Boletim da Indústria Gráfica (BIG) - Edição 174 - 1966

B IG 174 BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRAFICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO * ANO XVIII-8

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E ditorial Anda mais tranquila a família brasileira. O “tempo de casa” que durante tantos anos foi motivo de problemas para empregadores e empregados, e de certa aflição para as famílias destes, hoje, mercê do “Fundo de Garantia por Tempo de Serviço”, em muito boa hora e sem demagogia criado pelo Govêrno, passa a ser uma realidade palpável.

Desde o primeiro mês de trabalho, o operário tem. asse­ gurada a parcela de sua indenização, mediante depósito da mesma em Banco. E êsses depósitos são fiscalizados pelos agentes da previdência social. O não cumprimento dessa obrigação na época própria acarreta, ao empregador, a cor­ reção mo.netária, além das multas estabelecidas na legislação do imposto de renda.

O e?npregado já não está amarrado ao “tempo de casa”; o que vale é o “tempo de serviço” contado, seguidamente, no emprêgo ou nos empregos que venha a ter em uma ou mais emprêsas.

O direito à indenização é efetivo, seja a demissão dada pelo empregador, seja ela pedida pelo empregado.

E mais, no caso de falecimento a família do operário recebe a indenização.

Essa lei criou um encargo nôvo para as emprêsas, — encargo êsse compensado, acreditamos, pela maior harmonia nas relações do trabalho e pela tranquilidade da família do trabalhador brasileiro.

Agora é só aguardar a regulamentação.

Parabéns à Nação.

Agosto, 1966

3.027

Cada vez mais aperfeiçoada e com novos melhoramentos, entre os quais destacamos o aumento de sua velocidade máxima que passou a ser de 8 000 impressões p/h e pilha alta na margeação, temos a satisfação de apresentar-lhes a

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Boletim da Ind. Gráfica

S U M

A R I O

Secretaria .......................................................................

3.031

Assuntos em pauta ............................................................... 3.031 Noticiário

Resultado do pleito na f ie s p representa a unidade de pensamento daclasse empresarial .................... 3.033 Importação de máquinas para aindústria do livro 3.038 Setor de embalagem (conclusão) ......................... 3.041 Legislação .............................................................................. 3.047 Jurisprudência ....................................................................... 3.049 Cuia da I. G........................................................................... 3.051 Delegados ..........................................,,................................... 3.054

Agosto, 1966

3.029

A nossa indústria é altamente especializada em revestimento de cilindros para todos os fins gráficos. Obedecemos a altos níveis técnicos, para o que contamos com os melhores engenheiros químicos, órientados sob a mais rigorosa técnica moderna observada tanto na Europa como na América.

Oferecemos aos senhores industriais gráficos revestimentos de cilindros com borracha sintética ou natural para máquinas automáticas HEIDELBERG, PLANETA, FUNTIMOD, MERCEDES, CONSANI, ROLAND, NEBIOLO

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Boletim da Ind; Gráfica

S ecreta ria Departamento Jurídico Nosso Departamento Jurídico con­ tinua à disposição dos Associados para informações e consultas atinentes ao se­ tor trabalhista e fiscal, tendo sempre em vista o sentido preventivo que orienta nosso trabalho. Do mesmo modo, na parte contenciosa, incessante tem sido o trabalho desenvolvido por êsse setor, atingindo a 22 as reclamações trabalhis­ tas encaminhadas ao Departamento du­ rante o mês findo. ;d

í- ’ V. .

»

Champion Celulose A diretoria da a b ig r a f e do Sindicato agradecem o simpático gesto da firma Champion Celulose S.A., sempre solidá­ ria com tôdas as iniciativas da indústria gráfica, consubstanciado na oferta de 1.604 kg de papel para a confecção dos Anais do I Congresso Brasileiro da In­ dústria Gráfica.

■ 'iC. V " Numerador A firma Viúva Domingos Urruselqui nos informa ter desaparecido um nume­ rador de sua propriedade, de n.° . . . . .

322.502, marca Liebinger.

aprovado para tipografia numa compe-» tição anual organizada pela British Federation Of Master Printers, estando atualmente colocado numa grande com­ panhia que se dedica à produção de li­ vros e revistas. Possíveis interessados em contar com seus serviços poderão obter maiores informações na Secretaria do Sindicato.

Bòlsa Gráfica : :l f - ■•' -' ' ' • ' Encontram-se à venda as seguintes máquinas: 1 — Intertype C-3 1 — Linotype C-4 — modêlo 31 1 — Nebiolo, 56 X 76 — 1947 —Saída cadarço 1 — Nebiolo, 56 x 76 — 1936 —Saída palheta ---1 -- Chief - 24 - 1951 _ 1 r 1 — Optimus “Babcock” 66 X 96 2 — Rotaprint 1 — Davidson Modêlo 221 1 — Máquina de dobrar — italiana — 56 X 76 — 4 dobras.

Tratar na Secretaria do Sindicato ou com o Sr. Garcia pelo telefone 8-8420.

Compositor Nôvo Associado Recebemos, por intermédio da f ie s p , carta de um compositor especialista em Comunicamos, prazerosamente, a impressão tipográfica, desejoso de imi- admissão de nôvo associado: grar para o Brasil. Fêz curso na Ingla­ Tipografia Cidemar terra de impressão à côres, tendo, du­ Rua Cravo, 36 rante 6 anos, freqüentado o Leucester College of Technology. Foi também Sócio n,° 899 Agosto, 1966

3.031

A s s u n to s e m p a u ta

À partir dêsse número pretendemos efetuar algumas alterações no Boletim.

A primeira aqui está. É nosso intuito levar ao conhecimento de todos os Asso­ ciados quais os temas tratados e discuti­ dos nas Reuniões semanais da Diretoria do Sindicato, dando ensêjo, assim, a uma maior participação da categoria gráfica nas deliberações que a todos interessam, criando oportunidade para os que não podem comparecer às Reuniões, de con­ tribuir com as sugestões que julgarem pertinentes As Reuniões semanais da Diretoria são realizadas tôdas as terças-feiras, no período da tarde, em sua séde própria, conjuntamente com as reuniões da Asso­ ciação Brasileira da Indústria Gráfica, em razão da identidade de propósitos que animam as duas Entidades.

Dessa maneira, iniciando com êsse, o Boletim apresentará um relato dos principais assuntos tratados e discutidos pelas Diretorias do Sindicato e da a b i g r a f durante as reuniões realizadas em cada mês. * No princípio do mês foram recebidas cópias das moções aprovadas quando da realização do II Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica, enviadas pelo Sindi­ cato da Guanabara, tendo sido as mes­ mas encaminhadas as autoridades com­ petentes pela a b ig r a f , conforme delibe­ ração tomada pelo plenário do referido Conclave. Para tanto, ofícios foram endereçados ao Ministro da Indús­ tria e do Comércio, ao Ministro da Edu­ cação e Cultura e ao Deputado Federal João Calmon, protestando e requeren­ do a adoção de medidas urgentes contra a circulação, em nosso país, de livros, revistas e outros impressos editados em língua portuguêsa, fora de nossas fron­ teiras. Por outro lado, foi proposto ao i . b . g . e ., a instituição no curso elementar da Escola de Artes Gráficas do Serviço Gráfico daquele órgão, de um curso téc­ nico de nível médio e mestria, mediante a ampliação daquele já existente, ten­ do em vista a insuficiência de mão de 3.032

obra especializada e qualificada para bem atender às dificuldades que a pro­ fissão apresenta. Com o mesmo objeti­ vo foi enviado ofício à Confederação Na­ cional da Indústria, encarecendo a neces­ sidade de se propiciarem maiores recur­ sos e de se tomarem medidas no sen­ tido de se proceder ao desenvolvimen­ to das Escolas de Artes Gráficas do se n a i , inclusive com a criação de novos estabelecimentos de ensino.

Foram entregues ao Sindicato cópias do trabalho elaborado por uma organi­ zação especailizada versando sôbre o te­ ma “Classificação Ocupacional da Indús­ tria Gráfica”, trabalho êsse, que pela sua qualidade e profundidade foi alvo dos maiores elogios, colocando a catego­ ria na vanguarda de um planejamento industrial organizado.

Para representar o Sindicato nas Reu­ niões do Grupo Executivo da Indústria do Livro foi designado o Sr. Jorge Saraixa. Essas reuniões promovidas e organizadas pelo Ministério do Planeja­ mento têm por objetivo acelerar o de­ senvolvimento da Indústria Gráfica e Editorial.

Foi recebido o Relatório Final do II Congresso Brasileiro da Indústria Grá­ fica, tendo sido providenciado o seu encaminhamento. O Relatório Final, na íntegra, será transcrito na seção “No­ ticiário”, do próximo Boletim.

O Sr. Damiro de Oliveira Volpe, jun­ tamente com outros diretores, partici­ pou de uma reunião especial com o en­ carregado pelo Ministério do Planeja­ mento de assuntos referentes à Indústria Gráfica, ocasião em que foram entregues os trabalhos e estudos elaborados pelos departamentos especializados do Sindi­ cato, visando colaborar na elaboração do chamado Plano Decenal.

Foi enviada carta ao Secretário Exe­ cutivo do f ip e m e requerendo medidas contra as limitações contidas na Resolu­ ção n.° 7/65, que pràticamente excluem os empresários gráficos do amparo creditício concedido pelo referido órgão às emprêsas do país.

Boletim da Ind. Gráfica

Noticiário R e su lta d o d o p leito n a FIESP re p re se n ta a u n id a d e d e p e n s a m e n to d a cla sse e m p re sa r ia l

No dia 2 de setembro encerrou-se o pleito destinado a eleger a nova direto­ ria da Federação das Indústria do Esta­ do de São Paulo. As eleições tiveram por palco o Salão Nobre “Roberto Simonsen”, registrando-se o comparecimento maciço de delegados filiados, fato único na história da entidade de cúpula da indústria paulista. Em apenas dois dias de eleição, os 82 sindicatos, através de seus delegados, compareceram àque­ le local a fim de sufragar a chapa presi­ dida pelo Sr. Theobaldo De Nigris, Pre­ sidente do Sindicato das Indústrias Grá­ ficas no Estado de São Paulo. A mesa eleitoral foi presidida pelo Dr. Oswaldo Preuss procurador da Justiça do Traba­ lho, tendo como mesários a Dra. Apa­ recida Guastelli e o Dr. Clovis Augusto Briant. Aberta a urna e procedida a contagem de votos, verificou-se que fo­ ram dados à diretoria e respectivos su­ plentes 75 votos, ao Conselho Fiscal e suplentes 71, aos Delegados junto à con­ federação Nacional da Indústria e su­ plentes, 75 votos. Registraram-se, aincla 5 votos em branco para a diretoria, 9 para o conselho fiscal e 5 para os dele­ gados junto à CNI. Quanto aos votos nulos, totalizaram três no primeiro caso, três no segundo e, coincidentemente, três no terceiro.

los presentes, especialmente pelo Sr. Raphael Noschese, presidente atual, que, na oportunidade, declarou: “Quero ex­ pressar a minha satisfação pelo término dêste pleito, que acusou o comparecimento total dos delegados de Sindicatos para votar. A única chapa inscrita e êste fato inédito da presença total dos elei­ tores revelam a existência de unidade de pensamento da classe industrial. Res­ saltou as qualidades do nôvo presidente, Sr. Theobaldo De Nigris, conhecedor profundo dos problemas da indústria, seja como mentor do Sindicato das In­ dústrias Gráficas de São Paulo, seja co­ mo diretor, há quatro anos, da Federa­ ção das Indústrias. Sua eleição é mais uma experiência que, certamente, re­ dundará em prol de uma administração profícua e objetiva. Congratulo-me pela escolha, desejando ao Theobaldo De Ni­ gris e aos seus companheiros de diretoria uma feliz gestão no exercício de suas novas atribuições”.

O Sr. Theobaldo De Nigris, em breves palavras, agradeceu as referências do Sr. Raphael Noschese e transmitiu a emo­ ção de que se achava possuído, afirman­ do que êle e seus companheiros de dire­ toria tudo farão para corresponder à confiança expressada pelo resultado da urna. Seguirão o exemplo sempre lem­ brado de líderes como Simonsen, Morvan, Arruda Pereira, Devisate e, agora, Unidade de pensamento Raphael Noschese. Declarou saber das Conhecido o resultado do pleito, o Sr. dificuldades que caracterizam o exercí­ Theobaldo De Nigris, presidente elei­ cio daquelas funções. Mas as dificulda­ to, foi efusivamente cumprimentado pe­ des òbviamente, existiram no passado, Agosto, 1966

3.033

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3.034

Boletim da lnd. Gráfica

Noticiário existem no presente e existirão no futu­ ro. Com a colaboração do empresariado industrial, dos demais diretores e dos funcionários em geral, não há dúvida de que a nova diretoria muito poderá fazer para cumprir suas finalidades, dan­ do continuidade à gestão passada. Acres­ centou, ao finalizar: — “Sinto-me vivamente honrado e emocionado com o resultado do pleito realizado na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, para a renovação dos seus órgãos dirigentes, cuja chapa tive a honra de encabeçar, pois pela pri­ meira vez compareceu a esta Casa a to­ talidade dos Delegados eleitores, o que representa uma demonstração de con­ fiança na minha pessoa e na de todos os meus companheiros”.

— “Aqui nos achamos irmanados, num conjunto único, para prosseguir na coordenação e estudo de todos os pro­ blemas da indústria, que são também inerentes à economia do país, ao seu de­ senvolvimento e ao bem estar de seu povo. Estou certo de que, com a valiosa ajuda dos meus companheiros, eu possa ser útil à nossa classe, pois só me anima o propósito de dar todo o meu esforço e o melhor da minha boa vontade a fim de traçarmos diretrizes de uma política industrial que se concilie com os ingen­ tes esforços que o eminente senhor Pre­ sidente da República vem desenvolven­ do para a recuperação econômica do nosso país. É óbvio que espero dar aos trabalha­ dores da indústria minha melhor com­ preensão para os seus problemas, como também espero que entendam os nossos, para que se fortaleça, cada vez mais, o ambiente nas relações de trabalho e a paz social seja uma realidade”.

Chapa eleita É a seguinte a chapa eleita no pleito ontem encerrado na Federação das In­ dústrias: Diretoria: Theobaldo De Nigris, Mário Toledo de Moraes, Oscar Augusto de Camargo, Francisco da Silva Villela, Jorge Duprat Figueiredo, Ma­ noel da Costa Santos, José Villela de An­ drade Júnior, Sérgio Roberto Ugolini, Mário Amato, José Ephin Mindlin, Victor Geraldo Simonsen, Oswaldo Palma, Paulo Mariano dos Reis Ferraz, Oswal­ do Pastore, João Soares do Amaral Netto, Orlando Laviero Ferraiuolo, Jose Polizoto, Hans Ludwig Aschermann, Niso Vianna, Júlio Sauerbronn de Toledo, Mário Pugliese, Attilio Giusti, Dilson Domingos Funaro e Severino Silvino Pe­ reira. Suplentes: Vicente Branco, Donato Pacicco, Antonio Carbone, Pedro Boralli, Amilcare Forghieri, Ubirajara Cardoso Rocha, José Ribamar Pires Castello Branco, Serafim Blanco, Alfredo Martins, José Maraccini, Nélson Corban, Domingos Martins Júnior, Fran­ cisco Malta Cardoso, Bruno Castellani, Roberto Maluf, Jurandyr de Castro, Henrique Cesarini, Antonio La Selva, Alfredo Mascigrande, Henrique Campi, Wilson Vicente Canale, Geraldo Doherty Mauger, Rubens Amat Ferreira e Gil­ berto Bergamo. Conselho Fiscal: Octávio Mendes Filho, Alberto Bonfiglioli e Francisco Matarazzo Sobrinho. Suplen­ tes: Péricles Locchi, Walter Martins Ferreira e Alberto Marchione. Dele­ gados junto à Confederação Nacional da Indústria: Theobaldo De Nigris, Raphael Noschese, José Ermírio de Moraes Filho e Edmundo de Macedo Soares e Silva. Suplentes: Orlando Laviero Fer­ raiuolo, Mário Francisco Di Pierro, Francisco da Silva Villela e Francisco Malta Cardoso.

Homenageie seu dia, colocando no seu calendário o dia 24 de junho em vermelho.

Agosto, 1966

3.035

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6 0

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Noticiário

Im p o rta ç ã o d e m á q u in a s p a ra a In dú stria d o Livro

Trabalho apresentado pelo Sindicato das Indústrias Grá­ ficas no Estado de São Paulo' como membro do Grupo Exe­ cutivo da Indústria do Livro.

Ao Conselho de Política Aduaneira 1 — 0 Grupo Executivo da Indústria pelo Decreto n.° 42.820 de 16-12-57, cujo do Livro — 751. —, criado pela lei n.° artigo 54 fixa que: 4.750, de 12 de agosto de 1965, em reu­ 54. Independerão igualmente de licen­ nião de 5 de agosto do corrente ano, pre­ ça, “Art. bem como certificado de cobertura cam­ sidida pelo Exmo. Sr. Ministro da Edu­ bial, a que se derefere o artigo anterior: cação e Cultura, examinou a Lei n.° . .

4.622, de 3-5-65, publicada no Diário VI. a importação de mapas, livros, jornais, Oficial de 5 do mesmo mês, o qual no revistas e publicações similares que tratem de seu artigo l.°, inciso XIV determina: "XIV — Isenção do imposto de importação e de consumo, de taxa de despacho aduaneiro, para máquinas e respectivas peças sobressalentes, sem similar nacional destinados à composição e impressão de livros, jornais e revistas”.

É evidente o lapso decorrido na reda­ ção do texto legal acima, pois é sabido que — especialmente no caso de livros e revistas há necessidade de inúmeras outras máquinas além daquelas destitinadas à composição e impressão. Tra­ ta-se de máquinas de acabamento, entre as quais podem ser citadas as máquinas de dobrar, cortar, costurar, colar, gram­ pear, encapar etc. — A inexistência de máquinas modernas, automáticas, no se­ tor do acabamento, ocasiona o estran­ gulamento da produção, pois o traba­ lho manual não pode acompanhar o ritmo automático das máquinas de com­ posição e impressão. Ademais, o emprêgo elevado de mão de obra encarece o produto.

2 — A importação de mapas, livros, jornais, revistas e publicações similares está disciplinada pelo art. 7.° da lei n.° 2.145, de 29-12-53, regulamentada 3.038

matéria técnica, científica, didática, ou literá­ ria, redigidos em língua estrangeira, assim como obras impressas em Portugal, em português, e livros religiosos escritos em qualquer idioma e de qualquer procedência”.

Pelo dispositivo transcrito, vê-se que, com exceção das publicações editadas em Portugal e de livros religiosos de qualquer país normalmente só poderíam ter ingresso no Brasil, independente­ mente de licença de importação bem como de certificado de cobertura cam­ bial, apenas aquelas obras editadas em língua estrangeira.

Assim sendo, a importação das demais publicações em português, de qualquer outro país, por depender de licença e da necessária prova de cobertura cam­ bial, seria pràticamente proibitiva, ten­ do em vista o seu alto custo de importa­ ção, que afastaria a possibilidade de um preço competitivo em nosso mercado.

Isto porque tais produtos classificam-se pela Lei de Tarifa (n.° 3.244, de 14-8-57) na Categoria Especial (item 49-02), fa­ zendo com que referida importação esti­ vesse sempre sujeita à licitação, em Bol­ sa de sobretaxa cambial (ágio), variá­ Boletim da Ind. Gráfica

Noticiário vel, conforme o maior ou menor movi­ obras editadas em português começam mento das importações da citada cate­ a aparecer com a chegada de autênticos goria. l iv r o s importados soh a forma de re v is ­ com a apresentação do têxto em ca­ Ocorre entretanto, que os “jornais e tas pítulos, número a número, como é o publicações periódicas, inclusive ilustra­ caso recente da “II Guerra Mundial”. das”, constantes da posição 49.02.0.01 da n a b a l a l c (Nomenclatura adotada para 4 — A indústria do livro no Brasil o comércio entre os países integrantes não está aparelhada para competir com da a l a l c ) , foram, negociados pelo Bra­ o produto importado, em têrmos de sil em 1961, quando da Primeira Confe­ preço, devido a impossibilidade de im­ rência das Partes Contratantes e man­ portar máquinas que barateiem o custo tidos, em sua lista Nacional, nos anos da produção, pela sua maior produti­ vidade. posteriores.

Com essa concessão, em troca de ou­ A impossibilidade a que aludimos de­ tra oferecida pelas Partes Contratantes, corre da soma dos encargos tributários concordou o Brasil, de acordo com o ao já elevado preço das máquinas.

Tratado de Montevidéu (promulgado E, como dissemos no início, as má­ pelo Decreto n.° 50.656, de 24-5-61), em quinas acabamento são tão importan­ eliminar, na importação dos citados pro­ tes, na de indústria livro, quanto aque­ dutos, os gravames e as restrições de tô- las de compor e do imprimir. da ordem, entendendo-se como tais não só os de natureza alfandegária, como 5 — De acordo com o disposto no ar­ quaisquer outros de efeitos equivalentes, tigo 16, “e”, da Lei n.° 4.750 de 12-8-65: sejam de caráter fiscal, monetário ou “Art. 16 o geil tem as seguintes atribuições: cambial (art. 3.°).

Dai o tratamento da categoria geral e) promover estudos conclusivos e recomen­ dado àqueles produtos constantes da ci­ tada posição da n a b a l a l c , mesmo quan­ dá-los as autoridades competentes, sôbre tarifas do editados em língua portuguesa, des­ aduaneiras, — câmbio, preparo de mão-de-obra de que, evidentemente, originários de especializada, suprimento de matérias-primas, países integrantes da a l a l c . Passaram, medidas tributárias e legislativas que estimu­ então, êles a ter o mesmo tratamento das lem a produção do livro e sua comercialização publicações similares em língua estran­ e a expansão do mercado da leitura, e outras geira. Assim, independem, também êles, iniciativas de interesse cultural, técnico, finan­ agora, para sua importação, de licença ceiro ou econômico da indústria do livro: e de certificado de cobertura cambial, face do exposto, o g e il recomenconforme já havia determinado a Lei a Em Egrégio Conselho que a isenção n.° 2.145/53, em seu artigo 7.° já citado. doêsse imposto importação e de consumo Nesse sentido dispõe a Circular n.° da taxa de dedespacho fixada 131, de 23-11-65, da Diretoria das Ren­ no inciso XXV, do art.aduaneiro l.° da Lei 4.622 das Aduaneiras, incluindo entre as pu­ de 3-5-65, seja extendida às máquinas blicações já enumeradas pela citada Lei, de dobrar, cortar, costurar, colar, enca­ também as “obras impressas em pais par, e outras e respectivas peças e somembro da a l a l c em qualquer idioma”. bressalentes, destinadas à fabricação de 3 — Os primeiros resultados negati­ livros, quando importadas por indústria vos dessa facilidade de importação de gráfica.

Agosto, 1966

3.039

Rua Sﾃ｣o Joaquim, 496 Te!.: 34-6785

Sﾃグ PAULO

3.040

Boletim da lnd. Grﾃ｡fica

Noticiário

S etor d e E m b a la g e n s (Conclusão)

Para determinarmos tal ponto, precisa­ mos colocar o custo de acêrto e o custo de impressão das duas máquinas num gráfico de custo, como o que segue.

Nêsse gráfico o total da tiragem é co­ locado em abcissas e o total de custo

dólares e para a de 4 côres é de 851 dólares.

Marcando-se êsses quatro pontos no gráfico e ligando-se dois a dois, por meio de retas, obtém-se as linhas de custo das duas máquinas.

Tiragens

em ordenada; para a origem das coor­ denadas teremos, e videntemente, que o custo total para cada máquina é o seu custo de acêrto, que é a parte fixa do custo total.

Para a tiragem de 18.000 folhas, o custo total para a de 2 côres é 644 Agosto, 1966

É fácil de ver que a linha de custos da máquina de duas côres começa a um ponto inferior porque o custo do acêr­ to é menor porém sobe mais rapidamen­ te em conseqüência do maior custo de impressão; o contrário se dá com a de 4 côres.

3.041

Noticiário Consultando-se o gráfico, vê-se que as duas linhas se cruzam aproximadamente no ponto correspondente à tiragem de 40.000 folhas; êsse é o ponto de igual­ dade de custos, isto é, a tiragem que permite o uso de qualquer das duas má­ quinas ao mesmo custo, sem considerarse programação e disponibilidade de máquinas. Uma tiragem inferior a 40.000 folhas custará menos, se executa­ da na máquina bicolor, e uma tiragem superior a 40.000 folhas custará menos na máquina de 4 côres.

Isto não significa que sempre devere­ mos mudar de máquina quando a tira­ gem fôr um pouco superior ou um pou­ co inferior a 40.000. Haverá, sem dú­ vida, ocasião em que selecionaremos a máquina de 4 côres para uma tiragem de 30.000 e talvez a máquina de 2 côres para tiragem de 50.000. Tal decisão de­ verá ser baseada na natureza da opera­ ção ou sôbre a estimativa de qual será a situação provável por ocasião de se im­ primir a encomenda; entretanto, o cri­ tério aqui exposto permitirá uma ava­ liação mais próxima ao empate para se­ leção do equipamento para fins de ela­ boração do orçamento.

Deve-se, porém, considerar que o grá­ fico acima não passa de um esquema e só pode ser utilizado quando os custos forem realmente aquêles em que foi baseado.

Também, êsse gráfico somente se apli­ ca para os dois tempos de acêrto estabe­ lecidos para as duas máquinas, pois mes­ mo que os custos horários das máquinas e as velocidades das mesmas permane­ çam os mesmos, evidentemente os pon­ tos de inteceção das linhas de custos das mesmas variarão de acordo com os tem­ pos de acêrto (o tempo de acêrto é va­ riável para a mesma máquina, confor­ me o serviço impresso). Por isso, uma “família de linhas” (retas paralelas) é necessária para cada máquina, em fun­ ção de diversos tempos de acêrto.

Assim, a prática usual é a de cons­ truir tais gráficos usando uma variedade de tempos de acêrto e de máquinas que freqüentemente são utilizados para fa­ zer o mesmo serviço.

3.042

Significa, pois, que o calculista recebe um jôgo completo de pontos de igual­ dade de custos para vários tempos de acêrto encontrados entre equipamentos utilizados para fazer o mesmo serviço.

Essa informação deve estar incluída no seu manual de cálculo e frequentemente autalizada. Êsse procedimento, para determinação do ponto de igualdade de custo, é útil em tôdas as fases da indústria em que o calculista enfrenta equipamento pare­ cido e utilizável para o mesmo serviço, como por exemplo quando se quer deci­ dir se determinado trabalho deve ser executado em uma máquina cilíndrica de corte e vinco ou numa minerva au­ tomática de alta velocidade. Tal pro­ cedimento é também usado para sele­ ção da máquina de fechar cartucho que dá maiores vantagens econômicas para determinada tiragem.

Complementando, fazemos notar que a determinação do ponto de igualdade de custos pode ser feita também algèbricamente, ao invés de graficamente.

No caso estudado, obtemos um siste­ ma de duas equações do l.° grau, a duas incógnitas.

Assim, chamando de Y o custo total e de x a tiragem, podemos estabelecer para as duas máquinas as seguintes equa­ ções: 46 x + 184 Bi-color — 7 --------1800

58 x + 561 4 côres — Y = --------3.600

Igualando-se as duas expressões, vem: 46 x + 184 = 58 x + 561 1.800

ou multiplicando por 2 o numerador do primeiro têrmo: donde:

92 x — 58 x = 561 - 184 3.600 3.600

portanto,

34 X = 3.600 X 377 x = 3.600 X 377 = 39.918 34~

Boletim da Ind. Gráfica

Noticiário ou sejam aproximadamente 40000 im­ pressões, que foi a tiragem determinada pelo processo gráfico para ponto de igualdade de custos.

6.2 — O uso do critério exposto tam­ bém resolve um dos mais tradicionais prejuízos de operação na indústria de embalagens.

De há muito que industriais do ramo se convenceram que não deveriam im­ primir com mais de um clichê (clichê simples), encomendas que não superas­ sem determinada tiragem.

Essa “determinada tiragem” em algu­ mas gráficas foi estabelecida como sen­ do 2000 folhas e em outras como de 5000, etc..

Em outras palavras, essas indústrias estabeleceram que, enquanto a encomen­ da não atingisse tais quantidades, não interessaria colocar o cartucho em repe­ tição na máquina (clichê múltiplo), mas preferiríam imprimir um por um.

Ora, tal critério é arbitrário e sem fundamento, pois o ponto de igualdade de custos (P.I.C.) varia de acordo com os custos de operação específicos de cada emprêsa.

No gráfico seguinte, elaborado pelo mesmo critério que o anterior, mostra­ mos como determinar o ponto de igual­ dade de custos para o caso, isto é, a ti­

MR

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ragem para a qual o custo de impressão será o mesmo, usando-se clichê simples ou clichê múltiplo.

Para a comparação usamos os dois dados abaixo. Para a impresão de um cartucho (clichê simples), não assumi­ mos o tempo de repetição e por isso não existe custo fixo neste caso e, então, seu custo mínimo, sem tiragem, é zero.

C l ic h ê s im p l e s

Velocidade de impressão = 800p/hora Custo de mipressão = 5.95 dólares/hora C l ic h ê m ú l t ip l o

Velocidade de impressão = 3.000/hora Custo de impressão = 8.10 dólares/hora Custo de repetição = 5.10 dólares/hora 0,7 horas = 3.57 dólares.

Calculando-se os custos para uma cer­ ta quantidade, digamos 2400 peças, temos: Clichê simples = 2.400/800 = 3 hs X 5,95 dói. = 17,85 dólares Clichê múltiplo = 2.400/3.000 = 0,8hs X X 8,10 dói. + 3,57 dói. = 10,05 dói.

Pelo gráfico resulta, para ponto de igualdade de custos (P.I.C.), a quanti­ dade de 755 peças, abaixo da qual inte-

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Agosto, 1966

3.043

Noticiário

ressa imprimir uma só peça (clichê sim­ ples) e acima da qual a repetição (Cli­ chê múltiplo) pode ser feita a menor custo. Êsse método foi utilizado em muitas indústrias para estabelecimento de uma guia para seleção de equipamento e nun­ ca resultou um ponto de igualdade de custos superior a 900 peças.

Mas, ainda hoje, muitas indústrias persistem em adotar como ponto de igualdade de custos a quantidade 2500 a 3000 peças, para a elaboração de seus orçamentos, dispendendo, com isso, em muitos casos, muito mais dinheiro na produção de determinada encomenda, que se utilizassem a confecção de clichês múltiplos, mesmo em se considerando o maior custo dos mesmos.

Complementando, calculamos a sty guir, algèbricamente, o ponto de igual­ dade de custo já determinado grafica­ mente.

Assim, chamando de Y o custo total e de X o número de peças, podemos escrever: 3.044

5.95 x para clichês simples: Y = --------r 800 8.10 x + 3,57 para clichês múltiplos: Y = --------r 3.000

Igualando-se as duas expressões, vem: 5,95x = 8,10 x + 3,57 800 3000

donde: ou então:

5.95x - 8,10 x = 3,57 800 3.000

5,95 X 3,75 - 8,10 x = 3,57 3.000

portanto:

14,21 x = 3,57 X 3.000

e, finalmente: x = 10.710 ----------- = 754 pecas 14,21

que é a quantidade exata, da qual se aproxima aquela determinada pelo grá­ fico.

Boletim da Ind. Gráfica

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De/fv Agosto, 1966

O a/eo /u ' c/o

3.045

Noticiário Homenageou o Sr. Damiro de Olivei­ ra Volpe, Diretor da Associação Brasi­ Em solenidade realizada no pequeno leira de Indústria Gráfica, pela valiosa auditório da f ie s p / c ie s p encerrou-se a colaboração, que emprestou à realiza­ Mesa-Redonda de Indústria Gráfica — ção da Mesa-Redonda. Agradeceu a co­ Setor de Embalagens —, cujo elevado laboração de tôdas as emprêsas que pres­ índice de aproveitamento animou os tigiaram a iniciativa e transmitiu o voto participantes a solicitarem a realização de louvor à Mesa-Redonda, formulado de nova Mesa-Redonda, para exame de pelo Sr. Raphael Noschese Presidente outros problemas. da f ie s p / c ie s p .

A convite do Sr. Theobaldo De Nigris, Por fim, regosijou-se com o êxito da presidente do Sindicato das Indústrias iniciativa que revela o interesse da in­ Gráficas no Estado de São Paulo, o Sr. dústria em adquirir novos conhecimen­ Aristides Pileggi, Diretor do d e p r o v tos técnicos que permitam a melhoria procedeu à entrega dos certificados aos da produtividade com seus reflexos na participantes da “Mesa-Redonda”. elevação do nível econômico de nosso Após a entrega dos certificados o Sr. povo.

Theobaldo De Nigris ressaltou a atua­ ção do Sr. Aristides Pileggi à frente do * deprov e se congratulou com a dedica­ ção dos Srs. Francisco Nader e Aldo Relatório foi elaborado pelo Eng. F ran ­ Mazza, respectivamente, coordenador e ciscoÊsteN ader , da Assessoria Técnica do deprov. assessor da Mesa-Redonda.

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L eg isla çã o O Decreto n.° 57.307, de 23 de no­ vembro de 1965, que regulamentou a inscrição no Cadastro Geral de Contri­ buintes instituído pela Lei n.° 4.503, de 30 de novembro de 1964, a par de nor­ mas gerais que a todos interessam, con­ tém preceitos que mais diretamente afe­ tam às emprêsas gráficas.

Especial atenção merece o art. 6.° do referido Decreto, o qual determina que: “O número de Inscrição constará da ficha modelo I, de que trata o art. 8.°, c será men­ cionado obrigatoriamente pelo contribuinte, imediatamente depois de inscrito: I — nos papéis apresentados às repartições públicas federais, inclusive autarquias, e estabelecimentos bancários contro­ lados pela União; II — nos atos e contratos firmados no País; III — nas publicações de atas, balanços e contas de resultados; IV — nas faturas, notas-fiscais, guias de re­ colhimento de tributos e demais efei­ tos fiscais e comerciais exigidos pela legislação federal; V — no têrmo de abertura dos livros de escrituração; VI — nos rótulos, invólucros e embalagens de produtos que por exigência legal ou regulamentar o contribuinte seja obrigado a marcar ou rotular.

Agosto, 1966

Assim devem as emprêsas gráficas, quando confeccionarem rótulos, invólu­ cros, embalagens e demais efeitos fiscais e comerciais, para terceiros, bem como para si, indicar o número de inscrição no Cadastro Geral.

O Regulamento em epígrafe não se refere especificamente às penalidades a serem aplicadas às emprêsas gráficas que confeccionarem tais produtos, para terceiros, sem mencionar o número de inscrição, em virtude de o solicitante da encomenda não tê-lo mencionado. De­ vem as emprêsas gráficas, quando isso ocorrer, solicitar por escrito tal indica­ ção, conservando em seu poder a respos­ ta recebida, a fim de se garantirem con­ tra eventual penalidade.

Não existe um prazo determinado, fixo, para a colocação do número de ins­ crição nos produtos e demais clocumenfiscais e comerciais, variando o mesmo conforme a localidade em que se situar o contribuinte. Declara o referido De­ creto que isso será efetuado imediata­ mente após a inscrição no Cadastro Ge­ ral. Êsse prazo, que começara a correr quando da inscrição do contribuinte, tem seu término, dependendo das con­ dições peculiares a cada caso, dentro de um período razoável.

3.047

T IN T A S PARA A R T E S G R A F IC A S R O TO G R A V U R A F L E X O G R A F IA TIP O G R A F IA L IT O G R A F IA O F F -S E T

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3.048

Boletim da Ind. Gráfica

J urisprudência Adicional de insalubridade “A insalubridade, em seu aspecto le­ gal, decorre de sua qualificação pela au­ toridade competente, nos termos do art. 187 da C.L.T. O adicional, portan­ to, somente se torna devido a partir do momento em que a insalubridade é ofi­ cialmente declarada” (2.a Turma do T.S.T. - RR - 5.093/64).

lização de tais fichas” (3.a Turma do T.S.T., Processo T.S.T.-R.R.-5.420/64).

Horas extras “Prestadas habitualmente, traduzem ajuste tácito, passando a integrar a re­ muneração do empregado para efeitos de pagamento das férias” (l.a Turma do S.T.F., Agravo de Instrumento 33.788).

Gratificação de Natal (13.° salário) Gratificação de Natal (13.° salário) “No contrato de experiência, não é “A aposentadoria do empregado antes devido o aviso-prévio, em caso de res­ do mês de dezembro não desobriga o em­ cisão. Deve ser paga, no entanto, a gra­ pregador do pagamento do 13.° salário, tificação natalina” (2.a Turma do S.T.F., proporcional ao tempo de serviço, até Rec. Extr. 58.590). a data da concessão do benefício”.

(T.S.T., Processo T.S.T. - RR - Gerente 5.826/64).

“Não pode ser classificado como ge­ rente, para os efeitos previstos no art.

Salário-família 62, alínea C da C.L.T., o empregado que não possui mandato em forma legal, “O salário-família não se incorpora ao salário do empregado para nenhum nem vencimentos de elevado padrão, efeito” (2.a Turma T.S.T., Processo não tendo o efetivo exercício de dele­ gação diretiva” (3.a Turma do T.S.T., TST-RR-3.350/64).

Processo T.S.T.-R.R.-3.689/64).

Transferência Rescisões simuladas “Não se considera transferência aque­ excluem o direito do empregado la que não importa necessàriamente na de“Não ver contado, todo o seu tem­ mudança de domicílio do empregado” po de serviço” corrido, (T.R.T. da l.a Região, (T.R.T. - l.a Região, R.O. 8/63).

Rec. Ord. 996/63).

Falta grave “A recusa injustificada do empregado de assinar ficha de produção individual autoriza a sua despedida principalmen­ te se é reincidente. A necessidade de controle da produtividade e da produ­ ção de emprêsa moderna autoriza a uti­ Agdsfo,

1966

Quitação “O recibo de quitação, sem ressalva, que preenche os requisitos da Lei 4.066, exonera o empregador de qualquer rei­ vindicação posterior à sua assinatura”.

(2.a Turma do T.S.T., Processo T.S.T.R.R.-4.242/64).

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FLEXOGRÃFICAS, Máquinas para impressão Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864 FOTOGRAVURA, Máquinas e equipamentos para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

FOTOLITO, Máquinas e equipamentos para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190.

3.052

ÓÜILHOTINAS Cia. Importadora Gráfica Arthur Sieveri — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

GUILHOTINA TRILATERAL Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864 GRAMPEAR, Máquinas de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

HEIDELBERG, Representantes: Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

IMPRESSÃO, Máquinas de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. ÍNDICE, Tesouras e máquinas Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

MÁQUINAS GRÁFICAS USADAS A. Benedini Ltda. — Rua Conselheiro Cotegipe, 227 — Fone: 93-4882.

Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

METAIS GRÁFICOS Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

MINERVAS GUARANI Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

OFFSET PLANAS E ROTATIVAS Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190.

OFFSET, Tintas para Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Boletim da lnd. Gráfica

PAUTAÇÃO, Máquinas e m aterial para Companhia T. Janér, Comércio &: Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190.

PICOTAR, Máquinas de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — A»'. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

PRENSAS PARA DOURAR E GRAVAR Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864 PRENSA PARA ENFARDAR APARAS Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

PRENSAS PARA JORNAIS Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907.

PRELOS PARA PRENSAS Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

PROVAS OFFSET E TIPOGRÁFICAS, Pren sas para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

RELÊVO, Máquinas para Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190.

ROLOS, revestimentos para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 235 — Fone: 51-9121.

Indústria de Artefatos de Borracha “1001” Ltda. — Avenida Guilherme Cotching, 424 — Fone: 93-6800 — Sâo Paulo.

ROTATIVAS PARA JORNAIS Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639

Agosto, 1966

ROTOGRAVURA, Impressoras rotativas e pla­ nas para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráfico* — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

SACOS DE PAPEL, Máquinas para fabricar Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráfico* — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864 SECADORES PARA PAPEL, estufas e apare­ lhos Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864 TINTAS PARA IMPRESSÃO Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

Cromos S. A. — Rua São Joaquim, 496 — Fone: 34-6785.

Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráfico* — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

Supercor — Química Norma Comercial S. A. R. Guaianazes, 1 211 — Fone: 36-2202.

TIPOS E MATERIAIS GRÁFICOS Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907.

Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

TUDO PARA AS ARTES GRÁFICAS Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190.

VERNIZES Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

ZINCO, Chapas de A. Benedini Ltda. — Rua Conselheiro Cotegipe, 227 — Fone: 93-4882.

Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190.

3.053

DELEGADOS 1 — Irmãos Brandini Avenida Rio Branco, 949 Diretor: Valentim Brandini A damantina — Est. de São Paulo.

2 — Gráfica Hernandes Ltda.

Rua Cel Teófilo, 1.544 Fone: 386 Diretor: Adarve Hernandes Acede Bragança P aulista — Est. de São Paulo 3 — Tipografia Paulino Rua Cel. Teófilo, 1.544 Fone: 9-3696 Diretor: Ernani Paulino C ampinas — Est. de São Paulo.

4 — Nehemy Aidar-Indústria e Comércio S. A. Rua Monsenhor Rosa, 2-A Fone: 2943 Diretor: Nagib Aidar F ranca — Est. de São Paulo.

5 — Indústria Gráfica Itu Ltda.

Rua Santa Rita, 1.032 Fone: 789 Diretor: Gildo Guarnieri I tu — Est. de São Paulo.

6 — Gráfica Rio Branco Rua Rio Branco. 402 Fone: 153 Diretor: João Alves da Costa L ins — Est. de São Paulo.

7 — Gráfica Bandeirantes Ltda.

Praça da República, 20 Fone: 2-7417 Diretor: Affonso Franco Santos — Est. de São Paulo.

8 — Comercial e Editora Gráfica S. Vicente Ltda.

Rua Martin Afonso, 474 Fone: 2041 - 2525 Gerente: Fernando Martins Lichti SÃo V icentf. — Est. de São Paulo.

9 — Tipografia J. A. Querido & Cia. Rua do Sacramento, 193 Diretor: José Augusto Querido T aubaté — Est. de São Paulo.

Companhia Importadora Gráfica ARTHUR

SIEVERS

T U D O P A R A AS A R T E S G RÁF I C A S MATRIZ SÃO PAULO

Rua das Palmeiras, 239/247 Tel.: 51-9121 - Cx. Postal 1 652 Telegramas SIEVERS 3.054

Filial no Estado da Guanabara Agências nas principais cidades do país.

Boletim da Ind. Gráfica

BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Redação e Administração Rua Marquês de Itu, 70 - 12.° andar Telefone 32-4694 — (Sede própria) SÃO

PAULO

Diretoria: Presidente Theobaldo De Nigris

Vice-Presidente Damiro de Oliveira Volpe

2.° Vice-Presidente Pedro Alberto Grisólia

Secretário Nelson Gouveia Conde

2.° Secretário

Diretores responsáveis T

heobald o

D a m ir o

de

De N

ig r is

Antonio Bolognesi Pereira

Tesoureiro

O l iv e ir a V o l p e

João Andreotti Redação

2.° Tesoureiro

D r. R uy R angel

Admeleto Gasparini

D r . A n t ô n io F a k h a n y J r .

Diretor Rei. Públicas Pery Bomeisel

Composto e impresso nas oficinas da

São

S. A.

P a u l o E d it o r a

S u plentes

Aldo Mazza, José Napolitano Sobrinho>

Secretaria: Das 8,30 às 11,30 e das 13,30 às 17,30 hs.

Aos sábados não há expediente

José Pécora Neto, José R. Firmino Tiacci, Leo Kreimer e Severino Bignardi Neto

Conselho Fiscal : Secretário Geral Clemente Catalano, Jorge Saraiva e José Julio Pieretti

H.

D r. R uy R a ngel

* Distribuição de guias para recolhimen­ to de imposto sindical. * Distribuição de publicações periódicas informativas.

Delegados Representantes junto à Federação :

Departamento Jurídico : Diretores

Homero Villela de Andrade

D r . R uy R a ngel

Rubens Amat Ferreira

D r . A n t ô n io F a k h a n y J r .

* Defesa de associados na T

S u plentes

Amilcar Pereira, lrineu Thomaz e João Rocco

J u s t iç a

r a ba lh o .

* Informações trabalhistas e fiscais.

Theobaldo De Nigris

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Únicos representantes:

FUNTIMOD s.a.

MÁQUINAS E MATERIAIS GRÁFICOS S Ã O P A U L O • Rua dos Bandeirantes, 398 Fone 37-4639 - Caixa Postal 3855