Ano V Julho de 1954
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I NDÚSTRI A
GRÁFICA
ÔRGAO OFICIAL DO SINDICATO DAS IN D Ú ST R IA S G R AFICA S NO ESTADO DE SAO PAULO
Is to é p a r a Você? A finalidade do Boletim da Indústria Gráfica não é criticar, porém a crítica, mui tas vêzes necessária, é considerada pelos atingidos, fazendo-os reconsiderar as razões pelas quais foram criticados. Não se constituindo uma exceção, o ramo industrial gráfico de São Paulo, como outros ramos de atividade industrial e associações em geral, conta com bons e maus elementos. Exaltar as raras qualidades dos bons ele mentos, que constituem a família dos impressores paulistas, é o que tem feito até hoje, o Boletim da Indústria Gráfica, esquecendose de que também algumas “ ferroadas” de vem ser dirigidas àqueles que, por um motivo qualquer, são considerados os maus elemen tos. Nós, do Boletim da Indústria Gráfica, que há longos anos temos tido contacto com a maior parte dos industriais gráficos paulistas, sabemos, melhor que ninguém, o quanto va riam o valor e as qualidades de industrial para industrial gráfico. Felizmente, tanto para o Sindicato, como para os industriais gráficos em geral, o número desses indus triais, por nós considerados maus elementos, é muito pequeno. Usando o termo “ mau elemento” não es tamos nos referindo às qualidades do caráter, e muito menos da moral de cada um dos atingidos. Em sentido figurado queremos,
isto sim, nos referir àqueles que, além de não colaborarem com a menor parcela em pról do Sindicato das Indústrias Gráficas e pela união da classe, ainda, descaradamente, tem a petulância de se queixarem da Entidade de classe em que estão enquadrados, taxandoa de inepta quando, apesar de serem indus triais gráficos há longos anos, jamais per tenceram ao quadro de associados. Ninguém poderá dizer que não gosta de melado se nunca provou-o. Mas assim não pensam tais maus elementos que, verdadeiramente do contra, sem ao menos terem conhecimento de causa, apenas se lembram do Sindicato para blasfemar ou prejudicar; tanto essa Entidade como os elos de amizade e com preensão que unem a maioria dos nossos industriais gráficos. Se como dizem, a crítica, por mais pesada que seja, sempre representa uma lição àque les que erram, essa nossa crítica deste mês, apesar de não ser um remédio para o fígado dessas pessoas que não compreendem — não sabemos se não compreendem ou não que rem compreender — pelo menos há de fazelas pensar um pouco; refletir sobre o que deixaram de fazer até hoje e concluírem que, se desde a data em que se tornaram indus triais gráficos, tivessem se unido aos demais companheiros, o Sindicato, suas próprias ofi cinas gráficas, a indústria gráfica paulista e seu círculo de amizades seriam ainda maiores do que são hoje. ( cont. na pág. 29)