20h30m ás 02h00 da manhã, procuramos ao longo de cada semana, com uma selecção musical diferente e realizaçao de várias festas temáticas, ir ao encontro de todos os ubianos e covilhanenses, propocionando-lhes o ambiente ideal.

www.buffalusbar.com


CPRI e a Política em Portugal Se pensas que os alunos de CPRI estão nesse curso por acaso, estás redondamente enganado! Todos eles foram “escolhidos a dedo” (maybe not…) para um dia governarem o país, quiçá a Europa, ou até mesmo o Mundo (sim, eu sonho muito…). Se pensas também que não percebem nada de política, estás também engando! (Vá, alguns não percebem mesmo.) Para começar a fazer campanha a meu favor, se um dia eu me candidatar a algo, vou tirar-vos qualquer dúvida que tenham a cerca de acontecimentos e factos políticos, ao longo de várias edições. (Isto se até lá, eu não for destituída…) Ora, para começar a tirar dúvidas, vou começar pelo mais simples de tudo. A distinção entre esquerda e direita. Sim, eu sei que parece um bocado parvo e que quase toda a gente sabe distinguir ideologias de esquerda e ideologias de direita. E o “quase” é a palavra chave… É verdade, este ano pude constatar pelos meus caloiros que ainda há muita falta de informação, ou então são burros, vá vamos assumir que não. Essa constata-

ção foi feita quando eu lhes perguntei se sabiam o que era o PNR. Em 20 pessoas, 15 ou 16 não sabiam o que era o PNR, o que é no mínimo vergonhoso para alunos de Ciência Política e Relações Internacionais. Mas enfim, deixando isto, vamos então às diferenças entre esquerda e direita. Estes termos remontam à Revolução Francesa, já que em reuniões feitas por essa altura, à esquerda do Rei se sentava o Terceiro Estado (pessoas que não faziam parte da nobreza ou do clero) e à direita do rei se sentava a nobreza e o clero. Desta forma, os que se sentavam à esquerda não aceitavam as decisões do rei e contestavam-nas, enquanto que os que se sentavam à direita aceitavam as decisões sem qualquer problema. Desta forma, todos os preconceitos hoje existentes sobre esquerda e direita, vêm então desse altura. Mais tarde, criaram-se novas correntes de esquerda e de direita, o comunismo e o fascismo, respectivamente. Assim, como já estamos fartos de saber, o comunismo é uma política com uma

economia centralizada, cujo seu objectivo é uma sociedade sem classes, em que todos lutem pelo bem comum. Desta forma, não existiria a propriedade privada, e assim sendo o Estado seria extinto. Por outro lado, temos o fascismo, que nasceu na Itália por volta de 1919, em resposta ao comunismo desenvolvido após a Revolução Russa. Assim sendo, as características do fascismo eram, o nacionalismo, acima tudo está o país e sua nação; não existia liberdade individual, o Estado estava acima de tudo; unipartidarismo, não eram permitidos mais partidos pois isso iria enfraquecer e dividir a nação, assim existia uma nação forte e unida. Apesar de, aparentemente, estas duas ideologias parecerem distintas, têm no entanto grandes semelhanças, a única grande diferença é que o fascismo é conservador e o comunismo não. <Denise Nunes>

AKADEMIAMAGAZINE257


Mensagem do Presidente

AKADEMIAMAGAZINE258

Novembro de 2007, eu e o João Pedro (Vice-Presidente) achámos que poderíamos fazer algo por esta Academia. Criámos uma equipa de trabalho sem nos conhecer-mos muito bem e colocámos mãos ao trabalho. Dezembro de 2007, foi certamente dos meses mais difíceis que a equipa da AAUBI 07/08 já enfrentou. Entrámos sem saber o que nos esperava sem o conhecimento de causa, tentámo-nos adaptar a novas formas de vida. Dormir pouco, trabalhar 16 horas por dia, tentar não falhar, almoçar e jantar em restaurantes porque as cantinas às horas que terminávamos já estavam fechadas e quando chegava a QuintaFeira ter de pedir dinheiro extra aos pais porque as despesas aumentavam por esta opção gastronómica. O Associativismo de hoje em dia pauta por uma maior exigência a nível económico, e pela falta de pessoas que se entreguem durante um ano a um trabalho voluntário de uma forma séria e rigorosa. Tive o azar de ter poucas pessoas para trabalhar durante este ano, mas a sorte de ter pessoas que trabalharam de uma forma herculeana e puderam despertar e desenvolver competências e dinamismos promovendo um espírito de trabalho

em equipa energético e motivador. Foram vários os projectos que desenvolvêmos, muitos deles pioneiros e que trouxeram uma maior harmonia ao espirito académico. O referendo e debate sobre o do Tratado de Lisboa fez com que pudéssemos despertar os jovens estudantes da UBI para a temática da Europa e sua orientação futura. A ajuda na resolução de problemas com o curso de Desporto em Março e em simultâneo os preparativos para a realização da semana académica, as contas que fizémos para averiguar se o projecto era viável. No fim constatámos que economicamente se tornou dos eventos mais lucrativos, ao invés da informação que nos transmitiam de que o evento era inviável, dando ainda para atribuir um donativo a um colega nosso que sofria de um deficiência motora (espero que tenhas sucesso na operação Luís). Realizámos o Proktu, projecto Universitário que procurou despertar os ímpetos artísticos de alunos da Universidade. Tentámos recriar a tradição da Gala, esperamos que possam continuar esta tradição. Em Junho, mais problemas do foro pedagógico, a Universidade dá oportunidade a que alunos se matriculem como externos mas não cria nenhum regulamento para estes. No Desporto fomos muito bem sucedidos quer no escalão masculino quer feminino. Fomos campeões nacionais de Futsal masculino (obrigado Arménio e a toda a tua equipa que muito se empenhou) tendo nós a oportunidade de disputar o campeonato europeu universitário de futsal na Polónia. Foi ainda em

Junho que fui recebido pelo Presidente da República, levando o nome da Academia para discutir a problemática do afastamento dos jovens da política. Aumentámos o nº de anúncios de aluguer de casas e de empresas interessadas no nosso kit-caloiro, fruto de que o trabalho da anterior direcção também haveria sido positivo neste campo, criámos um novo site e uma nova ajuda ao caloiro em www.kitcaloiro.com substituindo o formato de cartão do “interface” de ajuda ao caloiro. Ainda nas férias constatámos que seria importante criar um jogo em que os núcleos pudessem competir saudávelmente, contactámos artistas e empresas de organização de jogos, e criámos uma nova tradição na Academia, contando com 19 núcleos diferentes ao longo de 3 dias de provas e diversão. Voltámos a explorar o B.A. por conta própria e esperamos melhorar a cara dele nos próximos tempos, para assim poder-mos atrair cada vez mais estudantes. Aumentámos a facturação da Papelaria em 500% e diminuímos os consumos de electricidade em 60% Passados alguns dias nasce a Akademia a revista que estas a lêr e que trouxe uma maior visibilidade à Akademia, revista de carácter multi-cultural e multi-disciplinar muito pela ajuda das pessoas que a criaram e pelas pessoas que a desenvolveram e trabalharam (o meu obrigado pelo vosso empenho e profissionalismo Pedro, Guilherme e Paulo entre outros). Organizámos a Miss e Mister caloiros, no Ora viva e atribuímos vários prémios aos vencedores e espectadores. Em Ou-


tubro fui recebido novamente pelo Presidente da Republica uma vez mais, desta vez o encontro aconteceu na FAP e o tema a abordar seria sobre programas de voluntariado que nós AAUBI pretendemos desenvolver no nosso meio. Antes e durante a recepção mais problemas nos académicos, desta vez com Eng. Civil e Eng. Electromecânica e Economia (mais tarde) tudo se resolveu ao fim de duas semanas, contudo ainda foram alguns dias a dormir 3h, devido ao acumular de trabalho. Como forma de valorizar o centro da cidade e mostrar simbólicamente que o estudante universitário jamais estará de costas voltadas para a cidade e viceversa, realizámos a Serenata no centro Pelourinho, contra vontade de muitos “tradicionalistas” peço-vos desculpa, mas a nossa vontade em mudar o local teve apenas um interesse nobre. Realizámos uma recepção muita rica do ponto de vista musical e artística trazendo nomes que nunca tinham vindo à Covilhã, como David Fonseca, Rita Red Shoes, Slimmy e mesmo bandas menos “mainstream” como os Humble ou os Klepht. Terminámos com o Artcore do ponto de vista cultural, mas mais projectos temos em carteira até terminarmos o mandato, no final do mês. Vamos adquirir uma carrinha nova ao fim de mais de 10 anos com a nossa velhinha Mercedes, terá um custo de 30 mil euros contudo será um investimento necessário para que os nossos núcleos pedagógicos e culturais possam elaborar as suas actividades. Vamos distribuir um Cd (Capitall Humano)onde o recém finalista poderá ter uma espécie de manual de sobrevivência para a sua futura carreira profissional, links de empresas de recursos humanos, dicas e outro tipo de ferramentas úteis ao recém licenciado bastante úteis nos tempos que se avizinham. Vamos igualmente promover uma campanha em que de forma a incentivar a diminuição do preço da sopa, que actualmente é cobrada a 1,10 euros. E para finalizar inquéritos

para averiguar-mos o estado de Bolonha na UBI e as condições das nossas residencias e refeitórios na actualidade. Tudo em prol do estudante UBIANO. Termino deixando os meus agradecimentos a todos aqueles que ajudaram a que ficássemos mais fortes e mais próximos de ti. Elogiando-vos a todos pelo vosso empenho e de dedicação, espero que possam representar um papel importante nesta sociedade que para além de engenheiros, economistas e médicos precisa realmente é de pessoas ajudem a construir projectos sem esperar algo em troca. Pessoas como tu Jorge Gama ou tu Henrique que sempre estiveram presentes quando precisámos. Pisco, Travassos e Teixoso pelo vosso jeito “especial” de entender as coisas. Márcia Sequeira pela tua fácil compreensão . Ricardo pela teu empenho e rigor na secção desportiva e toda a tua equipa que nos ajudou em várias actividades, Jaime Rendeiro, Pedro Nogueira, Diogo Albuquerque, Ricardo Pires. Ao Pedro Venâncio, Guilherme Bacalhau, Paulo Passos e a toda a equipa da redacção pelo seu profissionalismo e criatividade, à responsável do B.A. Márcia por seres eficiente no que fazes e ao seus responsáveis culturais Lino Mateus e Tiago Fintinhas e todos os futuros economistas que os costumam acompanhar. À Juliana que teve no Brasil mas nunca nos abandonou, à nossa equipa de eletromecs Pedro Cabral, Sérgio Baptista, Marc Martins os andaimes esperam por vocês e por desporto, às fantásticas Denise e Mariana que foram a melhor equipa de catering que a AAUBI já teve, à equipa do ernesto que sempre se esforçou por comparecer e ajudar nos nossos projectos culturais Hugo Gonçalves (Sertã ), Cláudia Dias, Cláudia Silva, Catarina, Gonçalo Reis (Alentejano), Bakardi (és de santarém e basta), Rita Adão (grande rita), Hugo Rocha(bem-vindo), Sandrina, JD, Kim-Zé (é como se fosses daqui) e Mikelina, ao Filipe que está na Polónia

mas que tirava licenças a tempo e horas, a todos vós Marta Vieira, Ângela Félix, Cláudia Dias, Cláudia Silva, Carlos Rodrigues, Marta Vieira, Cláudia Pão, Inês Honorato, Silvia Pereira, David Silva, Márcio Alves, Carlos Gaspar, Patrícia Ferreiro, Sofia (Batatoon), Joana (Maddie), Inês Rato, Bruno Fernandes, André Santos, Ana Vera Cruz, Mafalda Morais, Vera Ribeiro, Bruno (RP), Daniel Castelo, Carolina, Marta Morgado, David Acates e Ricardo Morais e à Joana. A todos os Presidentes de Núcleos que ao longo deste ano prestaram um enorme apoio a esta Academia. Aos nossos melhores clientes do B.A., Petrucci, Fausta e Gonçalo. Às nossas tunas que nos promovem no exterior e que passam sempre por enomes dificuldades nas deslocações, Já b’UBI & Tokuskopus, Moçoilas, TunaMus e aos Desertuna que apesar de não estarem alocadas à AAUBI mantém uma excelente relação com a nossa academia, obrigado pela vossa ajuda sempre que vos pedimos, tunas. Ao TeatrUbi, à Anabela, Vila, Filipe, João Nascimento e Rui. À UBI e à Câmara e a todos os nossos “stakeholders” institucionais e corporativos. Se me esqueci de ti não foi por mal.... Espero que possam despertar este espirito de trabalho em equipa a outros, transmitam conhecimento e recebam, ajudem esta academia a crescer, sejam trabalhadores, líderes e mantenham o vosso espírito critico alerta para conjunturas menos favoráveis no futuro. Saudações Académicas e sucessos no curso e carreira Viva à Academia Luís Fernandes (Presidente da AAUBI)

AKADEMIAMAGAZINE259


AKADEMIAMAGAZINE260

Pedagogia A temática que marcou estes últimos dois meses, foi sem dúvida a eleição do Conselho Geral. Apesar de este acontecimento ter passado ao lado de muitos dos alunos da nossa Universidade senão da sua maioria, não lhe retira importância. A falta de interesse que lhe foi atribuída pelos alunos revelou-se claramente pelo numero de votações no dia 6.11.08, sendo que apenas 768 alunos/as utilizaram o seu direito/dever cívico, a utilização do voto de forma democrática, para a eleição dos seus/suas representantes no Conselho Geral, num universo de 6000 alunos. Contudo é de assinalar que a adesão dos alunos da UBI foi das melhores a nível nacional. É o momento de se (re)pensar o motivo desta displicência por parte dos alunos/ as. Será que não tinham conhecimento do que representavam estas eleições? Será que não sabem o que é o Conselho Geral e o peso que terá no futuro dos/as estudantes da UBI? Outras questões poderiam ser levantadas mas, neste momento, mais importante que

fazer questões é encontrar respostas. O que é, então, o Conselho Geral? De acordo com as exigências do novo regime jurídico foi criado um Conselho Geral nas Instituições ao abrigo das boas práticas internacionais. Este Conselho Geral rege-se por uma maior responsabilidade e capacidade de decisão dos seus responsáveis. É o órgão máximo das instituições, maioritariamente composto por representantes eleitos de professores e investigadores, que incluirá obrigatoriamente representantes de estudantes e ainda um conjunto de entidades externas à instituição. No caso particular da UBI o nº de professores/ investigadores será de 15 elementos, 5 representantes dos estudantes, 8 entidades externas e 1 funcionário. O novo regime jurídico prevê igualmente a criação da figura do Provedor do Estudante e o reconhecimento do papel das Associações de Estudantes e de Antigos Alunos. Os mandatos foram atribuídos pelo método de Hondt: Mandatos (5) atribuídos ao corpo de

Estudantes Pedro Alexandre Rodrigues Manquinho; Fernando António Correia de Jesus; Fábio Jorge Ferreira Azevedo; Luís Manuel Ribau da Costa Patrão; Tânia Daniela Felgueiras de Miranda Lima Não nos alargando relativamente aos mandatos atribuídos ao corpo de Professores e Investigadores e ao corpo NãoDocente, a AAUBI como representante dos alunos pretende um Conselho Geral que promova um melhor funcionamento da Universidade da Beira Interior, assim como uma maior interacção de todos os intervenientes. A UBI necessita de agentes que promovam o desenvolvimento, que defendam os interesses de todos/as os/as alunos/as, de todos/as os/as funcionários/as não - docentes e de todos/ as os/as docentes. A UBI tem o direito de evoluir, de crescer, e com isso atingir um estatuto nacional/internacional que merecemos. Contamos Convosco! <Márcia Sequeira> <Luís Fernandes> <Ana Rei>


Como «caçar» um emprego em tempos de crise? A procura de um emprego, em tempos de crise, torna-se cada vez mais uma «caça» em que as oportunidades são escassas e o «tiro» deve ser certeiro. Arranjar um emprego é uma tarefa cada vez mais difícil para os recém-licenciados, ou até mesmo para aqueles em que o canudo já foi conseguido há mais anos. Claro que nós, estudantes, nos perguntamos se Portugal sofre de licenciados a mais? No entanto, facilmente nos apercebemos que a crise começa logo no grande sector empregador de grande parte dos quadros superiores – o Estado, pois este cessa sistematicamente novas oportunidades e novos ingressos como forma de combater o défice. Falando particularmente dos recém-licenciados da UBI, sabe-se que o desemprego subiu 44% no ano de 2007, por isso torna-se importante mostrar-vos algumas «técnicas de procura de emprego», sobretudo as mais formais para

o caso do factor Cunha também entrar em crise! Penso que a procura de emprego deve ser uma actividade a full time, e o currículo deve ser personalizado para cada oportunidade que surge. Devem apostar mesmo durante a licenciatura em actividades extracurriculares como trabalhos de voluntariado, estágios ou programas no estrangeiro, pois são actividades valorizadas por empresas e entidades empregadoras. Paralelamente a isso devem efectuar também a vossa inscrição no gabinete de estágios e saídas profissionais da UBI, mesmo que ainda não tenham terminado o curso, com vista à obtenção de um estágio profissional. Quando são finalmente licenciados o passo seguinte é dirigirem-se ao IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional). Aí devem registar-se tanto no vosso concelho como também a nível nacional, e devem não só referir a vossa área de

formação como também devem apostar na polivalência, dirigindo-se sempre para as necessidades do mercado de trabalho. Os meios de comunicação são outras formas de «caçarem» o vosso emprego, pois devem estar sempre atentos aos anúncios dos jornais, a panfletos e sobretudo devem registar-se nos portais de emprego da Internet. Por isso aqui vos deixo alguns sites em que podem procurar o vosso emprego: www.netemprego. pt; www.expressoemprego.pt; www.cargadetrabalhos.net (portal de emprego na área da comunicação); www.bep.gov. pt (bolsa de emprego público); … Não desmoralizem com o primeiro não! E se conseguiste finalmente uma entrevista…então já não falta tudo! <Sara Ferrão>

AKADEMIAMAGAZINE261


Como arrefecer cerveja em 2 minutos??

Existem dois grandes problemas no mundo que estão interligados: o buraco do Ozono e a cerveja quente. Como o assunto buraco do ozono está muito batido, vamos passar ao assunto da cerveja quente. A situação Vão dar um jantar em casa. Faltam 10 minutos para o pessoal chegar e que aconteceu mais uma vez? A cerveja continua dentro do saco das compras quentinha quentinha. Não vamos “panicar”, existe uma solução!

Material necessário: -Gelo -Água -Sal fino normal -Alguidar ou recipiente parecido (onde caiba uma garrafa de cerveja) -Colher de pau Como: 1. Colocar gelo com fartura dentro do recipiente 2. Colocar água fria até meio 3. Colocar o sal ( uma palma da mão cheia ) dentro do recipiente 4. Colocar a garrafa de cerveja (fechada) no recipiente e mexer com a colher de pau durante dois minutos. Repetir o processo para cada bebida a refrescar ( lata de coca-cola , cerveja etc..)

AKADEMIAMAGAZINE262

<Guilherme Aragonez>


Bolo de chocolate com gelado Brigadeiro Espetada de fruta (com molho vinho do Porto) Gelado com frutos silvestres


ARTISTA DO MÊS

Auto retrato

Pedro Espanhol Nasce em Cascais em 1980. Obteve Bacharelato em Pintura e Licenciatura em Artes PLásticas pela ESAD das Caldas da Rainha. Fez várias exposições colectivas e individuais. Participou em vários projectos de Arte e Restauro, entre eles a Conservação e Restauro das pinturas do Palacete dos Melos em Borba, conservação do Padrão de Montes Claros, entre outros. Actualmente vive e desenvolve a sua actividade no Barreiro

AKADEMIAMAGAZINE264

<pedro.espanhol@hotmail.com>

Condição humana

Madalena pecadora

Teatro da tragédia


A Tradição já não é o que era... “É pois, a PRAXE ACADÉMICA, parte integrante desta cidade, paradigma da simbiose harmoniosa entre a modernidade e vanguarda do saber, com a tradição e os valores ancestrais, que nos chegam ecoando do passado histórico e glorioso de pessoas, como por exemplo, Viriato (viril desbravador da Serra da Estrela), Pêro da Covilhã (argonauta da idade média) e Pedro Álvares Cabral (responsável pelo achamento do Brasil). Eis pois que a Praxe se nos apresenta como mais um legado de vanguarda, no estabelecimento das regras de convivência, acolhimento e educação de criaturas básicas e ávidas de evolução que até nós chegam. Inspirado pelo legado militarista das que se tornaram instalações da UBI, surgiu de forma espontânea, a tradição da “Parada”, marco indelével do rito iniciático do caloiro nesta academia.”

Este é o início do código de praxe. E se antes a Parada era local de passagem obrigatório, hoje ela está vazia e longe de toda a alegria e animação que a compunham nos primeiros dias de aulas. Longe vão os tempos em que ali todos os cursos se juntavam e praxavam os respectivos caloiros, fazendo guerras de cursos ou até mesmo praxes colectivas, em que os caloiros interagiam com veteranos e colegas de outros cursos, e todos os veteranos se juntavam para assistir, sendo notório todo o espírito académico, uma vez que a intenção da praxe consiste na integração dos novos alunos quer no meio académico quer para um contacto mais próximo com os colegas que os iram acompanhar nos próximos anos. Com a perda da tradição da Parada, cada curso praxa os seus próprios caloiros e não existe interacção com colegas ou

veteranos de outros cursos de forma tão frequente como existia na Parada antigamente, o que também originou um menor controlo da praxe académica. Hoje, os caloiros e veteranos já não se sentem à vontade com outros cursos, porque se antigamente, com o convívio, se aprendiam as músicas de vários cursos, hoje isso já não acontece. Não deverá ser intenção dos veteranos humilhar ou rebaixar os caloiros e muito menos impedi-los de frequentar as aulas. A vida académica não se restringe às salas de aula. É mais que isso. É convivio, é participação em actividades extracurriculares, é uma constante aprendizagem. <Ana Luísa Gomes> <Foto: Nuno Barata>

AKADEMIAMAGAZINE265


It’s christmas time, baby!

AKADEMIAMAGAZINE266

O Natal é sempre boa altura para adquirir aqueles jogos para os quais não tivemos dinheiro devido aos gastos com o “entretenimento” nocturno. E este Natal há muito a pedir à pobre da familia. Portanto a Akademia vai facilitar a escolha e definir os três títulos “must have” para a felicidade do caro leitor.

Little Big Planet É este o jogo que chega como D. Sebastião através das brumas para nos revelar o quão divertido e revolucionário pode ser um jogo que nós próprios criamos, Sim, leram bem, este jogo é um motor de criação baseado em fisica, que nos permite criar uma imensidão de possíveis níveis apenas delimitados pela nossa própria imaginação , capacidade e até perversão. Melhor ainda, podemos criar os níveis mais difíceis que conseguirmos e partilhá-los de imediato com todos os nossos amigos, criando assim um jogo que tende a esticar-se para o infinito e mais além. É um jogo ideal para um Natal em família e, com todo o aspecto gráfico jovial e divertido pode muito bem ser a fórmula mágica para que as namoradas/os namorados entendam porque gostamos tanto de jogos.


Gears of War 2 Haverá algo melhor do que decepar cabeças alienígenas no conforto da sala-de-estar numa fria noite de Inverno? Sim, há, mas Gears of War 2 faz um belo serviço em manter-nos entretidos naqueles momentos menos ocupados. Esta sequela para um dos TPS mais amados de todos os tempos promete mais do mesmo (o que é muito bom), e qualquer um que tenha jogado o primeiro capítulo vai ficar bastante satisfeito. As namoradas, por outro lado, talvez não fiquem.

<João Martins>

AKADEMIAMAGAZINE267

Motorstorm Pacific Rift Fãs da velocidade, preparem-se, porque este jogo arcade vai fazer as delícias daqueles que gostavam de ter combustível a correr nas veias. Com uma variedade de percursos brutal, veículos para todos os gostos, velocidades mais que estonteantes e os mais espantosos acidentes em forma de videojogo, existem muitas probabilidades de mesmo os jogadores mais experientes sentirem enjoos. Para os que gostam de competição séria, o modo online de M:PR é a pérola que faz deste jogo uma excelente escolha, porque pode revelar-se um vício para longos dias, semanas e quem sabe, mesmo meses, fomentando competição à desgarrada com muita porrada à mistura até entre os melhores dos amigos.



Desporto A época desportiva 2008/ 2009 já começou e as equipas trabalham para atingir o primeiro objectivo que é ter o maior número de equipas presentes na fase final do Campeonato Nacional Universitário a representar a academia. Para tal é necessário trabalhar bem e ter bons resultados nos respectivos Torneios Nacionais de Apuramento. Após vários anos a AAUBI voltou às competições universitárias com a modalidade de Futebol 11 masculino, que se deveu à grande procura por parte dos estudantes. A secção Desportiva juntamente com o treinador da modalidade Victor Eanes realizou os esforços necessários para que tal viesse a acontecer. Vários Torneios já foram disputados e abaixo seguem alguns resultados:

I Torneio de Apuramento Andebol Masculino – 10 e 11 Nov. – Braga AAUBI 4º Lugar I Torneio de Apuramento Badminton Feminino e Masculino – 12 de Nov. - Braga AAUBI: 3º Lugar – Ana F. Martins 4º Lugar – Charlotte Braningan I Torneio de Apuramento Basquetebol Masculino – 24 e 25 de Nov. - Aveiro AAUBI 4º Lugar I Torneio de Apuramento Futebol 11 Masculino – 26 e 27 de Nov. - Aveiro AAUBI 5º Lugar Fase 1 de Apuramento Futsal Masculino [2ª Jornada] – 26 e 27 de Dez. – Vila Real AAUTAD X AAUBI [adiado para 17 de Dez.] Fase 1 de Apuramento Futsal Masculino [1ª jornada] – 3 de Dez. - Covilhã AAUBI 6 X 4 AAUAV I Torneio de Apuramento Ténis de Mesa Feminino – 28 de Dez. - Lisboa AAUBI: 1º Lugar – Sofia Martins 2º Lugar – Cândida Santos I Torneio de Apuramento Rugby 7 Masculino – 2 e 3 de Dez. - Évora AAUBI (faltam sair os resultados oficiais) I Torneio de Apuramento Futsal Feminino – 2 e 3 Dez. - Covilhã AAUBI 2º Lugar I Torneio de Apuramento Basquetebol Feminino – 4 e 5 Dez. - Aveiro AAUBI 4º Lugar I Torneio de Apuramento Voleibol Feminino e Masculino – 9 e 10 de Dez. - Aveiro AAUBI (faltam sair os resultados oficiais) Fase 1 de Apuramento Futsal Masculino [3ª Jornada] – 10 de Dez. - Covilhã AAUBI 6 X 1 AAUM

<Coordenador da Secção Desportiva Ricardo Ferreira>

AKADEMIAMAGAZINE269

Os resultados, de modo geral, têm sido bons que se devem ao bom trabalho que os treinadores têm estado a efectuar bem como o empenho de todos os desportistas. Devido ao bom trabalho realizado a equipa de Futsal Masculino [Campeã Nacional Universitária na época passada] foi nomeada Melhor Equipa pela Federação Académica do Desporto Universitário (FADU), bem como Arménio Coelho nomeado Melhor Treinador [treinador das equipas de Futsal Masculino e Feminino (3ª no Campeonato Nacional Universitário na época passada)]. Apesar de as probabilidades serem altas não conseguiram tais distinções. Sendo esta a última vez que escrevo para a Academia Magazine, como coordenador da Secção Desportiva da AAUBI, restame agradecer a todos com quem trabalhei e espero que o Desporto e a AAUBI no seu todo continuem o bom caminho.


Miolos de tomate com douradinhos (15 minutos) “Chefe com experiência desde há 5 minutos atrás. Pensa que percebe do assunto, mas diz que “Refugado” é a marca de uma panela.” Chegámos ao natal, época de paz e harmonia. Nesta época de solidariedade, vamos oferecer miolos a quem mais deles precisa! Nota: Todos os ingredientes referidos podem ser encontrados nos Hipermercados sem qualquer dificuldade. <Chef Aragonez>

Ingredientes ( para 2 pessoas ): 6 douradinhos ( dos mais baratos ) 1 embalagem de polpa de tomate 1 embalagem de pão de forma, tamanho médio 3 dentes de alho 1 colher de sopa de azeite 1 pitada de sal, se assim o acharem Preparação: 1. Fritar os douradinhos ou assa-los no forno 2. Enquanto fritam, colocar numa panela uma colher de azeite e os três dentes de alho picados. Quando alourarem, deitar a polpa de tomate e uma pitada de sal. 3. Enquanto os douradinhos fritam e a polpa de tomate se apura, vamos partir as fatias de pão em pedaços muito pequenos ( mais de metade da embalagem deve chegar ) 4. Quando terminarmos de partir o pão, a polpa de tomate já deve estar no ponto. Vamos juntar então juntar o pão e vamos mexer ao mesmo tempo até criar uma “massa consistente”. Servir: Colocar três douradinhos em cada prato e uma porção de miolos de tomate. Servir para impressionar: Colocar três douradinhos em cada prato e uma porção de miolos de tomate. Deitar salsa em pó nos miolos de tomate e juntar ao prato uma rodela de ananás partida ao meio.

AKADEMIAMAGAZINE270

E para beber? Para beber, aconselho um néctar de pêra com um cubo de gelo. E beber para impressionar? Pequenos toques dão sempre um certo nível, até a um néctar de pêra. Aconselho então a servirem o néctar em copo largo e grosso com um cubo de gelo e uma folha de hortelã.


COMPLETA-ME EM...

As Maiores Bifanas da Covilhã Covilhã Shopping Lj 37 / 47 Tel 275 335 334 COVILHÃ


www.hardlady.deviantart.com


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.