Boletim da Indústria Gráfica (BIG) - Edição 180 - 1967

180

Foletim da Indústria Gráfica - Distribuído pelo Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo - Ano XIX -

*

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Editorial

A participação das forças vivas das nações na con­ dução da política econômica-social de cada povo tem sido uma das características marcantes dos tempos atuais.

Daí a importância cada dia mais destacada dos ór­ gãos de classe, que, congregando os lídimos interessa­ dos, apresentam condições excepcionais para opinar na solução dos problemas que direta ou indiretamente afetam a tôdas as categorias. É por êsse motivo que, amparada como se encontra pela capacidade e dedicação de dois líderes, Theobaldo De Nigris e Damiro de Oliveira Volpe, encontra-se a classe gráfica numa situação privilegiada, apta como está a cooperar com os poderes competentes na solução dos problemas que afetam não só as suas atividades es­ pecíficas ccmo também as das demais categorias.

A atuação desses líderes, à frente do órgão máximo da indústria bandeirante e do da indústria gráfica, se constitui para aqueles que os conhecem profundamen­ te, na certeza de que não faltará quem estimule o Poder Público nos seus acertos e o advirta quando, por moti­ vos diversos, cometer equívocos na orientação da políti­ ca econômica-social do Brasil.

Fevereiro,

1967

3.211

A nossa indústria é altamente especializada em revestimento de cilindros para todos os fins gráficos. Obedecemos a altos níveis técnicos, para o que contamos com os melhores enge­ nheiros químicos, orientados sob a mais rigorosa técnica mo­ derna observada tanto na Europa como na América.

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3.212

Boletim da Ind. Gráfica

SUMÁRIO

Editorial ......................................................................... 3.211 Secretaria ....................................................................... 3.215 Assuntos em P auta........................................................ 3.217 Noticiário ......................................................................... 3.224 Legislação ....................................................................... 3.234 Jurisprudência .............................................................. 3.238 Guia da Indústria Gráfica .......................................... 3.239 Delegados ....................................................................... 3.242

Fevereiro,

1967

3.213

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Boletim da Ind. Gráfica

Secretaria

DEPARTAMENTO JURÍDICO:— Alertamos nossos associados para as modificações introduzidas na sistemá­ tica tributária e trabalhista. Regula­ mentado, como o foi, o Imposto sôbre Circulação de Mercadorias e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, novas exigências se fazem necessá rias para o correto cumprimento das obrigações por parte das emprêsas, evitando-se, dessa maneira, com base na legislação ora vigente, a possibili­ dade de incorrerem em infração. Com o objetivo de servir aos interêsses dos associados, procura êsse Departamen­ to colocar-se em dia com as recentes leis, visando dar a todos a assistência necessária que cada caso requer. Pro­ curem-nos, pois, em caso de dúvida, honrando-nos com vossa confiança.

SUDAM E SUDENE:— Os indus­ triais que resolveram utilizar 50% de seu imposto de renda para financiar seus próprios negócios na Amazônia poderão contar com a assistência do órgão que vem de ser criado na Fe­ deração das Indústrias do Estado de São Paulo, com a finalidade de pro­ mover intercâmbio de informações com os organismos e governos regio­ nais das áreas da SUDAM e SUDE­ NE, orientar os investidores sôbre os incentivos fiscais, divulgar as oportu­ nidades, promover reuniões, estudos e pesquisas sôbre as referidas áreas.

Outras entidades de classe empresa­ riais de São Paulo, Guanabara e de outros Estados estudam a possibilida­ de de instalar serviço semelhante de assistência aos seus associados.

INAUGURAÇÃO:— Em regozijo pela inauguração do prédio próprio, a firma ARTES GRÁFICAS BISORDI S.A., promoveu, em sua séde, dia 28 de janeiro último, uma animada re­ cepção aos seus clientes e amigos.

Congratulando-nos com o aconteci­ mento, agradecemos o amável convi­ te formulado e enviamos os nossos votos de prosperidade.

BOLSA GRÁFICA:— Conforme fomos informados, pretende o SENAI, mediante concorrência pública, colo­ car à venda uma impressora “off-set”, para duas côres, fabricação “Harris, Seybold Co”, ano de fabricação 1960, atualmente em disponibilidade na Escola de Artes Gráficas “Felício Lanzara”.

Fevereiro,

1967

3.215

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Assuntos em pauta

Indústria Gráfica

PEQUENO HISTÓRICO

A Indústria Gráfica, juntamente com a Editorial na qual se acha computada a maioria das vêzes, é re­ flexo direto do desenvolvimento de nossa economia. Seus produtos aten­ dem não apenas o consumo de outros setores industriais, aos quais servem de matéria-prima, como embalagens, envólucros, etiquetas, gravuras, etc., mas também o consumo do setor ter­ ciário de nossa economia, para o qual fornece todo o tipo de impressos ne­ cessários para o seu desenvolvimento.

Pode-se dizer então que a Indústria Gráfica é muito elástica e sensível às variações a curto prazo dos setores secundário e terciário, aos quais pro­ cura ajustar a sua produção ao nível da demanda e retraí-la, compulsòriamente, em épocas de recessão da ati­ vidade econômica. Dessarte, não constitue surprêsa se afirmar que o desenvolvimento histórico, ou proces­ so de formação, da Indústria Gráfica brasileira esteja intimamente ligado ao nosso processo de desenvolvimen­ to econômico e social.

Como setor altamente reflexo, so­ mente consolidar-se-ia em bases sóli­ das quando da emancipação econômiAnos 1949 1959 1962

Valor adie. da Ind. Gráfica Valor adie. da Ind. Trans.

3,97% 3,02% 2,50%

Conforme se verifica, existe uma tendência à diminuição da importân­ cia relativa da indústria gráfica em relação à indústria de transformação. Êste fato não se deve entretanto a Fevereiro,

1967

ca da indústria de transformação paulista, o que se dá sobretudo a par­ tir de 1955. Até então sua produção crescia a ritmo insatisfatório, quando passa a se expandir para atender também a demanda sempre crescente do setor terciário que em boa medi­ da, a indústria de transformação cria­ ra principalmente na região do Grande São Paulo.

A Indústria Gráfica está tão ligada ao setor terciário, reflexo do secun­ dário, que se concentra na região on­ de êste setor esteja mais desenvolvi­ da. Basta lembrar, por exemplo, que 50% da produção gráfica brasileira localiza-se no Estado de São Paulo e, nêste cêrca de 60% no município da capital, num raio de aproximadamen­ te 4 km. com centro na Praça da Sé.

ASPECTOS ESTRUTURAIS

A Indústria Gráfica, segundo cál­ culos realizados a partir de dados apresentados pelo Anuário Estatísti­ co do Brasil, representava nos anos abaixo relacionados as seguintes por­ centagens sôbre o valor adicionado da Indústria de Transformação e sô­ bre o montante de operários ocupa­ dos: Operários ocup. Ind. Gráf.

Operários ocup. Ind. Trans.

3,01% 3,04% 2,88%

problemas internos do setor, mas, co­ mo será visto no capítulo referente à indústria de transformação, à diver­ sificação da estrutura produtiva de nossa indústria, onde se verifica uma 3.217

Assuntos em pauta

intensificação nas indústrias de bens de produção e de matérias-primas, que passaram a ter uma maior im­ portância relativa.

Entretanto, um aspecto negativo que chama a atenção diz respeito à relação entre as porcentagens acima.

Em 1949, por exemplo, contando com 3,01% da mão-de-obra industrial, a indústria gráfica era responsável por uma parcela maior de valor adiciona­ do e igual a 3,97%, de onde o quociente entre essas porcentagens (va­ lor adic./oper. ocupados) de 1,319 mostra, para o ano, a grande produ­ tividade do setor gráfico. Em 1959 a indústria já apresentava uma maior porcentagem de pessoal ocupado em relação à porcentagem do valor adi­ cionado, indicando um índice de bai­ Anos 1949 1959 1962

Valor da Produção (1.000) 3.031.455 26.916.884 71.723.025

xa produtividade e igual a 0,993. Em 1962 a situação parece agravar-se mais. Nesse ano, ocupando 2,88% dos operários, a indústria gráfica era res­ ponsável por apenas 2,50% do valor adicionado pela indústria de transfor­ mação, mostrando um indicador de produtividade baixo e igual a 0,868.

De um modo geral pode-se afirmar que a produtividade da indústria gráfica brasileira caiu em cêrca de 30% no período 1949/1962.

Apesar de ter sua participação per­ centual reduzida e de contar com uma diminuição de sua produtivida­ de, a indústria gráfica aumentou o seu volume de produção no período em análise, o que pode ser verificado no quadro seguinte: Valor da Produção em CrS 1.000 de 1353 4.593.114 7.354.340 7.687.355

F onte dos dados brutos, A nuário E statístico do B rasil — IBGE D eflator — índice por A tacado dos P rodutos Ind ustriais — FGV

Segundo cálculos realizados a par­ tir dos índices de produção, verificase que, para o período de 1949 a 1962, a indústria gráfica cresceu a uma ta­ xa geométrica de 4,1% ao ano, notan­ do-se, entretanto, uma fase de grande expansão no período de 1949 a 1959 Anos 1949 1959 1962

Valor adie. em Cr$ 1.000 S.P. São Paulo Brasil Br. 1.899.083 47,4% 790.088 8.151.003 16.178.092 50,4% 19.716.287 42.757.167 46,1%

índice de Produção 100,0 160,1 167,4

que acusa uma taxa geométrica de crescimento anual da ordem de 4,8%, e uma fase de diminuição do ritmo de crescimento da produção indus­ trial, que vai de 1959 a 1962, acusan­ do uma taxa geométrica de cresci­ mento de pouco mais de 1,5% ao ano.

Média mensal oper. ocup.

São Paulo Brasil 12.884 34.491 19.352 44.860 18.260 46.118

S.P. Br. 37,4% 43,1% 39,6%

F onte dos dados brutos, A nuário E statístico do B rasil — IBGE

Conforme se verifica, a indústria gráfica paulista representa cêrca de 50% do valor adicionado por toda a indústria gráfica brasileira, notandose entretanto uma queda nessa parti­ cipação nos anos de 1959 a 1962. Um fator positivo para a indústria gráfi­ 3.218

ca paulista diz respeito à sua grande produtividade se comparada com a restante do país. Assim, por exemplo, contando em 1949 com 37,4% da mão-de-obra ocupada em toda a indústria gráfica ,a indústria gráfica bandei­ rante era responsável por uma porBoletim da Ind. Gráfica

Assuntos em pauta

P. — Como tem repercutido em sua empresa (ou setor) as medidas gerais de ordem tributária ela­ boradas pelo atual governo?

R. — As medidas gerais de ordem tributária elaboradas pe l o atual governo, como não pode­ ríam deixar de ser, tiveram boa repercussão no setor em­ presarial gráfico, muito embo­ ra saibamos que são “medidas gerais”, pois a verdadeira rej forma tributária está em fase de estudos finais.

res para recolher tributos fe­ derais, estaduais e municipais.

A título de explanação, frise-se que aproximadamente 1/4 do valor bruto da produção de uma empresa é destinado aos mais variados impostos.

Sôbre êsse tópico, permitimonos sugerir ao atual govêrno uma estrutura bancária oficial para financiamentos dos im­ postos, financiamento êste com taxas e juros normais, cujo crédito ficaria vinculado à li­ quidação de tributos. Essa me­ dida desafogaria a rêde bancá­ ria particular que passaria a financiar tão-sòmente maté­ rias-primas e folhas de paga­ mento.

P. — O problema de restrição e con­ trole do Crédito pelo atual go­ verno veio trazer problemas internos à sua empresa? Por que e quais?

P. — A política salarial do atual go­ vêrno tem repercutido negati­ vamente em sua empresa?

R. — A restrição e controle do cré­

dito bancário imposto pelo atual govêrno trouxe às indús­ R. — A política salarial do atual go­ trias em geral os mais variados verno de médio ou longo prazo problemas. é benéfica, mas de imediato O primeiro dêles é o capital em reflexo negativo na bôlsa giro. Quando sabemos que as das classes menos afortunadas. empresas nacionais sempre gi­ Por isso, como não poderia dei­ raram com 70% de capital de xar de ser, não é bem recebida, terceiros e 30% de capital pró­ causando a intranqüilidade es­ prio, a restrição do crédito piritual do trabalhador pois bancário tem provocado um sabemos que o operário só pro­ sufocamento financeiro. Se duz bem quando psicologica­ analisarmos as emprêsas dos mente tranqüilo; temos tido países desenvolvidos, verifica­ algumas dificuldades de quali­ remos que o índice de capital dade e produtividade. Um tra­ de terceiros utilizado não ul­ balho de esclarecimento, com trapassa a 15%. diálogos diretos, tem apresen­ A seguir, podemos mencionar tado os melhores resultados. a correção monetária nos im­ postos. Anteriormente, nas cri­ P. — A política de preços atual está ses, as emprêsas atrasavam os tendo efeito favorável no que pagamentos dos impostos. Com diz respeito à produção e co­ a correção monetária, tornoumercialização de seus produ­ se contraproducente o não pa­ tos? Por que? gamento. A isto somem-se a restrição bancária e os adicio­ R. — A essa pergunta respondemos nais dos impostos, e temos en­ negativamente. tão que as emprêsas necessitam Por que? recorrer aos bancos particula­ Porque os órgãos responsáveis

3.220

Boletim da Ind. Gráfica

f

Assuntos em pauta

* 1

pelo controle de preços têm fa­ dosí à sua emprêsa, devido às lhado na origem das matériasmedidas eslabilizadoras postas primas. Só se pode controlar o em prática? preço do produto manufatura­ do e a sua comercialização com R. — Tem, como, por exemplo, o fi­ um controle efetivo na origem nanciamento de equipamentos, das matérias-primas. auxílio do FUNDEPRO para O controle de preços tem que reorganização interna. ser efetivo, desde a matériaprima até à comercialização, P. — Tem sido beneficiado ou tem para se poder ter um efeito fa­ procurado auxílio de organiza­ vorável nos preços. ção financiadora criada pelo atual governo?

P. — Acha que a politíca de produ­ ção a preços estáveis e alta R. — Temos procurado, mas a exi­ gência da Portaria 71 tem sido produtividade tem levado, a um entrave. A Portaria 71 só curto prazo, a problemas no é exeqüível para produtos de emprego? Por que?

R. — A resposta é a mais positiva possível.

Por quê? Simples. Porque a falta de capital de giro, confor­ me expusemos no item 3.2, é prejudicial à alta produtivida­ de. Uma emprêsa só pode au­ mentar sua produtividade após fortalecer-se com o seu capital em giro. Aumento de produti­ vidade é conseqüência do me­ lhor emprêgo da mão-de-obra e da maquinaria, redundando em maior produção.

O aumento da produção impli­ ca em maior consumo de maté­ ria-prima, mais impostos; en­ fim, representa maior exigível, e exigível representa necessi­ dade financeira, o que, no momento, com a restrição de crédito, é uma problemática.

Em suma: a curto prazo, mes­ mo com preços estáveis, a alta produtividade é impraticável, na sistemática atual. Conside­ raremos mesmo a alta pro­ dutividade, sem financiametno efetivo, um prenúncio de con­ cordata.

estoque, padronizados e de re­ posição, e não para o de trans­ formação, como os do nosso ramo, que além disso são de encomenda.

Quanto a auxílios financeiros, através de órgãos governamen­ tais, é preciso ter-se em mente que, sendo o investimento na indústria gráfica de custo mui­ to elevado e de rentabilidade muito baixa, os juros e a cor­ reção monetária tornam-se muito caros, em vista do curto prazo para sua amortização.

P. — O que acha da atual política de exportação? .J*

R. — A política de exportação do atual governo é sadia.

P. — Como tem repercutido em sua emprêsa (ou setor) as portarias específicas sôbre o mesmo?

R. — A Resolução 297 da CONEP tem repercutido da forma mais desfavorável possível. Isso em razão de inúmeros fatores, den­ tre os quais se destacam os se­ guintes :a) O fato de trabalhar­ mos sob regime de encomenda, P. — O governo atual tem procurado sob a influência, portanto, das compensar os problemas surginaturais oscilações de mercaFevereiro,

1967

3.221

Not i ci ár i o NO FINDAR DE 1966: NOVOS PROFISSIONAIS GRÁFICOS EM FESTIVAS SOLENIDADES RECEBEM CERTIFICADOS E DIPLOMAS DE OFÍCIO Conforme programa elaborado pela Escola SENAI de Artes Gráficas “Felício Lanzara”, realizaram-se em dezembro as festividades de conclu­ são dos Cursos de Aprendizagem e de Formação Profissional, diurnos e no­ turnos, naquélá tradicional Escola do SENAI. As solenidades de entrega de diplo­ mas, certificados e atestados, neste semestre, se realizaram em duas eta­ pas distintas:, a,primeira para os Cur­ sos Rápidos (noturnos) e a segunda para os Cursos de Aprendizagem de Ofício (diurnos).

Na Sessão Solene do dia 15 de de­ zembro de 1.966 realizada à noite para os Cursos Rápidos (noturnos) a mesa que dirigiu os trabalhos esteve assim formada:' Sr. Rubens Amat Ferreira, representante da Federação das Indústrias do Estado de São Pau­ lo; Sr. Damiro de Oliveira Volpe Pre­ sidente em Exercício do Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado de São Paulo; Sr. João Andreotti, Tesoureiro do Sindicato das Indústrias Gráficas; Sr. Benedito dos Santos, Diretor e representante do Sindicato dos Tra­ balhadores nas Indústrias Gráficas de São Paulo; Sr. Raphael Pereira do Valle Jr., representante dos Traba­ lhadores na CNTI e paraninfo dos profissionais-alunos dos Cursos No­ turnos, por delegação de seu Sindi­ cato.

3.224

Também fêz parte da mesa o Sr. Prof. João Franco de Arruda, diretor da Escola de Artes Gráficas, que em­ possou a mesa diretora dos trabalhos.

Receberam Atestados de Habilita­ ção como alunos concluintes dos di­ versos Cursos Extraordinários (notur­ nos) 108 formandos.

Aos alunos que mais se distinguiram nas modalidades de Composição.

Clicheria e Fotolito, Impressão Tipo e Offset, Encadernação, Desenho de Publicidade e Serigrafia, foram en­ tregues prêmios em livros — Dicio­ nários de Artes Gráficas — ofereci­ dos e outorgados pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráfi­ cas de São Paulo.

Discursou em nome dos alunos o Sr. Joel Pinto de Oliveira, tendo o representante dos Trabalhadores, Sr. Raphael Pereira do Valle Jr. feito belíssima saudação aos alunos seus paraninfados.

Sessão Solene do dia 17 de dezembro de 1966

Os Cursos Ordinários (diurnos) ti­ veram sua Sessão Solene na tarde do dia 17 do corrente, também na pró­ pria Escola.

Estiveram presentes à Mesa que dirigiu os trabalhos: Sr. Theobaldo Boletim da Ind. Gráfica

Noticiário

De Nigris, Presidente da ^Federação das Indústrias do Estado de São Pau­ lo, que na ocasião presidiu a festivi­ dade. Sua Senhoria, ao encerramento das solenidades, proferiu uma oração onde externou a crença do País nos jovens que acabavam de concluir os cursos da Escola, mocidade essa que tivera a sorte de poder adquirir co­ nhecimentos técnicos para a forma­ ção profissional, possibilitando a ele­ vação do padrão de vida de cada um, com as vantagens da eficiência e qualificação para a indústria nacio­ nal. Ainda compuseram a Mesa: Sr. Damiro de Oliveira Volpe, Presidente em exercício do Sindicato das Indús­ trias Gráficas no Estado de São Pau­ lo; Sr. João Andreotti, Tesoureiro da mesma Entidade; Sr. Rubens A. Fer­ reira, delegado do Sindicato das In­ dústrias Gráficas no Estado de São Paulo para a FIESP; Sr. Benedito dos Santos, representante do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas e Tesoureiro da Entidade; Sr. Ignaz Johann Sessler, Presidente da Associação Brasileira de Técnicos Gráficos; Sr. Rubens de Azevedo, Chefe do D.C.C. do SENAI represen­ tando o Departamento dessa Organi­ zação.

Foi paraninfo da turma o Sr. Omair Vianna, representante da Indústria Gráfica. Sua Senhoria discursou sau­ dando cheio de entusiasmo o ensino industrial que seus paraninfados aca­ bavam de concluir brilhantemente.

Eis seu discurso: “Num país em que a população jovem é dominante, num país que alguns teimam de chamar sub-desenvolvido, mas que a cada passo dá mostras de um pujante crescimento industrial, o trato das indústrias com os centros de formação de mão de obra é um dever.

Mais que um dever de ordem admi­ nistrativa ou patriótica, é um prazer o trato da indústria gráfica com a Escola SENAI de Artes Gráficas “Felício Lanzara”.

Fevereiro,

1967

Há casas cuja norma é o trabalho; há casas cuja meta é a produtividade; há casas cujo principal objetivo é a qualidade; outras há que atendem seus requisitos com a formação hu­ mana.

Poucas entretanto têm e cumprem todos êstes objetivos como a Escola SENAI de Artes Gráficas “Felício Lanzara”.

Honrando o nome de seu patrono, esta Escola prima pela formação hu­ mana e profissional de seus alunos, preparando homens e técnicos, que estão ajudando a escrever a página gloriosa do desenvolvimento indus­ trial do país.

Por tudo, me é sumamente honroso o convite para paraninfar a turma do turno diurno, que hoje se forma nos vários cursos desta Escola.

Calouro de artes gráficas, mas já contaminado pelo virus da profissão, já capaz de sentir aquele prazer e or­ gulho de uma mão suja de tinta de impressão, sinto-me realizado nesta solenidade, não como a personagem digna da homenagem, mas como a pe­ quena peça desta engrenagem mara­ vilhosa que é a indústria gráfica do Estado de São Paulo.

O convivio desta casa é vivificante.

Longe de tornar-se rotina maçante e incômoda, incute em nós, a cada contáto, orgulho, esperança, conforto, alegria e sobretudo confiança nos des­ tinos do país.

Poucas indústrias, dependem, como a Indústria Gráfica, de tão complexa formação de seus profissionais.

Poucas entretanto, como a Indús­ tria Gráfica do Estado de São Paulo, podem contar com tão aperfeiçoado Centro de Formação de Mão de Obra.

Por isso, a festa que aqui se realiza a cada ano, não é apenas a solenidade simbólica de encerramento de cursos ou diplomação daqueles que encer­ ram seu aprendizado na escola.

3.225

Noticiário

A Sessão Solene de Outorga de Certificados e de Cartas de Ofício aos Alunos dos Cursos diurnos de Aprendizagem Industrial promovidos pela Escola de Artes Gráficas "Felício Lanzara", do SENAI, foi presidida pessoalmente pelo Exmo.

Sr. Theobaldo De Nigris, Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Compuseram a Mesa: à direita do Presidente, os .Srs. Damiro Volpe, Rubens A. Ferreira e João Andreotti, diretores do nosso Sindicato; à esquerda do Presidente, os Srs. João F. Arruda, diretor da Escola. Omair Vianna, repre­ sentante da indústria por delegação do sindicato patronal, e, paraninfo dos formandos, Ignaz J. Sessler, diretor da A.B.T.G., Benedito dos Santos, diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de São Paulo, e Rubens de Azevedo, representante do Depto. Regional do SENAI de São Paulo. Ao fun­ do, em local de honra, os Industriais Gráficos de São Paulo que mais uma vez de formatura. prestigiaram as

CTFB — Centro Técnico Franco-Bra­ sileiro — é uma entidade especializa­ da no aperfeiçoamento de Superviso­ res ou de Agentes de Mestria através de seus renomados e eficientes CUR­ SOS DE TÉCNICAS DE CHEFIA. Nasceu da cooperação existente entre os governos da França e do Brasil, aquela representada pela Federação das Indústrias Mecânicas e de Trans­ formação e esta pelo Serviço Nacio­ nal de Aprendizagem Industrial do Depto. Regional de São Paulo.

Seus diversos cursos ou seminários que abrangem: (TP) Técnica de Chefia para Pro­ dução; (TA) Técnica de Chefia para Fevereiro,

1967

Administração; (FD) Formação Didá­ tica para Cursos de Técnica de Che­ fia; (LR) Liderança de Reunião; (PR) Desenvolvimento da Personalidade do Chefe e das Relações Humanas no Trabalho; (SP) Simplificação do Tra­ balho, Estudo de Tempos e Movimen­ tos para a Produção; (SH) Seminário de Relações Humanas, podem ser fei­ tos global ou parceladamente. O cur­ so global tem a duração média de 1 ano e meio com 300 horas-aulas de aperfeiçoamento. Pode ser dado nas instalações do próprio CTFB à Rua Brigadeiro Machado, 33, Fone: 93-9147, Brás, São Paulo, à noite, com freqüência de 2 vêzes por semana, 3 3.229

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Legislação SEÇÃO III estaduais de desenvolvimento, os bancos de investimento, as sociedades de créd.io, de fi­ Das aplicações dos Recursos nanciamento e de investimento e os bancos comerciais. do Fundo Art. 55 — Atendidas as normas fixadas Art. 47 — Os recursos do FGTS serão pelo BNH e aprovadas pelo Banco Central, .1 aplicados com correção monetária e juros, de inscrição como Agente Financeiro ficará con­ modo a assegurar a cobertura de suas obri­ dicionada : gações.

I — no compromisso expresso de observu; Art. 48 — As aplicações dos recursos do as normas operacionais estabelecidas para as FGTS serão feitas diretamente pelo BNH e aplicações de recursos do FGTS; II — à aceitação da co-responsabilipelos demais integrantes do Sistema Finan­ ceiro da Habitação, ou ainda pelos estabele­ dade, perante o FGTS, como garantidor, fi­ cimentos bancários para êsse fim credencia­ nanciador ejou endossante.

Art. 56- — O Banco do Brasil S. A., sem dos como seus Agentes Financeiros, segundo normas fixadas pelo BNH e aprovadas pelo prejuízo das suas atividades de Banco Depo­ sitário de contas vinculadas, poderá ser Conselho Monetário Nacional.

Art. 49 — As operações relativas às apli­ eventualmente o órgão . centralizador do sis­ cações de recursos do FGTS deverão preen­ tema arrecadador em uma ou várias regiões geo-econômicas, delimitadas pelo BNH. cher os seguintes requisitos: Art. 57 — Aos Agentes Financeiros poderá I — garantia real; II — correção monetária nos termos do ser creditada, a título de taxa de administra­ ção, percentagem não superior a 1% (um por arti. 19 e seu § l.o; III — rentabilidade superior ao custo do cento) dos depósitos efetuados, para fins de aplicação fixada anualmente para cada região dinheiro depositado, inclusive os juros.

Art. 50 — O programa de aplicações dos do país, pelo Conselho Monetário Nacional, recursos será feito com base em orçamento por proposta do BNH. Parágrafo único — Para os Agentes Finan­ trimestral, semestral ou anual, de acordo com as normas a que se refere o art. 48 e obser­ ceiros que forem depositários de contas vin­ culadas, a base de percentagem será fixa em vado o disposto no art. 49.

Parágrafo único — No programa de que cada caso. trata este artigo serão incluídas, em caráter CAPITULO VII prioritário, previsões para execução do pro­ grama habitacional do BNH. Da Fiscalização, da Cobrança Art. 51 — Os excedentes em relação à Compulsória e das Comissões previsão orçamentária serão aplicados em Fiscais Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional ou em títulos que satisfaçam os requisitos de Art. 58 — Competirá à Previdência Social, manutenção ao do poder aquisitivo da moeda.

Art. 52 — As operações de que trata o por seus órgãos próprios, a verificação, jun­ Art. 49 só poderão ser realizadas pelos Agen­ to às empresas, do cumprimento do disposto tes Financeiros se atenderem às condições nos arts. 9.0 e 22.o dêste Regulamento, pro­ usuais da segurança bancária, podendo ser cedendo, em nome do BNH, ao levantamen exigido dos pretendentes a financiamentos to dos débitos porventura existentes e as res­ pelo FGTS todos os elementos financeiros, pectivas cobranças administrativas, esta na econômicos e contábeis, necessários inclusive justiça do Trabalho, pela mesma forma e com os mesmos privilégios das contribuições exame de suas escritas.

Art. 53 — O BNH restituirá ao FGTS, devidas à Previdência Social, podendo parti­ acrescido dos juros e da correção monetária, cipar do feito, na qualidade de litisconsorte, o montante líquido das aplicações de que o empregado interessado ou seu Sindicato. § l.o — Por acordo entre o BNH e o trata esta Seção.

Departamento Nacional da Previdência So­ cial, será fixada independentemente das des­ SEÇÃO IV pesas judiciais, uma taxa sôbre as importân­ cias que estav ier a cobrar administrativa ou Dos Agentes Financeiros judicialmente, nã oexcedente Os depósitos mensais, como remuneração à Previdência So­ Art. 54 — Poderão ser Agentes Financei­ cial pelos encargos que lhe são atribuídos ros do FGTS, além das entidades integran­ neste artigo. tes do Sistema Financeiro da Habitação, o § 2.o — No caso de cobrança judicial, Banco Nacional de Desenvolvimento Econô­ ficará a empresa devedora obrigada, também, mico e o Banco do Brasil S. A., como Agen­ ao pagamento da taxa remuneratória de que tes especiais, e, ainda, os bancos regionais e trata o § l.o, das custas e das percentagens estaduais de desenvolvimento, as companhias judiciais.

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Legislação § 3.o — As importâncias cobradas pela Previdência Social na forma dêste artigo se­ rão diretamente depositadas nas respectivas contas vinculadas, deduzida em favor daque­ la ,a taxa remuneratória referida nos §§ l.o e 2.o e obedecidas as demais criações do presente Regulamento. § 4.o — Para efeito do disposto no arti­ go, a emprêsa apresentará à fiscalização do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) comprovante de efetivação do depó­ sito bancário correspondente a 8% (oito por cento) da soma da coluna referente ao mon­ tante dos salários pago® aos empregados, constante da folha de salários preparada na forma d oinciso I do art. 80 da Lei n.o 3.807, de 26 de agôsto de 1960, na redação que lhe foi dada pelo art. 21 do Decreto n.o 66, de 21 de novembro de 1966.

Art. 59 — A emprêsa que não realizar os depósitos previstos neste Regulamento, den­ tro dos prazos nele prescritos, responderá pe­ la corrosão monetária e pela capitalização dos juros, na forma dos arts. 18 e 19, sujeitando-se, ainda, excetuada a hipótese dc art. 22 às multas estabelecidas na legislação do Imposto de Renda.

Art. 60 — Independente do procedimento estabelecido no artigo 58, poderão o próprio empregado ou seus dependentes, por êles, o seu Sindicato, nos casos previstos no Capítu­ lo IV dêste regulamento, acionar diretamen­ te a emprêsa, na Justiça do Trabalho ,para compelida a efetuar o depósito das impor­ tâncias devidas nos termos dêste Regulamen to com as cominações do art. 49.

Parágrafo único — Da propositura da re­ clamação, será sempre notificado o órgão lo­ cal da Previdência Social, para fins de inte­ resse do FGTS. Art. 61 — Será exigida da emprêsa a pro­ va de ter efetuado, no mês anterior, os de­ pósitos de que trata o art. 9.0, no ato do recolhimento mensal das contribuições à Pre­ vidência Social.

Parágrafo único — Verificada que a em­ prêsa não efetivou os depósitos referidos no artigo arrecadador da Previdência Social, re­ ceberá as contribuições de que a esta forem devida4, mps cjomunàqará o fato ao órgão competente a fim de que se proceda na for­ ma do art. 58. § 3.o — O Banco Depositário que deixar de entregar ao BNH, na forma por êste indi­ cada e dentro do prazo previsto neste artigo, os depósitos recebidos, responderá pela cor­ reção monetária nos termos do artigo 19 e por multa compensatória, na razão de 2 (dois por cento) para cada período igual ou infe­ rior a 10 (dez) dias. § 4.o — O BNH estabelecerá mediante instruções, a forma da imediata cobertura, a •3.236

favor dos Bancos Depositários, dos saques realizados nas contas vinculadas.

Art. 7 — Nas localidades onde não houver autoridade local do MTPS, os encargos que a esta competem, nos termos dêste Regula­ mento, serão exercidos pela autoridade loca] da Previdência Social ou,na falta desta, pela autoridade judiciária.

Art. 72 — As emprêsas enviarão anual­ mente ao BNH, até o dia 15 (quinze) de agôsto, as informações estatísticas que forem indicadas em instruções por êle expedidas.

Art. 73 — Caberá ao MTPS, por intermé­ dio do Departamento Nacional de Mão de Obra e do Serviço de Estatística da Previdên­ cia e Trabalho, fornecer ao FGTS as esta­ tísticas de que necessitar mediante convênio ceelbrado na para êste efeito, com o BNH. Art. 74 — Para o computo do teto de que trata o art. 4.595, de 31 de dezembro de 1964, bem como para os fins previstos na Lei n.o 4.829, de 5 de novembro de 1965, não serão incluídos os saldos das contas vin­ culadas do FGTS os quais ficarão também isentos de recolhimento ao Banco Central.

Art. 75 — Além das definidas na legisla­ ção bancária e as decorrentes da Lei n.o. .

5.107, de 13 de setembro de 1966, com as alterações feitas pelo Decreto Lei n.o 20, de 14 de setembro de 1966, e do presente Re­ gulamento, não cabe aos Bancos Depositários qualquer outra responsabilidade. l.o — Na movimentação das contas vin­ culadas não cabe aos Bancos Depositários a análise das razões que a determinam, deven­ do cingir-se à execução no que lbe compete do que decorrer das declarações, comunica­ ções, pontificações ou outro expediente que lhes forem feitos por escrito, pelas emprêsas, pelos empregados e pelos órgãos competen­ tes, assinados por quem de direito. § 2.o — A responsabilidade pelos efeitos dos atos aferidos no § l.o é exclusivamente imputável a quem os assinar.

Art. 76 — A partir da vigência deste Re­ gulamento é facultado às emprêsas utilizar o saldo porventura existente do Fundo de Inde­ nização Trabalhistas, para efetivação dos de­ pósitos de que trata este Regulamento, na forma das instruções que forem expedidas pelo Conselho Monetário Nacional no prazo de 30 (trinta) dias.

Art. 77 — Até que o Conselho Mone­ tário Nacional proceda à fixação da percenta­ gem referida no § l.o do art. 44, vigorará a de 0,15% (quinze centésimos por cento).

Art. 78 — Até 28 de fevereiro de 1967, os depósitos judiciais para fins de recurso na Justiça do Trabalho, a que se referem os §§ l.o a 3.o do art. 899 da CLT, na redação dada pelo art. 3.o do Decreto-Lei n.o 75 de 21 de novembro de 1966, continuarão a ser feitos pela forma da legislação anterior, de(Continua) Boletim da Ind. Gráfica

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Jurisprudência ESTABILIDADE — É estável o empregado que presta serviços por mais de 10 anos em cargos diversos, ainda que, ultimamente, estivessse exercendo cargo de confiança. (Acór­ dão 1.109, de 1-3-66, do TRT, da 2.° Região).

DESPEDIDA INDIRETA — O em­ pregador que não concede, na época própria, as férias a que faz jus o em­ pregado, dá a êste o direito de consi­ derar rescindido o seu contrato de trabalho. (Acórdão 942, de 1-3-66, do TRT, da 2.a Região).

MENOR — A emprêsa não pode exigir do trabalhador menor jornada excedente à normal, nem mesmo em virtude de regime de compensação, para excluir o serviço no sábado.

(Acórdão 1.183, de 1-3-66, do TRT, da 2.a Região).

EMPREGADO QUE FALTA AO SERVIÇO PARA ATENDER RE­ CLAMAÇÃO, NA QUAL É PARTE — A Lei n.° 605, de 5-1-49, não con­ templa como falta justificada a au­ sência do empregado para atender processo no qual é parte. (Acórdão 1.068, de 7-3-66, do TRT, da 2.a Re­ gião).

CONVENÇÃO EM CONTRÁRIO PELAS PARTES — A relação de emprêgo é de ordem pública, dela não podendo as partes fugir, ainda que o contrato preveja o contrário (Acórdão 1.078, de 8-3-66, do TRT, da 2.a Região).

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VENDEDOR — Lícita é a alteração de sua zona de trabalho, desde que mantida a média salarial (Acórdão 187, de 11-2-66, do TRT, da 2.a Re­ gião).

TRABALHO AO CÉU ABERTO — Não constando do contrato de traba­ lho ou da Carteira Profissional qual­ quer restrição sôbre o pagamento do salário nos dias não trabalhados por ocorrência de chuvas, é devido o sa­ lário, desde que o empregado ficou à disposição do empregador (Acórdão de 10-6-66, da l.a Turma do TST).

SALÁRIO-MATERNIDADE — A empregada tem direito a não traba­ lhar seis semanas anteriores e poste­ riores ao parto. Se trabalhou antes, desconta depois (Acórdão de 11-11-65, da 2° Turma do TST).

EQUIPARAÇÃO SALARIAL — A circunstância de empregado de cate­ goria superior executar serviços iguais aos conferidos à categoria in­ ferior, não faz com que os dêste esca­ lão sejam promovidos (Acórdão de 26-5-64, do TRT, da l.a Região).

I APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO — O empregado que a requer rescinde seu contrato de tra­ balho, sem ônus para o empregador (Acórdão de 19-11-65, da l.a Turma do TST).

SALÁRIO-FAMÍLIA — O empre­ gado licenciado pelo Instituto dè Pre­ vidência tem direito ao salário-família (Acórdão de 29-11-65, da 3.a Turma do TST).

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Funtim od S.A. — M áquinas e M ateriais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

M ecânica Radial S /A . — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864.

PRENSA PARA ENFARDAR APARAS Funlim od S.A. — M áquinas e M ateirais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

PRENSAS PARA JORNAIS Companhia T. Janér, Comércio & Indústria.

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

PRELOS PARA PRENSAS Companhia T. Janér, Comércio & Indústria.

A v. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

PROVAS OFFSET E TIPOGRÁFICAS, Pren­ sas para Fevereiro,

1967

Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palm eiras, 239 — Fone: 51-9121.

Companhia T. Janér, Comércio & Indústria.

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funtim od S.A. — Máquinas e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

RELÊVO, M áquinas para Companhia T. Janér, Comércio & Indústria.

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funtimod S.A. — Máquinas e M ateriais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

S. H. Eskenazi e Cia. Ltda. — Rua Conse­ lheiro Brotero, 415/19 — Fone: 52-4190.

ROLOS, revestim entos para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palm eiras, 239 — Fone: 51-9121.

Indústria de Artefatos de Borracha "1001" Ltda. — Avenida Guilherm e Cotching, 424 — Fone: 93-6800 — São Paulo.

ROTATIVAS PARA JORNAIS Companhia T. Janér, Cdmércio & Indústria.

A v. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funtim od S.A. — Máquinas e M ateriais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

ROTOGRAVURA, Impressora rotativas e pla­ nas para Cia. Importadora Gráfica Arihur Sievers — Rua das Palm eiras 239 — Fone: 51-9121.

Companhia T. Janér, Comércio & Indústria.

A v. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funtimod S.A. — Máquinas e M ateriais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

SACOS DE PAPEL, — Máquinas para fabricar Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palm eiras 239 — Fone: 51-9121.

Companhia T. Janér, Comércio & Indústria.

A v. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funtimod S.A. — Máquinas e M ateriais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

M ecânica Radial S/A . — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864.

SECADORES PARA PAPEL, estufas e apare­ lhos M ecânica Radial S/A . — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864 TINTAS PARA IMPRESSÃO Companhia T. Janér, Comércio & Indústria.

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Cromo S.A. — Rua São Joaquim, 496 — Fo­ ne: 34-6785.

Funlim od S.A. — M áquinas e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

Supercor — Quím ica Norma Comercial S.A. R. Guaianazes, 1211 — Fone: 36-2202.

3.241

TIPOS E MATERIAIS GRÁFICOS Cia. Imporiadora Gráfica Aríhur Sievers — Rua das Palmeiras 239 — Fone: 51-9121.

Companhia T. Janér, Comércio & Indúsiria.

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funiimod S.A. — Máquinas e Materiais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

TUDO PARA AS ARTES GRÁFICAS Cia. Impcrladora Gráfica Arlhur Sievers — Rua das Palm eiras 239 — Fone: 51-9121.

Companhia T. Janér, Comércio & Indúsiria.

Av- Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

S. H. Eskenazi e Cia. Lida. — Rua Conse­ lheiro Brotero, 415/19 — Fone: 52-4190.

VERNIZES Companhia T. Janér, Comércio & Indúsiria.

Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

ZINCO, Chapas de A. Benedini Lida. — Rua Conselheiro Cotegipe, 227 — Fone: 93-4882.

Cia. Imporiadora Gráfica Arlhur Sievers — Rua das Palm eiras 239 — Fone: 51-9121.

Companhia T. Janér, Comércio & Indústria.

A v. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funiimod S.A, — M áquinas e M ateriais Grá­ ficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

S. H. Eskenazi e Cia. Lida. — Rua Conse­ lheiro Brotero, 415/419 — Fone: 52-4190.

DELEGADOS 1 — Irmãos Brandini Avenida Rio Branco, 949 Diretor: Valenlim Brandini ADAMANTINA — Est. de São Paulo .2 — Gráfica Hernandes Lida.

Rua Cel. Teófilo, 1-544 Fone: 386 Diretor: Adarve Hernandes Acede BRAGANÇA PAULISTA — Est. de S. Paulo .3 — Tipografia Paulino Rua Dr. Quirino, 1.234 Fone: 9-3696 Diretor: Ernani Paulino CAMPINAS — Est. de São Paulo.

5 — Indúsiria Gráfica Ilu Lida.

Rua Santa Rita, 1032 Fone: 789 Diretor: Gildo Guarnieri ITU — Est de São Paulo 6 — Gráfica Rio Branco Rua Rio Branco, 402 Fone: 153 Diretor: João A lves da Cosia LINS — Est de Sã0 Paulo.

-4 — Nehem y Aidar-Indúslria e Comércio S/A. Rua Monsenhor Rosa, 2-A Fone: 2943 Diretor: Nagib Aidar FRANCA — Est. de São Paulo

MR

MECÂNICA

7 — Gráfica Bandeirantes Lida.

Praça da República, 20 Fone: 2-7417 Diretor: Affonso Franco SANTOS — Est. de São Paulo.

8 — Tipografia J. A. Querido & Cia. Rua do Sacramento, 193 Diretor: José Augusto Querido TAUBATÉ — Est. de São Paulo.

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Equipamentos Gráficos

Fabricantes de MÁQUINAS para DOBRAR e COLAR GARTUCHOS — MÁQUINAS para ENVERNIZAR — MÁQUINAS para LAVAR ROLOS MOLHADORES de OFFSET — MÁQUINAS Dara CALANDRAR ALTO BRILHO — PRENSAS para DOURACÂO e RELÊ VO — IMPRESSORAS FLEXOGRÁFICA "ROTALINA" — GUILHOTINAS TRILATERAL. — MÁ­ QUINAS ESPECIAIS para PRODUTOS de PAPEL e PAPELÃO.

Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864 — S. Paulo

.3.242

Boletim da Ind. Gráfica

BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

Diretoria:

Redação e Administração

Rua Marquês de Itu, 70 • 12.° andar Telefone 32-4694 — (Sede própria) SÂO P A U L O

Diretores responsáveis T heobaldo D e N igris D amiro de O liveira V olpe

Redação D r . R u y R angel D r . A ntô n io F akhany Jr .

Secretaria:

Presidente Theobaldo De Nigris Vice-Presidente Damiro de Oliveira Volpe 2.° Vice-Presidente Pedro Alberto Grisólia Secretário Nelson Gouveia Conde 2.° Secretário Antonio Bolognesi Pereira Tesoureiro )oão Andreotti 2.° Tesoureiro Admeleto Gasparini Diretor Rei. Públicas Pery Bomeisel S u plen tes

Das 8;30 às 11,30 e das 13,30 às 17,30 hs.

Aos sábados não há expediente

Aldo Mazza, José Napolitano Sobrinho, José Pécora Neto, José R. Firmino Tiacci, Leo Kreimer e Severino Bígnardi Neto

Secretário Geral

Conselho Fiscal:

D r . R uy R angel

Clemente Catalano, Jorge Saraiva e José Julio H. Pieretti

* Distribuição de guias para recolhimen­ to de imposto sindical.

S u pl e n t e s

* Distribuição de publicações periódicas informativas.

Amilcar Pereira, lrineu Thomaz e João Rocco

Departamento Jurídico :

Delegados Representantes junto à Federação :

Diretores

Homero Villela de Andrade Rubens Amat Ferreira Theobaldo De Nigris

D r . R u y R angel D r . A n tô n io F akhany J r .

* Defesa de associados na Ju stiç a T rabalho .

* Informações trabalhistas e fiscais.

do

S u pl e n t e s

lsaias Spina, Mario Rigotti e Vitto José Ciasca

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RIO DE JANEIRO

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