"Gente em Ação" nº59 - Março 2012

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Distribuição gratuita

Diário de Bordo I

Damos conta, neste número, dos excelentes resultados que os nossos alunos obtiveram em atividades de âmbito regional ou nacional: No Torneio Mega, na iniciativa Jovens Repórteres para o Ambiente e no Concurso de Leitura do 2º Ciclo. A participação nestas (e noutras) atividades é muito importante, pois motiva os alunos para a intervenção cívica, promove a integração e contribui de forma significativa para a sua formação integral. Contudo, devemos analisar de uma forma mais profunda a participação dos alunos nas atividades que implicam a saída da sala de aula: no final do ano, quantas aulas deixaram de ser dadas exclusivamente devido à participação em atividades? E qual é a relação custo [número de aulas perdidas] / benefício [que a participação nas atividades traz aos alunos]? Está aberto o debate.

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II Multiplica-se a publicação de estudos internacionais que provam, sem deixar espaço a qualquer dúvida, que “o tamanho das escolas importa”: as escolas pequenas, para além de conseguirem obter melhores resultados académicos: • Desenvolvem a personalidade individual de cada aluno; • Criam estabilidade emocional nos alunos; • Têm menores índices de absentismo; • Têm menores índices de abandono; • São mais seguras; • Têm melhores índices de satisfação profissional (dos professores); • Obtêm mais reconhecimento do trabalho realizado por parte dos pais. Em Portugal caminhamos em sentido oposto: mega agrupamentos, giga agrupamentos… Esperamos que a concentração de milhares de alunos em estruturas ingovernáveis não represente uma ou mais gerações perdidas. Não duvidamos que esta estratégia irá ser abandonada. Mas quando o for, não será tarde demais?

APOIOS:

A Direção

Troféu Mega

MEGA RESULTADOS!

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Dia da Família

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O CNL é nosso!


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Gente em Ação

Entrevista (1)

Luísa Matos Ivo Patrício (8ºA); Liliana Vilela (8ºA) O jornal Gente em Ação publica, em cada um dos seus números, uma entrevista com antigos alunos que concluíram a sua formação académica e estão inseridos no mundo do trabalho. Fomos entrevistar Luísa Matos.

Bilhete de Identidade Nome: Maria Luísa Pinto de Matos Data de nascimento: 21 de Setembro de 1973 Frequentou a escola de VVR: De 1984 a 1990 Média de conclusão do 9º Ano: 3,3 Profissão: Comerciante

Quando é que frequentou a nossa escola? Não me lembro. Já foi há tantos anos! Mas penso que acabei o 9º ano em 1989/1990. Era boa aluna? Podia ter sido muito melhor … Era miúda, o grupo também não ajudava muito, mas acho que aprendi realmente aquilo que me interessava. O que é que achava desta escola quando a frequentou? Era muito boa, tinha bons professores, tinha bons auxiliares, tinha um ambiente muito saudável, éramos todos muito amigos uns dos outros, ajudávamo-nos mutuamente nas nossas dificuldades. Gostei, gostei muito da escola.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

SÉRIE: ANTIGOS ALUNOS (5)

Qual é que era a sua disciplina preferida? Português. Ainda hoje é Português. Ainda hoje, é uma coisa que me faz muita confusão, ver jovens e ver pessoas que têm dificuldades. Nós, quando andamos na escola, dizemos assim: “Mas porque é que eu estou a estudar isto, porque é que estou a estudar aquilo?”. Eu acho que tudo faz sentido e, se nós não soubermos falar, se não soubermos escrever… Acho que nós, para interagirmos uns com

os outros, precisamos de ter vocabulário, porque senão a conversa “morre logo ali na praia”, quer dizer, não há tema. Lembra-se de algum professor que a tenha marcado especialmente? Lembro, de dois professores. O professor Batista, que era um excelente professor e professor de Português, ensinava as formas verbais muito bem e gostava que nós aprendêssemos … era muito rigoroso. E o professor Jerónimo, que sofreu um bocadinho connosco, porque nós éramos terríveis! Ele era uma excelente pessoa e que nos ensinou muitas coisas. Acha que esta escola contribuiu para o seu sucesso pessoal? Eu acho que esta escola é muito boa, é tudo muito positivo. A comparação que eu faço é com a outra escola onde andei até ao 12º ano – a Escola Secundária Amato Lusitano. Eu tenho um filho no infantário e faço questão que ele vá todos os dias, porque acho que a escola é importante na nossa vida. Mas não é só a escola. A escola da vida também é muito importante, porque só todos juntos é que sabemos tudo, ninguém individualmente sabe tudo, ninguém! Isso não se aprende só na

escola, aprende-se também ao longo da vida: o saber estar, o saber ter paciência, o saber esperar, todas estas coisas aprendem-se ao longo da vida. Consoante as nossas idades, também aquilo que nós achamos que é uma frustração, que nós não conseguimos ultrapassar, aquele objetivo naquela altura, passado um ano já… Aquilo faz-se bem, mas “porque é que naquela altura era tão difícil e agora é tudo tão fácil?!”

dário? Na altura, nós íamos para uma determinada área influenciados pelos nossos familiares que nos diziam: “Olha, vai para esta área, porque tens mais saída” e, se calhar, não fui para a área que devia ter ido. Acabei por ir para contabilidade e gestão e este curso não era propriamente aquilo que eu estava à espera, mas acabei por concluir o curso, porque não sou pessoa de desistir.

Recorda-se de algum episódio que tenha vivido na escola e do qual guarda uma recordação especial? Tive muitos. A nossa turma foi quem fez a estreia do baile de finalistas, que não existia até então, fomos a primeira turma a fazer a viagem de finalistas também. Fazíamos as nossas “ rifinhas” e essas coisas todas, andávamos a fazer o peditório de porta em porta, para que nos ajudassem, com esse objetivo de fazer a tal viagem e foi muito giro. Porque, até aí, a escola nunca tinha passado por essa situação. A minha turma era muito rebelde mas, ao mesmo tempo, tínhamos muitas ideias. Foi um bocado difícil gerir aquilo tudo! Mas correu muito bem e, inclusive, conseguimos fazer um baile giríssimo e também fazer uma viagem que durou três dias e ainda sobrou dinheiro para gastarmos depois. Aquilo, naquela altura, foi “brutal”!

Fale-nos um pouco do seu percurso escolar e profissional. O meu percurso escolar correu muito bem. Depois de ter saído desta escola, fui estudar para Castelo Branco, para fazer o secundário. Entretanto, fui trabalhar, arranjei colocação num consultório médico e gostei muito de trabalhar lá. Estes foram os anos em que consegui ter melhores notas, pois sabia que tinha de me esforçar mais, tinha de haver um sacrifício maior da minha parte. No meu tempo, eu tinha que fazer as viagens entre Vila Velha e Castelo Branco todos os dias e isso era muito cansativo. E então, talvez por isso, por ter começado a trabalhar, senti-me mais motivada também para estudar. Estudei muito e tive boas avaliações nessa altura. A nível profissional, comecei a trabalhar no comércio há 19 anos. Para mim, é uma atividade sem segredos, pois segui as pisadas do meu pai. Para mim é fácil, pois tudo se resume a comunicar com os outros.

Quais as diferenças que sentiu ao mudar desta escola para o ensino secun-

O que a levou a investir e a querer ficar em Vila Velha De Ródão? Porque sou de cá, gosto das pessoas de cá, sou feliz naquilo que faço, sou feliz em comunicar com as pessoas. Acima de tudo, criam-se laços de amizade que acabam por nos ajudar a querer fazer mais porque estamos felizes naquilo que estamos a fazer. Porque é que eu vou mudar se estou aqui bem, se me sinto aqui bem? Vou mudar para onde? Vou fazer o quê? Eu gosto do que faço, eu amo aquilo que faço, faço-o com paixão. Eu gosto de trabalhar, toda a vida fui assim e acho que isso é meio caminho andado. Eu faço aquilo de que gosto e ponho nisso um bocadinho de amor. As pessoas às vezes dizem: “ Mas Vila Velha é um meio pequenino!” Ainda bem que é, porque nos conhecemos todos uns aos outros e isso não é tão bom? Ainda bem. Eu passo por vocês na rua e digo: “Olá Ivo, estás bom? Olá Liliana, tudo bem?” Isso é muito bom, faz parte também da vida. Eu acho que já não me consigo encaixar num sítio onde não conheço ninguém. O mais importante é fazermos a nossa carreira, termos uma profissão de que gostamos, não interessa qual, pois não podemos ser todos médicos, ter cursos superiores, é preciso é fazer bem feito aquilo que estamos a fazer e sermos felizes. O mais importante é sermos felizes naquilo que estamos a fazer. O trabalho deixa de ser trabalho para (Continua na página seguinte)


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Gente em Ação

Proteção Civil da Escola (Continuação da página anterior)

Ana Nunes (9ºA) o jornal na escola. Fiquem sabendo mais esta: ainda tem o mesmo nome!

ser um divertimento, acaba por ser uma diversão.

za, isso é um bocado fruto da escola de onde vêm.

Que opinião tem da nossa escola hoje em dia? Não conheço, não sei, não tenho opinião. Só conheço o infantário, tenho um menino com 5 anos. Mas conheço alguns funcionários, professores e alunos. Acho que a vossa geração é uma geração muito boa e, com certe-

Costuma ler o nosso jornal e conhece a nossa página no Facebook? Conheço a vossa página no Facebook e leio sempre o vosso jornal, porque o recebo na escolinha do meu filho. Acho que fazem um trabalho muito bom. Aliás, já no meu tempo, tínhamos

Que mensagens ou sugestões gostaria de deixar à escola e aos nossos leitores? Que leiam, que trabalhem, que lutem pelos vossos objetivos, que nunca desistam daquilo que vocês tiverem na vossa mente, porque tudo se consegue. Eu vim do nada, não é que eu tenha alguma coisa ou que seja alguém, mas acho que tudo se consegue desde que se trabalhe. Então, tudo se torna fácil! Obrigado pela sua colaboração.

Centro Ciência Viva - Planetário Alunos do 7ºA várias estrelas, as constelações e planetas. No final, fomos à loja, onde pudemos comprar algumas recordações. Gostámos muito desta visita e esperamos que a próxima seja tão divertida como esta.

Todos os dias, logo pela manhã, a “família feliz” faz exercício físico. Todos correm, saltam e cantam muito. Num desses dias, apareceu uma raposa que, ao ouvir tantas gargalhadas, ficou à espreita para ver o que se estava a passar. A raposa, quando viu que era a “família feliz”, ficou com muito apetite… Então, preparou um plano para encher a pança! Distribuiu cenouras fresquinhas por diversos lados. Mas, um dos coelhos viu a raposa e disse para os outros coelhos: - Vamos fugir, que a raposa está a espreitar-nos! Eles desataram a correr. A raposa viu logo que eles estavam a fugir mas, como não os conseguiu apanhar, os coelhos ficaram muito felizes.

Na Face André Rodrigues (7ºA) Na face escondem-se os lábios Nos lábios esconde-se um segredo Um segredo bem guardado Por mim e só por mim E pelo meu poema

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

mente deitado. De seguida, fomos ver alguns aparelhos que simulavam a velocidade com que os planetas giram à volta do Sol (e pudemos experimentar!) e um relógio de sol… Mas, a parte mais engraçada, foi a sessão do planetário, onde vimos as

A Família Feliz Fernando Mendes (3ºAno - Turma C)

VISITA DE ESTUDO A CONSTÂNCIA

No dia 18 de janeiro, os alunos do 7ºA fizeram uma visita ao Planetário do Centro de Ciência Viva de Constância. Saímos da escola por volta das 13:30h, acompanhados pelas professoras Carla Nunes e Manuela Cardoso. Quando chegámos, um senhor apresentou-se e iniciámos a nossa visita a um parque que tinha um esquema do sistema solar, onde aprendemos as características do Sol e dos planetas. Uma curiosidade que aprendemos foi que o planeta Neptuno é considerado como o “planeta preguiçoso”. Sabem porquê? A resposta é simples: ele gira em torno do seu eixo completa-

No dia 7 de março, o técnico da Proteção Civil, Carlos Lopes, veio à nossa escola escalarecer-nos sobre as catástrofes naturais. Como somos do 9ºano, foi este o nosso tema. Falou sobre a seca que, infelizmente, agora está a acontecer e pode ser a pior das últimas décadas; dos incêndios florestais, que também afetam a nossa região; das trovoadas, ciclones e temporais, que podem ser devastadores. Explicou-nos em que consistia cada um destes fenómenos, como devemos agir quando estamos perante eles e as medidas que já foram tomadas ou que devem ser tomadas para atenuar os danos por eles causados. Foi bastante interessante e educativo, pois assim já sabemos como lidar com estas situações.


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Gente em Ação

Entrevista (2)

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

O que é a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Vila Velha de Ródão? A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco do concelho de Vila Velha de Ródão (CPCJ) é uma instituição oficial, não judicial com autonomia funcional, que visa promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações que podem afetar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral. A quem é que compete proteger as crianças e os jovens em risco? A promoção dos direitos e a proteção da criança ou do jovem em risco compete sucessivamente às entidades com competência em matéria de infância e juventude, também designadas por entidades de primeira linha (as autarquias locais, a segurança social, as escolas, os serviços de saúde, as forças de segurança, as associações desportivas, culturais e recreativas, entre outras), à CPCJ e, finalmente, aos tribunais.

REPRESENTANTE DO MEC NA CPCJ

Fernanda Pires O nosso jornal foi entrevistar Fernanda Pires, professora de Matemática da nossa escola e que é também a representante do Ministério da Educação na CPCJ. Risco é uma situação de vulnerabilidade tal que, se não for superada, pode vir a determinar futuro perigo ou dano para a segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento da criança ou jovem. Perigo é probabilidade séria de dano para a criança ou jovem.

Isto significa que, quando surge alguma situação de risco, não se deve logo sinalizar para a CPCJ? Só quando os pais ou os responsáveis pelas crianças ou jovens e as entidades de primeira linha não conseguem remover estas situações de risco é que se deve efetuar a sinalização para a CPCJ. Onde é feita a primeira intervenção? Sempre que possível, ao nível da família. Quando tem lugar a intervenção? Quando os pais, o representante legal ou quem tenha a guarda de facto ponham em perigo a segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento da criança ou do jovem, quando o perigo resulte da ação ou omissão de terceiros, ou ainda quando o perigo resulte da própria criança ou do jovem e os seus responsáveis não o consigam remover. Já se falou em risco e perigo. O que é que os distingue?

Quando é que se considera que a criança (ou jovem) está em perigo? Quando está abandonada ou entregue a si própria, quando sofre maus tratos físicos ou é vítima de abusos sexuais, quando não recebe os cuidados ou a afeição adequados à sua idade, quando é obrigada a atividades ou trabalhos excessivos inadequados à sua idade, dignidade e situação pessoal ou que prejudiquem a sua formação ou desenvolvimento, quando está sujeita a comportamentos que afectam a sua segurança ou equilíbrio emocional, ou quando assume comportamentos, atividades ou consumos que afectam a sua saúde, formação ou segurança, sem quem de direito se lhe oponha de modo adequado a remover essa situação. Como funciona a CPCJ? A CPCJ funciona em modalidade alargada e em modalidade restrita. A modalidade alargada é composta por doze pessoas de vários setores, nomeadamente: município, segurança social, ministério da educação, serviços de saúde, forças de segurança, instituições particulares de solidariedade social, associação de pais, assembleia municipal e associações juvenis do concelho. Esta modalidade reúne bimensalmente, em plenário, para tratar de assuntos específicos e tem competências de carácter geral dirigidas à

comunidade local. A Comissão Restrita reúne com maior frequência e é composta por cinco membros eleitos pela Comissão Alargada (representantes do município, da assembleia municipal, da segurança social e do ministério da educação). Esta comissão é quem lida diretamente com os processos das crianças ou jovens. Que medidas de promoção e proteção toma a CPCJ e o que pretendem? Estas medidas visam afastar o perigo e podem consistir em: apoio junto dos pais, apoio junto de outro familiar, confiança a pessoa idónea, apoio para a autonomia de vida, acolhimento familiar, acolhimento em instituição ou confiança a pessoa selecionada para adoção ou a instituição com vista a futura adoção. A CPCJ pode intervir em todas as situações? A intervenção da CPCJ depende do consentimento dos pais, representante legal ou da pessoa que tenha a guarda de facto e da não oposição da criança com idade igual ou superior a doze anos. E quando não é dado consentimento, o que é que acontece? O processo é enviado para o ministério público. Quem é que deve comunicar as situações de perigo? A Lei de Protecção de Crianças e Jovens (Lei Nº 147/99 de 1 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei Nº 31/2003, de 22 de Agosto), estabelece que qualquer pessoa que tenha conhecimento de situações que ponham em risco a vida, a integridade física ou psíquica ou a li-

berdade da criança ou do jovem, deve comunicá-los obrigatoriamente à CPCJ. Como é que podemos comunicar as situações de perigo? Essa comunicação pode ser feita às entidades de primeira linha ou diretamente à CPCJ. Nós temos um regime de permanência assegurado pela GNR, através do telefone 272 340 900 ou através do telemóvel da CPCJ 96 2026296. Já tiveram muitas sinalizações? Já tivemos um número significativo de sinalizações, tendo em conta a população jovem do nosso concelho. No entanto, grande parte delas já foram arquivadas, por se considerar que já não existe perigo. Têm tido sucesso nas intervenções? Sim, sobretudo com as crianças mais novas, em que a intervenção tem sido feita logo ao nível da família. Gosta de estar na CPCJ? Sim, gosto bastante. Tem sido uma experiência muito gratificante e bem diferente do que tenho feito, que é lecionar. O que mais lhe agrada no trabalho que desenvolve na CPCJ? O que mais me agrada é a possibilidade de poder ajudar, não só as crianças ou jovens em risco, mas também as próprias famílias. Obrigado. Desejamos a continuação de um bom trabalho a ajudar as crianças do nosso concelho.


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Atividades | Projetos

Eleição da mesa da Sessão Distrital Liliana Vilela (8ºA) No passado dia 29 de fevereiro, participei numa reunião, que teve lugar no Instituto Português da Juventude de Castelo Branco, destinada à eleição da mesa da sessão distrital do Parlamento dos Jovens – Ensino Básico (círculo de Castelo Branco). A sessão tinha como finalidade eleger o presidente, o vice-presidente e o secretário que vão dirigir os trabalhos no dia 19 de março, na Covilhã. Este é o primeiro ano em que tal acontece no ensino básico e o objetivo é conseguir uma maior participação dos alunos que podem assim aprender como funciona uma sessão parlamentar. Aos alunos, que foram eleitos nas respetivas sessões escolares para representar as suas escolas nesta reunião, foram colocadas várias questões sobre o regulamento da sessão distrital, mas também questões sobre a região onde

habitam, a escola que frequentam, o curso que querem seguir e os passatempos preferidos. Eu respondi bem a todas as perguntas e falei sobre Vila Velha de Ródão, sobre as “Portas de Ródão”, uma das sete maravilhas naturais de Portugal, dei a conhecer a minha escola e, ao contrário de todas as minhas colegas candidatas que tocavam piano ou flauta e gostavam de ler ou de estudar História, eu contei que adoro carros, motas, corridas e que quero ser engenheira mecânica. No final, tivemos que votar em três nomes e, infelizmente, acabei por não ser eleita. Apesar disso, foi bom participar e também adorei passar a tarde com a professora que me acompanhou, Cristina Raimundo. A reunião terminou às 17 horas e regressámos, então, a Vila Velha de Ródão.

Gente em Ação

Parlamento dos Jovens

Incluir pelas Redes Sociais leva propostas ao Parlamento

Professora Cristina Raimundo A Escola EB 2/3 de Vila Velha de Ródão esteve, mais uma vez, representada na Sessão Distrital do Parlamento dos Jovens do Ensino Básico, que decorreu no dia 19 de março na Covilhã, no salão nobre da Câmara Municipal. A delegação era composta por 3 alunos do 9ºA, Pedro Belo, Ana Nunes e Adriana Correia. A mesa da sessão distrital foi, pela primeira vez, presidida por alunos eleitos pelos seus pares, e contou também com a presença do deputado da Assembleia da República Carlos Costa Neves. O debate, subordinado ao tema “Redes Sociais – combate à discriminação”, decorreu de forma viva e entusiástica e promoveu valores de cidadania, responsabilidade e espírito crítico, valores estes que estão enraizados numa sociedade plural e democrática que requer, na sua essência, cidadãos responsáveis, atuantes e atores cívicos nos contextos em que se inserem. A apresentação das várias moções teve lugar da parte manhã, seguida de um período para pedidos de esclarecimento. Após o almoço, os deputados puderam conversar e negociar com outras escolas, por forma a angariar votos para a sua proposta. Seguiu-se a votação, da qual saíram vencedores os projetos da Escola Básica dos 2º e 3º ciclos de João Franco, Escola Básica Integrada de Afonso de Paiva e Escola Básica Integrada Professor Dr. António Sena Faria de Vasconcelos.

Os nossos jovens deputados tiveram uma boa prestação graças ao empenho e disciplina que evidenciaram, não só na sessão, como também na preparação do tema. Embora a escola não fosse eleita, os jovens deputados apresentaram moções muito interessantes, reflexo das suas preocupações com a realidade da sua escola e do seu concelho, revelando grande empenho e participação nos trabalhos da sessão distrital. Todos os intervenientes consideram que o balanço desta participação é muito positivo, pois a escola deu a oportunidade aos alunos de conviverem com os seus pares, de exercitar as regras da democracia e de se enriquecerem através da experiência e do debate, desenvolvendo assim as suas capacidades de comunicação e de oratória. A proposta vencedora será apresentada a nível nacional e levada à Assembleia da República. Os elementos da nossa equipa esperam que ganhe, a nível nacional, um bom projeto que possa vir, de facto, a ser implementado. O Parlamento dos Jovens é uma iniciativa que se repete anualmente, promovida pela Assembleia da República, em colaboração com outras entidades, que pretende criar nos jovens em idade escolar o gosto pela discussão política, ao mesmo tempo que ensina as regras do jogo democrático e do funcionamento das instituições da República.

No dia 12 de janeiro, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Vila Velha de Ródão promoveu, no âmbito do projeto “Educação para a Saúde”, várias ações de sensibilização/ informação sobre “Sexualidade” dinamizadas pelo psicólogo Alfredo Leite do “Projeto Escola Brilhante”. Estas ações realizaram-se na biblioteca do Agrupamento e decorreram em três sessões distintas, cada uma com uma duração de cerca de quarenta e cinco minutos. Na parte da manhã, realizou-se uma sessão com os alunos do 2º ciclo, subordinada ao tema “Afetividade e emoções”. Na parte da tarde, realizaram-se duas sessões com os alunos do 3º ciclo, e o tema abordado foi “Sexualidade, um mundo de questões”. Este projeto visa promover a aquisição de com-

petências pessoais e sociais, a proteção da saúde e do bem-estar, a proteção face ao risco, nomeadamente nas áreas da sexualidade, comportamento alimentar e provocação/violência, a participação na vida social/ comunitária e a construção de expectativas positivas face ao futuro. As estratégias utilizadas pelo dinamizador das ações foram variadas e adaptadas a cada faixa etária e as atividades propostas tiveram um carácter interativo e dinâmico. Apesar de estas ações serem dirigidas aos jovens, alguns docentes da escola e alguns dos membros da Comissão Restrita da CPCJ também assistiram e, no final, manifestaram o seu agrado. Esta atividade decorreu de forma muito satisfatória e os objetivos propostos foram totalmente alcançados.

Professora Fernanda Pires

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Projeto Escola Brilhante


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Gente em Ação

Atividades | Projetos

Visita de Estudo a Coimbra

Liliana Vilela (8ºA)

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

No dia 2 de março, os alunos do 3º ciclo fizeram uma visita de estudo a Coimbra e os professores acompanhantes eram a professora Anabela Estrela, de Língua Portuguesa, a professora Carla Mata, de Física-Química, o professor Jorge Gouveia, de História e as professoras Elsa Lourenço e Fernanda Pires, ambas de Matemática. Partimos de Vila Velha de Ródão por volta das 8h00. A viagem até Coimbra decorreu bem, sem problemas. Lá, fomos depois no autocarro até ao pé da Universidade. Ficámos naquele local algum tempo, e “toca a comer”! Bem, como é normal, estávamos cheios de fome depois da longa viagem. Entrámos num arco enorme e ficámos à espera de indicações no pátio da Universidade. Os guias da visita já estavam à nossa espera. Dividiram o nosso grupo em dois, o primeiro grupo foi ver primeiro a Biblioteca Joanina, enquanto o segundo grupo foi ver outra parte da Universidade. Eu fui no grupo que foi primeiro à biblioteca. Bem, aquela biblioteca é enorme! “Tantos livros!” Realmente, são imensos, só mesmo a ver assim ao pé é que acreditamos. Entretanto,

saímos da biblioteca e fomos para o outro lado, ou seja, trocámos com o outro grupo. Entrámos numa sala enorme, cheia de quadros dos reis passados, e com imensos bancos, e é naquela sala que decorrem todas as cerimónias importantes. Fomos também à capela da Universidade onde havia um órgão enorme na parede. Já tínhamos visitado tudo, saímos da Universidade. Descemos a rua e fomos em direção ao Jardim Botânico e foi aí que almoçámos. Quando acabámos de almoçar, andámos a tirar fotos (que se podem ver algumas no site da nossa escola no facebook - http://www.facebook.com/Agrevvr) e também a ver as lindas plantas que lá há. Só mesmo por curiosidade, está lá o maior eucalipto de Portugal. A seguir, fomos ao Museu da Ciência. Havia lá coisas mesmo incríveis! Para terminar, fomos levados para uma sala de aula muito antiga – um anfiteatro – para resolvermos alguns problemas de Matemática. Quando saímos de lá, lanchámos. Entrámos no autocarro e “siga viagem até VVR”. Foi mesmo muito divertido. Adorei!

Ivo Patrício (8ºA) No dia 2 de março, as turmas do 3º

um dia mais tarde, irmos para lá estu-

ciclo foram a uma visita de estudo a

dar. Depois, estivemos na Biblioteca

Coimbra, organizada pelos professores

Joanina que tinha livros muito antigos

de Matemática, Ciências Físico-Quí-

e que é habitada por morcegos, que

micas, História e Língua Portuguesa.

têm a importante função de comer os

Chegados a Coimbra, fomos visitar a

bichos que podem estragar os livros.

Universidade, nomeadamente o salão

Após a visita à biblioteca, fomos

onde se realizavam, e ainda se reali-

todos

zam, as cerimónias de grande importân-

co, onde ficámos maravilhados com

almoçar

cia. Visitámos ainda uma sala em que

a

estavam expostos quadros de todos os

mes árvores e extensa vegetação.

antigos reitores. Ficámos a saber mais

À tarde, dirigimo-nos ao Museu da Ci-

sobre os cursos e, como curiosidade,

ência, onde pudemos observar muitos

que cada curso tem sua cor. A Univer-

objetos antigos em ótimo estado de con-

sidade funciona como um campus, que

servação. Por fim, ainda no museu, visi-

é uma espécie de aldeia de estudan-

támos uma exposição interativa em que,

tes, com várias faculdades. Após esta

entre alguns temas, se estacava a Luz.

visita, todos ficámos com vontade de,

A visita foi muito interessante e divertida.

No final, lanchámos, aguardámos pelo autocarro e voltámos para a nossa

terra. Foi um dia em cheio e muito divertido!

paisagem

ao

Jardim

soberba,

com

Botânienor-

Ana Nunes (9ºA) e Daniela Pires (9ºB) No dia 2 de março, o 3º ciclo da nossa escola foi até Coimbra para visitar o Museu da Ciência, o núcleo histórico da Universidade de Coimbra e o Jardim Botânico. Partimos às 8:00 horas em direção ao Perdigão, onde nos esperavam os nossos colegas que vivem em Fratel e Peroledo. Prosseguimos a nossa alegre viagem até ao destino. Quando chegámos, fomos comer (porque a fome já apertava) e, de seguida, dirigimo-nos para a Universidade e dividimo-nos: 7º e 8º ano para um lado e 9º ano para outro. Dentro da Universidade, vimos a sala onde se realizavam e ainda reali-

zam as cerimónias mais importantes, uma outra onde estavam quadros com os retratos dos reitores, subimos até à varanda onde vimos a bela Coimbra e deram-nos a conhecer umas salas que estavam pintadas de acordo com a cor dos cursos. Ainda na Universidade, visitámos a Biblioteca Joanina e a igreja de S. Miguel. De seguida, fomos para o Jardim Botânico onde almoçámos e usufruímos de uma vista magnífica! Demos um belo passeio e tirámos fotografias espantosas. Depois de tudo isto, dirigimo-nos para o Museu da Ciência onde aplicámos e adquirimos conhecimentos e pudemos também observar inúmeras experiências.


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A poluição é má para o mundo. Para se evitarem os fumos das fábricas, podiam pôr tubos mais altos nas chaminés, mas com uns filtros bem potentes, para não poluírem tanto o planeta, uma vez que as indústrias também são importantes para a nossa vida e precisam de produzir. Todos nós devíamos evitar deitar os papéis para o chão, não poluir as águas, arranjando maneira de não deitar os esgotos para os rios

“Calhondra, olha o Xisto!”

Constança Dias (Turma C - 3º Ano)

Leonor Araújo (Turma C - 3º Ano)

ou oceanos. Muitas das pessoas podiam andar de bicicleta para não haver tantos carros a libertar dióxido de carbono, o que também só lhes fazia bem à saúde. Os construtores, quando acabam as obras, podiam deitar o lixo nas lixeiras e não nas florestas. Conclusão: todas as pessoas que poluem deviam ser castigadas e obrigadas a limpar o planeta!

No dia 2 de março, nós, os meninos do 3º ano, fomos à Biblioteca Municipal para desenvolvermos atividades de acordo com o tema: “Calhondra, olha o xisto”. Quando lá chegamos, estava lá a D. São, o senhor Inácio, a D. Elisa e a Drª Graça, que nos receberam com muita simpatia. A D. Elisa era a senhora que nos ia explicar as coisas sobre pinturas rupestres. O que a D. Elisa nos explicou foi que as pinturas rupestres foram pintadas há milhões de anos atrás, pelo homem primitivo. Este pintava-as sobre xisto e os temas eram sobre as suas vivências. Depois desta explicação e de vermos algumas imagens em enciclopédias, fomos fazer atividades sobre as pinturas rupestres. Mas, antes disso, tivemos de inventar uma história e depois sim, pudemos começar. É que só depois de a história estar escrita e dividida em partes é que a ilustrámos numas pedras de xisto, como o homem da pré-história fazia. Quando acabámos, fomos brincar para a sala de roupas de teatro. Fomo-nos embora e assim foi a nossa tarde na Biblioteca Municipal, onde aprendemos um bocadinho mais sobre a vida do Homem.

Como a poesia entrou na vida dos Alunos da Educação Especial Alunos da Educação Especial Os alunos do 3º ciclo da Educação Especial do Agrupamento de Escolas de V.V.R, acompanhados pelas professoras Mafalda Figueiredo e Emília Lobo, deslocam-se quinze-

nalmente à Biblioteca Municipal José Baptista Martins para participar na elaboração do jornal “É ABSOLUTAMENTE CERTO”. Com esta iniciativa, aprendemos a gostar de ler e fazer poesias, de fazer recortes e pinturas… mas, aquilo de que gostamos mais é de ver os nossos trabalhos no jornal. Leiam o próximo número. Aproveitem para conhecer os nossos trabalhos.

NA NOSSA ESCOLA Campeonato de Jogos Matemáticos Ivo Patrício (8ºA) gar duas pessoas de cada vez. Como estava a decorrer, ao mesmo tempo, o torneio inter-turmas de basquetebol, as professoras responsáveis tiveram que ter muita paciência, porque quase todos os alunos que jogavam no inter-turmas estavam também inscritos nos jogos matemáticos. Mas, tirando esses percalços, correu tudo muito bem, foram encontrados os vencedores, não houve “bulhas” por injustiças e saímos todos contentes, mesmo os que não ganharam. Resumindo: foi uma tarde engraçada e divertida!

EM COIMBRA Campeonato de Jogos Matemáticos Ana Pereira (5ºA); Jéssica Moreira (6ºA); Ana Cardoso (6ºA) No dia 9 de março, realizou-se o 8º Campeonato de Jogos de Matemática. Os alunos apurados para o nacional, em Coimbra, foram: para o Hex – Ana Cardoso e Filipe Caetano; Ouri - Jéssica Moreira e João Oliveira; Gatos e Cães - João Gil e Ana Pereira; e para o Semáforo - Patrícia Afonso. Quando saímos da escola, encontrámos no autocarro vários alunos das escolas Afonso de Paiva e João Roiz, de Castelo Branco. Quando chegámos a Coimbra, andámos às voltas até que chegámos ao local onde se iam realizar os jogos matemáticos. Dentro do local onde iriamos jogar havia mais de 100 pessoas, em barafunda e aos gritos. Havia alunos que já estavam a jogar, porque eram de mais perto e tinham sido logo chamados. Quando entrámos, a professora Elsa Lourenço teve de ir buscar as t-shirts para nos identificarmos. A t-shirt

do Hex era azul, a do Ouri era vermelha, a do Gatos e Cães era azul claro e a do Semáforo era amarela. Depois, fomos para os bancos onde nos separaram por cores e por ciclos, tínhamos de esperar que pedissem a nossa cor para irmos jogar. Alguns de nós estiveram mais de uma hora à espera que nos chamassem. Apenas dois alunos se apuraram para a segunda fase, mas nenhum se apurou para as finais. Após o almoço, estivemos à espera dos alunos de Castelo Branco. Depois, viemos embora e voltámos para as respetivas escolas. Gostámos muito de ir ao Campeonato de Jogos Matemáticos e, para o ano, vamos tentar ser apuradas para podermos voltar a participar.

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No dia 29 de fevereiro realizou-se, na nossa escola, um Campeonato de Jogos Matemáticos, organizado pelas professoras Elsa Lourenço e Carla Nunes com o objetivo de apurar os vencedores dos 1º, 2º e 3º ciclos para representarem o nosso agrupamento no Campeonato Nacional De Jogos Matemáticos. Foi uma tarde diferente em que todos nos divertimos, quer ganhássemos, quer perdêssemos. O espírito de camaradagem prevaleceu e reinou nesta tarde. Não nos podemos esquecer de agradecer ao professor João Vilela por ter feito mais tabuleiros de Ouri (um jogo), pois sem isso a tarde teria sido mais aborrecida, porque só podiam jo-

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A Poluição


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Atividades | Projetos “O CORPO” - WORKSHOP

A complexidade, a simultaneidade e os limites Professora Graça Passos

No dia 6 de fevereiro realizou-se o workshop “O Corpo na Escola” pela quarta vez consecutiva. Trata-se de uma iniciativa da disciplina de Ciências Naturais do 3º ciclo, organizada em colaboração com o c.e.m (centro em movimento). Através desta atividade abre-se, sempre de forma diferente, um espaço livre do confinamento a que a lógica institucional e quotidiana da produtividade e da massificação tende a reduzir a aventura e a riqueza do processo ensino-aprendizagem. O encontro entre a ciência e a arte através do corpo dos participantes desmultiplica-se em encontros surpreendentes e estimulantes à mercê da singularidade de cada um. A imaginação, a disponibilidade, a atenção afinada, o conhecimento, o bem-estar, a responsabilidade enquanto parte de um todo, a capacidade de fazer ligações improváveis sentem-se naturalmente convocados e é através deste ajuntamento improvável que se vai tecendo o que de verdadeiramente interessante acontece. A execução de acções concretas

– trocar objetos, desenhar em simultâneo, correr, andar lentamente, cantar em uníssono, rodar sobre si próprio dentro de um grupo que se desloca, andar sincronizadamente ombro a ombro - é o veículo da viagem que abre a possibilidade a cada um de descobrir, experienciar e integrar os diferentes saberes (conteúdos curriculares das Ciências Naturais, das Ciências Físico-químicas …) e, sobretudo, de tocar a complexidade do mundo a que pertencemos, ativando a teia dos afetos que nos liga a todos os seres do universo. A vibração dos fios tecidos neste encontro perdura para além dele e continua a ativar múltiplos encontros dentro e fora de nós e a aprofundar a consciência da importância dos limites, quer como referências a interiorizarmos, quer como urgência de nos constituirmos limite ao “outro”. O workshop foi orientado pelos artistas formadores - Sofia Neuparth e Lyncoln Diniz - do c.e.m, que trabalham em investigação artística e desenvolvem um trabalho pioneiro, em escolas do ensino básico na zona histórica de Lisboa, que promo-

ve a ligação entre a escola, o corpo e as diferentes áreas do conhecimento, desde a ciência à filosofia. Como sempre, esta atividade realizou-se graças à generosidade das entidades envolvidas: o c.e.m ofereceu o trabalho dos formadores, a Tapada da Tojeira ofereceu o alojamento e a alimentação, a Câmara Municipal ofereceu o espaço da CACTejo e a nossa escola ofereceu o transporte dos formadores e criou as condições para que tudo corresse bem. OPINIÃO DOS ALUNOS SOBRE O WORKSHOP “Aprendemos como é que acontece a distribuição do calor no planeta. Eu percebi tudo, porque fizemos experiências com os nossos corpos.” Ruben Lourenço 7º A “Fizemos uma roda bem apertada e descobrimos que os que estavam no meio tinham muito calor e os que estavam mais de fora tinham menos calor. “ Beatriz Cardoso 7º A “Vimos que para as pedras serem redondas, ‘’isto’’ antes era tudo água.” Carolina Cruz 7º A “A última actividade foi muito engraçada. Tínhamos de nos pôr de modo a que o nosso corpo coubesse no papel e um colega contornava-o

O dia em que a enfermeira veio à escola Alunos do 1º Ciclo

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No âmbito do Projeto “Educação para a Saúde”, os alunos do 1º ciclo puderam assistir na nossa escola, no dia 10 de janeiro, a uma ação de formação sobre higiene corporal. Esta ação foi orientada por uma enfermeira do Centro de Saúde de Vila Velha de Ródão. Na verdade, é sempre bom quando alguém, vindo de fora do nosso contexto escolar, nos vem falar de temas tão importantes para o nosso dia a dia. Eis, pois, registos de alguns alunos sobre a temática apresentada: Com saúde, a vida é mais alegre. Para termos saúde é preciso ter cuidados de higiene, por exemplo: • deitar cedo; • alimentação saudável com muita água; • lavar as mãos antes de comer; • lavar os dentes depois de comer e usar fio dental; • cortar e limpar as unhas; • tomar banho com frequência para evitar doenças provocadas por micróbios; • ter muita atenção com a cabeça, não podemos esquecer que os piolhos andam por aí…; • brincar ao ar livre e fazer exercício físico; • usar roupa e calçado confortáveis; • cuidados muito especiais com a limpeza quando vamos à casa de banho satisfazer as necessidades fisiológicas (não esquecer que os meninos são diferentes das meninas).

a lápis de cera e, depois de estarem os dois corpos desenhados, transformámo-los em elementos da natureza.” Marília Dias 7º A “ Ficámos a saber muitas coisas e pudemos tirar as nossas dúvidas de uma maneira divertida.“ Iolanda Tavares 7º A “ Adorei o workshop, porque eu descobri como o meu corpo funciona com a rapidez e a lentidão”. Rodrigo Pires 7º A “Deitámo-nos para ouvir a nossa digestão, também fizemos um jogo chamado “filas atravessadas”: eram duas filas, uma era o Bosque da Achada e a outra era o rio Tejo e depois atravessávamo-nos sem chocarmos. Este workshop foi muito divertido, com muita interacção por parte de todos os intervenientes.” Ivo Patrício 8ªA “Fizemos desenhos, contámos e lemos histórias, fizemos jogos… foi uma experiência muito interessante.” Francisco Fonseca 8ºA

simultâneo, o que está relacionado com a velocidade a que os sistemas funcionam (…) a troca de coisas faz-me lembrar a sinapse e a troca de informação.” André Pequito 9ºB “Estivemos a trocar objectos e acho que faz lembrar o sistema nerv oso – o recetor sensorial, os neurotransmissores…” Ana Rita Afonso 9ºB “O que fizemos relacionase com a matéria do corpo humano, porque explica como o nosso corpo reage em certas situações e se dá a entrada de oxigénio e a saída e dióxido de carbono.” Beatriz Simões 9ºB “ Fizemos a construção de um corpo que nos ajudou a perceber o sistema digestivo.” Ricardo Farinha 9ºA ” Foi muito divertido e deu para perceber melhor algumas coisas que não sabíamos bem.” Daniela Pires 9ºB

“Aprendemos como funciona o nosso corpo e o sistema nervoso.” Mariana Morgado 9ºB

“Um aspeto positivo do workshop foi o facto de ser prático, para nos “livrar” um bocado da teoria.” Vasco Veríssimo 9ºA

”Jogámos aos movimentos lentos e rápidos, vimos o movimento que fazíamos em

”Deixou-nos relaxar um bocado do stress das aulas”. Ana Bexiga 9ºB

Educação Alimentar Joana Oliveira (Nutricionista) Os estilos de vida adotados pela sociedade atual provocaram a alteração dos hábitos alimentares antigos e predominantemente mediterrânicos, afetando diretamente a saúde da população. Está comprovado que o aumento da incidência de doenças e perturbações alimentares está associado à nossa escolha alimentar. Assim, a intervenção do Nutricionista é essencial, permitindo a consciencialização e a promoção do bem estar individual e social. O Nutricionista é o profissional de saúde com formação universitária, na área das Ciências da Nutrição e da Alimentação, que faz o estudo, orientação e vigilância da nutrição, com o objectivo da promoção da saúde, prevenção e tratamento da doença. O papel do Nutricionista na escola O meu papel no Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão passa pelo estudo e avaliação do estado nutricional e dos hábitos alimentares dos alunos. No início e no final do ano letivo vou medir e pesar todos os alunos, e os que tiverem excesso de peso/obesidade ou baixo peso, terão acompanhamento nutricional – consultas de nutrição. Farei ainda a avaliação das ementas do refeitório e terei um papel na educação alimentar, através de exposições, apresentações e atividades práticas.


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Atividades | Projetos

Estudo de qualidade do ar em Vila Velha não tem caráter legal por não cumprir a legislação. Os grupos parlamentares de “Os Verdes” e do “Bloco de Esquerda” solicitaram, em janeiro último, esclarecimentos ao Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT) sobre a qualidade do ar em Vila Velha de Ródão. Os referidos parlamentares efetuaram a inquirição baseada nas exposições de alguns cidadãos munícipes de Vila Velha que manifestavam as preocupações com a degradação da qualidade do ar que vinham observando nos últimos tempos. O Gente em Ação teve acesso à resposta que o MAMAOT dirigiu à Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, onde pode ler-se que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro apreciou os resultados do estudo “Avaliação da Qualidade do Ar no Município de Vila Velha de Ródão”,

elaborado a pedido da Câmara Municipal, pelo Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, em novembro de 2011. A mesma fonte refere que os resultados apresentados “são insuficientes para retirar conclusões sobre a qualidade do ar na zona”, uma vez que não cumprem a legislação em vigor. A afirmação da CCDR baseia-se no facto de o estudo ter considerado um período muito curto de observação, já que a legislação aponta para uma amostragem, no mesmo local, que “não pode ser inferior a 52 dias (14% do ano), devendo as medições ser repartidas uniformemente ao longo do ano”. O MAMAOT considera ainda, no mesmo documento, que o

Adriana Correia (9ºA), Ana Nunes (9ºA), André Pequito(9ºB)

Sessão de esclarecimento à população com o coordenador do estudo Francisco Ferreira, da Universidade Nova de Lisboa, a apresentar os resultados da monitorização.

Poluição: uma ameaça em larga escala

estudo não se trata realmente de uma única monitorização contínua, mas sim de “três campanhas de monitorização, em três locais distintos, sitos nas proximidades de duas unidades industriais”. Segundo a legislação em vigor desde 2010, “não é suposto ocorrerem alterações dos locais de amostragem”, o que aconteceu no estudo elaborado para Vila Velha de Ródão. Assim, a amostragem recolhida em cada um dos três locais foi “muito inferior aos 52% necessários para qualquer avaliação com caráter legal à qualidade do ar ambiente.”

Francisco Fonseca (8ºA)

O dia 25 de janeiro fica marcado pela presença de um representante da empresa VALNOR na nossa escola. A atividade decorreu na sala de audiovisuais e foi promovida pelo Clube da Floresta (Prosepe) e pelo Clube de Jardinagem. Inicialmente, foi-nos apresentado um PowerPoint sobre a compostagem. Ficámos a saber que a compostagem é um processo que consiste na decomposição controlada, por

via aeróbia, ou seja, com oxigénio, dos resíduos orgânicos, e também nos explicaram para que é que serve. A compostagem serve para reaproveitar a matéria orgânica, os Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), de forma a obter um produto denominado composto, que é assimilável pelas plantas. Foi-nos dada ainda uma breve noção acerca do que é o composto: é um produto higienizado e estabilizado, resultante da decomposição natural de matéria

A poluição é um problema que nos afeta a todos e os professores e os alunos sofrem com isso todos os dias. Em Vila Velha de Rodão, este problema está à vista de todos, porque as fábricas não param de lançar fumo para a atmosfera e, por vezes, aparecem umas partículas pretas que podem provocar problemas respiratórios graves. Foi feito um estudo recentemente

que mostra que, em Vila Velha de Rodão, há mais indícios de pessoas com problemas respiratórios do que numa terra onde não existem fábricas. Os habitantes muito tentaram fazer até agora para o encerramento das fábricas, mas veem o problema longe de acabar e a poluição a não parar! Todos os dias, os alunos que vêm no autocarro confrontam-se com esse proble-

ma que, nas outras terras, não existe. Mas se todo o mal fosse só o fumo! O cheiro intenso a podre deixa-nos enjoados logo de manhã. No meu entender, a ministra do ambiente deveria arranjar uma solução para o raio da poluição acabar nesta vila, porque é este o ar que respiramos todos os dias!

A Valnor esteve na nossa escola Ivo Patrício (8ºA) orgânica por acção de microrganismos, cujas características promovem uma redução de necessidade de herbicidas e pesticidas e aumentam a resistência das plantas a doenças e pragas, reduzindo o potencial poluidor da agricultura intensiva, além de contribuir para a manutenção ou recuperação da fertilidade de solos, através da valorização daquilo que, de outro modo, seria lixo. No fim da palestra, recebemos uma porção de composto,

folhetos informativos e dois ímanes para a promoção da reciclagem. Eu gostei e espero

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tre outras. Por mais campanhas que façamos, nunca conseguimos os resultados desejados, pois as palavras não passam à ação e mantém-se tudo igual: montes de lixo tóxico a poluir e, a longo prazo, “matar” os seres vivos da nossa terra. Na minha opinião, só com uma revolução é que acabávamos com esta ameaça ambiental, mas, mesmo assim, os poluidores não iriam parar: só quando eles tiverem a justiça e o povo à porta é que param com isto mas, até lá, muitas pessoas pensam sair de Vila Velha para outro sítio.

Apesar de não mostrar resultados conclusivos, por não observar a legislação aplicável, o estudo elaborado pela Universidade Nova de Lisboa aponta excedentes do poluente “partículas”. No entanto, observa-se a ultrapassagem das médias diárias legais deste poluente apenas em duas ocasiões distintas, quando a legislação o permite em 35 vezes por ano. A estação de monitorização do Fundão, que pertence à rede de monitorização da CCRD Centro, “revela que a zona em questão não apresenta problemas de poluição atmosférica”, havendo a registar apenas “situações pontuais de excedências aos valores limiares dos poluentes ozono e partículas” e refere ainda que estão identificadas todas as fontes de emissões industriais, para as quais estão “inclusivamente a decorrer processos de contraordenação”.

O raio da poluição!

João Gouveia (8ºA) A poluição na nossa vila está a começar a tornar-se preocupante. O pó preto tem vindo a acumular-se diariamente nos nossos quintais e nas nossas casas, mas o pior é que está a prejudicar o bem estar das pessoas e dos restantes seres vivos que aqui vivem. As empresas poluidoras devem achar que libertar esse pó preto para o ar, prejudicando todas as pessoas é preferível do que abdicar de alguns lucros usando um filtro e depois despejar esse lixo num sítio próprio onde não prejudique ninguém. As pessoas têm sido afetadas por doenças respiratórias, en-

Gente em Ação

Ministério do Ambiente não reconhece validade a estudo ambiental

que haja mais iniciativas deste tipo.


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A Página dos Mais Pequenos

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59 | Março | 2012 A Página dos Mais Pequenos

Gente em Ação

O Inglês no 1º Ciclo

Alunos do 1º Ciclo

“Eu gosto das minhas aulas de Inglês, porque fazemos coisas muito giras e jogos muito divertidos. Eu gosto muito da minha professora. Mas, se nos portamos mal, ela castiga-nos e fazemos cópias.” Inês Príncipe (3º Ano)

(à esquerda) Trabalho realizado pelos alunos da turma do 2º ano

(acima) “A Localidade da minha escola” - Beatriz Ribeiro (1º ano)

“Nas aulas de Inglês trabalhamos com um livro que se chama Treetops. É muito “fixe” aprender Inglês. Eu só aprendi até à página nove, mas já sei os números até 10, as cores, as palavras “Hello”, “Goodbye”, “Autumn” e outras. No nosso livro aparecem uns amigos que são o Bud, a Holly, o Mouse, o Squirrel e o Hedgehog. Eu já li uma história, no nosso livro de Inglês, era em banda desenhada. Nas aulas nós pintamos, fazemos jogos, ouvimos músicas e também aprendemos a canção de parabéns em Inglês.” Ana Cristina Mendonça (2ºano)

“As minhas aulas de Inglês são fantásticas e a professora também. Ela chama-se Ana Sofia e, se nos portamos mal, ela mete-nos de castigo. Eu e as minhas colegas portamo-nos bem, mas os rapazes portam-se mal. Fazemos muitos jogos e já aprendemos muitas coisas.” - Leonor Araújo (3º Ano) “As minhas aulas de Inglês são muito “fixes”. Fazemos cópias, desenhos, jogos, fichas … Já lemos várias histórias. Uma delas falava sobre um esquilo chamado Squirrel e sobre dois meninos: a Holly e o Bud.” - João Pires (4º Ano) “As minhas aulas de Inglês são muito divertidas, porque cantamos músicas, pintamos desenhos e lemos histórias. Fazemos jogos e já aprendemos o alfabeto a cantar uma canção que se chama “The alphabet”.” - Sara Rei (4º Ano)

“As aulas de Inglês são muito divertidas, porque escrevemos, fazemos jogos e cantamos. Nós já aprendemos os números, as cores, a dizer “Goodbye”, Hello”, o nosso nome e a perguntar a idade. O nome do nosso livro é Treetops. No livro há uns bonecos que são a Holly, o Bud, o Mouse, o Squirrel e o Hedgehog. Eles vivem num bosque e contam-nos as coisas que fazem lá. Também têm uma escola e uma “teacher”. A nossa “teacher” é a professora Elsa Flor.” Carolina Santos (2º ano) Desenho de Henrique Barreto (4ºAno)

Visita ao Centro Ciência Viva Margarida Pina (3º ano)

(acima) “O meu Carnaval“ - Tomás Vicente (2º ano)

No dia 15 de fevereiro, fomos ao Centro de Ciência Viva para ver uma exposição sobre a floresta: fonte de vida, de riqueza e de prazer. A floresta como fonte de prazer significa os tipos de cheiro, sombra, chá, beleza,…; fonte de vida, porque nos dá oxigénio, fornece-nos alimentos … fonte de riqueza, porque ela nos dá a madeira, a resina, a cortiça, … enfim, a floresta é indispensável na nossa vida! Estivemos a fazer sabonetes com alguns cheiros da natureza: peras, maçãs, cerejas, uvas e mangas. Depois disso, fomos lanchar para junto da nossa professora. Fomos para o autocarro e eu e a minha colega chamada Leonor viemos a cantar. Foi uma tarde muito agradável e trouxemos os sabonetes que aprendemos a fazer na “sala experimenteca”.

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PROENÇA-A-NOVA


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Biblioteca | Centro de Recursos Oficina de escrita criativa

CONCURSO DE LEITURA Um pequeno grande desafio para grandes leitores!

Tiago Mateus (8ºA), Patricia Pereira (9ºA)

A Oficina de Escrita Criativa funciona na Biblioteca Escolar desde o início deste ano letivo, todas as terças-feiras, das 13.25 às 14.50h e destina-se aos alunos do Ensino Especial. O objetivo principal desta atividade é motivar estes alunos, de uma forma lúdica, para a leitura e a escrita de pequenos textos. Eis alguns exemplos do trabalho realizado pela Patrícia Pereira, do 9ºA e pelo Tiago Mateus, do 8ºA.

Extensão de Lengalengas - Ó Ricardo come o pãozinho! - Como, como que está quentinho. - Ó Clarinha, come a sardinha! - Não a como, porque tem muita espinha. - Ó Carolina, come o bacalhau! - Não o como, porque sabe a sal. - Ó Francisco, come o petisco! - Como, como que sabe a marisco. - Ó João, come o feijão! - Não, não o como, que sabe a sabão. - Ó Rita, come a batata frita! - Como, como que ela é catita. - Ó Jessica, come a sopa! - Não a como, porque suja a roupa. - Ó André, come o melão! - Não o como, porque sabe a algodão. - Ó Maria, come o peixinho! - Como, como, que ele é fresquinho.

Arre burrinho, Vai para Estremoz Carregadinho De sacos de arroz. Arre burrinho, Vai para Idanha Carregadinho De lenha. Arre burrinho Vai para Guarda Carregadinho De mostarda.

Professora Luísa Filipe Quem trabalha em bibliotecas escolares e tem a oportunidade de lidar com alunos leitores de várias idades tem a perceção de que algo está a modificar-se nos hábitos de leitura dos alunos mais novos. E desta vez, a bem de todos, para muito melhor. Seja porque os esforços institucionais da Rede de Bibliotecas Escolares e do Plano Nacional de Leitura (PNL), endossáveis a todos os seus agentes, dentro e fora da escola, já estão a frutificar, seja porque há um interesse renovado pelo livro – infantil, sobretudo – por parte dos educadores, das famílias, dos livreiros, dos autores e ilustradores, a verdade é que se observa nos nossos alunos mais pequenos um gosto declarado pelos livros e pela leitura que cabe à escola, às bibliotecas e a todos os que as rodeiam acarinhar e, se possível, alargar. Tendo por base esta feliz constatação, o grupo de trabalho composto pelos professores bibliotecários dos concelhos de Castelo Branco e Vila

Concurso de Leitura - Final

Arre burrinho Vai para a Foz do Cobrão Carregadinho De sacos de algodão.

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Arre burrinho Vai para o Vermum Carregadinho De atum. Arre burrinho Vai para Sarnadinha Carregadinho De sardinha. Arre burrinho Vai para Espinho Carregadinho De leitinho.

Arre burrinho Vai para os Perais Carregadinho De pardais. Arre burrinho, Vai para Azeitão Carregadinho De feijão.

prova partiu da leitura obrigatória de duas obras selecionadas em função do nível etário dos alunos e incluiu, de acordo com o regulamento, uma etapa escrita e uma eliminatória oral para seleção dos vencedores. A organização apostou em fazer desta iniciativa um momento de festa e de celebração do livro, sublinhando e dando primazia ao lado divertido e formativo da leitura, para que se aprofunde e prolongue, entre os mais novos, o gosto por esta coisa dos livros, que neles se mostra já tão forte e genuína. Foi uma tarde muito bem passada e, dos 21 finalistas, foram selecionados seis, que realizaram a prova oral. Uma destas seis finalistas foi a nossa aluna Margarida Diogo, do 5º A, que acabou por se tornar a feliz vencedora deste Concurso de Leitura. Deixamos aqui os nossos parabéns e esperamos que este se torne um bom exemplo para motivar a participação dos nossos alunos em futuras iniciativas deste género.

Margarida Diogo (5ºA), Bruna Martins (6ºA), Mariana Santos (6ºA)

Arre burrinho Vai para o Tostão Carregadinho De grão.

Arre burrinho Vai para o Fratel Carregadinho De frascos de mel.

Velha de Ródão, em colaboração com a Biblioteca Municipal de Castelo Branco, propôs-se, a nível local, realizar, como extensão do Concurso Nacional de Leitura, dirigido anualmente pelo PNL aos alunos do 3º CEB e do Ensino Secundário, uma iniciativa de promoção da leitura dirigida aos alunos do 2º ciclo do Ensino Básico. A atividade replica, no que toca a finalidades, logística e modalidades de participação, o concurso nacional, procurando responder à vontade de participação dos leitores mais novos, que tanta apetência e interesse manifestam pelo livro e por ações lúdicas e pedagógicas desta natureza. Concluído que foi o apuramento dos finalistas locais, que se submeteram, em cada uma das suas escolas, a provas de seleção que englobaram, no conjunto dos sete agrupamentos envolvidos, um total de 400 alunos, passou-se à prova final, que teve lugar no passado dia 7 de março nas instalações da Biblioteca Municipal de Castelo Branco. A

No passado dia 7 de março, realizou-se a final do Concurso de Leitura do 2ºciclo, na Biblioteca Municipal de Castelo Branco. Na nossa escola foram apuradas três alunas: Margarida Diogo, do 5ºano, Bruna Martins e Mariana Santos, do 6ºano.

A MARGARIDA VENCEU! A professora Luísa Filipe acompanhou-nos a Castelo Branco. Quando lá chegámos, por volta das 14h, fomos logo para a Biblioteca Municipal. Ao entrarmos, vimos alunos de muitas outras escolas que,

como nós, também iam participar neste concurso. Recebemos um saco com um crachá, uma caneta, um panfleto, um livro e um emblema. Iniciou-se a prova com a parte escrita sobre as duas obras que lemos: «A Floresta», da escritora Sophia de Mello Breyner Andresen e ainda «O Rapaz que tinha Zero a matemática», de Luísa Ducla Soares. No final da prova escrita, pudemos assistir a uma peça de teatro que foi realizada por alunos das nossas idades, que se chamava «As Cozinheiras de Livros». Era sobre uma biblioteca onde começavam a faltar os livros. Havia que arranjar uma solução para esta situação! Aparecem umas cozinheiras que trabalham numa fábrica de livros. O problema era que nas árvores já não cresciam as letras que eram precisas para fazer os livros. Arranjaram sementes novas e começaram a nascer novas letras nas árvo-

res. Foi uma peça muito divertida de que gostámos muito. Quando a peça acabou, foram divulgados os nomes dos alunos que tinham sido apurados para a fase final e que consistia numa prova oral. Da nossa escola, ficou apurada a Margarida Diogo, do 5º ano, com 95 pontos na prova escrita. Os seis apurados leram, cada um, um excerto das obras, sorteado aleatoriamente. No final das leituras, os três jurados fizeram perguntas a cada concorrente. A nossa colega Margarida Diogo ficou em primeiro lugar e recebeu vários prémios: uma capa de micas, uma capa, dois livros, um porta-chaves e um cheque da Worten no valor de 50 euros. Foi uma tarde bem passada. Achamos que valeu a pena concorrer, pois gostámos muito e, para o próximo ano, voltamos a repetir!


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Desfile de Carnaval Associação de Pais

“UM BOSQUE PERTO DE SI”

Bosque da Achada

Gente em Ação

Notícias | Projetos | Atividades

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Ivo Patrício (8ºA)

A Associação de Pais, tal como em anos anteriores, animou o Desfile de Carnaval do Município de Vila Velha de Ródão. O desafio foi lançado às crianças de todos os ciclos de ensino e suas famílias e assim aconteceu… Verificámos que houve uma maior adesão de crianças e de pais a participarem neste evento, se compararmos com anos anteriores. Ficámos muito contentes por este renovado interesse. Esperamos, para o próximo ano, uma ainda maior participação!

Crianças e adultos compareceram à hora marcada, os disfarces ficaram ao critério de cada um… Assim, a variedade de cores e ideias fez-se sentir. Surgiram palhaços divertidos, índios coloridos, freiras, monstros bizarros, uma carochinha bem disposta, o João Ratão de orelhas rebeldes, um galo alvoraçado, o gato vaidoso, princesas encantadoras, o cowboy sem cavalo, figuras do Walt Disney… E que mais? Música…alegria…dança e divertimento! Foi um belo e “gordo domingo”!

Juntos somos família! André Pequito (9ºB) e Daniela Pires (9ºB) almoçámos e passeámos à volta de um lago com patos. Depois do almoço, reiniciaram-se as atuações com uma demonstração de talentos (Beat box, tocar e cantar), em que fomos desafiados a dançar um Flash Mob, assistimos a um espetáculo de magia executado por um professor de moral que nos ensinou a ver “a magia da vida”. Por fim, ouvimos as palavras encorajadoras e amigas do bispo do distrito. Este convívio foi absolutamente único, porque aprendemos muitas coisas, fizemos muitos amigos e sabemos que “JUNTOS SOMOS FAMÍLIA ”.

CURIOSIDADE O “Bosque da Achada” tem uma grande diversidade de espécies de flora e de fauna, tais como Rosmaninho (Rosmarinus officinalis), Roselha (Cistus crispus), Fumaria sp. , Cilene sp., Linaria difusa, e Geneta (Genetta genetta), Fuinha (Martes foina), Grifo (Gyps fulvus), Perdiz (Alectoris rufa), Melro-preto (Turdus merula), respetivamente.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

No dia 20 de março, alguns alunos do 9º ano, no âmbito da disciplina de E.M.R.C., dirigiram-se a Abrantes, juntamente com alguns alunos da escola João Roiz, para um convívio amigável entre escolas dos concelhos de Portalegre e Castelo Branco. Quando chegámos a Abrantes, fomos para uma praça onde havia um palco e, à volta desse palco, encontravam-se cerca de 1200 alunos. Aí assistimos às várias atuações preparadas pelas várias escolas e pudemos participar também. Em seguida, executámos uma caminhada até ao parque de S. Lourenço, onde

A Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica - Ciência Viva - criou o projeto “Um bosque perto de si” para envolver as escolas na construção de um mapa nacional dos ecossistemas florestais. Ao mesmo tempo que cria uma dinâmica local, a partir da escola, centrada na temática da biodiversidade – fator vital para a sobrevivência da nossa espécie – introduz uma componente prática nas aulas, enriquecendo o processo de aprendizagem. O projeto “Bosque da Achada: Um bosque perto de si” teve início em 2009, na nossa escola. No ano letivo 2009/2010, o projeto foi a concurso e destacou-se, ganhando o primeiro lugar. É dirigido pela professora Graça Passos, no âmbito da disciplina de Ciências Naturais, com a ajuda dos alunos do 8º ano. Os objetivos deste projeto são valorizar e estudar os bosques enquanto reservatórios de biodiversidade, fontes de recursos e abrigo para seres vivos, depuradores de poluentes e como fator de prevenção da erosão dos solos e também identificar fatores de desequilíbrio e propor medidas de preservação do bosque. No “Cantinho do Bosque” fazemos sensibilização ambiental, pois esta é muito importante para, principalmente os nossos colegas mais novos, crescerem com o dever cívico de proteger e preservar a natureza. Nesse espaço destinado a todos os alunos e docentes, que funciona no polivalente às segundas e quintas-feiras na nossa escola, tratamos de biodiversidade, que designa a variedade de espécies e os ecossistemas em que ocorrem. Esta diversidade é um verdadeiro tesouro para o equilíbrio ecológico e para obtermos grande variedade de alimentos, remédios e muitas outras substâncias essenciais à sobrevivência da espécie humana. Na minha opinião, o projeto é muito interessante, porque nos dá a possibilidade de interagir e conhecer os seres vivos da nossa região, já que esta é muito rica a nível ambiental e, ao mesmo tempo, ajudanos a melhorar o espírito de grupo e a aumentar o nosso sentido de responsabilidade, essenciais à nossa formação, pois a nossa geração é o futuro da natureza, e cabe-nos protegê-la e cuidá-la.


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Gente em Ação

A Página dos Mais Pequenos

O cantar das Janeiras Turma D (4ºAno)

“Cantar as Janeiras” ou “Cantar os Reis” durante o mês de janeiro é uma tradição portuguesa que se quer manter viva. Por isso, os alunos do 1º ciclo e os do Jardim de Infância, os seus professores e alguns funcionários, cantaram as janeiras pelas ruas da vila desejando um feliz ano novo a todos. Nesses dias de janeiro, para além das atividades de leitura e escrita sobre os Reis Magos e as tradições alusivas a esta data, fizemos lindas coroas para que todos tivessem a oportunidade de se sentirem reis e rainhas por um dia. Para animar as quadras cantadas por nós, durante a manhã, tivemos a colaboração do acordeonista Jorge Rei, pai de um aluno da nossa escola. Em primeiro lugar, dirigimo-nos ao polivalente da escola onde estavam alguns alunos, funcionários, professores e elementos da direção, que nos ouviram cantar e até nos tiraram fotografias para o jornal escolar. A seguir, dirigimonos à Câmara Municipal, onde fomos recebidos por funcionários e pela presidente. Estes ficaram bastante contentes

e adoçaram-nos a boca com rebuçados e um balão. Continuámos a caminhada e chegámos à G.N.R. e ao Centro de Saúde onde também f o m o s bem recebidos. Cantámos e deram-nos algum dinheiro. Por fim, dirigimo-nos aos lares da terceira idade da Santa Casa da Misericórdia, onde fomos recebidos por muitos idosos. Estes ficaram bastante alegres com as quadras cantadas e adoçaram-nos a boca com sorrisos e com um beijinho. Regressámos à escola felizes por tudo

ter corrido bem, mas cansados depois da caminhada sempre a subir até à nossa escola . Como seria bom que nunca se perdesse a tradição de cantar as Janeiras!

Turma C (3ºAno) Em janeiro e, de acordo com a tradição, no dia 24 fomos cantar as Janeiras em V. V. de Ródão. Os alunos do 1º ciclo juntaram-se aos meninos do jardim de Infância e, com os professores e alguns encarregados de educação, iniciámos o percurso. Um encarregado de educação acompanhou-nos a tocar o seu acordeão. Juntámo-nos todos no polivalente, junto ao bar, para cantarmos as Janeiras para todos os elementos da nossa escola e seguimos pelas ruas da localidade em direção à Câmara Municipal. Aí, tal como noutros locais onde parámos para mostramos o nosso talento vocal, fomos muito bem recebidos! Houve até quem nos agradecesse com gulodices, o que muito nos adoçou a boquinha! Apesar do cansaço e de umas bolhitas nos pés, regressámos à escola felizes, por termos cumprido a tradição.

O património local

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4ºAno (Turma D) No dia 3 de fevereiro, da parte da tarde, realizámos uma visita de estudo, ao património local de Vila Velha de Ródão. Visitámos os sítios de maior interesse turístico, que são mais visitados e que merecem a nossa melhor atenção. Fomos ao castelo do Rei Wamba, que foi recentemente reconstruído por iniciativa da Câmara Municipal. Estivemos no cais, junto ao rio Tejo, onde pudemos desfrutar de uma bonita vista panorâmica e onde pudemos ver o Parque de Campismo. Seguimos em direção

à capela da Nossa Senhora da Alagada que, por acaso, naquele momento, estava aberta. Continuámos a nossa visita, e seguimos para a zona do Açafal, onde pudemos observar a ponte romana que é um dos vestígios deixados pelos romanos por estas terras da Beira Baixa. Já dentro do autocarro, ainda pudemos ver a barragem do Açafal , obra feita para armazenar as águas das nascentes e das chuvas que servem de regadio aos terrenos situados no vale. Lanchámos no pequeno jardim que fica no Largo das Laranjeiras e aí pudemos

Fazer turismo em V.V.R. Gonçalo Correia - 4ºAno (Turma D) No dia 3 de fevereiro, a turma do 4º ano foi visitar os locais turísticos da vila . Começámos por visitar o castelo do Rei Wamba. Depois, seguimos para o cais onde vimos as portas de Ródão que estiveram nomeadas para as 7 Maravilhas de Portugal. No cais, ainda vimos uma exposição de fotografias. Seguidamente, fomos para a Sra. da Alagada, onde visitamos a capela. Ainda fomos à barragem do Açafal. Para terminar, dirigimonos até ao Pelourinho onde lanchámos e ainda vimos a Igreja Matriz. Foi uma tarde muito interessante e aprendi muitas coisas.

ver o busto do pintor Manuel Cargaleiro, o Pelourinho, que foi o símbolo da Justiça e a Igreja Matriz, construída em honra da Nossa Senhora da Conceição. Foi uma visita muito interessante, porque fomos alertados para a importância da conservação e preservação do património local, que é bastante rico

por estas redondezas. Agradecemos à nossa professora e à professora Mafalda por nos terem acompanhado e proporcionado uma tarde inesquecível, cheia de alegria e entusiasmo.

O Espantalho Enamorado Comentários dos alunos à representação do livro “Espantalho Enamorado” “Eu fiz de espantalho na história do espantalho enamorado e gostei muito.” - Tânia Pinguelo “Eu gostei muito do teatro que a professora fez connosco e espero bem que volte a fazer mais alguns.” - Daniel Ferreira “A minha opinião do livro é que é uma história muito engraçada onde um espantalho e uma espantalha gostam um do outro e queriam ficar juntos. Fizemos um teatro que gos-

tei muito de ver e quem escreveu esta história deve escrever mais.” - Sara Rei


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Desporto

Professor Carlos Silva No dia treze de fevereiro decorreu, no campo de desportos motorizados de Castelo Branco, o corta-mato distrital que envolveu cerca de 1200 atletas, em representação das escolas públicas e privadas do distrito de Castelo Branco. Os alunos competem tendo em conta o seu sexo e o escalão etário. Os trinta e seis alunos que representaram o nosso Agrupamento, apurados na prova escolar, obtiveram resultados bastante positivos e estiveram à altura das suas responsabilidades.

Infantis A Femininos 8º - Ana Pereira 31º - Maria Faustino 52º - Tânia Pinguelo 88º - Beatriz Ribeiro 92º - Margarida Diogo 93º - Érica Bernardo

Infantis A Masculinos 28º - Fernando Mendes 33º - Dennis Pop 36º - Rodrigo Tomé 84º - Gonçalo Santos 100º - Gonçalo Correia

Infantis B Femininos 13º - Bruna Martins 69º - Ana Cardoso 76º - Iolanda Tavares 120º - Patrícia Mateus 121º - Mariana Tavares 129º - Rosária Pires

Lilana Vilela , Mariana Semedo e Rodrigo Carmona (8ºA) Nos dias 29 de fevereiro e 3 de março, realizou-se um torneio inter-turmas de basquetebol. Os árbitros foram o Filipe Caetano e os professores Edgar Saraiva e Carlos Silva. O José Araújo, do 8ºA, foi considerado como melhor jogador em campo. Resultados do torneio por ano e ciclo de escolaridade: • 1ª ciclo - 4ª ano • 2ª ciclo - 6ª ano • 3ª ciclo - 8ª ano

ATLETISMO

Torneio Mega Professor Carlos Silva

Infantis B Masculinos 43º - Edgar Belo 69º - Rodrigo Barradas 82º - André Pina 116º - João Diogo 131º - Duarte Rodrigues

Iniciados Femininos 33º - Daniela Pires 34º - Sofia Ribeiro 56º - Liliana Vilela 67º - Mariana Semedo 101º - Ana Rita Afonso 104º - Carolina Gonçalves

Torneio Inter-Turmas de Basquetebol

Iniciados Masculinos 20º - Filipe Caetano 73º - Bruno Antunes 90º - José Araújo 99º - João Gouveia 117º - Sérgio Silvestre

Juvenis Masculinos 36º - João Matos 89º - Rodrigo Martins

No dia 12 de março decorreu, no Complexo Desportivo da Covilhã, a final distrital do Torneio Mega, organizada pela equipa do Desporto Escolar Distrital, tendo o apoio e a colaboração da Associação Distrital de Atletismo de Castelo Branco. Neste Torneio Mega foram abordadas algumas das especialidades da modalidade desportiva do atletismo, tais como: Megasprinter – Corrida de velocidade, Megasalto – Salto em comprimento, Megavoo – Salto em altura, Megakilómetro – Corrida de longa duração, Megalançamento – Lançamento do Peso. Participaram neste torneio 23 alunos dos 2º e 3º ciclos. Todos tiveram uma participação muito positiva e revelaram um grande empenho em cada prova, havendo alguns alunos que alcan-

çaram a final do seu escalão, tendo assim ficado dentro dos primeiros oito lugares a nível distrital. Há a salientar quatro primeiros lugares. Os quatro campeões distritais foram os seguintes: a Bruna Martins, do 6ºA, no escalão Infantis B no Megavoo, a Carolina Gonçalves, do 9ºA, no escalão Iniciado no Megalançamento, o Vasco Veríssimo, do 9ºA, no escalão Iniciado no Megavoo e o Pedro Belo, do 9ºA, no escalão Iniciado no Megakilómetro. A entrega dos prémios aos alunos vencedores foi efetuada na sessão de encerramento. Houve um convívio salutar entre os participantes, com alegria, camaradagem e competição sã.

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Reportagem fotográfica completa do Corta-Mato Distrital e todos os resultados dos nossos alunos no Mega.

Gente em Ação

Corta-Mato Distrital


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Sugestões de Leitura Os Primos e o Mago Envergonhado Carolina Santos (2ºAno)

Título: Os Primos e o Mago Envergonhado Autoras: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada Edição: 2005 Editora: Caminho Resumo

Esta história fala de dois primos, a Matilde e o Gonçalo, que foram passar o Natal com a família à casa da serra, onde viveram aventuras cheias de surpresas. Eles conheceram o Mago Envergonhado que era bastante disparatado e muito simpático. Conheceram também a Bruxa Cartuxa e sua águia Leocádia. O mago ofereceu-lhes um óculo mágico através do qual eles poderiam ver o Natal dos feiticeiros e das bruxas na floresta mágica, mas só a partir da meia-noite é que funcionava. Já em casa, depois da ceia e

de abrir os presentes, a seguir à meia-noite, espreitaram pelo óculo e viram o castelo iluminado cheio de bruxas e magos a trocarem presentes, também observaram o baile dos bonecos de neve que estava muito animado. Continuação da história Num belo dia de sol, o Gonçalo e a Matilde estavam a brincar na neve, na Serra da Estrela quando, de repente, sentiram um vento muito forte. Era das asas da águia Leocádia que os vinha buscar para os levar ao castelo do mago Envergonhado. Quando lá chegaram, o mago veio cumprimentá-los e, como estavam na época do Carnaval, ele fez um grande baile de máscaras e chamou a bruxa Cartuxa e o feiticeiro Lampeiro.

Eles divertiram-se muito!

Os Primos e o Mago E nvergonhad (Rita Nascim o ento - 2º An o)

Histórias da Terra e do Mar

Histórias da Terra e do Mar é um livro da escritora Sophia de Mello Breyner Andresen publicado em 1984. É composto por cinco contos - “História da Gata Borralheira”, “O Silêncio”, “A Casa do Mar”, “Saga” e “Vila d’Arcos” - que nos transportam para o universo da infância. Cada um deles tem uma harmonia própria que vive de alargadas descrições, de personagens encantadas e de metáforas expressivas. Os alunos do 8º ano leram este livro e estudaram, de forma mais aprofundada, o conto “Saga”.

Naruto O Naruto é uma personagem de mangá criada por Masashi Kishimoto, bastante conhecida em todo o mundo que mais tarde foi transformada em anime. Trata-se de um ninja que, quando era bebé, foi usado para aprisionar um monstro que devastou a vila e matou os seus pais e muitas outras pessoas que o tentaram destruir. Por isso, quando cresceu, sempre foi olhado de lado, mas o seu sonho é tornar-se o líder da vila. Com a ajuda dos amigos que foi fazendo ao longo da série e com os treinos rigorosos, acabou por salvar muitos habitantes de

Resumo Hans é um rapaz de 14 anos que tinha o sonho de ser marinheiro, mas o pai não aceitava, por isso ele fugiu de casa. Viajou, viajou e foi parar a uma cidade desconhecida, o Porto. Quando chegou ao Porto, conheceu um homem chamado Hoyle que o adotou. Enquanto é adolescente estuda, aprende tudo sobre barcos e negócios, tem saudades de casa e manda uma carta aos pais, a mãe responde-lhe que o pai não o perdoa. Já em adulto, torna-se capitão dos navios de Hoyle e também o seu homem de confiança dos negócios, manda outra carta aos pais a contar as novidades, a mãe responde-lhe dizendo que o pai não o perdoa. Mais tarde, Hoyle adoece e morre, deixando a Hans todos os seus bens, ele expande o negócio que Hoyle lhe deixou e enriquece. Hans casa, tem o primeiro filho e põe-lhe o nome do seu pai, Sören, mas o filho acaba por morrer. Hans lança ao mar o primeiro navio com o nome de seu filho. Passado um ano, nasce o segundo filho. Hans manda uma carta aos pais e a mãe responde-lhe, de novo, que o pai não o perdoa. Os anos foram passando e Hans torna-se cada vez mais rico, nascem-lhe mais filhos, anda em constantes viagens de negócios e começa a tomar consciência de que não vai conseguir concretizar o seu sonho.

Ivo Patrício (8ºA) Titulo: Histórias da Terra e do Mar Autora: Sophia de Mello Breyner Andresen Edição: 2006 Editora: Texto Editora Os anos continuam a passar. Compra uma quinta de onde se avista o mar, os filhos crescem e casam, nascem-lhe netos. Quando fica velho, manda construir uma torre na quinta para ver a entrada e a saída dos seus barcos. Quando adoece, Hans faz um último pedido que é construírem-lhe um navio naufragado em cima da sua sepultura. Quando morre, o seu desejo é cumprido. Crítica Gostei de ler este conto, porque me ensinou que devemos lutar para conseguirmos realizar os nossos sonhos, mas devemos pensar muito bem nas decisões que tomamos para não nos arrependermos depois.

André Pequito (9ºB) e Carolina Gonçalves (9ºA) vários países, conseguindo tornar-se um herói. Nós achamos que a série devia ser vista por mais gente porque, apesar de ser um anime de ação, também ensina muitas lições de vida e, por vezes, é muito engraçada. Acreditem em nós, porque passamos a vida a ver os episódios e a jogar os jogos! Glossário: Mangá- Banda desenhada japonesa a preto e branco lida da esquerda para a direita. Anime- O mangá animado em computador com mais pormenores e a cores.

Desenho de Carolina Gonçalves (9ºA)

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“Saga”


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59 | Março | 2012 Entrevista (3)

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David Machado (Escritor)

Alunos do 1º e 2º Ciclo David Machado nasceu a 14 de Junho de 1978, em Lisboa. Licenciou-se em Economia, mas acabou por trocar os números pelas letras. Ganhou o Prémio Branquinho da Fonseca em 2005, da Fundação Calouste Gulbenkian/ Semanário Expresso, com o livro infantil “A Noite dos Animais Inventados” e o Prémio Autor SPA/RTP na categoria de Melhor Livro Infanto-Juvenil com o conto “O Tubarão na Banheira”. Seguiu-se a publicação dos seguintes títulos: “Os Quatro Comandantes da Cama Voadora” e “Um Homem Verde Num Buraco Muito Fundo”. Além destes títulos infantis, David Machado publicou ainda os romances “O Fabuloso Teatro do Gigante” e “Deixem Falar As Pedras” e o livro de contos “Histórias Possíveis”. Participa, com regularidade, em encontros sobre literatura em escolas e bibliotecas e os seus livros estão no Plano Nacional de Leitura. Os alunos dos 1º e 2º Ciclos entrevistaram o escritor David Machado quando ele visitou a nossa escola, em dezembro de 2011. Onde nasceu e onde vive atualmente? Nasci e ainda vivo em Lisboa. Há quantos anos escreve? Tem outra profissão? Profissionalmente, escrevo há cerca de 6 ou 7 anos. Vou sempre fazendo outros trabalhos, todos eles ligados à literatura. Também faço tradução e dou aulas de escrita criativa. Como nasceu o seu gosto pela escrita? É a soma do fascínio pelas histórias e da obsessão pela leitura.

Já recebeu prémios pelas suas obras? Já. Recebi o Prémio Branquinho da Fonseca pelo livro A Noite dos Animais Inventados. E o Prémio Autores pelo livro O Tubarão na Banheira. As suas histórias têm muita imaginação. Em que é que se inspira para escrever? Em tudo. As ideias aparecem de qualquer parte, daquilo que vemos ou ouvimos, de filmes, de livros, de conversas, às vezes do escuro, dos sonhos, de uma parede branca. O mais difícil é reconhecer as boas ideias e depois trabalhá-las.

Está a pensar escrever brevemente mais algum livro? Estou a terminar um romance de fantasia. Será publicado ainda este ano. É casado? Tem filhos? Como se chamam e que idades têm? Não sou casado, mas é como se fosse. E tenho dois filhos: a Maria, que tem 2 anos, e o Martim, que tem 8 meses. O que é que mais gosta de fazer nos seus tempos livres? Ler, estar com os meus amigos, ouvir música, brincar com os meus filhos. Namorar. Gosta de desporto? Pratica ou praticou algum desporto? Gosto, mas há muito tempo que não pratico. De vez em quando vou correr. Quando era mais novo jogava muito voleibol. Gosta de animais? Tem algum animal de estimação? Gosto. Quando era miúdo tive gatos, cães, peixes, coelhos, até patos. Hoje não tenho animais, sobretudo porque sei que não teria tempo e dis-

ponibilidade para lhes dedicar. Gostava de andar na escola? Qual era a sua disciplina preferida? Gostava. Por tudo. Por aprender, pelos amigos, por sentir desde muito novo que o meu futuro passava por ali. E a minha disciplina preferida sempre foi a Matemática. Na sua infância, qual era a profissão que gostaria de ter? Já nessa altura sonhava em ser escritor? Não me lembro. Não era escritor, disso tenho a certeza. Quando era criança, tinha alguém que lhe lia ou contava histórias? O meu pai contava-me muitas histórias. Liame algumas, outras eram inventadas. Gosta de ler? Quais os seus autores e/ou livros preferidos? Gosto muito de ler. Tenho muitos livros e autores preferidos. Alguns deles são Gabriel García Marquez, Mário Benedetti, José Saramago, Neil Gaiman, Jonathan Safran Foer, Dave Eggers. Qual a sua comida preferida? Gosto cada vez mais de comer e de cozinhar. E gosto tanto de um bacalhau cozido com batatas como de uma pizza. Gostou de visitar Vila Velha de Ródão? Gostei muito. Foi a primeira vez. Espero voltar. Muito obrigado pela sua colaboração.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Ainda só escreveu histórias para crianças ou também escreve para adultos? Já escrevi vários livros para adultos. O romance mais recente que publiquei (em 2011) chama-se Deixem Falar as Pedras.

Das quatro obras que conhecemos – Um homem verde num buraco muito fundo, A noite dos animais inventados, Os 4 comandantes da cama voadora e O tubarão na banheira, qual gostou mais de escrever? Qual a sua preferida? Gostei de todas. Só que cada uma foi importante à sua maneira. Aprendi coisas diferentes com cada uma.


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Gente em Ação

Visitas de Estudo | Talentos | Notícias

VISITA DE ESTUDO

Castelo do Rei Wamba Alunos do 5º A

No dia 8 de fevereiro fizemos uma visita ao castelo do Rei Wamba com as professoras de História, de Língua Portuguesa e de Inglês. O dia estava muito bonito, com o sol radioso e, lá do cimo do castelo, avistávamos uma paisagem muito linda. Aprendemos que os castelos eram construídos em sítios muito elevados para melhor avistarem os inimigos e também para se defenderem. Eram feitos em pedra, porque a pedra é um material muito resistente. Este castelo pertencia aos monges-guerreiros Templários e foi importante durante a Reconquista Cristã, assim como outros construídos ao longo do rio Tejo e que defendiam as terras dos ataques dos mouros. Aprendemos também a lenda do rei Wamba que termina com a maldição da rainha. Antes de regressarmos à escola, fomos ver o sítio por onde a rainha rebolou até ao rio. Eu gostei muito desta visita e fiquei a conhecer melhor o nosso castelo. Ana Rita Pereira, 5º A

No dia 8 de fevereiro, às 14 horas, fomos visitar a torre de vigia do Rei Wamba. Virada para o Tejo, no

fazia-se através de uma escada para se chegar à parte de cima. Essa escada era depois retirada, o que tornava difícil o acesso dos inimigos. Conta a lenda que uma bela princesa cristã fugiu com um rei mouro que vinha namorá-la à beira do rio Tejo. Quando o marido (o rei Wamba) a apanhou, o castigo foi que rebolou pela serra e por onde ela passou o mato nunca mais vigorou. Maria Faustino, 5º A

alto da serra ficava ela! Aquela torre já tinha tido algumas derrocadas, mas nada que não se arranjasse e agora está perfeita. Quando lá chegámos quisemos logo ir observar o castelo, mas primeiro fomos ao miradouro e ver a paisagem que se estende até ao rio. Ao entrarmos no castelo, a professora explicou-nos que, antigamente, toda a torre era fechada. Não havia porta e o acesso

VISITA DE ESTUDO

Conversa com a escritora Ilda Pires

Bateria da Achada

Edgar Belo, Marília Dias, Sandro Sousa e Rúben Lourenço (7ºA)

Alunos do 6ºA Serra

No passado dia 26 de janeiro, os alu-

A conversa demorou aproximadamente

das Talhadas

nos das turmas do 6ºA e do 7ºA foram à

uma hora e a autora também declamou

Biblioteca Municipal José Baptista Martins

poemas, conversou connosco e foi muito divertida.

pela em

direção

às

cidades

de

Abrantes

conhecer a escritora Ilda Pires, natural de

e Lisboa. Por

Vilas Ruivas e o seu livro Crónicas da mi-

decisão do rei (que entretan-

Alguns alunos fizeram perguntas à escri-

o Brasil), esta

tora sobre a sua vida e a sua obra. O Rú-

branças do seu tempo de criança.

o João Pedro Diogo, o Rodrigo Barradas e

professores da Língua Portuguesa e todos

vessaram

a Carolina Moreira, do 6ºA, leram histórias

gostámos muito da visita.

a

em verso, com os

Portugal, foram visitar a Bateria da tações do exército anglo-português

seguintes títulos:

Achada, uma estrutura militar do junto às Portas de Ródão e existem

“ Um amigo“, “A

século XVIII, que faz parte de um várias pinturas de militares ingleses conjunto de outras que existem na sobre as mesmas. A bateria que visitámos (que se

para defender esta zona de possí- pode incluir no legado do Conde de Lippe), foi entretanto escavada por

Estas baterias são várias e en- arqueólogos, mas agora encontra-

Sacola da escola” e “Boneca de trapos“.

Foram

muito aplaudidos.

contram-se espalhadas pela serra se cheia de erva e mato a tapá-la

Outros

nos concelhos de Vila Velha de e é difícil de localizar, embora fique

perguntaram

Ródão, Nisa e Proença-a-Nova e muito perto da nossa escola. Tamfazem parte de uma estrutura de- bém, nos arredores, descobrimos

alunos o

que significavam

fensiva que teve um papel muito muito lixo que alguém ali deixou, o

algumas palavras

importante nos séculos XVIII e que prova o pouco civismo das pes-

e

XIX. Durante a 1ª Invasão france- soas para sujarem assim o nosso sa, o exército de Napoleão passou património.

Vila Velha de Ródão, que falaram das lem-

franceses atra-

fessora de História e Geografia de século XIX, houve várias movimen-

veis entradas de povos invasores.

idosos da Santa Casa da Misericórdia de

Fomos acompanhados pelos nossos

do 6º A, acompanhados pela pro- região sem dificuldades. Durante o

Serra das Talhadas e que serviam

Para além de nós, participaram também

ben Lourenço e a Rute Carmona, do 7ºA e

acionada e os

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

nha infância: os sentidos da memória.

to fugiu para bateria não foi

No dia 27 de janeiro, os alunos

Passámos por casas, casinhas, casarões e, por duas vezes, pela linha do comboio… No cimo do castelo estava uma ventania maluca! Depois, a professora Luísa levou-nos ao cimo da torre, na companhia da professora Anabela e da professora Elsa. Entrámos na torre de menagem, subimos até lá acima e avistámos uma paisagem maravilhosa. Ouvimos contar a lenda do castelo do Rei Wamba e, a seguir, vimos o cadeirão onde se sentava a rainha. Regressámos, cantámos canções durante a viagem e, em menos de nada, já estávamos na nossa escola. Foi uma viagem maravilhosa ao castelo do Rei Wamba ou castelo de Ródão. Nós gostámos muito da visita. João Barateiro, 5º A

expressões

contidas no livro.


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59 | Março | 2012 Sugestões - Jogos e Multimédia

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PLAYSTATION 2

PC | ONLINE

Guitar Hero– Metallica

IKARIAM João Gouveia (8ºA)

Ikariam é um jogo MMOG (massively multiplayer online game), de estratégia. O jogo é inspirado na Grécia Antiga. O objetivo é construir e desenvolver as suas cidades nas ilhas, fazendo alianças com pessoas do jogo, sendo permitido também o ataque a adversários e o saque aos recursos essenciais (mármore, madeira, cristal, enxofre e vinho). O jogo consiste em fazer evoluir os impérios e ser o melhor do servidor, mas, para isso, o jogador deve reunir os seguintes elementos: infra-estrutura, produção de bens, uma boa alian-

ça e bons amigos, produção de ouro e ter um exército equilibrado (tanto terrestre como marítimo). O jogo, no início, pode ser muito confuso, pois existem muitos pormenores que precisam de tempo e prática para serem utilizados mas, a partir de um certo ponto, nós entramos no ritmo e evoluímos sem parar até à eventualidade de sermos destruídos pelos adversários que vamos fazendo no decorrer do jogo. Eu recomendo este jogo a todas as pessoas que gostem de desafios do tipo criação de impérios e que, obviamente, tenham tempo livre.

PC | ONLINE

O Social Empires é um jogo em que o objetivo é passar os níveis, como em quase todos os jogos. É um jogo de lutas, principalmente, mas também é preciso coletar ouro, madeira, carne e veios de pedra. Tem guerreiros, arqueiros, monstros e dragões. Tem animais, cavalos,

Ivo Patricio (8ºA)

Lançado em 2009, Guitar Hero continua um jogo com imenso sucesso. Neste jogo, não há apenas o típico comando da ps2, como há a possibilidade de concretizar o sonho de muitos adolescentes de tocar numa guitarra elétrica wireless (sem fios) e fazer parte de uma banda. O jogo está destinado a qualquer pessoa a partir de 12 anos de idade. Esta versão específica do jogo, Metállica, é muito requisitada pelos jogadores de Guitar Hero, pois é onde há maior possibilidade de fazer solos em concertos. O objetivo principal é fazer carreira no rock e chegar ao topo tornando-se o(a) rei/rainha do rock, criando o seu jogador virtual, com a possibilidade de ser qualquer estrela de rock mundial, ou criar um semelhante a si mesmo. Algumas das músicas mais conhecidas que podem ser tocadas, com vários níveis de dificuldade, são: “Nothing Else Matters” – Metallica, “The Unforgiven” – Metallica, “Stacked Actors” – Foo Fighters, “Ace of Spades” – Motörhead, “Stone Cold Crazy” – Queen, “Tuesday’s Gone” – Lynyrd Skynyrd, entre outros, num total de 20.

Social Empires

E-MAIL gente.vvr@gmail.com Na INTERNET

Grafismo e PAginação Professor Luis Costa Professor Helder Rodrigues

Webpage do Agrupamento http://www.anossaescola.com/rodao

Colaboradores Professores, Alunos, Pessoal Não Docente, Associação de Pais e Encarregados de Educação

Plataforma Moodle (Inclui a hemeroteca GA) http://vvr.ccbi.com.pt

IMPRESSÃO Jornal Reconquista Castelo Branco

Facebook www.facebook.com/Agrevvr

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Telefone: +351 272 541 041 Fax: +351 272 541 050 E-Mail: aevvr@net.novis.pt

João Barateiro (5ºA)

vacas e ovelhas. Há quartéis e arquearias para treinar os respetivos lutadores. Há torres para proteger o império. Normalmente, os inimigos são os «trolls». Eu vou no nível 32.

Coordenação Professora Anabela Afonso Professor Jorge Gouveia

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA VELHA DE RÓDÃO Avenida da Achada 6030-221 Vila Velha de Ródão

Há também a possibilidade de jogar em grupo, num máximo de 4 jogadores, pois existe no mercado não só a guitarra, mas também microfones e bateria, para se formar uma banda completa. A vantagem deste jogo é poder tocar música, independentemente de se ter ou não conhecimentos na área. Basta muita vontade para fazer um verdadeiro espetáculo. No meu ponto de vista, acho que é um jogo muito acessível, que nos dá a ambição de querermos ser sempre melhores e ainda podemos partilhar a experiência, levando a serões em família muito divertidos, pois ninguém quer ficar parado.


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Semana da leitura 2012 A equipa da Biblioteca Escolar e do PNL Pelo quinto ano consecutivo e fazendo parte do Plano Nacional de Leitura, a equipa da Biblioteca Escolar e do PNL realizou, em colaboração com os vários departamentos do Agrupamento de Escolas, com a Santa Casa da Misericórdia, com a Associação de Estudos do Alto Tejo, com o Município e com a Biblioteca Municipal, um conjunto de atividades para comemorar a Semana da Leitura/2012, entre os dias 19 e 23 de Março. Este ano, o lema era “Cooperação/Solidariedade/Encontro de Gerações”, daí o cuidado em interagir com os mais velhos e partilhar a sua sabedoria. Algumas destas iniciativas contaram, como vem sendo cada vez mais um hábito, com a participação dos pais e encarregados de educação, bem como de outros membros da comunidade educativa que gentilmente acederam ao convite e partilharam com as nossas crianças e jovens os seus testemunhos de vida e de leituras, contribuindo para incentivar o prazer de ler e para enriquecer uma atividade de partilha das histórias e dos livros. Estiveram envolvidos nesta ação muitos leitores/contadores, entre pais, avós, funcionários, professores e outros membros da comunidade. Iniciou-se a Semana da Leitura com a decoração do polivalente da escola, tendo contado com os trabalhos realizados pelos alunos com a preciosa ajuda dada pelos professores de Educação Visual e Tecnológica, de EMRC, das professoras do 1º ciclo e de educação especial, que fizeram da escola um espaço mais animado, enfeitado e colorido, a lembrar que os livros são uma porta para o sonho e para a fantasia… Sob o lema: “Uma história por dia…todos os dias!”, todos os alunos desde os Jardins de Infância ao 3º ciclo, tiveram a oportunidade de ouvir contar uma história diferente e adaptada ao seu nível etário. Esta atividade, cujo tema era “Histórias Tradicionais” destinou-se a promover o livro e a leitura e a lembrar que as histórias mais antigas, as que nos eram contadas pelos nossos avós, continuam sempre atuais e, como tal, devem continuar presentes na vida das nossas crianças e jovens como algo que os vai enriquecer, pois transmitem-lhes conhecimentos e valores, enriquecem o seu vocabulário, expandem a sua imaginação. Destacamos, do conjunto de todas estas atividades, o lançamento de mais uma obra, Os três Príncipes, em colaboração com a AEAT, um conto tradicional escrito por um aluno da nossa escola e igualmente ilustrado pelos alunos dos 2º e 3º ciclos. Este livro foi depois distribuído a cada aluno com o apoio do Município de Ródão, bem como de outras entidades. No dia 20 de março, a Biblioteca Municipal veio apresentar aos alunos da Educação Especial uma atividade de Oficina de Escrita Criativa em que os alunos criaram belos trabalhos de poesia. No dia 21 de março, comemorámos o “Dia da Árvore e da Família”, em colaboração com o PROSEPE e o Clube de Jardinagem da escola e com a presença dos pais e encarregados de educação que, como é hábito nesse dia, costumam fazer companhia aos seus filhos e puderam ajudar à plantação simbólica de uma árvore. Os alunos participaram ainda, com empenho, nos vários concursos que a biblioteca organizou – “Queres ouvir? Eu Conto!”; “Poesia a brincar, todos sabem rimar…”; “Autores e Obras” e “Toca a Adivinhar” – e viram alguns dos seus trabalhos expostos no polivalente da escola. Com todas estas atividades, procurámos fazer do livro e da leitura uma festa, incentivando ao prazer de ler, desde os mais pequeninos aos mais velhos e envolver nesta tarefa elementos de toda a comunidade educativa. E porque desejamos que a Semana da Leitura seja uma realidade todas as semanas do ano e se expanda cada vez mais para a comunidade, as ações de promoção da leitura não se ficam por este evento e continuarão, de forma regular, ao longo do ano, em estreita colaboração com todos os intervenientes. Terminamos com um agradecimento a todos os colaboradores que connosco contribuíram para o sucesso desta iniciativa.

“Jovens repórteres” de V. V. R. distinguidos A Direção do AEVVR A reportagem “Qualidade do Ar em Vila Velha de Ródão”, originalmente publicada no suplemento especial do jornal Gente em Ação de Junho de 2011 intitulado “Ambiente: Presente e Futuro”, acaba de ser distinguida com o prémio “Reportagem do mês” (Fevereiro 2012) da iniciativa “Jovens repórteres para o Ambiente” promovida pela ABAE. A reportagem pode ser lida em: http://jra.abae.pt/index. php?option=com_content&view=article&id=424&lang=pt A Direção dá os parabéns a todos os alunos e professores que participam neste projeto.

Mais notícias e opiniões sobre ambiente nas páginas 7 e 9.


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