Noticias ABPM 7ª edição

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Prezado sócio,

Compartilhe suas experiências com todo o mundo do fly, envie para nós ensaios sobre a parte técnica da pesca com mosca, receitas de atados, fotos de insetos, fotos de pescarias, o nosso jornal é de todos e para todos!

Para a seção de atados:

1. Fotografe em alta resolução; 2. Centralize e focalize a mosca; 3. Desfoque o fundo ou use fundos

azuis, cinzas ou verdes; 4. Guarde a mosca para uma eventual necessidade de nova fotografia Envie seu material para noticiasabpm@abpm-brasil.com.br

EXPEDIENTE

Noticias ABPM é uma publicação interna da Associação Brasileira de Pesca com Mosca (ABPM) todos direitos reservados Direção geral: Felipe Souza Reportagem; André Riberio, Felipe Souza, Leandro Vitorino, João Paulo Schwerz e Rogério Batista Arte Final das Fotografias: Leandro Vitorino Sessão Atados: André Ribeiro Entrevistas: Rogério Batista e Felipe Souza

contato: noticias@abpm-brasil.com.br

FOTO DA CAPA Rogério Batista - Presidente da ABPM FOTO: J.P. SCHWERZ


NOTÍCIAS ABPM Associação Brasileira de Pesca com Mosca

ANO1 – VOLUME 7 – JANEIRO DE 2015

EDITORIAL

NESTA EDIÇÃO

Um ano cheio de trabalho, inovações e conquistas. Assim foi o ano 2014 para ABPM. Muita movimentação nas regionais durante o ano: encontros, oficinas, cursos etc. Também destacamos que, embora parecesse impossível aos olhos mais críticos, o “Noticias ABPM” entra em sua sétima edição! Essa é uma conquista de todos nós,

EDITORIAL...........................................3 ENTREVISTA.........................................4 PEIXES DO BRASIL...............................6

sócios da ABPM. Nesta edição, o presidente da ABPM, Rogério Batista, fala com o NA a respeito

ATADO................................................9

dos avanços e ações da associação desde sua fundação e os projetos futuros. Nosso

MATÉRIA ESPECIAL...........................11

peixe do mês é a Traíra (Hoplias malabaricus).

NOTICIAS DO MUNDO FLY..............18

Esse caçador

é considerado por

muitos um fóssil vivo e pode ser encontrado em praticamente todo o Brasil. Na seção de atados, André Ribeiro apresenta o Bubble Diver, um atado com materiais sintéticos que conquistou os mosqueiros brasileiros que buscam predadores como e tucunaré e

ABPM RECOMENDA .......................23 CLASSIFICADOS E ANÚNCIOS........24

a traíra. A matéria especial conta com os projetos que a ABPM apoia. Esses projetos são desenvolvidos por mosqueiros brasileiros e são realmente inspiradores. A importância das regionais fica evidente nesta matéria. Por isso é importante que cada Estado ou região Brasileira tenha sua regional, que nada mais é que uma referência e um elo mais forte de ligação com a diretoria da ABPM. Sendo o Brasil um país continental, os problemas ou projetos devem ser regionais. Por isso incentivamos os encontros de sócios e mosqueiros. Se você gostaria de participar mais ou apresentar um projeto entre em contato com a ABPM através dos e-mails oficiais ou até mesmos em fóruns e redes sociais. Assim esperamos que 2015 seja um ano repleto de vitórias e conquistas para todos nós!

Boa leitura! Felipe Souza

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ENTREVISTA Por: Felipe Souza

ROGÉRIO BATISTA – PRESIDENTE DA ABPM Rogério Batista, mais conhecido como Jamanta, iniciou na pesca com mosca a 18 anos, pescando lambaris e traíras em Cachoeira do Sul. Logo conheceu as trutas do Rio Silveira e a paixão pela pesca com mosca e pelos salmonídeos ganhou outra proporção. Participante de vários fóruns no Brasil e no exterior sempre construiu amizades sólidas nos lugares onde pescou. Em 2010/2011 foi convidado para compor o grupo que viria a fundar a ABPM, trabalho que desempenhou com êxito até a fundação e posse como vice presidente. É formado como instrutor de pesca com mosca pela Escola DARIO PIEDEMONTE em Buenos Aires. Atualmente desempenha o cargo de Presidente da ABPM.

ABPM: Como surgiu a ideia de criar a ABPM? dos órgãos públicos iniciativas para proteger o meio ROGÉRIO BATISTA (RB): A ideia surgiu em uma Pescaria (não poderia ser diferente), quando o Presidente Klaus ressaltou

ambiente e através de algumas ações levar informação aos mosqueiros ajudando os iniciantes.

a necessidade de termos uma associação. Na época eu tinha uma ideia de união através de clubes, como existe

ABPM: Quantos sócios a ABPM possui atualmente?

em outros países, mas a ideia de algo maior foi bastante interessante. Montamos um grupo de trabalho em 2011 e

RB: ABPM hoje está chegando em 300 sócios.

passamos o ano discutindo vários aspectos até fundar a associação. A ABPM a nível nacional era um grande

ABPM: Quais parcerias foram firmadas com a ABPM?

desafio, e este desafio só foi possível com uma ideia: A ATUAÇÃO REGIONALIZADA DE CADA MOSQUEIRO. Assim surgiu o conceito de que cada sócio da ABPM pode propor e realizar todas as ações que quiser, ficando a ABPM central com uma estrutura mínima que garante um CNPJ,

RB: A ABPM tem recebido apoio de inúmeras entidades. São exemplos a FISHTV, os programas NA PEGADA DO FLY e a ARTE DO ATADO, a Rota da Truta, prefeituras da serra catarinense, especialmente URUBICI na pessoa de seu secretário de Turismo Paulo Nunes. Os anunciantes do

site, conta bancária, administração mais central.

site, FlydosPampas, Layoutdoors e Warrior Fly contribuem ABPM: De que maneira a ABPM pode contribuir para divulgação de popularização da pesca com mosca no

financeiramente e dão apoio à ABPM. Os fóruns FlyFishing Brasil e Mosqueiros do Rio destinaram espaço à ABPM, o que mostra esse espírito de parceria mesmo, sem falar de

Brasil?

várias empresas como Total Fly e outros que divulgam RB: Uma vez organizados, os pescadores podem promover o fly com encontros, workshops, simpósios, também cobrar ASSOCI AÇÃO

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como Pesca & Cia e Pesca Esportiva que apoiam a ABPM.

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ABPM: Quais foram as conquistas da ABPM nestes anos? RB: A conquista é sempre a união da classe. Este ano estamos mais unidos que ano passado. Para mim isto é tudo. Realizamos encontros, palestras, workshops em várias partes do país, mas isso só foi possível porque cada grupo de mosqueiro, unidos em sua região, propôs fazer algo.

ABPM: Qual o maior desafio que a ABPM enfrentou nestes anos? RB: O desafio é sempre gerar um sentimento de grupo num mundo tão individualizado, que as pessoas estejam dispostas a doar um pouco do seu tempo para o grupo. ABPM: Como andam os projetos da ABPM? RB: A ABPM tem vários projetos, desenvolvimento da pesca esportiva na serra catarinense, reflorestamento do vale do Rio Silveira, gestão de acesso ao Rio Pelotas no Parque Nacional, e ainda queremos muito levar o fly e educação ambiental para as escolas de lugares onde temos pesca com mosca.

ABPM: Com quantas regionais a ABPM conta Hoje? RB: No total são sete regionais: Goiás, Brasília, Regional RS, Regional Vale dos Sinos, Paraná e Minas Gerais. ABPM: Quais são os planos para o ano de 2015? RB: Estamos fechando o ano de 2014 e começamos a

pensar em 2015. Uma coisa importante que pensamos para 2015 é educação. Isso vai desde melhorarmos o acesso à informação da pesca com mosca para o iniciante como levar educação ambiental e flyfishing para as escolas. É um grande desafio, mas a ABPM nasceu para ser grande, então vamos começar!

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Peixes do Brasil Por: André Ribeiro e Rodrigo Oliveira

Hoplias malabaricus (Traíra ou Lobó)

Gênero: Hoplias

é recoberto de escamas, a coloração pode variar entre

Nome Popular: TRAÍRA

preto, marrom, cinza e oliva além de apresentar algumas

Espalhado por todos os cantos do país, este voraz

manchas, a depender da cor da água e do ambiente

predador pode ser encontrado em lagos, açudes, rios e

onde

vivem.

A

cabeça

é

ligeiramente

achatada

lagoas tendo especial predileção por águas mais

salientando grandes olhos e uma enorme boca que

calmas, sendo possível encontrá-las no mais improvável

esconde uma língua áspera e uma poderosa dentição,

filete de água, inclusive em água salobra.

os dentes são fortes e muito afiados, possuem formato

As Traíras (Hoplias malabaricus) pertencem à

cônico e se apresentam em tamanhos distintos. São

família Erithrynridae da qual fazem parte também os Jejus

peixes desprovidos de nadadeira adiposa assim como

(Hoplerythrinus

outros representantes de sua família, as outras nadadeiras

unitaeniatus)

e

os

Trairões

(Hoplias

lacerdae). Seu corpo cilíndrico afilado nas extremidades ASSOCI AÇÃO

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são arredondadas incluindo sua caudal que lhe propicia

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uma propulsão explosiva fundamental a seus botes rápidos e fatais. Caçadores implacáveis, sua dieta essencialmente carnívora

pode

incluir

peixes,

anfíbios,

vermes,

crustáceos, insetos e até pequenos roedores. Caçam de forma

furtiva

mantendo-se

praticamente

imóveis

normalmente em águas mansas ou paradas, onde procuram

esconderijos

como

troncos,

vegetação,

pedras ou qualquer outra estrutura que lhes forneçam proteção e camuflagem e onde permanecem à espera

poça para outra e passar períodos enterradas na lama

que suas vítimas estejam a uma distância adequada

até

quando então investem com o um raio sem chances

suficiente para nadarem. É considera por muitos como

para a presa. Por conta da grande quantidade de

um fóssil vivo.

que

haja

novamente

água

em

quantidade

É extremamente territorialista, defendendo o

proteína que ingerem, crescem rapidamente chegando

local onde vive de invasores e de qualquer ameaça a

a 4 kg de peso e 60 cm de comprimento.

seus filhotes que são ferozmente protegidos por alguns poucos dias desde a postura dos ovos até o momento em que se libertam dos pais e passam a nadar livremente, contraditoriamente a partir desse momento os filhotes correm o risco de serem predados pelos próprios pais, o canibalismo é comum nesta espécie. A reprodução se dá de forma gradual, a fêmea faz várias desovas depositando os ovos adesivos em pequenas depressões cavadas no leito do rio, esses ovos muitas vezes são transportados inconscientemente por aves e É um peixe muito resistente podendo viver em

outros animais que frequentam os habitats das traíras

condições severas: suporta bem temperaturas elevadas

pois com relativa frequência ficam aderidos às suas

(apesar de ter boa tolerância ao frio), conseguem a

patas, essa talvez seja a explicação para sua larga

sobreviver em águas com índices de pH extremos e

distribuição e a justificativa para a ocorrência de

também com baixa concentração de oxigênio. Algumas

indivíduos

vezes conseguem se deslocar no seco e migrar de uma

alagados e charcos.

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em

lugares

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improváveis

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como

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pastos

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Equipamentos Recomenda-se a adoção de conjuntos com numeração variando entre 5 e 7, bem como o uso de linhas flutuantes para a grande maioria dos casos (locais descampados com pouca profundidade). Não há necessidade de um leader muito longo e nem que seja cônico, pois a apresentação da mosca à esta espécie, não requer nenhuma sutileza.

Estratégias A traíra gosta de espreitar suas presas escondida em estruturas até que essas estejam ao alcance de seu bote, sendo assim, as moscas deverão ser arremessadas o mais próximo possível a troncos, pedras, vegetação e outros esconderijos em potencial. Nos dias em que os peixes estejam menos ativos, recolhimentos curtos Devido à dentição da traíra, recomenda-se o

alternados com breves paradas produzem melhores

uso de um shock tippet de aço maleável de 15 lb a 20

resultados. Quando os peixes estiverem mais ativos,

lb, onde serão atadas moscas que causem grande

pode-se trabalhar a mosca com tracionamento mais

deslocamento de água e/ou que façam barulho para

rápido sem intervalos. Em locais onde há a presença de

chamar a atenção do peixe, como poppers, imitações

muita vegetação, recomenda-se o uso do anti-enrosco

de rãs e ratinhos e streamers, tanto em cores claras

(weedless) a fim de evitar as constantes pausas para

(para locais mais rasos) quanto em cores escuras (para

soltar a mosca.

locais mais profundos).

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ATADO: BUBBLE DIVER Por André Ribeiro

Descrição

Ficha da mosca

Esse padrão de diver se consagrou entre os mosqueiros brasileiros para a captura de diversas espécies. Fácil de ser atada e de ser trabalhada através de toques curtos, promove um bom deslocamento de água ao mesmo tempo em que deixa um rastro de bolhas por onde passa que é extremamente atrativo aos predadores. Essa versão foi montada exclusivamente com material sintético que aumenta a durabilidade da mosca quando apresentada a espécies com dentição avantajada.

Dificuldade do Atado: Tipo: Diver Espécies: Traíras, Bass, Robalos e outros predadores.

Material Anzol: Daiichi Stinger 1/0 Fio de Atado: 6/0 branco Corpo: 3 Círculos de EVA (2 brancos e 1 vermelho) e compatíveis ao tamanho do anzol Cauda: Craft Fur branco Brilho: Krystal Flash pearl Olhos: 3D 9 mm

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BUBBLE DIVER: PASSO A PASSO

1 Coloque um anzol com a farpa amassada na morsa, faça uma base com o fio de atado desde o olho do anzol até o final da parte reta da haste.

2 Prenda um tufo de craft fur, formando uma cauda com comprimento entre 1,5 e 2 vezes o tamanho da haste. Enrole o excedente das fibras na haste do anzol para formar o sub corpo da mosca. Repita a operação com outro tufo de craft fur.

3 Retorne com o fio de atado para o final da parte reta da haste, fixe 3 fios de krystal flash, atados pela metade de seu comprimento. Dobre os fios e finalize a amarração.

4 Cole o primeiro círculo branco de EVA na parte de baixo da haste do anzol, por cima do sub corpo da mosca. Dobre o círculo para cima reforçando a colagem das laterais.

5 Cole o segundo círculo de EVA, desta vem por cima do primeiro, em ângulo de 45º em relação à haste. Reserve um espaço à frente para a colagem do último círculo.

6 Cole o terceiro círculo de EVA por cima do segundo mantendo a mesma inclinação. Vire a mosca e reforce a colagem por baixo. Acrescente os olhos e está pronto seu bubble diver.

PARTICIPE DESTA SEÇÃO ENVIANDO FOTOS DE SEUS ATADOS! SOLICITE INFORMAÇÕES SOBRE AS NORMAS DE TEXTO E FOTOGRAFIA PELO EMAIL: noticiasabpm@abpm-brasil.com.br

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MATÉRIA ESPECIAL PROJETOS APOIADOS PELA ABPM

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ROTA DA TRUTA Atualmente, a ABPM, através das regionais Rio Grande do Sul e Vale dos Sinos, continua a atuar na região organizando eventos de abertura de temporada de pesca e interagindo com ribeirinhos, políticos, empresários e imprensa para que a pesca esportiva seja vista e reconhecida como um fator importante para o turismo regional, e com isso, as comunidades envolvidas passem a preservar e ampliar os locais de pesca existentes. Os pontos de pesca já consolidados para a pesca de trutas estão localizados nos municípios de São José dos Ausentes no RS, Rio Rufino e Urubici em SC. Alguns locais dentro dos municípios citados ainda estão em fase de estruturação, e também existem locais que, em breve, serão trabalhados nos demais municípios da região como Painel, São Joaquim e Bom Jardim da Serra, todos em SC. A estruturação compreende principalmente o controle sobre a predação, a manutenção do local o mais natural possível e o acesso facilitado e exclusivo a pescadores com equipamento de mosca.

A ABPM e a Rota da Truta RS/SC A Rota da Truta é um produto turístico iniciado em 2010 sob a coordenação da PROTUR de São Joaquim-SC, que promove a união de todos agentes e atores da cadeia de produção e pesca amadora da truta nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os municípios participantes são os municípios nos quais a truta habita os rios desde sua primeira introdução em 1949 pelo Ministério da Agricultura e é pescada através da técnica do pesque e solte por meio de fly e em açudes e tanques de viveiros com produção comercial, seja para venda de peixe ou como pesca, privilegiando o pesque solte por meio do fly nos rios e do pesque e pague nos açudes.

As ações empreendidas pelos mosqueiros no projeto Rota da Truta são as seguintes: - Produção de material audiovisual para exibição e distribuição nos festivais de turismo de Gramado nos anos de 2011 e 2012, além de divulgação em diversas mídias sociais.

A participação dos mosqueiros neste projeto iniciou em 2010, juntamente com o lançamento do projeto no festival de turismo de Gramado. O motivo que levou os mosqueiros a se tornarem voluntários neste projeto foi para estabelecer nele um modelo de pesca que garanta acesso a todos os mosqueiros em um ambiente o mais natural possível. A principal preocupação do grupo era tornar a região livre da predação e fazer com que o mosqueiro passe a usufruir da região em locais com acesso público e gratuito, e eventualmente, alguns locais privados. Com o surgimento da ABPM, o grupo de mosqueiros envolvidos no projeto passou a ter maior poder de atuação, pois deixaram de ser um pequeno grupo de pescadores para serem membros participantes de uma entidade nacional, o que lhes conferiu maior poder no seu relacionamento com empresas e com o poder público da região. ASSOCI AÇÃO

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ROTA DA TRUTA - Elaboração de proposta de lei municipal para os municípios participantes do projeto. Esta lei já foi promulgada em quatro municípios da região. - Atração de canais de TV como a EPTV de Campinas e a FISHTV para a produção de vídeos e documentários sobre a pesca na região. - Organização e divulgação dos eventos de abertura da temporada de pesca na região. Em 2013 o evento foi realizado em Rio Rufino e no ano de 2014 em Urubici. - Assessoramento a proprietários de terras próximos aos rios para que estabeleçam um controle sobre a pesca predatória e possam auferir ganhos em permitir a presença de mosqueiros nas suas propriedades. - Contatos permanentes com empresas e órgãos públicos visando ampliar cada vez mais as possibilidades de pesca com o surgimento de novos locais de pesca e a preservação dos mesmos. - Elaboração de projetos turísticos que envolvam a pesca de trutas na região. A ABPM deseja que todo mosqueiro do Brasil seja um parceiro na consolidação deste projeto, pois ele é um espaço muito especial para todos que apreciam a pesca de trutas utilizando equipamento com mosca. A associação informa que qualquer mosqueiro pode ser um colaborador do projeto, bastando para isso, apenas ir pescar na região.

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SUSTENTABILIDADE, ROTAS E TURISMO Autor: Menandro Cintra

Sustentabilidade, Rotas e Turismo, uma associação para a conservação. Trata-se de uma tese onde o turismo sustentável e as relações com o meio ambiente devem buscar um caminho para o equilíbrio e sua perpetuação, conservação e expansão das áreas de preservação ambiental. O estudo de caso ocorre no município de São José dos Ausentes – RS, e tráz um novo fundamento teórico sobre “Roteiros” e como pode ser benéfico e intrínseco à própria natureza. Este trabalho objetiva identificar, analisar e propor alternativas ao ecoturismo no ambiente de criação de roteiros temáticos, através de mecanismo complementar à perpetuação sistêmica do bioma dos campos de cima da serra. A metodologia usada foi predominantemente abordagem qualitativa e quantitativa de pesquisa com característica exploratória descritiva. Esta metodologia é justificada pela carência de estudos relacionados ao Turismo Rural em São Jose dos Ausentes, cidade cujo perfil rural é caracterizado como turístico. A Fazenda Potreirinhos prova ser possível implantar esta atividade no meio produtivo rural e sua importância para garantir a sustentabilidade da propriedade e proteção ao meio ambiente.

Considerando o exposto, este trabalho busca a identificação e o mapeamento dos principais componentes, do perfil e da dinâmica do turista envolvendo roteiro temático de observação e educação, embasado nos referenciais teóricos de grande valor sócio educativo, e diante da falta de estudos sobre o tema Roteiros Temáticos, a escolha dos enfoques teóricos que estruturaram este trabalho foi determinada pela necessidade de mapear, identificar e descrever uma nova obra que incorpore inovação, turismo e sustentabilidade, assim como o seu envolvimento com o turista, análise de dados e quantificação. São diversas as variáveis que extenuam os Campos de Cima da Serra, é uma destruição velada e, sem ação no que tange o Planalto das Araucárias e seus ecossistemas, as ameaças sobre o hábitat podem ser exemplificadas pela substituição de campos por terras agrícolas, plantações de pinus, corte de florestas com araucária, secagem, drenagem e hidrelétricas. Além disso, pastejo excessivo e queimadas podem ser consideradas fontes de perda de biodiversidade de aves na região. As plantações de Pinus constituem talvez o problema mais sério, que vem sendo observada nos Campos de Cima da Serra, podendo ser considerado, inclusive, como uma ameaça concreta a extinção deste ecossistema singular. Do desmatamento exacerbado, atualmente ainda resta não mais que 1% da formação original da Floresta Ombrófila Mista em remanescentes primários ou em avançado estágio de degeneração, o que a coloca entre as tipologias mais ameaçadas da Mata Atlântica.

O ecoturismo vem ganhando força e se desenvolvendo muito nos últimos anos, assim como em outros países, mas principalmente nos que ainda possuem áreas naturais, como o Brasil, um dos países com maior biodiversidade pela riqueza de seus biomas e seus diversos ecossistemas, além de apresentar um cenário rico para esse segmento.

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SUSTENTABILIDADE, ROTAS E TURISMO Autor: Menandro Cintra O Ecoturismo pode e deve ser uma associação colaborativa, assim sendo, devemos vislumbrar todos os possíveis estudos para que a cada ano não nos deparemos com campos mais silenciosos. Porém, a causa principal desta mudança está relacionada à ocupação desmedida de áreas de restingas, lagoas, banhados e campos abertos com os reflorestamentos de uma única espécie (monocultura do Pinus). A vida animal, que nestes locais era abundante, tornou-se bastante restrita, desencadeando uma cadeia de causas e efeitos que vem culminando com o desaparecimento ou domínio de determinadas espécies típicas da região. Pode-se, portanto, afirmar que o ciclo natural da vida animal está sendo dramaticamente alterado pela atividade madeireira. Devido a atual situação de ameaça a estas formações, a implantação e implementação de UCs de proteção integral são urgentes, o repovoamento das matas ciliares do entorno de rios, a proliferação e manutenção de corredores ecológicos também corroboram para manter a biota e são prementes as ações que busquem esse sentido de conservação. No município de São José dos Ausentes, no Rio Grande do Sul, assim como em outros municípios de características rurais predominantes e que possuem potencial turístico, o processo de desenvolvimento do turismo rural estimulou os proprietários rurais a transformarem suas propriedades em estabelecimentos que recebem o público ecoturista. Assim, pretende criar uma nova sistemática de interação do turista em um projeto que vai além do Turismo Rural de Observação, mas a efetiva interação com o meio visando analisar a importância da participação efetiva do turista no sustento do bioma local e de turismo com a criação de um roteiro especifico e temático.

Assim pretende ampliar ações que envolvam a cadeia produtiva do turismo e a preservação das áreas de conservação, promovendo a cultura da sustentabilidade, constituindo alicerces que auxiliem no planejamento e divulgação dos destinos, além de fortalecer os relacionamentos e a geração de renda local.

A relevância deste trabalho, portanto, está no fato de trazer uma nova contribuição à temática turística não encontrada em nenhum outro trabalho acadêmico pesquisado, objetiva identificar, analisar e propor alternativas ao ecoturismo no ambiente de criação de roteiros temáticos, através de mecanismo complementar à perpetuação sistêmica dos ecossistemas dos campos de cima da serra.

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A CONTRIBUIÇÃO DO TURISMO DE PESCA PARA O DESENVOLVIMENTO URBANO NA SERRA CATARINENSE Autor: Felipe Luiz

A pesca amadora é realizada por aproximadamente 11,5% da população mundial, que gasta bilhões de dólares anualmente para participar desta atividade. Cerca de 4 (quatro) milhões de brasileiros praticam a pesca amadora. O turismo de pesca no Brasil, movimenta anualmente cerca de 1 (um) bilhão de reais, e gera cerca de 200 mil empregos diretos e indiretos. A região da Serra Catarinense, mais precisamente as cidades de Urubici e Painel, compõe um dos lugares mais procurados pelos turistas no inverno, a altitude de mais de mil metros acima do nível do mar, proporciona, assim um inverno rigoroso com geadas e nevascas, e torna o cenário natural um grande atrativo turístico.

Portanto este projeto de pesquisa tem por objetivo analisar a pesca esportiva e a sua contribuição para o desenvolvimento regional nos munícipios da serra catarinense, mais especificamente (Urubici e Painel), dentro do contexto do desenvolvimento sustentável, atendendo os pilares econômicos, sociais e ambientais.

Este projeto de pesquisa está atrelado ao Mestrado em Turismo e Hotelaria da Univali/SC e conta com o apoio do Ministério da Pesca e da Secretaria Municipal de Turismo das cidades de Urubici e Painel. Objetivos da pesquisa:  

Destarte, no inverno as cidades de Urubici e Painel apresentam um fluxo muito grande de turistas, proporcionando benefícios econômicos significativos para a região. No entanto, este fluxo constante no inverno, reduz rigorosamente no verão. Um grande potencial para essas regiões ainda pouco empreendido é o turismo da pesca esportiva da truta, que ocorre justamente no verão, período em que o turismo é pouco explorado nas cidades mencionadas. A escassez de informações e a dificuldade em reconhecer que a pesca recreativa contribui para o desenvolvimento regional, pode colocar em risco este segmento do turismo. Informações sobre a magnitude, importância, e os efeitos da pesca recreativa em países em desenvolvimento, se torna relevante para o entendimento e para a adoção de estratégias que visem o desenvolvimento local. Mesmo porque o ordenamento da pesca recreativa pode representar uma alternativa de renda para diversas comunidades, sobretudo aquelas inseridas em áreas mais remotas como as regiões da Serra Catarinense, localizadas em áreas com baixos índices de desenvolvimento humano.

   

Conhecer a importância dos fatores locais para a promoção do turismo de pesca. Analisar a infraestrutura disponível nos municípios para a prática da pesca recreativa e as relações desta com a economia e turismo local; Descrever o perfil e a situação socioeconômica dos pescadores esportivos; Analisar a interligação entre diversos serviços ligados à prática da pesca recreativa; Valorar economicamente a pesca recreativa nos dos municípios alvo; Analisar a contribuição do turismo pesqueiro para o desenvolvimento sustentável da região.

O estudo conta também com a colaboração técnica da Federação Francesa de Pesca Esportiva.

Dessa maneira, a elaboração de estratégias que visem o desenvolvimento do turismo de pesca, pode tornar-se uma ação que proporciona melhoria nos índices econômicos, sociais e ambientais da localidade, com a possibilidade de investimentos futuros neste segmento. Felipe Luiz na reunião de apresentação do projeto para Urubici ASSOCI AÇÃO

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PIRAPITINGA DO SUL Autor: Leandro Vitorino

O Projeto Pirapitinga, apesar de realizar tímidas ações burocráticas, produz ações relevantes de preservação das espécies de peixes ameaçadas do bioma cerrado. Tivemos como foco inicial a pirapitinga, se estendendo para outras espécies em situações críticas no cerrado, entre elas a tabarana (tubarana), o trairão da bacia do Tocantins, o pacú-penacho (pacúbandeira) e o dourado. As atitudes do projeto tem sido a identificação dos locais de ocorrência dessas espécies, estudando seu comportamento e seus fatores agressores. Através dessas

análises,

fazemos

um

trabalho

de

conscientização da população ribeirinha, além de assistência

voluntária

à

saúde,

de

forma

que

passivamente se sintam envolvidas na preservação. Dessa forma amenizamos os fatores agressores a essas espécies, conseguindo pelo menos retardar o processo de extinção. Preservar os ambientes aquáticos do cerrado está intimamente ligado à preservação da própria existência humana, uma vez que a água está se tornando

um

bem

de

maior

grandeza

com

o

crescimento incontrolável da população humana. Agradecemos

carinhosamente

a

todas

as

fazendas privadas que permitiram nosso acesso aos rios para desempenharmos nosso trabalho. Sabemos que sem a colaboração dos proprietários seria impossível chegarmos até aqui.

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NOTÍCIAS DO MUNDO FLY

ABPM homenageia o grande mestre Paulo Cesar Domingues

Durante o jantar comemorativo, além da confraternização entre os membros do MDR com muito papo sobre pescarias e pesca com mosca, também foi celebrado o aniversário do administrador do fórum, Fausto Pinto e de seu irmão Fábio, uma festa modesta, mas muito bacana como é o espírito da comunidade de pesca com mosca (MDR).

Mestre Paulo recebeu da ABPM uma honrosa homenagem

em

agradecimento

à

imensa

contribuição dada à pesca com mosca no Brasil, seja através de suas publicações “Pescando com Mosca” (o único título publicado em nossa língua sobre o tema) e “Histórias de um Pescador” (que narra algumas de suas fantásticas passagens), seja través

Mestre Paulo recebendo o título de sócio honorário da ABPM

de seus ensinamentos e divulgação da modalidade.

A ABPM em reconhecimento à importância do mestre A comemoração final de ano do fórum Mosqueiros do Rio constou com a ilustre presença do mestre Paulo Cesar Domingues, o pioneiro da pesca com mosca no Brasil e uma referência para a grande maioria dos mosqueiros de nosso país. Mestre Paulo foi o convidado especial dessa confraternização que ocorre tradicionalmente na Churrascaria Majórica,

à história da pesca com mosca no Brasil, entregou a Paulo Cesar Domingues o título de sócio honorário, uma homenagem muito mais do que justa para o pioneiro da modalidade no país, pois sem seu esforço de pesquisa, tradução e divulgação, não estaríamos hoje

no

mesmo

patamar

de

crescimento

e

reconhecimento.

situada no Flamengo, Rio de janeiro.

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NOTÍCIAS DO MUNDO FLY

ABPM E SUAS REGIONAIS Grande A Associação Brasileira de Pesca com Mosca

do Sul Por compreender

esses regionalismos, nada mais

(ABPM) nasceu com o objetivo de unir e oferecer uma

justo do que as regionais possuírem certa autonomia

maior representatividade aos mosqueiros brasileiros. Mas,

para promover a pesca com mosca em sua região, mas

na vastidão de nosso país, como unir mosqueiros tão

sempre trabalhando em conjunto com a ABPM nacional,

distantes uns dos outros? Reconhecemos o fato de que a

para compormos uma identidade brasileira.

internet encurtou bastante a nossa distância aos grandes

Texto: Leandro Vitorino

centros de informação (regiões sul e sudeste), onde se encontram a maior concentração de mosqueiros do Brasil. Para que a ABPM pudesse encontrar pontos de

Retrospectiva 2014

apoio nas várias regiões do Brasil, demos inicio à criação das

DIRETORIAS

REGIONAIS.

Além

de

servir

FEVEREIRO

estrategicamente como pontos de apoio, as regionais são

22- OITAVA CLÍNICA DE ATADO E ARREMESSO GO FLY /

caracterizadas por captar e divulgar os regionalismos

ABPM (GO)

mosqueiros de sua área de atuação.

ABRIL

Pela existência de uma enorme biodiversidade, os mosqueiros brasileiros acabam adquirindo características próprias de cada região, relacionadas às especificidades das espécies de peixes de cada região, ao bioma e a entomologia local. Naturalmente, se torna claro que esses “nichos

mosqueiros”

adquirem

estilos

endêmicos,

necessitando assim de atenções direcionadas às suas realidades. entendermos, de forma resumida, um pouco mais sobre as Regionais, o seus compromissos são:

com potencial mosqueiro e desenvolver estratégias próprias para efetivar a prática mosqueira; clínicas

de

atado

e

arremesso,

confrarias, etc; Apoiar

JULHO 18 ENCONTRO EM SÃO JOSÉ DOS AUSENTES (RS) AGOSTO 26 Jantar dos mosqueiros do Vale dos Sinos (RS)

e

incentivar

o

SETEMBRO 01 Workshop de pesca com mosca (RS)

patrimônio

15 Encontro para falar sobre Dourados no Rio do Sinos (RS) OUTUBRO 22 CASTEANDO + PAPO DE MOSCA EM N. Hamb. (RS)

Promover a união entre os mosqueiros, através de encontros,

19 -PAPO DE MOSCA (RS)

05 Encontro em Itamonte (MG)

Entender a diversidade mosqueira local de forma individualizada, identificando as espécies de peixes

JUNHO

31 Casteando na Praça em Ipanema (RS)

A ABPM possui um estatuto bem definido, mas para

26 -ENCONTRO "CASTEANDO NA PRAÇA" (RS)

mosqueiro

regional, através da proteção dos ecossistemas e

17 Abertura da temporada de trutas 2014/2015 (SC) 13 REUNIÃO DE DIRETORIAS NOVEMBRO 25 Encontro Vale dos Sinos (RS)

do patrimônio intelectual de seus mosqueiros, onde

DEZEMBRO

se encontram as técnicas e táticas específicas de

01 Workshop com Pablo Saracco (RS)

cada região.

03 Homenagem ao Paulo Cesar Domingues (RJ)

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NOTÍCIAS NOTÍCIAS DO DO MUNDO MUNDO FLY FLY

PASSO A PASSO PARA SE INSCREVER E GERAR OS BOLETOS DA ANUIDADE 2015

Passo 1 ACESSE: www.abpm-brasil.com.br e selecione a opção: ASSOCIE-SE

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Passo 3 Você receberá informações sobro valor da anuidade. Clique em “comprar este ítem” Passo 4 Selecione a quantidade desejada e “confirme a compra”

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NOTÍCIAS DO MUNDO FLY Passo 5  Copie o “CÓDIGO DE CEDENTE” indicado pela seta azul  Clique no link “AQUI” indicado pela seta preta

Passo 6 Insira o número copiado do “CÓDIGO DE CEDENTE” do passo anterior na opção “CÓDIGO DO BENEFICIÁRIO”, preencha os outros campos e clique em “EMITIR”

Passo 7 Você receberá o número do código de barras, mas, ao clicar em “IMPRIMIR”, você terá acesso ao boleto

Passo 8 Após o pagamento envie o comprovante digitalizado para o email: secretaria@abpm-brasil.com.br e aguarde o recebimento do link para gerar sua carteirinha de sócio

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NOTÍCIAS DO MUNDO FLY

PASSO A PASSO PARA GERAR SUA CARTEIRINHA Passo 1: Após o pagamento da anuidade, você receberá via email, um link oculto da ABPM. Este link é temporário, portanto recomendamos que salve o arquivo de sua carteirinha em seu computador. O link é trocado pelo webmaster em 24 hs após a liberação.

Passo 2: Preencha os campos de forma correta e clique em enviar. Imediatamente iniciará um download de sua carteirinha.

Passo 3 Imprima e Salve a carteirinha em seu computador

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ABPM RECOMENDA Livro: PESCANDO COM MOSCA – Editora: OUTRAS LETRAS Sem dúvida esta é uma das obras obrigatórias na biblioteca de qualquer mosqueiro brasileiro. Quase uma década após ter lançado o Pescando com Mosca, que se tornou a bíblia do mosqueiro, Paulo Cesar Domingues da Silva lança uma nova edição, cheia de novidades. Mais de 50 anos de conhecimento e experiência de pescaria com mosca. Fartamente ilustrado, o livro tem 228 páginas repletas de dicas, resultado de um estudo virtuoso da nossa atividade. A obra pode servir tanto para promover o ingresso dos mosqueiros iniciantes, mas também como material de apoio dos mais experimentados. Além

das

pesquisas

históricas

de

matérias

relacionadas à pesca, como por exemplo história do leader na página 66 que torna a leitura bastante interessante, o Paulo Cesar Domingues da Silva nasceu no Rio

livro avança para temas mais práticos como dicas de

de Janeiro, em 29 de junho de 1931, Dia de São

como pescar com dropper na página 169 e correções de . linha na página 154.

Pedro, padroeiro dos pescadores, e trabalhou no Banco do Brasil durante trinta anos. Bem jovem, ele

Ainda desconhecida por muitos mosqueiros pátrios,

ouviu falar de um tipo de pesca chamado de fly

esta obra esta no nível dos grandes manuais de pesca com

fishing ou “pesca com mosca” até então totalmente

mosca editados no mundo afora podendo ser adquirida

desconhecido no Brasil.

por R$ 75,00 no site da editora: A beleza, leveza e eficácia do equipamento utilizado levou-o a praticá-lo, a divulgá-lo no Brasil através de artigos em revistas especializadas, e a introduzi-lo no país com seu primeiro livro, Pescando com Mosca de 2005, esgotado. Hoje, o esporte está disseminado por todo o país, com mais de quatro mil adeptos. Paulo vive em Ipanema, no Rio de Janeiro, quando não está pescando. A segunda edição do livro Pescando com Mosca foi lançada no dia 19 de julho de 2014.

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CLASSIFICADOS E ANÚNCIOS JÁ ESTA DISPONÍVEL PARA OS ASSOCIADOS ABPM O BOLETO PARA QUITAÇÃO DA ANUIDADE 2015 NO LINK ABAIXO http://abpm-brasil.com.br/associe-se

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noticiasabpm@abpmbrasil.com.br

CONVÊNIOS ABPM:

Pousada Painel Pousada na Cidade de Painel na serra catarinense. Opção interessante para quem pesca trutas nos rios da região. Valor diferenciado para Sócio da ABPM. Rua Major José Serafim Antunes, 110 - Painel (SC).

Tel.: (49) 3235-0152 e (49) 8858-8919

Pousada Cachoeira da Pedra Pousada na Região de Fragária, às margens do rio Aiuruoca. Perfeito para pesca de trutas. 10% de desconto para os sócios. PARA RESERVAS: (11) 4063-9064 Acesse o site: www.pousadacachoeiradapedra.com.br

Pesqueiro Recanto das Trutas Localizado em Bom Jardim de Minas MG – (100Km de Juiz de Fora) oferece pesca de Trutas e Black Bass. Uma Boa opção de pesca para quem quer conhecer o Circuito Turístico de Ibitipoca . Facebook recanto das trutas https://www.facebook.com/recantodastrutas 2012?fref=ts

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