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Junho de 1953
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ASM ? É l i l 98E 888 81 98f 888 DA I N D Ú S T R I A G R Á F I C A ÔRGÂO OFICIAL DO SINDICATO DAS IN D Ú ST R IA S G R ÁFICA S N O ESTADO DE SÁO PAULO
Impresso na ESCOLA DE ARTES GRÁFICAS DO SENAI — SAO PAULO
jAgora é a noãóa vez Conseguiram os trabalhadores gráficos o aumento pleiteado em seus salários. Foi firmado um acordo para êsse fim entre o Sindicato Patronal e o Sindicato de Operários e dele foi feita uma divulgação para conhecimento de todos. Proveniente desse acordo os salários atuais sofreram um aumento médio de 30%. Isso signi fica que a folha de pagamento foi acrescida dessa importância, mais ou menos, para alguns. Agora é a nossa vez de fazer uma revisão nos preços dos impressos. Além do aumento de 30%, o operário custa ao patrão cerca de mais 20% resultante do descanso remunerado, impostos de assistência, etc. Por outro lado, o preço do papel também aumentou, o mesmo acontecendo com os outros materiais empregados na prepàrãção dos impressos. Isso sem falar no aumento astronômico das máquinas de imprimir, cujos preços proibitivos estão fora de cogitação e do imediato alcance do industrial gráfico. Com êsse panorama, para enfrentar a situação, poderá o industrial gráfico manter os mesmos preços em seus impressos? E' certo, certíssimo que não. E' ne cessário, portanto, que os trabalhos gráficos devam sofrer, no mínimo, um aumento de 80% sobre os preços que até então vinham sendo cobrados. Somente assim, poderá a indústria gráfica fazer frente aos atuais encargos. Quem cobrar menos, estará fadado a fechar as portas em futuro bem próximo. Por outro lado, o impresso é produzido por uma indústria interna, não sofrendo nenhuma concorrência exterior, como acontece com outras utilidades. Dessa maneira, se existe concorrência dentro da indústria gráfica, é unicamente por teimosia ou incapacidade de alguns que, visando gananciosamente maiores {Continua na pág. 8)