"Gente em Ação" nº58 - Janeiro 2012

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58 | Janeiro 2012

Distribuição gratuita

Diário de Bordo 2012 Já lhe chamam “o ano de todos os perigos”. O ano em que recentemente entrámos irá ser, segundo tudo leva a crer, muito difícil para todos nós. A situação económica de Portugal (e de toda a zona Euro) obriga a cortes profundos e a uma mudança para uma vida de “austeridade”, termo que entrou definitivamente na linguagem do nosso dia a dia. É nossa convicção que, estando conscientes na necessidade de cortar todos os gastos supérfluos, é essencial continuar a apostar no sistema educativo português. Efetuar cortes cegos na educação poderá significar um retrocesso que poderá demorar décadas a retificar. Se algumas empresas portuguesas conseguem, hoje em dia, competir com o que de melhor se faz a nível mundial em termos de tecnologia, por exemplo, é porque o nosso sistema educativo conseguiu fornecer a estes portugueses as ferramentas para conseguir estar lado a lado com os melhores. Apesar do ar do tempo, estamos convictos que o ensino ministrado no nosso Agrupamento irá manter a qualidade que tem evidenciado nos últimos anos. Temos conseguido fornecer aos nossos alunos as ferramentas para prosseguirem os seus estudos ou ingressarem no mercado de trabalho e muitos deles têm hoje vidas de sucesso que começaram a ser construídas na nossa escola. A qualidade, empenho e profissionalismo dos professores do nosso Agrupamento são o garante da continuação da qualidade do ensino que ministramos, independemente dos cortes que possam fazer ao orçamento da escola. Para esta qualidade contribui, também, a entrega e dedicação dos técnicos e assistentes operacionais do Agrupamento bem como das entidades que connosco colaboram e muito nos apoiam, com especial destaque para a Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão. Essencial para o sucesso dos nossos alunos é, também, o acompanhamento e presença dos pais e encarregados de educação, que este ano ficou bem patente na Festa de Natal. As situações de crise são, muitas vezes, oportunidades para mudar de vida e crescer. Acreditamos que, TODOS JUNTOS, conseguiremos vencer este desafio. Um bom ano!

APOIOS:

O Diretor Luís Costa

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Projeto “A minha escola é um Jardim”

Premiado pela Fundação EDP

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Corta-Mato

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Feira do Livro


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GENTE EM AÇÃO

Entrevista (1)

Mónica Santo e Ricardo Morgado Ana Rita Pereira (5ºA); Iolanda Tavares (7ºA) O jornal Gente em Ação publica, em cada um dos seus números, uma entrevista com antigos alunos que concluíram a sua formação académica e estão inseridos no mundo do trabalho. Fomos entrevistar o Ricardo e a Mónica.

Bilhetes de Identidade Nome: Mónica Carolina Subtil Santo Data de nascimento: 19 de Abril de 1982 Frequentou a escola de VVR: De 1992 a 1997 Média de conclusão do 9º Ano: 4,3 Profissão: Nutricionista Nome: Ricardo André Antunes da Costa M. Morgado Data de nascimento: 20 de Agosto de 1980 Frequentou a escola de VVR: De 1990 a 1995 Média de conclusão do 9º Ano: 4,9 Profissão: Engenheiro do Ambiente

Quando é que frequentaram a nossa escola? Ricardo - Frequentei a escola de 1990 a 1995. Mónica – Eu frequentei a escola cerca de três anos depois, uma vez que temos essa idade de diferença.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Eram bons alunos? Mónica - Eu era boa aluna, tinha boas notas. Ricardo - Eu também. O que é que achavam da escola quando a frequentavam? Ricardo - Gostei imenso de andar na escola, gostava dos colegas, dos professores e das atividades extracurriculares que havia, nomeadamente do desporto, que pratiquei e gostei imenso. Aliás, o Prof. Jorge acabou por ser, durante alguns anos, o meu treinador e, por isso, guardo as melhores recordações da escola. Mónica - Acho que é na escola que conhecemos os nossos melhores amigos e

SÉRIE: ANTIGOS ALUNOS (4)

foi aí que eu ganhei aquelas que, ainda hoje, são duas das minhas grandes amigas. Qual era a vossa disciplina favorita? Ricardo - Bem, a minha disciplina favorita… olha, eu gostava muito de FísicoQuímica. Mónica - Eu gostava muito também de Físico-Química e CTV, chamávamos-lhe CTV na altura, Ciências da Terra e da Vida. Lembram-se de algum(a) professor(a) que os tenha marcado especialmente? Ricardo – Bem, um professor que me tivesse marcado...a pergunta não é fácil, houve algumas pessoas de quem me recordo… olha, deixa-me pensar um pouco… recordo-me do professor Jorge Filipe de Físico-Química, que era uma das minhas disciplinas preferidas… lembro-me do professor Batista de Português

e, claro, talvez por ele ser também o mais carismático, recordo-me do professor Sena, que dava umas aulas muito divertidas. Mónica - Eu lembro-me essencialmente da professora Luisinha e das aulas de História, eu adorava a letra dela! Ela, quando escrevia no quadro… ela dava-nos a papinha toda feita, não era? E eu adorava! Lembro-me também de um professor de Matemática, de quem não me recordo o nome, mas que me marcou …e também me recordo muito bem da professora Graça Passos. Ricardo - A professora Graça Passos dava, dava… Mónica - Uma figura carismática. Ricardo - Ciências da Terra e da Vida… Mónica - Exactamente, que me marcou… Acham que a escola contribuiu para o vosso sucesso? De que forma? Ricardo - Tenho a certeza que sim. É depois de acabarmos escola primária que, no fundo, começamos o nosso percurso escolar e, por isso, acho que é muito importante o tempo que se passa na escola e esse é o primeiro passo do nosso futuro. Mónica – Sim, é quando nós acabamos a escola primária e vamos para o ciclo, nós antigamente chamávamos assim, aí é que temos de começar a estudar, não é? Porque, até lá, a gente não estuda, e então acho que é importante ter bons professores na escola, porque é aí que nós criamos hábitos de estudo. Quando

vamos para o secundário ou para a faculdade, é essencial que as bases estejam consolidadas. Recordam-se de algum episódio que se tenha passado nesta escola do qual guardem uma recordação especial? Mónica - As visitas de estudo de Moral… (risos), era o que nós mais gostávamos. As aulas de Moral eram um bocadinho “seca”, mas nós gostávamos imenso de ir a essas visitas de estudo que eram sempre em Espanha, tínhamos que dormir lá. Então, não era o máximo? Ricardo - Sim, demoravam sempre dois a três dias, e íamos todos juntos. Tínhamos sempre um objetivo cultural. Mónica - Nós não queríamos saber da parte cultural, nós queríamos ir era para as camaratas. Divertíamonos imenso entre todos. Acho que é uma coisa que marca Quais as diferenças que sentiram ao mudar desta escola para o ensino secundário? Mónica - Eu sentia que aqui éramos tipo uma família, os professores conheciam os nossos pais e preocupavam-se muito connosco, era como se nós fossemos uma espécie de segundos filhos. Ao irmos para Castelo Branco acabamos por nos dispersar. Eu, por exemplo, fiquei numa turma com uma amiga minha e o Ricardo ficou complemente sozinho noutra turma. Vamos para uma cidade que é diferente do sítio ao qual estamos habituados, inicialmente sentimo-nos perdidos e as dificuldades aumentam. Ricardo – Deixamos de

ser crianças para começar a crescer. Se tivermos alguma dificuldade, temos de nos orientar sozinhos, é muito diferente. Com que nota entraram para o ensino superior e qual o curso que frequentaram? Ricardo – Fui para Engenharia do Ambiente. Quando entrei, tinha média de dezassete valores. Mónica – Quando entrei para a faculdade, escolhi um curso de que não gostei. Mudei de curso e entrei com média de quinze valores e meio. Falem-nos um pouco do vosso percurso escolar e profissional. Ricardo – Em Vila Velha de Ródão, frequentei o ensino básico. Depois passei para Castelo Branco onde frequentei o 10º, 11º e 12º anos. Ao terminar o 12º ano, concorri ao ensino superior e entrei para a Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa, em Engenharia do Ambiente. Fiz o curso em cinco anos. Fiz um estágio académico no Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial. Entrei numa empresa ligada ao ramo de limpeza urbana chamada Certoma, onde continuo a trabalhar. Entretanto, fiz uma pausa numa empresa de consultoria. Mónica – O meu percurso escolar foi semelhante ao do Ricardo até entrar para o ensino superior. Estive um ano na Universidade da Covilhã, no curso de Bioquímica. Entretanto, achei que este curso não era o meu futuro e mudei para o (Continua na página Seguinte)


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58 | JANEIRO | 2012 Notícias

GENTE EM AÇÃO

Novo Diretor do AEVVR

Professora Anabela Estrela

(Continuação da página anterior)

curso de Dietética e Nutrição, em Lisboa. Depois de concluir o curso, comecei a trabalhar numa empresa de restauração e alimentação. Presentemente, estou a trabalhar na empresa Eureste. Além disto, fiz uma Pós-graduação, mas o meu trabalho, neste momento, desenvolve-se no Hospital de Santa Maria e a empresa onde trabalho fornece refeições para escolas e vários outros sítios. Também escrevo para uma revista e, por vezes, dou consultas a pessoas que querem emagrecer. Que opinião têm da nossa escola hoje em dia? Ricardo - Atualmente, nós já não estamos muito ligados à escola, mas penso que devem ter melhores condições, sei que houve

obras, remodelações… a escola primária está lá integrada … no sítio onde foi construída havia um campo de jogos. No nosso tempo, havia mais alunos a frequentar a escola e, se calhar, havia mais animação. Através dos contactos que temos com alguns alunos, acho que todos continuam a gostar de frequentar a escola. Mónica - Acho que a escola preserva o mesmo espírito … de sentirmos que somos quase uma família. Costumavam colaborar com o Gente em Ação? Mónica – Não, acho que nunca colaborámos, pois não? Ricardo - Penso que não. Leem o nosso jornal e / ou conhecem a nossa pá-

gina no Facebook? Mónica – Olhem, a página do Facebook não conheço, mas conheço o jornal. Nunca fui ao Facebook, mas prometo que hei de ir. Ricardo – Eu também. Que mensagens ou sugestões gostariam de deixar aos nossos leitores? Mónica - Que leiam o vosso jornal, que vão à página do Facebook do agrupamento … no nosso tempo tínhamos um jornal, mas não era nada de muito especial, nós tínhamos era a rádio… Ricardo - A mensagem que eu vos quero deixar é que aproveitem, que estudem, que sejam amigos uns dos outros, que se ajudem mutuamente… isso é o mais importante. Obrigado.

Durante o primeiro período letivo foram realizadas duas ações de formação / sensibilização, tendo como destinatários diferentes elementos da comunidade educativa: a formação da PORDATA destinou-se a professores e técnicos administrativos; a ação de sensibilização sobre o Centro de Recursos para a Inclusão (da APPACDM de Castelo Branco) contou com a presença de professores, funcionários e pais e encarregados de educação. As duas ações foram organizadas, respetivamente, pelo grupo de Educação Especial e pelo Departamento de Ciências Sociais e Humanas.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Aconteceu no AEVVR

O professor Luís Costa é o novo diretor do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão. A tomada de posse decorreu no dia 2 de setembro, pelas 18.00 horas. Luís Costa já fazia parte da anterior direção, ocupando o cargo de subdiretor. Sendo assim, segundo o próprio, o novo cargo não representa grandes mudanças, apenas aumenta a sua responsabilidade perante a comunidade educativa. Os objetivos apresentados no seu “Projeto de intervenção” só poderão ser conseguidos com a colaboração de todos os elementos da comunidade educativa. Apesar do muito bom desempenho que o Agrupamento tem tido (o que foi confirmado pelos resultados da recente Avaliação Externa a que foi submetido), só com o empenho de todos será possível fazer ainda melhor. O compromisso por ele assumido consiste em pautar a sua ação nos valores da responsabilidade e do serviço prestado à comunidade, sem nunca esquecer o rigor e a eficiência, colocando todos os recursos à disposição ao objetivo central da instituição: o desenvolvimento académico, social, emocional e físico dos alunos, consubstanciado nas metas do Projeto Educativo do Agrupamento. O novo diretor mostrou-se bastante sensibilizado pelo facto de tantos membros da comunidade escolar estarem presentes na sua tomada de posse para lhe desejarem boa sorte no exercício das suas novas funções.


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58 | JANEIRO | 2012

GENTE EM AÇÃO

Entrevista (2)

António Martinho Batista (Arqueólogo) João Gouveia (8ºA); André Pequito (9ºB)

O que o mobilizou a si e

nho acaba por nos condicionar

aos seus companheiros de

para o resto da vida, como foi o

universidade para, nos anos

caso aqui.

70, virem a Ródão?

Quando chegou a Ródão,

A arqueologia é sempre uma aventura e nós, nos anos 70,

qual a impressão com que ficou da localidade?

quando se descobriu a arte do

Isto há 40 anos era quase

Tejo, em primeiro lugar, ficá-

uma aldeia, nós tínhamos aqui

mos sempre muito comovidos

uma pensão onde ficávamos,

pelo facto de ela ir desaparecer

que era a “Pensão do Castelo”,

debaixo de água, devido a uma

que ficava ali assim perto de

barragem que ia ser construí-

onde é hoje o cais de embar-

da e nós não podíamos impe-

que mas, como nós estávamos

dir isso e, portanto, essa foi a

de tal maneira empenhados no

primeira motivação: salvar um

trabalho arqueológico, quase

património que ia ficar debai-

nem olhávamos à volta, traba-

xo de água. A partir daí, des-

lhávamos de dia, à tarde e à

ta história, o nosso empenho

noite. De qualquer forma, a im-

conduz-nos sempre mais longe

pressão com que eu fiquei na

e isso faz parte da juventude,

altura, e que ainda hoje guar-

que também é o vosso caso,

do, é que era uma terra enco-

portanto nós precisamos de

lhida aqui ao pé do Tejo, pouco

motivações,

de

desenvolvida, completamente

projetos e nós encarámos isto

diferente do que é hoje e seria

como um projeto, na altura fun-

ainda mais desenvolvida se a

Diretor do Centro Nacional de Arte Rupestre, é um dos grandes especialistas europeus em arte rupestre pós-glaciar. A especialização adquirida nesta temática iniciou-a nos anos 70 do século XX com a participação nos trabalhos de levantamento do complexo de arte rupestre do Tejo. A presente entrevista foi realizada no âmbito da comemoração dos 40 anos da descoberta da arte rupestre do Tejo, num colóquio realizado em Vila Velha de Ródão, no dia 28 de outubro.

damental para o país e para

arte rupestre estivesse fora de

Ródão que, de algum modo,

da arqueologia científica em

colóquio ou outro de vez em

nós próprios. Assim, essa foi a

água.

os tenham marcado na vossa

Portugal, no domínio da arte

quando, publicações arqueoló-

permanência?

pré-histórica, e nós temos mui-

gicas que são pouco lidas fora

precisamos

grande motivação que acabou recebidos

Sim. Desde logo, dois estão

to orgulho em termos sido os

do meio arqueológico, de forma

estar aqui durante uns anos,

pela comunidade de Ródão?

aqui hoje, eu não sei se eles

introdutores dessa metodolo-

que eu acho que a arte do Tejo

até que a barragem selou a

Integraram-se bem?

por nos agarrar e nos levou a

foram

nasceram cá, o Francisco Hen-

gia no estudo da arte rupestre

tem de ser muito melhor valori-

Perfeitamente, desde logo

riques, que é da Associação do

e, portanto, hoje em dia o facto

zada e, para isso, é necessário,

ali na pensão onde estávamos,

Alto Tejo, o João Caninas, que

de, como dizia há pouco, estar-

desde logo, fazer aqui um gran-

porque ocupávamos a pensão

era um miúdo que na altura se

mos hoje aqui a comemorar 40

de museu local.

coberta da arte rupestre teve

durante

seguidas,

ligou muito a nós e que tam-

anos do início destes trabalhos

em si e nos seus colegas?

jantávamos lá, normalmente, e

bém acabou por se dedicar à

é um sintoma de que isto não

Este património está su-

Olha, o estarmos aqui 40

levávamos almoço para o cam-

arqueologia pelo trabalho que

só marcou uma geração, como

ficientemente divulgado na

anos depois é uma prova mais

po, umas sandes. A população,

fez connosco e, portanto, es-

faz hoje parte da história da ar-

sociedade portuguesa e nas

que evidente do facto que isto

a ideia que eu tenho, é que não

sas pessoas ficaram ligadas

queologia portuguesa.

nossas universidades?

influenciou imenso as nossas

era assim muita, não sei agora

a nós por amizade, até hoje e

vidas. Condicionou a minha

quantos habitantes teria Ródão

outras pessoas com quem pri-

Os atuais estudantes de

não estará, embora seja bem

vida de tal maneira que me tor-

nessa altura, mas os contactos

vávamos aqui e de quem eu

arqueologia têm a noção da

conhecido e, na altura, a im-

nei num estudioso deste fenó-

que aqui tivemos foram sempre

já nem me lembro dos nomes,

importância do património

prensa referiu-o muito, há mui-

meno, não só arqueólogo, mas

muito bons, muito produtivos,

mas os contactos foram sem-

submerso na barragem de

tas notícias. Se vocês consul-

um estudioso do fenómeno da

tanto com as pessoas que pas-

pre excelentes.

Fratel?

tarem os jornais da época, há

arte da pré-história e a condi-

savam no café que estava ane-

cionante foi de tal maneira que

xo, como com a envolvente que

eu praticamente dediquei a mi-

fizemos com a comunidade: ir

nha vida a este tema. Portan-

à farmácia, ir ao médico … nós

to, quando nós agarramos um

fizemos isso tudo como verda-

projeto com a importância que

deiros rodenses da altura.

arte rupestre. Qual o impacto que a des-

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Como

semanas

este tem, e se o levarmos com alma, com amor e com empe-

Houve pessoas naturais de

Suficientemente

divulgado

Eu penso que não, conhe-

muita informação sobre Ródão

O que representou para

cem hoje melhor com certe-

e sobre a arte rupestre, embo-

a arqueologia portuguesa a

za as coisas do Vale do Côa,

ra, claro, o facto de estar de-

descoberta da arte rupestre

porque não foram afundadas,

baixo de água não permite que

do Tejo?

porque

essa valorização seja feita da

foram

valorizadas,

Como eu disse há pouco na

porque têm um grande museu

minha intervenção, isto foi o

local, enquanto aqui, por mais

primeiro passo da introdução

exposições que façamos, um

maneira que nós gostaríamos.

(Continua na página Seguinte)


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Entrevista (2) GENTE EM AÇÃO

(Continuação da página anterior)

Qual é a importância que

menos há dois mil anos, no-

há uma série de elementos que

atribui à arte do Tejo e ao

vamente no Côa. As gravuras

contribuem para que nós, por

património arqueológico de

do Côa, duma maneira geral,

vezes, cheguemos a um sítio,

Ródão no contexto nacional?

pelo facto de serem mais anti-

olhemos para um painel e di-

Se juntarmos o Vale do Tejo

gas, paleolíticas nomeadamen-

zemos se é do neolítico, se é

e o Vale do Côa, em termos ar-

te e por pertencerem à época

do calcolítico, se é da idade do

tísticos, temos aqui o compên-

glaciar, acabam por ser mais

bronze … e são estes os méto-

dio todo da arte pré-histórica

valorizadas. As do Tejo são,

dos que os arqueólogos usam

em território português. Este

na sua maioria, gravuras mais

para datar as gravuras.

património do Vale do Tejo é o

esquemáticas, menos natura-

maior conjunto peninsular da

listas que as do Côa. A impor-

Como explicam que esta

arte pós-paleolítica, portanto,

tância delas é também enorme,

arte surja normalmente junto

da arte dos últimos mil anos da

até porque o maior conjunto de

aos rios?

pré-história.

Portugal é este.

O que está a ser feito para a promoção e valorização da arte do Tejo?

É curioso e, normalmente,

Como é que determinam

são os rios que rasgam rochas

a idade das gravuras rupes-

de xisto. Os xistos formam

tres?

painéis lisos e estas rochas,

Hoje há muitas maneiras de

apesar de aparentemente se

Olha, encontros como este

o fazer. Se fossem pinturas,

esfarelarem

de hoje, o tal museu que temos

nós hoje podemos datá-las se

suas superfícies são muito

andado a planificar nos últimos

elas tiverem qualquer elemen-

duras e resistem milhares e

anos e que esperamos poder

to orgânico, ou seja, se forem

milhares de anos. Estes xis-

ver arrancar brevemente, en-

feitas de carvão ou se tiverem

tos aparecem-nos em Portu-

tretanto fizemos aqui algumas

qualquer englobante gorduro-

gal, por exemplo no Douro, no

exposições ao longo dos últi-

so, gordura animal, podemos

Côa, no Vale do Tejo, e pos-

mos anos, até houve uma vez

datá-las pelo método do carbo-

suem painéis magníficos para

uma feira das atividades eco-

no 14 ou do MAS. No caso das

fazer gravuras, mas é claro

nómicas, penso que a sétima,

gravuras, estas não se podem

que isso não explica tudo. Os

aqui em Vila Velha de Ródão

datar diretamente, é impos-

rios na pré-história eram fonte

que, nesse ano, usou a arte ru-

sível, mas podemos datá-las

de vida, eram locais de passa-

pestre como tema. Mas agora

por afinidade. Se puseres um

gem, e eram uma fonte de vida

voltamos à “vaca fria”, a arte

quadro do Picasso ao lado de

porque obrigavam a que os

está debaixo de água e é muito

um quadro do Leonardo da

animais fossem lá beber e se-

difícil valorizá-la, portanto seria

Vinci, tu até sabes de certeza

riam mais facilmente caçados.

muito interessante que ela, de

qual é o mais antigo, embora

Logo, um rio congrega uma

vez em quando, ficasse uns

possas não saber a diferença

série de fatores, de elemen-

tempos fora de água.

de idades entre um e outro. Na

tos que contribuem para que

arte pré-histórica, é um bocado

a vida pré-histórica se polarize

facilmente,

as

assim, vamos em primeiro lu-

à volta deles e, por outro lado,

gar pelo estilo, o estilo define

no caso do Tejo, também pen-

a arte do Tejo e a do Côa?

que forma? O que motivava estes ho-

Pode e deve e é isso que esta-

mens a gravar?

mos aqui a discutir e tentar defiDesde logo, motivos de cará- nir, porque tendo, apesar de tudo, ter religioso, rituais … pensou- uma parte da arte rupestre do Tejo se, inicialmente, que o facto de ainda fora de água, infelizmente um homem pré-histórico gravar na zona mais a montante, a zona um animal poderia ser para o de São Simão, a arte rupestre e o conseguir caçar mais facilmen- património histórico-arqueológico te. Podia ser ou não ser. Nós, têm de servir com fator de desennesse domínio, estamos sem- volvimento desta região do intepre no campo das hipóteses. rior. Hoje em dia, a economia do Mas pensamos que as gravu- património é uma coisa que, inferas, no caso do Tejo, são de lizmente, ainda está muito pouco qualquer forma um elemento valorizada em Portugal. Agora, se ritual de qualquer tipo que nós nós afundarmos a arte rupestre não conseguimos identificar como se fez em Ródão é difícil

uma determinada época e de-

samos que muitas destas gra-

Bom, a do Côa, de uma ma-

pois vamos por aproximações.

vuras são ofertas ao rio como

neira geral, é mais antiga, é

Temos mais de cem anos de

identidade viva. Também outro

paleolítica; aqui no Vale do Tejo

arqueologia rupestre na Euro-

aspeto importante é que devia

só há uma gravura paleolítica.

pa que estabeleceu uma série

haver gravuras noutros sítios,

Quando acaba o fenómeno pa-

de padrões analíticos e, de vez

mas não se conservaram tan-

leolítico no Côa, começa aqui

em quando, há gravuras que

to como junto aos rios. Infeliz-

no Tejo e, quando acaba no

são encontradas, por exem-

mente, no caso dos rios, são as

Tejo, volta novamente ao Côa

plo, em escavações cobertas

que uma gravura é como, por dedicado à arte rupestre seria exemplo, um voto que se depo- um elemento que poderia ajudar, sita na igreja. mas, o mais importante, é que as

barragens que as vão destruir e

com a idade do ferro. Portan-

por estratos arqueológicos que

gravuras deveriam estar, de facto,

não há dúvida que são os sítios

to, o tal ciclo rupestre começa

conseguimos datar, o que dá

onde as gravuras mais tempo

do Côa constitui um motor

no paleolítico há vinte e cinco

uma datação a que nós chama-

se conservam. Portanto, é nos

de desenvolvimento da re-

mil anos e vai terminar mais ao

mos “posterior a”, … portanto,

rios de xisto que, de facto, se

gião. Poderá a arte rupestre

com segurança, porque estas que ela sirva para desenvolver a sociedades não deixaram ou- região, porque as pessoas não tra forma de escrita. Portanto, têm maneira de a aproveitar. Clasinteticamente, podemos dizer ro que a construção de um museu

Hoje em dia, a arte rupestre fora de água. Obrigado.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Quais as principais diferenças ou semelhanças entre

conserva maior parte de arte vir a desempenhar esse papel pré-histórica hoje conhecida. na região de Ródão? Se sim, de


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58 | JANEIRO | 2012

GENTE EM AÇÃO

Atividades | Projetos EXPOSIÇÃO DE TRABALHOS NA CACTEJO

Arte Rupestre do Tejo Professores: Jorge Gouveia; Olegário Isidro

Para assinalar a comemoração dos 40 anos da descoberta da arte rupestre do Tejo, os alunos do 3º ciclo, na disciplina de Educação Visual, trabalhando os conteúdos programáticos da comunicação visual, seguindo o método do design nas várias fases de produção artística e plástica, realizaram trabalhos em suportes diversificados como a pedra, a madeira, o vidro e o papel, utilizando diferentes técnicas de pin-

tura e desenho culminando todo este processo com a exposição de todos os trabalhos realizados, na Casa de Artes e Cultura do Tejo. Esta iniciativa foi estruturada em colaboração com a disciplina de História que lançou o desafio, efetuou o enquadramento histórico e disponibilizou a informação visual – seleção de imagens relativas aos motivos gravados junto às margens do rio Tejo - que deu

Bandeira Verde

suporte aos trabalhos realizados pelos alunos. Este exemplo de atividade constituiu um momento privilegiado para o reforço da identidade dos nossos jovens com o riquíssimo património arqueológico do concelho. A exposição destes trabalhos, de elevada qualidade estética, contribui para valorizar a exposição sobre o tema da Arte Rupestre.

Torneio Inter-Turmas de Futsal

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Ana Rita Nunes (9ºA)

Tiago Cruz (8ºA)

No dia 10 de novembro, o Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Rodão foi, pela segunda vez, receber a bandeira verde. Este ano, o encontro teve lugar em Oliveira de Azeméis. O consumo de energia representa um elevado custo no orçamento das famílias. Reduzir 1º Célsius no ar condicionado pode representar até 10% de poupança energética. Poupe energia, o ambiente agradece!

Entre os dias 9 e 16 de novembro realizou-se o já habitual torneio interturmas de futsal. Esta atividade do Desporto Escolar foi realizada no pavilhão gimnodesportivo da nossa escola e foi organizada pelos professores Carlos Silva e Edgar Saraiva. Este torneio envolveu todas as turmas do Agrupamento. Os alunos que não participaram deram o seu apoio às equipas participantes assistindo aos jogos. Os árbitros deste torneio foram os alunos que efetuaram a formação. O jogador revelação do torneio foi o Rodrigo Barradas do 6ºA, o melhor jogador do torneio e também o melhor marcador foi o Bruno Antunes do 9ºA, o guarda-redes revelação foi o André Ribeiro do 8ºA e o guarda-redes com menos golos sofridos foi o Ricardo Farinha do 9ºA. Parabéns a todos eles! As turmas vencedoras foram as seguintes: 4ºano (1º ciclo); 6ºA ( 2ºciclo) e 9ºA (3ºciclo). A equipa vencedora da final foi o 6ºA e a equipa vencedora da finalíssima foi o 9ºA. Foi um torneio em que todos nos divertimos e demos o nosso melhor.


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58 | JANEIRO | 2012 Atividades | Notícias

Ana Rita Nunes (9ºA); André Pequito (9ºB)

Muita gente entra e sai da nossa vida ao longo dos anos. Mas só os verdadeiros amigos deixam marcas no nosso coração. A distância não vai ser um pretexto para te esquecermos. Felizmente, hoje em dia, existem redes sociais e novas tecnologias que nos permitem falar todos os dias. Conhecemo-nos desde o infantário, desde pequeninos, nem sempre nos demos bem, tivemos as nossas desavenças… até que chegou o nosso ano de finalistas no infantário. Passámos para a escola primária, uma nova etapa, começámos a dar-nos melhor e assim “sucessivamente” até que chegámos ao último ano de escola em Vila Velha: 9ºano. Agora

sim, podemos dizer que somos finalistas, é pena que não venhas connosco à tão desejada viagem. Mas começaste o ano connosco, acompanhaste o desenvolvimento das nossas ideias. Quando nos disseste que ias viver para outro país, não queríamos acreditar e, até ao dia em que realmente te foste embora, não acreditávamos. Mas teve de ser e assim foi. A despedida não é o fim de uma amizade, mas o começo de uma grande saudade. Desejamos-te tudo de bom e só te pedimos uma coisa… nunca te esqueças de nós e estamos à espera que o Verão chegue bem depressa para nos vires ver.

O 9º ano foi ao teatro

GENTE EM AÇÃO

Carta à Ophélie

Ana Rita Nunes (9ºA); André Pequito (9ºB)

No âmbito da disciplina de Língua Portuguesa, as turmas do 9º ano foram assistir a uma

peça que todos conhecemos: Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente. Antes de irmos, aprofundámos os nossos conhecimentos sobre a peça nas aulas de Língua Portuguesa, pois o estudo desta obra pertence ao programa do 9ºano.

Dirigimo-nos ao Cineteatro em Castelo Branco para, juntamente com turmas de outras escolas do distrito, assistirmos à peça. Quando lá chegámos, aguardámos na entrada até ao início da representação. Não sabíamos ao certo se o grupo de teatro ia ser fiel ao texto escrito por Gil Vicente. Quando começou, pudemos verificar que o encenador optou por fazer uma peça moderna que tinha muitas modificações em relação ao texto original que estudámos. Foi um pouco difícil acompanharmos o que se ia passando no palco e perceber o que os atores diziam, pois alguns alunos das outras escolas não respeitaram o silêncio.

Prémios de Mérito Iolanda Tavares (7ºA)

Ana Rita Pereira (5ºA)

Ao receber o Prémio de Mérito senti-me nas nuvens, cheia de alegria e satisfação. Parecia que estava a sonhar, como acontece aos meninos das histórias dos meus livros. Receber este prémio foi motivo de orgulho e prazer para mim, para os meus pais, para os meus avós e para os meus professores. Representa o reconhecimento do meu trabalho escolar. Agora, uma coisa é certa, vou responsabilizar-me e esforçar-me por estudar mais … e mais, para não me desiludir a mim própria e a todos os que comigo convivem, no ambiente escolar e familiar. André Pequito (9ºB)

Eu, quando recebi o Prémio de Mérito, primeiro fiquei muito surpreendido, pois não sabia que existia esse prémio. Depois, quando “entrei em mim”, percebi que era a realidade e que tinha recebido um computador, mas só o recebi devido ao meu esforço e trabalho porque, sempre que chego a casa, estudo no mínimo meia hora. Eu acho que este prémio serve para incentivar os alunos a fazer cada vez melhor o seu trabalho.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

No primeiro dia de aulas, houve uma entrega de prémios para os alunos da escola que obtiveram melhores resultados no ano letivo de 2010/2011. Eu recebi um desses prémios. Além de um diploma, recebi uma máquina fotográfica digital Canon. Quando chamaram pelo meu nome, não estava à espera, pois foi o primeiro ano em que deram prémios aos alunos. Fiquei muito contente por ter recebido o prémio e acho que o mereci, porque trabalhei bastante para o conseguir. Eu acho que esta entrega de prémios é um bom incentivo para todos os alunos se esforçarem e terem boas notas.


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GENTE EM AÇÃO

Atividades | Projetos

HALLOWEEN

Dia de Todos os Santos

No passado dia 28 de outubro, celebrou-se, com alguma antecipação, a tradicional festa do Halloween. Esta actividade foi promovida pelos professores de Inglês e nela participaram os alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos. Realizou-se um concurso intitulado “ The Scariest Halloween Object”, no qual os alunos participaram com interesse e muita imaginação. Foram vários os trabalhos apresentados, o que dificultou bastante a tarefa do júri. Contudo, foram atribuídos três prémios por ciclo. 1º Ciclo: 1º prémio – Leonor Araújo 2º prémio – Tomás Vicente 3º prémio – Gonçalo Santos / João Prates

2º Ciclo: 1º prémio – Mariana Pires 2º prémio – Ana Rita / Jessica Moreira 3º prémio – Bruna Martins / Ana Cardos / Rodrigo Tomás 3º Ciclo 1º prémio – André Pequito / Iolanda Tomás 2º prémio – Ivo Patrício 3º prémio - Mariana Semedo / Adriana Correia No final, as turmas do 9º ano organizaram um desfile, no qual participaram os alunos que se mascararam para comemorar este dia. Todos estavam contentes e acharam esta atividade muito engraçada.

Idoso é amigo Turma D (1º Ciclo)

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Patrícia Pereira (9ºA)

Alunos do 5ºA

Idoso é amigo!

Idosos uns amores de pessoas

Amigo a valer

Pessoas à moda antiga

A valer e brincalhão

Antiga mas bonita

Brincalhão e sorridente

Bonita como as flores do meu

Sorridente como uma rosa

jardim

Uma rosa sábia

Jardim decorado por vozes

Sábia e interessante

Vozes amigas

Interessante e divertida

Amigas que fazem tudo por nós

Divertida que brinca comigo

Nós as netas ou netos deles

Comigo no coração cheio

Deles nossos avós

Cheio de alegrias

Avós que nos fazem felizes.

Alegrias com idosos

No dia 1 de novembro realizou-se, em Vila Velha de Ródão, a Feira dos Santos. O Clube de Jardinagem esteve lá a vender flores (alecrim, alfazema dentada, amor-perfeito ….) do nosso viveiro e a vender espantalhos que nós fizemos. Estiveram lá a ajudar a Beatriz e a Rita do 5ª ano, o Ricardo e a Mariana do 6ª ano e a Patrícia do 9º ano. Também lá estiveram a professora Mafalda, a professora Emília e a professora Luísa. Contámos também com a ajuda preciosa das professoras Albertina e Isabel Mateus e do professor João Vilela. Foi um dia muito divertido e conhecemos muita gente nova.

Associação de Pais

A Associação de Pais e Encarregados de Educação, o Clube de Jardinagem e a Biblioteca Escolar, que com eles colaborou, estiveram presentes e representaram o Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão em mais uma Feira dos Santos, uma das mais animadas feiras do nosso concelho.

Como é da tradição, nesta feira, a Associação de Pais confecionou as habituais papas de carolo que têm já os seus clientes fiéis e que, tal como em anos anteriores, estavam deliciosas. Venderam-se todas as papas e num ápice! Já o Clube de Jardinagem esteve presente com muitas plantas típicas da nossa região, plantas essas tratadas com carinho pelos alunos e professores que dinamizam este espaço. Foram também colocados à venda outros trabalhos, nomeadamente espantalhos e plantas aromáticas em pequenos vasos artisticamente decorados. Cada vaso era enfeitado com quadras tradicionais alusivas às plantas e recolhidas da poesia popular do nosso concelho. Foi esta uma forma de mostrar o trabalho desenvolvido pelos alunos e, ao mesmo tempo, de abertura à comunidade local que aderiu com entusiasmo a esta iniciativa (embora o São Pedro não tenha ajudado muito). Também os alunos finalistas do 9º ano tiveram igualmente o seu espaço na feira e conseguiram alcançar os seus objectivos e angariar fundos para a visita de estudo que pretendem realizar no final deste ano letivo.

O Dia do Idoso Alunos do 1º Ciclo

Nós, os meninos do 1º ciclo, juntamente com os do pré-escolar, decidimos comemorar o Dia do Idoso com uma visita ao Centro de Dia de Vila Velha de Ródão. Certamente já nos esperavam… Logo que

chegámos ao local, fomos acomodados de modo a que nos pudessem ouvir e ver. Cantámos para todos os presentes lindas canções e declamámos quadras. O momento culminou com a oferta de um painel que regista uma linda poesia e, que logo ali, foi lida por uma das professoras. Ficámos todos surpreendidos com a recitação de quadras por parte de duas senhoras, revelando-nos memórias do passado. Ofereceram-nos de seguida deliciosos biscoitos. Ficámos muito contentes com esta visita pois, certamente, deixámos os nossos velhinhos mais felizes.


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Atividades | Projetos | Talentos GENTE EM AÇÃO

Projeto do Agrupamento Premiado a Nível Nacional

Professor Jorge Gouveia

O programa EDP – Solidária Barragens distinguiu, no dia 14

tato com a vida ativa e tendo

EDP contribuirá para a conso-

balho, desenvolvem conteúdos

de novembro, numa cerimónia realizada no Porto, 10 projetos

ainda como meta a promoção

lidação dos objetivos pretendi-

de diferentes disciplinas como

de instituições localizadas em regiões do Norte e Centro do

da transição para a vida pós

dos, uma vez que permitirá a

a Matemática, a Língua Portu-

país abrangidas pelos novos investimentos hidroelétricos. O

escolar. Visa ainda o reforço da

instalação de uma estufa.

guesa e as Ciências Naturais e,

Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão foi uma das

ligação destes alunos aos res-

Os alunos envolvidos entram

desta forma, é-lhes proporcio-

tantes colegas, uma vez que o

em contacto com atividades de

nada uma aprendizagem mais

Clube de Jardinagem funciona

inserção profissional, normas

motivadora contribuindo para o

com inscrições abertas a todos

de higiene e segurança no tra-

seu sucesso educativo.

distinguidas através de um projeto elaborado em parceria com a Associação de Pais e Encarregados de Educação, o município de Ródão e a Escola Superior Agrária, do Instituto Politécnico de Castelo Branco.

os alunos interessados.

O projeto designado “A mi-

dificuldades no cumprimento

Em implementação desde o

nha escola é um Jardim” procu-

do currículo escolar regular.

ano letivo de 2010-2011, o pro-

ra, através da implementação

Neste espaço pretende-se va-

jeto desenvolve-se nas instala-

de atividades práticas ligadas

lorizar alguns dos seus conhe-

ções da escola e visa a repro-

à jardinagem e conservação de

cimentos, o desenvolvimento

dução de plantas autóctones

espaços verdes, constituir um

das capacidades e autonomia

destinadas ao embelezamento

espaço privilegiado para dar

pessoal, bem como a aquisi-

dos espaços verdes de institui-

uma resposta adequada aos jo-

ção e o desenvolvimento de

ções locais. Pretende também

vens com necessidades educa-

comportamentos

atitudes

promover a venda, junto do pú-

tivas especiais que, devido às

indispensáveis à sua inserção

blico, de plantas ornamentais.

suas características, revelam

social, promovendo um con-

O apoio que vai receber da

e

A Minha Família Susana Silva (4ºAno)

A mãe Júlia, o pai João E o mano João também É a família lá de casa. Não esquecer o gato Tareco e a caturra Flor.

Gonçalo Santos (4ºAno - Turma D)

O meu pai é bombeiro De serviço a tempo inteiro A toda a gente vai socorrer Para ninguém sofrer

Eu tenho um irmão Não !Tenho uma irmã Que me ajuda muito Logo pela manhã.

Minha irmã muito vaidosa Passa o tempo a suspirar Veste sempre cor de rosa E fala sem parar.

Minha mãe sem parar A todos nós quer ajudar Leva a vida a sorrir Para nos fazer rir...

A minha irmã Tem um bom feitio E me dá sempre Um grande assobio.

Eu sou o Gonçalo, Sou traquina e brincalhão Mas se me porto mal Levo um grande safanão.

Natal André Pina (5ºA)

São Martinho

Georgiana Padure (4ºAno)

Na minha escola festejo o São Martinho comendo castanhas e bebendo suminho. Sintam só o cheirinho das castanhas quentinhas… Cozidinhas ou assadinhas que boas que são!

O rio é bonito. A terra cheira bem. O vento é frio. O céu tem nuvens. A tempestade é violenta. A neve parece um lençol. O homem acende a lareira. O Natal é feliz.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Na minha família, lá em casa, somos quatro. Gritos, berros e confusão Acontecem muito lá por casa, Mas quando chega o serão Ou se acalmam, ou levam com o rolo da massa.

Bruno Canelas (4ºAno - Turma D)


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GENTE EM AÇÃO

A Página dos Mais Pequenos

ipe - JI Sala

” (Mário Fil car Comigo?

“Queres Brin

JI Sala 1) a” (Matilde -

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

“Joaninh

ço (Marga -me um Abra

rid

a - JI Sala 1)

2)

“O ouriço e o

“Não Acorde

Crocodilo” (L

s o Urso Por

“O Sapo Enco

eonor - JI Sa

la 2)

Favor” (Afon

ntrou Um Amig

so - JI Sala 2

o” (João - JI S

)

ala 1)


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58 | JANEIRO | 2012 A Página dos Mais Pequenos

GENTE EM AÇÃO

(acima) Trabalhos Realizados Pelos Alunos da Turma B (2º ano)

(à direita) A Lenda de S. Martinho (Tomás - JI Sala 2)

Palavra Puxa Palavra Turma B (2º ano)

Escola lembra-me brincar Brincar lembra-me estudar Estudar lembra-me escrever Escrever lembra-me fadas Fadas lembra-me asas Asas lembra-me andorinhas Vejam no que deu meninos e meninas! Fada faz-me lembrar varinha Varinha faz-me lembrar magia Magia faz-me lembrar transformar Transformar faz-me lembrar bruxa Bruxa faz-me lembrar má Má faz-me lembrar horrível Vejam no que deu meninos e meninas!

O Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão agradece às seguintes empresas que gentilmente ofereceram os seus produtos:

O Nosso Magusto (Joaquim - JI Sala 2)

Aviludo Beira Sumos Martins e Santos Pequito e Mateus Presuntos Rodrigues Tavares e Bento

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Magusto


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GENTE EM AÇÃO

Biblioteca | Centro de Recursos ESTE ANO

Queremos continuar a Ler+ A equipa da Biblioteca Escolar e do PNL

Neste ano letivo, gostaríamos de continuar a destacar a importância que tem a leitura e o papel central que o Plano Nacional de Leitura (PNL) coloca neste desafio de reforçar as competências de leitura das nossas crianças e dos nossos jovens. A leitura é determinante na aprendizagem e no sucesso escolar e profissional dos jovens. Ela é considerada como uma ferramenta insubstituível que permite aos leitores aceder a um conjunto de experiências e conhecimentos, que lhes abre janelas para o mundo que nos rodeia e os ajuda a tornaremse, consequentemente, cidadãos mais ativos e interventivos. O insucesso na aquisição de competências na leitura influencia, por vezes de uma forma decisiva, a aprendizagem noutras áreas disciplinares. Por isso, quanto mais conseguirmos conquistar para a leitura os nossos alunos melhores serão, certamente, os resultados, o que terá reflexo na qualidade das aprendizagens. Aliás, nos últimos dois anos, e lembra-

mos que este é o quinto ano de funcionamento do PNL, têm-se sentido melhorias consolidadas dos nossos alunos, nos resultados na Língua Portuguesa, quer nas provas de aferição, quer nos exames do 9º ano. Graças ao PNL, as nossas bibliotecas têm visto o seu acervo de obras destinadas aos alunos aumentado em quantidade e melhorado muito em diversidade. Desde o primeiro ano em que o PNL entrou em funcionamento que a nossa escola tem assumido o compromisso de Ler+ com todos os alunos, desde o Jardim ao 3º ciclo, que têm no Estudo Acompanhado um espaço semanal reservado à leitura de obras integrais. Pensamos que estamos no bom caminho e que o nosso esforço não será inglório. Não é num dia que se formam leitores para a vida, mas sim no esforço continuado de todos os dias e no esforço conjunto de todos – educadores, professores e pais/ encarregados de educação. Resta-nos desejar um ano profícuo de boas leituras!

24 de Outubro de 2011 - Dia Internacional da Biblioteca Escolar

Biblioteca Escolar. Saber. Um poder para a vida. A equipa da Biblioteca Escolar

Todos os anos se comemora, no mês de outubro, o Dia Internacional das Bibliotecas Escolares, pretendendo-se assim destacar o papel cada vez mais pertinente que as bibliotecas escolares têm vindo a ocupar na vida das escolas. Este ano, sob o lema “Biblioteca Escolar. Saber. Um poder para a vida.”, mais uma vez se pretende realçar o poder das bibliotecas na construção do conhecimento. A biblioteca escolar, tal como a escola, tem como elemento central orientador da sua atuação e do seu desenvolvimento, o aluno e o desenvolvimento dos seus conhecimentos e das suas aptidões. Sendo o aluno esse núcleo a partir do qual se deverá perspetivar o programa de desenvolvimento da biblioteca escolar, é um facto que se esta estiver bem apetrechada, com recursos materiais e humanos, se tiver um bom programa de dinamização, será um fator de desenvolvimento e de promoção da qualidade educativa.

A biblioteca escolar deve assumir-se, cada vez mais, como parte integrante do processo educativo. Hoje, ela não só existe num espaço físico pensado de forma diversa, com uma nova filosofia de acesso aos documentos, como apresenta também uma grande diversidade de recursos e fontes de informação. Ela deve constituir-se como um verdadeiro espaço de aprendizagem, visando facilitar e promover a aprendizagem autónoma dos alunos, a interdisciplinaridade, a incorporação de métodos de aprendizagem mais ativos (ultrapassar o sistema de ensino baseado quase exclusivamente na exposição oral do professor e nos manuais escolares). Não podemos esquecer também que a cultura é um direito que deve ser garantido a partir da escola e ao qual todos os cidadãos devem ter acesso. Neste sentido, a biblioteca escolar deve ser mais um elemento entre aqueles que possibilitam e impulsionam esse acesso. É um fator

de promoção da igualdade de acesso ao conhecimento e à construção do saber. E o saber é, de facto, uma arma poderosa, é um poder para a vida! Mas, para que bons resultados possam ser alcançados, é necessário um conjunto articulado de esforços entre a equipa da biblioteca e toda a comunidade educativa. A colaboração entre todos é essencial para o sucesso dos alunos, que é o objetivo central que todos ambicionamos na escola. O sucesso da biblioteca escolar depende do apoio dos diversos órgãos de gestão e direção e do coletivo de professores, alunos e funcionários. Para que todos sintam a biblioteca da escola como sua, como um bem imprescindível, sem a qual ficaríamos mais pobres, basta imaginarmos que ela não existia ou que fechava as suas portas. Uma escola que investe na sua biblioteca investe nos seus alunos, na melhoria dos seus conhecimentos, logo, no seu próprio futuro.

Bibliopaper

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

A equipa da Biblioteca Escolar

sos e como os devem usar.

humanos e materiais, para mática e os alunos podem,

Um dos principais obje-

a realização dos seus traba- neste espaço, desenvolver

tivos de ações como esta

lhos e não só. Lá funciona o raciocínio através de jo-

é permitir que os alunos

também o cantinho da Mate- gos bastante motivadores.

conheçam melhor a organização e funcionamento da sua biblioteca, os recursos e serviços de que dispõe e as suas atividades. A biblioteca escolar é um espaço sempre aberto a toFoi através de um jogo

ram e que nos pareceram

dos os que nela pretendam

que, no presente ano leti-

bastante motivados para a

trabalhar ou ainda ocupar

vo, partimos à descoberta

descoberta ativa da bibliote-

os seus tempos de lazer de

da nossa biblioteca. Com a

ca. No final, os alunos parti-

forma criativa, num ambien-

realização de um Bibliopa-

cipantes ficaram a conhecer

te de sã camaradagem. Os

per, envolvemos todos os

melhor a organização da

alunos possuem na bibliote-

alunos que nele participa-

biblioteca, os seus recur-

ca os recursos necessários,


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XXª Feira do Livro Vinte anos de Feira do Li-

o Plano de Ação da Matemáti-

vro é marca de vitalidade e de

ca e a Associação de Pais que

persistência por continuarmos

proporcionaram uma tarde de

a acreditar na importância de

convívio com o livro e com os

iniciativas desta natureza para

jogos matemáticos, realizados

promover o livro e a leitura e

entre pais e filhos e ainda um

afirmar a escola junto da comu-

“Chá com Livros” para encerrar

nidade.

a actividade.

A Feita do Livro do Agru-

No dia 12, 2ª feira, os alunos

pamento de Escolas de Vila

dos 1º e 2º ciclos conheceram

Velha de Ródão há muito que

pessoalmente o autor David

extravasa as paredes da sua

Machado, falaram com ele so-

biblioteca e se projeta, com

bre as suas obras, sobre o seu

humildade e saber, na comuni-

percurso de vida e sobre os li-

dade onde está inserida que a

vros que leram e as impressões

aguarda para conhecer as no-

com que ficaram. A atividade

vidades e fazer as suas com-

terminou com uma sessão de

pras de Natal.

autógrafos muito concorrida.

Este evento teve a sua aber-

A vinda deste autor contou

tura no domingo, dia 11 de

com o apoio da Associação de

dezembro, e juntou numa feliz

Estudos do Alto Tejo.

GENTE EM AÇÃO

Biblioteca | Centro de Recursos

13

Professora Luísa Filipe

Atividades realizadas no âmbito da XXª Feira do Livro

parceria, a Biblioteca Escolar,

DO ARQUIVO

I Feira do Livro (1990) No (então) “Gente em Acção” nº3 (junho 1990) era notícia, em chamada de capa [à esquerda], a realização da “Semana Cultural da Escola C+S de Vila Velha de Ródão”, com destaque para a realização da I Feira do Livro. No ano em que se comemora a XXª edição, o Diretor do Agrupamento homenageia, através da republicação do artigo publicado nesse número do GA, os mentores da iniciativa na nossa escola e agradece a todos aqueles que, ao longo destes vinte anos, mantiveram viva a tradição.

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GENTE EM AÇÃO

A Página dos Mais Pequenos Sopa de Abóbora Educadoras de Infância (Porto do Tejo)

No dia 17 de outubro comemoramos o dia Mundial da Alimentação. Convidamos a avó Fátima Carrilho para nos ensinar a fazer uma sopa de abóbora. Também pedimos a colaboração dos nossos pais e, para tal, trouxemos de casa: batatas, cebolas, cenouras, abóbora, tomate, alho e ovos. Assim, passamos à confeção da nossa rica sopinha. Primeiro descascamos as batatas, as cebolas, as cenouras, os tomates, as alhos e a abóbora, cortamos tudo aos pedacinhos, lavamos tudo muito bem lavado, deitamos tudo na panela com água, azeite e sal. Colocamos a panela no fogão. Depois de tudo muito bem cozido, passamos a puré com a varinha mágica. No final, foi comer e chorar por mais. Nham .. Nham … que rica sopinha!

bora Sopa de Abó a (Ana Catarin - JI Sala 2)

Fomos Visitar uma Queijaria Educadoras de Infância (Porto do Tejo) No dia 21 de outubro, fomos visitar a queijaria Lourenço e Filhos de Vila Velha de Ródão. Fomos recebidos pela mãe do João, a D. Fátima, que nos mostrou todo o processo de fabrico do queijo. Primeiro, vimos a recolha do leite, de seguida o processo de refrigeração, a seguir o aquecimento do leite e a adição do coalho e sal e, por último, a feitura do queijo. Vimos também que os queijos mais pequenos são feitos manualmente, os maiores são feitos com máquinas. Também vimos o processo da salga, os queijos ficam submersos

Dia da Alimentação

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Professora Terezinha Louro | Turma B (2º ano) Certamente que já não é novidade para todos nós que, para vivermos bem, com saúde e alegria, é fundamental termos sempre presente a necessidade de uma alimentação variada e equilibrada. Quer isto dizer que a nossa alimentação deve incluir todos os alimentos de que o organismo precisa para crescer saudavelmente, tendo em atenção a energia gasta ao longo do dia. Assim, é necessário comer um pouco de cada um dos grupos de alimentos: dos que dão força (pão, manteiga, arroz, batatas, …) dos que protegem da doença (frutas e legumes) e dos que ajudam a crescer (peixe, ovos, leite, iogurte, carne, queijo, …). Não devemos esquecer ainda: a necessidade de comer a horas certas, não estar mais de três horas e meia sem comer, evitar o abuso do sal, do açúcar, das gorduras, dos fritos…, não utilizar álcool nem bebidas com corantes e conservantes. Por tudo isto ser importante, os alunos do 1º ciclo decidiram comemorar o dia da alimentação fazendo uma salada de fruta que foi saboreada ao lanche. Houve ainda outras atividades, como declamação de poesia, representações e canções. Palavra puxa palavra Alimentação faz-me lembrar Fruta Fruta faz-me lembrar Vegetais Vegetais faz-me lembrar Vitaminas Vitaminas faz-me lembrar Saúde Saúde faz-me lembrar vida Vida faz-me lembrar Terra Terra faz-me lembrar Respeito Respeito faz-me lembrar Pessoas Pessoas faz-me lembrar Mundo Mundo faz-me lembrar Admiração Admiração faz-me lembrar Grandiosidade Grandiosidade faz-me lembrar Mar Mar faz-me lembrar Peixe Peixe faz-me lembrar Pescador

dentro de grandes tanques com água e sal. Com o soro fizemos requeijão: “Nham – Nham” … que bom que é!

O Dia da Alimentação Turma D (4ºAno)

No dia 20 de outubro comemorou-se o Dia da Alimentação na nossa escola. Todos os alunos do 1º ciclo trouxeram frutas como uvas, laranjas, romãs, bananas, kiwis, maçãs, peras, pêssegos, ananás, melancia e melão para fazer a salada de fruta que foi confecionada pelos alunos, com a ajuda de algumas mães e professores. Depois do intervalo das dez e meia, vieram à escola alguns encarregados de educação declamar poemas sobre a alimentação, alguns alunos entoaram canções e outros representaram peças de teatro. No intervalo da tarde, comemos a salada de fruta que estava muita apetitosa, cheia de cor e sabor. Esta atividade foi muito interessante e nós realizámo-la com muita alegria e entusiasmo.


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Desporto GENTE EM AÇÃO

Corta-Mato Escolar Professor Carlos Silva

Entrega de prémios do I Corta-Mato (1989)

DO ARQUIVO

O Corta-Mato Escolar de 2011-2012 realizou-se no Campo de Feiras de Vila Velha de Ródão no dia 7 de dezembro, entre as 13h 00m e as 16h 45m. Esta prova de atletismo tem uma tradição de algumas dezenas de anos no meio escolar em Portugal. Tem como objectivo principal apurar os melhores seis alunos de cada escalão etário de todos os agrupamentos de escolas do distrito para depois competirem a nível distrital e, finalmente, a nível nacional. Classificação por escalões etários:

Traquinas Femininos 1º - Beatriz Ribeiro 2º - Soraia Cardoso 3º - Mariana Fernandes Benjamins Femininos 1º - Cátia Oliveira 2º - Leonor Araújo 3º - Constança Dias Infantis A Femininos 1º - Ana Rita Pereira 2º - Maria Faustino 3º - Tânia Pinguelo Infantis B Femininos

Iniciados Femininos 1º - Sofia Ribeiro 2º - Daniela Pires 3º - Liliana Vilela Juvenis Femininos 1º - Patrícia Pereira 2º - Beatriz Simões

1º - Leonardo Santos 2º - Eduardo Moreira 3º - Tomás Belo Benjamins Masculinos 1º - Leonardo Santos 2º - Eduardo Moreira 3º - Tomás Belo Infantis A Masculinos 1º - Fernando Mendes 2º - Dennis Pop 3º - Rodrigo Tomé Infantis B Masculinos 1º - Rodrigo Barradas 2º - André Pina 3º - Edgar Belo Iniciados Masculinos 1º - Pedro Miguel Belo 2º - Filipe Caetano 3º - Bruno Antunes Juvenis Masculinos 1º - João Matos 2º - Rodrigo Martins

Reportagem fotográfica completa do Corta-Mato e fotografias da entrega das medalhas. Classificações completas em www.anossaescola.com/rodao

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1º - Bruna Flores 2º - Ana Carolina Cardoso 3º - Iolanda Tavares

Traquinas Masculinos

No primeiro número do “Gente em Acção” (dezembro de 1989) era notícia, com chamada de capa, a realização do I Corta-Mato escolar em Vila Velha de Ródão. O Diretor deixa, através da republicação desse artigo, os parabéns e uma palavra de agradecimento a todos os participantes, organizadores e entidades colaboradoras que participaram nestes mais de vinte anos de corta-matos em Vila Velha de Ródão.


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GENTE EM AÇÃO

Sugestões de Leitura A Minha BD Preferida João Gouveia (8ºA)

Tintim é uma personagem muito famosa da banda desenhada criada por Hergé. O nome verdadeiro do autor é Georges Prosper Remi que nasceu em Etterbeek na Bélgica em 1907. Foi escritor, artista e desenhista de banda desenhada e os seus livros mais famosos são precisamente os da personagem do Tintim. A inspiração para Tintim

veio, segundo declarou o próprio, do seu irmão Paul e muitas das principais personagens retratadas nas suas histórias eram baseados em pessoas de carne e osso. Tintim nasceu em 1929. Desde essa altura até 1983, ano em que Hergé morre, foram editados 22 álbuns desta personagem. Os álbuns do Tintim, como os de outros personagens criados por Hergé, são lidos em mais de 40 línguas pelo mundo fora. O seu estilo influenciou a criação de outros personagens mais famosos da BD, tais como Astérix, Lucky Luke, Blake

& Mortimer e muitos outros. Os álbuns com histórias completas são um marco no desenvolvimento das histórias de quadradinhos. Os álbuns de Tintim são de uma precisão incrível, com todos os detalhes minuciosamente cuidados. Tintim é um repórter que ficou famoso por todos os crimes que conseguiu desvendar. Este repórter, em quase todas as aventuras, anda sempre acompanhado pelo capitão Haddock e pelo professor Girassol, que são os seus melhores amigos e ainda por Milu, o seu inseparável cão.

Eu gosto imenso dos livros do Tintim, porque ele e os seus amigos, em cada aventura, metem-se sempre em sarilhos mas, no final, conseguem sair vitoriosos. Os livros de que eu mais gosto desta coleção são os seguintes: Voo 714 para Sydney, Tintim na América, As 7 Bolas de Cristal e A Estrela Misteriosa. Agora, Tintim tornou-se ainda mais famoso com a adaptação ao cinema do álbum O Segredo do Licorne, pelo realizador Steven Spielberg.

A Noite dos Animais Inventados

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Turms D (1º Ciclo)

A Noite dos Animais Inventados foi o primeiro livro que lemos do escritor David Machado, recomendado pelo Plano Nacional de Leitura. A história resume-se assim: Jonas não conseguia adormecer naquela noite e os seus três irmãos, o Jeremias e os gémeos Jacinto e Jaime, já estavam todos a dormir profundamente, mas ele tinha medo do escuro e o quarto parecia-lhe cheio de sombras. Sentia-se tão sozinho!... Até que, de repente, teve uma ideia fabulosa. Fechou os olhos e inventou uma galinha para lhe fazer companhia até o sono chegar. Sem o saber, Jonas acabara de dar início a uma noite mágica! É que os seus irmãos, dotados também de uma imaginação poderosa, acordaram e começaram a inventar outros animais e então, atrás da galinha, vieram outros que rapidamente encheram o quarto de animação e cor desde o leopardo, a avestruz, o camelo, centenas de pirilampos, o elefante, a tartaruga, uma matilha de lobos, um imponente tigre das savanas, morcegos, uma borboleta, um urso, ratinhos, uma vaca, um par de porcos, um cão, um gato, lagartixas, bichos-de-conta, formigas, papagaios... acabando por criar um enorme dinossauro que já não cabia no quarto e assustava todos os outros animais. Finalmente, os irmãos uniram-se e, juntos, tiveram de imaginar um comboio que transportasse todos estes se-

A Bruxa Preferida dos Mais Pequenos Se perguntarmos aos mais pequenos sobre uma certa bruxa chamada Mimi, vamos ter surpresas. Todos conhecem esta simpática e original bruxinha que é uma das suas histórias preferidas, desde o jardim de infância até ao 1º ciclo (e não só…). Os livros da Bruxa Mimi, dos autores Korky Paul e Valerie Thomas, editados pela Gradiva Júnior, são já pelo menos dez, e são dos livros mais requisitados na biblioteca da nossa escola. Desde os tempos da Bruxa Mimi e A Bruxa Mimi no Inverno (os dois primeiros volumes publicados) até às últimas aventuras Que grande abóbora, Mimi! e A Bruxa Mimi no espaço, muitas foram as novidades e surpresas que a Mimi, com a sua varinha

Título: A Noite dos Animais Inventados Autor: David Machado Edição: 2006 Páginas: 32 Editor: Editorial Presença Coleção: Arca do Tesouro Faixa etária: dos 6 aos 12 anos res para uma floresta inventada. Voltaram para as suas camas, já descansados por terem resolvido o problema e terem saído daquele sarilho, enfiaram-se debaixo de uma manta de retalhos feita pela avó e assim conceberam um final feliz que levou todos os animais para os seus habitats.

Crítica

Este livro é um conto maravilhoso e muito divertido que faz sonhar os pequenos leitores no mundo da fantasia e até os adultos que, ao lê-lo, ficam cheios de curiosidade para chegar ao fim.

Professora Luísa Filipe

mágica, juntamente com o seu inseparável gato Rogério, nos trouxeram. Podemos dizer que, além das histórias, muito bem escritas, a grande riqueza destes livros são as fabulosas e riquíssimas ilustrações, com pormenores que até aos adultos deixam de boca aberta. Se tem filhos pequenos e ainda não conhece estes livros, está em falta! Corra à biblioteca ou à livraria mais próxima e delicie-se. Ah! Agora para os fãs da Bruxa Mimi: Saiu uma nova aventura. Vamos tê-la em breve na nossa biblioteca. Chama-se A Mimi no fundo do Mar! Será que aí também funcionam as magias da Mimi? ABRACADABRA.


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Entrevista (3) GENTE EM AÇÃO

Aurea

Pedro Ribeiro (ex-aluno); André Pequito (9ºB)

Qual foi a 1ª vez que se lembra de cantar? Olha, a primeira vez que eu cantei… isto inclui a infância? … A primeira vez que eu me lembro de cantar para muita gente foi por volta dos quatro aninhos … foi talvez quando eu ainda andava na creche e fizeram uma festinha de final de ano como se costuma fazer. Então, eu subi ao palco e devia cantar uma música de Natal, só que vi tanta gente à minha frente que aquilo correu um bocado mal e eu desatei a chorar em cima do palco. Tiveram de me ir buscar, falaram comigo e explicaram-me a situação toda, voltei ao palco e comecei a cantar normalmente, já com menos medo do público. Esta é assim a primeira vez que me lembro de cantar a sério. Sente-se honrada por ter o dom de uma voz que muitos desejavam ter? Ai que pergunta! (gargalhada) Eu sinto-me honrada é por poder fazer uma coisa de que gosto mesmo muito. Às vezes, há muitas pessoas que não têm oportunidade de chegar a fazer aquilo que realmente querem e não se chegam a sentir completamente realizadas por um motivo ou por outro. Eu tive muita sorte e sou uma privilegiada! Agradeço todos os dias por isso, por poder usar uma coisa que tenho – a voz - para trabalhar e ser feliz com isso. Muito feliz mesmo!

Conte-nos como foi o seu percurso escolar.

O que pensa das escolas portuguesas? Eu acho que devia existir um ensino que defendesse o interesse de cada aluno, porque nós, às vezes, temos de aprender matérias que não nos interessam e quando já temos as coisas definidas, quando já sabemos o que queremos fazer, podemos ficar um bocado desmotivados e perdemos a vontade de estudar. Então, eu acho que, nas escolas, devia haver mais preocupação com cada um dos alunos, ver caso a caso … sei que é complicado, sei que exige muita paciência e muita vontade de trabalhar. Sendo tão jovem, qual é o truque para chegar tão longe e rapidamente? Não há truque. É essa a cena! Não há truque. As coisas, na minha vida, foram surgindo normalmente. Falo muitas vezes em sorte e em ser privilegiada, porque realmente as coisas surgiram assim naturalmente, não tenho como explicar nada e, quando surgiram, começou-se a formar uma equipa muito boa, com profissionais muito bons, pessoas como o Mário, que me acompanham, os produtores, os compositores... É como uma família, trabalhamos muito para conseguirmos chegar a algum lado e vermos o nosso trabalho ser reconhecido.

Aurea ganhou o globo de melhor intérprete individual e venceu o Best Portuguese Act, dos Prémios MTV EMA (European Music Awards). A cantora foi escolhida pelos fãs, que podiam votar no site da MTV. Um ano após o lançamento do seu álbum de estreia, homónimo, Aurea, 23 anos, destacou-se num registo soul e blues, tendo alcançado, em apenas 4 meses, o primeiro lugar do top de vendas nacional com o single “Busy (For Me)”. A cantora já é dupla platina em Portugal. Esta entrevista foi concedida aos nossos repórteres André Pequito e Pedro Ribeiro, antes do concerto que deu na Feira de Atividades Económicas de Vila Velha de Ródão, no passado mês de junho.

Qual das suas músicas mais gosta e porquê? É complicado escolher assim uma música de um disco, porque são todas muito especiais, mas eu gosto muito do single “Busy (for me)” porque foi a música que, basicamente, me fez despertar o gosto pelo estilo de música do disco. A primeira vez que eu a ouvi, ouvi só o instrumental que o Rui tinha feito e, quando me levaram a maquete para eu gravar a voz, fiquei apaixonada pela música e disse:”É por este caminho que eu quero ir. Eu quero que o resto do disco siga este exemplo de música”. Em que é que se inspira para criar as suas músicas? Não sou eu que as crio, é o Rui! (gargalhada) O Rui é o compositor das músicas. Quantos concertos já rea-

lizou? Por volta de quinze e fizemos uma mini-tour de showcases nas Fnac’s um bocadinho no Norte, no Centro e no Sul. Como se sente ao ser reconhecida como melhor intérprete individual? Como deves imaginar, é um grande reconhecimento. E, quando recebi o globo de ouro, fiquei assim mesmo super feliz! Não fazia ideia de que ia ganhar nada, fui para ali a pensar: “Já estou muito contente por ter sido nomeada e o que vier virá.” Não preparei discursos, não preparei nada e aquilo foi assim mesmo … foi uma grande honra e um incentivo muito grande para continuar a trabalhar e fazer cada vez melhor. Gostaria de ter ganho o globo de ouro “revelação do ano”?

Ah! (gargalhada) Se gostava? Eu gostava de ter ganho os três, não vamos por aí … não, eu fiquei muito contente por ter ganho este de “intérprete individual”, até porque é mais direccionado para o meu trabalho, que é aquilo que eu faço, que é cantar, interpretar as músicas e, por isso, fiquei contente. É como se já tivesse ganho tudo! Fiquei muito, muito contente mesmo. Gosta mais de cantar em português ou em inglês? Porque motivo? Gosto mais de cantar. Eu gosto é de cantar! Como este estilo de música se justifica ser cantado em inglês, eu canto-o em inglês, mas também gosto muito de cantar em português. Obrigado.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Como e quem é que descobriu o seu talento? Quem descobriu o meu talento chama-se Rui Ribeiro e ele já era meu amigo antes. Conhecemo-nos na universidade, em Évora, e ele ouviu-me cantar numa brincadeira, nós costumávamos ir para a sala do convento onde tínhamos aulas na universidade, ele estava a tocar piano, ouviu-me e gostou da minha voz. Foi a partir daí que começou tudo.

Estudei em Silves até ao 12º ano, depois fiz os exames nacionais e concorri para a faculdade de letras de Lisboa e entrei em Linguística, mas rapidamente me apercebi que não era aquilo que eu queria, não me estava a sentir bem nesse curso, achei que não tinha nada a ver comigo e mudei para Teatro, em Évora, porque esse curso tinha formação vocal, dramaturgia … e isso agradou-me muito. Cheguei ao último ano do curso de Teatro, mas decidi congelar a matrícula, porque conheci o Rui e entrei no mundo da música.


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GENTE EM AÇÃO

Visitas de Estudo | Talentos | Notícias

Visita de estudo a Conímbriga e Penela Bruna Martins , Ana Carolina Cardoso, Jéssica Moreira(6ºA) e Maria Faustino (5ºA)

No passado dia 30 de novembro, nós, os alunos do 2º ciclo, fizemos uma visita de estudo a Conímbriga e a Penela. Fomos acompanhados pelas professoras Anabela Santos, Elsa Flor e Luísa Filipe. Saímos da escola às 9:00 horas, com destino a Conímbriga e passámos por várias terras: Perdigão, Vale da Mua, Proença-a-Nova, Sertã, Pedrógão (entre outras). Fomos parando pelo caminho, porque a estrada estava a ser arranjada e chegámos finalmente a Conímbriga por volta das 11 horas. Conímbriga é uma cidade que antes era um castro e que, nos finais do séc. II a.C., foi ocupada pelos Romanos. Nas suas ruínas nós pudemos observar uma grande variedade de coisas: muitas casas (com os seus lindos mosaicos a revestir o chão), várias termas, os restos do Fórum ou praça pública da cidade, uma basílica, o aqueduto, as muralhas, as canalizações e esgotos e restos de uma estrada

antiga que atravessava a cidade. Gostámos de ver especialmente as casas. Algumas conservavam os muros, as colunas e os mosaicos. Na Casa dos Repuxos havia um jardim central com um lago com cerca de 400 repuxos que pudemos ver a funcionar. Vimos como estão muito bem conservados os mosaicos, quase completos, com figuras mitológicas, figuras de animais, figuras geométricas e cenas do dia-a-dia. Também gostámos de ver a Casa da Cruz Suástica e uma casa que tinha esqueletos. Depois da visita às ruínas, fomos visitar o Museu Monográfico de Conímbriga onde se conservam muitas peças vindas das escavações das ruínas desta antiga cidade. Vimos onde os romanos escreviam, as suas jóias, as moedas, restos do

equipamento dos soldados romanos (os legionários), jogos usados pelas crianças e muita cerâmica, objetos em vidro e em metal, restos de esculturas e ainda a reconstituição do Forum e muitas pedras funerárias. Também havia aí duas salas com res-

tos de mosaicos. Um deles apresentava um labirinto que representa o mito do Minotauro. Aprendemos também a lenda do Minotauro. Depois de almoçarmos ao ar livre, perto de um lago, fomos até Penela onde pudemos visitar o castelo desta bela vila. As suas ruínas estão muito bem conservadas e pudemos passear pe-

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Receitas de Natal - “Espírito de Natal“ Bruna Martins (6ºA)

Rosária Pires (6ºA)

Ingredientes: carinho, ajuda, sorriso, abraços, beijinhos, atenção, inteligência, amor e pedaços de bondade em grandes quantidades

Ingredientes: sorrisos, ajuda, carinho, abraços, beijinhos e atenção em quantidades sem fim

Preparação: Num dia, junta-se o sorriso com o carinho e mistura-se. Bate-se a ajuda e junta-se ao preparado, com meiguice. Aquece-se o abraço e deixa-se apertar. Separa-se o “beijo” do “inho” e bate-se em palácio. No fim, junta-se tudo: o sorriso, o carinho, a ajuda, o abraço, o beijo e o “inho” em palácio. Mistura-se muito bem, com delicadeza e doçura. Depois de tudo muito bem misturado, derrete-se a atenção e a inteligência, junta-se ao resto e leva-se ao forno…que é o coração. Retira-se aos poucos do coração aquecido e colocamse, muito devagarinho, os pedaços de bondade. No cimo, deixa-se lugar para o amor, que vamos pondo, aos poucos. E pronto! Fica um cesto enorme de gestos inesquecíveis para dar e repartir! Para-se a brincadeira quando já estivermos cansados e pomos tudo numa conversa redonda e amiga. Depois, é só falar e ouvir…com muita doçura! É só partir e repartir!

Preparação: Deitar a ajuda para um coração, um pouco de sorriso e misturar com um olhar doce e meigo. A seguir, junta-se carinho com um pequeno abraço e alguns beijinhos e misturase tudo com outro coração. Mistura-se tudo numa grande brincadeira durante algum tempo! Para-se a brincadeira quando já estivermos cansados e pomos tudo numa conversa redonda e amiga. Depois, é só falar e ouvir… com muita doçura! É só partir e repartir!

las muralhas, visitar a torre de menagem e até tivemos tempo para algumas brincadeiras numas casinhas muito giras que lá estavam. Por fim, regressámos a casa.

sionou em Conímbriga foram aqueles mosaicos todos direitos, pequeninos e com figuras impressionantes! Não sei como conseguiram ter tanta paciência! É incrível!” - Rui Tavares

Opiniões do 6ºA sobre a “Já tinha estado em Covisita de estudo nímbriga, mas não tinha a Conímbriga e a ninguém para me explicar e Penela agora a professora Luísa explicou tudo; por isso aprendi “Eu gostei por- coisas novas.” - Jéssica que nunca tinha Moreira ido a Conímbriga nem a Penela.” “Em Penela, nós e as proJoão Diogo fessoras escondemo-nos numa casinha junto ao cas“Gostei muito, telo e, como alguns meniporque aprendi nos tinham continuado na que Conímbriga brincadeira, apanharam um é uma das maio- grande susto quando tenres povoações romanas de taram encontrar-nos e não que há vestígios e a estação nos viram! Foi muito divertiarqueológica romana mais do!” - Rosária Pires bem estudada no país.” Carolina Moreira “ Eu não fui à visita mas, se tivesse ido, seria para “Entre muitas coisas, perceber melhor como eram aprendi o que é um museu as coisas na época dos roetnográfico!” - Bruna Mar- manos, como construíam tins sem máquinas, como faziam e usavam as armas…” “ O que mais me impres- - João Valente

Cabaz de Natal

A biblioteca escolar efetuou o sorteio do seu cabaz de Natal que este ano agraciou o senhor Carlos Cristóvão. Agradece-se a todos os colaboradores que forneceram produtos, ajudaram a vender e compraram as senhas que foram a sorteio.


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58 | JANEIRO | 2012 Notícias

Sonic fez 20 anos

Turma B (2ºAno)

No dia 21 de outubro, todos os meninos do 1º ciclo participaram nos jogos de Matemática. Os alunos deslocaramse para o polivalente. O espaço era enorme! Havia muitas mesas espalhadas, cada uma com um jogo diferente. Os jogos eram tão interessantes que nem sabíamos para onde ir! Os jogos que podíamos jogar eram os seguintes: o

jogo do semáforo, dos cães e dos gatos, da pirâmide, ouri, hex, tangran, puzzle inteligente 3D… Em cada mesa estava um professor ou colega mais velho que nos ensinava e orientava. O tempo passou tão depressa que nem demos conta! Esta tarde de jogos foi formidável! Convivemos, jogámos, discutimos e aprendemos!

Ilustração de Carolina Santos (Turma B - 1º Ciclo)

GENTE EM AÇÃO

Viva a Matemática

Professor Luís Costa

Sonic, o ouriço mais famoso do mundo, foi criado em 1991 por Naoto Oshshima para divulgar a primeira comsola da Sega, a Megadrive. Com o intuito de bater a então líder, Nintendo, os criadores da Sega tiveram a ideia de construir uma personagem que se movimentasse de forma muito rápida e ágil, mostrando assim o poder da nova consola. Acabou por se tornar um ícone da primeira verdadeira geração de gamers, na década de 80 do século passado. Ágil, ousado e rápido, chegou a ser mais famoso e reconhecido (na década de 90) do que Mickey e Mario (o seu grande rival no mundo dos videojogos), segundo um estudo então divulgado no Reino Unido. Ao longo dos anos Sonic foi aparecendo nos mais diversos meios de comunicação e suportes: foi personagem principal de várias séries de animação (que atualmente ainda se encontram em exibição no canal Kidsco. tv), revistas de banda desenhada e todo o tipo de merchandising. Se nos primeiros anos a popularidade dos jogos do Sonic era crescente, fazendo enorme sucesso em cada novo lançamento, a partir de 1998 a série entrou em decadência. A personagem em si sofreu várias alterações (mais alto e magro, de olhos verdes e com um aspeto mais “adolescente”), mas a maior desilusão para os fans foi o abandono da perspectiva em 2D em detrimento dos novos níveis em 3D. Sonic Adventure e Sonic Unleashed foram uma desilusão para os fans.

Jogos Aconselhados: Sonic the Hedgehog; Sonic the Hedgehog 2 (Disponíveis na PSN - Sony PS3/PSP - e na compilação Sega Mega Drive Collection) Sonic Colors (Disponível para a Nintendo DS e Wii) Sonic Generations (Disponível para a maioria das plataformas) Sonic 4 Episode I (Disponível na PSN)

E-MAIL gente.vvr@gmail.com NA INTERNET

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA VELHA DE RÓDÃO Avenida da Achada 6030-221 Vila Velha de Ródão

GRAFISMO E PAGINAÇÃO Professor Luis Costa Professor Helder Rodrigues

Webpage do Agrupamento http://www.anossaescola.com/rodao

COLABORADORES Professores, Alunos, Pessoal Não Docente, Associação de Pais e Encarregados de Educação

Plataforma Moodle (Inclui a hemeroteca GA) http://vvr.ccbi.com.pt

Telefone: +351 272 541 041 Fax: +351 272 541 050 E-Mail: aevvr@net.novis.pt

IMPRESSÃO Jornal Reconquista Castelo Branco

Facebook www.facebook.com/Agrevvr

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

COORDENAÇÃO Professora Anabela Afonso Professor Jorge Gouveia

A partir de 2010 a “Sonic Team” (estúdio responsável pelos jogos do Sonic) tentou emendar a mão, criado vários jogos que procuraram recuperar a estética original da série. Estes novos jogos conseguiram obter, de novo, uma óptima receção da crítica e, mais importante, dos fans. Sonic Colors (Wii e DS); Sonic 4 Episode I (PS3 e Wii) e o recente Sonic Generations, em que todas as aventuras do Sonic são revisitadas na “versão clássica” (2D) e “versão moderna” (3D) trouxeram de volta o êxito à série. É fascinante como Sonic sonsegue ser uma personagem que atravessa, de facto, gerações: o escriba deste texto jogou incessantemente, dia após dia, a versão original do Sonic em 1991 (quando tinha 20 anos). O seu filho, agora com 4 anos, já joga os vários jogos do Sonic (na PS3, PC e PSP), vê a série de animação todos os dias e é inseparável de uma miniatura do ouriço azul!


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GENTE EM AÇÃO

Especial Natal Professor Jorge Gouveia

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Acima e à esquerda: Festa de Natal na Casa de Artes e Cultura do Tejo. Abaixo: os nossos ex-alunos na Ceia de Natal, Almoço de Natal e, mais abaixo, Ceia de Natal e a visita do sempre aguardado Pai Natal.

A festa de Natal do Agrupamento de Escolas tornou-se um evento que a comunidade educativa se habituou a acompanhar, comparecendo em grande número e enchendo por completo o auditório da CACTEJO. O ano de 2011 manteve a habitual participação de todas as crianças que frequentam estabelecimentos de educação do concelho, incluindo os pequeninos da creche da Santa Casa que, ano após ano, abrem da melhor maneira o programa da festa com a sua graça e dando um exemplo de interacção com os mais idosos que se juntam aos pequeninos para cantar ou representar. De ano para ano, algumas novidades têm sido integradas no programa. Desta feita, a maior inovação resultou da grande participação dos pais que subiram ao palco várias vezes e quiseram deixar aos seus filhos uma mensagem de envolvimento e de participação, apelando para que a este esforço corresponda um maior empenho e envolvimento dos seus educandos nas tarefas escolares. Assim, cantaram com as crianças da creche e do jardim-de-infância, representaram a peça Carochinha e João Ratão com um brilhantismo de fazer inveja aos profissionais das artes de palco e, no final, terminaram levando ao palco professores e funcionários para, em conjunto com eles e com os alunos do 1º ciclo, cantarem uma música representativa do Natal: “O rapaz do tambor.” A tarde começou com o almoço convívio e com a distribuição de prendas aos mais pequeninos que anseiam pela chegada do Pai Natal que, este ano, veio especialmente carregado de livros, afinal de contas, a melhor prenda para todas as idades. As actividades desta tarde terminaram com uma peça de teatro, disponibilizada pelo município de Ródão, e apresentada pelo grupo VAATÃO, de Castelo Branco, à qual assistiram todos os alunos do Agrupamento. Este programa bem preenchido e concretizado com bastante sucesso resultou do envolvimento da comunidade escolar e dos seus parceiros, que se envolveram e deram um importante contributo para o final de um período letivo que terminou em grande festa.

Professor Luís Costa

Reportagem fotográfica completa da Festa de Natal na CACTEJO, almoço de Natal na Escola-Sede do Agrupamento e da Ceia de Natal, igualmente na Escola-Sede do Agrupamento.

No dia 20 de Dezembro realizou-se a tradicional Ceia de Natal do Agrupamento, momento especial de convívio e partilha entre professores e funcionários do Agrupamento e respetivas famílias. Este ano tivémos a agradável surpresa de terem sido os nossos exalunos que se encontram a estudar na Escola de Hotelaria e Turismo do Fundão a servir a refeição. No final, não faltou a visita do Pai Natal que distribuíu alegria pelas crianças presentes. São momentos como este que mais uma vez vivemos que fazem este Agrupamento ESPECIAL.


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