Revista AC Digital #1

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Editorial

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Índice

“Ao alcance

A Era do Touch

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O fim do furo?

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O poder das Mídias Sociais

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O fim do msn

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Linkedin / Correio do Leitor

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das mãos"

Foi esta frase que deu origem ao nome da revista. Hoje alcançamos os quatro cantos do mundo com apenas um toque. Toque esse que revela, encanta, informa e aproxima. O mundo virtual trouxe a oportunidade do conhecimento para "todos". Tá tudo lá, "Ao alcance das mãos." A net abre as portas para a informação em tempo real. Não se esconde mais nada de ninguém. Tem sempre alguém ou câmera a observar os fatos. A notícia cai na rede e aí não tem mais volta. Concordo com o jornalista e cineasta Arnaldo Jabor: "Sei que a internet democratiza, dando acesso a todos para se expressar. Mas a democracia também libera a idiotia. Deviam inventar um "antispam" para bobagens". A análise ácida do intelectual é mais pura verdade e pode ser constatada nas principais mídias sociais, mas o fato não diminui a importância dos veículos. O Facebook, Twitter e outros são ferramentas de democracia. Muitas

manifestações são articuladas e se tornam reais em atos públicos, envolvendo milhares de pessoas. Abaixo-assinados surgem ou ganham corpo na rede. A lei "Ficha Limpa" é um exemplo. "Digital" quer ser isso, um veículo que discuta todo o segmento da comunicação integrada. Escutar os profissionais do meio, professores, alunos e todos que utilizem da ferramenta como objeto de trabalho. Estamos abertos para sugestões. Tem algo a falar? Escreva-nos. Além de publicarmos suas ideias, responderemos na medida do possível e do nosso conhecimento. O importante de tudo é a reflexão sobre os prós e contras da internet no século XXI. A AC Comunicação quer disponibilizar uma revista virtual que acrescente e seja um lugar comum dos especialistas.

Augusto de Carvalho

Expediente Editor-chefe Augusto de Carvalho

Textos Augusto de Carvalho Luis Gurgel Jônatas Willemen

Diagramação Luis Gurgel Jônatas Willemen


E D A D I C I L B U P


Tecnologia

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A era do

TOUCH O mundo contemporâneo se rendeu ao touchscreen e à simplificação das interfaces No dia 29 de Junho de 2007, a Apple lançava o iPhone, um dos primeiros, e certamente o mais famoso, smartphones com tela sensível ao toque - ou touch screen. Mais do que a tecnologia, em si, o aparelho da empresa norte-americana foi o responsável por transformar, também, a forma de pensar de toda uma geração. A utilização do touch, por si só, teria sido um chamativo suficientemente grande para criar interesse no público. E de certa maneira, conseguiu fazer isso em um primeiro momento. Contudo, a grande aposta - e consequente acerto - da Apple foi criar um novo sistema operativo, denominado de iOS, que complementava perfeitamente as novas funcionalidades do seu aparelho. Numa era em que a inovação estava mais ligada ao exterior, com designs atraentes, o iPhone triunfou ao apostar na experiência do usuário. Menus que davam em outros menus e que apresentavam listas de opções sem fim foram aposentados, e a norma, agora, era um design clean (limpo, agradável), em que um único toque permite fácil acesso ao que

queremos, sem complicações. Estava dado o primeiro passo na revolução tátil.

Febre

Nos anos que se seguiram ao lançamento do iPhone, o touchscreen se expandiu para todo o tipo de aparelhos, não se limitando aos mobiles. Fogões, máquinas de lavar, entre tantas outras, passaram a adotar o sistema. Além de design mais atraente, empresas aproveitaram estas funções para facilitar a vida de seus usuários, cada qual à sua maneira. Contudo, foi em 2010 que o mundo veio, novamente pelas mãos da Apple, a conhecer a próxima grande febre tecnológica. Disposta a reviver o mercado dos tablets e palmtops, a empresa revelou o seu iPad. Durante a apresentação, Steve Jobs, então presidente da empresa norteamericana, questionou os presentes se haveria espaço para um terceiro aparelho, algo entre os smartphones e os notebooks. Para ele, a resposta dependia da capacidade desta nova máquina em desempenhar, muito bem, certas funções.



Hoje, quase três anos depois, pode-se dizer que a aposta de Jobs foi acertada. Tablets estão por todos os lugares, e cumprem funções extremamente diversas. Tanto conseguem ser ótimos aparelhos para entretenimento, com sua tela maior e ótima qualidade visual, como indispensáveis ferramentas de trabalho, facilitando a execução de tarefas básicas em comparação aos notebooks. Tudo isso aliado a um design muito mais atraente e portátil. A influência dos smartphones e tablets é tamanha no mercado que a própria rival da Apple, Microsoft, não pôde ignorar a mudança de preferência do consumidor. Nos últimos anos, a Microsoft lançou o Windows Phone, uma adaptação do tradicional sistema operativo de desktops para dispositivos mobile, assim como a linha de tablets Surface. No seu departamento de jogos e entretenimento, desenvolveu o Kinect, uma espécie de sensor de movimentos que, com a utilização de uma câmera e microfone, consegue captar 48 pontos de articulação do nosso corpo, permitindo ao usuário controlar seu aparelho com movimentos, como se utilizasse um touch "virtual". Esta tecnologia, inclusive, quebrou as barreiras dos jogos e é utilizada em outras áreas como a medicina, por exemplo, onde aplicações utilizando funções do aparelho

que as empresas pretendem apostar em força neste mercado é a última versão do Windows lançada para desktops pela Microsoft, o Windows 8. Embora ainda contenha a interface clássica, a empresa inclui, t ambém, uma nova in t erface gráfica chamada de "Metro UI". Esta nova visualização conta com grandes botões, organizados de acordo com o que se encontraria num aparelho com funções táteis, como tablet ou smartphone. Da mesma forma, gigantes como o Facebook e o Google também têm seguido esta linha. O presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, afirmou recentemente que a sua empresa iria adotar uma filosofia de "mobile first" (prioridade para mobile), e levantou ainda uma hipótese curiosa. Segundo ele, num futuro não muito distante, poderemos encontrar pessoas que não conseguem viver sem seus smartphones e tablets, mas que nunca terão utilizado um desktop.

foram criadas para auxiliar a realização de cirurgias.

O futuro

Atualmente, e embora muito tenha sido especulado se uma nova tecnologia não iria surgir para substituir o touch em breve, a tendência parece ser uma solidificação ainda maior do tátil em nossas vidas. Outro sinal claro de

Steve Jobs Steven Paul Jobs, conhecido mundialmente como Steve Jobs, foi um dos cofundadores da empresa americana Apple, e o presidente responsável por a transformar numa das maiores de todo o mundo. Conhecido como um inovador e inventor, Jobs supervisionou a criação de produtos como o iMac, iPod, iTunes, iPhone e iPad. Além disso, extendeu a sua influência para diversas outras área s, como a computação gráfica, por exemplo. Em 1986, Jobs adquiriu o setor de computação gráfica da Lucasfilm, que mais tarde viria a ser conhecido como a Pixar. O primeiro filme da empresa, Toy

Story, foi um sucesso absoluto, e marcou o início da era dos filmes de animação em 3D. Alguns anos depois, após a venda da Pixar para a Disney, passou a ser dono de aproximadamente 7% das ações da Disney, tornando-se assim o maior acionista da empresa. Um visionário, acreditava que a Apple deveria ditar os rumos, e não contentar-se em estar onde outros já estiveram. Jobs morreu em 5 de Outubro de 2011. Após a sua morte, recebeu vários prêmios, incluindo um Grammy em honra dos seus serviços para a música.

(...) num futuro não muito distante, poderemos encontrar pessoas que não conseguem viver sem seus smartphones e tablets, mas que nunca terão utilizado um desktop.


Jornalismo

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Há poucos anos, jornalistas e respectivas empresas faziam de tudo para conseguir aquela notícia em primeira mão, de forma exclusiva. Ter acesso a uma denúncia, sem que a concorrência soubesse, era uma das principais formas de dar um grande impulso às vendas dos jornais e aumentar a audiência dos telejornais. Afinal, uma boa chamada na capa acerca de um assunto que mais ninguém tem é a receita certa para atrair o consumidor ávido de informação. No entanto, o furo jornalístico, como é chamado no jargão da profissão, tem visto a sua relevância diminuir nos últimos tempos, graças ao imediatismo da Internet. Uma das causas para tal está relacionada com a popularização dos serviços de redes sociais, onde o usuário pode estar conectado a outros milhares de internautas ao mesmo tempo. Os smartphones e microblogs, que permitem à população conectar-se a partir de qualquer lugar, tornam qualquer pessoa em um potencial "comunicador".

O fim do

FURO?

A popularização de smartphones e redes sociais ameaça a existência do "furo" de notícia.


Rei do pop

Recentemente, um caso ilustra de forma clara o alcance destas ferramentas: a morte do cantor Michael Jackson. A notícia foi publicada às 14h, horário de Los Angeles, no site TMZ.com, uma página especializada em celebridades. Embora conte com alguma popularidade, o TMZ não é considerado como muito credível pelos grandes nomes do mercado jornalístico, o que gerou alguma desconfiança. Assim, a CNN, por exemplo, só veio a confirmar a morte do astro em seu site às 16h25m, mais de duas horas após o relato inicial. Nesse meio tempo, a Internet discutia o fato em peso. No Twitter, segundo o britânico Daily Mail, às 11h30m daquele dia aproximadamente 22% de todas as mensagens publicadas (mais de 5 mil por minuto) tinham alguma relação com o cantor norte-americano. O Google, por sua vez, adicionou um sistema de captcha (uma verificação para provar que o pedido foi feito por uma pessoa) a pesquisas associadas ao cantor, pois a súbita procura foi tão massiva que o sistema pensou se tratar de um ataque aos servidores. Além disso, milhares de pessoas encheram a rua localizada em frente ao hospital aonde Jackson veio a falecer, oferecendo cobertura ao vivo do que estava acontecendo no local.

Checagem

Contudo, nem tudo são vantagens quando o assunto é imediatismo na Internet. Da mesma forma que a rapidez pode ser benéfica, é igualmente ve rda de que a fa cil ida de em divulgar uma informação, com qualquer tipo de intenção, pode trazer problemas. Na ânsia de "não perder" para ninguém, é cada vez mais comum encontrar casos em que jornalistas de edições online acabam por publicar algo que não reflete a realidade. Em 2010, o globoesporte.com foi "vítima" de uma situação assim. Em meio às especulações sobre quem seria o sucessor de Dunga na Seleção Brasileira, o GE.com avançou com notícia que dava como certa a contratação de Muricy

Ramalho, então t écnico do Fluminense, como novo treinador canarinho. A informação foi baseada numa reunião entre o presidente da CBF e o treinador, onde teria ficado acordado que Muricy assumiria, de fato, o comando, desde que o Fluminense o liberasse. No entanto, o clube carioca não concordou, o que forçou o site a corrigir a sua informação junto aos leitores. Ana Brambilla, editora do port a l Te r ra , c o m e n t o u s o b r e a questão no Campus Party 2011. Para ela, o imediatismo é um fetiche forte no jornalismo nacional, mas a checagem das informações é essencial para assegurar a credibilidade do veículo de comunicação.

Mudanças

Se no passado veículos tentavam guardar segredo de uma grande novidade, para publicar em exclusivo em sua versão impressa no dia seguinte, hoje esta tarefa tem se tornado cada vez mais ingrata. A não ser que se trate de uma inform ação ex t rema mente confidencial, obtida por meio de uma fonte sigilosa, que só tem contato com o jornalista, o mais certo é que, até lá, a not í cia já t enha "vazado " na Internet. Levando em consideração esta realidade, iniciativas dispostas a

mudar a forma de se pensar o jornalismo têm aparecido. É o caso do jornal britânico 'The Guardian', que em 2011 avançou com uma inovadora - e arriscada - proposta em sua versão online: revelar os temas em pauta para a edição do dia, de forma a promover o debate e troca de ideias com os leitores. A ideia, segundo o editorial publicado por Dan Roberts no si t e , v is ava ca pi t al iz ar nu ma tendência notada, de que alguns dos artigos mais populares online eram as coberturas 'ao vivo' de eventos e similares. Assim, leitores poderiam contribuir com informações e pontos de vista, e ajudar na construção da notícia. O conceito foi posto em prática como teste durante uma semana, e os resultados foram positivos, divulgou o The Guardian, também num editorial. Jornalistas de outras empresas entraram em contato para se informar acerca desta jogada, e os próprios internautas contri buíram com sacadas pertinentes de assuntos que poderiam ter sido ignorados, de outra forma. Embora a m e d i d a p a r e ça t e r perdido aderência ao longo dos anos, ainda serve como um ótimo caso para ilustrar as mudanças que a Internet vem promo vendo.


Assessoria

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O poder das Assessorias de imprensa enxergam possibilidades para ampliar o seu campo de atuação

Nos dias de hoje, não estar conectado à Internet significa, em muitos casos, perder várias oportunidades. Acesso à informação, serviços, conveniência para pagamentos. Enfim, os exemplos são os mais variados, mas o fato é que a Internet passou a fazer parte da vida do brasileiro. De acordo com dados de 2011 do Cisco, existiam 332 milhões de aparelhos (entre PCs, smartphones etc.) conectados no país. Em 2016, estima-se que esse número chegue a 617 milhões - praticamente 3 aparelhos por pessoa. E é dentro deste mundo que existem, também, as famosas redes sociais, que têm vindo a criar um novo tipo de mercado, pronto para ser explorado. Segundo dados publicados por Lauro Jardim, colunista da revista Veja, o Brasil atingiu recentemente a marca de 61 milhões de usuários no Facebook. No Twitter, são outros 33 milhões. O país já aparece como o segundo colocado em número de usuários, tendo recente mente ultrapassado o Japão, e só perdendo para os Estados

Unidos. A assessoria de imprensa, em especial, é uma das áreas que mais vantagens tem obtido desta nova era. Antigamente, a comunicação seguia um molde bastante definido, com as sugestões de pautas e demais informações sendo, quase que obrigatoriamente, enviadas por release para os veículos, onde ainda precisariam sobreviver aos vários níveis diferentes de filtragem que fazem parte do processo. Como as redações eram bombardeadas de e-mails por todos os lados, nem sempre um bom release era o suficiente para garantir que o jornalista se interessasse. A Internet - e a presença massiva em redes sociais - permite às empresas criar um canal novo, que comunica direto ao público que gostariam de atingir por meio dos veículos de comunicação. A utilização do hipertexto, de modo a postar links que conectem o leitor diretamente à informação, é uma das formas mais utilizadas para isto. Contudo, empresas não têm parado aí. Se um perfil for simplesmente abastecido com "releases" esporádicos, a audiência tende a perder o interesse. Desta feita, cada vez mais nota-se que são contratados profissionais destinados a abastecer,

Sociais

Mídias

com regularidade, estas páginas na Internet, de modo a que o consumidor crie uma espécie de vínculo, se sentindo valorizado. Além disso, outras formas de cobrir acontecimentos também têm se popularizado. No caso de eventos, por exemplo, o profissional não mais fica limitado a escrever um relatório do que aconteceu, para divulgar numa data posterior. Graças aos recursos oferecidos por estes sites, as atualizações podem ser feitas na hora, em tempo real. Do mesmo modo, com as propriedades de anexo de vídeos e imagens, as empresas podem, caso optem por tal, divulgar material nestes formatos, o que permitiria, em teoria, que pessoas que não possam estar presentes se sintam mais próximas do local.

Troféu Mulher Imprensa

A empresária Lucia Faria, dona de uma agência de assessoria que leva o seu nome, despontou como um exemplo claro da boa utilização da Internet para atingir determinado fim. Após ter sido indicada como uma das candidatas no Troféu Mulher Imprensa, dentro da categoria de assessoria, ela passou a utilizar as mídias sociais para tentar


aumentar a sua visibilidade e angariar mais votos. De acordo com uma postagem efetuada em seu site após a vitória, o processo começou por tentar informar as pessoas sobre o que estava acontecendo, e continuou com a utilização de vários vídeos criativos e divertidos, que serviram para aproximar a sua pessoa junto ao público. "Espero que o prêmio ajude a demonstrar às empresas que corporações de pequeno e médio porte são extremamente competentes e não perdem em nada aos grandes grupos", complementou. Sem grandes custos e disponível para todos, sites como o Facebook, Twitter e YouTube continuam abrindo portas no mercado. Para as empresas grandes, são mais uma ferramenta, para aquelas um pouco menores, talvez se configurem como um campo de batalha mais justo, onde o conhecimento e expertise de cada um fará toda a diferença no resultado final.

“Espero que o prêmio ajude a demonstrar às empresas que corporações de pequeno e médio porte são extremamente competentes e não perdem em nada aos grandes grupos”


Tecnologia

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msn

O fim do

E um olhar pela história dos programas de bate-papo

A Microsoft anunciou no fim de março que, a partir do dia 30 de abril, irá encerrar as atividades do MSN Messenger, programa de conversação instant ânea lan çado em 1999 e que, desde então, fez parte da vida de milhões de internautas. A empresa estadunidense espera incentivar os usuários remanescentes do serviço a migrarem para o Skype, que foi adquirido em maio de 2010, pela quantia de US$ 8,5 bilhões. A

iniciativa leva em conta a constante redução do mercado do MSN, que já há algum tempo não adi cionava nenhuma grande novidade ao seu repertório. É impossível negar, no entanto, que programas de bate-papo, e em especial o MSN Messenger, fizeram história. Em 2007, o Brasil chegou a registrar 30 milhões de contas associadas ao serviço, tornando-se assim o país com a maior base de utilizadores do

mundo. Numa época em que a população na Internet não era tão grande, e se tratando de um programa que precisava ser instalado, esse número é ainda mais impressionante. Conheça agora a evolução dos programas de conversação nas duas últimas décadas. Não se espante de não conhecer alguns dos programas, mas repare que a tecnologia avançou rapidamente, no período, trazendo muitas novidades.


Linha do tempo dos programas ~ 1993 Salas de Bate-Papo

- O grande vovô da conversação eletrônica foi um sucesso imediato dentro das casas dos brasileiros que tinham acesso à Internet naquela época. Ainda com conexões discadas, estes chats eram um grande atrativo, pois não consumiam muita largura de banda, o que era ideal para as baixas velocidades de Internet. Estes serviços, que são oferecidos ainda hoje por vários grandes portais nacionais, estavam divididos em várias categorias, normalmente relacionados à faixa etária e localização dos utilizadores.

~ 1995 mIRC - Ainda utilizado até hoje, embora por comunidades de nicho relacionadas a tecnologia e afins, o mIRC apareceu como uma "evolução" dos bate-papos. Similar em teoria, o mIRC oferecia muitos recursos que simplesmente não eram possíveis em salas de bate-papo convencionais, como a criação de "canais" próprios para os mais variados temas. Em vez de estar limitado por categorias existentes, todos tinham a opção de criar o seu próprio canal para atrair o tipo de público que gostariam. Além disso, o programa permite enviar e receber arquivos com outros utilizadores. ~ 1996 ICQ - Ao contrário dos bate-papos e do mIRC, foi o primeiro

programa focado em conversas particulares entre duas pessoas, em vez de algo mais "geral". Cada utilizador tinha um UIN, um número equivalente à sua "identidade", e era preciso repassar este código a outros para que pudessem nos adicionar às listas de contato. O nome "ICQ" é uma brincadeira com a pronúncia destas três letras em inglês, que soam parecidas a "I Seek You", ou, em português, "Eu busco você".

~ 1998 Yahoo! Messenger - A Yahoo atual é uma sombra da empresa que, durante a década de 90, esteve lado a lado da Microsoft como uma das mais importantes na Internet. Em 98 ela lançou o Yahoo! Messenger, primeiro serviço que unia e-mail e bate-papo. As funcionalidades eram bem parecidas ao do MSN Messenger, que seria lançado um ano depois, mas este irmão mais velho nunca conseguiu grande adesão. Continua existindo até hoje, mas possui um número muito reduzido de utilizadores.

~ ~ 1999 MSN Messenger - Em resposta à Yahoo, a Microsoft lançou o MSN Messenger. O programa foi um sucesso e durante muito tempo dominou o mercado de conversação instantânea. Após alguns anos, fundiu-se com o Windows Messenger, dando origem ao Windows Live Messenger, programa que muitos utilizam até hoje. O MSN tem a peculiaridade de ser, provavelmente, o software com maior número de conteúdo feito por fãs disponíveis, com vários melhoramentos que expandiam funções para os seus utilizadores.


Tecnologia

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~ 2003 Skype - O Skype surgiu como um serviço bastante diferente ao que era oferecido na época. Embora permitisse conversação por texto, o seu foco era em chamadas por vídeo e áudio, e neste aspecto não havia nada que desempenhasse esta função tão bem. Em vez da janela de dimensões reduzidas para vídeo do MSN, o Skype oferecia grande qualidade, o que seduziu várias pessoas a migrarem para o serviço. Além disso, o serviço permitia efetuar ligações para telefones a partir do computador, outra grande novidade. Em 2011, foi adquirido pela Microsoft, e agora será uma espécie de sucessor do MSN.

~ 2005 Google Talk - O Google entrou no mercado do batepapo em 2005, com o Google Talk. Menos pesado e mais parecido ao MSN do que ao Skype, o programa não alcançou a mesma fama dos anteriores. No entanto, por ter sido integrado ao Gmail algum tempo depois, passou a ser uma ferramenta útil. Agora, com o fim do MSN, aqueles à procura de algo mais clássico talvez experimentem o Google Talk.

~ 2008 Facebook - Não é propriamente um programa de conversação, mas certamente não poderia ficar fora da lista. O "chat" do Facebook, embutido à rede social, é um fenômeno. Desde o seu aparecimento, ainda menos pessoas se deslocam ao MSN para ter suas conversas pessoais, uma vez que esta ferramenta une as vantagens do Facebook ao imediatismo das conversas de MSN. O único problema é que a janela é bastante pequena, o que incomoda alguns utilizadores.

~ 2011 WhatsApp Messenger

- Mais recente membro da família de notáveis, o WhatsApp Messenger é basicamente o "MSN dos smartphones". Possibilitando adicionar contatos pelo número de telefone, é bastante prático e permite que as pessoas conversem - sem custo - por meio de mensagens. O único "problema" é que o aplicativo está limitado aos smartphones, não funcionando em aparelhos mais antigos. Ainda assim, tem grande potencial de crescimento.



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Rolou no Mídias Sociais

O Instituto Desenvolve T.I está oferecendo um curso à distância sobre Mídias Sociais, totalmente gratuito. O curso está separado em diversos módulos, os quais contam com uma avaliação no fim, para testar o nível de aprendizado do aluno. Os inscritos têm 3 meses para terminar o curso, e poderão requisitar um diploma digital após o fim do mesmo. Para mais informações, visite a página http://www.desenvolveti.com.br/cursos.

Marketing

Está sendo divulgada no grupo “O Melhor do Marketing” uma palestra gratuita, entitulada “-Mídia +Social”. A iniciativa abordará temas como construção do relacionamento entre consumidores e marcas, assim como benchmarking social. Saiba mais no site http://www.omelhordomarketing.com.br/.

Correio do leitor Além de todos os benefícios já conhecidos, um informativo online é uma forma elegante de preservar o meio ambiente, quando o público alvo permite o uso do meio. A versatilidade é infinita, a partir do momento que podemos desde guardar o arquivo para uma leitura detalhada até uma breve olhada no smartphone durante uma pausa no trabalho. A AC sempre com iniciativas inteligentes. Tenho orgulho de já ter feito parte dessa equipe.

- Fabrício Rocha - Repórter SBT

É um privilégio fazer parte desse time de vencedores, que busca sempre a inovação. Mais uma conquista logo nesse primeiro semestre. Bemvindos ao mundo "Digital" da AC Comunicação. A informação precisa que você precisa!

- Jônatas Willemen - Assessor de imprensa da AC Comunicação

O Linkedin é uma rede social onde profissionais de várias áreas podem se encontrar e trocar ideias. Aqui, você encontra um pouco do que aconteceu por lá! Assessoria

O grupo “Assessoria de Imprensa” fomentou vários debates sobre a área ao longo do mês. Profissionais trocaram impressões acerca do mercado, e discutiram temas como a dificuldade em prospectar pequenos clientes, devido ao pensamento de que uma assessoria não é necessária para o seu negócio. Vale a pena conferir!

Muito bom saber que a nossa região ganha mais um espaço de informação. Parabéns ao Augusto Carvalho pela coragem e determinação. Desejo muito sucesso e ótimas pautas para toda a equipe da AC Comunicação.

Roberta Costa - Diretora de jornalismo da Folha dos Lagos. Nascida na região do Itajuru, com o desafio de promover a experiência de compartilhar e criar conhecimento de forma diferenciada, surge a Revista AC Digital. Próximo ao Morro da Guia, o mais importante sítio pré-Cabralino do Brasil, contíguo ao Santuário da Mitologia Tupinambá, do Sol, do Mar e do Sal de Cabo Frio, a Revista AC Digital quer estreitar distâncias, conectando pessoas que partilhem de valores e objetivos comuns. A rede de liana e cipó desemboca na rede social, tecendo informações num boca a boca virtual, interagindo, estabelecendo contatos diretos, claros e contínuos. Vamos repartir! - diz o pajé! Da Gecay para o mundo! Sucesso, AC Digital!

Sheila Carvalho - assessora Câmara de Vereadores do Município do Rio de Janeiro



O artista e ativista dos direitos humanos francês, Victor Hugo, que viveu no século XIX, disse: "É triste pensar que a natureza fala e que o homem não a ouve". Século XXI, continua a não ouvir...


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