Revista Grandes Formatos

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www.grandesformatos.com

Jan/Fev 2012 No 66 | Ano 6 R$15,00

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Fechamento autorizado. Pode ser aberto pela ECT.

História de Sucesso Conheça a Super Imagem Digital, referência em adesivação de veículos no mercado nacional

MÁQUINAS VI

grandes números O que os bureaus realmente querem?

Um panorama completo dos equipamentos instalados no Brasil e tecnologias que os bureaus buscam em 2012

Remetente GF Conceito Editora Ltda | Caixa Postal 20030| CEP 80060-230 | Curitiba - PR


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sumário Jan/Fev 2012 No 66 | Ano 6

VI | 22. Máquinas grandes números O que os bureaus têm e querem

10

16

38

12

Tintas: trocar ou não trocar? Eis a questão!

Criatividade e inovação

Editoriais e Expediente Suas Impressões

14

Calendário de Feiras 2012

15

Espaço de Negócios

AKAD presente nas redes sociais

8

Coluna Vinícius Timi

18

Espaço de Negócios

Digitex by Sign supply lança novo website

20

Grandes Projetos

Primeiro Hummer ecológico do Brasil

História de Sucesso

54

Coluna Gestão em Vendas

Com amor ou sem amor?



queridos leitores Chegou 2012! Para iniciar nossa edição especial “Máquinas VI”, proponho um desafio: tente se colocar “do lado de fora da sua empresa”. 1) Faça uma ligação para agendar uma visita; 2) Marque uma reunião fictícia e veja o que acontece; 3) Peça um orçamento; 4) Tente fazer um material com certa urgência. Você terá todas as respostas que precisa para definir como vai ser o ano de 2012 em sua empresa! Vai saber se precisa mesmo contratar mais funcionários, trocar de equipamento, ou se deve fazer aquele investimento pessoal que tanto gostaria, porém que sua empresa precisa mais dele neste momento! Como apaixonados por impressão digital nos preocupamos com o crescimento da sua empresa no mercado, que o seu trabalho seja reconhecido pelos seus clientes trazendo cada vez mais sucesso! Mais uma dica: não percam a ExpoGF de 03 a 05 de outubro em Curitiba! Será um evento inesquecível... Um forte abraço, Luciana Andrade Editora / Diretora editora@grandesformatos.com

da redação Feliz Ano Novo! Em nome da equipe GF, desejo um excelente 2012! E para começar bem, você tem em mãos “Máquinas VI – Grandes Números”, um exemplar mais do que especial da consagrada série sobre tecnologia e equipamentos. O tema escolhido para essa edição foi você. Direcionamos o foco para os bureaus e suas necessidades para montar uma matéria completa sobre a distribuição da tecnologia no Brasil e traçar as perspectivas de crescimento de cada uma, nas diferentes regiões do país. Você não pode perder! Confira na página 22. A tradicional tabela com as principais máquinas no mercado – repleta de lançamentos – também está aqui como sempre para ser o seu guia nas aquisições de 2012. Aproveite e veja também o calendário com as principais feiras do ano e programe-se, na página 14. Além disso, conheça nossa nova seção “Grandes Projetos”, que vai mostrar trabalhos inovadores e inspiradores. Começamos com o belíssimo “Hummer Ecológico” produzido pela Artwork, de Belo Horizonte (MG), na página 20. Por falar em inspiração, não deixe de ler a História de Sucesso da Super Imagem Digital, de Curitiba (PR). Uma verdadeira lição de como é possível abusar da criatividade em nosso segmento. Está na página 38. Espero que gostem! Até março! Um abraço e boa leitura, Janaína Castro Redação faleconosco@grandesformatos.com

grandes formatos jan/fev 2012 | ano 6 no 66

editora/diretora Luciana Cristina andrade editora@grandesformatos.com REDAÇÃO JANAÍNA CASTRO -8493/PR faleconosco@grandesformatos.com Atendimento ao Assinante +55 (41) 3023-4979 ASSINATURAS assinaturas@grandesformatos.com ANÚNCIOS LIANA ANDRADE atendimento@grandesformatos.com PROJETO E DESENVOLVIMENTO GRÁFICO adoro design adoro@adorodesign.com.br Janeiro/Fevereiro de 2012 GF Conceito Editora LTDA Todos os direitos reservados. A reprodução total ou parcial deste material é permitida mediante autorização prévia expressa pela GF Conceito Editora Ltda e desde que tenha citada a fonte. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente a opinião da revista. Os informes técnicos são de caráter informativo, não são comercializados e a revista é imparcial, não prevalecendo nenhum fabricante em detrimento de outro. Os anúncios são de total responsabilidade dos anunciantes. Visite nosso portal www.grandesformatos.com A Revista GF é publicada 11 vezes ao pela GF Conceito Editora LTDA



Suas impressões

@superimagem Show de bola essa edição! A Super já usa o senso 5S. Muito bom!!! Parabéns novamente, equipe GF! Programa 5S

Quero parabenizá-los pela reportagem. Está excelente, vocês conseguiram unir opiniões de diversos especialistas, tornando a matéria muito dinâmica e o que é o mais importante, sem perder o foco e o sentido, exibindo um trabalho de muito cuidado e qualidade, para um tema conceitual. A reportagem ficou muito bonita, as cores escolhidas deram um destaque para os tópicos. Além disso, a impressão da revista é de excelente qualidade. Um abraço, Prof º Doutor Gin Kwan Yue, docente da PUC/SP São Paulo (SP)

A edição de novembro da Revista ficou muito bonita, a equipe está de parabéns! Bruno Filipe, equipe Sônia Jordão Belo Horizonte (MG)

Facebook Quero desejar um 2012 de muito sucesso para toda a equipe GF! E que continuem ajudando o mercado de comunicação visual com suas reportagens, matérias, treinamentos. Sucesso a todos!

Ficou show a revista de novembro. E fiquei muito feliz de ver uma mensagem minha daqui do facebook direto para a revista. A cada dia vocês se superam. Parabéns

German Franco Grisales, Marcos Corrêa, Carin Grill Moreira, Suprimarketing Campinas, Taynara Povala

O que você quer ver na GF em 2012? Memórias de publicidades antigas que marcaram, homenagem aos antigos pintores-letristas como meu pai, técnicas antigas de como eram feitos os materiais. A revista é muito voltada para o presente e futuro, porém a publicidade é bem antiga e hoje existem pessoas que na época não se interessavam pela área e não têm a visão de que ela também é muito importante para hoje e o futuro.

@eriiickz

Carin Grill Moreira

Rubens Messias

Curtidas do link para a revista de novembro: Grudado Adesivos Decorativos, Regiane Carvalho, Josylen Kutz,

João Ferreira

* Em razão do espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados

12

Twitter Muito bom o trabalho de vocês durante 2011. Recomendo a esta Revista a todos.

O que você gostaria de encontrar nas próximas edições da sua Revista? Envie suas sugestões, comentários e críticas E-mail faleconosco@grandesformatos.com Cartas GF Conceito Editora - Revista GF Av. Presidente Affonso Camargo, nº 2491 Cristo Rei, Curitiba/PR CEP 80050-370 Telefone (41) 3023-4979 Twitter twitter.com/RevistaGF Siga a GF no Twitter! Facebook Grandes Formatos



feiras 2012 ISS 18 e 17 – Orlando, USA www.issshows.com/orlando/

FESPA Digital 21 a 24 – Barcelona, Espanha www.fespa.com/digital Twitter: @FESPA

FESPA América (Graphic of the Americas – GOA) 1 a 3 – Miami Beach, USA Twiter: @GOA2012 www.graphicsoftheamericas.com

Expográfica 12 a 16 – São Paulo, Brasil http://www.semanainternacional. com.br/pt-br/

Sign and Digital UK 27 a 29 – Birmingham, Reino Unido www.signuk.com Twitter: @Signanddigital

ISS 9 a 11 - Atlantic City, USA www.issshows.com/atlantic-city/

ISA (Sign Expo) 21 a 24 – Orlando, USA www.signexpo.org Twitter: @isa2012expo

Pro-Digit@l 29, 30, 31 e 1º de abril – Lisboa, Portugal www.pro-digit.com/feira2012 Twitter: @ProDigital_pt

MAIO

ISS 4 e 5 - Colombus, USA www.issshows.com/columbus/

Emitex 15 a 17 – Buenos Aires, Argentina www.emitex.com.ar

Drupa 2012 3 a 16 – Düsseldorf, Alemanha www.drupa.com/

Ondemand Expo 13 e 14 – Nova York, USA www.ondemandexpo.com Twitter: @ONDEMANDExpo

MAR\ÇO SETEMBRO outubro

Colômbia Gráfica 2012 6 e 7 – Cali, Colombia www.andigraf.com.co Twitter: @andigrafcomer ISS 7 e 8 – Atlanta, USA www.issshows.com/atlanta/

Serigrafia Sign Future Textil 18 e 21 – São Paulo, Brasil www.gruposertec.com.br

Mexigrafika 2012 16 a 18 – Monterrey, México http://www.mexigrafika.com/

14

ISS 12 e 14 – Las Vegas, USA www.issshows.com/las-vegas/

EcoPrint Europe Live 2012 26 e 27 – Berlim, Alemanha www.ecoprintshow.com

FESPA México 20 a 22 – Cidade do México, México www.fespamexico.com Twitter: @FESPAMexico Viscom Itália 4 a 6 – Milão, Itália www.visualcommunication.it

tubro 3 a 5 de ou sil Curitiba, Bra ormatos.com sf e d www.gran evistaGF Twitter: @R

AGOSTO

Sign China 20 a 23 – Guangzhou, China www.signchina-gz.com

JULHO

Convertech JAPAN 2012 15 a 17 – Tóquio, Japão www.convertechjapan.com

FEVEREIRO

SGI – Sign and Graphic Imaging Middle East Exhibition 31 de janeiro a 2 de fevereiro, Dubai, Emirados Àrabes Unidos www.signmiddleeast.com Twitter: @SGI2012

JUNHO

agenda

SGIA Expo 18 a 20 – Las Vegas, USA www.sgia.org Twitter: @SGIAExpo


AKAD

espaço de negócios

AKAD presente nas redes sociais

D

epois do grande sucesso do novo site: www.akad.com.br, agora a AKAD está presente nas redes sociais Twitter e Facebook. Este é mais um canal que amplia a comunicação com nossos clientes, revendedores e distribuidores. Esta nova ferramenta facilita o contato, proporcionando praticidade ao cliente, que pode acompanhar em tempo real as novidades da AKAD, como informações atualizadas, dicas e sugestões do mercado gráfico, novos lançamentos de produtos e promoções com preços e condições especiais, possibilitando grandes oportunidades de negócios. Para a AKAD, é importante manter contato direto com seus clientes, por isso, os canais estão abertos para sugestões, dúvidas e críticas. Queremos

saber o que nossos clientes desejam, quais são suas expectativas e necessidades, para mais bem atendê-los sempre. Acompanhe a AKAD nas redes sociais e fique conectado com todas as novidades: NO FACEBOOK

AKAD Computação Gráfica Ltda NO TWITTER

http://twitter.com/AKAD_br @AKAD_br Para mais informações, entre em contato: televendas: AKAD (11) 3829-7700 site: www.akad .com.br e-mail: info@AKAD.com.br

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COLUNA

Vinícius Timi

Tintas: trocar ou não trocar? Eis a questão! C

hega o momento em que muitos proprietários precisam decidir se permanecem com a tinta recomendada pelo distribuidor ou fabricante de sua impressora ou a substituem por outra similar ou paralela, como alguns chamam. Prefiro a expressão similar, já que, no Brasil, a palavra “paralela” relaciona-se a produtos ilegais e esse não é o caso das tintas similares, que, em sua maioria, possuem grande qualidade. Diante da insistência dos fabricantes quanto ao uso das originais, não é fácil para o usuário tomar essa decisão. Muitos decidem baseando-se nos preços. Mas é importante avaliar outros itens antes de trocar sua tinta. Vamos resumir os principais fatores que devemos procurar em uma tinta, seja original ou similar: 1. Ser 100% compatível com impressora e cabeçote; 2. Não provocar danos por entupimento ou outras reações químicas e trabalhar sem constantes falhas, o que também exige limpezas

constantes;

3. Permitir que o equipamento trabalhe em todas as suas configurações sem problemas de desempenho. Normalmente, isto é observado quando, por exemplo, se trabalha em quatro passadas e a impressora imprime normalmente, mas se for configurado para duas passadas, a impressora apresenta falhas; 4. Possuir densidade de cor: basta pouca tinta para uma grande cobertura; 5. Ter cores vivas e brilhantes;

6. Ter estabilidade tonal. Se você imprimir uma cor sólida de 1x5m, por exemplo, deve obter o mesmo tom em toda a extensão da impressão; 7. Imprimir em diversos tipos de materiais;

8. Não ser agressiva ao ser humano e ao meio ambiente; 9. Ter disponibilidade de estoque;

10. Ter suporte técnico. A tinta pode sofrer vari-

Vinicius Timi é administrador e gerente técnico da Vixo Produtos e Serviços para Comunicação Visual. e-mail: vinicius.timi@vixo.com.br celular: (41) 8892 0163 | tel: (41) 3205 8015 www.vixo.com.br

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ações químicas que alterem seu comportamento. Isto pode ocasionar falhas constantes dos cabeçotes de impressão, e até mesmo destruí-los; 11. Ter preço competitivo e justo; 12. Vamos fazer algumas contas: Um cartucho de 440ml de tinta original pode custar em torno de R$350,00. Isso significa que 1l custa R$790,00 e um conjunto de quatro cores R$1400,00. Mas 4l desta tinta custam R$ 3160,00. Já o litro das similares custa por volta de R$250,00 e um conjunto de quatros cores R$1000,00. Com uma diferença de preço tão grande, fica claro porque este é o principal fator que motiva a troca da tinta original para a similar. Mas cuide para não adquirir produtos de qualidade duvidosa apenas pelo baixo custo. Tais tintas podem gerar problemas e custos bem mais

altos. Há distribuidores e fabricantes falsos, que importam e dão um nome qualquer para dizer que estão fabricando. Junto com os equipamentos, importam tintas de custo e qualidade muito baixos. São oportunistas que somem e deixam o cliente na mão quando não der mais lucro.

Por último, há fabricantes que exigem o uso das originais para manter a garantia. A impressora pode sofrer danos nas partes em que há contato com a tinta, logo, é legítimo que o fabricante retire a garantia dessas partes. Pare e pense nos benefícios que a nova tinta lhe trará. Tome sua decisão baseado em fatos reais e não apenas porque alguém disse que sua tinta é melhor. Consulte quem já usa a tinta, veja quais as garantias oferecidas pelo seu novo fornecedor e mande para bem longe os oportunistas.

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espaço de negócios

Sign Supply

Digitex by Sign supply lança novo website

D

esde 2008 a Sign Supply criou a divisão DIGITEX, partição esta que opera em função do mercado digital têxtil no Brasil. “Anteriormente, a DIGITEX funcionava como apoio à rede de clientes e equipe interna da Sign Supply e não existia um fomento independente da marca. Mas para 2012, a divisão vai contar com todo um planejamento estratégico de marca e produtos. Nossa intenção é nos tornarmos os principais difusores de tecnologias que abrangem o mercado de estamparia digital”, comenta Thiago Dodorico, do departamento de marketing. E como parte de seu anúncio oficial, a DIGITEX BY SIGN SUPPLY agora possui seus canais próprios de comunicação com seus clientes. “O website vai funcionar não apenas como um site ‘catálo-

go’. A ideia é trabalhar as novas tendências e informar os visitantes sobre os rumos da moda e aplicações têxteis. Teremos também um blog, conectado ao ambiente do site, que será trabalhado e atualizado pela equipe de marketing, técnica e comercial. Os clientes que nos visitarem, poderão conferir matérias de produto, instruções técnicas, novidades sobre aplicações e muito mais”, complementa Dodorico. O lançamento oficial do site ocorreu no último dia 20 de janeiro. Para conhecer, acesse: www.digitexbrasil.com.br

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grandes projetos

1 Hummer O

Ecológico

do Brasil Janaína Castro

Ficha técnica

S u s t e n t abi l i d ad e e a rro j o d o p r o j et o c o n q u i s ta ra m o p ú bl i c o a f i c i o n ado p o r c a r r os pre se n t e à 3ª B i e na l d o A ut o mó ve l 20

Tecnologias: impressão verniz UV com brilho e corte especial digital Substratos: Re-board® 16mm Peso: 140Kg

Produção: 5 dias

Funcionários envolvidos: 10

Dimensões: comprimento: 3,30m

Janaína Castro altura : 1,25m Fotos:largura Artwork : 1,60m Digital


C

onstruir um utilitário esportivo em tamanho quase real: 3,30m de comprimento, 1,25m de altura e 1,60m de largura, utilizando material reciclado e reciclável. Esse foi o ousado projeto da Artwork Digital para o stand da Band na 3ª Bienal do Automóvel, em Belo Horizonte (MG). A inspiração para produzir o primeiro Hummer ecológico do Brasil, veio do modelo criado em 2009 pela holandesa Graphic World. E a oportunidade surgiu quando, em visita à Artwork para conferir os trabalhos da empresa, o diretor de mar­keting da emissora, Leonardo Soltz, viu um mini Hummer de Re-board® e sugeriu que o construíssem em maiores dimensões para dar mais visibilidade ao stand e “criar uma relação em que o carro seja um introdutor de posturas ecologicamente corretas”, como explica Soltz.

CONFIRA O VÍDEO DE PRODUÇÃO DO PRIMEIRO HUMMER ECOLÓGICO DO BRASIL, ACESSANDO

Foram 15 chapas de 16mm imHTTP://WWW.YOUTUBE. pressas com tecnologia UV para COM/WATCH?V=CABAKVU a produção do Hummer, conclu- HH7K&FEATURE=SHARE ída em apenas cinco dias. Além do carro, a Artwork foi responsável por toda a comunicação visual do stand, que contou ainda com nove tótens de apresentadores da Band, também impressos em Re-board®, com alturas entre 1,65m e 1,85 m.

A peça foi totalmente construída em Re-board®, substrato ecológico, prático, duradouro e leve, o que facilita as etapas de transporte e instalação.

Satisfeito com o resultado, o diretor da Artwork, Rômulo Guimarães comemora: “O projeto que mais chamou minha atenção quando começamos a trabalhar com o Re- board ® foi o Hummer. Com a parceria da Band, conseguimos fazer o nosso Hummer brasileiro. O sucesso do carro na Bienal do Automóvel e a admiração dos nossos clientes e funcionários ao observarem o carro pela primeira vez indicam que estamos no caminho certo e que temos tudo para tornar a Artwork uma empresa mais criativa e útil para nossos clientes”.

Toda a comunicação visual do stand da Band foi produzida pela Artwork

Totalmente produzido em Reboard®, o Hummer ecológico pesa 140Kg

Sobre a Bienal do Automóvel

Maior evento sobre rodas de Minas Gerais, a Bienal do Automóvel é realizada a cada dois anos e reúne, em um só lugar, as últimas novidades do universo automotivo. Com a presença de grandes montadoras de carros nacionais e importados, oferece ao público tecnologia, velocidade e diversão para acelerar o coração dos apaixonados por carros. Desde a primeira edição, em 2007, é marcada por sucesso de público, contando com a presença de mais de 100 mil visitantes. Em 2011, foi realizada entre os dias 7 e 11 de dezembro, no Expominas e Parque da Gameleira, em Belo Horizonte. Fonte: www.bienaldoautomovel.com.br

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especial

O

cardápio é mais diversificado a cada dia. Nos últimos anos, a impressão digital em grandes formatos tem vivido uma verdadeira revolução de tecnologia, velocidade e qualidade. Reflexo de um mercado que procura avidamente por prazos mais curtos e produtos diferenciados. Banners, fachadas e adesivação tradicional de frotas ainda respondem por grande parte do mercado brasileiro. Mas não há como negar a força dos novos nichos, que alimentam a entrada de tecnologias mais modernas e eficientes em nosso país. E já há algum tempo a “revolução” se faz presente por aqui. A mais alta tecnologia disponível para

22

nosso segmento está em franco crescimento no Brasil, de impressoras solvente extremamente velozes a máquinas UV LED – com cura fria, que consome menos energia e não deforma materiais mais sensíveis –, passando pelos recentes equipamentos capazes de realizar impressão volumétrica (3D). Isso sem falar no avanço em máquinas de corte. Oferta há. Mas, diante de uma vitrine de vastas possibilidades, qual será a que os bureaus realmente procuram? Do que eles precisam para atender as demandas? Eles estão interessados em substituir os equipamentos atuais por outros mais modernos ou preferem manter as tecnologias tra-


MÁQUINAS VI

grandes números Muita tecnologia, muita oferta, muitas opções. Mas o que os bureaus realmente querem? Janaína Castro e Luciana Andrade Com colaboração de: Elaine Nader, Liana Andrade e Patrícia Kowalski

dicionais? E os clientes deles, o que pedem?

equipe realizou uma pesquisa com bureaus de todas as regiões e analisou os dados para desenhar os diferentes cenários do Oiapoque ao Chuí.

Em cinco anos de vida, a série “Máquinas” já trouxe até você o histórico do segmento. Acompanhou inovações e atualizações de mercado e analisou tendências e aplicações de tecnologia. Discutiu o importante tema da sustentabilidade e reuniu sempre o melhor sobre equipamentos, trazendo a palavra dos principais fabricantes e distribuidores do Brasil. Desta vez, a GF inova e mostra o “outro lado da moeda”: você, leitor!

Mas não ficamos só no Brasil. Fomos atrás dos dados do mercado internacional, com o auxílio de um estudo realizado pela InfoTrends, líder mundial em pesquisa de mercado e consultoria estratégica para a indústria de imagem digital. Tudo para trazer um conteúdo completo, preparado especialmente para você!

Decidimos traçar um panorama completo da base de equipamentos instalados no país e da intenção de compra das empresas. Para isso, nossa

O reflexo que traçamos do nosso segmento, você confere em resultados reais e grandes números » nas próximas páginas. Aproveite!

23


Brasil um raio-x personalizado do mercado nacional

N

o final de 2011, o Centro de Pesquisa de Economia e Negócios [CEBR, na sigla em inglês] apontou que o Brasil superaria o Reino Unido e encerraria o ano como a sexta maior economia do mundo. Ainda repleto de problemas sociais, nosso país tem de fato crescido significativamente nos últimos anos e assumido um papel mais representativo na economia global.

deste estão investindo fortemente em máquinas avançadas – e caras – em busca de diferenciação e oferta de produtos voltados a decoração, arquitetura e pontos de venda (PDV), nas demais regiões há um vasto campo a ser explorado por fabricantes de equipamentos de entrada, menores e mais baratos, para aplicações mais simples. É o que corresponde à demanda atual dos clientes dessas áreas.

É importante salientar, entretanto, que, em meio à diversidade brasileira, o que “funciona” e gera lucros em determinados Estados não repetirá necessariamente o sucesso em outra parte de nosso território. As diferenças regionais são claramente visíveis em nosso segmento e delineiam vários “sub-mercados” dentro de um país de dimensões continentais.

Quando um determinado mercado é estudado e tem as reais necessidades levantadas, certamente ele será mais bem atendido e suprido dentro do que precisa. Por isso, é fundamental considerar os aspectos únicos de cada região para promover uma análise fidedigna, capaz de exibir dados que reflitam a realidade.

As necessidades distinguem-se completamente de região para região. Um exemplo bastante nítido, comprovado pela pesquisa realizada pela GF, pode ser encontrado no mercado de equipamentos de corte. Enquanto as regiões Sul e Su-

24

A pesquisa GF para o especial “Máquinas VI – Grandes Números” seguiu esses critérios para apresentar um raio-x personalizado do mercado nacional. Aqui, você vai entender melhor como funciona a impressão digital em cada região bra» sileira. Cada uma com sua peculiaridade.


25


Região Sudeste Apesar do impacto da Lei Cidade Limpa (SP-jan/2007), em São Paulo (SP), o setor de impressão digital foi alavancado e tornou-se o mercado mais forte do país. Supera todas as demais regiões em volume de vendas de equipamentos, suprimentos e m² impressos. Com a necessidade de se reinventararem, as campanhas publicitárias seguiram a tendência de mídias internas. Isto favoreceu o crescimento, o qual trouxe com ele as empresas que atendem mercados diferenciados, como a indústria de equipamentos UV. A entrada de tecnologias de ponta ganhou força a partir de 2009 e consolidou a atuação em novos nichos como decoração e PDV. »

26


Equipamentos instalados Piezoelétricos

90%

Micropiezo

115%

UV

30%

Látex

20%

Equipamentos de corte

15%

4500 m²/mês

21

nÚmero médio de funcionários por empresa

é a média que os bureaus imprimem (base-2011)

Por que um equipamento de corte?

“Para acompanhar as tendências de mercado, ter um melhor acabamento final e aumento na demanda por serviços”

Tendência de compra em 2012

38% querem EQUIPAMENTOS DE CORTE 30% querem equipamentos UV 20% querem equipamentos piezoelétricos 15% querem equipamentos micropiezo 12% querem equipamentos látex

Extreme Comunicação Visual Cariacica (ES)

Cidades pesquisadas: Belo Horizonte (MG), Campinas (SP), Cariacica (ES), Diadema (SP), Oliveira (MG), São Bernardo do Campo (SP), São José dos Campos (SP), São Paulo (SP), Sete Lagoas (MG), Sorocaba (SP), Vila Velha (ES) e Vitória (ES)

27


Região Sul No Sul do país, o impacto da Lei Cidade Limpa não foi tão abrupto para as empresas de comunicação visual. Segundo as pesquisas, o direcionamento para aplicações de mídia indoor ocorreu em conjunto com o avanço de tecnologias e novas tendências publicitárias. Atualmente, grandes empresas com foco industrial destacam-se na região. E a presença de multinacionais, bem como de grandes indústrias de diversos setores, faz com que a demanda por trabalhos de impressão digital seja elevada e com alto valor agregado. Isso representa um aumento potencial de clientes e redução da inadimplência. Outro fator que favorece o crescimento das empresas é o elevado número de importadores de grande porte e fornecedores do segmento nos três Estados. »

28


Equipamentos instalados Piezoelétricos

145%

Micropiezo

105%

UV

35%

Látex

10%

Equipamentos de corte

20%

2965 m²/mês

é a média que os bureaus imprimem (base-2011)

Tendência de compra em 2012

23

nÚmero médio de funcionários por empresa

Por que um equipamento UV?

“Para trabalhar com nichos novos como decoração e materiais rígidos como azulejos, vidros, portas, enfim, materiais totalmente diferenciados e não para lonas e similares. A UV não é para impressão de materiais promocionais” Super Imagem Digital Curitiba (PR)

55% querem equipamentos UV 30% querem equipamentos de corte 25% querem equipamentos micropiezo Cidades pesquisadas: Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Goiorê (PR), Joinville (SC), 20% querem equipamentos piezoelétricos Lajeado (RS), Maringá (PR), Palhoça (PR), Paranavaí (PR), Pinhais (PR), Porto Alegre (RS), Santa Maria (RS) e São Bento (SC). 13% querem equipamentos látex 29


Região Norte A principal característica do Norte brasileiro é o elevado número de empresas que terceirizam os trabalhos impressos. Ainda com grande campo a ser explorado, o mercado demanda principalmente materiais para publicidade externa, como banners, outdoors e fachadas. É perceptível a força do solvente e a falta de interesse por novas tecnologias, como a UV, que praticamente ainda não penetrou nos Estados da região. »

30


Equipamentos instalados Piezoelétricos

135%

Micropiezo

125%

UV

1%

Látex

2%

Equipamentos de corte

1%

897 m²/mês

10

nÚmero médio de funcionários por empresa

é a média que os bureaus imprimem (base-2011)

Por que um equipamento piezoelétrico? Tendência de compra em 2012

“Pelo baixo custo das tintas e aumento na qualidade, que proporcionam um melhor resultado final”

45% querem EQUIPAMENTOS PIEZOELÉTRICOS querem comprar equipamentos 16% não em 2012 10% querem equipamentos látex 5% querem equipamentos UV 4% querem equipamentos de corte

Trin Mídias Santarém (PA)

Cidades pesquisadas: Barcarena (PA), Belém (PA), Castanhal (PA), Gurupi (TO), Macapá (AP), Manaus (AM), Marabá (PA), Palmas (TO), Porto Nacional (TO), Rio Branco (AC), Rolim de Moura (RO) e Santarém (PA).

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Região Nordeste Com economia fortemente movimentada pelo turismo e publicidade voltada para essa área, o Nordeste produz mensalmente uma quantidade de lonas por m² impresso maior do que as outras regiões. Por conta dessa tendência, as demais mídias respondem por parcelas bem menores. Os adesivos, por exemplo, representam apenas 20% do total de impressão em cada empresa. A região ainda é um grande pólo de venda de equipamentos industriais à base de solvente, com velocidade e custo operacional menores pelo constante volume em campanhas rápidas. Desta forma, as lonas promocionais também ganham espaço considerável. »

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Equipamentos instalados Piezoelétricos

125%

Micropiezo

65% 3%

UV

20%

Látex Equipamentos de corte

1200 m²/mês

17

3%

nÚmero médio de funcionários por empresa

é a média que os bureaus imprimem (base-2011)

Por que um equipamento piezoelétrico?

“Porque as máquinas solvente têm alta durabilidade e qualidade na impressão”

Tendência de compra em 2012

Bureau Digital Maceió (AL)

35% querem EQUIPAMENTOS PIEZOELÉTRICOS 15% querem equipamentos de corte pesquisadas: Aracajú (SE), Forta15% querem equipamentos micropiezo Cidades leza (CE), Gandu (BA), Itabuna (BA), Maceió (AL), Natal (RN), Nossa Senhora do Socorro 8% querem equipamentos UV (SE), Recife (PE), Salvador (BA) e Teixeira de Freitas (BA). querem equipamentos látex 3% 33


Região Centro-Oeste O Centro-Oeste apresentou crescimento muito rápido na área de impressão digital. O número de equipamentos instalados subiu 55% de 2010 para 2011. A “alta” aponta o potencial de nosso segmento na região. A base de máquinas instaladas ainda é predominantemente solvente, mas a intenção de compra revela o surgimento de uma tendência futura de foco em novas tecnologias para nichos diferenciados, como UV e equipamentos de corte, que estão respectivamente em segundo e terceiro lugar no interesse por aquisições em 2012.

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Equipamentos instalados Piezoelétricos

13o%

Micropiezo

50%

UV

19%

Látex

23%

Equipamentos de corte

15%

2200 m²/mês

20

nÚmero médio de funcionários por empresa

é a média que os bureaus imprimem (base-2011)

Por que um equipamento piezoelétrico?

“Os equipamentos solvente oferecem mais qualidade e durabilidade de impressão, até mesmo pelo clima quente da região. Assim, a empresa e o cliente ficam muito satisfeitos”

Tendência de compra em 2012

45% 32% querem equipamentos UV 16% querem equipamentos de corte 15% querem equipamentos micropiezo 13% querem equipamentos látex

querem EQUIPAMENTOS PIEZOELÉTRICOS

Maza Editoração Dourados(MS)

Cidades pesquisadas: Alta Floresta (MT), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Dourados (MS), Goiânia (GO), Juína (MT), Rio Verde (GO), Rondonópolis (MT), Sobradinho (DF) e Três Lagoas (MS).

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Tendências

E

m janeiro de 2012, a InfoTrends divulgou dados de pesquisas para o mercado de grandes formatos*. Mostrou análises da situação atual e previsões de mudanças nos negócios quanto à utilização de tecnologia nos próximos anos. Esses estudos são um bom parâmetro para medir os rumos do comportamento do nosso mercado no mundo todo.

Os resultados apontam que o solvente está “sob ataque” como tecnologia de produção e deve ser ultrapassado por alternativas mais recentes e modernas. De acordo com os estudos, a “onda” da vez são impressoras duráveis à base d’água, que prometem alta qualidade com durabilidade e as

UVs, que oferecem velocidades mais rápidas, secagem instantânea e diversificação de substratos, ambas sem as características ambientais nocivas do solvente. Além da sustentabilidade, velocidade e custo operacional são fatores decisivos para a queda do solvente. Tim Greene, diretor do serviço InfoTrends de grandes formatos, comenta que essa tendência não impacta apenas na venda de novas unidades. “Muitas impressoras solventes instaladas estão sendo substituídas pelas duráveis à base d’água e UVs. Mesmo quando as máquinas não são totalmente trocadas, as solventes são mantidas apenas para produzir aplicações para as quais a tec-

Em que tipo de impressora de grandes formatos você planeja investir? UV

49,6%

Látex ou outra impressora à

31,6%

base d’água durável

20,5%

Eco ou light solvente

13,7%

Solvente

11,1%

À base d’água convencional

29%

Outra Não sabe

1,7%

N= 117 entrevistados que planejam investir numa nova impressora de grandes formatos nos próximos 15 meses. *Releases com dados citados (em inglês) disponíveis em http://www.capv.com/public/Content/Press/pr2012.html

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mundiais nologia é mais adequada, como cartazes”, afirma. A transição não deve ser imediata. Conforme o próprio instituto, o mercado solvente de impressoras e substratos para grandes formatos vai estar avaliado em mais de US$ 2 bilhões em 2015. Entretanto, a InfoTrends alerta desde já que é importante diversificar a oferta de produtos para evitar perdas. E sugere mudar o foco para equipamentos low-end e mercados emergentes, como o Brasil, em que a sobrevida do solvente demonstra-se ainda bastante longeva. O mercado de UV aparece em destaque como o mais competitivo dentro da indústria de impres-

são digital em grandes formatos, apesar de ainda ser o menor. O crescimento estimado do mercado global de equipamentos UV é de US $ 1,42 bilhões em 2010 para US $ 3,04 bilhões em 2015, com uma taxa de crescimento anual composta para esses cinco anos (CAGR) de 16,4%. A previsão InfoTrends 2011 para o mercado UV de máquinas e suprimentos revela que essa tecnologia vai desempenhar um papel determinante no reposicionamento do segmento de impressão digital em grandes formatos. É uma nova etapa do setor que se anuncia, em que as soluções UV serão mais significativas e mais empresas devem investir nessa tecnologia. •

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História de Sucesso

criatividade

e inovação “Olhar e saber que pode ser feito diferente”. Esse é o dom que Bilton Costa usou para ir além da adesivação Janaína Castro Fotos: Janaína Castro e arquivo pessoal

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O sorriso é fácil e o bom-humor, comum a poucos. Quem conversa com o diretor da Super Imagem Digital, Bilton Costa, mal consegue perceber nos primeiros minutos, o “gênio” por trás da figura simples e brincalhona. Brincadeiras que “não perdoam” nenhum funcionário da empresa e contagiam toda a equipe. “Eu chego mexendo com todo mundo, tirando todos do sério. Se vejo alguém quieto, vou perguntar o que está acontecendo”, conta entre risos. O caminho teve seus percalços, mas nada que diminuísse a animação desse curitibano. Em vez de dar lugar a lamentações, Costa teve na temperança sua principal aliada para realizar seus sonhos.

so, como ele mesmo se descreve, começou pintando painéis. “Já vem de família, meu pai trabalhava um pouco com artes. E meu irmão também, que hoje trabalha com tunning e personalização de carros. Peguei um pouco da experiência deles e daí veio meu interesse por pintar painéis. Gostei da ‘coisa’ e percebi que era isso o que queria fazer da minha vida”, afirma. E é bom não duvidar da determinação de Costa. Mesmo sem saber ainda muito bem como fazer, ele não teve medo de aprender pela prática e observação. “Trabalhei em várias empresas. Pintava painel, estrada, caminhões, fazia letreiro, faixas, fachadas, tudo com pincel. E prestava atenção aos erros que as outras pessoas cometiam, que eu não poderia repetir”, enumera. Desde o princípio, o desejo de ter sua própria empresa já despontava em seu coração, embora ainda adormecido, aguardando a hora certa para despertar.

“Já no começo, quando ainda quase ninguém fazia esse serviço, vi que era um bom nicho de mercado e decidi me especializar em aplicação de adesivos”

Mesmo antes de começar a ouvir a história de sua carreira, iniciada há 18 anos, é possível “mergulhar” no mundo dele, ao entrar em seu escritório. Das paredes à mesa de trabalho, detalhes como peças de PDV e miniaturas dos ônibus produzidos pela empresa revelam a criatividade, uma de suas especialidades. E a imagem do empresário bem-sucedido ao lado de recordações da sua obra, de certa forma “emoldura”, tudo o que ele está prestes a contar. “Você tem que gostar do que você faz. Eu sou apaixonado pelo que faço. De repente é esse o diferencial. Claro que eu tenho que ganhar dinheiro, mas estou ganhando dinheiro com o que eu gosto”, adianta. Talvez esse amor que ele declara pela profissão seja a fórmula para ter solidificado uma das empresas mais bem-sucedidas do nosso segmento, que se tornou referência nacional em adesivação de veículos, em especial ônibus, como veremos adiante. Meados da década de 1990. O jovem curio-

Poucos anos depois, ainda na década de 1990, a impressão digital, recém-chegada ao Brasil, começava a ganhar espaço entre o público consumidor. Não demorou para Costa se encantar pela nova técnica e perceber o seu potencial. “Já no começo, quando ainda quase ninguém fazia esse serviço, vi que era um bom nicho de mercado e decidi me especializar em aplicação de adesivos”, lembra.

Novamente, o empenho de Costa foi seu grande professor. “Aprendi olhando. Tinha um rapaz, treinado pela 3M, que era um dos únicos que fazia aplicação em Curitiba. Ele prestava serviço para a empresa em que eu trabalhava nessa época. Eu ficava olhando, perguntava algumas coisas para ele. Até que saí dessa empresa e fui trabalhar por conta própria”, diz. »

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A primeira oportunidade foi quando esse mesmo aplicador precisou de ajuda para completar adesivação de uma frota. Ele pediu para Costa colocar o último tile [cada pedaço de adesivo que compõe a imagem completa a ser aplicada] no caminhão. “Eu não sabia, nunca tinha isso feito antes. Mas fui lá fazer, baseado nas vezes em que assisti a aplicação dele. Demorei um dia inteiro para colocar um tile! Mas consegui”, comemora. Depois, o aplicador deixou a região de Curitiba e Costa “assumiu” boa parte das empresas que ele atendia. “Meu primeiro grande serviço foi uma frota de 50 caminhões. Levei três dias para fazer o primeiro, depois dois dias, um dia... os últimos ficavam prontos em quatro horas. Aprendi pela força de vontade mesmo”, explica.

Mas Mendes insistiu na ideia e após pensar e conversar bastante, Costa decidiu aceitar o desafio. Em 2004, os dois montaram uma pequena estrutura e passaram a atender poucos clientes. Não havia publicidade alguma e nem nome a empresa tinha. “Ainda era um projeto, ficamos anos sem nome e a gente não atendia todo mundo. Foi um processo lento. Naquele momento ainda não queríamos ganhar o mercado”, revela.

“Não queria montar uma empresa de qualquer jeito, como muitos que investem todo o seu dinheiro e depois não têm dinheiro para manter a empresa nem por um ano”

Do período em que trabalhou como prestador de serviços terceirizado para outros bureaus, recorda-se com carinho do apoio recebido por algumas empresas, como a F9 Identidade Visual e a antiga Pictorial, que hoje é Central de Produção. “O Emerson [Camargo] da F9 foi um dos caras que mais me deram força. Tenho todo o respeito por ele. Ele me abriu várias portas e me deu várias chances”, aponta.

Foram quase três anos de prestação de serviços, com mais alguns períodos em que voltou a ser funcionário fixo em bureaus, até que veio a grande proposta. Wilson Mendes, amigo, hoje sócio da Super Imagem Digital, fez o convite para montar uma empresa com Costa. O sonho que já existia em seu peito pulsava querendo sair, mas, a resposta foi cautelosa: “Disse a ele que era um sonho meu, mas que eu não tinha patrimônio para isso. Não queria montar uma empresa de qual-

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quer jeito, como muitos que investem todo o seu dinheiro e depois não têm dinheiro para manter a empresa nem por um ano”.

A equipe do novo empreendimento contava com mais duas pessoas, além de Mendes e Costa. “A gente fazia de tudo, desde a chegada do arquivo, acabamento, muitos trabalhos de licitação, campanhas políticas, banners, adesivos... Mas tudo bem tranquilo, sem o compromisso de ter a estrutura que temos hoje”, reitera.

Os primeiros equipamentos foram adquiridos ainda em 2004, duas JHF. “Eram máquinas bem simples, ‘tratorzão’, como a gente fala”, lembra sorridente. E mesmo sem ser largamente conhecida no mercado, a empresa contava com a credibilidade de ter a experiência de Bilton “nos bastidores”, como ele ressalta. “Muitas empresas estavam apenas começando a fazer o que eu já fazia há anos”.

E a “hora da virada” veio entre 2008 e 2009. “Decidimos que era a hora de aparecer no mercado. A empresa já estava totalmente estruturada. Trocamos as duas JHF por duas Amplas e duas Rolands, que apesar de não serem industriais nós davam uma boa capacidade de impressão. Os equipamentos estavam pagos, possuíamos barracão

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próprio e não devíamos para ninguém. Aí sim podíamos dar um salto maior”, comenta. Poucos meses depois de seu nascimento oficial, a Super Imagem passou por mais uma grande mudança: o surgimento da “Divisão Bus”, na metade de 2009. “Criamos essa divisão especial só para adesivação de ônibus. Fizemos uma pesquisa do número de empresas em Curitiba e percebemos que em dois anos ficaria difícil ter um retorno bom só com serviços simples de impressão digital. A saída era criar novos produtos e a primeira ideia foi investir na plotagem”, relata. Divisão Bus Experiência no segmento era o que não faltava a Costa. “Acho que fiz o primeiro ônibus em 92, não me recordo ao certo. Foi para uma banda gaúcha. Naquela época não tinha nada de novo. Era pe-

gar o adesivo colocar no ônibus e pronto”, afirma. Mas, era chegada a hora de inovar. “Pesquisei dois anos e vi que nenhuma empresa inovava! Então eu falei: ‘vou fazer alguma coisa diferente’”, recorda. A partir daí intensificou-se o trabalho de pesquisa e busca por esse “diferente” de que Costa tanto fala. O maior exercício era olhar para um veículo, imaginar o que poderia ser feito para transformá-lo e em seguida, descobrir como colocar a ideia em prática. Para isso, ele até mesmo contrariou conceitos de fabricantes de adesivos e conseguiu chegar próximo à perfeição: nos ônibus da Super

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Imagem, as emendas dos tiles são praticamente invisíveis. O resultado? Quem vê os veículos “jura” que foram produzidos com pintura e não com adesivo. “Foi quase um ano testando, errando, descobrindo o que precisava ser feito para o adesivo não voltar, não soltar e resistir ao movimento do ônibus pelas estradas, até chegar a esse ponto”, descreve.

“Pesquisei dois anos e vi que nenhuma empresa inovava! Então eu falei: ‘ vou fazer alguma coisa diferentE’”

E junto com sua equipe, Bilton também procurou por materiais inovadores no Brasil e no exterior para incrementar suas produções. “Conseguimos um verniz que hoje só nós temos, um autobrilho importado anti-pixação. São inovações que esta-

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mos fazendo no mercado. E com isso conseguimos ser um pouco mais especializado nesse serviço. A Super Imagem tem os outros setores dela, mas o setor de plotagem tem o interesse de ser cada vez melhor”, diz com orgulho.

Entre as inovações desenvolvidas para a Divisão Bus, está, por exemplo, o uso de adesivos refletidos, aplicados no ônibus do grupo Três Caras, que garantiu o primeiro lugar na categoria adesivação para a Super Imagem no Prêmio Bureau Criativo 2010. “Nesse ônibus, utilizamos impressão digital e alto-relevo com refletido nas laterais num tamanho maior. Esse reconhecimento foi muito bom para nós.

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Um investimento com retorno tão rápido quanto a sua impressão.

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Imagine quantas empresas de todo o Brasil participaram e nós ficamos em primeiro lugar! Isso quer dizer que ‘alguma coisa a gente tem’”, celebra. E não demorou muito para o Brasil descobrir essa “coisa” que a Super Imagem tem. Atraídos pela qualidade da plotagem dos ônibus que começaram a rodar pelas estradas do nosso país, vários grupos, duplas, cantores e até um padre trouxeram seus ônibus para o bureau de Curitiba. “Em 2009, a gente fez o ônibus do Tchê Garotos, que é do Sul. Eles foram para São Paulo e se transformaram no nosso portfólio. Quem via esse ônibus queria um igual e aí surgiram as indicações”. A lista de clientes famosos da Super Imagem é

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grande: Padre Fábio de Melo, Luan Santana, Jorge e Mateus, Gustavo Lima e o até o mais novo fenômeno no Brasil e no mundo, Michel Teló. São mais de 30 ônibus produzidos e para 2012 já estão em negociação projetos para Marcos e Belutti, João Bosco e Vinícius e a consagrada dupla Zezé di Camargo e Luciano.

“O reconhecimento do PBC 2010 foi muito bom para nós. Imagine quantas empresas de todo o Brasil participaram e nós ficamos em primeiro lugar! Isso quer dizer que ‘alguma coisa a gente tem ’”

Como se não bastasse encantar os clientes com o resultado do lado de fora, Costa faz questão de entregar os ônibus prontos por dentro também. “Quando termina a plotagem, uma equipe limpa por dentro, as rodas e coloca até um cheirinho bom... O ônibus sai daqui do jeito que o cliente quer receber. Isso é mais um diferencial!”, explica.

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Com a mão na massa Mesmo após consolidar a Super Imagem no mercado nacional como especialista em adesivação de ônibus, Costa não abre mão de participar da produção de cada veículo. Ele é responsável pela criação dos layouts dos ônibus, coordena o planejamento de execução do projeto e põe a mão na massa. “Eu ‘meto a mão’ na plotagem, no acabamento, verniz e faço a revisão final para ver se está tudo certo. Se precisar, eu subo no teto do ônibus para adesivar. Um líder não é aquele que chega gritando e mandando. É quem ensina, participa e sabe o que está acontecendo para sair do jeito que você gostaria que saísse se fosse feito para você. E isso é a coisa que eu mais gosto de fazer. Ficaria muito triste se não pudesse fazer mais. Depois que fica pronto, não tem nada que pague a admiração e o elogio do cliente”, confessa.

trabalhar. São quase 15 anos sem parar nem para tirar férias! “A empresa tem um recesso no fim do ano, mas essa parada é entre aspas, porque o setor de plotagem e criação não pode parar!”. E mesmo assim ele garante que consegue descansar: “Consigo! Não posso dormir mais do que quatro horas por noite, já me acostumei”.

“Isso é a coisa que eu mais gosto de fazer. Ficaria muito triste se não pudesse fazer mais. Depois que fica pronto, não tem nada que pague a admiração e o elogio do cliente”

Para conseguir “dar conta” de tanto trabalho, Costa promove uma verdadeira “multiplicação” do tempo. “É complicado, precisa ter a cabeça ao mesmo tempo pensando e produzindo. É cansativo, mas eu divido: durante o dia me dedico mais à produção. Depois das 18h, sento no escritório para cuidar da criação, dos projetos”, esclarece. É uma rotina pesada para que ele consiga estar presente em todo o processo produtivo da empresa. Mas Costa é daqueles que parecem não se cansar de

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Uma das formas de se descontrair é o hobby que ocupa um canto inteiro do escritório: uma bateria! “De vez em quando eu toco, para tirar o stress. Às vezes, em vez de dar um soco na parede, eu bato aqui”, brinca. “Mas eu nem toco tanto, estou aprendendo ainda. Eu uso mais depois das 18h, quando o pessoal já foi”, ressalva. O pouco tempo livre é quase todo dedicado a curtir a esposa, Luciana, a filha, Gabriela, e a visi-

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tas à igreja. “Sou um cara que tem uma religião. É importante ter confiança em Deus, ajuda no seu interior”, declara. Próximos voos, com os pés no chão

Durante toda sua história, Costa sempre acreditou que deveria manter os pés firmes no chão. Ele diz que “a base está em não querer voar muito alto”. Diante de uma empresa que respira inovação como a Super Imagem, o comentário é inevitável: “Mas, Bilton, vocês voam muito alto!”, digo.

dade ao crescimento da Super Imagem está a ampliação da atual sede da empresa, que possui 2500m². A ideia é construir uma estrutura acima da atual, para comportar o setor administrativo e transformar o espaço em que hoje estão os escritórios, em mais um barracão.

“A grande lição é humildade e fazer o que você ama. Quando junta os dois, você faz coisas que nem você imagina...”

Ele explica: “Voamos, mas partimos do solo. Aumentamos a altitude aos poucos sempre nivelando antes de subir mais. ‘Não voar muito alto’ significa não querer decolar de uma vez só, sem poder. Por exemplo: comprar um equipamento de 1 milhão de reais sem ter dinheiro para isso. Você começa com o seu equipamento pequeno, trabalha com ele, ele se paga, você guarda dinheiro e aí sim... você pode voar, mas voar consciente”, conclui. Dentre os planos conscientes para dar continui-

Humilde, o dono da mente criativa por trás do sucesso da Super Imagem faz questão de reconhecer a importância do trabalho em equipe. “Nossa empresa é uma família. Eu não sou sozinho, se eu fosse, não conseguia fazer um terço do que está sendo feito”. E quando pergunto qual a grade lição que ele tira desses 18 anos de experiência a resposta é exatamente essa: humildade. “Acho que você tem que ser humilde em tudo o que faz. Não é porque hoje as pessoas falam que eu sou um referencial que eu vou me achar o ‘bam bam bam’. A grande lição é humildade e fazer o que você ama. Quando junta os dois, você faz coisas que nem você imagina...”. A gente acredita, Bilton. Não há como conhecer sua história e não acreditar. •

Por dentro da Super Imagem Digital Curitiba (PR)

Tempo de mercado: Bilton está há 18 anos na estrada. A Super Imagem existe há quatro anos. Equipe: 26 funcionários Estrutura: 2500m²

Equipamentos: 4 impressoras solventes

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cabeรงas

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COLUNA Gestão em Vendas

Raul Candeloro

Com amor ou sem amor?

S

e fosse convidado a ser juiz de um concurso que escolhesse os melhores restaurantes por quilo da sua cidade, como você julgaria esses lugares? Que critérios usaria? Atendimento? Qualidade da comida? Preço? Instalações? Há anos, criei uma categoria minha para resolver esse problema. É um sistema simples e, pela simplicidade e eficiência, acabei ampliando sua utilização para outras áreas também. E como funciona? Fácil: divido os restaurantes por quilo em “com amor” e “sem amor”. Você já deve ter comido num lugar sem amor. A comida não é ruim, mas também não é gostosa. A sobremesa é sempre gelatina de abacaxi. Suco com muito açúcar, pouco açúcar, sem açúcar... nunca no ponto. O café e o atendimento são razoáveis. Se fossem ruins, o local já teria fechado, mas é um daqueles lugares em que você olha e diz: “Se eu fosse o dono, ia mudar tudo por aqui”. Você também já deve ter comido num lugar com amor. A comida é boa, com um tempero especial. As pessoas sorriem, o banheiro é impecável, a decoração, os pratos e talheres, tudo foi claramente pensado. Você paga a conta, ganha um bombom no fim e sai com a sensação de ter comido bem e de ter sido bem tratado. Ali, as pessoas realmente se importam, e isso transparece em todos os detalhes. Essa é a minha forma de separar as empresas e as pessoas que trabalham nela. Um funcionário que realiza suas tarefas com amor é sempre mais caprichoso, mais comprometido, proativo. Precisa ser treinado, lógico, mas com brilho nos olhos fica mais fácil. Um funcionário sem amor reclama de

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desmotivação, terceiriza a culpa e não tem iniciativa. A diferença entre os dois é gritante.

A mesma lógica se aplica para empresários, diretores ou gerentes. Todo amor dentro da empresa começa por cima. Se temos alguém em cima com mentalidade mercenária, ou prostituta (sim, essa é a palavra correta), obviamente isso cria um determinado clima e maneira de pensar dentro da empresa. Se tenho alguém que está num cargo só pelo poder ou remuneração, então essa pessoa, com grande probabilidade, não pode dizer que amor faz parte do seu dia a dia. E isso é um problema sério. Quando comecei a revista VendaMais, achava que estava no ramo editorial. Hoje vejo que estou no ramo da educação. E o que descobri, assombrado, é que há líderes que não gastam com educação (treinamento) da equipe o que se gasta com café na empresa. Por anos me debati com a questão. Finalmente entendi: falta amor. E, porque falta amor, falta também atenção, capricho, comprometimento, iniciativa e respeito. E acaba faltando competência, criando um círculo vicioso. Se um líder realmente ama sua equipe, investe ou não investe nela?

Admito que existe também um problema, que é a aplicação desse amor. Eu posso amar muito um filho e mal educá-lo. Posso amar alguém, e não estar presente. Enfim, não se engane achando que só amor resolve. Não resolve. Mas, se já é difícil com ele, imagine sem. Fica quase impossível fazer algo bem feito. Onde você acha que se encaixa? Abraços.

Raúl Candeloro é palestrante e editor das revistas VendaMais, Liderança e InvestMais, além de autor de vários livros de Vendas. Formado em Administração de Empresas e mestre em empreendedorismo pelo Babson College, é responsável pelo portal www.vendamais.com.br. e-mail: raul@vendamais.com.br.


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História de Sucesso Conheça a Super Imagem Digital, referência em adesivação de veículos no mercado nacional

MÁQUINAS VI

grandes números O que os bureaus realmente querem?

Um panorama completo dos equipamentos instalados no Brasil e tecnologias que os bureaus buscam em 2012

Remetente GF Conceito Editora Ltda | Caixa Postal 20030| CEP 80060-230 | Curitiba - PR


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