Jornal "O Poeta" | Junho 2013

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fotografia: Bruno Moreira

Ano 4 | n.º 1 Junho de 2013 Diretor: Mário Santos Jornal do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra Montijo

Dia dos Afetos + Pág. 20

25 de Abril, 39 Anos O Agrupamento celebrou a data com uma Palestra, que teve a presença de vários convidados. + Pág. 32

Baile de Finalistas 2013 Uma noite de gala, que celebrou o fim de uma importante etapa. Veja as imagens das turmas + Pág. 28 finalistas!

III Semana das Artes

Um dia em Lisboa

Projeto Comenius

CNO - 5 anos de muita atividade

A consolidação de uma atividade, com cada vezes mais presença, em diversas escolas do nosso Agrupamento.

Uma visita de estudo dos 7.ºs anos ao Museu Nacional de História Natural, da Ciência e de Arqueologia.

Com 2 projetos aprovados no nosso Agrupamento, professores e alunos realizaram diversas atividades.

Foi em 2008 que o CNO Poeta Joaquim Serra iniciou a sua atividade como entidade formadora.

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edição online: www.espjs.edu.pt/opoeta

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2 | Jornal do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra

Mário Santos

Editorial Invente-se um editorial, se assim tem der ser, que se funde no vazio da desinspiração, no vácuo ideológico, na nulidade da argumentação, na sensaboria de ter de «verborrear» algo … sem ter efetivamente vontade de se dizer coisa alguma. É o mal e a praga de todos os discursos encomendados, sujeitos a cronologia e a dimensão milimétrica, supostamente bem redigidos, impactantes, originais e criativos. Ideal seria que o silêncio se fizesse verbo e que cada leitor visse no papel em branco (ou noutra cor qualquer) a mensagem que melhor lhe aprouvesse, o poema que mais o sensibilizasse, a história amorfa ou sórdida que, satisfatória ou dolorosamente, lhe acariciasse ou arranhasse o «ego». Ou que fosse apenas e tão somente o murmúrio de palavras ininteligíveis, que cada qual interpretasse e sentisse de forma única, pessoal e intransmissível, como outras coisas banais, que nada devem à filosofia ou à poesia. Infindáveis fenómenos de misteriosa letargia e indolência mental, estranhamente contumazes e obstinados, geram textos que unicamente assim se designam por amontoarem palavras, ainda que apenas mensagens subliminares, inexistentes ou ininteligíveis, pululem, arrevesadas, num discurso hermético, obscuro, desinspirado e insípido. Mas o que tem de ser tem, pelo menos, a força da necessidade e a imposição da urgência. Eis mais um número, reincidentemente penoso, arrastado, tirado a «saca-rolhas», com as já useiras e vezeiras revisões sobre revisões, arranjos e rearranjos, para, finalmente, poder «sair à estampa» uma pequena amostra do que aconteceu no Agrupamento. Abstemo-nos de atribuir destaque a qualquer conteúdo. Deixa-mos a escolha e o juízo ao seu critério. Fizemos o melhor que sabíamos, com o intuito primeiro de agradar ao leitor. Se o conseguirmos, tanto melhor. Terminamos com o gasto, puído e balofo (mas sentido) «Desculpem qualquer coisinha!».

Pré-Escolar

Livros do projeto

Eu sou capaz O projeto “Eu sou Capaz” pretende incutir regras sociais nos alunos e promover a autonomia em diferentes contextos. O seu desenvolvimento é transversal às áreas de conteúdo das Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar e, com ele, pretende-se promover a articulação com as famílias e entre ciclos de ensino. Este projeto do departamento préescolar está integrado no projeto de “Educação para a Saúde” do AEPJS com a colaboração do Gabinete de Inclusão e Cidadania e da Unidade de Cuidados na Comunidade Montijo-Alcochete.


Jardim de Infância EB1 Bairro do Areias

Jardim de Infância EB1 Rosa dos Ventos

Jardim de Infância EB1 Alto Estanqueiro Jardim de Infância EB1 do Esteval

Jardim de Infância Da Atalaia

Jardim de Infância de Sarilhos Grandes

Veja os livros online em: www.issuu.com/departamento_pre_escolar


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1.º Ciclo

Do velho se faz novo - recolher para reconverter Após dois anos de participação, com muita adesão e sucesso, no Projeto GreenCork, a coordenadora do projecto, educadora Isabel Castro, decidiu propor à sua escola uma nova versão, mais vocacionada para uma relação de parceria direta, tendo nascido, assim, o projecto”Do velho se faz novo-recolher para reconverter”. No âmbito deste projecto da EB1/JI do Bairro do Areias, intitulado do ”Velho se faz novo-recolher para converter”, as coordenadoras do mesmo, edu-

cadora Maria Isabel Castro e professora Conceição Carneiro, estabeleceram contatos com algumas empresas corticeiras locais - UTILCORK em Alcochete e YOUCORK no Montijo –as quais facultaram materiais, para beneficiar alguns placares de sala de aula, e matérias primas por si produzidas, para a execução de trabalhos com os alunos. Este projecto visa o envolvimento dos alunos na recolha de rolhas de cortiça, tendo em vista a rentabilização de recur-

sos naturais, pela reciclagem, com impacto direto na melhoria de condições da escola e rentabilização de materiais, assim como o envolvimento da escola com a comunidade local e próxima, numa parceria com empresas industriais, tendo em vista a sua identificação e o conhecimento dos alunos. Através desta iniciativa, foi possível, junto dos alunos, fazer a sensibilização para a poupança e rentabilização de recursos, identificar gastos necessários e gastos supérfluos, avaliar

e constatar situações de poupança na reconversão de matérias primas já usadas, dando vida às orientações do referencial de educação financeira para a educação pré escolar e ensinos básico e secundário, promovendo situações de consciência cívica e prática em prol da defesa ambiental e identificando recursos e entidades na comunidade local, que influenciam positivamente a escola, para consolidar situações de aprendizagem, no âmbito da área de formação pessoal e social


e do conhecimento do mundo, na educação pré escolar e educação para a cidadania no 1.º ciclo. Este projecto envolveu as salas do pré escolar, que realizaram diferentes tarefas, conforme se apresenta nesta pequena mostra dos grupos BAG2 e BAG1, das educadoras Isabel Castro e Isabel Bray, respetivamente. A nível do primeiro ciclo, para além da elaboração de cartazes para colocar em locais públicos de recolha junto com os co-lectores, foram realizadas diferentes actividades criativas;

para o dia do pai e dia da mãe. Participaram as duas turmas do 1.º ano das docentes Nélia e Susana, com as prendas para o dia da mãe, duas turmas do 2.º ano, das docentes Isabel Soares e Célia Guerreiro, com a realização da prenda do pai e elaboração de um livro de receitas para oferecer às mães, e ainda uma turma do 4.º ano, em articulação com uma turma do 3.º ano, das docentes Mária e Isabel Lopes, com cartazes e rolhinhas, das quais se apresenta uma pequena mostra fotográfica.

Para além destas actividades, foram renovados alguns placares das salas do 1.º ciclo, que se encontravam deteriorados. O restaurante " O Topázio", no Pau Queimado-Afonsoeiro, recolheu uma grande quantidade de rolhas, provenientes de outros restaurantes, através de um dos seus fornecedores, sendo o seu encaminhamento para a escola, através de uma encarregada de educação. O café "Santana", cujos proprietários são pais de uma aluna do 4.ºA, permitiu a afixação do cartaz

elaborado pelas turmas de 3.º ano e tem colaborado na recolhas. Quando se terminar a recolha de rolhas usadas e, numa fase final do projecto, pretende-se fazer a entrega à Fabricor - Indústria, Preparação e Transformação de Cortiça, SA, com vista à sua reciclagem. Esta empresa disponibiliza-se também a facultar material para futuras utilizações numa relação de parceria com a escola. EB1/JI do bairro do areias Maio de 2013


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1.º Ciclo

Uma história de cores Nazaré Costa

Era uma vez uma família de Azuis. O filho Azul vivia contente com a sua mãe Azul e com o seu pai, claro está, também ele Azul. Na cidade, todos os seus vizinhos eram igualmente azuis e todos se sentiam muito orgulhosos com a sua bela cor, que era também a cor do céu e do mar. E os Azuis sentiamse orgulhosos, achandose belos e perfeitos, os vaidosos… Mas, um dia, aquilo que os Azuis achavam impossível, aconteceu. Chegou à cidade uma estranha, muito estranha, uma estranhíssima família de… Amarelos! O pai, a mãe, o filho e até mesmo a bem velhinha e curvada avó eram todos Amarelos, tão amarelos quanto o amarelo pode ser.

Seria possível que tal cor existisse? Os Amarelos instalaramse na sua casa, que ficava mesmo ao lado da casa dos Azuis, e, curiosos, apressaram-se a espreitar e a observar pela janela tão estranhos seres. Menos preocupado, o filho Azul, como qualquer criança, apenas queria saber se o filho Amarelo gostaria de jogar à bola. Sem perder tempo, bateu à porta dos seus novos vizinhos e perguntou ao filho Amarelo: — Queres vir brincar comigo? E o filho Amarelo lá foi, sem pensar duas vezes, indiferente à cor da bola que, apesar de ser azul, rolava e saltava tão bem como as melhores bolas amarelas a que estava acostumado.

No entusiasmo do jogo e no frenesi da correria, depois de um passe mais a-crobático e de uma defesa mais atrevida, o desastre aconteceu: o Azul e o Amarelo chocaram um com o outro, peito contra peito, num grande espalhafato. E, com a força do impacto, vá-se lá saber porquê, o Azul e o Amarelo ficaram… Verdes! Olharam um para o outro, acharam graça e disseram: — Olha, agora somos Verdes! Na cidade, que grande pandemónio! Todos quiseram ver o fenómeno, incrédulos, primeiro, e indignados, depois: não só apareceram os Amarelos, assim de repente, como agora surgiam também uns Verdes… Já começava a ser de mais…

Um pouco zangadas e espantadas e também muito preocupadas, as mães Azul e Amarela apressaram-se a levar os seus filhos Verdes para dentro de casa. — Oh! Que desgraça! Vamos chamar o Doutor para ver se há remédio que vos cure a cor… Mas, como não houve médico, cientista, engenheiro ou curandeiro que conseguisse tratar aquele mal, o tempo passou e todos acabaram por se habituar aos Verdes, percebendo, assim, que muito havia ainda para descobrir sobre os mistérios das cores do Mundo. E foi por isso que, um dia mais tarde, quando apareceu na cidade um… Magenta, ninguém estranhou!…E depois um Laranja e mais tarde um Violeta!...


"Brincando com as cores primárias e secundárias" Um programa didáctico 1. Objetivos - Apresentar as cores primárias (azul ciano, amarelo primário, e magenta) e as cores secundárias (laranja, violeta e verde); - Familiarizar os alunos com o manuseio de tintas e pincéis; - Incentivar a exploração e experimentação; - Estimular as crianças a propor, opinar e argumentar; - Explorar a criatividade; - Perceber e respeitar as diferenças.

2. Conteúdos Dar a conhecer as cores primárias e, através da experimentação, apresentar as cores formadas através de duas cores primárias, ou seja, as cores secundárias (laranja, violeta e verde). Pretende-se assim, com que os alunos percebem que, através dessas três cores, podem surgir novas cores.

3.Metodologia Primeiro momento • A professora irá ler o texto “Uma história de cores”. • Durante a história, a professora irá conversar com os alunos, fazendo com que eles falem sobre as cores que conhecem, o que sabem sobre elas, que cores preferem, etc… • Através desta história, a professora irá falando sobre as diferenças, perguntando se brincam com todos os colegas, como brincam, e, se algum co-

lega novo aparecesse na escola, o chamariam para brincar. • No fim da história, a professora perguntará se o que aconteceu na história será realmente possível. Será? Será que misturando azul com amarelo dá a cor verde? Será que misturando o amarelo e magenta dá a cor laranja? E o azul com o magenta, que cor dá? Segundo momento • A professora irá propor a experiência, utilizando tinta guache. • Para não sujar as mesas, devem estar forradas com jornais velhos. • Assim, serão distribuídas a cada aluno, uma folha de papel cavalinho, a qual vincará ao meio; de seguida, a professora irá a cada mesa, deitar no cento da folha uma pinga de tinta amarela, uma azul e outra magenta (primárias). Os alunos fecharão a sua folha e deixarão que as cores se misturem, obtendo, assim algumas misturas e novas cores, surgindo, respetivamente, as cores secundárias: verde, laranja e violeta. Terceiro momento • Após as misturas feitas, a professora ajudará os alunos a recortar um "passepartout" de cartolina colorida e, com a colagem de uma flor feita de cartão reciclado, terminam a moldura.


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3.º Ciclo

Concurso Lions Club 1

1 As turmas do 7.º E e 7.º F, da Escola Secundária Poeta Joaquim Serra, participaram no concurso Internacional do Cartaz sobre a Paz, promovido pelo Lions Clube do Montijo e destinado a jovens dos 11 aos 13 anos. Todos os trabalhos foram realizados individualmente e obedeceram às exigências do concurso, tendo sido atribuídos os prémios de participação, numa cerimónia que ocorreu no dia 21 de Janeiro, com entrega de diplomas e material de desenho para os três primeiros classificados, pelo Dr. Nuno Ferrão e pela Drª Ana Ferrão, na qualidade de presidente do Lions Clube do Montijo. Depois de avaliados e seleccionados pela entidade promotora, os trabalhos foram dados a conhecer a toda a comunidade, tendo ficado expostos no Salão da Junta de Freguesia do Montijo. Para a sessão de inauguração da referida exposição, foram convidados a estar presentes a Diretora do Agrupamento de Escolas, todos os Professores do grupo disciplinar de Artes Visuais, os Alunos, Pais e Encarregados de Educação, no evento que ocorreu no dia 21 de Fevereiro, pelas 18.30, no referido espaço.

2 Legenda 1- Sala de Exposição de Trabalhos. 2- Edifício da Junta de Freguesia do Montijo. 3 a 6 - Processo criativo - alunos a pintar.


Vencedores

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1° Classificado Catia Dias 7.º E Escola Secundária Poeta Joaquim Serra

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2­­° Classificado Marcelo Braço Forte 7.º E Escola Secundária Poeta Joaquim Serra

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3° Classificado Sara Viegas 7.º E Escola Secundária Poeta Joaquim Serra

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3.º Ciclo

Matrículas para o Pré-escolar e 1.º CEB de 15 de Abril a 15 de Junho A realização da matrícula poderá ser efectuada online, através do portal das escolas, ou na secretaria da escola sede do agrupamento, em horário disponível em informação afixada no próprio local, e nos estabelecimentos de educação e ensino integrantes do agrupamento.

Clube de Teatro Um novo projeto

Este ano letivo, o Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra teve um novo e aliciante projeto de Clube de Teatro. Coordenado pelo docente de Teatro, Bruno Moreira, este clube destinou-se a alunos do 2.º e 3.º ciclos que mostrassem interesse em participar no Clube, funcionando o mesmo às quartas-feiras, das 13:40 às 16:05 horas, no Laboratório 4 da EBI do Esteval. O número médio de elementos do Clube foi de quinze alunos por sessão, o que é muito bom. Apesar da diversidade de idades e de anos escolares, foi importante. O Clube de Teatro apresentou, como objetivos gerais, estimular e otimizar o clima de comunicação entre a escola e a comunidade, desenvolver e aperfeiçoar de atitudes e intervenções críticas, face à realidade envolvente, incentivar metodologias

ativas, em que os alunos participassem, sobretudo, na construção e formulação de conhecimentos. Num mundo onde, cada vez mais, tudo é fornecido completo e acabado, os jovens têm, cada vez menos, a possibilidade de descobrir o processo criativo, as suas capacidades criadoras e a sua sensibilidade estética. A atividade teatral, aliada à educação, proporciona uma aprendizagem diversificada e lúdica, que permite ao aluno explorar as suas potencialidades expressivas/criativas, dando-lhe espaço/tempo para se valorizar e integrar harmoniosamente num grupo, aumentando o seu sentido de responsabilidade, pois o sucesso do trabalho só se verifica através da soma dos esforços de todos. O Teatro amplia os horizontes dos alunos, mel-

hora a sua auto-imagem e leva-os a uma prática reflexiva, tendente a romper com estereótipos culturais e preconceitos, ajudandoos a tornar-se mais críticos e abertos ao mundo em que vivem. Ao longo deste primeiro ano letivo de funcionamento do Clube, realizaram-se, entre outros, exercícios de concentração e atenção, exercícios de movimento e voz – expressão dramática, jogos de grupo e aquisição de técnicas de representação, associando a linguagem verbal à gestual, tendo em conta os diversos contextos. Como concretização das aprendizagens, serão apresentados à comunidade educativa, no final do terceiro período os trabalhos realizados (encenação e representação de textos dramáticos). Bruno Moreira


Encontro com a autora Ana Maria Magalhães José Navarro No dia 25 de fevereiro de 2013, a Escola Secundária Poeta Joaquim Serra foi brindada com a visita da autora Ana Maria Magalhães. Em duas sessões consecutivas, Ana Maria Magalhães falou das suas experiências enquanto escritora, respondeu a inúmeras perguntas dos alunos, que tiveram o privilégio de participar neste encontro, e rubricou algumas das suas obras. A iniciativa foi promovida pelas professoras de português, Ressurreição Santos, Alda Saraiva e Paula Oliveira.

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Ilustrações do livro "O Monge Desastrado e os Pastéis de Belém" Após a leitura do livro "O Monge Desastrado e os Pastéis de Belém", os alunos da turma F, do 7.º Ano, foram convidados a selecionar um momento do livro e elaborarem uma ilustração, recorrendo à técnica de desenho com lápis de cor. As ilustrações aqui apresentadas são o fruto do trabalho transdisciplinar entre Português e Educação Visual. Para além da narrativa, os alunos tiveram em conta a época histórica da ação, o contexto artístico e a representação humana. Os alunos participantes foram: Ana Carvalho (4), Andrei Balcan, Andrei Saulea (2), Bruna Sofia, Carlos Alves, Catarina Quedera, Irina Jordão (1), João Flórido, João Siqueira, Mauro Pinto (3), Melodie Duarte e Vitor Loureiro. Luís Margalho


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3.º Ciclo

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PIEF 12-13 Equipa PIEF

Tábua cronológica 1 - 2. Origami e Halloween 3 - 4. Magusto 5 - 6. Painel - Dia Mundial dos Direitos da Criança 7 - 8. Frisos e Rosáceas 9 - 10. Banco Alimentar contra a Fome 11 - 12. Comemoração das Festas de Aniversário 13 - 14. Dia dos Afetos 15 - 16. Desporto Escolar 17 - 18. Enfermeiras - Métodos Contracetivos 19 - 20. Canoagem 21 - 22. Linde Sogás 23 - 24. LAR Centro Social do Afonsoeiro 25 - 26. Visita de estudo ao Hangar da TAP - Lisboa


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3.º Ciclo

Jogar o jogo Maria da Conceição Figueira Jogar o jogo “As armadilhas nos supermercados” foi o desafio lançado pelos alunos da turma G, do 9.º ano, no dia 3 de abril, na biblioteca da nossa escola. Os convidados, alunos do 7.º K, começaram por ouvir os colegas descrever o objetivo dos jogos por eles criados nas aulas de “Stocks e Merchandising” e, depois, foi só lançar o dado e acertar as respostas. A criação do jogo pelos alunos do curso de educação e formação de Práticas Técnico-Comerciais visou desenvolver a criatividade e inovação destes, através de um trabalho cooperativo, baseado na autonomia e sentido de responsabilidade. A capacidade de aliar os conhecimentos teóricos adquiridos na sala de aula ao desenvolvimento de uma atividade aparentemente lúdica, proporcionada pela aplicação dos saberes adquiridos e pelo incremento do saber estar, proporcionou o domínio das competências e conteúdos programáticos da disciplina,

mas também permitiu experienciar novas abordagens ao processo de ensinoaprendizagem. Aliando o estudo das técnicas de merchandising no ponto de venda a uma perspetiva consumista, a iniciativa pretendeu, através do jogo, sensibilizar os jogadores para práticas de consumo responsável. Mas a iniciativa não ficaria por aí… os alunos de ambas as turmas passaram de seguida à divulgação na comunidade escolar de desdobráveis e flyers por si criados nas aulas de “Introdução à Atividade Económica” e “Serviço PósVenda”, com informações sobre os Direitos & Deveres dos Consumidores e boas práticas no contexto da educação financeira. A iniciativa, desenvolvida no âmbito das disciplinas atrás mencionadas, beneficiou da colaboração e participação da diretora de turma do 7.º K, essencial ao êxito da atividade.


Agrupamento

Entrega de Diplomas Bruno Moreira

Escola Secundária Poeta Joaquim Serra

Escola Básica Integrada do Esteval Mérito no 1.º e 2.º Ciclos

Os alunos finalistas do 9.º e 12.ºano da Escola Secundária Poeta Joaquim Serra receberam, no dia 11 de outubro de 2012, os diplomas de finalista de ciclo e prémios de mérito, relativos ao ano letivo 2011-2012. Esta iniciativa contou com a presença da Diretora, Maria Helena Lourenço, assim como de outros membros da direção e ainda do Presidente do Conselho Geral, o Professor José Navarro. Os prémios de mérito são atribuídos aos alunos que se destacaram ao longo do ano, quer na componente letiva, quer nas diferentes atividades em que se empenharam. Este ano também foi entregue um diploma de mérito social ao aluno André Silva, pelo seu desempenho em prol da comunidade educativa e da sociedade.

Os alunos que terminaram o primeiro e segundo ciclos de ensino, receberam, no passado dia 9 de outubro na EBI do Esteval, os diplomas de mérito relativos ao ciclo terminado no ano letivo 20112012. Esta iniciativa contou com a presença da Diretora do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra, Maria Helena Lourenço, a coordenadora de Escola e da Professora Ana Basto, tendo sido iniciada com uma mensagem da Vereadora da Educação da Câmara Municipal do Montijo, Maria Clara Silva. Foi uma cerimónia bastante bonita, onde os mais pequenos receberam orgulhosamente o fruto do seu trabalho, e para satisfação das famílias presentes na cerimónia.


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Escola Secundária Poeta Joaquim Serra

Festa de Carnaval da ESPJS No último dia de aulas, antes da pausa letiva do Carnaval, a Comissão de Finalistas da Escola Secundária Poeta Joaquim Serra organizou uma festa de Carnaval, aberta a toda a comunidade escolar. Esta festa teve como objetivo angariar fundos para o Baile de Finalistas, realizado no passado mês de março, na Quinta do Branco, no Chão Duro – Moita. Assim, a exploração do bar da festa e as entradas, reverteram a favor dos alunos. Através da música por vários DJ´s do Montijo, os alunos, mascarados, puderam divertir-se da melhor forma na respetiva sala de convívio.


Atividade Solidária no Centro Paroquial do Montijo Por Bruno Moreira

No início da interrupção letiva da Páscoa, as alunas do 10.º F estiveram presentes no Centro Paroquial Padre Manuel Gonçalves, no Montijo, para ajudarem na preparação e distribuição de roupas por quem mais necessitava. Esta atividade foi previamente preparada com a Dra. Carla Moreira, coordenadora do apoio social daquela instituição de solidariedade social, e contou com a presença dos professores Anabela Ferreira e Bruno Moreira. O trabalho realizado pelas alunas consistiu na divisão das peças de roupa – por sexo e também por estações do ano – havendo um grande apoio a todas as pessoas que se dirigiram até ao

auditório da instituição, para escolherem algumas peças de vestuário. Todas as alunas participantes gostaram de poder ajudar outras pessoas, que, neste momento, estão com algumas carências económicas, e deixaram o desejo de regressar ao Centro Paroquial, com algumas roupas que tenham em casa e não lhes façam falta.

O GIC é um projeto de formação e intervenção, orientado para a formação integral dos alunos e para o envolvimento e desenvolvimento da comunidade.

www.gic.espjs.edu.pt


18 | Jornal do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra

Agrupamento

Semana das Artes Nazaré Costa Encerrada a III SEMANA DAS ARTES, o grupo disciplinar considera-se satisfeito com o desenvolvimento das actividades propostas e desenvolvidas. Tivemos, em várias escolas do agrupamento, uma série de actividades muito bem-sucedidas, desde a sua abertura no dia 22 de Abril até ao encerramento, no dia 26 de Abril, o que só foi possível graças a um conjunto de esforços convergentes de todos os envolvidos – professores e alunos. A vontade de poder proporcionar à comunidade escolar e educativa um contacto directo com as artes em variadas áreas e em diferentes modalidades, fez deste evento uma iniciativa, que obteve uma entusiástica adesão. Na sua terceira edição, foi nossa intenção consolidar estratégias e fidelizar adeptos desta iniciativa cultural, no sentido de a tornar melhor e mais próxima daquilo que é a realidade dos alunos do nosso Agrupamento. Nesta semana, foram

várias as iniciativas que colocámos no terreno, desde exposição de trabalhos realizados pelos alunos na ESPJS e na EBIE, Oficina de Photoshop, dinamizada para alunos do PIEF, Animação para Crianças, na EB1 do Areias e na EB1 do Afonsoeiro, Oficina de Gravura para Professores, “Conversa com…” alunos do ensino secundário do curso de Artes, oficina Brincar com as Cores, na EB1 da Jardia, e a apresentação, na ESPJS e na EBIE, de filmes e curtas-metragens, realizados pelos alunos em sala de aula. Desta forma, proporcionou-se um contacto directo e a experimentação das diversas formas de expressão artística, por forma a desenvolver a sensibilidade estética e abrir horizontes futuros e profissionais. Expressamos um louvor e agradecimento especial aos jovens convidados, exalunos da ESPJS, Ana Tavares, Carolina Mendes, Maria Inês e Miguel Murjal, sem o empenho vivo dos quais, não seria pos-

sível o painel “Conversas com…”, onde se falou do percurso escolar e vocacional em artes visuais e as suas expectativas para o futuro, relativamente a esta área. Foram realizadas duas sessões interativas, com os alunos de várias turmas, e a nossa biblioteca escolar mostrou-se pequeno para tantos interessados. Encerrado o evento, resta-nos constatar que, de facto, quando se somam esforços, faz-se possível… e, neste caso, foi possível mostrar o trabalho do grupo, que integra os alunos e professores das Artes Visuais. Cumpre-nos agradecer publicamente a todos aqueles (já citados na programação) que contribuíram para o sucesso do evento, não esquecendo a Direcção Agrupamento, Coordenadores e Professores das várias escolas, Professores do Grupo disciplinar de Artes Visuais e outros, Alunos e Artistas convidados. Que outros eventos deste género venham a ser desenvolvidos.

Legenda das fotografias 1- Oficina de gravura 2 - Processo de gravação 3 - Impressões a secar 4 - Composições plásticas 5 - Personagens 6 - Pinturas 7 - Desenhos a grafite 8 - Palestra na BE 9 - Palestrantes 10 - Assistência na BE Fotografias: Delfina Dias e Rui Martins


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CAPA

Dia dos Afetos por Bruno Moreira

Todo o Agrupamento de Escolas se movimentou em redor deste projeto, dinamizado pela UCC do Montijo/Alcochete, com a colaboração do GIC e do NES, que consistia na construção de uma maçã dos afetos, num mural onde, no dia dos afetos/abraços – 14 de fevereiro – foi inscrita, por cada turma, uma frase que sintetizou o pensamento da mesma. A comemoração do dia dos afetos foi um sucesso nas escolas do agrupamento – dos maiores aos mais pequenos. Ao toque da campainha, toda a comunidade escolar se cumprimentou de forma diferente, mostrando que a necessidade de promover as atitudes de diálogo e de respeito pela diferença deve estar cada vez mais presente nos nossos projetos. Veja o filme promocional em: www.espjs.edu.pt


A Maçã dos Afetos Prof. Ana Teresa Sousa A Maçã dos Afetos do nosso Agrupamento tem como tema principal a representação de um abraço universal, gigante, o maior do mundo, dado por todos os alunos dos vários ciclos que frequentam a escola. A composição final foi o resultado do trabalho desenvolvido por todos os nos-sos alunos, através do desenho em pequenas maçãs. Os elementos principais utilizados neste processo foram o mundo, os jovens, os balões e as lagartas, e a sua união na maçã do agrupamento simboliza o espírito de entreajuda existente entre eles e as várias etapas de evolução/crescimento destes jovens. As mãos que suportam a maçã surgem como representação dos adultos, que os acompanham nas suas vidas, que lhes transmitem não só carinho, mas principalmente valores, como o respeito, igualdade, justiça e a tolerância. Os balões simbolizam, para além dos afetos, a vontade de espalhar por toda a parte uma mensagem de amizade entre os Homens. Quanto às lagartas, simbolizam os habitantes de um fruto doce, natural e saudável, um lar que proporciona o carinho e a felicidade.


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Agrupamento

Um dia em LISBOA Isabel Leal (texto) Ana Maricato e Paula Miranda (fotos) Visita de estudo das turmas de 7.º ano do Agrupamento. aos Museus Nacionais de História Natural e da Ciência e de Arqueologia Nos dias 10 e 23 de abril, as turmas do 7.º ano participaram numa visita de estudo a Lisboa, dinamizada pelos professores das disciplinas de Ciências Naturais, Físico-Química, Matemática e História. Nesta visita surgiram várias questões: algumas foram esclarecidas, outras serão um estímulo para continuarmos a pensar e a estudar…

O Planetário do MNHNC

A simulação do que é o céu noturno de Portugal, possibilitada pelo projetor do planetário, sem a poluição luminosa que nos impede de ver o céu nas nossas cidades, aumentou ainda mais a sensação de vertigem e de maravilhamento. A observação de algumas constelações visíveis no nosso território ensinou-nos outras formas de nos orientarmos, tal como faziam os nossos antepassados na “Era pré-GPS”!

Como evoluiu o planeta Terra? No outro lado do Museu, ao cimo das escadas do 1.º piso, fomos recebidos pela mascote da exposição “A Aventura da Terra”, um modelo do Anomalocaris com perto de 2 m de comprimento, um predador extinto que vivia nos mares da Era Paleozoica, há milhões de anos atrás. Foi-nos explicado que este bicharoco mal-encarado simboliza o principal objetivo desta exposição: ilustrar a evolução do nosso planeta em termos geológicos e biológicos, desde a origem do Universo a partir do Big Bang, passando pela formação do sistema solar, da Terra, dos mares, dos primeiros seres vivos… até chegarmos aos primatas, grupo a que pertencemos e dentro do qual teve origem a nossa espécie.

Onde fica a Terra?

A monitora e o Anomalocaris (“camarão anómalo”) que nos acolheram… Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MNHNC)

No MNHNC assistimos a uma sessão do Planetário que nos fez viajar no espaço e no tempo, desde o Big Bang, acontecimento que se supõe que terá originado o Universo há cerca de 13 500 milhões de anos, até à atualidade. Compreendemos melhor onde se situa a Terra (falaram-nos em estrelas, sistemas planetários, galáxias, enxames de galáxias, superenxames…) e como o nosso planeta é uma partícula de poeira na imensidão do espaço.

Fomos convidados a percorrer a exposição medindo-a com os nossos passos (90 passos, 90 metros, equivalendo 1 metro a 50 milhões de anos… correspondendo aos cerca de 4 500 milhões de anos de idade da Terra), para termos a noção da escala do tempo geológico. O Homem não surge nesta escala, pois os primeiros hominídeos só apareceram há cerca de 2 milhões de anos, e o homem moderno há aproximadamente 0,150 milhões de anos. Ficamos com a noção de como chegamos tarde à Terra, após muitos acontecimentos fulcrais para a evolução das formas vivas!


A Matemática será um jogo?

O que aconteceu à energia e à matéria nos primeiros minutos após o Big Bang

Na sala dos “Jogos Matemáticos através dos Tempos” pudemos experimentar vários jogos de tabuleiro, incluindo alguns dos mais antigos que se conhecem - como o “Stomachion”, do século III a. C.! - que exigem e permitem exercitar algumas capacidades relacionadas com a estratégia e a resolução de problemas matemáticos. Segundo explicou o monitor, cada jogo cristaliza muito da ciência da época em que foi inventado, nomeadamente da astronomia e da Um tangram, tamanho gigante! matemática.

Em noventa metros registam-se os principais acontecimentos ocorridos nos últimos 4500 milhões de anos no planeta Terra

Alguns alunos do 7.º D em ação

É possível ir a Belém sem provar os pastéis?

O almoço só podia ser em Belém e o tempo e a beleza do local ajudaram. Comendo-se um farnel ou fast food, aqui a sobremesa a condizer são mesmo os pastéis! Apesar das filas de turistas, alguns alunos e professores mais corajosos não desistiram… As várias “Terras” que antecederam a atualidade: desde o supercontinente Ur e outros que se lhe seguiram, passando pela Pangea e chegando à configuração e posição atuais dos continentes terrestres. No final, fomos convidados a refletir sobre a grande força humana, a sua inteligência e o uso que dela fazemos: por um lado, através da ciência e da tecnologia, dominamos cada vez mais o planeta, na tentativa de aumentar sempre o conforto em que vivemos… por outro, ao interferir de forma cega nos ecossistemas, destruímos muitas formas vivas e colocamos em perigo a própria sobrevivência da Humanidade.

Almoço em Belém sem os pastéis? É possível, mas não é a mesma coisa!


24 | Jornal do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra

O que são as “múmias de Belém”? Curiosamente, estas três múmias, com mais de 2000 anos (pensa-se que serão do período entre os séculos VII e I a.C.), foram estudadas em 2007, através de exames radiológicos e de TAC. Descobriu-se, assim, com que idade morreram estes homens, de que doenças padeciam e, na múmia mais recente, de um alto funcionário chamado Horsukhet, os médicos encontraram sinais de cancro da próstata, sendo o caso mais antigo que se conhece de um indivíduo com este problema!

O Museu Nacional de Arqueologia, guardado por um valente guerreiro calaico-lusitano, de Trás-os-Montes

No Museu Nacional de Arqueologia, nos Jerónimos, fomos visitar as famosas “múmias de Belém”, que estão na exposição “Antiguidades Egípcias”. Vimos muitos objetos representativos desta velha civilização que nos permitiram compreender, entre outras coisas, como é que um povo que tanto amava a vida parecia ter uma verdadeira obsessão pela morte. De facto, o que aconteceu foi que os antigos egípcios acreditavam numa vida no Além, para a qual teriam que levar tudo aquilo de que tinham necessitado antes da morte: os objetos do quotidiano, os alimentos ou a sua representação, figurinhas de servos - os chauabtis - para os substituírem nos trabalhos exigidos pelo deus Osíris nos campos do Além… Alguns defuntos, mais ricos ou preguiçosos, tinham mesmo no seu túmulo 365 chauabtis, um para cada dia do ano!

O regresso ao lar do berrão calaico-lusitano

O javali tão apreciado pelos calaico-lusitanos: o bom filho à casa torna! Chauabtis, os fiéis servidores (os três no centro), assistidos pelos contramestres (nas extremidades)

Como é lógico, o próprio corpo do defunto tinha que ser muito bem conservado, para poder continuar a sua vida após a morte. Os mais afortunados podiam sofrer um complexo processo de mumificação, que podia durar 70 dias! Pudemos constatar que na exposição existem três múmias, duas dentro de sarcófagos e outra dentro de uma cartonagem já danificada, pelo que se pode perceber muito bem o corpo. Horsukhet, retrato atual

Na exposição “Religiões da Lusitânia”, que ilustra a romanização do território português, numa das tardes das nossas visitas tivemos o privilégio de assistir a um espetáculo único e raro, que habitualmente acontece longe dos olhares do público: tínhamos visto já as estátuas dos guerreiros calaico-lusitanos (já do séc. I d.C., representando “descendentes” de Viriato), quando apareceram o diretor e alguns funcionários do Museu, trazendo consigo um “berrão” transmontano, que tinha ido passar uns tempos a um Museu da Galiza e voltava para junto dos seus companheiros! Terminada assim a nossa visita, era também chegada a hora de voltarmos ao Montijo, após um dia muito bem passado e cheio de experiências enriquecedoras!


O Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra agradece à professora Lígia Ramalho a amabilidade manifestada na doação deste jornal e aos serviços de conservação e restauro, da Torre do Tombo, a pronta disponibilidade para tratar o documento, de forma a preservá-lo para memória futura. Um agradecimento especial, também, à Dr.ª Trindade Serralheiro, responsável pelos serviços educativos da Torre do Tombo, pela forma como recebeu o pedido de ajuda deste agrupamento e o encaminhou para os serviços competentes. A Direção


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Agrupamento

EGG PARADE IV Os alunos do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra participaram, sempre com muito entusiasmo, no evento EXPOSIÇÃO DE OVOS DE PÁSCOA “EGG PARADE”. A participação dos alunos dos vários níveis de ensino, do Pré-escolar aos alunos do Ensino Secundário, resultou em exposições nas respectivas escolas. Assim, no final do segundo período, os espaços escolares ficaram mais coloridos, incentivando a paragem e visita dos Pais e Encarregados de Educação. À semelhança de outros anos, para a execução desta atividade, os alunos trabalharam com muita criatividade, na construção e decoração de ovos de diferentes tamanhos. Utilizando o desenho, várias técnicas de pintura e colagem, quer na sala de aula, no pátio das diferentes escolas ou, em alguns casos, em casa, foram realizadas autênticas obras de arte,pintadas de várias cores, fazendo lembrar a chegada da primavera e mantendo vivo o elo da criatividade que une os vários níveis escolares e as várias Escolas do Agrupamento. Esta actividade foi ainda realizada no Centro Social de São Pedro do Afonsoeiro, dinamizada pelos alunos do 6.º L e do 9.º I, em parceria com um grupo de utentes, no âmbito do seu Projeto: “Ser Solidário”. Os ovos ficaram lindos!.. Estamos orgulhosos! Gostámos muito de ver os nossos ovos espalhados pelas diversas escolas. Foi uma mais-valia para todos, porque aprendemos a partilhar valores, como a amizade, a entreajuda e o respeito, e a valorizar o trabalho dos outros. O convívio foi muito bom e enriquecedor para os alunos, professores e restante comunidade escolar, que participaram no Egg Parade. Por isso, atrevemo-nos a afirmar: “UM EVENTO A REPETIR!” Nazaré Costa


Jogo de Personagens Exposição de Telas

No âmbito da disciplina de Área de Expressões e inserido no módulo sobre o jogo de personagens, as alunas do 11.º E pintaram telas sobre personagens de animação, inspiradas nas recordações de infância. Com este projeto das telas, as alunas puderam trabalhar e expor junto da biblioteca escolar, tendo sido pensado e colocado ao gosto das mesmas. É importante a planificação e a organização de atividades para a sua aprendizagem, usando diferentes métodos de trabalho, na interação entre o grupo, sabendo qual é o objetivo final. Os resultados obtidos foram bastantes positivos e ajudam a construir passos para o futuro. Bruno Moreira


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Agrupamento

Baile de Finalistas Bruno Moreira (texto e fotos)

1 No passado dia 9 de março, a Quinta do Branco, no Chão Duro - Moita, encheu-se para acolher o Baile de Finalistas 2012. Foi uma noite meticulosamente preparada e organizada pela comissão de finalistas, que planeou tudo ao pormenor, para que resultasse em pleno e para que a chuva não estragasse os planos. Muitas das emoções dos finalistas e também dos padrinhos estiveram à “flor” da pele. Mas todos se apresentaram com muita elegância e “glamour”, e muitos docentes não quiseram perder esta noite e, assim, testemunhar o crescimento de muitos alunos que passaram pela sua sala de aula e, desta forma, participar num passo importante na vida destes alunos. Este baile de finalistas contou com o contributo dos G-Motion e também

de um momento preparado pelas alunas do 12.º G, assim como os Legenda alunos do 12.º A e B, que nos presentearam com um momento muito divertido. 1 - Vista Geral do Salão de Baile Ao terminar a entrega das faixas dos alunos finalistas, procedeuse à eleição do Rei e da Rainha do Baile. Após algum tempo de espera – para que fossem apurados os resultados – foram eleitos o aluno João Pereira, do 12.º G, e a aluna Patrícia Martins, do 12.º G. Foi um momento de grande alegria, partilhado por todas as pessoas presentes na Quinta do Branco. Por fim, os eleitos Rei e Rainha dançaram a valsa, sendo acompanhados por diversos pares, que não quiseram deixar de dançar nesta noite tão especial.

2 - 12.º G (Profissional Psicossocial) 3 - 12.º E (Profissional Multimédia) 4 - 12.º C (Línguas e Humanidades) 5 - 12.º F (Profissional Infor. Gestão) 6 - 12.º C (Línguas e Humanidades) 7 - 12.º B (Ciências e Tecnologias) 8 - 12.º F (Profissional Infor. Gestão) 9 - 12.º A (Ciências e Tecnologias)


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Programa Comenius

Parceria entre Escolas-Multilaterais por Clara Santos e Rui Martins Neste ano letivo, foram aprovados 2 novos projetos Comenius no nosso Agrupamento, a desenvolver no biénio 2012-2014, inteiramente financiados pela Comissão Europeia. O projeto “Been There, Done That As A Young European Citizen”, cuja temática incide sobre a participação ativa dos jovens na sociedade atual, é destinado aos alunos do ensino Secundário da Escola Secundária Poeta Joaquim Serra. Esta parceria multilateral conta com a participação de alunos e professores de escolas de 7 países diferentes, nomeadamente Portugal, Turquia, Polónia, Grécia, Espanha, Bélgica e Alemanha. Até ao momento, já se realizaram 3 mobilidades, nas quais contámos com a participação de 13 alunos, das turmas A e B, do 10.º Ano, e da turma C, do 11.º Ano. Estas mobilidades tiveram como destino Lessines, na Bélgica (Novembro de 2012), Marne, na Alemanha (Março de 2013) e Giannitsa, na Grécia (Abril de 2013). No período que antecedeu cada uma das mobilidades e no decurso das mesmas, alunos e professores realizaram diversas atividades, de teor científico, pedagógico e cultural. O projeto “Today, Blue Planet, But Tomorrow?” é destinado aos alunos do 3.º Ciclo da Escola Básica Integrada do Esteval e nele participam alunos e professores de 8 países, designadamente, Portugal, Turquia, Polónia, Grécia, Espanha, Hungria, França e Itália. Após reunião preparatória em Istambul, na Turquia (Novembro de 2012), 5 alunos das turmas participaram numa mobilidade a Balatonlelle, na Hungria (Março de 2013). A temática desta parceria entre escolas visa uma maior consciencialização de toda a comunidade educativa, para a boa gestão dos recursos naturais do nosso planeta. Também neste projeto, no período que precedeu a mobilidade e no decurso da mesma, alunos e professores realizaram diversas atividades, de teor científico, pedagógico e cultural. Nos passados dias 27 a 31 de Maio, foi a nossa vez de acolher a totalidade dos parceiros internacionais. Recebemos aproximadamente 62 alunos e professores das nossas escolas parceiras.


Testemunhos Ana Neto, professora acompanhante

No passado mês de Março, entre os dias 11 e 16, visitámos os nossos companheiros do projeto Comenius “Today, blue planet, but tomorrow?”, na Hungria. Estiveram connosco alguns dos parceiros: Espanha, França, Polónia, Grécia e Turquia. A escola que visitámos localizava-se na vila de Balatonlelle, junto do lago Balaton, o maior lago da Europa Central. É uma escola de música, com meninos dos 7 aos 14 anos. Foi uma semana de muito trabalho, mas também fizemos algumas visitas a locais importantes. Como extra, tivemos a neve, que os nossos alunos adoraram e com a qual se fartaram de brincar. Estamos certos de que esta mobilidade foi muito importante para todos, pois, se, para os professores, permitiu conhecer outra realidade escolar e partilhar experiências, para os alunos, contribuiu para que adquirissem a ideia de que existem outras realidades, não necessariamente piores nem melhores, mas diferentes da sua. É, com certeza, uma mais-valia, para o seu futuro, conhecê-las e perpetuar as amizades feitas, de forma a consciencializá-los de que não são apenas portugueses, mas sim cidadãos do Mundo.

Diogo Pereira, 10.º B

O projeto Comenius permitiu que eu fosse capaz de sair deste pequeno país. Levou-me até Marne, uma pequena vila na Alemanha, onde ficamos alojados. Aqui presidia a calma e a neve. À chegada ao país, todos se entusiasmaram, por ver neve, pela primeira vez. Quando cheguei à casa da minha família, onde vivi por uma semana, depareime com um desafio: disseram-me para descalçar as botas e dar um passeio pelo gelo. Nos dias seguintes, visitámos Hamburgo, mais precisamente o porto, o museu Multimar e o Mar do Norte (St. Peter Ording), onde tudo é diferente de cá, o que mais me entusiasmou. Nos dias de escola, fomos desafiados a puxar pela nossa criatividade, realizando uma peça de teatro e de dança (coreografia e Harlem Shake), visto esta ser uma escola com disciplinas das quais falei, pudemos mascarar-nos para encenar. Já nas celebrações do Dia da Europa foram montadas umas barraquinhas onde a correria para provar a nossa comida foi imensa, sendo que nós eramos aqueles que mais afluência tinha. Para concluir esta fantástica experiência, posso acrescentar que foi criado um grande grupo e que, para a grande despedida, foi realizada uma festa onde foi feito uma promessa entre os portugueses de que “tudo o que acontece na Alemanha fica na Alemanha”, ou seja, jamais ninguém pode dizer o que aconteceu de mais radical.

Beatriz Nunes, Rita Pacífico, Raquel Amorim, 10.º B

Durante a nossa mobilidade à Alemanha, o nosso grupo, composto pelo Nuno, a Raquel, a Rita, a Beatriz e o Diogo, divertiu-se imenso. Fartámo-nos de tirar fotos e visitar os sítios mais históricos de Marne e Hamburgo. Em Hamburgo, tivemos o privilégio de andar de barco pelo porto de Hamburgo e visitar a Câmara Municipal. Visitámos também o Museu do Património Natural “Multimar” (Baleias, Mar de Wadden, etc.) e fomos ainda ver o Mar do Norte, onde pudemos também ir à praia/costa. Na escola, em Marne, tivemos de preparar uma pequena peça teatro, cujo tema era o “Dia da Europa”, em que os alunos de todas as nacionalidades ficaram divididos por grupos. Também organizámos uma pequena banca, na qual tínhamos as coisas típicas portuguesas, como por exemplo, salame, chouriço, queijo, amêndoas, etc. (todos os países tinham a sua banca). Apresentámos também os vídeos feitos por nós e por alguns colegas nossos, que falavam sobre o Montijo e Portugal. No restante tempo livre, estivemos sempre com as nossas “famílias”. Foi bastante divertido para todos! O que mais gostámos foi, sem dúvida, de andar de avião. Foi uma ótima experiência, pois ficámos a conhecer melhor a cultura alemã. Todos gostaríamos de repetir a experiência!

Ana Santos, 8.º G

Em Março deste ano, tive o enorme prazer de visitar um novo país, a Hungria. No período em que lá estive, conheci várias pessoas, vários costumes e sítios. Visitei um SPA, onde adorei estar e, apesar de tudo o que fizemos, foi o que mais gostei. Adorei esta experiência, que considero muito positiva.

Joana Nascimento, Rui Freitas, Diogo Maia, 10.º A

Na nossa viagem às terras helénicas, visitámos vários sítios: Thessaloniki, Edessa, Pella, Loutraki, Orma e Giannitsa, sendo a última o lugar onde residem os nossos "hosts". Apesar do início ter sido um pouco complicado, pois não os conhecíamos bem, acabámos por nos habituar e, com isso, aprendemos algumas palavras em grego como ‘’olá’’, ‘’boa noite’’ e ‘’bom dia’’ (entre outras), apesar de as estranharmos um bocado. Contudo, a Grécia tem aspetos semelhantes aos do nosso país, como os preços, clima e até mesmo os hábitos dos locais. Para concluir, criámos ligações com jovens de vários países, gostámos imenso da nossa experiência, aprendemos muito, ao longo dos dias, e talvez um dia destes possamos lá voltar.


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Agrupamento

Comemoração dos 30 anos 25 de Abril

No dia 23 de abril, o agrupamento celebrou o 39.º Aniversário da Revolução dos Cravos, com a realização de uma Palestra, dirigida a alunos e professores do Agrupamento. Foram oradores a Exma. Sr.ª Presidente da Câmara Municipal de Montijo, Dr.ª Maria Amélia Antunes, o Coronel Nuno Santa Clara Gomes (Capitão de Abril), em representação da Associação 25 de Abril, o Sr. Desidério de Oliveira Macau (preso político) e o Dr. Ricardo Bernardes (Professor Assistente da Faculdade de Direito de Lisboa). José Navarro


Educar pela e para a Arte Exposição deartes visuais de alunos das escolas do conselho Na Galeria Municipal do Montijo, está patente, de 9 de maio e até dia 8 de junho, a Exposição “Educar pela e para a Arte”. É uma exposição coletiva de trabalhos dos alunos de Educação Visual, do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra (Escola Básica Integrada do Esteval e Escola Secundária Poeta Joaquim Serra); do curso de Artes, da Escola Secundária Jorge Peixinho e do Curso de Artes Gráficas, da Escola Profissional do Montijo. Visitar esta exposição não é simplesmente um ato "ilustrativo" dos conteúdos veiculados em sala de aula. É também um grande potencial educativo de partilha, onde é possível mostrar e ter contato com trabalhos de alunos de outras escolas e de outros níveis etários, assim como de outras técnicas e formatos. A visita pode ser feita em grupo, para que se possam partilhar sensibilidades, gostos e emoções, tendo sido os alunos convidados a fazê-la com sua família ou amigos. Nazaré Costa, professora


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Agrupamento

Passeios Pedestre de Professores I Descoberta da Arrábida No passado dia 1 de dezembro de 2012, decorreu o primeiro passeio pedestre para professores, no Parque Natural da Arrábida, em Setúbal, com a participação de dezasseis caminhantes. Este evento visou juntar todos os professores que gostam deste tipo de atividades, fomentando o espírito de grupo e de entreajuda. Sem dúvida alguma, foi um grande momento de descontração e de partilha. Apesar do mau tempo que se esperava, os participantes arriscaram e o sol deu um ar de sua graça, aquecendo ainda mais o ambiente que já se fazia sentir. O percurso foi fácil, até mesmo quando foi necessário atravessar as largas poças de água e lama existentes ao longo do trajeto. Findo o passeio pedestre, realizou-se o almoço no parque de merendas da Comenda. Alguns mostraram os seus dotes culinários, outros, dirigiram-se ao supermercado mais próximo…, mas todos mostraram que estão sempre dispostos a conviver com os colegas numa

de grande descontração, animação e partilha entre todos os presentes. Com o avançar do dia, o sol foi abrindo, aquecendo todos os caminhantes, deixando todos com um largo sorriso.

Apesar das previsões meteorológicas apontarem para um tempo realmente instável, o sol começou por brilhar no nosso ponto de encontro, deixando todos, desde logo, bastante contentes.

O percurso foi bastante fácil, quer para os “mais velhos”, quer para os "mais pequenos", tornando-se divertido e com alII guma adrenalina. Alguns momentos foram tensos, Dos Barris sobretudo com a visuavê-se o Sado lização de uma subida mais íngreme, mas que toA 23 de fevereiro, os pro- dos conseguiram superar. fessores encontraram-se para o segundo passeio, No final do passeio pena Serra dos Barris, em destre, houve um almoço partilhado, sempre muito Palmela. Apesar do muito frio que animado, em que, com se fazia sentir em Palme- a alegre e bem-disposta la, os participantes foram companhia, no alto das chegando e começando a necessidades, todos puderam aproveitar os praaquecer. dos verdejantes. Este segundo passeio visou juntar ainda mais professores, que gostam deste tipo de atividades, III fomentando o espírito de grupo e de entreajuda, Conhecer pelo que houve mais par- Sesimbra! ticipantes do que no primeiro passeio. A vista na Serra dos Barris A poucas semanas do e os seus moinhos foram término das aulas, a 18 um dos grandes atrativos de maio, os professores para este passeio pedestre, encontraram-se em Vila que incluiu vários trilhos Nogueira de Azeitão, para e ainda a vista para a ci- o terceiro passeio a cumdade de Setúbal e para o prir entre os Casais da Rio Sado, havendo opor- Serra e o Castelo de Setunidade para momentos simbra.

Neste terceiro passeio para professores, não conseguiram estar presentes tantos docentes quantos gostariam, pois diferentes impedimentos fizeram com que alguns faltassem. Mas novos colegas estiveram presentes, sendo importante fazer a integração de todos no grupo dos que têm estado presentes, desde o primeiro passeio.

sã e animada convivência. Realizado o primeiro passeio, à descoberta da Serra da Arrábida, os participantes mostraram-se recetivos e de imediato interessados em participar em mais atividades do género, noutro ponto do distrito de Setúbal.

O percurso iniciou-se junto da Serra da Arrábida, nos Casais da Serra, passau pela zona do Calhariz, das Pedreiras, Santana e terminou, por fim, na Corredoura junto ao Castelo de Sesimbra. O caminho foi bastante agradável, de fácil acesso para todos os caminhantes, dos miúdos aos mais graúdos. Com a chegada de dois aguaceiros, houve tempo para esticar uma lona, para nos abrigarmos, criando, desde logo bons momentos de descontração e animação entre todos os participantes. Ao entrarmos em Santana foi necessário redobrar os cuidados de circulação


devido ao trânsito, mas tudo correu da melhor forma. Todos conseguiram chegar ao parque de merendas, na encosta do Castelo de Sesimbra, onde decorreu o almoço partilhado, com muitas iguarias e sempre muito animado, porque estarmos juntos é um motivo de festa. Depois do primeiro passeio, em que descobrimos a Serra da Arrábida, no segundo, conseguimos descobrir mais sobre Palmela, a Serra dos Barris e terminámos junto a Azeitão, onde o terceiro encontro começou, e caminhámos até Sesimbra para apreciar aquela vista magnífica sobre a Vila. Todos os participantes vão ficar à espera de um próximo passeio pedestre para professores, a realizar noutro ponto do distrito de Setúbal, muito provavelmente já no ano letivo 2013/2014.

por Bruno Moreira, texto e fotos


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CNO

Centro de Novas Oportunidades Poeta Joaquim Serra Equipa CNO

Foi há cinco anos atrás que o CNO Poeta Joaquim Serra começou a sua atividade como entidade formadora. Foi constituída uma equipa de trabalho que, tendo em conta a sua inexperiência no âmbito do processo de reconhecimento, validação e certificação de competências (RVCC), “arregaçou as mangas” para fazer face a esse desafio, adquirindo conhecimentos e recursos, elaborando materiais, instrumentos e ferramentas pedagógicas, otimizando metodologias e práticas, com vista à concretização daquele que sempre foi o seu objetivo primordial: o acesso efetivo de todos à formação e à qualificação. Hoje, em jeito de balanço, ao refletirmos sobre o caminho percorrido, é com convicção que afirmamos que o esforço despendido valeu a pena. Estamos muito gratos a todos os que contribuíram para o sucesso deste empreendimento, cujos principais agentes/alvos são os nossos adultos. Felicitamos, desde já, todos os que privaram connosco durante o seu percurso formativo. Foi para

eles que trabalhámos e foram eles que nos motivaram, na prossecução da nossa ação em prol de uma constante otimização do trabalho desenvolvido. Todos constatamos, e parece-nos demasiado evidente, a absoluta necessidade de existirem mudanças nos padrões educativos em Portugal, pois, apesar de a nossa Constituição ditar a democratização da educação, a verdade é que, historicamente, no nosso sistema educativo sempre houve assimetrias, reflexo, em grande parte, do reta-lho social em que estamos mergulhados, desde sempre. As profundas alterações ocorridas e que continuam a ocorrer a grande ritmo, na nossa sociedade global, com a informação a ser a grande protagonis-ta em todos os contextos de vida, urge contrariar esta tendência. Daí que a aprendizagem ao longo da vida seja uma exigência inevitável. É com bastante orgulho que constatamos ter contribuído para: o aumento da qualificação no nosso país; o estímulo da leitura e da literacia; o domínio

das tecnologias de informação e comunicação (ferramentas essenciais, atualmente, no acesso ao conhecimento); a promoção da autonomia e da responsabilização do adulto no seu percurso formativo; o intercâmbio entre a escola e o mundo do trabalho; a igualdade de oportunidades; a assunção de uma atitude positiva face à escola; a valorização não apenas dos conhecimentos formais, mas de outros saberes fundamentais para a integração social e profissional; a cooperação entre a escola e a comunidade; o envolvimento das entidades empregadoras no processo de formação e para a visão da escola, como um espaço inclusivo e de partilha de laços e saberes. É muito gratificante verificarmos o empenhamento dos nossos adultos, num esforço compensado pela valorização das competências adquiridas ao longo da vida, e pelo elevar da sua autoestima, que conduziu, na maior parte dos casos, ao prosseguimento da formação e ao reconhecimento de que a qualificação se torna uma

condição indispensável para a participação, tanto social como no mundo do trabalho. Deste modo, apesar do sentimento de angústia que nos assola face à incerteza do que o futuro nos reserva, hoje continuamos com o mesmo empenhamento a desenvolver a nossa prática formativa, num trabalho concertado e projetivo de equipa, em prol da elevação dos níveis de qualificação da população portuguesa. E se pensarmos na nossa motivação, essa persiste, pois, olhando para o trabalho que realizámos e para os percursos percorridos pelos nossos adultos, consideramos que o nosso esforço não foi em vão e que, tendo como pressuposto a convicção de que a formação e a qualificação constituem condições primordiais para uma participação informada e crítica dos cidadãos na sociedade, demos um pequeno e significativo contributo para o progresso da Educação em Portugal.


Comenius-Grundtvig

Comenius-Grundtvig: Holanda Programa Aprendizagem ao Longo da Vida – Proteção Ambiental e Educação para um Desenvolvimento Sustentável Na semana de 2 a 7 de setembro, decorreu, na Holanda, uma formação no âmbito do Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida, sobre o tema “Environment Protection And Education For Sustainable Development Using Indoor And Outdoor Activities”. Aproveitando a oportunidade de cooperação e mobilidade europeia proporcionada aos professores ligados à Educação Escolar, através dos programas setoriais Comenius-Grundtvig, candidatei-me a esta formação, através da PROALV - Agencia Nacional do Programa "Aprendizagem ao Longo da Vida", tendo sido selecionada.

A Formação decorreu na cidade de Assen, na Holanda, e teve participantes oriundos de diferentes países: Grécia, Bulgária, Turquia, Lituânia, Letónia e Portugal. Cada participante teve de apresentar o seu Sistema Educativo Nacional, focando a sua ligação com a temática da proteção e sustentabilidade ambientais, bem como uma boa prática, desenvolvida no âmbito da sensibilização para a proteção ambiental e desenvolvimento sustentável. A Quarter Mediation, agência organizadora da formação, desenvolveu diferentes atividades “indoor” e “outdoor”, apresentando boas práticas

no âmbito da temática da formação. No final do ano, irá decorrer, na ESPJS, um “Seminário de Divulgação do Programa Aprendizagem ao Longo da Vida (PALV) - Proteção Ambiental e Educação para um Desenvolvimento Sustentável” (com data e hora a determinar) com os seguintes objetivos: - Divulgar e explorar os resultados, produtos e processos inovadores e o intercâmbio de boas práticas, no âmbito do Programa Aprendizagem ao Longo da Vida, a fim de melhorar a qualidade da educação e da formação; - Incentivar os professores a participar em mobilidades individuais simi-

lares e/ou em programas educativos europeus; - Apoiar a elaboração de candidaturas; - Sensibilizar para o espírito da educação ambiental, no contexto europeu - cidadania europeia; - Refletir sobre as iniciativas de outros países, em relação ao modo de vida sustentável. Vânia Magalhães, docente bolseira


38 | Jornal do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra

Bibliotecas Escolares

Bibliotecas Escolares comemoram Semana da Leitura

Blog BE sede http://navarroze.blogspot.pt/

Blog BE Esteval http://beesteval.blogspot.pt/

Blog BE Sarilhos Grandes http://eb1sarilhosgrandes.blogspot.pt/

Entre 11 e 15 de março de 2013, comemorou-se a 7.ª edição da “Semana da Leitura”. Esta efeméride, promovida pelo Plano Nacional de Leitura, em parceria com a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC) e com o apoio do Banco Popular, concretizou-se na partilha de leituras, entre vários níveis de ensino do Agrupamento.


Formação de Professores

Formação promovida pelo Instituto Nacional de Estatística, em parceira com a Rede de Bibliotecas Escolares No âmbito de uma parceria entre o INE e a RBE, realizou-se, nos dias 28 de fevereiro e 17 de março, no nosso Agrupamento,uma formação dirigida a professores, sobre o tema “Literacia Estatística ao Serviço da Cidadania”.

Dia Europeu da Segurança Rodoviária

No passado dia 29 de abril, elementos da Guarda Nacional Republicana dinamizaram, na biblioteca da Escola Secundária Poeta Joaquim Serra, uma ação de Prevenção e Segurança Rodoviária, dirigida a alunos do Ensino Secundário, inserida nas comemorações do Dia Europeu da Segurança Rodoviária. Esta comemoração, promovida pelas Nações Unidas e pela Organização Mundial de Saúde, dedicada aos jovens condutores, tem como finalidade a sensibilização para a problemática do álcool e das drogas ao volante. Através de um diálogo profícuo com os alunos, os elementos da Guarda Nacional Republicana abordaram o conceito de segurança rodoviária e destacaram as principais causas dos acidentes rodoviários: a velocidade, a condução sob efeito do álcool e a não utilização do capacete e do cinto de segurança.


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Destaques Projeto "Eu sou capaz" + Pág. 2

Projeto "Do velho se faz novo"

O futuro está nos jovens! Eles mudarão o país e fá-lo-ão progredir!

+ Pág. 4

Já estão a fazê-lo progredir... São os melhores na taxa de desemprego: 42% (até agora!)

Uma história de cores, atividade 1.º Ciclo + Pág. 6

PIEF - o ano letivo 12/13 em imagens + Pág. 12

"Jogar o jogo" e as práticas de consumo + Pág. 14

Jogo de Personagens Uma exposição

Projeto “Ser Solidário” do PIEF

Gazeta do Sul um jornal de 1935

No âmbito do Projeto Educativo do Agrupamento, do Plano Anual de Atividades do GIC/ NES e do 3.º Projeto do PIEF, sobre proposta da Unidade de Cuidados na Comunidade Montijo/Alcochete, o PIEF realizou um Projeto “Ser Solidário” para implementar no Centro Social de São Pedro do Afonsoeiro, com os seguintes objetivos: Promover a Educação para a Cidadania; Sensibilizar os alunos para a importância do voluntariado; Estimular atitudes mais conscientes e responsáveis; Contribuir para a consolidação da cultura do voluntariado, como expressão de uma ética de solidariedade e responsabi-

+ Pág. 21

+ Pág. 25

Egg Parade VI + Pág. 26

Comenius Parcerias entre escolas + Pág. 30

Passeios pedestres de professores + Pág. 34

Comenius-Grundtvig na Holanda + Pág. 37

Bibliotecas Escolares + Pág. 38

Jornal Escolar "O Poeta" | Diretor Mário Santos | Projecto gráfico Luís Margalho | Paginação André Silva, Carkliton Pereira, Daniel Neves, Daniel Santos, Edgar Marques, Ian Aquino, Iúri Cardoso, João Marques, Miguel Silva, Pedro Pinto, Rafael Kerscher, Ricardo Martins, Rúben Santos, Rui Origuelha, Tiago Rosa e Vanessa Paula - 11.ºD (Curso Profissional de Técnico de Multimédia)| Tratamento Fotografico Iúri Cardoso Ilustração Vanessa Paula | Contatos Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra Alameda Dr. José Manuel Afonso dos Santos, 2870-802 Montijo - Portugal| Telf: 212326670 - Fax: 212322362| jornalopoeta2010.2011@gmail.com | www.espjs.edu.pt/opoeta | © 2013 AEPJS

lidade social; Favorecer o desenvolvimento pessoal dos alunos; Aumentar o círculo de amizades dos alunos; Combater o abandono escolar; Estimular a realização de ações voluntárias na comunidade que respondam a necessidades sociais. Uma vez que o número de cidadãos atualmente envolvido em trabalho voluntário é insuficiente, é preciso promover uma cidadania mais ativa. Deste modo, os alunos e professores das turmas PIEF T1 (6.º L) e PIEF T2 (9.º I) realizaram diversas atividades com os utentes do Centro Social de São Pedro do Afonsoeiro, durante 6 semanas, no 2.º período. Vânia Magalhães

Concurso Nacional de Leitura Realizou-se, no dia 17 de Abril de 2013, a prova distrital do Concurso Nacional de Leitura. Este ano, a organização da prova esteve a cargo da biblioteca municipal do Barreiro. O nosso Agrupamento participou nas duas categorias, 3.º Ciclo e Secundário.

As obras selecionadas para a prova foram: O Recruta, de Robert Muchamore (3.º Ciclo); A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho, de Mário de Carvalho (3.º Ciclo); O Nome da Rosa, de Umberto Eco (Secundário). Jose Navarro


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