Agenda Cultural do recife - outubro 2016

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ANO 21  Nº 254 Prefeitura do Recife Secretaria de Cultura Fundação de Cultura

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21º Festival de Dança do Recife


pprefeitura do recife Prefeito do Recife Geraldo Júlio Vice-prefeito do Recife Luciano Siqueira Secretária de Cultura Leda Alves Fundação de Cultura Cidade do Recife Presidente Diego Rocha Gerente Geral de Administração e Finanças: Edelaine Britto Gerente Geral de Ações Culturais e Infraestrutura Sílvio Sérgio Dantas Gerente de Desenvolvimento e Descentralização Cultural Iana Cláudia Marques Agenda Cultural Editor Manoel Constantino Repórteres Anax Botelho, Erika Fraga e Jaciana Sobrinho Equipe Gerencial Christina Simão e Jacqueline Moraes Versão online Jacqueline Moraes Projeto Gráfico Estúdio Vivo | Fernanda Lisboa e Matheus Barbosa Diagramação Lúcia Rodrigues Capa Lúcia Rodrigues | 21º Festival de Dança do Recife - Foto: Sebastián Spongia

Cais do Apolo, 925, 15º andar, Bairro do Recife Recife-PE CEP 50030 230 Telefone 81 3355 8065 Fax 81 3355 8810 agendaculturaldorecife@gmail.com www.recife.pe.gov.br/agendacultural www.agendaculturaldorecife.blogspot.com Twitter @agendaculturall

Programação sujeita a alteração. Por favor, confirmar. Sugestões de pauta devem ser enviadas até o dia 15.


O teatro alternativo, a dança, a música e o cinema fazem o Recife brilhar Há muito que comemorar no mês de outubro já que a cidade abraça e faz brilhar diversos festivais que contemplam o teatro, a dança, o cinema e a música, além das inúmeras exposições que se espalham por galerias, museus e centros culturais. A sensação é de que o Recife nos oferece arte todos os dias e todas as noites e acreditamos que nossos sentimentos, nossos corações, nossas mentes serão burilados de tal forma que, com certeza, seremos mais leves e mais humanos. Assim, já está espalhada por vários recantos da cidade a 1ª Mostra Outubro ou Nada, que nos traz mais de 50 espetáculos que provam que resistir é preciso, ocupando os espaços alternativos possíveis do Recife. Enquanto isso, temos o VII Janela Internacional de Cinema, que começa no dia 28 e vai até o dia 06 de novembro, no Cinema São Luiz e o 13º Festival No Ar Coquetel Molotov, com mais de 20 atrações, no períodode 07 a 22. Depois das edições em várias cidades, como São Paulo, Natal, João pessoa, Buenos Aires, Lisboa, Belo Horizonte, chega no Recife a Sonora – Ciclo Internacional de Compositoras, no fim do mês, nos de 28 e 29. Já em sua 21ª edição, o Festival de Dança do Recife também nos convida para mergulhar nesse universo rico e sensível nos palcos dos teatros municipais, de 22 a 30 de outubro e se você ainda acha é pouco, ainda temos a 6ª edição do Jardim Sonante, no Museu da Abolição, no último domingo do mês, além do projeto Ouvindo e Fazendo Música no MEPE – Museu do Estado de Pernambuco, que traz atrações todos os sábados a partir das 17hs. Para a criançadam, convidamos a visitar as páginas da editoria de artes cênicas onde você terá diversas opções de teatro para a infância, e assim comemoramos outubro, com um pouco de tudo.

Manoel Constantino Editor

Por trás das Cortinas 4 Artes Cênicas 10 Canto Daqui 25 Música 28 Circulando 41 Perfil do Artesão 46 Artes Visuais 49 Cinema 57 Moda 62 Giro Literário 64 Cursos e Concursos 68 Serviços 72


O poeta e o palco, caminhos que se encontram em Sebastião Simão Filho

POR TRÁS DAS CORTINAS

por Manoel Constantino Fotos: Divulgação Acervo pessoal da artista

Sebastião em Mascara Lapis Azul

Quando a timidez toma conta da gente há caminhos que buscamos sofregadamente para suprir o silêncio e a poesia, que produzimos sozinhos, não é silenciosa, ressoa e muito nos nossos corações e mentes. Com Sebastião Simão Filho, a poesia foi o caminho que o levou ao encantamento do teatro. Veja a sua trajetória rica e instigante. Manoel Constantino – Já é práxis da editoria iniciar a nossa entrevista sobre o começo da carreira dos nossos artistas. Então, como você descobriu o teatro? Sebastião Simão Filho – Os meus maiores desafios sempre foram desafios internos, do tipo: vencer a si mesmo (na real, essa é a luta fundamental. Vencer o outro? pura boba-

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gem!). Na juventude, já em Juazeiro da Bahia...brincadeiras de rua, futebol, atletismo... tudo sempre se deu dentro da mais comum normalidade. Mas havia uma pedra no meio do caminho: uma timidez absurda. Planejei, me preparei e tentei por meses, sábado a sábado, me aproximar e integrar o CLUJOL, um grupo de jovens ligado à Pastoral da Juventude, bastante atuante e dinâmico (que, aliás, existe até hoje). Com sede no Bairro Lomanto Jr, esse grupo promovia um festival de poesia, no qual participei em uma edição e, por isso, recebi o convite para integrá-lo. Quando finalmente consegui esse grande feito, permaneci por quase um ano sem verbalizar opiniões, devido a timidez. Até mesmo um “boa noite” me provocava constrangimento interno. Havia nesse grupo um "departamento" de teatro. Quando a direção desse departamento saiu, eu fui apontado como indicação natural, por ser poeta! Foi assim que se iniciou meu contato com o teatro. Então escrevia e dirigia os “dramas”. Não atuava diretamente na cena como ator. Além de esquetes religiosos, tirados da Bíblia, encenávamos dramas sociais que muito tocavam e emocionavam o público. Aos poucos tendemos a encenar espetáculos que extrapolavam a crítica meramente social e moral de cunho ideológico politico para realçar o existencial humano que igualmente tocava mas, também chocava o público. MC - O que surgiu primeiro, o autor, o ator ou diretor? E como foi esse caminhar? SSF - No princípio era o poeta. Sequioso de viver uma vida extravagante, seguindo os passos de Camões e Castro Alves a quem tanto admirava e admiro. Mas, como dizia um amigo (grandioso poeta Josephe Bandeira), eles eram geniais e eu, apenas genioso. O diretor de teatro, como disse na resposta anterior, veio em seguida. O ator existe como um dedo apontado, uma exigência de sair concretamente, aqui e agora, da acomodação. De romper e rasgar couraças. De se testar sem véus. Considero ser ator o mais complexo dos ofícios artísticos. É aquele que aparece em ainda formação perante o outro, às vezes incompleto, quando não em pedaços. Aquele que não é, para ser. E ao ser, se nega. Que quando pleno, é vazio. E vazio, transborda. Que só em pedaços, é todo.

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MC – Você tem desenvolvido pesquisa em torno da antropologia teatral. Quais foram os motivos dessa escolha? SSF - Ninguém inventou a Antropologia Teatral. Tudo já está dado. O que nos cabe é, geralmente, a árdua tarefa de revelar, de tirar o véu. Eugenio Barba é um dos que se propuseram a realizar essa tarefa. Ele deu esse nome a esse antropológico modo de fazer teatro. Também ele fala de princípios que retornam. Esse nome, essa definição é uma chave que abre portas para alguns intendimentos. E o bom de se ter chaves, parece, é que podemos ir direto a certas portas, encurtar caminhos. No início eu não tinha chaves e nem sabia de portas. Nesses casos o que nos resta? A loucura. O se lançar nas florestas em noites escuras e tempestuosas e beber nas tetas do céu os dilúvios, e ainda rir às gargalhadas junto a trovões e relâmpagos. Mais ou menos foi assim comigo. Quando deixei o CLUJOL, aos 22 anos(?), propus a mim mesmo uma vida frugal. Abandonei emprego e ambições corriqueiras de acumular bens materiais e os padrões comportamentais regulares. Decidido a viver de arte, promovi uma oficina de teatro. Aí encontrei alguns companheiros e formamos um grupo de teatro. Encenamos muitos espetáculos, realizamos projetos e fizemos algum diferencial na cena teatral de Juazeiro da Bahia. Foi com esse grupo que vivenciei aqueles tais princípios que retornam. Inexplicavelmente nos trancávamos no prédio da Associação dos Moradores do Bairro do Lomanto Jr e, de muito cedo até horas avançadas da tarde, treinávamos incansáveis: acrobacias, jogos, competições, improvisações. E isso se deu na seara da... ingenuidade. Não sabia da existência de Barba, de Meyerhold, do teatro oriental. Só muito depois tive acesso ao Em Busca de um Teatro Pobre, do Grotowski. Uma revelação, claro. Gostaria de abrir um parêntese e relatar uma curiosidade... explicatória(?) desse modo de trabalhar o teatro. Estudei por longos anos no Colégio Polivalente de Juazeiro da Bahia. Lá tinha uma biblioteca que eu gostava muito e onde eu me refugiava para ler, matando as aulas (nunca fui

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Alunos em Oficina

um aluno aplicado). Li muita poesia, contos e, para o meu deleite, astronomia numa coleção linda. Pois bem. Muitos anos depois, ao retornar à essa biblioteca, encontrei um bilhete meu entre as folhas de um livro. Que livro? A Preparação do Ator, de Stanislavisk. Uma influência ancestral e inconsciente? Dessa minha vivência ingenua de treinamento físico acima relatado, retiro a seguinte conclusão. Os princípios que retornam é uma lei objetiva do teatro. Quando se pratica rotineira e prolongadamente treinos físicos teatrais, esses princípios se revelam. Eles são comuns as artes cênicas independente de artistas, estilos e localizações geográficas. É uma técnica observável nos teatros clássicos orientais, em tradições ocidentais e nas artes dos brincantes populares de todos os povos. Tudo o que constatou Eugenio Barba sobre o comportamento e desenho físico dos artistas em trabalhos cênicos, eu verifiquei entre nós naquele momento. Claro que ali era ainda algo embrionário. Algo que eu tenho dado prosseguimento ao longo do meu fazer teatral. E que faz parte desse fazer os contatos com artistas afins e, essencialmente, os encontros fundamentais que tive com Eugenio Barba e algumas de suas atrizes numa ISTA na Europa e outras ocasiões teatrais. A floresta é ampla e densa. Na escuridão, relâmpagos furtivos revelam e ocultam desafios.

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Sebastião em Máscaras do Santo Fujão

Manoel Constantino – Você já foi responsável pela formação de muita gente tanto aqui no Recife como em outras cidades, como Petrolina. Como você vê a questão da formação, por exemplo, numa companhia de teatro? SSF - O trabalho coletivo dentro de um núcleo de um grupo ou companhia teatral é fundamental para a descoberta e transmissão de saberes e, por conseguinte, a solidificação de tradições. Por quase quatro anos estive à frente do teatro do SESC-Petrolina. Mantinha um grupo permanente de atores e atrizes e ministrava muitas oficinas oficinas, atividade principal. Foram anos de bons aprendizados pessoais. Mas por último se tornou cansativo e estéril. Verifiquei que minha pesquisa não avançava, pois a repetição dos mesmos estudos. treinamentos para coletivos transeuntes não surtia efeitos criativos. Então tive deixar o SESC, uma entidade que tem se velado exemplar no trato da cultura artística. Não gostaria que vissem nessa minha fala uma crítica a prática de oficinas teatrais. Eles têm seu lugar e valor no fazer teatral. Minha estima pelo ofício do ator é absoluta. Grandiosos atores dignificam e enobrece nossa arte. Talma, Laureço Olivier, Paulo Autran, Fernanda Montenegro. Mas os talentos, as técnicas individuais geralmente morrem, desaparecem com os atores que os possuíam. Desde Stanislaviski uma boa nova aconteceu e desde então só se fortaleceu: a prática de grupos e companhias com ações de formação de atores e atrizes. A arte do ator, antes tida como um modo

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quase sobrenatural de ser, tinha agora métodos e pedagogias retidas e transmissíveis. A formação e manutenção de grupos e companhias teatrais é o que melhor possibilita esse fortalecimento de nossa arte enquanto tradição. Os grandes talentos individuais é um luxo desejado, mas que não se pode esperar que eles existam, caiam do céu para fazermos teatro. No Brasil essa tendência tem se solidificado e, entre inúmeros coletivos, o Lume é, certamente o melhor represente desse modo teatral. Manoel Constantino - Quais são os seus próximos projetos e espetáculos? SSF - Sim, há alguns projetos vindos à luz. Estou encenando Preparado e a remontagem de Mistério das Figuras de Barro, agora como monólogo, como pede Osman Lins, o autor. Há os bonecos, sempre. E estudos em máscaras. Oficinas. Mas o mais fundamental de tudo será a instalação do Proator Centro de Vivências Criativas. Quero, inclusive, aproveitar essa oportunidade para, em primeira mão anunciar na imprensa esse Projeto. O Proator Centro de Vivências Criativas será instalado em área rural. Será a sede da Cia Máscaras de Teatro, um laboratório teatral onde serão realizadas atividades cênicas habituais: treinamentos, estudos, cursos, oficinas e residências artísticas; encenação de espetáculos, planejamentos de eventos...Mas será mais. Será uma inovadora plataforma multilateral de negócios artísticos com fortíssimo efeito de rede com perspectivas e focos local, nacional e internacional Será uma ferramenta de integração de várias áreas dos saberes e fazeres humanos com vistas a realizar novas possibilidades de ações e empreendimentos artísticos, ecológico, políticos e sociais. Vamos trabalhar dentro dos conceitos de economia criativa e solidária. Ainda esse ano realizaremos benfeitorias estruturais/arquitetônicas no espaço, com mutirões coletivos colaborativos. Será essa uma grande aventura artística, ecológica, alimentar e social à qual convido a todas as pessoas interessadas na solidificação de uma comunidade humana melhor.

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ARTES CÊNICAS Na beira', com Plínio Maciel, abre a programação do Outubro ou Nada. Foto: Ricardo Maciel/Divulgação

Outubro ou Nada 1º Mostra de Teatro Alternativo do Recife 3 a 29

A 1º Mostra de Teatro Alternativo do Recife contará com 23 dias seguidos de apresentações, rodas de diálogo e oficinas. Mais de 50 apresentações e 35 espetáculos. Estreias e ensaios abertos. Performances. 14 espaços alternativos acolhendo o público. Mais de 24 grupos/ companhias/coletivos reunidos, além dos produtores independentes, aproximando mais de sessenta artistas pernambucanos em torno de uma mesma ideia: a questão da representatividade do teatro na nossa sociedade contemporânea.

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A Mostra marca o momento atual de como as artes cênicas, através de todos esses artistas mobilizados, anda pensado/propondo/deliberando novas ações estéticas e empreendedoras para a dinamização/conceituação do mercado em que esses artistas e público andam inseridos e que desejam transformar culturalmente, dando identidade para esta geração. E apontam para o principal objetivo: reelaborar novos diálogos/relações com o público que aprecia e valoriza esta produção.

a cultura e a fé. A história transcorre no século passado e atravessa o tempo para encontrar os fios que ainda ligam os mesmos conflitos. Solo e Dramaturgia do Ator Raphael Gustavo. Classificação Indicativa: 16 anos

Pezinho de Galinha 05 e 19  20h30 - Casa do Acre

Lançamento da revista TREMA! Edição “o golpe”

Um pastor performático. Uma prostituta bem-sucedida. Um homossexual politicamente engajado. Um marido fugitivo. Esses são os personagens do espetáculo Eu gosto mesmo de Pezinho de Galinha porque “eu como a carninha e limpo o dente com a unhinha.” Em cerca de uma hora, os atores se reversam em seis personagens que contam histórias: o ponto de prostituição, a Igreja evangélica, o presídio, o subúrbio. Com cenas dentro do apartamento e na rua, mas vistas do apartamento, Pezinho de Galinha trata de assuntos polêmicos com apelos e soluções cênicas que provavelmente não poderiam ser executadas nos palcos e pautas dos teatros institucionais. Classificação Indicativa: 18 anos.

Na Beira

Torto

03 e 04  20h -Espaço O Poste Soluções Luminosas

06  20h - Ed. Texas/Espaço Magiluth

Confira a programação: 03  18h às 19h30 – Abertura Área Externa d’O Poste Soluções Luminosas

Um olhar de fora para as cidades que muitas vezes ficam soterradas pelo banal. A peça traPlínio Maciel, ator, aderecista, artesão e bone- balha a partir das pequenas coisas, aquelas que queiro, dá um mergulho na memória do menino volatizam num piscar de olhos deixando marcas que nasceu em Surubim, veio para o Recife fazer mais profundas do que o mais grandioso gesto. teatro e se enamorou pela contação de “causos”. O grupo Magiluth apresenta um peça totalmente O espetáculo “Na beira” é conduzido por este aberta ao público e à cidade na qual acontece. artista popular pernambucano, que resgata his- Radicaliza a experiência teatral dando a plateia tórias e lembranças familiares, pessoais, mas um papel ativo, além de levantar reflexões sobre também inúmeros personagens/pessoas que mar- a cidade em que vivemos. Classificação indicaram sua vida, criando uma celebração despre- cativa - livre. tensiosa, explorando a teatralidade dos encontros Uma antígona para Lúcia improvisados. Classificação Indicativa: 16 anos 24  20h – Escola PE de Circo

A última cólera no corpo de meu negro

07  19h30 - Espaço Fiandeiros

Tragédia grega de Sófocles, escrita por volta de 442 AC. Antígona é filha de Édipo, assim como O espetáculo fala sobre o racismo, o amor Ismênia, Eteocles e Polinices. Finda a guerra entre e a subjetiva liberdade acerca do ser humano Eteocles e Polinices pelo trono de Tebas. Os dois e o seu sexo, sua sexualidade, a religiosidade, irmãos morrem em combate mútuo. Eteocles é enterrado com todas as honras de herói, enquan05 e 21  19h- Espaço Fiandeiros

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to Creonte, tirano da pólis e tio de ambos, proíbe que a Polinices seja dispensado de qualquer atenção. Mesmo assim, Antígona decide enterrá-lo. Flagrada cobrindo o cadáver de cinzas, conforme o costume fúnebre tebano, Antígona é levada a Creonte e condenada à morte. Tirésias, o profeta, antevê desgraças para Creonte se mantiver sua sentença contra Antígona, pois desagradaria aos deuses. Temendo um destino trágico, Creonte volta atrás, mas já é tarde demais. Classificação indicativa - livre

Histórias Bordadas em mim 07  20h30 - Espaço O Poste Soluções Luminosas

Roda de Diálogo – Teatro Alternativo 08  10h -Teatro Joaquim Cardozo

Ombela 08, 15 , 22, 29  20h 09, 16, 23  19h - Espaço O Poste Soluções Luminosas

OMBELA (a chuva) após cair, resolve deixar duas gotas que se transformam em duas entidades - a personificação da chuva ganhando corpo e voz. Inventam rios e desdobram ao som do vento. E a cada gota faz nascer ou morrer coisas, gente e sentimentos. Ombela representa arquétipos do universo feminino. É a síntese poética que nos interroga: quem somos nós? e para onde vamos? A peça além de ser interpretada em português, tem partes na língua africana de Angola, UMBUNDO. Que é uma língua banta falada pelos Ovimbundos das montanhas centrais de Angola. O espetáculo é um musical ao vivo com direção musical da reconhecida cantora Isaar.Classificação Indicativa: 16 anos

Um baú, uma borboleta e uma conversa... é assim que se inicia histórias bordadas em mim. Um convite para um chá acompanhado de tareco e um alinhavar de histórias reais, vividas no passado e no presente. A personagem é, por acaso, a própria atriz sentada em um baú contando histórias que viveu em sua vida. A peça bebe da fonte de uma pesquisa no griot, povo ancestral que passava conhecimento através da oralidade. Uma pausa para um chá, uma música e um mergulho nas Salmo 21 histórias de alegrias, amor, dor, morte, vida e 08, 15, 22  20h – Espaço Cênicas saudade. Classificação Indicativa: livre. O espetáculo é uma adaptação para o teatro do O Diário quase Ridículo de Aurora livro „Estação Carandiru“, best-seller de Drauzio 07 e 14  20h30 - Bar Teatro Mamulengo Varella. O livro tem como protagonistas detentos O texto, prosa poética adaptada para uma lin- do Carandiru, a extinta Casa de Detenção de São guagem mais teatral, trata da trajetória de uma Paulo. Os relatos e histórias do livro são matémulher que, narra através das páginas de um ria-prima para os dez monólogos que além de diário, suas buscas, encontros e desencontros, contarem o drama de cada personagem, revelam numa eterna tentativa de tentar ser feliz. Numa detalhes da vida dos detentos antes do massacre linguagem confessional, a personagem Aurora de 02 de outubro de 1992, que terminou com a se coloca despojada diante das circunstâncias morte de 111 presos. Vinte e três anos depois, essa de sua vida, mas aposta que vale a pena todas reflexão social é atual e pertinente. Para contar as tentativas, desde que não perca sua identida- a história dos detentos do Carandiru, os persode e sua liberdade de poder amar e ser amada nagens ganham voz, Dadá, um sobrevivente do com todas as letras do alfabeto. Classificação massacre, é quem inicia a narração. Furioso, ele lembra do salmo que sua mãe havia lhe mandado Indicativa: 16 anos. ler, e lamenta não ter lido. Justamente o salmo 91. O texto se segue e aos poucos os outros nove personagens vão revelando e se revelando, expondo feridas e revivendo as cicatrizes. Classificação Indicativa: 16 anos.

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O palhaço de Pijama

Salobre

08  20h - Teatro Joaquim Cardozo

09 18h – Espaço Fiandeiros

16  16h – Galeria Mau Mau (Sala mostra)

SALOBRE conta a história de dois artistas moradores de rua: um palhaço velho e uma jovem musicista. As histórias de suas vidas se encontram paralelamente às suas esperanças e seus fracassos, no desejo de ainda manterem viva a arte que os alimenta. O espetáculo, escrito e dirigido por André Filho, teve como ponto de partida a pesquisa sobre a invisibilidade social dos moradores de rua do Recife realizada pela Companhia Fiandeiros de Teatro em 2011, intitulada PARALELAS DO TEMPO - A teatralidade do não ser.Classificação Indicativa: livre.

22  10h – Casarão da Várzea

O Palhaço de Pijama com chocalho é uma pequena récita que tem a intenção de abrir as portas para a ludicidade dos afins do fazer teatral. Personagem que conta histórias, recita poesias, canta canções movido pelo carnaval, a transgressão, o desejo de viver intensamente. Criação de Flávio Renovatto.

4 X Hilda ou Quarteto Obsceno 08  20h -Teatro Joaquim Cardozo

A atriz e produtora Fabiana Pirro dá continuidade ao mergulho na obra de Hilda Hilst. Este projeto de leituras dramatizadas já circulou por diversos espaços alternativos na cidade do Recife, iniciando em 2014 no Café Castro Alves, Acre na Rua da Aurora, Coletivo Sexto Andar e também no Teatro Capiba, são dois anos de experimentos literários. Neste ano de 2016 o projeto segue desbravando novas cidades. Ao debruçarem-se sobre os quatro livros da tetralogia e poesia de Hilda Hilst, os intérpretes destinam cenicamente os elementos textuais, a evolução narrativa e o processo criativo da obra de Hilda Hilst aos espectadores. O cenário é assinado por Nara Menezes enquanto o som fica por conta de Ricardo Brazileiro. Classificação Indicativa: 16 anos

Tempo Menino 09  17h - Espaço Vila

Em Tempo Menino as janelas são metáforas físicas da memória, elas são uma espécie de moldura para o vislumbre da vida que se modifica e se faz memória logo em seguida. As histórias nascem e se modificam e logo se desfazem para se refazerem. As histórias se repetem o tempo todo, por toda a vida. A partir da recriação e cruzamento de histórias Tempo Menino se apropria da metáfora da “visão da vida pela janela” e vive em cena as histórias das gerações passadas, presentes e futuras. Tempo Menino atiça o inconsciente coletivo. Classificação indicativa: 14 anos.

Trilogia Vermelha – PA(IDEIA) – Pedagogia da libertação 10  19h - Escola Pernambucana de Circo (EPC) 27  20h – Espaço Cênicas

Segundo espetáculo da Trilogia Vermelha. A prisão do professor Paulo Freire em 1964, o Brasil de hoje e as contradições da educação como temas centrais da obra. Política, dialética e amor para atingir a libertação através das ideias. E o espectador sendo permanentemente colocado a ocupar/desocupar, agir/reagir a cada novo avanço da História. O espetáculo propõe um diálogo - sempre a partir da reflexão social - que não deixa ninguém a margem da vida nacional. Com Daniel Barros e Júnior Aguiar.Classificação Indicativa: livre.

Deu com a Pleura 10  20h – Espaço O Poste Soluções Luminosas

Deocrécio Gogó de Ganso, Tico Cachacinha e Deco Chupa Prego se reúnem no “Bar do Seu Nado” para colocar as conversas em dia. O humor típico do sertão aparece na prosa que revela o contraste entre a modernidade da capital e a simplicidade do interior, num resgate da “matutice” nordestina que habita em qualquer cidade grande. Situações hilariantes vão acontecendo nesta mesa de bar ao som de canções do universo da boemia local. Entre um copo e outro, os amigos começam a satirizar os costumes modernos da cidade ARTES CÊNICAS

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grande. Tudo isso, é claro, com a linguagem tí- Soledad – a terra é fogo sob nossos pés pica do nosso nordestinês. Deu Com a Pleura é 14  19h – Escola Pernambucana de Circo (EPC) uma crítica social irreverente. Com muito humor popular nordestino. Classificação Indicativa: livre. O espetáculo conta a história de Soledad Barrett Viedma (1945-1973), militante paraguaia que O velho diário da insônia após ter lutado em diversos países da América Latina vem militar no Brasil. No Recife, teve sua 11  20h- Espaço O Poste Soluções Luminosas trajetória de combate as opressões e busca pela O Velho Diário da Insônia” é um espetáculo que liberdade interrompida, entregue à morte pelo fala sobre memórias familiares, lembranças de seu então companheiro, o infiltrado da polícia, infância e os sonhos de um jovem casal. Tantos “Daniel”, que na verdade era o Cabo Anselmo. planos, tanto amor, tanta solidão... Teriam feito Contudo, a obra não assume tão somente um caeles as melhores escolhas? Estariam eternizados ráter memorialista e de denúncia, é sobre algo apenas em uma foto em preto e branco ou fazem que se quer contar hoje, traçando uma analogia parte da memória das gerações que hão de vir? entre passado e presente. Classificação Indicativa: Seus três filhos. Seus cinco netos. O que resta da16 anos quele jovem casal depois do “sim”? Um homem à beira da loucura, uma noite sem sono e um diário Nem tente podem ser reveladores para contar essa história. 14  20h - Espaço Fiandeiros Classificação Indicativa: 12. Espetáculo performático construído a partir de Acontece enquanto você não quer ver uma dramaturgia processual, criada a partir de fragmentos poéticos de Charles Bukowski. O pen12  20h– Ed. Texas/Espaço Magiluth samento da performance guia nossa encenação, Acontece enquanto você não quer ver é um proequilibrando uma base estruturada e a improvijeto que se debruça sobre aquilo que é proibido sação, numa sequência de cenas, paisagens cênifalar e que diante da moralidade vigente é precas, onde temas atuais como a luta do indivíduo ciso abafar, tampar, sob a pena dos mais duros contra o sistema, a hipocrisia social, a violência julgamentos humanos. É uma expurgação. Um contra a vida, são transportados para o corpo, vômito. Uma vingança. Estupro, canibalismo, levando o público a refletir sobre a realidade e a bullying, violência doméstica, medo, segurança necessidade de sua transformação.Classificação pública, fanatismo e obsessão são alguns dos indicativa: livre. temas levantados pelo espetáculo.Classificação Indicativa: 16 anos. Aaaaaaaaaaaah! Histórias de arrepiar

O mascate, a pé rapada e os forasteiros

16  16h – Galeria Mau Mau (Sala Mostra)

13  20h – Ed. Texas /Espaço Magiluth

Duas meninas, bizarras, estão fugindo, não se sabe de quê ou de quem. Nesta fuga, elas passam por um portal mágico e se perdem. O tempo também parece não colaborar com a fuga, afinal, parece que ao invés de ir pra frente, as meninas estão sendo passadas para dentro. Ao longo desta aventura, as meninas se cruzam com algumas velhinhas, todas com uma cara ótima, até que finalmente um encontro surpreende acontece. Classificação Indicativa: a partir de 5 anos.

Espetáculo que se utiliza da linguagem do teatro de objetos para contar uma versão histórica/fictícia sobre as cidades de Olinda e Recife. Na trama, estas cidades são um casal (Olinda, a mulher e Recife, o homem) que com a chegada de forasteiros exploradores (Portugal e Holanda), veem-se corrompidas por sentimentos de ganância e cobiça.Classificação Indicativa - 16 anos

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(in)cômodos

Ophélia

16  18h – Espaço Fiandeiros

20  20h - Ed. Texas /Espaço Magiluth

Um funcionário público abandonado por seus três amantes. Uma escritora ignorada pelo marido. Uma pedinte que chama a atenção dos transeuntes. Três personagens que desfilam suas desilusões pelos cômodos de uma casa.Classificação indicativa - 14 anos.

Ophélia é uma peça sobre a beleza e fragilidade da juventude. Shakespeare escreveu duas belas peças sobre jovens: Romeu e Julieta & Hamlet. Jovens no meio do caos político. A Inglaterra não era exatamente um caos, mas certamente não era nada fácil ser jovem nos tempos de Elizabeth. Em Elsinore também não. Shakespeare fez de A receita Ophélia apenas uma jovenzinha, futura Rainha 17  20h - Espaço O Poste Soluções Luminosas e certamente votada ao extermínio pelo novo rei. A RECEITA é uma obra tragicômica e descreve A juventude é sempre esse estado de coragem um universo feminino e particular. Naná Sodré para enfrentar sua fragilidade. Ophélia é o lado encarna uma mulher anônima e invisível de mais belo da vida. Hamlet não teve essa sorte, aproximadamente 48 anos que vive em situação é ferido, torna-se mau, torna-se adulto cedo. de total abandono e dependência emocional, ca- Preferimos Ophélia para conversarmos com sada e com filhos a personagem passa a maior jovens, sobre jovens. E política. Classificação parte do tempo na cozinha tentando temperar Indicativa: 16 anos suas ilusões e seus inúmeros cenários imaginá- Viva la vida rios com sal, alho e coentro com cebolinha.... A personagem, assim como as pessoas comuns, 21 20h - Escola Pernambucana de Circo (EPC) se deixa cair em situações que levam ao trági- Espetáculo de teatro performático, pensado para co. O espetáculo funciona como um espelho, no espaços alternativos, cuja estrutura se deu a parqual, muitas vezes, vemos refletir nossas atitudes tir do universo da pintora mexicana Frida Kahlo e a partir daí refletimos sobre os comporta- e a Festa de Los Muertos. Num salão imaginário, mos mediante aos momentos desatinados. Frida e amigos reunidos em festa, falam de suas lutas por um mundo melhor e celebram a vida. Classificação Indicativa: 16 anos Viva La Vida também presta uma homenagem aos JR nossos mortos, tão vivos. “Não deixem nossos 18  19h – Espaço O Poste Soluções Luminosas mortos morrerem”. A cenografia remete à Festa A peça conta a história de uma travesti que, num dos Mortos do México, com altares e oferendas, fluxo de consciência, conta sua trajetória desde bebidas e comidas, o figurino faz aluzão à obra o ventre da mãe à vida adulta. O texto é estrutu- de Frida Kahlo. Os textos tocam em questões rado como um monólogo (primeiro texto drama- como a luta das mulheres por seus direitos e túrgico do escritor Marcelino Freire). Os conflitos mais respeito, a luta da população negra, e quescontados pela personagem evidenciam e nos fa- tionamentos de diversas mazelas sociais como zem refletir sobre a condição social das pessoas a pobreza e a infância abandonada. Classificação as quais subvertem o pensamento hegemônico Indicativa: livre. da sociedade moderna ocidental, centrado nas A mulher monstro relações de poder heterocentristas.Classificação 21  20h30 - Ed. Texas/Espaço Magiluth Indicativa: 16 anos. Uma burguesa perseguida pela própria visão intolerante da sociedade, sem saber lidar com a solidão e as relações num tempo de ódio e golpe

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vistos sem vergonha. A peça trata a atualidade político-social do Brasil: colagem de opiniões da internet, ruas e posturas de figuras públicas. Baseado no conto „Creme de Alface“ de Caio Fernando Abreu, escrito na ditadura militar e ainda tão atual. Classificação Indicativa: 16 anos.

com Pernambuco através das cartas escritas para o poeta e educador Jomard Muniz de Brito e o ex-Governador Miguel Arraes. Classificação Indicativa: 16 anos.

Roda de diálogo: Gestão de espaços alternativos

28  19h – Escola Pernambucana de Circo

22  10h – Teatro Joaquim Cardozo

Luzir é negro!

Andarte andarilho

28  20h – Espaço O Poste Soluções Luminosas

25  20h - Espaço Cênicas

Teatro de Fronteira, um dos grupos de teatro mais atuantes do Recife, estreia seu mais novo espetáculo luzir é negro! Solo autobiográfico do ator e cantor Marconi Bispo, dirigido por Rodrigo Dourado. No solo, o grupo investiga o racismo e suas manifestações na vida de um homem negro, gay, candomblecista e periférico. Classificação Indicativa: 14 anos.

Alguém para fugir comigo Classificação Indicativa: 14 anos.

O Espetáculo narra a história de um personagem que é abandonado pelo autor no início de sua criação. Ao ser abandonado, sem rumo e sem saber o que fazer dali pra frente, ele se vê na condição de criador de seu próprio destino e, por esse motivo, responsável pelas suas próprias escolhas. O personagem passa por diversas situações, descobre um passado para si, cria um Santo genet e as flores da argélia futuro e através da imaginação e da criativida- 28  20h – Espaço Experimental de edifica sua personalidade andarilhando pelo Inspirado a partir de relatos dos relacionamenmundo.Classificação indicativa: livre. tos amorosos, narrados por Jean Genet, no roSistema 25 mance auto-biográfico, Diário de Um Ladrão. O espetáculo aborda três pilares, que também são 26 19h30 - Espaço o poste soluções luminosas condutores das ações de Genet no livro, que são: Classificação Indicativa: 16 anos pederastia, furto e traição. Esses três elementos também trazem a tona outros pontos cruciais no Trilogia vermelha – h(eu)stória universo genetiano: relação de poder – opresso– o tempo em transelocal res e oprimidos; religiosidade e santificação; vio26  20h – Espaço cênicas lência e miséria. Classificação Indicativa: 18 anos. Primeiro espetáculo da Trilogia vermelha. Desde Retomada o encontro regado a Tchai (bebida indiana) na entrada do teatro, aos incensos e o altar-oferenda, 29  19h – Coletivo Lugar Comum com santos e protetores, fogo, água perfumada, Com Retomada, o Totem corporifica a sacralidade ao branco vestido pelos atuantes, tudo em h(EU) das terras indígenas e manifesta sua identificação stória – o tempo em transe desvela o universo com o sentimento de resistência dos povos. O corapocalíptico, caótico e profético do personagem po contemporâneo do grupo é envolvido na força central do trabalho, descortinando-o documen- da ‘alma coletiva’, que séculos de colonização não to a documento. O trabalho tem verdades des- conseguiu anular. A luta pela terra, ancestralidaconcertantes. Um campo em transe que vaza de e cosmologia, é o mote desse trabalho. Sendo do palco para a plateia. A história ainda narra este um ato ritual único, que simboliza o espírito as relações do cineasta baiano Glauber Rocha coletivo, o sentido de pertencimento e o direito

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ao bem comum. A energia da atmosfera sagrada “Oficina de Interpretação” se faz presente, formando um corpo expandido 13  9h às 12h - O Poste Soluções Luminosas entre o físico, o sonoro, o espaço circundante e a Mediador: Samuel Santos metafísica.Classificação Indicativa – livre. Carga horária: 03 h Festa de encerramento Valor: R$10 29  22h – Ed. Texas. 20 vagas Ações Formativas: Público: Jovens e adultos Oficinas Inscrições: outubroounadaoficina@gmail.com “O negro e a dramaturgia no Teatro do Oprimido” 03, 04, 05, 06 e 07  8h às 12 - Atelier 2 Centro Cultural Benfica

Mediador: Marcílio de Moraes 15 vagas, carga horária: 20h Gratuito Público: Atores e não atores Negros. Inscrições: outubroounadaoficina@gmail.com

“Da pele pra dentro” – Qualidades do movimento (Iniciação ao Teatro) 05  8h às 12h - Espaço O Poste Soluções Luminosas

Mediadora: Naná Sodré Carga horária: 03 h Valor: R$ 10 20 vagas Público: Jovens, adultos e idosos Inscrições: outubroounadaoficina@gmail.com

“Oficina de figurino” - Customização e Transformação

19  9h às 12h - Espaço O Poste Soluções Luminosas

Mediadora: Agri Melo Carga horária: 03 h Valor: R$10 20 vagas Público: Jovens, adultos e idosos Inscrições: outubroounadaoficina@gmail.com

“Oficina Introdução ao Jogo do Bufão” 22  8h as 18h - Casarão da Várzea

Mediadora: Bruna Florie Carga horária: 8h Valor: gratuita 20 vagas Público: jovens e adultos Inscrições: outubroounadaoficina@gmail.com

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Foto Divulgação

Foto Divulgação

Aqui, onde nos encontramos Doidas e santas Teatro Marco Camarotti Sesc Santo Amaro Rua Treze de Maio, n° 455, Santo Amaro 1 e 2  16h Entrada: 1kg de alimento

O esperáculo traz a história de Kaline, Radijalson e Renata, que enquanto buscam um abrigo seguro para se protegerem do caos que está o mundo, acabam encontrando personagens de outras histórias. Aonde esses encontros os levarão? Essa é a grande pergunta da trama, que traz a reflexão de que é preciso ficar atento às surpresas que estão por vir e se permitir viver aventuras com os novos amigos. A trilha sonora e a sonoplastia da peça são assinadas por Demétrio Rangel e o elenco é composto por 17 atores. Dão vida aos personagens principais: Raissa Lemos (Renata), Sandy Sena (Kaline) e Thiago Augusto (Radijalson).

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Teatro RioMar Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping | 4003.1212 7 e 8  21h Balcão: R$ 80 e R$ 40 (meia) Plateia alta e baixa: R$ 100 e R$ 50 (meia)

Vista por mais de 220 mil pessoas em mais de 22 cidades brasileiras, a comédia romântica “Doidas e Santas” se consagrou como um dos espetáculos de maior sucesso da cena teatral carioca. No palco, Cissa Guimarães vive uma psicanalista em crise no casamento. Seu marido (Giuseppe Oristanio) é turrão e machista, e não tolera a ideia da separação. Para concluir o elenco, a atriz Josie Antello interpreta “as mulheres da vida” de Beatriz: irmã, mãe e filha. O cenário é de Sérgio Marimba, a iluminação de Jorginho de Carvalho, a trilha sonora de Rodrigo Penna e os figurinos de Helena Araújo e Djalma Brilhante. O texto é de Regiana Antonini, que se apropriou do livro homônimo de Martha Medeiros para construir a bem-humorada trama.


Foto Cristiane Moreira

O Pequeno Príncipe 12  15h e 18h 13  10h Teatro RioMar Recife Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping www.teatroriomarrecife.com.br Balcão Nobre: R$ 50 e R$ 25 (meia) | Plateia Alta: R$ 90 e R$ 45 (meia) Plateia Baixa: R$ 120 e R$ 60 (meia)

Dirigido pelo argentino Néstor Monasterio o espetáculo mescla a história de uma companhia de teatro que se reúne em um galpão de ensaio para imergir no processo de criação da montagem de O Pequeno Príncipe com trechos do texto original da obra. Entre momentos cotidianos e a transparência de um personagem em construção, o enredo desta fascinante viagem é contado ao público com interrupções surpreendentes que farão questionar o real e o fictício. Atuação, dança, coreografia e música ao vivo serão equalizados com sutis projeções e delicados elementos de cena. O cenário em construção será morada de móveis, bosques, bonecos, um castelo e um avião. Para adicionar

toques de fantasia, acessórios e figurinos, desenhados pela figurinista Coca Serpa, serão os encarregados de dar alusão aos personagens da história original.

Cantigas e estórias na terra de sabiá Ou O que é meu é meu e o Boi não Lambe 8 e 9 16h (Outubro) Teatro Barreto11 16h – (Outubro) Teatro Santa Isabel 15 e 16 16h (Outubro) Teatro Barreto Júnior * Dia 15 contará com tradução em libras. 24 16h (outubro) - SESC Casa Amarela – Teatro Capiba R$ 20 e R$ 10 (meia)

O espetáculo de bonecos, escrito por Maria Oliveira, conta sucessivas estórias baseadas no universo da cultura popular brasileira e traz elementos do bumba-meu-boi, como Mateus e Catirina e o próprio boi-bumbá; figuras do carnaval - a La Ursa. Criaturas da natureza – Dona Onça, Beija-flor, Dona Rolinha, Dona Mangueira, Zangão Zangado, o Lobo, dentre outros, adquirem características humanas e trazem questões relacionadas ao respeito e a ética, a solidariedade, a educação, a consciência ambiental e a relação humana com a fauna e a flora. São quatro (04) atores manipuladores que dão conta de aproximadamente vinte (20) bonecos e demais elementos cênicos. As músicas inéditas, especialmente criadas pelo músico Lucas Oliveira, ilustram o texto, também inédito. ARTES CÊNICAS

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Brinquedos e Brincadeiras Teatro Boa Vista Rua Dom Bosco, 551, Boa Vista 2129.5961 Dom 10h R$ 40 e R$ 20 (meia)

A montagem mostra as brincadeiras de cinco crianças que discutem assuntos e sonhos do universo infantil, num cenário com referências lúdicas de uma cidade, utilizando brinquedos num jogo cênico divertido, com músicas autorais e cantigas conhecidas de domínio público, como Borboletinha e Hoje é Domingo, numa mistura de ritmos modernos e populares. As coreografias, de Jennyfer Caldas, envolvem passos da cultura popular nordestina com o frenesi do jazz e as brincadeiras de roda. A direção cênica é de Jorge Féo, que também é autor do texto junto com Rosa Félix. O figurino moderno e colorido, assinado por Jorge Féo e Henrique Celibi, é inspirado numa região do Japão onde adolescentes desfilam looks que parecem ter saído de histórias futurísticas ou de lojas de brinquedos. Nas roupas dos

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No elenco, os atores Gabriela Melo, Gabriela Amarela, Beatriz Cavalcanti, Ítalo Lima e Tarcísio Vieira, e dos bailarinos Henrique Braz, Alessandra Santos, Ariane Gomes, Eddy Barbosa, Jares Santos e Jorge Kildery.

Foto Divulgação

Foto Reginaldo Sereno

bailarinos, subjetivas referências de super-heróis misturados à alusão dos clássicos brinquedos, entre eles, uma Bailarina Mulher Maravilha e um Soldadinho de Chumbo Jurassic Park.

O Mascate, a Pé rapada e os Forasteiros Espaço Cênicas Avenida Marquês de Olinda, 199 – Bairro do Recife Sex e Sáb  20h R$ 30 e R$ 15 (meia)

O espetáculo é um projeto do ator Diógenes D. Lima que desde 2011 vem pesquisando e montando através da linguagem do teatro de objetos uma estória sobre Olinda e Recife usando a própria história como fio condutor da trama. A peça é, indiretamente, uma homenagem a estas duas cidades, preservando seus símbolos e características culturais, tradicionais


Vento forte para água e sabão Teatro Hermilo Borba Filho 4141.2431 e 3355.3320 Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife Sab e dom  16h R$ 5

Com direção de André Filho, o musical tem texto assinado por Giordano Castro e Amanda Torres. O roteiro narra a história de amizade entre uma bolha de sabão chamada Bolonhesa e Arlindo, uma rajada de vento. Sabendo dos riscos que corre por ser uma bolha, Bolonhesa já havia decidido ficar parada no seu cantinho, com medo de se arriscar a conhecer o mundo. Até se encontrar com Arlindo que, com muita diversão e cumplicidade, ajuda a bolhinha a viver uma divertida aventura, descobrindo as coisas lindas espalhadas pelo mundo e dando sentido a sua

essência. Questões como vida e morte são abordadas através da metáfora da bolha de sabão, cuja própria existência é extremamente rápida e passageira. No elenco, Tiago Gondim, Daniela Travassos, Geysa Barlavento, Kéllia Phayza, Victor Chitunda e Ricardo Angeiras.

foto Jorge Querido

Foto RogerioAlves - Sobrado 423

e contemporâneas, adicionando um tom satírico e sarcástico em seu texto a fim de provocar a reflexão sobre Olinda e Recife e suas respectivas evoluções.

Allyce no País das Marabibas Teatro Valdemar de Oliveira Praça Osvaldo Cruz, 412, Soledade 3222.1200 Sáb  21h Dom  19h R$ 20

Uma adaptação para adultos do famoso conto infantil recheado com o humor característico da companhia teatral pernambucana Trupe do Barulho: assim pode ser definido o espetáculo ‘Allyce. no País das Marabibas’. A nova comédia do grupo esta em cartaz, no Teatro Valdemar de Oliveira, no bairro da Soledade, na área central do Recife. Nessa sátira, o universo peculiar da Alice de Lewis Carroll dá espaço para as loucuras da ‘Allyce Plus Size’, ARTES CÊNICAS

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que vive em uma situação difícil, na comunidade do Alto José Bonifácio, na Zona Norte do Recife. A protagonista embarca em uma aventura pelo ‘País das Marabibas’, um lugar multicolorido onde ela encontra personagens e situações cômicas desse fictício universo gay.

que separa, que limita de estarmos todos unidos e vivermos em comunhão! É nesse cenário que as famílias Montecchio e Capuletos, na busca incessante pelo poder absoluto, passam a ser rivais, em uma constante guerra! Porém, Romeu Montecchio e Julieta Capuleto, rompem estas barreiras em prol de um belíssimo e verdadeiro sentimento chamado AMOR! Bem, Shakespeare nunca esteve tão atual aos nossos olhos! O Grupo Teatral Angela Fialho dará vida à esta história, porém, sendo nos dias de hoje! Minha pergunta é: E se Romeu e Julieta fossem como eu e você? O que fariam? Lutariam contra o preconceito ou ficariam omissos perante uma sociedade que impõe?

Romeu & Julieta em Pleno Século XXI

Victor James - o menino que virou robô de videogame

Teatro Valdemar de Oliveira 23  19h R$ 30 e R$ 15 (meia)

Caixa Cultural Recife Av. Alfredo Lisboa, 505 – Bairro do Recife 3425 1915 7 a 15 Qua e sáb  16h e 19h Sex  19h R$ 10

Vivemos num mundo onde algumas pessoas perdem a essência da felicidade, perdendo tempo buscando algo, porém, não se dão conta que a beleza está nas coisas simples da vida! William Shakespeare quando criou este espetáculo, parecia saber que tanto tempo depois, ele ainda seria tão atual! Vivemos neste mundo onde as pessoas se dividem por tantos motivos, por preconceito

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O espetáculo é uma divertida e inusitada mistura de linguagens teatrais, e reúne narração, mímica e desenhos projetados num verdadeiro jogo teatral. Seja na trilha sonora composta em harmonia com a movimentação dos atores, seja nos figurinos “ilus-


trados em seus corpos”, seja nos objetos em cena e na iluminação que se desenha no palco. A história é baseada em um garoto que passa seus dias em frente a um jogo de vídeo game até que, finalmente, transforma-se em um dos seus bonecos/ robôs, indo viver experiências nada agradáveis dentro da prisão que é uma tela de computador. Centro Teatral Etc e Tal: Formado pelo trio de cômicos Alvaro Assad, Marcio Moura e Melissa Teles-Lôbo, a companhia carioca de repertório fundada em 1993, desenvolve sua pesquisa artística calcada na tríade Teatro-Mímica- Humor.

Bruxas da Escócia Caixa Cultural Recife Av. Alfredo Lisboa, 505 – Bairro do Recife 3425 1915 27 a 29  19h 03 a 05  19h (novembro) R$ 10 e R$ 5

O espetáculo infantil Bruxas da Escócia dá sequência à linha de pesquisa da Cia. Vagalum Tum Tum, que é a de trazer para o universo infanto-juvenil as obras de Shakespeare pela lente do olhar do palhaço, da Comedia Dell´arte e dos Bobos. Os elementos trágicos do original são transpostos, pela ação do raciocínio

do palhaço, em outros que remetem à graça e à poesia, porem sem perder a essência do original. Cia Vagalum Tum Tum (SP): é uma companhia de teatro formada em 2001 por atores que também são Palhaços. Todos já trabalham há muito tempo no teatro, no circo e até em hospitais.

15 para as 11 Teatro Luiz Mendonça 30

Você conhece o ditado que o tempo não espera por ninguém? Mas o que acontece quando se espera pelo tempo? 15 para as 11 é o horário marcado por uma cidade onde revela sensações, a essa hora a liberdade é indestrutível, as pessoas são livres e a escravidão de sentimentos se torna uma opção. Aos olhos de algumas pessoas, essa história pode ser vista como um romance fortalecido pelo desejo de dois amantes, por outro lado esse espetáculo pode ser visto como um relacionamento clandestino, imoral e pérfido, mas qual o sentimento do traído e do traidor? E o que acontece quando se tenta manipular o tempo? Essas respostas você só vai encontrar no espetáculo. Direção geral: Diego Magno

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Foto Sebastián Spongi

de Dança do Recife não descartará produções estrangeiras em sua programação. Nesta 21ª versão, por exemplo, o festival contará com a participação da companhia argentina Archipiélago Danza Teatro, com o espetáculo intitulado “Um animal dentro de um animal”. Um animal dentro de um animal

Para a seleção dos espetáculos desta versão, o Festival de Dança do Recife conta com uma comissão 21º Festival de Dança formada pelos artistas: Jorge Kildere do Recife e Otacílio Júnior, representantes da 22 a 30  19h e 20h30 categoria; Duda Freyre, represenInformações: 33553137 – Serviço de Dança da FCCR tando a Secretaria de Cultura de R$ 10 e R$ 5 Pernambuco e Heloísa Duque, cheA Secretaria de Cultura e Fundação fe do serviço de dança da FCCR e de Cultura Cidade do Recife, estarão coordenadora do Festival. realizando o 21º Festival de Dança Serão vinte espetáculos compondo do Recife, no período de 22 a 30 de a progração artísticas, entre produoutubro. Neste ano o evento ocupações nacionais, locais e um convirá os seguintes espaços: Teatro de dado internacional, possibilitando Santa Isabel; Teatro Barreto Júnior; o público recifense assistir espetáTeatro Apolo, Teatro Hermilo Borba culos em vários gêneros das danças Filho e Teatro Luiz Mendonça. artísticas criadas na atualidade. Além Em 2016, o Festival de Dança retoma das apresentações de espetáculos, o seu nome de origem, em atendi- o 21º Festival de Dança do Recife mento a solicitação da categoria, que também oferecerá ao público inteassim decidiu no 3º Encontro Anual ressado uma residência artística e de Artes Cênicas do Recife, ocorrido debates que acontecerão no Centro no início do ano. Mesmo sem a de- de Formação Apolo/Hermilo, sendo nominação “internacional” o Festival inteiramente gratuita a participação.

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Vem aí: Ela e o Bando

CANTO DAQUI

Por Jaciana Sobrinho Fotos: Divulgação

Foto Karol Rodrigues

Conversas e rodas de violão em família despertaram nos irmãos João Alves e Carol Alves a vontade de fazer sua própria música e espalhá-la mundo afora. Assim, em dezembro de 2015 nasceu Ela e o Bando, parceria despretensiosa dos irmãos com outros músicos amigos. Com seu mix de influências aliado à inspiração efervescente a banda debuta com um som oxigenado e autêntico. “Resolvemos gravar algumas músicas apenas para registro, até tínhamos alguma noção de como queríamos que tudo, contatei o MD (Michael Douglas), um produtor muito conhecido na cena underground do Recife, e gravamos essas 5 músicas que compõem o nosso EP de estreia. MD foi uma peça muito importante na formação da banda, pois foi a primeira pessoa, fora eu e minha irmã, que teve um primeiro contato com aquelas

CANTO DAQUI

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Foto Karol Rodrigues

músicas. Só depois de vermos o resultado do EP, é que tivemos a ideia de formar esse “Bando”, chamei uma galera que já havia tocado comigo em outros projetos pra fazer esse som e dai pra frente resolvemos levar a sério e entrar de cabeça nisso, hoje respiramos 24h por dia a Ela e o Bando”, conta João Alves, vocalista, guitarrista e violonista. Com cinco faixas, o EP de estreia é uma boa amostra do que virá no álbum a ser lançado em breve. Com pinceladas dos ritmos nordestinos – incluindo participação de Roberto Medeiros (Voz) e Luciano Alves (Flauta) do Quinteto Violado, na faixa Cachorro Mago, também assinada por eles – tanto quanto elementos do rock, hip hop e MPB, o repertório é bem envolvente já na primeira audição. “Essa coisa do peso do rock e a leveza da MPB talvez seja o mais defina o que é esse projeto. Tanto eu quanto a minha irmã (Carolina Alves) e os demais integrantes do grupo, temos muito forte, essas duas vertentes do rock ao MPB, acreditamos que a música não tem barreiras e nem fronteiras, simplesmente fazemos o que a canção pede, não temos preconceito com nada. A canção é quem nos norteia”, comenta João ressaltando que se pode notar nas composições influências também de baião, coco, reggae e pop. “Escutamos de Luiz Gonzaga a Beatles, passando por Lenine, Maria Gadu, Caetano Veloso, Los Hermanos, Coldplay, Pink Floyd, Nação Zumbi, Incubus, 5 a Seco e muitos outros que tanto nos influenciam”, completa.

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Mesmo com pouco tempo de formação, João afirma que sente a harmonia entre os integrantes do grupo e percebe que estão no caminho certo e bastante determinados para a construção da identidade do grupo. “Acho que conseguimos chegar a uma sonoridade mais pessoal realmente, apesar de nem termos completado um ano de banda, sentimos que quando pegamos alguma música nova pra fazer, já vemos a cara “Ela e o Bando” nela e não nos permitimos apenas tocar uma música, precisamos sentir o que a música ta pedindo e acho que essa é a grande sacada desse projeto, a música sempre em primeiro lugar”, avalia ele.

Foto Tatiana Coelho

Formado por Carolina Alves (voz), João Alves (guitarra, violão e voz), Wilson Alves (bateria), Júnior Silva (baixo), Gustavo Araujo (guitarra) e Guilherme Viana (guitarra e teclado), o sexteto no momento concentra forças na produção do primeiro álbum que será lançado em breve. “Eu diria quase q é um disco conceitual, pois ele é praticamente baseado numa temática, ainda estamos no processo de composição das músicas, mas serão todas autorais e, dessa vez, além das parcerias minhas (João Alves) e da minha irmã (Carolina Alves), também fizemos parceria com alguns integrantes do grupo e outros artistas da cena”, antecipa. Com passagem por eventos como União Fest, Rock na Saraiva, Jardim Sonante e recentemente pela casa Estelita, abrindo o show dos Selvagens à procura de Lei, Ela e o Bando investem nas plataformas digitais como ferramenta de difusão do seu trabalho. Além da fanpage no facebook a banda pode ser conhecida pelo deezer, spotfy, soundcloud ou ainda pelos clipes no youtube. Contato para shows: (81) 99854.7419 CANTO DAQUI

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MÚSICA Karol Conká Foto Divulgação

A nova cara da música brasileira em foco no Coquetel Molotov A 13º edição do festival No Ar Coquetel Molotov que acontece no dia 22 de outubro na Coudelaria Souza Leão com mais de 20 atrações. Céu (SP), BaianaSystem (BA), Karol Conká (PR), Boogarins (GO), Jaloo (PA) e Baleia (RJ) são alguns dos nomes mais falados nos últimos anos quando pensamos na nova cena musical brasileira. Todos eles estarão juntos no festival ao lado de novos nomes do cenário independente brasileiro e pernambucano como Tagore (PE), Luneta Mágica (AM), Barro (PE), Ventre (RJ), Phalanx Formation (PE), Rakta (SP) e AMP (PE), além de atrações internacionais do calibre de Deerhoof (EUA), Moodoïd (França) e Los Nastys (Espanha).

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Serão três palcos numa maratona de mais de 12 horas de apresentações ao vivo e discotecagens. Música, no entanto, é apenas uma das forças motrizes do festival, que também terá intervenções e performances e uma feira cultural com produtos de moda e design. Quem abre a programação é o Palco AESO a partir das 15h com uma programação composta pelas bandas: Inner Kings, O Barco, Projeto Sal, Young Lights e Diablo Angel. Neste ano, o festival continua sua parceria com o Som na Rural, de Roger de Renor. Uma das principais atrações do projeto para esta edição é o DJ Cleiton Rasta, um verdadeiro fenômeno nas pistas com uma discotecagem irreverente e debochada. O rapper PRK, de Belo Jardim, também se apresenta junto com a Rural em uma programação com diversos DJs da cidade que passarão pelo local desde o começo da tarde até à noite tocando música de variados estilos. Prévias e Oficinas - Desde o dia 07 de outubro, o Barchef vai receber festas de aquecimento do festival com discotecagens diferentes a cada sexta-feira. Na semana que antecede o festival no Recife vem com uma série de atividades que tem como maior destaque a Mostra Play The Movie, que chega a sua décima edição na cidade. Do dia 16 ao dia 21 de outubro, o festival No Ar realiza uma série de oficinas ligadas à arte, HQs, performance e dança trazendo pela primeira vez à cidade um workshop de Voguing na boate Metrópole. Além destas atividades, o No Ar vai promover uma imersão musical de gravação com a banda Boogarins no estúdio Casona e uma visita da banda Deerhoof ao Paço do Frevo ao lado de alunos da Escola Técnica de Criatividade Musical de Pernambuco. As atividades tem início às 10h do domingo (16) no MAMAM - Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, onde o artista plástico Nestor Jr desenvolve pelo segundo ano consecutivo sua Oficina de Aquarela. A Casa Navio e Núcleo Criativo Casa Torta oferecem a oficina “Direcionando o percurso ou Antes de agir, obras de viver” de 17 a 21

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de Outubro, das 13h às 17h, no esquema Pague Quanto Puder. Nos dias 19 e 20 a partir das 17h, o MAMAM abriga as oficinas de Beatriz Perini e do quadrinista Diego Sanches. Todas as informações sobre essas atividades estão disponíveis no site do Festival. Os ingressos para o evento custam R$ 70 (inteira), R$ 55 (social com 1kg de alimento) e R$ 35 (meia-entrada) e podem ser adquiridos no Barchef (RioMar e Casa Forte) e pelo site http://www.sympla.com.br/coquetelmolotov2016. O ingresso é pessoal (nominal) e será conferido digitalmente no dia do evento junto com a apresentação de um documento de identificação com foto do comprador. A entrada é permitida para maiores de 18 anos e menores acompanhados de seus pais ou responsáveis. Os alimentos recolhidos serão doados ao Lar de Rejane, que cuida de crianças carentes no bairro de Santo Amaro e ao Abrigo de Idosos Cristo Redentor, em Cavaleiro - Jaboatão dos Guararapes. Serviço: Festival No Ar Coquetel Molotov Sáb 22  a partir das 15h Coudelaria Souza Leão - Recife (PE) Ingressos: R$ 70 (inteira), R$ 55 (social com 1kg de alimento) e R$ 35 (meia-entrada) Venda oficial: Sympla - www.sympla.com.br Mais informações: (81) 30480558 www.coquetelmolotov.com.br/ *com informações da assessoria de imprensa

PROGRAMAÇÃO:

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BARCHEF (Pub) Entrada Gratuita

23h  Prévia Tropical - DJs Dago Donato + Patricktor4

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23h  Incendiaria - DJs Aslan Cabral + Natascha Lux + Cassio Bomfim

23h  Noite Trabalho Sujo Recife - DJs Alexandre Matias + GGabriel Mostra Play The Movie - 10 anos

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PAÇO ALFANDEGA (Terraço) Entrada Gratuita

18 19h  Curta “Evandro Abra um Bar” (Dir. Túlio Falcão, 2013) Longa “Time Will Burn” (Dir. Marko Panayotis, 2015) 20h30 - Cine-Concerto com Besta-Fera (PE)

19 19h  Curta “Cada Qual Seu Samba” (Dir. Iuri Lannes, 2016) Longa “O Outro Lado do Disco” (Dir. Rodrigo Lariú, 2015) 20h30 - Cine-Concerto com Madimboo (PE)

OFICINAS MAMAM - Rua da Aurora 16  10h  Nestor Jr. 19  17h  Beatriz Perini - Zines 20  17h  Diego Sanches - Quadrinhos Atelie Pangeia - Recife Antigo 17 a 21  13h  Direcionando o percurso ou Antes de agir, obras de viver Metrópole - Boa Vista 20  19h   Oficina de Voguing Casona - Candeias (Jaboatão) 18 a 20  15h  Imersão com Boogarins (GO) PAÇO DO FREVO – Recife Antigo

21 15h - Encontro com Deerhoof (EUA) Shows na Coudelaria Souza Leão Recife

22 PALCO AESO 13h Abertura dos portões a partir das 15h Inner Kings O Barco Projeto Sal Young Lights Diablo Angel PALCO SONIC 15h30 Luneta Mágica (AM) 16h40 AMP (PE) 17h40 Los Nastys (Espanha) 18h50 Rakta (SP) 20h Barro (PE) com part. especial de Juçara Marçal (SP) 21h10 Jaloo (PA) 22h10 Vogue Fever: Recife (Duelo de Vogue) 23h10  Ventre (RJ) 0h20  Deerhoof (EUA) 01h40  Museu do Tubarão (PE) 03h  Plectro Arts apresenta: Phalanx Formation (PE) - Live show & Dj set PALCO VELVET 17h  Tagore (PE) 18h10  Baleia (RJ) 19h20  Moodoid (França) 20h40  Boogarins (GO) 22h50  Céu (SP) 0h10  Karol Conka (PR) 01h40  Baianasystem (BA) SOM NA RURAL 20h30  Jonathan Wolpert 22h  PRK 23h30 - Cleiton Rasta 01h30  DJ Mozaum

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CDs – Lançamentos

Pernambucanto – A cappella (81) 98160.6384 | 99754.6384

Formado há quase dois anos por integrantes que já cantavam antes de virarem um grupo, o Pernambucanto apresenta seu primeiro álbum. Os músicos experientes no estilo da música gospel, resolveram se unir para investir num estilo musical pouco difundido em Pernambuco: a capela. No repertório, as vozes vão da MPB ao baião, passando pelo rock e outros ritmos. Os arranjos de Elias Marques e Guilherme Codeceira buscam a harmonia entre as vozes para formar um único timbre, de maneira que preencham também a ausência de instrumentos. São dez faixas incluindo músicas de Luiz Gonzaga, Lulu Santos, Pitty, Zé Ramalho e Marisa Monte.

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Marsa (81) 99229.5620 | 081 988731138

A banda Marsa lança Circular Movimento, disco de estreia. O sexteto formado por Carlos Amarelo (bateria e percussão); Rogério Samico (teclado e sintetizadores); Rodrigo Samico (guitarras); Rogê Victor (baixo); Rodrigo Félix (percussão) e Thiago Martins (voz e guitarra), foi vencedora do festival PREAMP em 2015 passado. Gravado no Fábrica Estúdios sob os cuidados do técnico Marcílio Moura, o álbum, com 11 faixas e produção musical dos irmãos Samico, apresenta tanto canções dançantes com bastante percussão e muita refêrencia “afrobeat” como também músicas mais melódicas e suaves, formando assim as duas grandes características da banda. O álbum, que tem a assinatura de Raoni Assis como designer e ilustrador, já está disponível para audição em algumas plataformas digitais e pode ser encontrado na loja Passadisco e na Livraria Cultura.


Foto Divulgacao

Zé Cafofinho e Suas Correntes - Especial 10 anos

e Marcelo Machado), com os quais Zé Cafofinho convive faz tempo. O álbum esteve entre os 20 discos mais vendidos em 2007 pela Tratore, que distribui o trabalho dentro e fora do Brasil. A festa acontece na Casa Astral - espaço cultural na Zona Norte do Recife e como de costume reúne lojinha colaborativa, venda de mudas e o Restaurante Flô de Jambo Vegetariano.

O músico Zé Cafofinho realiza show de comemoração de seu primeiro disco, tocando-o na integra, além de outros sucessos de sua carreira. A noite contará ainda com lançamento de vídeoclipe e música inédita. “Um pé na meia, outro fora” é um disco que dispensa rótulos, no qual Zé Cafofinho combina samba, jazz, música latina, ska, rock, brega, ritmos de salão numa mistura bem original e dançante. O disco reúne 13 faixas próprias, algumas em parceria com músicos pernambucanos como Bactéria (Mundo Livre e Variant), China (Del Rey), João Carlos (Orquestra Sinfônica do Recife), Hugo Gila (Variant e Academia da Berlinda) e integrantes da Mombojó (Chiquinho

Foto Antonio Andrade

1 18h às 22h Casa Astral - Rua Joaquim Xavier de Andrade, 104 - Poço da Panela R$15 (R$10 antecipado) Informações: casaastralrecife@gmail.com e 3048.7782 Página do Evento: https://www.facebook. com/events/341625152837910/

Flausino & Sideral cantam Cazuza 4 21h Teatro RioMar Recife - Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping www.teatroriomarrecife.com.br Balcão Nobre: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia) | Plateia Alta: R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia) Plateia Baixa: R$ 200 (inteira) e R$ 100 (meia) À venda na bilheteria do Teatro RioMar Recife (terça a sábado, das 12h às 21h, e domingos e feriados, das 14h às 20h) | Vendas online: www.ingressorapido. com.br Televendas: 4003-1212

Celebrando 30 anos de amor à música, os irmãos Rogério Flausino e MÚSICA

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Foto Divulgacao

Wilson Sideral se unem para homenagear um de seus maiores ídolos, o cantor e poeta Cazuza. No palco, a dupla estará acompanhada dos músicos Adriano Campagnani (contrabaixo), David Maciel (bateria), Marcelinho Guerra (guitarra), Breno Mendonça (sax) e Wagner Souza (trompete). No repertório, destaque para o poema de Cazuza “Não Reclamo”, musicado por Sideral, em 2015, especialmente para o projeto, além de canções que evidenciam o lado rock do poeta como “Beth balanço”, “Ideologia”, “O Tempo não para” e “Pro dia nascer feliz”. A MPB e a Bossa Nova aparecem em “Faz parte do meu show”, “Todo amor que houver nesta vida”, “Eu preciso dizer que te amo” e “Codinome beija-flor”; do blues, as clássicas “Solidão, que nada” e “O blues da piedade”; e do pop, os hits “Exagerado”, “O nosso amor a gente inventa” e “Brasil”. Regravações eternizadas na voz de Cazuza também têm vez, a exemplo de “Vida louca vida”, de Lobão e Bernardo Vilhena, e “Quase um segundo”, de Herbert Viana.

Non Stop - Edição Ploc Especial Anos 70, 80 e 90 8  22h Downtown Pub Rua Vigário Tenório, 105, Bairro do Recife A partir de R$25 – à venda no site Eventick (81) 98704.5450

A festa Non Stop terá uma Edição Ploc especial com uma programação para relembrar o que havia de mais gostoso e divertido para quem foi criança nas décadas de 70, 80 e 90. A noite irá homenagear um dos primeiros grandes comunicadores brasileiros, o velho guerreiro Chacrinha. Com cenário estilizado, a festa terá também o troféu abacaxi, covers das chacretes e personagens temáticos marcantes, fliperamas e ataris pra quem quiser relaxar um pouco, covers de apresentadores de programas infantis e outras surpresas. Uma das atrações da festa será a dupla de dj´s já considerados os “Reis da musica Ploc” de Pernambuco, os Lar-


Romero Ferro - Arsênico Tour Teatro Apolo – Rua do Apolo, 121 – Bairro do recife 9 19h A partir de R$ 20,00 (Site Eventick e Bilheteria do local no dia do evento) 3355.3320

Destaque da nova geração de música autoral pernambucana, o cantor e compositor Romero Ferro, estréia em Recife/PE a turnê de lançamento do seu novo disco Arsênico. Há pouco mais de um ano, Romero entrou em processo de concepção do seu novo trabalho, que tem como base todo o universo dos anos oitenta, tanto na sonoridade, como no visual. Foram meses estudando referências, amadurecendo ideias e escrevendo canções. Com produção musical de Diogo Strauzs, o disco Arsênico é composto de 10 faixas inéditas e completamente autorais,

que passeiam pelo soul, funk, rock, dance music, e mais diversas experimentações.

Foto Divulgacao

foto Lana Pinho

gados Deejays, que prometem um verdadeiro túnel do tempo musical para fazer todo mundo dançar desde a era disco com o melhor e pior até os Mamonas assassinas.

Mostra Cantautor Estreia da segunda temporada da websérie Showcase com Joao Menelau (PE) e Almir de Oliveira (PE) 13  19h Espaço Caramiolas Lab - Edf. Pernambuco, Dantas Barreto, 324, 7o andar Gratuito

O evento fará uma exibição pública do primeiro episódio da nova temporada da websérie pernambucana #Cantautor, além de shows ao vivo com Almir de Oliveira, integrante da banda Ave Sangria e João Menelau, compositor e vocalista da Semente de Vulcão. Importante compositor e um dos fundadores da lendária Ave Sangria, forte representante da música udigrugi feita pelos jovens da contracultura de 1970, Almir de Oliveira segue ativo na música, sempre compondo e também nos palcos. João Menelau, cantor, compositor, vocalista performático da banda Semente de Vulção, mostra MÚSICA

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Concerto da Orquestra Criança Cidadã 15  17h Escola Municipal José da Costa Porto R. Cabo Eutrópio, 660, Joana Bezerra Gratuito

Com regência do maestro Nilson Galvão Jr., o corpo musical formado por crianças e adolescentes executa nesse concerto arranjos de obras populares de Dominguinhos, Luiz Gonzaga e grandes nomes da música brasileira.

Samba de Bamba 25  20h Caixa Cultural Recife Av. Alfredo Lisboa, 505 – Bairro do Recife R$ 20 e R$ 10 (meia), à venda a partir das 10h do dia do show (81) 3425-1915

A oitava sessão do projeto musical Samba de Bamba traz o cantor, ator, percussionista, compositor e sambista carioca Pedro Miranda que vai apresentar um repertório de sambas de sua memória afetiva e contar as histórias e porquês de sua seleção musical. Até o mês de dezembro, a Caixa Cultural Recife apresentará dez shows diferentes, com os expo-

Foto Divulgação

pela primeira vez ao público recifense, suas várias composições ainda inéditas. Além da Semente João tem um projeto infantil de contação de histórias e trabalha como engenheiro de software, além de estudar e ser pai. Serão apresentadas neste dia, com exclusividade, músicas compostas recentemente para o seu filho, frevos de um projeto em desenvolvimento, canções com reflexões sobre o Recife. Websérie - O primeiro episódio da segunda temporada da websérie #CANTAUTOR apresenta o processo de composição do importante artista chileno, Nano Stern. Representante da nova geração de músicos latinoamericanos, Nano recebeu a equipe de gravação na cidade de Valparaíso, no Chile. Ao longo da entrevista, o cantautor comentou a importância de estar conectado com os demais países da América Latina, suas experiências de fazer música pelo mundo, além das influências andinas nas suas composições. Apoio: Barbosa e Moura Associados | Parceria: Caramiolas Lab, Fundación Tocando Madera, La Makinita, Litoral Creativo, Contrapedal, Mamboreta Psyco Folk Records, Vuco Vuco Brechó, O Bule, Evoé, Nadalinhas, Emaús Uruguay Filiado à MMF Latam e Missão da Terra Flamejante


Foto Beto Figueiroa

entes da chamada nova geração do samba brasileiro, artistas ainda não consagrados pela grande mídia. As apresentações acontecem mensalmente, sempre às terças-feiras.

Gerações Musicais - Júlio Samico e Vertin Moura 26  19h Arte Plural Galeria Rua da Moeda, 140 - Bairro do Recife Entrada gratuita. (81) 3424-4431

Duas gerações distintas da música pernambucana têm encontro marcado na Arte Plural Galeria, no Recife Antigo. Os músicos Júlio Samico e Vertin Moura realizam pocket show gratuito no espaço, onde também debatem com o público sobre o cenário da música local. Veterano na área musical, Júlio Samico é violonista e trabalhou com produção junto a diversos artistas. Neste mês de setembro, no entanto, resolveu inovar e lançou seu primeiro disco aos 60 anos, intitulado “Júlio Samico e o Circo Voador”, que mescla sonoridades contemporâneas e a psicodelia dos anos 1970. O artis-

ta conta e canta músicas e histórias dessa trajetória no encontro. Trabalhando dentro dessa mesma vertente sonora, Vertin Moura usa a música para alcançar sinestesias desde 2012, quando surgiu à cena musical com o álbum “Filhosofia”. Preparando o próximo álbum, ainda sem nome, para o segundo semestre deste ano, Vertin leva ao Gerações um pouco do show “Para Voz” e fala aos presentes sobre sua carreira e sobre a atuação na área artística.

6ª Edição do Jardim Sonante Museu da Abolição Rua Benfica, 1150, Madalena Último domingo do mês  16h Ingresso: 1kg de alimento (81) 3228.3248 www.museudaabolicao.museus.gov.br

O Jardim Sonante quer mostrar a nova cara da cena autoral pernambucana, nos seus mais variados ritmos, cultura e ideologia, sempre de uma forma sadia e de uma interatividade diferente de tudo que já foi visto no nosso estado. Os shows acontecem na área externa do Museu da Abolição unindo arte e música, vivências, e reflexões sobre preconceito, racismo, intolerância e discriminação racial, temas bastante apropriados para o momento que vivemos em nossa sociedade e constantemente discutidos nas atividades desenvolvidas no MAB, que busca contribuir para o fortalecimento da identidade e cidadania do povo brasileiro. Até o

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Foto Bruna Valença

fechamento dessa edição, a atração do mês de outubro ainda não havia sido definida.

Isadora Melo – Lançamento do disco Vestuário 20  20h Teatro de Santa Isabel Praça da República, s/n – Santo Antônio Gratuito (distribuição de ingressos no dia do show, na bilheteria do teatro, a partir das 18h. Limitado)

Uma das apostas máximas da nova safra de cantoras brasileiras, a pernambucana Isadora Melo lança o primeiro álbum da carreira: Vestuário. Aos 23 anos, sua voz é referência pela precisão e personalidade. Está presente em diversos discos da cena recifense contemporânea, cruzando fronteiras em participações na televisão, como na série Amorteamo (TV Globo) e no teatro, escalada por João Falcão para compor o elenco

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do musical Gabriela. Após dois anos do lançamento de seu primeiro EP (Isadora Melo, 2014), a artista já tem também na trajetória o convite para compor o time do projeto Cantoras do Brasil, de Jacob Solitrenick. Desatando nós para uma nova roupagem da canção brasileira, com a refinada formação de bandolim, acordeon, baixo acústico e violão, a voz de Isadora é reforçada pelo acompanhamento de respeitados músicos da cena pernambucana: Rafael Marques (Arabiando e Saracotia), Julio Cesar (Arabiando), Walter Areia (ex-Mundo Livre S/A e Areia e Grupo de Música Aberta) e Juliano Holanda (Orquestra Contemporânea de Olinda), respectivamente. No álbum, as canções Partilha e A joia do EP de estreia, lançado em 2014, ganham novos arranjos para se juntar à outras dez faixas de seu repertório. Interpretando canções de Juliano Holanda, Júlio Holanda, Glauco César, Zé Manoel, Kassin, Mavi Pugliesi, Hugo Linns, Clara Simas, Paulo Paes, Hugo Coutinho, Walter Areia, Caio Lima e da colombiana Marta Gómez, Isadora nos presenteia com uma das mais belas vozes da música contemporânea.


Ouvindo e Fazendo Música no MEPE Museu do Estado de Pernambuco Av; Rui Barbosa, 970 – Graças Sáb  17h R$6 (inteira) e R$3 (meia) 3184.3174 1  17h  Meia Banda Meia Banda é o encontro sonoro de alguns dos melhores músicos em das novas gerações. Bruno di Lullo, Domenico Lancelotti, Eduardo Manso e Estevão Casé. Eles gravam, fazem turnês e produzem nomes como Adriana Calcanhotto e Gal Costa. Juntos ou solos, participaram de bandas como + 2, Orquestra Imperial e Os Ritmistas. Há na Meia Banda uma espécie de sonoridade reflexiva, melodias, timbres, efeitos e texturas são notadamente trabalhadas em seus aspectos mais delicados. A banda tem como formação original um quarteto, mas nesta apresentação será como duo. 8  17h  Vinicius Sarmento e Alexandre Rodrigues Nascidos na rica atmosfera cultural de Pernambuco, Vinicius Sarmento (violão de 7 cordas) e Alexandre Rodrigues (clarinete) têm em comum a paixão pela música brasileira e o gosto pelo improviso. Ambos tiveram sólida formação teórica: Alexandre é graduado em Música pelo Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco e Vinicius estudou violão popular no Conservatório Pernambucano de Música. O duo faz de suas apresentações um diálogo lúdico entre violão e clarinete, com o virtuosismo característico dos músicos populares brasileiros. 15  17h  Geraldo Maia Avia, décimo primeiro trabalho em disco do cantor, foi lançado no final do ano passado, com um pocket-show, na Passa Disco. De lá para cá o disco vem sendo

trabalhado em algumas rádios e está disponível no site do cantor e em plataformas online, como o SoundCloud, mas só agora Geraldo começa a levar ao palco um show que toma por base o CD recém-lançado. Além da própria canção Avia, fazem parte do roteiro músicas de Geraldo, em parceria com Marco Polo, Juliano Holanda, Marcelo Pereira, Tibério Azul e Publius, entre outros. O trio que acompanha Geraldo Maia é formado por Breno Lira (violão de aço e guitarra), Caca Barreto (baixo acústico) e Mestre Lua (percussão). 22  17h  Tapioca de Shark A proposta de criação do grupo partiu dos músicos Sérgio Deslandes e Abraão Marreira em 2015, quando convidaram Inaldo Minervino e Helena Di Lucia para formar um quarteto de violões. Com um repertório que passeia pela Renascença, a música brasileira e latino americana, o quarteto apresenta no Museu do Estado de Pernambuco obras de autores como M. Praetorious, Pierre Attaignant, F. Sor, Celso Machado, João Pernambuco, além de arranjos de Sérgio Deslandes para músicas de Hermeto Paschoal, entre outros. 29  17h  Maciel Salu Cantor, compositor, rabequeiro, mestre e brincante de diversos folguedos populares, Maciel Salú é herdeiro de umas das famílias mais expressivas da cultura popular, a Familia Salú. No auge do manguebeat, Maciel integrou a banda Chão e Chinelo, passando a cantar, compor e experimentar a fusão entre o popular e o contemporâneo. Em 2002, ao lado de DJ Dolores, Fábio Trummer, Jam da Silva e Isaar, formou a multipremiada banda DJ Dolores & Orchestra Santa Massa. Em 2003, em carreira solo, apresentou ao público sua singularidade. No palco do MEPE, Maciel lança seu quarto CD Baile de Rabeca.

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Convocatória aberta para o Sonora PE Terra Café Bar Rua Artur Orlando 113 - Boa Vista Inscrições até 11 Divulgação do resultado: 17 Shows: 28 e 29  18h Formulário: https://goo.gl/5G60Hg.

Está aberta a convocatória para propostas de show com compositoras pernambucanas para primeira edição em Pernambuco do ‘’Sonora - Ciclo Internacional de Compositoras’, que será realizado nos dias 28 e 29 de outubro, no Terra Café Bar, no Recife. As compositoras pernambucanas interessadas poderão submeter suas propostas de shows até o dia 11 de outubro através deste formulário: https://goo.gl/5G60Hg. Sobre o Sonora - O festival já teve edições nas cidades de São Paulo, Ouro Preto, Mariana, Belo Horizonte, São Luiz, João Pessoa, Natal, Rio de Janeiro, Brasília, Sorocaba, Buenos Aires, Lisboa, Barcelona e Dublin e tem o objetivo de divulgar, dar visibi-

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lidade e legitimar a presença da mulher compositora no meio musical. No Recife, o evento é produzido de forma colaborativa e independente com profissionais da área da música, produção cultural e comunicação e conta também com a parceria da Secretaria da Mulher de Pernambuco e do Terra café I bar. “A ideia é estimular o fortalecimento das compositoras do estado num processo coletivo, articulando as compositoras e toda uma rede de mulheres que estão envolvidas com a cultura”, afirma Mayra Clara, uma das idealizadoras da edição pernambucana do Sonora. “Estamos acompanhando este movimento junto às outras produtoras e compositoras que fazem o Sonora em outras cidades”, completa. A artista Sofia Freire também está encabeçando a equipe de criação da edição recifense do Sonora, juntamente com a produtora e jornalista Elayne Bione e a assessoria de comunicação Marah Rúbia.


CIRCULANDO foto Divulgação

Espaço Ciência Ocupando uma área de 120 mil m² entre as cidades de Recife e Olinda, o Espaço Ciência combina exposições montadas em ambientes fechados ao lado de centenas de experimentos interativos a céu aberto. Além de exposições de alta qualidade museográfica, possui Planetário, Auditório, Anfiteatro, Hall de Exposições e Centro Educacional. Conta com um Manguezal de rara beleza e interesse científico, um ambiente para contemplação, estudos e aprendizagens. Ainda conta com o edifício da pirâmide – Pavilhão de Exposições, além de duas trilhas – a Ecológica e a das Descobertas que engloba cinco áreas: Água, Movimento, Percepção, Terra e Espaço.Também possui um Observatório Astronômico localizado no Alto da Sé, em Olinda, que recebe mais 50 mil visitantes por ano. Parque Memorial Arcoverde Parque 2, s/n - Complexo de Salgadinho, Olinda Seg a sex  8h às 12h e das 13h às 17h Sáb e dom  13h30 às 17h Gratuita 3241.3226 | www.espacociencia.pe.gov.br/

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Ter  21h Restaurante Catamaran Cais das Cinco Pontas, s/n R$ 40 34242845 / 999734077

Todas as terças, o restaurante Catamaran oferece um grande show com um balé que apresenta ao público a diversidade e beleza dos ritmos da cultura nordestina: xaxado, maracatu, coco, ciranda, caboclinho, frevo e forró. O espetáculo tem duração de aproximadamente duas horas.

Catamaran Assombrado Restaurante Catamaran Cais das Cinco Pontas, S/N - São José Sáb  18h e 20h R$ 50,00 – R$ 30,00 crianças de 10 a 12 anos Censura: 10 anos | Duração: 1h30min Vendas:www.catamarantours.com.br/. Informações: (81) 3424.2845 www.facebook.com/catamarantiourspe Estacionamento gratuito

Um passeio noturno pelas águas do Rio Capibaribe regado a histórias assustadoras sobre lugares históricos da capital pernambucana, Recife,

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Foto Divulgação

Foto Rodrigo Cavalcanti

Show Folclórico

famosos por manifestações sobrenaturais, fantasiosas ou não, o que passa por lendas como o mistério do Encanta-moça, os espectros nas águas escuras do Capibaribe, as sombras e sons do Teatro Santa Isabel, o fantasma da emparedada, entre vários outros. É isso o que propõe o Catamaran Assombrado, que entra nas opções de passeios do Catamaran Tour, localizado no Cais de Santa Rita, no Recife, durante todos os sábados do mês sempre às 18h e 20h.

Tour Rio Capibaribe e suas Pontes Restaurante Catamaran Cais das Cinco Pontas, s/n Seg a Sex  16h e 20h (reserva prévia) Sáb  11h | 14h30 | 16h | 17h30 | 20h Dom  11h | 14h30 | 16h | 17h30 Adulto: R$ 45 | 6 a 10 anos: R$ 25 | 0 a 05 anos: gratuito 34242845 / 999734077

Nesse tour, a Cidade do Recife pode ser observada por um ângulo diferente, ou seja, das águas do rio Capibaribe, ao longo do qual o observador percorre as três ilhas do Centro do Recife (Santo Antônio,


foto Andréa Rêgo Barros

Bairro do Recife e Boa Vista) e passa por baixo de cinco pontes (Pontes 12 de Setembro, Maurício de Nassau, Manuel Buarque de Macedo, Princesa Isabel e Duarte Coelho). Durante o city tour aquático, os visitantes apreciam belas paisagens de vários pontos turísticos, tais como o Parque de Esculturas de Francisco Brennand, a Praça do Marco Zero, o Paço Alfândega, o Ginásio Pernambucano, a Assembleia Legislativa, o Teatro de Santa Isabel e o casario da Rua da Aurora. A bordo, os visitantes contam com a presença de um guia que relata histórias e curiosidades sobre o Recife.

Visitas guiadas ao Teatro de Santa Isabel Praça da República, s/n – Santo Antônio Dom  14h, 15h e 16h Gratuito 33553323 | 33553324

O projeto pretende apresentar o Teatro de Santa Isabel, tombado como Patrimônio Histórico e Tour Recife e seus Bairros Artístico desde 1949, contando sua Restaurante Catamaran história e curiosidades, como forma Cais das Cinco Pontas de contribuir para a formação de Dom  10h (reserva prévia) – Passeio cidadãos aptos a respeitar e cuidar com duração de aproximadamente duas do bem cultural. Ao final de cada horas. Adulto: R$ 55 | 6 a 10 anos: R$ 30 | 0 a 05 visita, os participantes assistem a uma apresentação artística. O pasanos: gratuito seio, gratuito, acontece das 14h às 34242845 / 999734077 O passeio contempla as paisagens 17h e não precisa ser agendado. O urbana e natural da cidade, passan- último grupo de visitantes começa do por 14 bairros do Recife, entre o passeio até meia hora antes do eles, os contemporâneos e outros horário de encerramento das visitas. bem antigos que, erguidos durante o Já grupos que queiram conhecer período colonial, mostram-se ainda de perto mais detalhes sobre a arbelas edificações, hoje tombadas, quitetura e história do centenário que mantêm conservada a paisagem Teatro, podem participar do Projeto secular do Recife. de Educação Patrimonial. Escolas, ONGs, centros comunitários, grupos artísticos e outros do gênero devemse inscrever pelo e-mail: teatrode-

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foto Divulgação

santaisabel.educativo@gmail.com Com o mais completo acervo sobre o (para passeios a serem realizados período Brasil-Holanda do mundo, o às terças-feiras no turno da tarde). IRB, na Várzea, propõe-se a ser uma extensão da sala de aula. Lá os estudantes têm acesso ao castelo de armas, à biblioteca, à pinacoteca, entre outros espaços. O IRB abre semanalmente, de terça a domingo.

Engenho São João, s/n – Várzea (Alameda Antônio Brennand) Ter a Dom R$ 7 (para escolas agendadas) | R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) Crianças com até sete anos não pagam 21210352

O Instituto Ricardo Brennand oferece visitas monitoradas para grupos escolares de instituições privadas e públicas. O intercâmbio entre o museu e as instituições de ensino acontece de terça a domingo, mediante agendamento. Realizadas por monitores capacitados, o atendimento serve para prestar maior assistência aos visitantes. Escolas públicas têm entrada gratuita. Para escolas privadas, o bilhete custa R$7, ambas, porém, precisam de agendamento prévio. Além das instituições de ensino, grupos particulares, empresas e turistas também podem agendar a visitação.

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Foto Inaldo Lins

Visitas monitoradas ao Instituto Ricardo Brennand

Feiras do Prodarte 3355.8755 O Programa de Desenvolvimento do Artesanato (Prodarte) promove feiras de artesanato em diversos pontos da capital pernambucana. A iniciativa, realizada desde 1987, tem como objetivos de apoiar os artesãos cadastrados no programa; fortalecer a geração de renda e divulgar a cultura da cidade. Fibras, tecidos, madeira e couro são alguns dos materiais selecionados pelos artesãos que dão vida à grande diversidade de peças.

Feira Lagoa do Araçá – Lagoa do Araçá, Imbiribeira 1º e 3º Sábados  13h às 21h

Feira Casa Forte – Praça de Casa Forte 2º e 4º Sábados  15h às 20h


Feira do Capibaribe – Sede da Prefeitura do Recife Última semana do mês  8h às 15h

Feira Parque Dona Lindu – Av. Boa Viagem, s/n, Boa Viagem Sáb e Dom  13h às 21h

Feira de Boa Viagem – Pracinha de Boa Viagem – Boa Viagem Diariamente  14h às 22h

Feira Prodarte na Rua - Recife Antigo (Avenida Barbosa Lima)

Foto Divulgação

Dom  13h às 20h

Centro de Artesanato de Pernambuco no Recife Avenida Alfredo Lisboa, s/n, Armazém 11 – Bairro do Recife Seg a sex  8h às 18h Dom  9h às 17h 3181.3150

Com criatividade de sobra e uma grande diversidade de referências, a produção artesanal de Pernambuco se revela através das mais variadas expressões. Seja no barro, na madeira, nas fibras e palhas ou no couro, o fazer artesanal é um dos grandes patrimônios do povo pernambucano. O Centro de Artesanato proporciona um espaço de 2.511m² onde funciona uma loja, um espaço gastronômico,

assim como uma galeria para exposição, auditório e o setor administrativo da unidade. Com foco na arte popular e no artesanato tradicional, são comercializadas peças artesanais de todas as regiões de Pernambuco.

Torre Malakoff Visita mediada e Observatório Astronômico Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Recife Antigo Ter a sex  10h às 18h Sáb  15h às 18h Dom  15h às 19h (81) 3184-3180 Gratuito

A Visita Mediada é voltada para grupos de estudantes desde o ensino fundamental I até universitários, grupos de projetos sociais e ONGs, turistas, etc. Os mediadores contam a história da Torre Malakoff (Educação Patrimonial) e apresentam as exposições temporárias em cartaz no local. Deve ser agendada com antecedência. Já o acesso ao Observatório Astronômico acontece aos domingos, das 16h às 19h30 podendo ter alterações do horário devido a alterações climáticas. É necessário deixar o nome na recepção para reservar o horário pretendido e comparecer no hall ou jardins da Torre pelo menos 5 minutos antes para chamada do grupo para a visita.

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Anna Nova

PERFIL DO ARTESÃO

Por: Anax Botelho Fotos: Renata Pires e Mariá Vilar/Divulgação

Foto Mariá Vilar

Hoje é bem singular, mas os livros surgiram como um trabalho manual. Feito um por um, com destreza, cuidado e arte, deu vida às letras e as histórias com o passar dos séculos. É esse o trabalho que Anna Nova faz livros artesanais seja de literatura ou cadernos. “Por meio dos livros damos vida a imaginação. Por meio dos cadernos damos imaginação a nossa vida. É uma via de mão dupla e particular”, como a própria Anna diz. No universo da arte, especialmente na produção dos cadernos, a literatura foi fundamental para Anna, que relaciona seu interesse desde à infância para que hoje esteja realizando um trabalho singular. “Desde de criança apreciava sentir o cheiro do livro. Pegar, folear e observar sua forma, material e diagramação. Isso sem essa consciência. Sempre tive cuidado e admiração, além

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de gostar de aprender. Achava lindo ser inteligente e entender das coisas e acreditava que os livros eram os verdadeiros sabedores, silenciosos e sorrateiros. Além de me poder viajar com suas histórias e na imaginação eu poderia ser tudo que quisesse, sem ninguém para julgar ou reprimir. Me dava asas. E tudo que me atraí eu quero entender sua origem e seus processos.”, afirma. Mas o interesse em produzir despertou e começou a ser uma realidade durante a graduação da designer. “Sempre existiu um desejo de um dia saber como se faz livro. E durante a formação de design (UFPE/CAA) soube que no campus Recife existia uma disciplina ministrada pelo professor Cloves Parisio, muita famosa. Então, entrei em contato com ele para ser aluna ouvinte e assisti todas as aulas com o objetivo de encadernar meu projeto de conclusão de curso. Logo depois um amigo me fez três encomendas e foi um desafio prazeroso. As pessoas elogiaram bastante o resultado, fui fazendo e viajando nas possibilidades e com isso venho ganhando espaço e experiências.”, lembra Anna

PERFIL DO ARTESÃO

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que hoje tem uma produção bastante ampla inspirada, principalmente, na cultura popular da Mata Norte de Pernambuco. O processo é todo artesanal, contribuindo assim para um produto exclusivo e carregado de sentimentos e identidade. “Cem por cento artesanal, desde dobrar folha a folha, furar, costurar ele é todo pensado desde o material, cor, estampa, tudo tem uma relação. Não utilizo equipamentos elétricos, uso guilhotinas manuais e faço cortes a mão. Impermeabilizo o tecido para facilitar o manuseio e aumentar a qualidade. São produzidos um a um com sua particularidade. Para aproveitamento do tecido mudo o papel de miolo e/ou o tipo e encadernação, formato com o intuito de serem único, exclusivos.” Explica Anna.

Os produtos de Anna Nova podem ser encontrados e encomendados pelo facebook e instagram com os nomes de Anna Nova e em feiras colaborativas na Casa Astral, no Recife

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ARTES VISUAIS Bárbara Balaclava Fundação Joaquim Nabuco - Galeria Massangana Avenida 17 de Agosto, 2187 - Casa Forte Até 30

Do artista maranhense Thiago Martins de Melo, a exposição dá continuidade ao projeto Política da Arte e tem curadoria do pesquisador Moacir dos Anjos. Composta pelo vídeo homônimo, montado e editado a partir de quase quatro mil pinturas e desenhos do artista, é um trabalho que exibe cenas de confronto nas histórias recente e distante do Brasil, e que se debruça sobre as violências que os detentores de poder historicamente impõem a quem escape às normas ou que desafie os privilégios de classe, cor e gênero que detém.

Autos Retratos Museu da Cidade do Recife Forte das Cinco Pontas, São José Ter a Dom  9h às 17h

Uma tarde perdida no trânsito caótico do Recife, conhecido por ser um dos piores do mundo, foi o estopim para o arquiteto, urbanista e artista plástico Luiz Rangel perceber que algo estava errado nisso tudo. Daquela situação nasceram os esboços iniciais de “Exílio”, o primeiro dos nove quadros feitos por Rangel e que compõem a exposição “Autos Retratos”.

ARTES VISUAIS

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Mostra do 5º Prêmio CNI SESI SENAI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas

torna um pouco parecidos com Dom Quixote, segundo o autor.

Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM) Rua da Aurora, 265, Boa Vista Até 27/11

Os cinco vencedores do prêmio: Berna Reale (PA), Gê Orthof (DF), Grupo EmpreZa (GO), Nicolás Robbio (SP) e Virgínia de Medeiros (BA) com as obras expostas junto da mostra “Zona de Perigo”, do goiano Divino Sobral, que tem trabalhos de 12 artistas brasileiros com suas visões sobre criminalidade, violência, segurança e justiça, além das obras da homenageada dessa edição, a artista Amélia Toledo.

Êxodus – Sebastião Salgado Caixa Cultural Recife Avenida Alfredo Lisboa, 505 - Bairro do Recife Gratuito Até 16

Premiado internacionalmente e considerado um dos maiores talentos da fotografia mundial pelo teor social de seu trabalho, Salgado viajou duOlhar a ponte que nos liga rante seis anos, por 40 países, para Torre Malakoff mostrar a humanidade em trânsito, Praça do Arsenal, S/N – Bairro do Recife provocando uma reflexão sobre as Até 20/11 questões políticas, sociais e econômi3184 3180 cas de pessoas que foram obrigadas Exposição em comemoração aos 400 a deixar a sua terra natal. A mostra anos da morte de Cervantes mostra traz o resultado desta pesquisa, reuma leitura e o intercâmbio de eletratando pessoas que abandonam a mentos nas obras concebidas pelo terra natal contra a própria vontade, artista Marcos Carvalho em uma vitornando-se migrantes, refugiadas são de obras e argumentos de Dalí, ou exiladas, fugindo da pobreza, rePicasso, Velázquez, Goya e Miró que pressão ou guerras. junto com Cervantes são parte da cultura espanhola. Marcos usa o A coleção com 60 imagens que Surrealismo - escola que persiste compõem essa exposição foi doada até os dias de hoje - porque todos por Lélia Wanick e Sebastião Salgado nós sonhamos e deliramos, e isto nos ao Instituto Terra, ONG ambiental

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que o casal fundou em 1998, em Aimorés (MG).

recente da arte contemporânea brasileira e deixa um registro para que sirva como material de referência.

Exposição de Gravuras Museu da Abolição Rua Benfica, 1150 - Madalena Até 12/11

Exposição coletiva do coletivo de gravuristas de Pernambuco, o Coletivo Ita-Quatiara, o gravurista cearense Gerson Ipirajá que soma as litogravuras produzidas com o Coletivo a suas obras anteriores.

OZI - 30 Anos de Arte Urbana no Brasil Exposições Caixa Cultural Recife Avenida Alfredo Lisboa, 505 - Bairro do Recife Gratuito Até 20/11

Um inventário de uma importante parte da Street Art brasileira, por meio da trajetória profissional desse artista visual, um dos pioneiros da arte urbana no país. Ozi, que atua desde 1985, é o único artista daquela época em plena atividade. ele se especializou na técnica de estêncil, sendo reconhecido no meio como um dos melhores no gênero. Celebrar seus 30 anos de carreira e compartilhar essas experiências com o público visitante e, sobretudo, com estudantes e educadores, coloca em perspectiva uma parte da história

Homenagem a Paris - Germano

Amor à arte Hotel Dorisol Avenida Bernardo Vieira de Melo, 1624, Piedade - Jaboatão dos Guararapes Até 30

Exposição coletiva dos artistas plásticos Alexandre Lins, Bernardo Dimenstein, Cláudia Alves, Fernando Santana, Germano, Jean Marc Pigot, Lucia Nunes, Rinaldo Carvalho e Roberto Ploeg que aborda o amor e a arte, sob curadoria de Sebastião Barbosa.

ARTES VISUAIS

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Fiel ao Natural: A paisagem de Facchinetti Instituto Ricardo Brennand Rua Mário Campelo, 700 – Alamenda Antônio Brennand – Várzea Até 17 Ter a dom13h às 17 R$ 25,00 (inteira) e R$ 12,00 (meiaPessoas com deficiência, estudantes, professores e idosos acima de 60 anos mediante documentação comprobatória)

Composta de 49 telas, a mostra é inédita no Norte e Nordeste, aborda o trabalho do artista Nicolau Facchinetti ssucesso de público e controverso na crítica das artes plásticas brasileiras no Século XIX.

A Casa dos Bonecos Gigantes de Olinda Estação Quatro Cantos Galeria & Café Rua Prudente de Moraes, 440, Carmo – Olinda

São 44 calungas do mais famoso artista plástico de bonecos de Olinda, Sílvio Botelho, considerado Pai dos bonecos gigantes, em permanente exposição no local.

Em terras pernambucanas, as telas da exposição versam sobre paisagens imortalizadas em terras cariocas e mineiras. Poeta visual entre dois mundos (Itália e Brasil), Facchinetti teve sua obra marcada pelo vedutismo (gênero pictórico surgido no século XVII cujos principais assuntos são cidades e paisagens pintadas do natural, de maneira quase científica). Em suas paisagens, entretanto, a Andes Venezuelanos orbe era posta de lado e a natureza sempre assumiu papel principal no Consulado Geral da República Bolivariana da Venezuela em Recife quadro, com impressionantes realisAv. Conselheiro Aguiar, 597, Boa Viagem mo e beleza. 3131 8150 ( agendamentos para grupos e escolas) Seg a sex  9h às 12h e das 14h às 16h Gratuito

Entre as diversas maravilhas e atrativos turísticos que a República Bolivariana da Venezuela possui, destaca-

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Através de narrativa cronológica e histórica, a exposição aborda a memória dos primeiros habitantes do território (anteriores a 1537), que hoje se faz presente em muitos nomes de ruas, de bairros e nos adornos escultóricos de praças e prédios; a cultura do açúcar trazida pela colonização portuguesa, forte influência na gastronomia, no comportamento, na arquitetura e urbanismo; e o desenvolvimento da cidade que se construiu a partir da junção das terras dos engenhos de açúcar com um porto exportador de mercadorias.

Foto Alexandre Berzin

-se uma região montanhosa 5.000 metros acima do nível do mar. Esta região conformada por três estados venezuelanos: Mérida, Táchira e Trujillo se revela pela sua geografia, seu clima temperado, suas fauna e flora, suas paisagens, seu povo e sua história, conformando assim, os Andes Venezuelanos.

Doc(e) Recife Museu da Cidade do Recife Forte das Cinco Pontas, Bairro de São José Ter a dom  9h às 17h

A duas décadas da comemoração dos 500 anos da capital pernambucana, o Museu da Cidade do Recife inicia sua mais nova exposição anual, que remonta a trajetória do município a partir do açúcar. Doc(e) Recife destaca a influência do produto no desenvolvimento urbano e nas relações sociais, além de estimular nos visitantes proposições sobre o futuro da metrópole.

Frevo Experimental Trânsitos e Experiências Criativas Paço do Frevo Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Bairro do Recife Ter a sex  9h às 17h Sáb e dom 14h às 18h

O frevo e seu processo contínuo de transformações, seu poder de reinvenção, de elasticidade e de improviso servem de argumento para a mostra “Frevo Experimental: entre trânsitos e experiências criativas”, ARTES VISUAIS

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com concepção do antropólogo Eduardo Sarmento, em parceria com a cineasta Renata Pinheiro e a arquiteta Cátia Avelar - com estas duas dividindo a curadoria. Abordar o tema “experimental” reafirma sua identidade sociocultural, sua essência e sua renovação contínua. O Frevo, resultante de um sistema de relações e internalização, nos permite pensar num “sentimento frevo”, “Ser e Estar Frevo”, nesse processo de luta constante de ocupar espaço, viver, preservar e ser realimentado. É também confrontar com aqueles que o concebem como - circulo fechado -, provocando nesse embate, reações e resistências que proporcionarão um estimulante debate.

Campina do Taborba Museu Militar do Forte do Brum Praça da Comunidade Luso-Brasileira, s/n, Bairro do Recife Seg a Qui  13h às 18h Sex  8h às 12h

concursos anteriores mostram a característica que reflete a criatividade dos trabalhos sobre o tema, a ideia, clara nos detalhes, não é só de lembrar aquele momento da nossa história, mas provocar uma reflexão, apresentando novos artistas. O evento marca o aniversário de 362 anos da Restauração Pernambucana.

Preservar Igarassu Sobrado do Imperador Rua Barbosa Lima, 122, Sítio Histórico, Igarassu 3545.0537 | 3545.0307 Seg a sex 9h às 12h, e das 13h às 17h Gratuito

A exposição marca a inauguração oficial da Casa do Patrimônio/Iphan na cidade. E pretende promover o patrimônio histórico, cultural e paiA Insurreição Pernambucana é o sagístico do município por meio de ponto de partida para a exposição painéis expositivos, exibição de vídeo no Museu Militar do Forte do Brum. / documentário, peças representatiA mostra apresenta obras dos ven- vas do seu patrimônio imaterial e dedores do concurso de 2015, os apresentação de importantes expresartistas plásticos Ricardo da Cunha sões culturais da cidade. Durante a Melo e José Elias Júnior. Dentro da permanência da Exposição serão reexposição, quadros premiadas dos alizadas diversas atividades culturais

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e de cunho educativo a serem desenvolvidas em conjunto com a sociedade e a Rede de Parceiros da Casa do Patrimônio/Iphan em Igarassu.

do modo de vida local, sua relação com o patrimônio, as virtudes e as dificuldades de se viver em Olinda. A mostra conta com vários formatos de mídia, entre fotografias, vídeos, textos, narrações de histórias e depoimentos sobre a vida em Olinda, a partir da visão dos moradores, proporcionando, assim, ao visitante, uma leitura dinâmica de como seria morar em Olinda.

O Tempo da Torre ComeMorar Olinda Casa do Patrimônio – Iphan Rua do Amparo, 59, Carmo – Olinda Ter a sex 09h às 12h / 14h às 17h Gratuito 3429 2862

Torre Malakoff Praça do Arsenal, S/N – Bairro do Recife 3184 3180

A mostra conta a história do monumento desde a sua construção como Arsenal da Marinha, em 1853, até passar a ser gerido pela Fundação do A exposição, sob a curadoria do mu- Patrimônio Histórico e Artístico de seólogo e historiador Aluizio Câma- Pernambuco. A exposição é formara, é um convite à reflexão sobre as da por um acervo mostrado há 15 particularidades que transformaram anos na exposição ‘Por que Malakoff?’, a cidade em Patrimônio da Humani- composta por fotografias do Museu dade. Mas com um diferencial: voltar do Estado, da Fundação Joaquim Nao olhar não às construções mais em- buco e do Museu da Cidade do Reciblemáticas do Sítio Histórico, e sim fe, datados do final do século XIX e à casa do cidadão comum, elemento início do século XX, pesquisados por central da expressão cultural olin- Betânia Correa de Araújo. Já o século dense. Partindo da indagação “como XXI foi retratado por estudantes da é morar em Olinda?”, a exposição rede estadual de ensino, durante a procura explorar o universo desco- oficina de Foto e Vídeo Celular ‘Um nhecido da moradia olindense, bus- Olhar Sobre Recife’, ministrada pela cando evidenciar as especificidades Malakoff em 2013.

CINEMA E VÍDEO

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o cotidiano da Itália e dos italianos. Fotógrafos italianos participantes: Sergio Cipriani, Aurelio Spinelli, ReRua Marques Amorim, 46 – Boa Vista nato Pennuti, Rosangela Betti, Nicola Ter a Sex  9 às 21h Frangione, Carlo Manzano, Donato Sáb  9h às 13h Prosdocimo, Virgilio Carnisio, Luigi Gratuito Sarallo, Simone Bellagamba, Rino Exposição: Imigração Di Maio, Carlo Fiorentino, LeopolItaliana no Brasil do Banchi, Maristella Campolunghi, A exposição contém reproduções de Nando Chiappetta e Renato D’Aleo. documentos e imagens dos italianos no Basil, a contribuição do povo italiano no contexto nacional.

Exposições no Instituto de Cultura Brasil-Itália

Exposição: Indios do Brasil A exposição é composta de gráficas e objetos do mundo indígena do Brasil. É possível consultar livros e material sobre os índios e o Brasil.

Roma A exposição é composta de imagens de Roma, seus monumentos, sua beleza, seus encantos milenares. Durante a exposição é possível as- Retratos, desenhos sistir documentários sobre Roma de Leonardo da Vinci e consultar livros e revistas sobre A exposição é composta por diversos aquela cidade. desenhos do famoso artista italiano Leonardo da Vinci. Durante a visita, Fotografia em Branco é possível ver um documentário soe Preto bre o artista e sua produção e fazer Composta de fotografias originais consulta a livros e publicações a resde fotógrafos italianos, retratando peito do mestre renascentista.

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CINEMA E VÍDEO

Janela Internacional de Cinema Cinema São Luiz Rua da Aurora, 175 - Boa Vista 28 até 06/11 A mostra competitiva traz 34 filmes de 13 países, traçando um painel diversificado da recente safra curta-metragista mundial. Entre as produções da lista, todas inéditas no Recife, destacam-se “Chasse Royale”, de Lisa Akoka e Romane Gueret, melhor curta-metragem na última Quinzena de Realizadores, do Festival de Cannes, e o experimental “Yolo”, de Ben Russel. Na lista de nacionais, figura o pernambucano “Dia de Pagamento”, de Fabiana Moraes, selecionado no CachoeiraDOC deste ano.

CURTAS-NACIONAIS Abigail (Rio de Janeiro), de Isabel Penoni e Valentina Homem A moça que dançou com o diabo (São Paulo), de João Paulo Miranda Carruagem rajante (Rio de Janeiro), de Lívia de Paiva e Jorge Polo Constelações (Minas Gerais), de Maurílio Martins Dia de Pagamento (Pernambuco), de Fabiana Moraes Eclipse solar (Espírito Santo), de Rodrigo de Oliveira Estado Itinerante (Minas Gerais), de Ana Carolina Soares Estás vendo coisas (Pernambuco), de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca

Heterônimo (Rio de Janeiro), de Vitor Medeiros Impeachment (Espírito Santo), de Diego de Jesus Na missão, com Kadu (Pernambuco/Minas Gerais), de Aiano Bemfica, Kadu Freitas e Pedro Maia de Brito Nunca é noite no mapa (Pernambuco), de Ernesto de Carvalho Os cuidados que se tem com o cuidado que os outros devem ter consigo mesmos (São Paulo), de Gustavo Vinagre Quando os dias eram eternos (São Paulo), de Marcus Vinicius Vasconcelos Rua Cuba (Pernambuco), de Filipe Marcena Santa porque avalanche (Ceará), de Paulo Victor Soares Se por acaso (Rio de Janeiro), de Pedro Freire

CINEMA E VÍDEO

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CURTAS INTERNACIONAIS

CINECLUBE BRASIL-ITÁLIA

Alles Wird Gut (Alemanha/Áustria), de Patrick Vollrath At least you are here (EUA), de Kristen Swanbeck Au loin, Baltimore (França), de Lola Quivoron Balada de um batráquio (Portugal), de Leonor Teles Chasse Royale (França), de Lise Akoka e Romane Gueret Cilaos (França), de Camilo Restrepo Dear Renzo (Argentina/EUA), de Francisco Lezama e Agostina Galvez Freud und Friends (Portugal/Suíça), de Gabriel Abrantes Frätande Illavarsel (Suécia), de Mika Wiborgh e Tommy Forsberg Manodopera (França/Grécia), de Loukianos Moshonas O Corcunda (Portugal/França), de Gabriel Abrantes e Ben Rivers Pedro (Portugal), de André Santos e Marco Leão Prenjak (Indonésia), de Wregas Bhanuteja Scales in the spectrum of space (EUA), de Fern Silva The Beast (França/África do Sul), de Michael Wahrmann e Samantha Nell #YA (Alemanha/Argentina/Chile), de Ygor Gama e Florencia Rovlich Yolo (EUA/África do Sul), de Ben Russell

ICBI Instituto de Cultura Brasil-Itália Rua Marques Amorim, 46 - Boa Vista 3221 4112 Toda sexta-feira  9h, 15h, 17h, 19h

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Ontem, hoje e amanhã 07  9h, 15h, 17h, 19h Três histórias sobre três mulheres diferentes e o homem o qual elas amam. Em Nápoles, Adelina (Sophia Loren) que é casada com Carmine (Marcello Mastroianni) um vagabundo, foi presa por contrabandear cigarros. Só que ela descobre que não pode ir para a cadeia enquanto estiver grávida. E agora, anos após e sete filhos depois, Carmine está “ligeiramente impotente” e a cadeia parece inevitável para Adelina que


tenta “incentivá-lo” de todas as maneiras. Em Milão, Anna (Sophia Loren) dirige um Rolls Royce e está aborrecida ao lado de seu amante (Marcello Mastroianni). O casal discute e troca palavras hilariantes passando por uma série de contra-tempos engraçados. Mara (Sophia Loren) é uma garota de programa cujo encontro com o “ansioso” Augusto (Marcello Mastroianni) a todo instante é “interrompido” pelo vizinho, um seminarista cujo compromisso com a castidade está estremecido desde o momento em que a conheceu.

Crescenzo), um professor e cientista. Para ele a deusa se identificava com várias figuras femininas e entre elas estava sua vizinha Rosa Priore (Sophia Loren), que é casada com Don Peppino (Luca de Filippo). Rosa é famosa por seus dotes culinários, em especial por seu ragu. Num almoço com a presença de Rosa, Peppino e os três filhos do casal, Luigi e sua esposa, Peppino diz que sua paciência está acabando, pois deixa claro existir algo entre Rosa e Luigi, pois entre outras coisas ela há três meses o olha com uma certa indiferença. Rosa se revolta e o casal tem uma séria briga na frente de todos. Mas o início de tudo isto foi há três meses, quando Rosa e Peppino foram almoçar na casa de amigos.

Sábado, domingo e segunda 14  9h, 15h, 17h, 19h Perto do Vesúvio, na antiga cidade de Pozzuoli, desde de eras imemoráveis a terra se move, subindo e descendo lentamente, tanto que as pessoas que vivem na região já estão habituadas. Os cientistas chamam este fenômeno de acomodação sísmica, mas existem aqueles que acreditam que estas terras dançantes são assim por causa do antigo culto da Grande Mãe, que há milhares de anos era a Deusa Rainha e habitava as profundezas da terra e os abismos marinhos. Um dos seguidores do culto era Luigi Iannello (Luciano de

Matrimônio à italiana 21  9h, 15h, 17h, 19h Durante a Segunda Grande Guerra, Domenico um bem sucedido homem de negócios e com uma grande queda pelas garotas, encontra a jovem e linda Filumena em um bordel. Após a guerra ele aluga um apartamento para ela e os dois se tornam amantes durante 22 anos. Porém, o que Domenico não sabe, é que Filumena tem três filhos

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que são criados por babás, e ao mesmo tempo, ele inicia planos para se casar com uma jovem empregada. Fingindo estar à beira da morte, Filumena tenta enganá-lo para que ele se case com ela. Domenico cancela seu casamento e Filumena lhe conta sobre os seus três filhos dizendo que um deles pertence a Domenico, mas não lhe diz qual.

CINEMA SÃO LUIZ R. da Aurora, 175 - Boa Vista Até 05

A Passageira Qui, Dom, Ter e Qua  17h15 Sex  19h20 e Sáb  14h30 Lima, Peru. A rotina de Magallanes (Damián Alcázar), um motorista de táxi, vira de cabeça pra baixo quando Celina (Magaly Solier), uma mulher de seu passado sombrio, entra, subitamente, em seu carro. Os dois se conheceram nos anos violentos em que Magallanes foi soldado do exército peruano. Agora, em busca de redenção, o homem vai participar de um arriscado plano para ajudar Celina a superar seus graves problemas financeiros.

Aconteceu na primavera 28  9h, 15h, 17h, 19h Aconteceu na Primavera é um dos filmes mais elogiados dos Irmãos Taviani, os diretores de Pai Patrão, A Noite de São Lourenço e outras obras-primas. Um drama envolvente filmada nas mais belas regiões da Itália. Em plena guerra, um jovem tenente apaixona-se pela bela camponesa da região, mas uma inesperada traição marca o fim desse bonito caso de amor. A partir daí, tem início a lenda da família Benedetti. Por mais de dois séculos, três diferentes gerações participam de uma mesma história de traição e poder, em busca de vingança. A maldição dos Benedetti é mais forte que a própria morte.

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Um dia difícil Qui  15h Qua  19h20 Voltando do enterro de sua mãe, Gun-su (Lee Sun-kyun), detetive da polícia criminal, mata um homem em um acidente de carro. Para encobrir o caso, ele decide esconder o corpo do homem no caixão de sua mãe. Quando o caso


ganha importância na polícia, seu parceiro de trabalho é nomeado para fazer a investigação. Gun-su acompanha o desenvolvimento do caso, conforme os detalhes do acidente vão sendo revelados. As coisas ficam ainda pior quando uma testemunha do acidente ameaça Gun-su.

O Silêncio do céu Qui e Sáb  19h30 Sex  14h30 Dom, ter e qua  15h20

Aquarius Sex  16h30 Sáb  16h40 Dom e ter  19h20 Clara (Sonia Braga) tem 65 anos, é jornalista aposentada, viúva e mãe de três adultos. Ela mora em um apartamento localizado na Av. Boa Viagem, no Recife, onde criou seus filhos e viveu boa parte de sua vida. Interessada em construir um novo prédio no espaço, os responsáveis por uma construtora conseguiram adquirir quase todos os apartamentos do prédio, menos o dela. Por mais que tenha deixado bem claro que não pretende vendê-lo, Clara sofre todo tipo de assédio e ameaça para que mude de ideia.

Diana (Carolina Dieckmann) carerga consigo um grande trauma: ela foi vítima de um estupro dentro de sua própria residência. Entretanto, ele prefere esconder o caso e não contar para ninguém. Mario (Leonardo Sbaraglia), seu marido, também tem seus próprios segredos - mistérios que, ocultos, estão matando aos poucos a relação do casal.

Pets – A vida secreta dos bichos Dom, ter e qua  13h30 Max é um cachorro que mora em um apartamento de Manhattan. Quando sua querida dona traz para casa um novo cão chamado Duke, Max não gosta nada, já que seus privilégios parecem ter acabado. Mas logo eles vão ter que pôr as divergências de lado quando um incidente coloca os dois na mira da carrocinha. Enquanto tentam fugir, os animais da vizinhança se reúnem para o resgate e uma gangue de bichos que moram nos esgotos se mete no caminho da dupla.

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Moda sem censura por Cássio Gregório

MODA

Por Erika Fraga Fotos Divulgação

Nas últimas décadas a moda passou por verdadeiras revoluções, sempre acompanhando as evoluções sociais ela expressa a identidade de uma sociedade em que os acontecimentos refletem no comportamento das pessoas, seja na mameira de vestir ou agir. Um conceito que ganha força progressivamente é o genderless, ou simplesmente moda sem gênero. No final de 2015 essa tendência ganhou força nos Estados Unidos e aqui no Brasil já desponta quebrando barreias e mostrando que roupa não tem sexo e cada um é livre para usar o que quiser. Aqui no país rede de lojas C&A foi uma das primeiras a desenvolver coleções inspiradas no conceito de moda

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sem gênero, causando grande repercussão. Outras marcas e estilistas estão adotando a mesma postura, a grife sem Cem Freio do estilista Victor Apolinário, por exemplo, destaca a inclusão, divisão e acolhimento associada a um estilo sem gênero. A marca cearense Pangea também vem se destacando nesse cenário unissex, lá as peças são neutras dando total liberdade ao cliente. Representante do nosso Estado, o estudante de Moda, Cássio Gregório, que sempre levantou a bandeira por uma moda sem rótulos ou padrões, irá lançar em Dezembro, mas ainda sem data confirmada, a primeira coleção de roupas sem gênero e inclusiva. “Atualmente muitas marcas estão apostando na moda sem gênero, no entanto é tudo muito cru, muito simples, eu quero fazer uma coleção inspirada nas necessidades do dia a dia, para pessoas reais, uma moda que coloque as pessoas em condições de igualdade, que vista pessoas com e sem deficiência.”, revela Cássio. Segundo o estudante essa primeira coleção terá cerca de 30 modelos e vai alinhar estética, funcionalidade e ergonomia. As roupas serão produzidas com tecidos confortáveis, fecho de velcro, imãs e que sabe no futuro etiquetas em Braille. Segundo Cássio a moda sem gênero virá muito forte neste verão, nessa coleção, ele vai apostar nas calças croppeds e nas camisas longlines, que podem ser usadas com legs ou sem nada por baixo, dando um efeito de vestido mesmo. “O tingimento será a característica principal da minha coleção, vou usar muito degradé principalmente em tons nudes, vou brincar com transparências, tecidos leves e uma ou outra peça

MODA

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mais encorpada. Quero trazer uma moda esportiva casual que vá da praia a uma balada. Mas acima de tudo quero mostrar que roupa é apenas roupa e que homem pode usar bordados e vestidos.”, destaca. Cássio também possui um site (www.cassiogregorio.com) de moda e comportamento, onde busca sempre destacar uma moda mais igualitária. “No site eu também trato sobre assuntos de comportamento, uma das matérias que eu destaco é o Empoderamento na música Brasileira, conversei com alguns artistas quem vem desenvolvendo um trabalho bacana, essa matéria trouxe a Banda Uó, Pabllo Vittar, Mc Trans, Mc Linn da Quebrada e Larissa Luz, quis mostrar como a música vem sendo usada para quebrarem ideais de gênero.“, salienta. O lançamento oficial da coleção está marcado apenas para dezembro, no entanto Cássio fará o prélançamento, em novembro, de dois modelos de camisas longlines, que podem ser adquiridos no site oficial www.cassiogregorio.com ou por meio de WhatsApp (81) 9.9463.7275.

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Homenagem aos 479 anos da Cidade

A CIDADE DORME (fragmento)

GIRO LITERÁRIO

POESIA VIVA DO RECIFE

Talis Andrade (...) Tudo jaz aparentemente em paz Não há nenhum indício uma virgem grite traspassada por um valete uma dama chore as dores do parto um moribundo lute contra a insônia e o infarto na obscuridade do quarto Em conivente sossego o Recife dorme os bêbados abandonaram os bares as prostitutas mandaram embora os últimos clientes...

(Da antologia POESIA VIVA DO RECIFE, organizada por Juareiz Correya) TALIS ANDRADE – Nasceu em Limoeiro (PE). Reside no Recife, onde dirigiu diversos jornais pernambucanos e foi professor dos cursos de Jornalismo e Relações Públicas da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Publicou mais de 10 livros de poesia, destacando-se, entre outros, Cantiga para um Ícone Dourado, Tocador de Realejo, O Sonhador Adormecido e A Partilha do Corpo. Publica os blogs O JORNALEIRO (http://jornaleirotalisandrade.wordpress.com) e TALIS ANDRADE (http://andradetalis.wordpress.com)

GIRO LITERÁRIO

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à mão, com serigrafia de Paulinho do Amparo. Publicado pela Mariposa Cartonera, possui 52 páginas e custa R$ 20,00.

O Marechal de costas Acordei esta manhã cantando uma velha canção dos Beatles O penúltimo olhar sobre as coisas Em seu novo livro, Miró lança um olhar sobre o cotidiano, marcado de uma reflexão lírica pungente e questionamentos sobre o sentido da vida. A seleção reúne vinte e oito poemas, alguns deles já espalhados pela cidade do Recife pelo poeta em suas intervenções. Capa artesanal, pintada

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Do jornalista, crítico de música e cronista José Teles, autor de vários livro sobre música, a obra tem um conceito semelhante a um de disco, composto por 12, ou 13 contos, listados como faixas musicais. Isto define a publicação despretensiosa que reúne uma coleção de contos curtos inspirados direta ou indiretamente, em canções dos Beatles. Publicado pela editora Bagaço, custa R$ 25,00.

Por trás de um olhar imóvel e de um silêncio desconcertante, o marechal Floriano definiu o período mais turbulento da República. Mas o marechal de ferro oculta o sonhador casado com a própria irmã e obcecado por Napoleão Bonaparte. Nascido em Alagoas, Floriano é a figura de maior importância política nos primeiros anos da República. Nas páginas deste romance, passado e presente se intercalam de forma espantosa. Acompanhamos não só um Floriano Peixoto humano e o nascimento da


República, como os acontecimentos turbulentos do presente, por meio de uma antiga cozinheira que segue, de perto, as manifestações de 2013 e seus desdobramentos políticos. Obra do escritor José Luiz Passos que narra a construção de nossa nação. Publicado editora Alfaguara Brasil, possui 200 páginas e custa R$ 44,90.

Livraria Cultura Paço Alfândega Rua Madre de Deus, s/n – Bairro do Recife

Desenvolvimento de projetabilidade lúcida 14  19h

Palestra e sessão de autógrafos com a autora Tatiana Lopes. Lançamento dos livros Armandinho oito e Armandinho nove 17  18h

Bate-papo e sessão de autógrafos com o cartunista Alexandre Beck.

Livraria Cultura Shopping RioMar Avenida República do Líbano, 251 – Pina

Nos passos de Fiszel Czeresnia e outras estórias. 06  19h

Lançamento e sessão de autógrafos com o autor Fernando Dourado Filho. O doente imaginado

Aaron Fischer e a prova dos elementos 01  16h

11  18h

Lançamento e sessão de autógrafos com o Palestra e sessão de autógrafos com o autor autor Carlos Melo. Dr. Marco Bobbio.

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Sonata em Punk Rock 08  18h

Lançamento e sessão de autógrafos com a autora Babi Dewet. CLUBE DO LIVRO MUNDO INVERTIDO Livraria Cultura Riomar

Livro: O Demonologista 22  14h

Palestra sobre a obra, sorteios de brindes, quiz, exibição de vídeos, divulgação de lançamentos dos próximos livros da Editora, debates e comparações da obra com a vida real. Harry Potter e a Criança Amaldiçoada 30 14h

Lançamento nacional da oitava história do bruxo sucesso em todo o mundo, além do encontro de potterheads com o Canal Potterando.

Sarau da Boa Vista Restaurante Maremoto Rua do Hospício, 68 – Boa Vista 28  19h

Tradicional encontro de poetas e músicos do Recife e Região Metropolitana no coração da Cidade. Sempre nos últimos sábados de cada mês.

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Rua do José de Alencar 44, bloco B Ed. Ambassador - Boa Vista | 3088.5419 (fixo) https://www.youtube.com/ watch?v=c8ZFj60VhSc

O gaitista e licenciando em música pela UFPE Guto Santana com mais de 10 anos de experiência em ensino de música, ministra em Recife um curso de gaita com uma metodologia simples que enfatiza a prática, especialmente para os iniciantes que nunca tiveram contato com a música. Além das aulas de gaita, o curso inclui teoria musical e conhecimentos para se fazer a manutenção do instrumento. As turmas são reduzidas e os horários semi-flexíveis. Ocurso funciona na Boa Vista ao lado do Shopping Boa Vista em local de fácil acesso .Entre em contato e agende uma aula experimental! Entre em contato antes, agende sua visita e traga seu instrumento para fazer sua aula experimental apenas com hora marcada: 9.9827.7803 (Tim/ Whatsapp) / 3088.5419 (fixo)

Oficina de Iniciação a Confecção de Bonecos de Papel Marché Teatro de Bonecos Lobatinho Rua Canapi, 132 - Vasco da Gama, 3268.400

O espaço Ponto de Cultura Bonecos de Pernambuco abre inscrições para oficina que integra o curso básico

de formação de bonequeiros com total de 20 horas. Com a facilitação da professora e arte-educadora Maria Oliveira, ao começaro curso os alunos vão receber todo o material pedagógico. Além da iniciação em papel marché o espaço oferece interpretação, manipulação, montagem e encenação prática com boneco. No final dos módulos os alunos podem receber um certificado de conclusão do curso, caso cumpram mínimo de 80% da carga horária.

CURSOS E CONCURSOS

Curso de Gaita em Recife com Guto Santana

Escola de Artes Espaço Primeiro Andar Rua Visconde de Goiana, 15 A, 1º andar – Boa Vista Informações: (81) 99806-2922 99945-8704 As inscrições para ambos os cursos podem ser realizadas presencialmente ou através do nosso site: www.espacoprimeiroandar.site.com.br Matrícula: R$ 20 e Mensalidade: R$ 70

Cursos para Formação de Atores Curso de Teatro para Crianças. Ministrado pela professora Ingrid Santtos, o curso introduz a criança no universo do teatro através de jogos teatrais. Duração: 11 meses. Indicado para crianças a partir dos 06 anos de idade. Aulas aos sábados de 10h às 12h

Curso de Teatro para Jovens e Adultos Módulo: Iniciação. Ministrado pelo professor Dinho Bezerra, o curso é o primeiro passo para o aluno que deseja ter contato com o universo do teatro. Duração: 06 meses. Indicado para pessoas a partir dos 14 anos. Aulas aos sábados no horário das 14h às 16h ou nas terças no horário das 16h às 18h.

CURSOS E CONCURSOS

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Projeto, Olinda Arte para Todos

Aulas de Canto Popular com Ceci Medeiros

Espaço Cultural Terraço de Olinda & Ateliê da Barbearia Rua 7 de Setembro, 109 (Atrás da Matriz de São Pedro) – Carmo – Olinda Contatos: 81 –999495147 / 987571061 http://ateliedabarbearia.blogspot.com. br/ateliedabarbearia@gmail.com

Todas as Qui  10h30 às 11h30 R$ 150/mês

Com aulas permanentes que abrangem diversas linguagens artísticas. O Projeto abre espaço para pessoas de todas as idades, da criança ao idoso, principiantes ou profissionais que desejam aprofundar seu conhecimento e prática. As aulas, também oferecidas à turistas em forma de oficinas, são ministradas ao ar livre, em contato com a natureza. Os participantes vivenciam momentos de interação entre as diversas linguagens e formas de expressão artísticas trabalhadas e exibidas no Espaço, a partir de práticas coletivas. A interação entre os participantes dos diversos cursos estimula a criatividade, trabalha a autoestima, amplia o conhecimento e fornece elementos fundamentais para o desenvolvimento da prática. Com a orientação dos nossos mestres, os participantes terão a oportunidade de desenvolver atividades lúdicas em praças públicas do Sítio Histórico de Olinda e em instituições filantrópicas que trabalham com crianças, idosos, entre outras.

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Prática vocal: respiração, articulação, expressão, percepção tonal, melódica entre outras.

Aulas de violão e c/baixo elétrico com Lucas Marinho Ter ou Qui  16h R$180/mês

Prática e Teoria por Cifras ou Partituras. Abordagem: Formação e Acorde; Arpejo; Escalas; Levadas c/ ênfase em MPB. (Samba, Bossa Nova, Chorinho, Forró, Xote, Baião, Maracatu, Frevo, entre outros ritmos).

Aulas de pandeiro com Linaldo Batista Todas as Qua  16 às 17h (crianças a paritr de 08 anos) e 19h às 20h30 (adulto) R$150 /mês

Uma didádica que trabalha corpo, mente e percussão.Com orientação individual e/ou em grupo.

Aulas de violino com Júlio Condem Seg, Qua ou Sáb  Manhã ou Tarde (uma aula por semana). R$ 200,00/mês

Aprenda a ler e escrever música.

Aulas de dança popular com Josy Caxiado Todos os Sáb  17h - Adultos 16h Crianças (a partir de 06 anos) R$ 80 /mês


Curso de Teatro Avançado

Ateliê Joaz Silva

Espaço Cultural João Teimoso Rua do Aragão, 27 – sala 04 – Boa Vista 88971513 Duração: 04 meses Ter e Qui  19h às 21h Matrícula: R$ 20 e Mensalidade: R$ 70

Joaz Silva, artista plástico pernambucano, abre seu ateliê na Estância para diversas atividades em Janeiro.

Centrado no trabalho do ator e o seu corpo, o curso visa aperfeiçoar a arte do ator em cena (haverá testes para alunos novos). O curso é ministrado pelo ator e diretor Vavá Schön-Paulino.

Curso de Teatro para jovens e adultos - Módulo: Iniciação Espaço Cultural João Teimoso Aulas aos sábados  14h às 16h ou terças  16h às 18h Matrícula: R$ 20 e Mensalidade: R$ 70

Ministrado pelo professor Dinho Bezerra, o curso é o primeiro passo para o aluno que deseja ter contato com o universo do teatro. Duração: 06 meses. Indicado para pessoas a partir dos 14 anos.

Recém chegado da Itália, onde participou da X Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Florença com seus trabalhos da coleção “Linguagem do Agreste”, Joaz Silva oferecerá no seu ateliê da Estância. As matrículas já estão abertas para aulas semanais, com uma turma às quintas e outra aos sábados, com duração de 3 horas, por um período de seis meses, onde serão repassados conhecimentos sobre desenho básico e pintura em tela. Reserve sua vaga: Joaz Silva – 988328825 ou Elaine Alves - 988050333

Aulas de desenho e pintura em tela – Curso regular Qui  14 às 17h – 6 vagas Sáb  9 às 12h – 4 vagas Duração de 6 meses Valor mensal: R$ 110

Matrícula R$ 40

As inscrições para ambos os cursos podem ser realizadas presencialmente ou através do nosso site.

CURSOS E CONCURSOS

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TELEFONES ÚTEIS

POSTOS DE DISTRIBUIÇÃO

3322 4188

Aeroporto

3322 4180 102

Auxílio à lista

Hospital da Restauração 3181 5400

3355 0128 190

Porto do Recife

3183 1949

Procon Estadual

3181 7000 / 0800 280 21 512 3452 1211

Rodoviária

192

Samu Grande

Recife

Transporte

Consórcio

de

0800 081 0158

3182 5552 / 3182 5554

EMPRESAS DE TÁXI Coopetáxi

3424 8944

Copseta

3462 1584

DiskTáxi

3419 9595

Ourotáxi

3423 7777

Teletáxi

3493 8383 2121 4242

2126

3424 1935

Biblioteca da Universidade Católica

Empetur - Casa da Cultura 3182 8296

de Pernambuco 2119 4122

Espaço IPHAN 3228 3011 /3228 3496

/ 2119 4252

Espaço Pasárgada – Casa Manuel

Biblioteca da Faculdade de Filosofia 2122 3500

Biblioteca da Faculdade Maurício de Nassau

3413 4611

Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco

3181 2647 / 3181 2642

Bandeira

3184 3165

Escola Profissional de Artes João Pernambuco 3355 4092 / 3355 4093 Fundação Joaquim Nabuco – Casa Forte

3073 6363

Fundação Joaquim Nabuco – Derby

Biblioteca da Faculdade

3073 6767

Metropolitana da Grande Recife

Instituto Cervantes de Recife - Derby

2128 0500

3334 0450

Biblioteca Popular de Afogados

Mercado da Boa Vista 3355 3042

3355 3122 / 3355 3123

Mercado da Madalena 3445 1170

Biblioteca Popular de Casa Amarela

Museu da Abolição

3355 3130

Museu da Cidade do Recife - Forte

Casa da Cultura Luiz Gonzaga 3184

das 5 pontas 3355 3107 / 3355 3108

3151 / 3184 3152

Museu de Arte Aloísio Magalhães

Casa do Carnaval (Pátio de São

(MAMAM) 3355 6870 /3355 6871 /

Pedro) 3355 3302 / 3355 3303

3355 6872

Centro Apolo – Hermilo (Cine e

Museu do Estado de Pernambuco

Teatro) 3355 3311 / 33554331

3184 3170 / 3184 3174

Centro de Atendimento Turístico do

Museu Murillo La Greca 3355 3126 /

3182 8299

Aeroporto

3228 3248

3355 3127 /3355 3129

Centro de Atendimento Turístico do

Teatro Barreto Júnior 3355 6398 /

Arsenal – PCR 3355 3402

3355 6399

Centro de Atendimento Turístico do

Teatro de Santa Isabel 3355 3322 /

Mercado São José

3355 3022

Centro de Atendimento Turístico do Pátio de São Pedro

3355 3310

Centro de Atendimento Turístico do TIP – PCR

3182 8298

3355 3323 /3355 3324 Centro de Atendimento Turístico do Parque Dona Lindu 33559844 Centro de Atendimento Turístico do Shopping Center Recife

Centro de Atendimento Turístico da

34677486

Praça de Boa Viagem 3182 8297

Centro de Atendimento Turístico

Centro de Artesanato de Pernambuco

do Shopping Rio Mar 31828293

3181 3451

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Centro Cultural Correios 3224 5739 /

8090

do Recife – FAFIRE

Informações Turísticas 24h

Polícia Militar

Biblioteca Central da UFPE




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