Boletim da Indústria Gráfica (BIG) - Edição 185 - 1967

Boletim da Indústria Gráfica

ABIGRAF UàJ 1 O O

Associação Brasileira da Indústria Gráfica - Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo - Ano X IX - 7 -

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E d i t o r ial A indústria graficai nacional, não obstante a sua recente mo­ dernização visando equiparar-se as mais avançadas do mundo, no que tange ao seu equipamento, têm-se ressentido últimamente de uma queda de negócios, em relação a capacidade aquisitiva do comércio consumidor de seus produtos gráficos.

Face a êste problema, visando preservar o funcionamento de suas emprêsas, nossos companheiros industriais gráficos, sem com­ preender a fôrça de sua presença em todos os demais campos de atividade, comercial ou industrial, aviltam-se em concorrências que enfraquecem êsse setor, hoje de grande expressão no desenvolvi­ mento industrial do país, eis que visando vencer uma concorrência, apresentam orçamento, muitas vezes organizados sôbre os joelhos, sem apurar devidamente o seu custo industrial, computando as reais incidências das leis sociais sôbre a mão de obra e os encargos fis­ cais, variáveis de produto a produto, com u a margem de lucro que garanta a estabilidade da empresa.

Torna-se necessário despertar uma nova consciência empresa­ rial da classe, visando torná-la cada vez mais respeitável junto aos mercados consumidores de vez que, se a matéria prima principal consumida em nossa indústria tem preço mais ou menos uniforme, quer no que se refere ao papel, como à tinta, gravura, e tc e se a mão de obra do gráfico, com raras excessões, também é mais ou menos estável, não se compreende como possa haver divergên­ cias tão flagrantes como as que se tem verificado nas concorrên­ cias entre as diversas indústrias de nosso ramo, a não ser além do fato acima apontado, falha no computo dos diversos fatores incidênciais, resultantes de um cálculo falho e omisso, o que tem determinado um descrédito dos consumidores e um enfraqueci­ mento do nosso setor industrial que hoje m erece ser colocado em posição de destaque no parque industrial do país.

...

Eis a razão porque se torna necessário alertar nossos compa­ nheiros para que diante dêsse comportamento, prestigiem o recem criado Grupo Executivo da Indústria de Papel e Artes Gráficas, órgão criado pelo esforço e pioneirismo de alguns abnegados que integram o Sindicato de nossa classe.

Julho, 1967

3.371

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Boletim da Ind. Gráfica

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3.373

SUMÁRIO Editorial ......................................................................... 3.371 Secretaria ....................................................................... 3.376 Noticiário ....................................................................... 3. 380 Legislação ..................................................................... 3.397 Guia da Indústria Gráfica .......................................... 3.399 Delegados ....................................................................... 3.402

3.374

Boletim da Ind. Gráfica

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3.375

Secretaria •DEPARTAMENTO JURÍDICO — Dos mais requisitados têm sido nosso Departamento Jurídico. As constan­ tes modificações nas leis fazem com que o citado Departamento esteja s e m p r e em constante atividade.

Atualmente tramitam na Justiça cêrça de 35 processos, fazendo com que também nessa parte nosso Departa­ mento Jurídico esteja bastante ativo.

RESOLUÇÃO N.° 3 — Têm sido das mais intensas a procura da Reso­ lução n.° 3 no Sindicato das Indús­ trias Gráficas no Estado de São Pau­ lo, resolução essa que foi publicada em nosso BIG, que trata das isen­ ções dos impostos de importação que não atinjam 2.500 salários mínimos.

PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA — Foi aprovada ã Proposta Orçamentá­ ria do Sindicato das Indústrias Grá­ ficas no Estado de São Paulo para o exercício de 1967, conforme publica­ ção no “Diário Oficial” de 21-06-67, Seção I — Parte I. PUBLICIDADE — Cresce de edi­ ção para edição números de anun­ ciantes do Boletim das Indústrias Gráficas, “BIG”, o que vêm provar a importância que mui justamente nos­ sos anunciantes dão ao nosso Boletim Informativo. Qualquer informação para futuros anúncios, a Secretaria do Sindicato está a inteira disposição.

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3.376

Boletim da Ind. Gráfica

Secretaria

GEIPAG — Várias são as cartas de congratulações que nos são envia­ das pelos industriais gráficos para que transmitamos ao Dr. Juvenille Pereira e seus acessôres pelo muito que vêm fazendo em prol da moder­ nização e consequente expansionismo da Indústria Gráfica.

RESPOSTA AO BIG — Saiu em nosso número passado uma página, na qual além de solicitarmos algu­ mas informações, perguntamos ao Associado se gostaria de continuar recebendo, gratuitamente, o BIG. A falta de resposta acarretará no ime­ diato corte de entrega do referido informativo.

JANTAR — Realizou-se a 17 de agôsto o jantar de confraternização da Indústria Gráfica, que foi realiza­ do no Golden Dragoon - Shopping Genter Iguatemi.

— o—

ELOGIOS — Eis na íntegra, o teor da carta que nos enviou o Sindicato Nacional dos Editores de Livros, elo­ giando o nosso “BIG” e incentivandonos para que continuemos melhoran­ do cada vez mais. limos. Srs. Boletim da Indústria Gráfica “BIG” R. Marquês de Itú, n.° 70 — 12.° and.

São Paulo — S.P.

Prezados Senhores: Agradecemos a remessa que nos fizeram, de um exemplar da revista “BIG” — (Boletim da Indústria Grá­ fica), de sua publicação, chegado hoje às nossas mãos.

Tratando-se de veículo que impres­ siona pelo acervo de informações re­ lativas a assuntos da sua especialida­ de e que de perto se coadunam com a atividade dos que compõem o qua­ dro de associados dêste Sindicato, sentir-nos-emos imensamente honra­ dos em continuar recebendo as suas futuras publicações.

No nosso interêsse, para a orienta­ ção de Vas. Sas., e para evitar que as novas remessas sejam extraviadas, apressamo-nos a informar-lhes o nos­ so atual enderêço: Sindicato Nacional dos Editores de Livres — Av. Rio Branco n.° 37 — 15.° andar, salas 1504/6 e 1510/12 — Rio de Janeiro — GB — Brasil.

Sem mais para o momento, subscrevemo-nos, Atenciosamente, SINDICATO DOS EDITÔRES DE LIVROS Hélio Araújo — Secret. Executivo

GEIPAG — ATENÇAO

Por determinação do GEIPAG é imprescindível para a importação a apresentação de uma fotocópia a do pagamento do IMPOSTO SINDICAL. ■-----o----O Associado que já tenha importado sua primeira máquina fica dis­ pensado da apresentação da documentação que é solicitada pela Resolução n. 3, em seu item 4.2. Para isso basta comunicar quando fizer o projeto que a mesma já se encontra em poder do GEIPAG, anexada ao processo da importação anterior. (Citar n. do Processo).

Julho, 1967

3.377

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Noticiário COMISSÃO TÉCNICO-CONSULTIVA DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS fins de testes de controle com Eis a carta que foi enviada a Fede­ padrões de máquina, ensaios de ração das Indústrias do Estado de métodos, medidas de tolerância, São Paulo, na qual o Sr. Damiro de qualidade dos produtos, etc., e Oliveira Volpe, sugere ao Presidente que a Escola deveria possuir um daquela entidade a criação de uma Departamento com tais dire­ Comissão Técnico-Consultiva, para trizes; estudar os problemas de reforma e reestruturação da Escola de Artes 4 — Sugerimos a V. Excelência ofi­ ciar ao SENAI e criar, no prazo Gráficas “Felício Lanzara”, do SEmais rápido possível, uma Co­ NAI. Na oportunidade o Vice-Presi­ missão Técnico-Consultiva das dente da Associação Brasileira das Indústrias Gráficas, para o qual Indústrias Gráficas, indicou os nomes apontamos os seguintes mem­ que comporiam essa Comissão. Eis o bros: teor da missiva: Adme^to Gasparini, Aldo MazSão Paulo, 7 de julho de 1967. za, Dante Giosa, Eulino Alves Affonso, João Antônio de Mo­ Exmo. Sr. raes Scott, Kurt Eppenstein e Theobaldo De Nigris Widar Asbahr.

DD. Presidente da Federação e Cen­ Com as seguintes atribuições: tro das Indústrias do Estado de São I — Estudar e levantar o atual Paulo quadro da situação da Escola de 1 — Considerando que a Comissão Artes Gráficas, quanto: a) prédio existente, suas ins­ Representativa junto à Delega­ talações e características; cia Regional do SENAI, nomea­ da em 1954 pelo Sindicato das b) cursos mantidos, equipa­ mentos e instalações; Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo, já não exerce as c) matérias dos cursos, tare­ atividades que levaram a sua fas de oficinas e material didático existente. constituição; II — Estudar e sugerir uma 2 — Considerando que a Indústria Gráfica continua a necessitar de pesquisa sobre: formação intensiva da mão-dea) classificação das profissões e funções gráficas, técnica obra qualificada, principalmente nos ramos de offset parcialmen­ e qualificada, para estudo te atendido, e no de rotogravura, da demanda de mão-deque o SENAI até hoje não ins­ obra, atual e futura; talou; b) classificação dos atuais ti­ pos de máquinas e equipa­ 3 — Considerando que a Indústria Gráfica até hoje não possui uma mentos existentes na in­ dependência de pesquisas para dústria gráfica, origem de 3.380

Boletim da Ind. Gráfica

Noticiário

fabricação, idade e carac­ em companhia de diretores des­ terísticas das máquinas; ta Associação, visitou a Escola c) classificação das atividades de Artes Gráficas do SENAI, e principais com escala de que, no mesmo dia, em jantar ramos predominantes e geral de confraternização, pre­ suas linhas de fabricação; sentes mais de 300 industriais III — Planejar e sugerir, con­ gráficos, declarou que as indús­ frontando-se as necessidades da trias gráficas do Estado de São Indústria Gráfica com as atuais Paulo importaram, nestes últi­ possibilidades da Escola de Ar­ mos meses, um bilhão e meio tes Gráficas, no que couber, em cruzeiros velhos, de equipa­ mantida pelo SENAI. mentos gráficos.

5 — Esclarecendo, informamos que, Contando com a proverbial aten­ em 22 de junho p.p., o Sr. Juve- ção de V. Exa., nille Pereira, Secretário Exe­ cutivo do GEIPAG, (Grupo Exe­ atenciosamente, cutivo da Indústria do Papel e DAMIRO DE OLIVEIRA VOLPE das Artes Gráficas) do M.I.C., Presidente em exercício. (o)

JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO DO SIGESP E ABIGRAF EM HOMENAGEM AO MINI-GRUPO DO GEIPAG O SIGESP e a ABIGRAF realiza­ ram mais um de seus tradicionais jantares, que teve lugar na Cantina 1060, no dia 22 de junho, às 19,30 ho­ ras. Compareceram à solenidade inúros industriais gráficos, que homena­ gearam o Mini-Grupo do GEIPAG, Grupo Executivo da Indústria do Papel e das Artes Gráficas.

Destacaram-se, como convidados de hcnra, o Dr. Juvenille José Fernan­ des Pereira, Secretário-Executivo do GEIPAG, e o Sr. Theobaldo de Nigris, Presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo.

O Jantar foi presidido pelo Sr. Damiro de Oliveira Volpe, Presiden-

"Sr. Damiro de Oliveira Volpe fala durante o janiar" Julho, 1967

3.381

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Noticiário

te em Exercício do SIGESP, o qual se encontrava à mesa central, em companhia dos convidados de honra, e também dos Srs. João Andreotti, Vice-Presidente da Associação Brasi­ leira dos Técnicos Gráficos; Dr. João Cruz Vicente Azevedo, representante da Indústria do Papel; Dr. João Alves Borges, e Sra. Maria de Lourdes Porfírio, ambos do GRUPO GEIPAG; Dr. Horácio Tcherkassky, Presidente da Associação Paulista dos Fabrican­ tes de Papel e Celulose; Sr. Antônio Carlos de Souza, do Sindicato das Indústrias Gráficas de Campinas; Sr. John Warren, Diretor-Tesoureiro do Sindicato da Indústria de Papel e

Ferraiuolo, que se encontrava em Genebra participando da Conferência Internacional do Trabalho, como re­ presentante da indústria nacional. O extinto encontrava-se ainda no exer­ cício das funções de primeiro diretortesoureiro da FIESP e CIESP de di­ retor de seu Departamento Sindical e de Conselheiro do SESI e SENAI, de São Paulo. Em seguida, os partici­ pantes do Jantar, em pé, guardaram um minuto de silêncio à memória do falecido.

Em prosseguimento, vários indus­ triais presentes usaram da palavra.

Transcrevemos o teor dos discursos proferidos, na ocasião.

"Flagranle colhido durante o ágape"

Celulose, Professor João Franco Ar­ ruda, Diretor da Escola de Artes Gráficas “FELICIO LANZARA”, do SENAI, e Sr. Ciro Torcinelli Toledo, da firma Champion Celulose, que participou também como mestre de cerimônia.

Compareceram, ainda, represen­ tantes da equipe de divulgação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, e da imprensa falada, escrita.

Inicialmente, o Sr. Damiro de Oli­ veira Volpe comunicou o falecimento do lider industrial Orlando Laviero Julho, 1967

O Sr. Pery Bomeisel, Diretor de Relações Públicas do SIGESP, dis­ correu sôbre o “Dia do Gráfico”, que teve sua data oficializada para o dia 24 de junho, por ser dia de São João Evangelista, padroeiro dos tipógrafos e livreiros, incentivando aos presen­ tes para comemorarem todos os anos, essa data.

Outrossim, afirmou êle que a In­ dústria Gráfica brasileira caminha a passos largos para sua definitiva po­ sição de vanguardeira no campo da evolução tecnológica. Mencionou o pequeno número de emprêsas que há 3.383

Noticiário

dez anos não atendiam às necessida­ des do mercado, àquela época pouco exigente.

Com a rápida industrialização do País, o mercado tornou-se ávido de novos produtos. Em conseqüência, novas indústrias foram surgindo, a maioria originária da transformação de pequenas oficinas tipográficas.

Atua1mente, há dois mil estabeleci­ mentos no Estado de São Paulo e mais de cinco mil em todo o Brasil.

Alguns já alcançaram elevado pro­ gresso tecnológico, não obstante a falta de tôda sorte de recursos. A união cada vez mais estreita das

indústrias líderes ao redor de seus órgãos de classe, como sindicatos e associações, acelerou certamente tal processo evolutivo, fazendo com que passássemos de uma fase de seguido­ res das exigências do mercado para a posição de condutores e estimuladores de novas necessidades através de idéias próprias de nossas pesqui­ sas, bem como do trabalho criativo e construtivo. Êsses esforços foram agora coroados com a criação e fun­ cionamento efetivos do Grupo Exe­ cutivo das Indústrias do Papel e das Artes Gráficas.

A seguir discursou o Dr. Juvenille Pereira nos seguintes termos:

"Momento em que o Dr. Juvenille Pereira fazia seu discurso"

Senhoras, Senhores, Industriais pre­ sentes: Quando, em abril de 1963, na qua­ lidade de Diretor da Divisão de As­ sistência à Indústria, através do sr.

Diretor do Departamento Nacional da Indústria, dr. Arthur Cezar Fer­ reira Reis, em parecer conclusivo ergui-me em favor das reivindicações dos srs. editores de livros, tendo ado­ tado como “slogan” inicial a frase "Salvem um brasileiro do analfabe­ tismo" então proferida pelo sr. Minis­ 3.384

tro da Educação durante as cerimô­ nias da Semana da Educação, estava certo que não mais descansaria de lutar no sentido de tornar realidade, de solidificar não só a indústria do livro, mas as indústrias do papel e das artes gráficas. Entre as sugestões que ofereci ao Governo, lembrava a necessidade da criação de um Grupo Executivo, a exemplo dos existentes, que se dedicasse com entusiasmo, de modo a acabar com os entraves que impediam e impedem o normal de­ senvolvimento daquelas categorias Boletim da Ind. Cráfica

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Primeiro Salão Brasileiro das Artes Gráficas Ibirapuera, São Paulo - Junho 1967

O Sr. Juvenille P ereira, Secretário Executivo do G EIPA G , ladeado, da esquerda p ara a direita, pelos seus assistentes, Sr. João Alves Borges e D. M aria de Lourdes P orfírio , e Srs. D am iro de O liveira Volpe e João V icente de Azevedo Filho, quando prestav a esclarecim entos aos rep resentantes da indústria do papel e das artes g ráficas sôbre os benefícios oferecidos pelo órgão que dirige.

O Sr. D am iro de O liveira Volpe, quando saudava, em nom e do SIG ESP e da A BIGRA F, o Sr. Juvenille P ereira e seus auxiliares.

O Sr. Theobaldo De N igris, P residente da F IE S P -C IE S P e da A BIG R A F, em am istosa palestra com os Srs. D am iro de O liveira Volpe, K urt Eppenstein e A ntônio B. P ereira, no “stan d ” do SIG ESP-A BIG RA F.

O utro aspecto da visita dos representantes do G EIPAG a um dos “stan d s” .

No “stan d ” do SIG ESP-A B IG R A F, o Sr. Juvenille P ereira é obsequiado com flâm ulas pelo Sr. D am iro de O liveira Volpe.

Cena tom ada em outro “stan d ” , onde, ao lado do grupo do G EIPAG , vêem -se os Srs. D ante Giosa e H orácio Tcherkassky

O grupo do G EIPAG , em com panhia do Srs. Theobaldo De N igris, D am iro de O liveira Volpe, Clem en­ te C atalano, P ery Bomeisel e M ário R igoti, num dos “stan d s”

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No “stan d ” do SIG ESP-A B IG R A F, o grupo do G EIPA G , rodeado por rep resentantes da in dú stria do papel e das artes g ráficas.

O Sr. Theobaldo De N igris num dos “stan d s” .

No centro, o Sr. Juvenille P e re ira ,. Secretário Executivo do GEIPAG.

O Sr. Theobaldo De N igris, P residente da F IE S P -C IE SP, quando, em com panhia dos Srs. P ery Bomeisel e D am iro de O liveira Volpe, visitava um “stan d ” .

No flag ran te, os Srs. C arlos A lberto dos Santos, Theobaldo De N igris, D am iro de O liveira Volpe e João A ndreotti.

Cena tom ada num dos “stan d s", por ocasião d a vi­ sita do Sr. Theobaldo De N igris.

Os Srs. João A ndreotti, Theobaldo De N igris, D a­ m iro de O liveira Volpe e K u rt E ppenstein, no “stan d " do SIG ESP-A B IG R A F.

Aspecto parcial do auditório que outfiu, com atenção e interesse, a explanação do Sr. Juvenille P ereira, Secretário Executivo do G EIPAG.

Noticiário

econômicas. Dessa iniciativa, decor­ rente de circunstanciado memorial, naquela oportunidade encaminhado ao Ministério da Indústria e do Co­ mércio pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros surgiu o GEIL — sob a jurisdição não do MIC, mas do Ministério da Educação e Cultura.

Limitava-se o GEIL, em verdade, aos assuntos vinculados ao livro — mais nos seus aspectos culturais e comer­ cialização do livro, sem atingir uma integração que se estendesse das in­ dústrias do papel às indústrias das artes gráficas. Estava eu convencido, desde então, que, diante da garra dos industriais do papel e das artes grá­ ficas — homens verdadeiramente interessados no desenvolvimento da Nação; objetivando progresso real e não simples registros de ordem tec­ nológica — apenas estava iniciada uma luta de maiores proporções. As­ sim, dentro dêsse ambiente de entu­ siasmo e fé, compareci ao BNDE, na condição de representante da Comis­ são de Desenvolvimento Industrial (CDI) para participar do levantamen­ to do “diagnóstico preliminar da in­ dústria editorial e gráfica”. Já estava eu, na CDI, dando os primeiros pas­ sos para a criação de um Grupo Exe­ cutivo que protegesse, que estimulas­ se, que lutasse em favor de um maior conhecimento das necessidades das indústrias do papel e das artes gráfi­ cas. Grupo que amparasse, efetiva­ mente, tão importante setor indus­ trial — até então constituído em sua quase totalidade de pessoas jurídicas genuinamente brasileiras. E do en­ contro ocorrido no BNDE surgiu uma reunião na Guanabara, com diretores dos vários sindicatos das indústrias gráficas, e dos sindicatos das indús­ trias do papel. Magnífico encontro, marco decisivo no diálogo que, daí em diante, vem mantendo o Govêrno com os industriais do papel, do livro e das artes gráficas, ininterruptamen­ te. A partir dêsse encontro, no qual Damiro de Oliveira Volpe, Mário Torres Ferreira, Hélio Brum, Rubens Julho, 1967

Ferreira, Luiz Chaloub, Elias Yazbek, Jorge Tannuri, Propício Machado Alves, Pedro Lorch, Sérgio Waissman e tantos outros demonstraram o quanto necessitavam as categorias econômicas dedicadas às indústrias do papel, das artes gráficas e dos edi­ tores de livros, de um órgão governa­ mental que com elas lutasse em prol de um desenvolvimento industrial só1ido, eficiente, repleto de progresso, emancipador, — vertical como ho­ rizontalmente. Basta lembrar, se­ nhoras e senhores, que nenhum apôio mereciam — no plano financeiro federal como estadual, fiscal como econômico, as indústrias dedicadas ao livro e às artes gráficas em geral.

Nem ao menos eram conhecidas como indústrias de base — fundamental ao progresso do País, pelos organismos bancários oficiais ou semi-oficiais.

Não conheciam — essa a realidade — a indústria gráfica nacional. Nem ao menos lhes permitiam acesso aos or­ ganismos governamentais.

Sras. e Srs.: contra essa situação acanhada; contra essa situação de inferioridade; contra essa desproteção total; e com o apoio decidido dos srs. industriais presentes àquela reu­ nião, consegui que o Grupo Executi­ vo das Indústrias do Papel e das Ar­ tes Gráficas fôsse constituído passas­ se a participar das deliberações e decisões da CDI, descortinasse novos horizontes e oferecesse perspectivas restauradoras quanto ao seu parque industrial. Que tivessem os indus­ triais do papel, do livro e das artes gráficas, oportunidade de mostrar ao Govêrno o gráu de obsoletismo em que se encontram os seus equipamen­ tos e o atraso a que ficaram expostos e sujeitos pelo abandono ao qual se viram atirados até então; a falta de atenção com que eram tratados, em­ bora se constituíssem sempre num dos mais laboriosos e patrióticos dos setores industriais brasileiros, remon­ tando êsse esforço e trabalho aos pri­ meiros passos da industrialização do Brasil. E outra vitória obtive, com 3.387

Noticiário

pleno sucesso, ao lado da criação do GEIPAG: pela primeira vez partici­ parem do plenário de um Grupo Executivo os legítimos representan­ tes das indústrias do papel, dos edito­ res e das artes gráficas.

Agora, sras. e srs.: As benesses. A recompensa paroquial. Após seis me­ ses de lutas, quando o GEIPAG ainda não estava formado, uma vez que somente em 15 de maio de 1967 instalou-se; de dezembro de 1966 até maio de 1967 concedemos pedidos de isen­ ções para equipamentos, para máqui­ nas, para instalações, para o progres­ so industrial, e para a melhoria de produtividade, que atingiram a mais de dois milhões de cruzeiros novos, sendo que só para o Estado de São Paulo o montante chegou a NCr$ ..

1.563.000,00; a Guanabara beneficiouse com equipamentos da ordem de NCr$ 427.200,00, isentos de todos os impostos e taxas aduaneiros; para Minas Gerais os investimentos impor­ tados com aquela proteção chegaram a NCr$ 78.500,00; a Bahia, obteve sem onus aduaneiros relativos a im­ portação, equipamentos no valor de NCr$67.300,00; cabendo ao Rio Gran­ de do Sul receber estímulos e isen­ ções de impostos e taxas aduaneiras sôbre máquinas importadas da ordem de NCr$ 14.400,00. Em apenas um semestre de trabalho o despertar de uma indústria até então anestesiada e desamparada, irradiou-se efetiva­ mente. Prova evidente da vontade de progredir das categorias econômicas cobertas pelo GEIPAG. Por êsses da­ dos os srs. podem verificar em que gráu de aniquilamento estavam as indústrias gráficas. Também, podem identificar quanto interesse em pro­ duzir melhor, que vontade imensa de mudar a fisionomia industrial do Bra­ sil, dentro de um esquema de reivin­ dicações nacionais, jamais egoísticas, em nenhum momento visando interêsses apenas estaduais ou regionais.

E nêsse clima foi-se o pessimismo e mandado às urtigas o desinterêsse 3.388

de algumas autoridades até então indiferentes à sorte dos industriais do papel, do livro e das artes gráficas.

Sras. e Srs.: participei de um jan­ tar, no Rio de Janeiro, de confrater­ nização, semelhante a êste. E lá tam­ bém discorrí sôbre a necessidade de serem melhorados, os métodos obsole­ tos de trabalho. É preciso que, num dia como o de hoje, num desabafo fraterno diagnostiquemos as nossas necessidades, as nossas experiências, os nossos êrros, as nossas reivindica­ ções.

Num ofício encaminhado ao Minis­ tro Macedo Soares apresentei um quadro da nossa precária situação.

Quero aproveitar a oportunidade pa­ ra ressaltar os principais pontos dêsse ofício encaminhado ao Ministro da Indústria e do Comércio, para que os srs. industriais vejam também qual é, realmente, a situação do parque in­ dustrial gráfico — de maneira que cooperem, que trabalhem um pouco mais para melhorá-la. Já lhes relatei que antes do nosso trabalho, muitas eram as divergências entre os órgãos governamentais e oficiais, sendo pràticamente nenhum dos estímulos fi­ nanceiros, fiscais e fazendários con­ cedidos aos srs. Com a participação dos srs. consegui fazer com que os homens do Govêrno compreendessem que as indústrias do papel, dos edito­ res de livros e das artes gráficas esta­ vam ansiosas para, em luta frontal, livrarem-se do desamparo e do entor­ pecimento em que se encontravam diante da ausência de interêsse por parte de organismos incumbidos de incentivar o progresso industrial do País. Em mais de um documento fiz ver ao Govêrno, através da CDI, que, dentro de um entusiasmo imenso e contagiante, fomos recebidos pelos industriais que integram a categoria econômica dedicada ao papel, ao livro e às artes gráficas; que jamais medi­ ram esforços e sacrifícios sempre que apelamos para a sua colaboração. Se aqui estamos, nessa noite, e se aqui Boletim da Ind. Gráfica

Noticiário

permanecerá o GEIPAG até sábado, tudo está sendo realizado apenas pelo interesse que os srs. têm manifestado em dialogar, suscitar dúvidas, resol­ ver problemas alfandegários, fiscais, econômicos e financeiros, visando a um entendimento onde a palavra bu­ rocracia deixe de ser sinônimo de entraves para equivaler a progres­ so, desenvolvimento, industrialização, emancipação econômica e social.

Sras. e Srs.: contemos um pouco da nossa história.

Até a publicação do Decreto-Lei n.° 46, publicado em novembro de 1966, a legislação vigente desconhecia por completo as artes gráficas em geral.

Só a partir dêsse marco, só depois do Decreto-Lei n. 46, redigido diante da legislação que só visara beneficiar alguns aspectos industriais do papel; só quando conseguimos vencer os tabús e barreiras e ampliar os estí­ mulos, levando-os aos industriais do papel em geral, aos industriais do livro e aos industriais das artes grá­ ficas, foi-nos permitido impulsionar as reivindicações dêsse imenso setor, ampliando perspectivas. Dentro dessa linha de combate em prol das indús­ trias do papel e das artes gráficas, levei ao Ministro Macedo Soares a “Resolução n.° 3”, do GEIPAG, pu­ blicada no “Diário Oficial da União” de 15 de junho corrente, roteiro a ser seguido pelos industriais das artes gráficas para importação de máqui­ nas e equipamentos de valor não superior a 2.500 salários mínimos.

Fruto da colaboração dos integrantes do GEIPAG — Plenário em que os homens do Govêrno, dos estabeleci­ mentos bancários e financeiros como BNDE e Banco do Brasil confraterni­ zam com os Srs. Representantes dos Sindicatos das Artes Gráficas, do Pa­ pel e Editores de Livros — e do tra­ balho ímpar dos meus colaboradores e colegas Dr. João Alves Borges e d.

Maria de Lourdes Porfírio (eis aí no que se constitui o GEIPAG). Roteiro visando ao pequeno industrial, ao in­ Julho, 1967

dustrial sem grandes recursos finan­ ceiros, mas industrial transbordante de idéias de trabalho e de entusiasmo no sentido de sair do estágio artesanal em que se encontra, para atingir a um estágio industrial onde a produ­ tividade e os benefícios são lema per­ manente.

Senhores industriais: se não fôssem esses roteiros elaborados, talvez não poderiam os senhores industriais, principalmente os de poucos recursos econômicos e financeiros, alcançar os favores e estímulos governamentais a partir do Decreto-Lei n. 46 estendi­ dos aos setores industriais do livro e das artes gráficas. Vale acentuar, e aqui vai um pouco da nossa crítica construtiva, que a grande parte dos nossos industriais das artes gráficas principalmente, ainda não sabe do valor da contabilidade de custo, ou contabilidade industrial. São muitos — mas muitos mesmo — os que des­ conhecem se estão ganhando dinhei­ ro com determinada produção por não terem conhecimento técnicocontábil ou econômico-financeiro do que fabricam, do que produzem, do que vendem. Quanto ao atraso em que se encontram muitos dos senho­ res industriais do livro e das artes gráficas, é estarrecedor o que depa­ ramos a cada instante. Hoje mesmo, em São Paulo, vi tipografias onde as máquinas são impulsionadas rudi­ mentarmente, primitivamente, pelos pés e braços de homens e mulheres, como se ainda estivessemos nos primórdios das artes gráficas. E se as­ sim estão; e se assim chegaram a tal ponto de obsoletismo, tenhamos a co­ ragem de proclamar: porque só ago­ ra, senhores, ou melhor, só a partir da instalação do CDI e, consequente­ mente, de criação do GEIPAG, o poder público considerou indústria e industriais, os homens que labutam nas artes gráficas em geral.

Na Guanabara o estado de precarismo, em grande parte, é o mesmo.

3.389

Noticiário

Trabalham na base do denominado preço de mercado. Entram em concor­ rências e em competições de compra-e-venda sem saber quanto custa eco­ nômica e financeiramente falando, o que produzem para vender um mer­ cado competitivo. Daí os absurdos; os extremos. Um industrial oferecendo pelo que pretende vender, 10 ou 20; o seu colega, oferecendo por 80 e 100; um terceiro por 45 e 50. * * *

roteiro destina-se a importações de equipamento que comecem em 2.500 salários mínimos e se estendam até 5.000 salários mínimos; para projetos que envolvam valor de importação de máquinas, equipamentos, etc., supe­ riores a 5.000 salários, outro é o rotei­ ro aprovado pelo GEIPAG, no que se relaciona às indústrias do papel.

Flexibilidade determinada p e l a exata situação em que se encontram e vivem os setores industriais abran­ gidos pelo GEIPAG — ou seja, o do papel em geral, o dos editores e o das artes gráficas.

1' Senhoras e Senhores: O desconhecimento do que somos, realmente, em número de estabeleci­ mentos e de empresas, economica­ mente falando, é total. Nada se sabe, efetivamente, do que se faz, do que se é, do que se precisa em têrmos tecnológicos — nêsse laborioso ramo industrial brasileiro. Daí ter o GEIPAG entrado em contacto permanen­ te com o GEIL, o BNDE, e os sindi­ catos e associações vinculados às indústrias do papel, do livro e das artes gráficas, no sentido de saber­ mos o que somos, globalmente, quan­ to a mercados, consumos, mão-deobra, equipamento, abastecimento de matérias primas, capital de giro, investimentos, etc. O levantamento que está sendo realizado por especia­ listas contratados, fruto da colabora­ ção dos industriais com o BNDE, abrangerá a tôdos os setores jurisdicionados ao GEIPAG. Peço, pois, aos srs. industriais que colaborem nessa campanha de identificação dos nossos males e problemas, num entendimen­ to que nos proporcione um aproveita­ mento completo quanto possível. * * *

Senhoras e Senhores: Estamos entregando neste momen­ to, através do Sindicato das Indús­ trias Gráficas de São Paulo, a RESO­ LUÇÃO N.° 3. Lendo-a, verão que a mesma indica e pergunta vários pon­ tos importantes não só para o indus­ trial, como para o Govêrno, via GEIPAG. Por exemplo: por que o indus­ trial que pleiteia a isenção de impos­ tos de importação, quer a máquina tal ou qual; onde instalará o equipa­ mento que pretende importar; qual a sua situação técnico-industrial, etc.

Perguntas que levarão o mesmo a uma autocrítica; a um exame de consciência tecnológico ao mesmo tempo que administrativo. Tudo sem burocracia; sem perguntas alucinan­ tes; sem obscuridade. Acessível ao mais bisonho industrial, contador, engenheiro-industrial, economista, ho­ mem de emprêsa.

Agora outro detalhe. Conhecendo, como conhecemos, o parque indus­ trial gráfico do País, o GEIPAG ela­ borou roteiros condizentes com uma escala de valores assim consubstan­ ciado, face ao equipamento a ser im­ portado: um roteiro para as importa­ ções de equipamento, acessórios e sobressalentes, inclusive, de valor até 2.500 salários mínimos, para as artes gráficas; outro roteiro para importa­ No Ofício então mandado ao Sr. ções que se estendem de 2.500 salários mínimos, em diante, no que se refere Ministro Macedo Soares, aludido no ainda a artes gráficas; para as indús­ princípio dessa nossa conversa fra­ trias do papel em geral, o primeiro ternalmente mantida nessa noite de 3.390

Boletim da Ind. Gráfica

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Noticiário

entusiasmos e fé, com dados transcri­ tos do BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA (BIG) editado pela Asso­ ciação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF) e do “Diagnóstico Preli­ minar da Indústria Editorial e Gráfi­ ca”, defendemos êsse setor industrial da pecha que ihe atiram constante­ mente de ser êsse setor o responsável pelo analfabetismo no Brasil. No alu­ dido ofício demonstrei através de va­ lores técnicos indiscutíveis, porque o livro é caro nêste País. Quando sabe­ mos que as nossas tiragens são insig­ nificantes face ao que ocorre em outros países; quando nos certifica­ mos que é elevado o índice de anal­ fabetismo no País por razões que tantos conhecem, inclusive os que tanto falam em livro caro; quando reconhecemos a escassez de capital vigente dos setores que tratam do papel, do livro e das artes gráficas; quando conhecemos a escassez de mão-de-obra de que desfrutamos, in­ clusive no tocante à indústria gráfi­ ca; quando todos conhecem e reco­ nhecem ser o nosso parque industrial relativamente incipiente; q u a n d o constatamos ter sido até agora intei­ ramente desprotegida a indústria gráfica existente no país; quando vemos que quase nos registra pro­ gresso a produção gráfica, continuan­ do a ser, em têrmos de valor, seme­ lhante a de 1949 a produzida em 1962; quando todos conhecem verda­ des tão corriqueiras, por que não lutarem, por que não lutarmos — Governo, classes produtoras, intelec­ tuais e consumidores por uma moder­ nização efetiva, por uma emancipação concreta, por um desenvolvimento produtivo, sem gesticulações inúteis, mas de modo a evitarem e evitarmos que permaneçamos no atraso que tantos apresentam mas que só poucos lutam para banir do Brasil?

Senhoras e Senhores: O Ministro Macedo Soares e o atual Govêrno estão interessados em Julho, 1967

modificar êsse panorama, relativa­ mente às indústrias que estão vin­ culadas ao GEIPAG. Já nos deram a instalação do GEIPAG; já lhes demos roíeiros através dos quais os objeti­ vos possam ser identificados e atingi­ dos; dar-nos-ão, em breve, um decreto onde os estímulos vão das leis tarifá­ rias ao aumento da produtividade; já reconheceram os srs. como indus­ triais, o que até o Decreto-Lei n.° 46 não acontecia; em São Paulo estará o GEIPAG nos dias 23 e 24 para traba­ lhar em prol de uma campanha que foi minha, mas agora é dos senhores: a da emancipação das indústrias do papel, do livro e das artes gráficas dos grilhões que a acorrentavam, até aqui, a um obsoletismo quase total; amanhã estaremos em Campinas para dizer aos industriais que lá se locali­ zam o que estou nesta noite dizendo aos srs., nêsse magnífico ato de con­ fraternização entre homens do Go­ vêrno e industriais gráficos, princi­ palmente. Por que, então, não nos declararmos vitoriosos?

Voltarei a São Paulo outras vêzes.

Sempre que me convocarem. Eu e os meus colaboradores do GEIPAG. Irei a outras regiões e a outros Estados, com o mesmo entusiasmo com que me devotei aos problemas econômi­ cos, financeiros e tecnológicos do livro, das artes gráficas e do papel.

Já vencemos dias piores. E que esta noite seja marco definitivo no dialogo que iniciamos em 1963 quan­ do, tivemos o primeiro contacto com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros; contacto que em 1966 foi soli­ dificado na Guanabara e que agora, em São Paulo, irradia-se por todo País.

O Dr. Horácio Tcherkassky, Pres. da Assoe. Paulista dos Fabricantes de Papel e Celulose, expressou sua opi­ nião, dizendo que o Dr. Juvenille Pereira demonstrou realmente sua capacidade como elemento represen­ tativo da nossa indústria, e que atra­ vés do GEIPAG poderemos efetuar o que de há muito deveria ser feito.

3.393

Noticiário

No encerramento do Jantar, falou o Sr. Damiro de Oliveira Volpe, Pre­ sidente do SIGESP, agradecendo e cumprimentando o Dr. Juvenille Pe­ reira pela brilhante palestra, e reas­ segurou ao mesmo tôda a colaboração possível na missão que lhe foi con­ fiada pelo Govêrno, através do Sindi­ cato das Indústrias Gráficas no Esta­

do de São Paulo e da Associação Brasileira da Indústria Gráfica. In­ clusive, sugeriu ao GEIPAG a insta­ lação de um departamento nas duas entidades citadas.

Agradecendo a presença de todos, o Sr. Damiro deu por encerrado o Jantar.

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3.394

Boletim, da lnd. Gráfica

Noticiário

Foi realizada no dia 27.06. p.p. a eleição da Diretoria da ABIGRAF para o Biênio 67/69. A chapa vence­ dora foi a seguinte: DIRETORIA Presidente: Theobaldo de Nigris — SP 1. ° Vice-Presidente: Damiro de Oliveira Volpe — SP 2. ° Vice-Presidente Luiz Carlos Ribeiro — BH-MG Secretário: Nelson Gouveia Conde — SP 2.° Secretário: Frei Nilo de Segredo — Caxias-RGS Tesoureiro: João Andreotti — SP 2.° Tesoureiro: Henrique N. Coube — Bauru-SP Suplentes: Alberto Garcia — SP Antônio Bolognesi Pereira — SP Bruno Germer — Blumenau-SC Gildo Guarnieri — Itu-SP Hélio Vieira de Santana — Salvador-BA Lourenço Miranda Freire — João Pessoa-PB Rubens Amat Ferreira — SP Conselho Fiscal: Clemente Catalano — SP Jorge Saraiva — SP Pery Bomeisel — SP Suplentes: Almir W.P. Souza — Curitiba-PR Ferdinando Bastos de Souza - RJ Waldemar Fenille - Sto. André - SP SP A Diretoria foi empossada no dia 04/07/67, na sede do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo.

"PRIMEIRA PROVIDÊNCIA" Empossada a Diretoria, o Sr. Dami­ ro de Oliveira Volpe, Presidente em exercício da Associação Brasileira Julho, 1967

da Indústria Gráfica, no impedi­ mento do Sr. Theobaldo de Nigris, baixou a seguinte Resolução: 1. ° Fica Criado o Departamento de Relações Públicas da Associação Brasileira da Indústria Gráfica.

2. ° C o m o Diretor-Coordenador dêsse setor foi nomeado o Sr. Pery Bomeisel, que será coadjuvado por industriais gráficos que receberão o título de Diretores de Relações Pú­ blicas.

Parágrafo Único — Ficam nomea­ dos como Diretores de Relações Pú­ blicas, da Associação Brasileira da Indústria Gráfica, como Coadjuvan­ tes do Sr. Pery Bomeisel os Srs.: An­ tônio Carlos Catalano, João Antônio de Morais Scott, Jorge Eduardo Sa­ raiva, Maurício Loureiro, Omair Via­ na, Irineu Thomaz, Judimar Carlos Piccoli.

3. ° A seguir nomeou os seguintes Diretores de Relações Públicas: Sr. Luiz Carlos Ribeiro — Belo Hori­ zonte Sr. Henrique N. Coube — Baurú Sr. Lourenço M. Freire — João Pes­ soa Sr. Gildo Guarnieri — Itu-SP Sr. Waldemar Fenille — Sto. AndréSP Sr. Ferdinando B. Souza — Rio de Janeiro-GB Sr. Bruno Germer — Blumenau-SC Sr. Almir W.P. Souza — Curitiba-PR Sr. Hélio V. Sant’Ana — SalvadorBA Frei Nilo de Segrêdo — R.G.S. 4. ° Em suas próximas reuniões a Diretoria da Associação Brasileira da Indústria Gráfica, irá nomean­ do os Diretores de Relações Públicas que irão representar esta Associação em outras cidades, nos têrmos da Re­ solução ora aprovada.

São Paulo, 04 de julho de 1.967.

DAMIRO DE OLIVEIRA VOLPE Presidente S.395

ROLAND

V. sabe por que os industriais g rá fico s do B rasil investiram mais dinheiro em m áquinas O ffset Roland do que em qualquer outra m arca ? Êles com preendem que o volume do serviço vai aum entar e a c o n c o r­ rência vai se acentuar. P recisam produzir mais e de qualidade m elhor.

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O nome Krause, sinônim o de precisào e de construção robusta, apresenta as guilhotinas “ p ro g ra m a tic" nas larguras 8 6 , 107, 132, 165, 2 2 0 cm, assim com o as guilhotinas trilate rais autom áticas em três modelos.

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Legislação Eis na íntegra, o Decreto assinado pelo Presidente da República, Costa e Silva, concedendo à Indústria de Artes Gráficas maiores estímulos. Os benefícios são os seguintes: DECRETO N.o 60 943 — DE 5 DE JULHO DE 1967 Dispõe sôbre a concessão de estí­ mulos às indústrias do papel e das artes gráficas e dá outras providên­ cias.

O Presidente da República, usando das atribuições que lhe confere o ar­ tigo 83, inciso II, da Constituição de­ creta : Art. l.o — Ficam pelo presente de­ creto instituídos estímulos ao desen­ volvimento das indústrias do papel e das artes gráficas, em complementação aos já concedidos pelas Leis n.s 4.622 de 3 de maio de 1965 e 4.950, de 20 de abril de 1966, alterados pelo Decreto-Lei n. 46, de 18 de novembro de 1966, cabendo ao Grupo Executivo das Indústrias do Papel e das Artes Gráficas (GEIPAG), a Comissão de Desenvolvimento Industrial, do Mi­ nistério da Indústria e do Comércio, coordenar e fiscalizar a sua aplicação de conformidade com os programas governamentais e sob a supervisão daquela Comissão, criada pelo Decre­ to n. 53.898, de 29 de abril de 1964, e reestruturada pelo Decreto n. 58.829, de 15 de julho de 1966 . § l.o — Para os efeitos dêste decre­ to, considera-se indústria do papel a fabricação do papel para impressão de jornais, periódicos e livros, e in­ dústrias de artes gráficas aquelas que se destinam à produção de livros, jor­ nais, revistas e mais artigos típicos dessa indústria.

Julho, 1967

§ 2.o — Compreendem-se no âmbi­ to das indústrias das artes gráficas os serviços de composição, gravação de clichês (clicheria), produção de fotolitos, impressão (inclusive envernizamento) encadernação, plastificação e/ou atividades correlatas .

Art. 2.o — Mediante estudo de ca­ da caso e aprovação pelo Grupo-Executivo das Indústrias do Papel e das Artes Gráficas (GEIPAG), de acordo com os critérios estabelecidos pela Comissão de Desenvolvimento Indus­ trial, do Ministério da Indústria e do Comércio, poderão ser atribuídos estí­ mulos aos empreendimentos cujos projetos industriais contribuam para: I — diversificar e ampliar o mer­ cado editorial de jornais, revistas, li­ vros e material impresso de consumo escolar, e demais artigos da indús­ tria gráfica, tendo em vista alcançar maior área de consumo através dá obtenção de melhores índices de pro­ dutividade; II — atenuar as disparidades re­ gionais do nível de desenvolvimento; IÍI — ampliar as fontes de divi­ sas através de estímulos às exporta­ ções permanentes, especialmente pa­ ra a área da ALALC e países de lín­ gua portuguesa; IV — estimular o fortalecimento do empresário nacional e a disseminação da propriedade do capital das emprêsas; V — melhorar a produtividade e conseqüentemente reduzir os custos pela introdução de tecnologia aper­ feiçoada, considerando sempre a con­ corrência.

Parágrafo único — Os projetos re­ feridos neste artigo, uma vêz aprova­ dos pelo Grupo Executivo das Indús­ trias do Papel e das Artes Gráficas 3.397

Legislação

(GEIPAG), terão prioridade de tra­ mitação nos órgãos competentes da Administração Federal, direta e indi­ reta, dentro de suas normas de ope­ ração.

Art. 3.o — Os estímulos a que faz referência o artigo l.o, são os seguin­ tes: I — Isenção do imposto de impor­ tação e do imposto sobre produtos in­ dustrializados incidentes nas impor­ tações de equipamentos, máquinas, aparelhos, instrumentos, com os res­ pectivos acessórios, sobressalentes e ferramentas, sem similar nacional, destinados, especificamente à indús­ tria do papel, de acordo com a Lei n.

4.950, de 20 de abril de 1966; II — Isenção dos impostos de im­ portação e sôbre produtos industriali­ zados incidentes nas importações de equipamentos, máquinas, aparelhos e instrumentos, com os respectivos acessórios, sobressalentes e ferramen­ tas, sem similar nacional, destinados, especificamente, às indústrias das ar­ tes gráficas, na forma do item XIV do artigo l.o da Lei n. 4.622, de 3 de maio de 1965, com a redação dada pe­ lo Decreto-Lei n. 46, de 18 de novem­ bro de 1966; III — Recomendação, ao Conselho de Política Aduaneira, da concessão de tratamento favorável à importação de matéria prima; IV — Recomendação, ao Conselho de Política Aduaneira, da outorga da proteção indispensável à rápida e econômica expansão das indústrias; V — Redução do imposto de renda, no período inicial de operação, pela aplicação dos coeficientes de depre­ ciação acelerada a que se refere o De­

creto n. 54.298, de 23 de setembro de 1964; VI — Recomendação ao Banco Cen­ tral do Brasil para registro dos finan­ ciamentos externos e/ou investimen­ tos de capital estrangeiro, destinados à execução do projeto; VII — Recomendação aos estabele­ cimentos oficiais de crédito para, res­ peitados a legislação, os regulamen­ tos de operação e as normas básicas de enquadradamento e prioridade de tais estabelecimentos: a) concessão do financiamento ne­ cessário à implantação do projeto, quando o interesse do mesmo assim justificar; b) prestação ou ampliação de as­ sistência financeira para funciona­ mento da emprêsa, bem como aos produtores de matérias-primas indis­ pensáveis à execução do projeto in­ dustrial, dentro dos limites previstos no orçamento monotório.

VIII — Recomendação para a con­ cessão de aval ou garantia do finan­ ciamento, nos têrmos da Lei número 5.000, de 24 de maio de 1966.

Art. 4.o — O presente decreto en­ trará em vigor na data de sua publi­ cação, revogadas as disposições em contrário.

Brasília, 5 de julho de 1967; 146.° da Independência e 79.° da República.

A. COSTA E SILVA Antônio Delfim Netto Edmundo de Macedo Soares Hélio Marcos Penna Beltrão

"A UNIÃO FAZ A FÔRÇA, E CRIA PROGRESSO PARA NOSSO SETOR INDUSTRIAL. TRABALHE PARA O AUMENTO DO NOSSO QUADRO ASSOCIATIVO" 3.398

Boletim da Ind. Gráfica

Gui a da I n d ú s t r i a G r á f i c a ACABAM ENTO, M áquinas de Cia. Im poriadora G ráfica A rlhur S ievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

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Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

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BOLANDEIRAS Cia. Im portadora G ráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funtim od S.A . — Máquinas e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

CAIXAS DE PAPELAO , M áquinas para fa­ bricar Cia. Im portadora G ráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Com panhia T. Janér, C om ércio & Indústria

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93 5»tr..

F untim od S.A. — Máquinas e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

CALANDRAR, M áquinas para (A lto brilho) M ecânica Radial S.A . — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864.

CARIMBOS DE BORRACHA, Prensas para fa­ bricação de: F untim od S.A. — Máquinas e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639

CARTUCHOS, M áquinas para colar e dobrar M ecânica R adial S.A . — Fabricantes — Rua CARTUCHOS, M áquinas para destacar aparas de S. H. E skenazi e Cia. Lida. — Rua Conse­ lheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190.

Cote-

gipe, 227 — Fone: 93-4882.

Cia. Im portadora G ráfica A rthur S ievers —

Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

S. H. Eskenazi e Cia. L ida. — Rua Conse­ lheiro Brotero, 415/19 — Fone: 52-4190.

Julho, 1967

Av. Henry Ford. 833 — Fone: 93-5907.

F untim od S.A . — Máquinas e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

CELOFANE, M áquinas e equipam entos para im pressão de Cia. Im portadora G ráfica A rlhur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

F untim od S.A . — Máquinas e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

CILÍNDRICAS, Im pressoras Cia. Im portadora G ráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

F untim od S.A. — Máquinas e Materiais Grá. ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

CLICHÊS DE BORRACHA, M áquinas para fa­ bricação de Cia. Im portadora G ráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

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COLAS Com panhia T. Janér .C om ércio & Indústria.

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COPIAR, Prensas para Cia. Im portadora G ráfica A rlhur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria.

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CORTE E VINCO

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CAUTCHUT, para o ffsel e outros fins A . B enedini Ltda. — Rua Conselheiro

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COSTURAR LIVROS, M áquinas para Com panhia T. Janér .C om ércio & Indústria.

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DOBRAR, M áquinas de Cia. Im portadora G ráfica A rlhur S ievers — Rua das P alm eiras, 239 — F one: 51-9121.

Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria Av. H enry Ford, 833 — F one: 93-5907.

F untim od S.A. — M áquinas e M ateriais Grá.

3.399

ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

DOURAÇÃO, M áquinas e equipam entos para Cia. Im portadora G ráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria.

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funtim od S.A. — Máquinas e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

ENCADERNAÇÃO, M áquinas e equipam en­ tos para Cia. Im portadora G ráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria.

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

F untim od S.A . — Máquinas e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

ENVELOPES, M áquinas para fabricação de Funtim od S.A . — Máquinas e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

ENVERNIZAR, M áquinas para Cia. Im portadora G ráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria.

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

M ecânica Radial S /A . — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864

ESTEREOTIPIA, M áquinas e equipam entos Cia. Im portadora G ráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria A v. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

S. H. Eskenazi e Cia. Lida. — Rua Conse­ lheiro Brotero, 415/19 — Fone: 52-4190.

ETIQUETAS EM RELÊ VO, M áquinas para fa­ bricação de Cia. Im portadora G ráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria A v. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

FACA S, para m áquinas de cortar (guilhotinas) Cia. Im portadora G ráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria.

A v. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funtim od S.A. — Máquinas e Materiais GráFicos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

M ecânica R adial S /A . — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864.

FITAS ADESIVAS Cia. Im portadora G ráfica A rthur Sievers —

FOTOGRAVURA, M áquinas e equipapnenlos para Cia. Im portadora G ráfica A rthur S ievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria.

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

F untim od S.A. — Máquinas e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

FOTOLITO, M áquinas e equipam entos para Cia. Im portadora G ráfica A rthur Sievers — R ua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

S. H. Eskenazi e Cia. Lida. — Rua Conse­ lheiro Brotero, 415/19 — Fone: 52-4190.

GUILHOTINAS Cia. Im portadora G ráfica A rthur S ievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria.

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

F untim od S.A. — Máquinas e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

GUILHOTINA TRILATERAL M ecânica Radial S /A . — Fabricantes

— Rua

Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864.

GRAM PEAR, M áquinas de Cia. rm portadora G ráfica A rthur S ievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria.

Av. -ienry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

F untim od S.A. — Máquinas e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

HEIDELBERG, R epresentantes: Funtim od S.A. — Máquinas

e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

IM PRESSÃO, M áquinas de Cia. Im portadora G ráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria.

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funtimod S.A . — Máquinas e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

ÍNDICE, Tesouras e m áquinas Cia. Im portadora G ráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

M ÁQUINAS GRÁFICAS USADA S A. B enedini Ltda. — Rua Conselheiro

Cote-

gipe, 227 — Fone: 93-4882.

Cia. Im portadora G ráfica A rthur S ievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria.

FLEXOGRAFICAS, M áquinas para im pressão M ecânica Radial S /A . — Fabricantes — Rua

Av. Henry Ford, 833 —- Fone: 93-5907.

Funtim od S.A . — Máquinas e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864.

3.400

Boletim, da Ind. Gráfica

METAIS GRÁFICOS Cia. Im portadora G ráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

MINERVAS G UARANI Cia. Im portadora G ráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Com panhia T. Janér Com ércio & Indústria.

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

OFFSET PLA N A S E ROTATIVAS Cia. Im portadora G ráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria.

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

F untim od S.A . — Máquinas e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

S. H. E skenazi e Cia. Lida. — Rua Conse­ lheiro Brotero, 415/19 — Fone: 52-4190.

OFFSET, Tintas para Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria.

Av. Henry Ford. 833 — Fone: 93-5907.

PAUTAÇÃO, M áquinas e m aterial para Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria.

Av. Henry Ford. 833 — Fone: 93-5907.

Funtim od S.A . — Máquinas e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

PICOTAR, M áquinas de Cia. Im portadora G ráfica A rthur S ievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria.

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

F untim od S.A . — Máquinas e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

PRENSAS PARA DOURAR E GRAVAR Cia. Im portadora G ráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria.

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

F untim od S.A . — Máquinas e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

M ecânica Radial S /A . — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864.

PRENSA PARA ENFARDAR A PAR AS Funtim od S.A . — Máquinas e Mateirais

Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

PRENSAS PARA JORNAIS Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria.

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

PRELOS PARA PRENSAS Com panhia T. Janér, C om ércio & Indústria.

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

PROVAS OFFSET E TIPO GRÁFICAS, P ren­ sas para Cia. Im portadora G ráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Julho, 1967

Com panhia T. Janér, Com ércio fe Indústria.

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funtim od S.A . — Máquinas e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

RELÊVO, M áquinas para Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria.

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funtim od S.A . — Máquinas e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone* 37-4639.

ROLOS, revestim en tos para Cia. Im portadora G ráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Indústria de A rtefatos de Borracha "1001" Ltda. — Avenida Guilherme Cotching, 424 —

Fone: 93-6800 — São Paulo.

ROTATIVAS PARA JORNAIS Com panhia T. Janér, Ca(mércio & Indústria.

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

F untim od S.A. — Máquinas e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

ROTOGRAVURA, Im pressora rotativas e pla­ nas para Cia. Im portadora G ráfica Arthur Sievers ' Rua das Palmeiras 239 — Fone: 51-9121.

Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria.

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funtim od S.A. — Máquinas e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

SACOS DE PAPEL, — M áquinas para fabricar Cia. Im portadora G ráfica A rthur Sievers —Rua das Palmeiras 239 — Fone: 51-9121.

Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria.

Av. Henry Ford, 833 ?—■ Fone: 93-5907.

Funtim od S.A. — Máquinas e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

M ecânica Radial S/A . — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864.

SECADORES PA R A PAPEL, estufas e apare­ lhos M ecânica Radial S /A . — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 -— Fone: 51-0864

TIN TAS PARA IM PRESSÃO Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria.

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Cromo S.A . — Rua São Joaquim, 496 — Fo­ ne: 34-6785.

Funtim od S.A . — Máquinas e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

Supercor

— Química Norma Comercial S.A. R. Guaianazes, 1211 — Fones: 51-4676 íj52-2739.

3.401

TIPOS E M ATERIAIS GRÁFICOS Cia. Im portadora G ráfica Arthur Sievers — Rua das P alm eiras 239 — F one: 51-9121.

Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria.

A v. H enry Ford, 833 — F one: 93-5907.

Funtim od S.A. — M áquinas e M ateriais Grá­ fico s — Rua dos B andeirantes, 398 — F one: 37-4639.

TUDO PARA AS ARTES GRAFICAS Cia. Im portadora G ráfica A rthur S ievers — Rua das Palm eiras 239 — F one: 51-9121.

Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria.

A v. H enry Ford, 833 — F one: 93-5907.

S. H. Eskenazi e Cia. Ltda. — Rua Conse­ lheiro B rotero, 415/19 — F one: 52-4190.

VERNIZES Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria.

A v. H enry Ford, 833 — F one: 93-5907.

ZINCO, Chapas de A. B enedini Lida. — Rua C onselheiro Cotegipe, 227 —■ F one: 93-4882.

Cia. Im portadora G ráfica A rthur Sievers — Rua das Palm eiras 239 — F one: 51-9121.

Com panhia T. Janér, Com ércio & Indústria.

A v . H enry Ford, 833 — F one: 93-5907.

Funtim od S.A. — M áquinas e M ateriais Grá­ fico s — Rua dos B andeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

S. H. Eskenazi e Cia. Lida. — Rua Conse­ lheiro Brotero, 415/419 — F one: 52-4190.

DELEGADOS 1 — Irm ãos Brandini A venida Rio B ranco, 949 D iretor: V alenlim B randini ADAM ANTINA — E st. de São P aulo 2 — G ráfica H ernandes Ltda.

Rua Cel. T eófilo, 1.544 F one: 386 D iretor: A darve H ernandes A cede BRAGANÇA PA U LISTA — Est. de S. P aulo 3 — T ipografia Paulino Rua Dr. Q uirino, 1.234 F one: 9-3696 D iretor: Ernani P aulino CAM PINAS — Est. de São P aulo.

4 — N ehem y A idar-Indúsiria e C om ércio S/A .

Rua M onsenhor Rosa, 2-A F one: 2943 D iretor: N agib Aidar FRANCA — E st. de São P aulo

MR

5 — Indústria G ráfica Itu Ltda.

Rua Santa R ita, 1032 F one: 789 D iretor: G ildo G uarnieri ITU — E st de São P aulo 6 — G ráfica Rio Branco Rua Rio B ranco, 402 F o n e : 153 D iretor: João A lves da Costa LIN S — Est de São Paulo.

7 — G ráfica B andeirantes Ltda.

Praça da R epública, 20 F one: 2-7417 D iretor: A ffon so Franco SANTO S — Est. de São P aulo.

8 — Tipografia J. A. Q uerido & Cia. Rua do Sacram ento, 193 D iretor: José A ugusto Q uerido TAU BATÉ — Est. de São Paulo.

M E C Â N I C A R A D I A L S/A Equipamentos Gráficos

Fabricantes de MÁQUINAS para DOBRAR e COLAR GARTUCHOS — MÁQUINAS para ENVERNIZAR — MÁQUINAS para LAVAR ROLOS MOLHADORES de OFFSET — MÁQUINAS para CALANDRAR ALTO BRILHO — PRENSAS para DOURAÇÃO e RELÊVO — IMPRESSORAS FL E X O GRÁFICA "ROTALINA" — GUILHOTINAS TRILATERAL. — MÁ­ QUINAS ESPECIAIS para PRODUTOS de PA PEL e PAPELÃO.

Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864 — S. Paulo

3.402

Boletim da Ind. Gráfica

BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

Diretoria:

Redação e Administração

Rua Marquês de Itu, 70 • 12.° andar Telefone 32-4694 — (Sede própria) SÂ O

P A U L O

Diretores responsáveis T heobaldo D e N igris D am iro

de

O liv eir a V o l pe

Redação D D

r

.

r

.

R u y R an g el

A n t ô n io F ak h a n y

Jr.

Suplentes

Secretaria:

Das 8;30 às 11,30 e das 13,30 às 17,30 hs.

Aos sábados não há expediente Secretário Geral D

r

.

Presidente Theobaldo De Nigris Vice-Presidente Damiro de Oliveira Volpe 2.° Vice-Presidente Pedro Alberto Grisólia Secretário Nelson Gouveia Conde 2.° Secretário Antonio Bolognesi Pereira Tesoureiro )oão Andreotti 2.° Tesoureiro Admeleto Gasparini Diretor Rei. Públicas Pery Bomeisel Aldo Mazza, José Napolitano Sobrinho, José Pécora Neto, José R. Firmino Tiacci, Leo Kreimer e Severino Bígnardi Neto Conselho F iscal:

R u y R an g el

Clemente Catalano, Jorge Saraiva e José Julio H. Pieretti

* Distribuição de guias para recolhimen­ to de imposto sindical.

S uplentes

* Distribuição de publicações periódicas informativas.

Amilcar Pereira, lrineu Thomaz e João Rocco

Departamento Jurídico :

Delegados Representantes junto à Federação :

Diretores D D

r

.

r

.

A n t ô n io F a k h a n y

* Defesa de associados na T r a ba l h o .

Homero Villela de Andrade Rubens Amat Ferreira Theobaldo De Nigris

R u y R an g el J

r

.

J u s t iç a

* Informações trabalhistas e fiscais.

do

Suplentes

lsaias Spina, Mario Rigotti e Vitto José Ciasca

PRODUÇÃO DURABILIDADE G A RA N TIA efetiva

ELEVAD A

INEXCEDIVEL

JR IG IN A L HEIDELBERG O C A M IN H O CERTO

PARA

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