Revista O Anunciador - Edição Março de 2015

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MARÇO 2015 | 19ª EDIÇÃO

R E V I S TA D A PA R Ó Q U I A S Ã O J O Ã O B AT I S TA - FÁT I M A

DOMINGO DE RAMOS

ANUNCIAÇÃO DO SENHOR

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO

A entrada triunfal de Cristo, em Jerusalém é relembrada sempre na missa de Domingo de Ramos, onde inicia a celebração da Semana Santa. Página 3

Em 25 de março, a Igreja celebra a Anunciação do Senhor, quando o anjo Gabriel revela à Maria que ela será a mãe do Salvador. Página 6

Em fevereiro, teve início na Comunidade Matriz, a adoração ao Santíssimo Sacramento. Entenda a importância de adorar o Senhor. Página 7

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA


Apresentação Palavra do pároco

Horários

Por Padre Eduardo da Costa

Amados irmãos e irmãs em Cristo Senhor: Pax Christi! Estamos em plena Quaresma, tempo litúrgico que a Igreja nos propõe para que possamos nos preparar para bem vivenciar o Mistério Pascal da Paixão, morte e Ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo. É um tempo no qual nossa Mãe Igreja nos convida a intensificar a oração, o jejum e a caridade, como forma de nos aproximar mais de Deus e nos asseme-lhar ao nosso Senhor e Mestre, Jesus Cristo. Por meio da oração nos aproximamos mais de Deus, nos unimos mais a Cristo, e estando mais unidos a Ele, nos tornamos capazes de vencer o pecado, pela graça de Deus. Nesta Quaresma a paróquia oferecerá um retiro no dia 22, será uma oportunidade excelente para orar e se encontrar com o Senhor. Não deixe de participar! Por meio do jejum somos levados a nos desapegarmos daquilo que é passageiro, daquilo que é terreno e a nos voltarmos para aquilo que é eterno. O jejum também nos fortalece na luta contra o pecado, porque, por meio dele, aprendemos a dizer “não”. Aprendendo dizer “não” para algo que é permitido (comer), eu me fortaleço para dizer “não” quando a tentação do pecado se colocar diante de mim. O sacrifício do Jejum nos leva a união com Jesus, que se sacrificou “até a morte, e morte de cruz” (Fl 2,8) pela nossa Salvação. Existem várias formas de jejum: a pão e água, jejum à base de líquidos e jejum completo, você pode escolher o que melhor se adapta a sua condição. A caridade é mais um meio de assemelharmo-nos à nosso Senhor, de desapegarmo-nos dos nossos interesses e buscar servir ao outro, ao outro que sofre, que precisa de ajuda, material ou espiritual. E nesse “outro” podemos encontrar o próprio Cristo: “todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes” (Mt 25,40). É justamente sobre este serviço ao próximo que nos fala a Campanha da Fraternidade deste ano. Que esta Quaresma seja para todos um tempo de graça, de conversão e crescimento no amor ao Senhor.

Santo do mês

Comunidade Matriz São João Batista Missas: • Domingo às 7h30 | Missa da Família às 19h • 1ª sexta-feira do mês às 18h30 Missa da Saúde: • Quarta-feira às 19h Atendimento da secretaria: • Segunda-feira das 14h às 18h • Terça a sexta-feira das 8h às 12h e das 14h às 18h • Sábado das 8h às 12h Comunidade Nossa Senhora da Paz Missas: • Domingo às 9h Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h às 17h • Sábado das 8h às 12h Comunidade Santa Edwiges Missas: • Sábado às 18h • 1ª sexta-feira do mês às 17h Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 8h às 11h30 e das 14h às 18h • Sábado das 8h às 12h Atendimento do Padre: • Matriz: quarta e quinta-feira das 14h às 17hs • Nossa Senhora da Paz: sexta-feira das 13h30 às 15h30 • Santa Edwiges: sexta das 16h às 18h

São Domingos Sávio Domingos Sávio nasceu em 2 de abril de 1842, em Riva, na Itália. Era filho de pais muito pobres, um ferreiro e uma costureira, cristãos muito devotos. Ao fazer a primeira comunhão, com sete anos, jurou para si mesmo o que seria seu modelo de vida: “Antes morrer do que pecar”. Cumpriu-o integralmente enquanto viveu. Seu professor e orientador espiritual, João Bosco, que a Igreja declarou santo, encaminhou o rapaz para a vida religiosa. Domingos Sávio se consagrou à Maria e começou a avançar para o caminho da santidade. Domingos Sávio tinha dois sonhos na vida, tornar-se padre e alcançar a santidade. O primeiro não conseguiu porque a terrível doença o levou antes, mas o sonho maior foi alcançado com uma vida exemplar. Curta, pois morreu com 15 anos, mas perfeita para os parâmetros da Igreja, que o canonizou em 1954. Nessa solenidade, Papa Pio XII o definiu como “pequeno, porém um grande gigante de alma” e o declarou padroeiro dos cantores infantis. Março | 2015

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Geral Festividade

Por Sergio Ricardo Siqueira - coordenador Paroquial da Pascom

Entrada triunfal de Cristo em Jerusalém

Em sua entrada solene e ao mesmo tempo simples, em Jerusalém, Jesus cumpre as antigas profecias, o Senhor chora sobre a cidade. “Vinde e, ao mesmo tempo em que subimos ao monte das Oliveiras, saiamos ao encontro de Cristo, que volta hoje de Bethânia e, por vontade própria, apressa o passo rumo à sua venerável e feliz paixão, para levar à plenitude o mistério da salvação dos homens” (Santo André de Creta, 9). Jesus partiu cedo de Bethânia, desde a tarde anterior, tinham-se congregado nessa aldeia muitos dos seus discípulos, uns eram seus conterrâneos da Galileia, chegados em peregrinação para celebrar a Páscoa, outros eram habitantes de Jerusalém, convencidos pelo recente milagre da ressurreição de Lázaro. Acompanhado por essa numerosa comitiva e por outros que se foram juntando pelo caminho, Jesus toma mais uma vez a velha estrada de Jericó a Jerusalém, em direção ao Monte das Oliveiras. As circunstâncias eram propícias para uma grande recepção, pois era costume que as pessoas saíssem ao encontro dos grupos peregrinos mais importantes, para fazê-los entrar na cidade entre cantos e manifestações de alegria. O Senhor, no entanto, não manifesta nenhuma oposição aos preparativos dessa entrada jubilosa, ele mesmo escolhe a cavalgadura em um simples burrinho que manda trazer de Betfagé, aldeia muito próxima de Jerusalém. As Igrejas católicas do mundo inteiro comemoram o Domingo de Ramos para relembrar a chegada de Jesus a Jerusalém. Depois dos 40 dias de deserto, Cristo volta à sua cidade montado em um burrinho e é saudado pelo povo com ramos nas mãos, dando início a celebração da Semana Santa.

Dia da Mulher

Por Zenilda Sezerino - coordenadora Paroquial

A presença da mulher na Igreja

Na Bíblia temos vários exemplos de mulheres que no seu tempo foram usadas por Deus para lutar pela liberdade de seu povo como Judite e Ester. Temos em Maria que tão jovem disse sim a Deus e a humanidade, nos trazendo Jesus e como primeira cristã é para todos nós exemplo de serviço e doação à Igreja. Em toda a historia da Igreja tivemos a participação ativa de várias mulheres que se deixando conduzir por Deus

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prestaram grande serviço a humanidade. Podemos citar Santa Teresa de Ávila, Santa Paulina e outras tantas que deram suas vidas pela Igreja, mais recente tivemos a participação marcante de Zilda Arms com seu trabalho na Pastoral da Criança, que hoje atua em todo o Brasil, com muitos voluntários salvando vidas e devolvendo a dignidade a muitas famílias. Em nossa paróquia não é diferente, temos a presença de muitas mulheres em nossas lideranças que com seu carisma próprio se entregam a Deus por meio do serviço voluntário, sendo sinais do reino de Deus em nossas comunidades. É bonito de ver os trabalhos realizados por mulheres que além de serem mães, esposas, donas de casa e trabalhadoras, ainda encontram tempo para dizer sim a Deus e vivendo seu chamado missionário, dando testemunho de fé, sendo mãe e irmã de tantos filhos da Igreja que necessitam de alguém que os orientem e lhes mostre o caminho. Mulheres corajosas que assumiram coordenações paroquiais e comunitárias, sendo fiéis ao compromisso que assumiram perante Deus. As mulheres líderes são o rosto de Cristo que acolhe com carinho todos os filhos e filhas que buscam na Igreja o amor, a ternura e a docilidade que vem do coração do próprio Deus. Sem nomeá-las, pois são muitas, queremos agradecer a Deus pela vida de cada uma delas que tão generosamente coloca seus dons a serviço da Igreja, que Deus as proteja e nossa Senhora as cubra com seu manto. Um feliz dia da Mulher a essas missionárias.

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No dia 18 de fevereiro, teve início na Igreja Católica o período litúrgico da Quaresma, um momento forte de coversão e de profunda intimidade com Deus. Neste tempo os cristãos são convidados a se despojar das coisas terrenas e buscar intensamente as coisas de Deus, se purificar do mundo e se encher das coisas do alto. A Quaresma é composta por 40 dias de preparação para experienciar o mistério da vida, morte e Ressurreição de Cristo. É um preparo necessário para receber Jesus ressuscitado com o coração limpo e purificado de toda iniquidade, pois foi no madero que Cristo entregou sua vida por todos, por isso, se faz necessário a “redenção” por Ele também. É um ato de paixão que se atualiza na memória da Igreja a cada ano. Para bem viver a Quaresma a Igreja propõe o ato de penitência “fazei penitência, porque está próximo o reino dos céus” (Mt 4,17). Ou seja, sugere algumas práticas espirituais, como: jejum, oração, eucaristia e confissão. Essas práticas se tornam o revestimento da alma, fortalecimento da fé e o renascimento espiritual para viver os mistérios da Paixão e Ressurreição de Cristo. Assim como o próprio Cristo ficou 40 dias no deserto em jejum e penitência, os fiéis jejuam durante 40 dias como preparação da ‘carne’, provando para si que o Espírito pode sobrepor aos desejos humanos. Porém, mesmo Jesus, sendo inteiramente homem e inteiramente Deus, nunca conseguiria aguentar a tentação no deserto se não fosse pelo poder da oração. “Por isso vos digo: tudo o que pedirdes na oração, crede que o tendes recebido, e ser-vos-á dado” (Mc 11,24). Eis, portanto, a prática principal para a vida cristã, sobretudo exercida na Quaresma: a oração. É necessário estar em constante oração, pois ela fortifica e satisfaz a alma. A celebração eucarística, onde se consagra a presença transubstancial de Cristo num pedaço de pão, se faz mais do que necessário durante a Quaresma, pois Jesus afirma: “Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede” (Jo 6,35). Por este motivo, para que o jejum e oração sejam eficazes, se alimentar do Pão vivo que desceu do céu é mais uma forma de se fortalecer, porque Jesus garante que aquele que o declara como Senhor, jejua, ora e persevera, não tem fome, não vive na desgraça, pelo contrário é recompensado com a vida, com o reino dos céus. Contudo, se essas práticas são realizadas verdadeiramente com o coração, há sempre algo que tentará impedir e afastar os fiéis de realizar a vontade do Senhor: o pecado. O Catecismo da Igreja Católica vem afirmar que: “Aos olhos da fé, nenhum mal é mais grave do que o pecado e nada tem consequências piores para os próprios pecadores, para a Igreja e para o mundo inteiro” (CIC 1488). Se, portanto, todos estão propícios a cair no pecado, é preciso se arrepender e confessá-los. Eis então, outra proposta para viver bem a Quaresma: a confissão. Na Sagrada Escritura está escrito: “Confessai os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros para serdes curados” (Tg 5,16). É na confissão que o Senhor perdoa todo o pecado, por meio do sacerdote ele redime toda iniquidade e não há mal que se levante sob qualquer jejum, oração e a busca pela santidade. Portanto, buscar a confissão durante a Quaresma é muito importante. Depois de bem se preparar durante os “40 dias da grande Quaresma” (CIC 540) e viver as práticas espirituais é o momento de viver os mistérios de Cristo, presenciando Sua morte e Ressurreição. Que todos possam tomar consciência do tamanho ato de Cristo pela humanidade, e assumir essa obra salvífica para sua vida. Por Arcanjo Comunicação Católica

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Espiritualidade Formação

Por Luciano de Araujo

Anunciação do Senhor Jesus No dia 25 de março, a Igreja celebra a festa da Anunciação do Senhor, quando o anjo Gabriel anuncia à Maria que ela será a mãe de Deus. A data foi definida em função do Natal do Senhor, ou seja, nove meses antes da celebração do nascimento de Jesus. Por muito tempo, esta data foi celebrada como uma festa exclusivamente mariana, mas recentemente, o Papa Paulo VI reestabeleceu o seu sentido cristológico, passando-se a celebrar o momento onde o “Verbo divino se faz carne” e uma mulher se torna mãe do filho de Deus. O episódio da anunciação está bem descrito no evangelho de Lucas (Lc 1,26-38), sendo refletido com muita profundidade pelos padres da Igreja, dada a sua magnitude para a história humana. São Bernardo, Santo Agostinho e Pedro de Ravena são alguns dos que se debruçaram sobre tal mistério, não para desvendá-lo, o que é humanamente impossível, mas para mais perfeitamente contemplá-lo, pois somente com o olhar e coração atentos se pode perceber a grandeza e a gentileza de Deus em tal acontecimento. A união entre as naturezas divina e humana chama-se união hipostática e é o acontecimento presente no episódio da anunciação. Com esta união, Deus eleva a humanidade, ao mesmo tempo que se esvazia de sua majestade e poder para compartilhar da vida dos homens na pessoa do seu filho, Jesus Cristo. Pode-se ainda perceber, no momento da anunciação, a enorme bondade de Deus, que chama a humanidade atingida pelo pecado de Adão e Eva a participar da sua redenção. Fazendo um contraponto com o pecado original, por meio do consentimento de Eva, a criação

foi corrompida. Pelo sim de Maria, a salvação foi concedida à humanidade. Na figura de Adão, há a queda da graça para o pecado. Na figura de Jesus, os homens recuperam sua dignidade. A desobediência de Adão e Eva é compensada pelo “fiat” (faça-se) de Maria e pela obediência incondicional de Cristo, que se deu completamente em favor dos homens. A partir do sim de Maria ao anjo Gabriel e, acima de tudo, a Deus, cumpre-se a profecia de Isaías: “Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco” (Is 7,14). Se Deus pode estar conosco, em nosso meio, compartilhando da nossa humanidade.

Pastoral

mistério de Deus misericordioso que acolhe nossa penitência, nossa conversão, nossas limitações. Essa conversão consiste em crer no Evangelho, isto é, viver segundo o ensinamento do Senhor Jesus. Ele nos faz um convite: “Convertei-vos e credes no Evangelho”. E como sinal de que estamos dispostos a nos alinharmos no caminho de Deus, somos marcados com as cinzas sobre nossa cabeça. Após a Quarta de Cinzas, nossa Paróquia se reúne aos sábados pela madrugada para a Caminhada Penitencial, com objetivo de aprofundar esse tempo de mudanças. Nesta caminhada rezamos por nós pecadores e pelos nossos irmãos que precisam de conversão. Preparamos-nos também com a via-sacra em nossos Grupos Bíblicos de Reflexão, onde expressamos a vontade de participar da caminhada sofrida de Jesus. Até a Páscoa do Senhor temos cinco domingos da Quaresma, nestes domingos a comunidade celebra a presença do Senhor vivo que caminha para a vitória da Páscoa. A cor roxa, as cinzas e a cruz o espaço celebrativo, nos ajudam a viver esse tempo de penitência. No Domingo de Ramos, lembramos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. A partir deste domingo o silêncio vai tomando conta de cada um de nós e as próximas celebrações são vividas com mais atenção e intensidade. São vários os símbolos, atitudes e iniciativas humanas e religiosas que acompanham o tempo da Quaresma, e de certa maneira já saboreamos a festa da Páscoa que se aproxima.

Por Aline Araujo

Liturgia durante a Quaresma

A Quaresma é a nossa preparação para celebrar bem a Páscoa de Jesus. É o momento em que temos para fazer uma revisão de nossa vida pessoal e comunitária. Ajudados pela Campanha da Fraternidade, intensificamos a prática da caridade, da oração, perdão e intercessão. Na Quarta-feira de Cinzas iniciou-se a Quaresma, celebramos o

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Mensal Matriz

Nossa Senhora da Paz

Por Sergio Ricardo Siqueira - coordenador Paroquial da Pascom

Por Maria Salete Votri

Adoração ao Santíssimo Sacramento

Amor por trabalhar na comunidade

A exposição e bênção com o Santíssimo Sacramento é um ato comunitário, e que deve estar presente na celebração da Palavra de Deus e no silêncio contemplativo. A exposição eucarística ajuda a reconhecer a maravilhosa presença de Cristo e convida à união íntima com Ele, que adquire seu cume na comunhão Sacramental. E podemos fazê-lo com esta oração ou espontaneamente: “Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos; peço-Vos perdão para os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam”. Toda vez que estivermos perante o Santíssimo, esteja Ele exposto ou no sacrário, devemos nos colocar numa atitude de despojamento e professarmos a fé na sua presença no pão e no vinho que para nós são Corpo e Sangue de Cristo. A adoração é o primeiro ato da virtude da religião. Adorar a Deus é reconhecêlo como Pai, como Criador e o Salvador. Adorá-lo é respeitar a submissão absoluta, reconhecer o nada que somos. Adorar a Deus é, como Maria no Magnificat, louvá-lo, exaltá-lo, confessando com gratidão que Ele fez grandes coisas e que seu nome é Santo. Na Comunidade Matriz, em 21 de fevereiro, iniciou a adoração ao Santíssimo, que acontece todo domingo às 18h. Venha você também, adorar e declarar-se ao amado da sua vida! “Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a Ele prestarás culto” (Lc4,8), diz Jesus, citando o Deuteronômio (6,13).”

“Gosto muito de trabalhar na comunidade, desde que vim para Joinville, participo na Comunidade Nossa Senhora da Paz. Quando me chamaram para trabalhar, eu fiquei muito feliz, porque foi nela que meus filhos receberam o Sacramento da Comunhão e do Crisma, também por eu ser muito devota à Nossa Senhora. Trabalhar na comunidade é para mim motivo de muita alegria, pois todos os dias posso estar diante de Jesus Eucarístico e cuidar com muito carinho da Igreja, deixar tudo organizado para que todos se sintam bem acolhidos, afinal é a casa de Deus, é um trabalho ao qual a cada dia amo mais e me realizo. O melhor de tudo é que posso me dedicar a minha família, pois moro próximo a comunidade. Não existe o melhor, nem o pior cargo, desde que você faça com amor, Deus se alegra, e por isso posso dizer que sou a zeladora da comunidade e faço com amor.”

Santa Edwiges

Por Delma Tenorio

Terceira idade: vida em plenitude “É preciso vencer todos os temores, de ordem física e espiritual” (Papa Francisco - JMJ Rio2013). Os dados de Pesquisa Nacional mostram que o país apresenta um índice cada vez maior de brasileiros na terceira idade. O levantamento indica a necessidade de estabelecer políticas públicas específicas para tal movimento que vise a participação de todos os pertencentes a essa grupo, na sociedade de forma responsável e segura. Tão importante quanto, são as campanhas de conscientização para que a população, principalmente os jovens, os respeitem e os tratem com igualdade, sem preconceitos e interagindo de forma natural, considerando suas experiências e apresentando “o seu mundo” aos mesmos, desenvolvendo a compreensão de cada fase em busca a favorecer relacionamentos harmônicos. Partindo desse princípio, a Comunidade Santa Edwiges oportuniza a participação de todos no Grupo de Terceira Idade Santa Edwiges, que desenvolve vários trabalhos artesanais, sob

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a coordenação de Leonarda Rich Hellmann, por meio de encontros que ocorrem as terças-feiras, das 14h às 17h, na Comunidade Santa Edwiges. Venha participar!

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Como falar de um grande exemplo encontrado no Novo Testamento? Essa seria a primeira pergunta sobre a vida de São José, carpinteiro da cidade de Nazaré. Segundo Pagola, a vida naquela região da Galileia seria simples e humilde, pois a concentração da riqueza estava nas cidades habitadas pelas elites, no entanto, sua fé e sabedoria era o seu verdadeiro tesouro. O messias seria o ungido da linhagem de Davi, que libertaria o povo de Israel da opressão. José e Maria eram desta linhagem, de tal forma, Deus encarnou-se na terra, no seio de uma virgem prometida a um homem justo. O curioso desta história era que devido ao contexto da época, na descoberta da gravidez, José poderia ter condenado Maria. No entanto, mostrando sua sabedoria e amor, ele a deixou em segredo, com isso deixava de lado toda a opressão e condenação encontrada no julgamento hipócrita daquela época. Passando este acontecido ele teve uma revelação durante um sonho, do qual um anjo lhe explicou o acontecido. De sua parte foi uma atitude de fé, de confiança na mensagem de Deus, pois por muitas vezes, esperamos tanto a comunicação de Deus, de forma grandiosa ou até instantânea, mas esquecemos de que é Ele quem decide a hora, o momento e o lugar para revelar-se. Por isso, devemos ser tementes a Deus e a exemplo de São José buscarmos a sua justiça para abrirmos os nossos olhos para a revelação divina. Com o nascimento de Jesus houve mais uma revelação em sonho, a fuga do Egito, devido a ira do rei Herodes. Tanto a primeira notícia, ao receber Maria como esposa, quanto à segunda, seria um salto no escuro. Nós já saltamos no escuro hoje? Todo dia temos uma prova, um deserto a ser atravessado, como José fez. Ele teve o privilégio de educar e proteger o filho de Deus, essa responsabilidade foi dada como um presente de Deus para sua vida. Sua história apesar de pouco documentada nos escritos da Sagrada Escritura, deve ser lembrada como exemplo de justiça, humildade e confiança em Deus. Essas são as maiores lições que o pai da família de Nazaré tem a nos ensinar. Valei-nos São José

Por Sergio R. Siqueira Junior – Estudante de Teologia da Católica de Santa Catarin


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