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ESPECIAL

Duas décadas ao serviço da Bairrada e Baixo Mondego A Associação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego AD ELO nasceu a 9 de Junho de 1994 para ajudar o território a posicionar-se perante as ajudas da Europa e transformou o futuro dos concelhos de Cantanhede, Mealhada, Montemor-o-Velho, Penacova e mais recentemente Figueira da Foz, Mira e Vagos para os quais se comprometeu a criar riqueza e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Uma equipa orgulhosa nestas duas décadas com resultados muito significativos, como se verá nas páginas deste suplemento, e confiante num futuro repleto de projectos e oportunidades.


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AD ELO

20 ANOS

AD ELO - um trabalho de 20 anos da Bairrada e do Baixo Mondego Ana Margalho Cinquenta milhões de euros em investimentos. 550 projectos criados e apoiados. 450 postos de trabalho directos e 170 indirectos. Podiam resumir-se assim 20 anos da Associação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego (AD ELO), mas seria redutor traduzir apenas em números a actividade de uma entidade que, desde 9 de Junho de 1994, trabalha para «potenciar um território» que abrange os concelhos de Cantanhede, Mealhada, Montemor-o-Velho e Penacova, «e os seus agentes locais». Contar a história da AD ELO é recuar dois anos ao seu nascimento. Em 1992, em pleno I Quadro Comunitário de Apoio (QCA) era preciso que os territórios se «posicionassem perante os apoios que a Europa tinha para proporcionar». Mas Portugal «não estava organizado para isso». Foi a então Comissão de Coordenação da Região Centro e o IDARC quem se propuseram a criar uma rede de agentes de desenvolvimento local na região que ajudasse os territórios a estar à altura do desafio. Durante 13 meses, Mário Fidalgo e António Santos (entre um conjunto de outros 18 formandos) estabeleceram contactos com autarcas e associações do Baixo Mondego, sensibilizando os agentes locais para a necessidade de criar «uma estrutura técnica, associativa e local que pudesse juntar dinâmicas e pensar o território, para perspectivar projectos candidatos a fundos comunitários». Reuniram 17 entidades, incluindo os quatro municípios, e marcaram, através da AD ELO, o início de um futuro completamente diferente para o território, com benefícios comprovados pelos números que resumem estes 20 anos. «Havia um vazio de inicia-

Mário Fidalgo e António Santos

tiva que viemos preencher, uma mancha a descoberto de municípios que, na orla do Baixo Mondego, eram mais frágeis neste tipo de estruturas», explica António Santos. Olhar para trás é falar em dificuldades. «As perspectivas de futuro não eram famosas, quando começámos. Entendia-se que o litoral era zona desenvolvida e homogénea e que não havia problemas ou desafios de desenvolvimento». Centro Comunitário do Canedo - projecto para outros projectos A AD ELO encarregou-se de provar o engano e que «havia que responder a desafios, nomeadamente sociais» que afectavam a população. Marcante foi, por isso, o primeiro projecto, que fez nascer, no âmbito do Programa de Luta contra a Pobreza, o Centro Comunitário do Canedo, ainda hoje a funcionar, com novas respostas, e revelador do trabalho da associação, nestes 20 anos. «Os nossos projectos são sempre pontos de partida, nunca de chegada. A partir deles, procuramos novas

perspectivas de trabalho, novas análises, novos financiamentos, para que as possibilidades de desenvolvimento não se esgotem», afirma Mário Fidalgo. E porque a vocação da AD ELO são «projectos a favor da região», a estratégia tem sido «transversal» a todo o trabalho da associação, na área social, mas também no mundo rural, património, cultura, desenvolvimento da náutica, pescas ou energias renováveis, desenvolvidos no território inicial, num território mais alargado e até em cooperação com outros países, por todo o mundo. O crescimento é evidente.

No III QCA, os financiamentos «duplicaram», com apostas na área social e na qualificação profissional. A duplicação continuou nos seguintes QCA, contribuindo para tal a aposta no programa LEADER (de que a AD ELO é gestora) de apoio ao desenvolvimento rural, que «permitiu criar pequenas iniciativas empresariais locais», um pouco por todo o território. Olhos postos no mercado internacional Em 20 anos, há áreas onde os efeitos do trabalho da associação são visíveis: «a qua-

lificação, o apoio empresarial, a área social e a área do património e cultura», afirma António Santos, juntando, recentemente, o turismo e as actividades náuticas, através do Programa NEA, e do PROMAR, de apoio a projectos nas áreas piscatórias, neste caso, com o rio Mondego como elemento comum. Estes programas permitiram o alargamento à Figueira da Foz, Vagos e Mira da área de intervenção da associação. Fórmulas de sucesso? Entre outras, a «coesão», «compreensão» e «sabedoria» dos municípios que integram a AD ELO para entenderem

que há momentos e oportunidades diferentes para apoiar cada um dos territórios. De tal forma que há equilíbrio nos apoios e a média de investimentos ao longo de 20 anos é de 6,5 milhões de euros para cada um dos municípios. «Sempre projectos pequenos, à dimensão do território, com capacidade de resiliência para fazer face à crise e uma ligação muito grande à economia local, portanto, com capacidade de aguentar oscilações», explica António Santos. «Quase todas as freguesias dos quatro concelhos têm uma acção da AD ELO», complementa Mário Fidalgo, garantindo que é este o caminho que a AD ELO pretende trilhar no futuro. E o futuro tem vindo a ser desenhado. Através da participação em projectos de cooperação transnacional, com associações congéneres em Espanha, França, Inglaterra e Irlanda, ou com os PALOP, nomeadamente Brasil, Moçambique e Cabo Verde, onde a língua e a cultura poderão ser «panos de fundo da o desenvolvimento de relações económicas». «A lógica é sempre uma: promover projectos a favor de um território», garantem, cumprindo a missão de sempre da AD ELO: «criar riqueza e qualidade de vida para as pessoas, promovendo emprego, mais qualificação e maior aproveitamento de recursos».

À espera das oportunidades do próximo Quadro Comunitário Ainda não é propriamente claro que oportunidades trará ao território o próximo QCA, mas é certo que a AD ELO manterá a estratégia desenhada até aqui: «continuar com os programas LEADER e PROMAR e desenvolver a cooperação transnacional». De resto, «não há bola de cristal, só trabalho», diz António Santos.

Mário Fidalgo mostra-se igualmente confiante. As orientações da União Europeia vão no sentido de apostar, com «o máximo de expressão possível» em «Desenvolvimento Local de Base Comunitária (DLBC) , ou seja, numa metodologia de trabalho baseada na proximidade aos territórios», e isso, «é o que a AD ELO faz há 20 anos»,

diz. «A matriz conceptual do próximo QCA está toda estruturada à semelhança com o que temos feito», continua o responsável, esperando – e essa tem sido a luta da Federação Minha Terra – esta vertente dos apoios possa «ser multifundos, ou seja, usufruir do máximo de fundos possível». Para já, «a verba inscrita

para o DLBC parece-nos curta, perante tão grande desafio», continua Mário Fidalgo, garantindo que a AD ELO está já no terreno a preparar workshops e encontros de reflexão para que, entre o final deste semestre e início do próximo, esteja o território preparado a apresentar os projectos candidatos ao próximo QCA. A.M.


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Academia da Cultura Tradicional da Gândara e Bairrada O projecto desenvolvido pelo Grupo Folclórico Cancioneiro de Cantanhede visa a criação da Academia de Cultura Tradicional da Gândara e Bairrada, pensada para ser um local onde se pretende estudar, compilar e dar a conhecer, em diversas formas, informação sobre as vivências do povo da Gândara e da Bairrada nos finais do séc. XIX. Actualmente, numa altura em que reina a globalização, o Grupo Folclórico Cancioneiro de Cantanhede defende a criação de um local onde os jovens e as gerações vindouras possam conhecer o passado para ajudar a projectar o futuro. AAcademia de Cultura Tradicional tem diferentes componentes: Escola de música e de dança tradicional; Gabinete de investigação, estudo e recolha; Gabinete de desenvolvimento de actividades culturais; Atelier de recuperação e preservação e Centro de interpretação de vivências tradicionais O projecto implementado visa aumentar a acessibilidade a serviços de natureza cultural e recreativa que constitui um elemento fulcral para o reforço da identidade local e que terá com certeza um impacto muito positivo na integração social das popu-

Academia tem várias componentes ao serviço da população

lações. AAcademia de Cultura Tradicional irá contribuir para um enriquecimento cultural das populações, um melhor conhecimento das músicas, danças, gastronomia e outros aspectos das vivências antigas, bem como contribuir para uma salvaguarda das peças de importância cultural na região e aprofundar e consolidar o conhecimento da região.

Ficha: Promotor: Grupo Folclórico Cancioneiro de Cantanhede Programa Financiador: Eixo 3 do PRODER – LEADER AD ELO Montante de Investimento: 192.167 € Montante de Apoio: 144.125 € Execução: 2010-2013

Museu da Pedra - Adaptação para Museu Municipal do Imóvel anexo à Casa da Cultura Este projecto consistiu na reabilitação do imóvel anexo à Casa da Cultura, com vista à construção de um Museu da Pedra, pretendendo-se assim conservar e transmitir uma parte da história do concelho de Cantanhede, ligada ao culto e trabalho da pedra efectuado na região. O Museu da Pedra integra, desde a sua fundação, a Rede Portuguesa de Museus e pertence também à Associação de Museus e Centros de Ciência de Portugal e à Associação Portuguesa de Museologia. Abriu ao público no dia 20 de Outubro de 2001, tendo sido, nesse mesmo ano, galardoado pela Associação Portuguesa de Museologia com a Men-

mio Nacional de Geoconservação 2006, atribuído pela ProGEO - Associação Europeia para a Preservação do Património Geológico.

Ficha:

Museu da Pedra abriu em 2001

ção Honrosa de Melhor Museu Português do Triénio 1999/2001. Mais recentemente foi distinguido com o Pré-

Promotor: Município de Cantanhede Programa Financiador: LEADER II AD ELO Montante de Investimento: 329.703 € Montante de Apoio: 197.822 € Execução: 1998-2002

Aproveitou até ao limite oportunidades disponíveis Cantanhede é associada da AD ELO desde a sua criação, há 20 anos. Qual é o segredo da longevidade desta associação? Que balanço faz do trabalho realizado? JOÃO MOURA A longevidade e a vitalidade da AD ELO explica-se pela competência e profissionalismo dos seus técnicos e pelo bom relacionamento institucional entre as autarquias associadas e o clima de diálogo franco na tomada das decisões sobre a elaboração das candidaturas e no enquadramento dos projectos. Independentemente de quem está na direcção, a gestão dos programas tem decorrido numa lógica de equilíbrio e equidade em todo o seu território. Em função do que referi, o balanço não poderia ser mais positivo. Creio que a AD ELO aproveitou até ao limite as oportunidades de que dispôs na obtenção de apoios comunitários. Em que medida os projectos apoiados, através da AD ELO, têm sido estratégicos para o desenvolvimento do concelho? Pode dar exemplos de alguns desses projectos? A AD ELO tem contribuído para a concretização de alguns objectivos estratégicos importantes no exercício de várias funções, das quais destaco a função integradora dos cidadãos e das comunidades, quer na dinamização de projectos de valorização do território, quer no apoio ao desenvolvimento de certas actividades económicas, quer ainda no financiamento de acções e equipamentos de carácter sociocultural, entre outros aspectos. Mais do que referir projectos concretos, creio que devemos destacar o seu indiscutível contributo para a coesão territorial Aproxima-se um novo Quadro Comunitário de Apoio. Que desafios terá a AD ELO pela frente e qual é a sua importância

João Moura preside à Câmara de Cantanhede e à Direção da AD ELO

para que o concelho venha a beneficiar dos próximos fundos comunitários? A associação, em colaboração com os seus associados, tem vindo a reflectir sobre os principais desafios que se colocam aos territórios num quadro de competitividade e coesão territoriais, estando assim já bem colocada para responder rapidamente aos desafios de implementação de projectos e programas que novo quadro – “Portugal 2020” venha a colocar. No que respeita a Cantanhede, em que áreas este apoio comunitário será fundamental? O Município de Cantanhede está empenhado em tirar o melhor proveito possível dos fundos da União Europeia no período 2014/2020 e naturalmente conta que a AD ELO venha também a contribuir para isso em certos programas específicos. Na área do tecido económico é importante continuar a apoiar a criação e consolidação as microempresas que pretendam desenvolver a sua actividade no concelho. Dada a matriz rural do concelho, é importante apoiar os agricultores e produtores locais, valorizando os seus produtos e permitindo processos de comercialização de proximidade. Por outro lado, o desenvolvimento de processos de inovação tecnológica em curso em Cantanhede pressupõe um esforço colectivo no reforço dos níveis de qualidade de vida que naturalmente deverá contar com a contribuição da AD ELO.


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AD ELO

MEALHADA

Parceiro natural para os projectos de âmbito local A Mealhada é associada da AD ELO desde a sua criação, há 20 anos. Qual é o segredo da longevidade desta associação? Que balanço faz do trabalho realizado? RUI MARQUEIRO A longevidade da AD ELO assenta na capacidade demonstrada para obter resultados através da obtenção de recursos e da gestão das dinâmicas para a sua eficaz aplicação. Caso não se verificasse a existência desta estrutura grande parte dos projectos realizados não teria ocorrido, dado que não são possíveis de dinamizar a partir de iniciativas geridas centralizadamente de fora do território. Importa ainda destacar que o processo de desenvolvimento realizado revelou sempre uma grande concertação entre associados, um desejo forte de promover a coesão territorial, a procura da inovação e o rigor técnico. O balanço global é francamente positivo. Esta avaliação tem tradução objectiva na dimensão financeira dos recursos captados para a região, bem como no elevado número de projectos apoiados e postos de trabalho criados. Em que medida os projectos apoiados, através da AD ELO, têm sido estratégicos para o desenvolvimento do concelho? Pode dar exemplos de alguns desses projectos? Os projectos apoiados através da AD ELO têm ido ao encontro de uma leitura assente na clara identificação dos constrangimentos e oportunidades que o concelho possui. O trabalho realizado tem permitido apoiar domínios diversos, com destaque para as áreas com forte ligação à identidade local, designadamente: social, económica, cultural e turismo. É difícil destacar projectos entre tantos bons exemplos, mas importa realçar dois com características bem diferenciadas: “Centro Comunitário do Canedo” e

Rui Marqueiro preside à Câmara de Mealhada

“Casa do Bussaco – Turismo em Espaço Rural”. Aproxima-se um novo Quadro Comunitário de Apoio. Que desafios terá a AD ELO pela frente e qual é a sua importância para que o concelho venha a beneficiar dos próximos fundos comunitários? A AD ELO tem de ser vista como o parceiro natural para a implementação de projectos de âmbito local e regional no âmbito do novo período de programação. A sua importância nos processos de desenvolvimento regional deverá ser traduzida na obtenção e gestão de sistemas de incentivo para projectos de âmbito local/regional. É de salientar a importância em continuar a dar provas de ambição e inconformismo na procura de diferentes apoios, abordagens e respostas. Para a Mealhada importa continuar a aprofundar o trabalho até agora realizado optimizando os resultados através da articulação entre iniciativas na procura de obtenção de sinergias. No que respeita ao concelho da Mealhada, em que áreas este apoio comunitário será fundamental? O Município de Mealhada pretende impulsionar diversas áreas com destaque para a agricultura, turismo, desporto e educação. Neste contexto importa conjugar estratégias para obter recursos de modo a que o desenvolvimento do município seja uma realidade fruto de diversos contributos.

Centro Comunitário do Canedo O Centro Comunitário do Canedo é um espaço aberto a toda a comunidade, tem uma área de intervenção que incide na generalidade do município da Mealhada e de forma prioritária na freguesia da Pampilhosa. De um modo global, visa contribuir para a criação de condições que favoreçam o desenvolvimento e o bemestar global dos indivíduos, famílias, grupos e comunidade em geral. Mais concretamente, fomentar o desenvolvimento comunitário; actividades e serviços de promoção e inserção social e actividades de apoio à infância e juventude. Foi o primeiro projecto, que a AD ELO fez nascer, no âmbito do Programa de Luta contra a Pobreza. Em Dezembro de 1994 foi apresentada a candidatura ao Comissariado Regional do Norte de Luta Contra a Pobreza e três anos depois era iniciada a sua construção através dos apoios do Programa Integrar. Entrou em funcionamento em Setembro de 1999 e foi inaugurado em Novembro de 2000 pelo então ministro Ferro Rodrigues. Mantém-se hoje como uma estrutura polivalente que procura ir ao encontro das necessidades da comunidade, daí que se assuma não como um ponto de chegada, mas antes

Centro Comunitário do Canedo foi o primeiro projecto da AD ELO

como um ponto de partida para a realização de actividades que permitam apoiar a população. Estas actividades podem ser de natureza tão diversa quanto as necessidades e a conjuntura o exijam. Podem partir de iniciativa interna ou externa à instituição ou ainda resultar também de parcerias com outras entidades públicas e privadas, locais e regionais.

Ficha: Promotor: AD ELO Programa Financiador: INTEGRAR Montante de Investimento: 430.592,41 € Montante de Apoio: 428.484,33 € Execução: 1997-1999

“Casa do Bussaco - Turismo em espaço Rural” Este projecto consistiu na recuperação e subsequente apetrechamento com vista à respectiva utilização para fins turísticos, de quatro casas de habitação que foram ocupadas por guardas da Mata Nacional do Buçaco que nelas viveram desde a década de 40 com as respectivas famílias e que em 2006 foram abandonadas em consequência da alteração estrutural ocorrida na gestão das florestas sob controlo direto do Estado. Trata-se de quatro casas construídas, conforme era norma no regime do "Estado Novo". Na mesma base arquitectónica, reunindo elementos e características comuns aos demais elementos constitutivos da unidade funcional em que se integram, no caso a Mata Nacional do Buçaco, o que lhes confere uma identidade que as man-

tratégicos, específicos e operacionais da Estratégia Local de Desenvolvimento da AD ELO, contribuindo para a modernização da estrutura económica local, potenciando os pontos fortes da região, proporcionando uma estadia profundamente ligada à natureza no contexto duma das mais belas e diversificadas matas do país. Casas foram recuperadas

tém indelevelmente ligadas entre si e aos restantes elementos edificados da Mata entre os quais se destaca o Palace Hotel e o Convento de Santa Cruz. Esta intervenção constituiu o arranque das acções de investimento destinadas a alcançar os fins para que a Fundação foi criada de recuperar, requalificar e revitalizar o património da Mata do Buçaco e inseriu-se nos objectivos es-

Ficha: Promotor: Fundação Mata do Buçaco Programa Financiador: Eixo 3 do PRODER – LEADER AD ELO Montante de Investimento: 219.479,75 € Montante de Apoio: 131.687,85 € Execução: 2007-2013


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AD ELO

“CLDS+iMontemor+” Está em implementação no concelho de Montemor-o-Velho o Projeto iMontemor+, no âmbito do Programa Contratos Locais de Desenvolvimento Social + (CLDS+) e cofinanciado pelo Fundo Social Europeu. Este projecto tem o seu período de execução de Setembro de 2013 a Junho de 2015 e conta com uma parceria alargada de várias entidades: Câmara Municipal de Montemor-o-Velho; AD ELO- Associação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego (Entidade Coordenadora); Associação Fernão Mendes Pinto; Casa do Povo de Arazede e Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Velho, (Entidades Executoras). Como instrumento de política social o Programa CLDS+ tem a finalidade de contribuir para o aumento da empregabilidade e combate às situações críticas de pobreza, garantindo maior protecção às famílias em situação de vulnerabilidade social desenvolvendo actividades inseridas em três eixos de intervenção. O Eixo 1 direccionado para o emprego, formação e qualificação, o Eixo 2 para a intervenção familiar e parental e o Eixo 3 para a capacitação da comunidade e das instituições. As acções a desenvolver têm como destinatários/as pessoas desempregadas, desempregados/as de longa duração, beneficiários/as de Rendimento Social de Inserção, pessoas com deficiência ou incapacidade,

Jovens fazem parte dos destinatários deste projecto de intervenção

crianças e jovens, empresários/as, instituições e entidades empregadoras locais e comunidade em geral. Do plano de acção aprovado surgem um total de 27 acções distribuídas pelos 3 eixos de intervenção, das quais deixamos aqui alguns exemplos: Workshop das profissões – Curso de pastelaria - Cake Design; Workshop das profissões – Curso de Agricultura Biológica e Ervas Aromáticas; Ciclos de Balanço de competências; Ateliê de imagem; Oficina de oportunidades; Diagnóstico do tecido em-

pregador local; Actividades lúdico-pedagógicas para crianças; Actividades socioculturais para a população idosa.

Ficha: Promotor: AD ELO Programa Financiador: POPH /Jogos Santa casa Montante de Investimento: 320.294,96 € Montante de Apoio: 320.294,96 € Execução: 2013-2015

Antigo Mercado deu lugar a uma Galeria de Arte A reconversão de antigos edifícios que tenham a sua história em novos espaços com uma diferente utilidade tem sido uma das marcas destes 20 anos da AD ELO. Um dos projectos em que isto aconteceu, com sucesso, registou-se no concelho de Montemor-o-Velho, onde o antigo edifício do Mercado Municipal foi alvo de uma grande intervenção que fez dele a actual Galeria Municipal do concelho. O projecto foi desenvolvido na Câmara Municipal e foi cofinanciado pelo Leader II – AD ELO. O Mercado Municipal tinha sido inaugurado em 1921, sendo que antes era a Capela de S. Pedro. Esta pertencia à Câmara Municipal e no local eram feitos alguns actos oficiais. Hoje em dia, em pleno Largo prin-

cipal da vila, mesmo em frente à Câmara Municipal está a Galeria Municipal que foi inaugurada em 2005 e desde então tem sido palco de inúmeras exposições de arte. A polivalência daquele espaço tem permitido que outro tipo de acções sejam ali realizadas, como apresentações, workshops entre outras iniciativas.

Ficha:

O antigo mercado deu agora lugar a uma moderna galeria

Promotor: Município de Montemor-o-Velho Programa Financiador: LEADER II AD ELO Montante de Investimento: 189.084,31 € Montante de Apoio: 113.450,58 € Execução: 1998-2002

Os seus projectos têm enorme impacto no quotidiano Montemor é associado da AD ELO desde a sua criação, há 20 anos. Qual é o segredo da longevidade desta associação? Que balanço faz do trabalho realizado? EMÍLIO TORRÃO O segredo da longevidade desta associação é tão-só trabalho, dedicação e sentido de responsabilidade. Tem um importantíssimo papel no desenvolvimento local, pela sua componente de proximidade à comunidade. Realizam-se projectos ambicionados pelas pessoas e que têm um enorme impacto no seu quotidiano. Fazendo um balanço do trabalho desenvolvido ao longo destes 20 anos, é merecido um voto de louvor à AD ELO. Em que medida os projectos apoiados, através da AD ELO, têm sido estratégicos para o desenvolvimento do concelho? Pode dar exemplos de alguns desses projectos? O número de projectos aprovados pela AD ELO comprova a sua capacidade para promover o desenvolvimento do concelho. A sua vasta abrangência permite a aposta em várias áreas estratégicas para o concelho. Várias associações já foram apoiadas na implementação de projectos inéditos ou na capacitação física das suas instalações, como é o caso do apetrechamento do Celeiro dos Duques de Aveiro, a intervenção no Centro Cultural de Santo Varão ou a recente aposta no Centro Cultural de Gatões, que nasceu da antiga escola primária. A participação da ADELO foi efectiva e basilar noutros projectos de cariz imaterial, uma vez que a sua intervenção ultrapassa as comparticipações económicas e se estende a todo o apoio e suporte prestados. Aproxima-se um novo Quadro Comunitário de Apoio. Que desafios terá a ADELO pela frente e qual é a sua importância para que o concelho venha

Emílio Torrão preside à Câmara de Montemor

a beneficiar dos próximos fundos comunitários? O desafio passa por continuar um trabalho feito com rigor e sempre a pensar no reforço das competências do território de influência da AD ELO, sejam ao nível da formação ou do apoio à criação de projetos que fixem as populações, criando emprego e qualidade de vida, mas este será um desafio redobrado, dado que na actual conjuntura financeira é provável que o número de candidaturas aumente. Ogrande desafio será a condução destes processos. Em Montemor-oVelho, pugnaremos pela apresentação de projectos prioritários, com grau de exequibilidade e elegibilidade elevado. Sabemos e todos os dias somos confrontados no município com dificuldades financeiras, contudo continuamos a acreditar que é possível fazer melhor. No que respeita ao concelho de Montemor, em que áreas este apoio comunitário será fundamental? O turismo, o desporto e a acção social são áreas que consideramos merecer uma especial atenção. Os recursos parcos não podem ser um impedimento para a construção de um concelho com futuro. Também a agricultura carece de especial atenção. Se com a ajuda de apoio comunitário conseguirmos potenciar o Baixo Mondego e o nosso arroz carolino, assim como as nossas hortícolas únicas da Gândara, estaremos a cumprir uma das missões a que nos propusemos.


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AD ELO

PENACOVA

O segredo da associação é o seu profissionalismo Penacova é associado da AD ELO desde a sua criação, há 20 anos. Qual é o segredo da longevidade desta associação? Que balanço faz do trabalho realizado? HUMBERTO OLIVEIRA O segredo da associação é o seu profissionalismo. Tem a ver com os seus coordenadores, com os seus técnicos, com o apoio político dos órgãos sociais nos últimos 20 anos. Todos têm permitido que esta associação se tenha mantido activa e com um trabalho em prol do desenvolvimento local que está acima da média face às suas congéneres no país. Em que medida os projectos apoiados, através da AD ELO, têm sido estratégicos para o desenvolvimento do concelho? Pode dar exemplos de alguns desses projectos? Posso dar vários exemplos daquilo que tem sido a responsabilidade de gerir o LEADER. São projectos que têm sido fundamentais e estratégicos para um território como o nosso. Na questão do sector primário, no apoio à agricultura e, no caso de Penacova, à micro agricultura. Mas também no turismo, no apoio às micro empresas, à valorização do património e, não menos importante, o apoio que foi possível dar às nossas associações. Necessitamos de desenvolvimento económico, é certo, mas precisamos das condições mínimas para que as pessoas possam manter um bem estar social. E as associações, embora estejam algo deslocadas do sector primário e da economia, são fundamentais para este desenvolvimento. O melhor exemplo que posso dar em termos de projectos apoiados é o dos Moinhos da Atalhada, que tem passado e futuro. Passado porque no primeiro LEADER o projecto foi apresentado por uma associação, teve apoio e foi feita a requalificação. Tem futuro porque neste momento temos uma can-

Humberto Oliveira preside à Câmara de Penacova

didatura em nome do Município de requalificação de mais moinhos. Esta requalificação do património com aproveitamento para a economia é essencial. Aproxima-se um novo Quadro Comunitário de Apoio. Que desafios terá a AD ELO pela frente e qual é a sua importância para que o concelho venha a beneficiar dos próximos fundos comunitários? Está a desenhar-se o novo programa comunitário de apoio e os Grupos de Acção Local serão entidades gestoras do Desenvolvimento Local de Base Comunitária, o que será um grande desafio para a AD ELO. O grande esforço a fazer é a negociação dos valores. A quantidade pode não ser sinónimo de qualidade, é verdade, e nós pretendemos cada vez mais qualidade. Mas é preciso estar atento e temos de conseguir os valores coerentes com as nossas necessidades e também com o histórico de execução da AD ELO. O Desenvolvimento Local de Base Comunitária, num território como o de Penacova, é essencial . No que respeita ao concelho de Penacova, em que áreas este apoio comunitário será fundamental? As linhas estratégicas deste programa foram muito bem definidas para os municípios. A requalificação e valorização do património natural e edificado permite-nos um grande conjunto de intervenções ainda a fazer.

Reconversão dos Moinhos de Vento da S. da Atalhada Este projecto, entre 1998 e 2002, consistiu na recuperação de moinhos de vento, reconvertendo-os em unidades de alojamento, inseridas no turismo em espaço rural, dando assim origem a um pequeno aldeamento turístico, o qual contou também com a recuperação de um moinho tradicional e de um moinho museu. Esta primeira intervenção teve o Centro de Convívio e Cultura de Zagalho e Vale do Conde como promotor. Mais recentemente, no âmbito do Eixo 3 do PRODER LEADER AD ELO, em 2013 foi aprovado um projecto promovido pelo Município de Penacova para a recuperação dos moinhos da Serra da Atalhada. Este pedido de apoio, concentra os esforços na recuperação dos quatro moinhos que pertencem à Câmara Municipal de Penacova, e que são actualmente os únicos que não estão recuperados. A Serra da Atalhada tem ainda 23 moinhos, e os que não são do Município pertencem a particulares, que nos últimos anos têm vindo a ser recuperados pelos particulares com o objectivo de habitação de turismo em espaço rural. O objectivo é recuperar a arquitectura dos quatro moinhos, e num deles recriar todo o sistema de moagem de cereal. Este moinho será uma espécie de museu vivo, o qual o Município

Moinhos vão ser reabilitados para turismo de habitação

irá integrar nos futuros pacotes turísticos, que, em parceria com unidades hoteleiras, dará a conhecer o património rural, histórico, cultural e gastronómico do Município de Penacova. Com esta intervenção pretende-se dotar a Atalhada de novos atributos turísticos por forma a tornar este espaço um ponto de paragem para turistas.

Ficha: Promotor: Centro de Convívio e Cultura de Zagalho e Vale do Conde Programa Financiador: LEADER II AD ELO Montante de Investimento: 170.090 € Montante de Apoio: 102.054 € Execução: 1998-2002

“NEA2 - Náutica do Espaço Atlântico - Barca Serrana O projecto europeu NEA2 – Náutica no Espaço Atlântico visou o desenvolvimento sustentável e coordenado do conjunto da fileira náutica nas regiões da faixa atlântica (actividades, portos de recreio, indústria, comércio e serviços), através de um reforço de cooperação baseado em três eixos temáticos: o desenvolvimento económico, a protecção do ambiente, a coesão social. De forma a concretizar os objectivos definidos no projecto NEA2, a AD ELO realizou inúmeras acções, de cariz transnacional e local, das quais se destaca a construção de um exemplar da embarcação Barca Serrana do Rio Mondego. Esta iniciativa para além de promover o desenvolvimento económico local em torno da utilização desta embarcação tradicional como factor de promoção

da utilização turística do Rio Mondego, contribuiu ainda para a preservação do património e registar para memória futura o saber-fazer que pode ser transmitido às gerações mais jovens, para que as tradições, usos e costumes dos nossos antepassados perdurem no tempo.

Ficha:

Barca foi construída para transportar turistas no Mondego

Promotor: AD ELO Programa Financiador: INTERREG Montante de Investimento: 238.429 € (projeto) 18.450€ (barca) Montante de Apoio: 154.979 € (projeto) 11.992 € (barca) Execução: 2009-2014


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DiáriodeCoimbra OUTROS PARCEIROS

AD ELO

FIGUEIRA DA FOZ

Recuperação da Casa dos Pescadores da Costa de Lavos

Casa dos Pescadores recuperada

Este projecto visa a recuperação da “Casa dos Pescadores”, construída em 1945 pelos próprios pescadores da Costa de Lavos, funcionando como

local de encontro dos pescadores, não só para convívio e lazer, mas como para organização do trabalho e melhoria das condições de trabalho e de vida da comunidade. O edifício já não reunia as condições mínimas de habitabilidade, estando agora dotado para que aí possa funcionar, novamente, a Casa dos Pescadores. É o único equipamento colectivo social de proximidade a que a comunidade da Costa de Lavos tem disponível para a realização dos eventos, comemorações e actividades dos diversos núcleos comunitários.

Ficha: Promotor: Clube Desportivo da Costa de Lavos Programa Financiador: Eixo 4 do PROMAR - GAC Mondego Mar Montante de Investimento: 497.083,41 € Montante de Apoio: 497.083,41 € Execução: 2008-2014

Beneficiam muito as estruturas locais «AAD ELO tem prestado um notável serviço como agência de desenvolvimento local. Tem desenvolvido os projectos dos grupos de acção costeira e tem-se destacado também nos concelhos que beneficiam dos fundos estruturais para o desenvolvimento da agricultura.Contamos com eles para os projectos de desenvolvimento local de base comunitária. São pequenos financiamentos que beneficiam muito as estruturas locais, fundamentalmente as pequenas e mi-

João Ataíde preside à Câmara da Figueira da Foz

cro indústrias, a exploração comercial, as associações e as colectividades. Saúdo os 20 anos da AD ELO e espero manter esta boa parceria.»

MIRA

Recuperação da antiga escola a Museu do Território da Gândara

Escola reabilitada

Através das novas tecnologias, recorrendo a materiais e equipamentos sensoriais, o novo espaço museológico de Mira pretende invocar o pa-

trimónio do concelho, nomeadamente a história das artes e saberes do povo gandarense, abordando a construção naval de Mira e a arte xávega. Este museu teve por base a adaptação de uma antiga escola primária de Mira, cuja readaptação foi objecto deste projecto. A criação deste Museu surgiu da necessidade de dotar o Município de Mira de um conjunto de pólos culturais dinâmicos, atractivos e de nova geração capazes de atraírem novos públicos, fomentando a proteção e o conhecimento do património conce-

lhio e regional, bem como estimulando a economia local, nomeadamente o setor turístico, a nível do alojamento e da restauração.

Ficha: Promotor: Município de Mira Programa Financiador: Eixo 3 do PRODER – LEADER AD ELO Montante de Investimento: 161.824,00 € Montante de Apoio: 97.094,40 € Execução: 2007-2013

Papel importante no próximo QCA «Antes de mais quero dar os meus parabéns à AD ELO por estes 20 anos. Tem desempenhado um papel bastante importante no desenvolvimento de base local para a região e para o concelho de Mira. Tem contribuído para o desenvolvimento das pequenas empresas e das instituições de solidariedade social dando um forte contributo à coesão do território. Esperamos que no futuro continue a manter e a desempenhar este importante papel já que o desenho

Raul Almeida preside à Câmara de Mira

do próximo Quadro Comunitário de Apoio (QCA) prevê um papel importante para estas associações de desenvolvimento local».

VAGOS

Ajudaram à evolução do concelho

"Criação do C3 - Centro de Cultura e Ciência"

Escola refuncionalizada

Este projecto tem por objectivo reforçar a acção sociocultural e educativa do Município de Vagos, visando a valorização do património rural na óp-

tica do interesse colectivo, enquanto factor de identidade e atractividade do território. O projecto consiste na refuncionalização da Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) da Parada de Cima, escola do plano dos centenários desactivada face ao reordenamento da Rede Escolar do 1.º CEB, de traça tradicional para a criação do C3 – Centro de Cultura e Ciência. Esta refuncionalização permitirá a preservação e integração na dinâmica da região actual de um edifício de carácter histórico, característico da zona rural do concelho de Vagos, transformando-o

num centro de recursos para a educação, promoção e divulgação da ciência no Ensino Básico e Secundário, e para a população em geral.

Ficha: Promotor: Município de Vagos Programa Financiador: Eixo 3 do PRODER – LEADER AD ELO Montante de Investimento: 112.917,63 € Montante de Apoio: 67.750,58 € Execução: 2007-2013

«A AD ELO foi um importante parceiro nestes últimos anos para promover o desenvolvimento local através do apoio a organismos públicos, a IPSS e a privados. Tornou possível que o concelho tivesse acesso a fundos comunitários, que rondaram o milhão e meio de euros, e que ajudaram ao crescimento e à evolução do concelho. No futuro, estamos ainda dependentes do desenho do próximo quadro comunitário de apoio mas o associativismo de base local é algo

Silvério Regalado preside à Câmara de Vagos

em que os autarcas, e eu próprio, devemos continuar a apostar, envolvendo municípios vizinhos para promover o crescimento do território».


140

Rua António Lima Fragoso, Nº 22, 3060-216 Cantanhede Portugal Telef.: 231 419 550 | Fax: 231 419 559 E-mail: geral@adelo.pt Site: http://www.adelo.pt

2,5

424

Empresas apoiadas

Mlhões de euros do Eixo 4 PROMAR - GAC Mondego Mar

Formandos abrangidos pelas formações

550

92 Projectos de conservação/ património

145

Vagos

Projectos desenvolvidos/ apoiados

Projectos de infraestruturas e equipamentos sociais e de associações

Mira

52

Mealhada

10

Milhões de euros de apoio do Eixo 3 PRODER - LEADER

Cantanhede Penacova

Milhões de euros de investimento realizados

Montemor-o-Velho Figueira da Foz

208 Formandos com certificados escolares

40 Milhões de euros de fundos nacionais e europeus captados para a região

450

37

Postos de trabalho criados

Projectos de qualificação escolar e profissional

Actuação em três áreas

Momentos chave destes 20 anos

Loja é “embaixada da região em Lisboa”

A missão da AD ELO faz com que a associação funcione em três níveis diferentes: como promotora de projectos, como mobilizadora de projectos, executados por outras entidades, e ainda como apoiante de projectos de terceiros. É também com os olhos postos na afirmação do território e das suas gentes que a AD ELO integra várias estruturas como o Biocant, em Cantanhede, de que a associação faz parte «desde a primeira hora» e onde tem ocupado lugares nos mais diversos órgãos sociais. A AD ELO é ainda membro dos órgãos diretivos da Federação Minha Terra, que junta as 53 associações congéneres do país.

Depois do início «duro», a aprovação dos primeiros projectos deu confiança à AD ELO para continuar. Ao longo de 20 anos, foram vários os momentos chave da história da associação. O início do programa LEADER, que obrigou a mudar e, depois a aumentar, instalações e o número de elementos da equipa (hoje com 30 colaboradores), foi um deles. A aprovação da associação como Agência de Desenvolvimento Regional, o reconhecimento como Entidade de Utilidade Pública e a Certificação de Qualidade NP EN ISO 9001:2008 foram momentos especialmente marcantes. Mais recentemente, o arranque do programa PROMAR, permitiu o alargamento da actuação aos concelhos de Figueira da Foz, Mira e Vagos, e a cooperação, europeia e com os PALOP, veio concretizar um projecto de internacionalização, na qual a AD ELO quer continuar a apostar no futuro.

Chama-se Loja Portugal Rural e foi criada para promover, em Lisboa, os produtos locais apoiados, nomeadamente no âmbito do programa LEADER, «de grande qualidade e com produção mais artesanal» que estavam fora dos circuitos comerciais. O espaço, aberto em Campo de Ourique, apesar de algumas oscilações na procura, tem funcionado como «embaixada da região» na capital do país, não só por fazer chegar ao consumidor produtos deste território, mas também por ser espaço que acolhe todas as iniciativas que divulgam a região, como lançamento de produtos, de livros, de projectos ou de eventos que aqui se desenvolvam.

ASSOCIADOS DA AD ELO - Município de Cantanhede - Adega Cooperativa de Cantanhede - Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cantanhede e Mira - Município de Mealhada - Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Bairrada e Aguieira - Escola Profissional da Mealhada - Meagri – Cooperativa Agrícola do Concelho da Mealhada - Município de Montemor-o-Velho - Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Baixo Mondego - Associação Fernão Mendes Pinto - Cooperativa Agrícola do Bebedouro - Cooperativa Agrícola do Concelho de Montemor-o-Velho - Município de Penacova Associação de Agricultores e Melhoramentos de Gavinhos - Grupo Recreativo do Casal - Centro de Convívio e Cultura de Zagalho e Vale do Conde


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