Revista AArtes 7ª Edição

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Revista Atelier das Artes 7ª Edição

Participação Especial de:

Vitória Quintal

Ricardo Tomás


Atelier das Artes

atelierdasartes@live.com.pt Revista Trimestral 7ª Edição Maio 2012 Colaboradores: Carla Marques Maria João Cerqueira Elisabete Cruz Lurdes Ribeiro Dario Marques Patrícia Coelho Administração Hugo Tadeu Carolina Tadeu Sofia Caixeirinho Design Gráfico e Montagem Carolina Tadeu Elaboração de Passo a Passo Bárbara Dias Marta Touguio Carolina Tadeu Convidados Especiais Vitória Quintal Ricardo Tomás Propriedade

Fórum – Atelier das Artes

Editorial

Editor

Foto: Vitória Quintal


Estamos de regresso com mais uma Edição da Revista - Atelier das Artes. Uma Edição onde comemoramos os 3 anos do Fórum. Nesta Edição terão oportunidade de conhecer um pouco mais Fátima, um importante centro de peregrinação para o mundo católico . Os habituais passos-a-passos também têm lugar de destaque, onde são apresentados trabalhos de fácil execução. Entrevistas de artistas de renome, onde suas artes se destacam pela diferença. Esperamos que esta Edição seja mais um sucesso e que gostem dela tanto como nós. Até à próxima.

Aniversário Atelier das Artes (3 anos)


Boneca em Eva

Shopping Organizar

Porta Recado em Eva

Especial Brasil


Economia

( Débora Rodrigues)

Galeria de Trabalho I Galeria de Trabalho II Saúde Cuidados com o Sol Leiria - Fátima

( Lic. Patrícia M. Coelho)

(Carolina Tadeu, Carla Marques)

Gastronomia

(Pof: Dario Marques)

Agradecimento

Ricardo Tomás - Escultor


Economia O FMI (Fundo Monetário Internacional) foi fundado em Julho de 1944, com 45 membros. Esta instituição tinha o objectivo de garantir a cooperação económica e financeira entre os seus membros, logo após a II Guerra Mundial. Com isto, pretende evitar-se a repetição das políticas desastrosas que anteriormente levaram à Grande Depressão, cuidando do bom funcionamento dos países, monitorizando as políticas cambiais e as suas balanças de pagamentos. A sua existência formal remota, posteriormente, a Dezembro de 1945 com o acordo de Bretton Woods. Por curiosidade, o primeiro país a recorrer a esta organização foi a França em 1947. Com o passar dos anos o FMI foi-se modificando e reforçando até à atualidade, neste momento dirigido por Christine Lagarde, sucessora de Dominique Strauss-Kahn, e já possui mais de 185 países aliados. Resta dizer que, atualmente, no seio da União Europeia, o FMI atua conjuntamente com o Fundo

Economia

Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), fundo de carácter europeu, criado pela Comissão Europeia para combater os efeitos da actual crise económica e financeira mundial. Nesta edição da Revista – Atelier das Artes, de forma a desmistificar esta organização e a sua actuação, irá apresentar-se todo o processo pelo qual um país tem que caminhar para receber o auxílio do FMI. 1.

Formalização do pedido de ajuda

O Fundo Monetário Internacional só actua se houver um pedido formalmente expresso por parte dos seus membros nesse sentido, e apenas se a razão que leva os países a solicitar ajuda seja do alcance das competências desta organização. 2.

Análise da situação real do país

Após o pedido formal de ajuda, os técnicos do FMI analisam a situação real do país de forma a concluir sobre a sua actuação ou não no mesmo. Este apoio apenas será concedido se o país atravessar sérios problemas económicos internos e externos. No caso de Portugal, o chumbo do Orçamento de Estado e o crescimento exponencial dos juros da dívida pública dificultando o financiamento externo, levaram o FMI a concluir pela aceitação do pedido de ajuda. 3.

Equipas do FMI

Depois da aprovação do processo de ajuda aos membros, a equipa técnica do FMI desloca-se aos países de forma a avaliar a situação económica e financeira no próprio local. Reunindo-se com chefes de governo e representantes dos principais partidos, bem como, com os parceiros sociais, de forma a conjuntamente tomarem medidas para contradizer a tendência de recessão. Identifica-se as principais dificuldades e as medidas a tomar. Neste momento, relativamente a Portugal, parece que se chega a um consenso. As medidas tomadas são demasiado austeras, como já a própria presidente Christine Lagarde deixou escapar dos seus pensamentos. Qualquer pessoa entende que austeridade em excesso leva ao aumento dos problemas, pois os agentes deixam de consumir, os bancos de conceder empréstimos às empresas, … afundando ainda mais a já debilitada situação.

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Atelier das Artes


Economia 4.

Contrato de resgate

Após a aprovação de concessão do empréstimo de resgate por parte do FMI, compete ao Governo do país redigir o memorando de entendimento que será assinado com o FMI, onde apresentam rigorosamente todas as condições do empréstimo (montante, tranches de pagamentos e pagamento do empréstimo no final do contrato) e as medidas que tomarão para a recuperação económica e financeira do país. Neste momento, em Portugal já se sente, as medidas mais pesadas – a reforma da tabela do IVA, os cortes salariais, reestruturação das prestações sociais, a diminuição do investimento público, a privatização de empresas ou venda de posições em empresas, flexibilização do mercado de trabalho, entre outros. Todas estas medidas em prol da restabelecimento económico do país, que sozinho não conseguiria. Depois do memorando acordado e assinado o país começa a receber o empréstimo. 5.

Vigilância da evolução económica

Durante a duração do contrato de resgate financeiro há um acompanhamento constante por parte dos responsáveis do FMI. Estes têm acesso a todos os dados económicos e financeiros do país, de forma a acompanhar todo o progresso deste em direção à restauração económica, podendo reajustar as medidas tomadas de acordo com essa evolução. 6.

Custos associados ao pedido de resgate

Conforme assinado no acordo, após os 3 anos de ajuda (ou mais, consoante a necessidade) o país terá que pagar anualmente o montante implícito no mesmo, bem como os juros pré-estabelecidos. Para além destes custos finais, há também os custos indiretamente associados ao pedido de ajuda – a perda de credibilidade perante os mercados internacionais, bem como os efeitos que as medidas de austeridade têm na população e no país.

Investigação: Débora Rodrigues Para: Atelier das Artes

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Vencedora Concurso Dia do Pai Morada. Rua Paiã 2-B, Odivelas 2675-495 Odivelas Telefone: 210 158 763

http://www.atelierarcoiris.blogspot.com/

http://facebook.com/ateliesuzi.orsini http://www.elo7.com.br/suziorsini

Peças de altíssima qualidade confeccionadas, com muito carinho envios a todo Brasil e Estrangeiro.

Trabalho executado por : Suzi Orsini Em: Ateliê Suzi Orsini Site: http://www.elo7.com.br/suziorsini

Blog: http://te-artes.blogspot.com/


Boneca em Eva Boneca em Eva 3D Material necessário: 

Tintas acrílicas nas cores branco, preto, rosa bebé, castanho e vermelho; 2 folhas de EVA cor de pele; 1 folha de EVA lisa, nas cores lilás, verde, vermelho, amarelo e laranja; 1 folha de EVA rosa bebé de fantasia com corações brancos; 1 folha de EVA às riscas colorida; 1 lápis de carvão; 1 pinta bolas; 1 pincel de delinear e um pincel pequeno; 1 bola de esferovite de 7cm; 1 bola de esferovite de 5cm; 2 bolas de esferovite de 4cm; 2 bolas de esferovite de 3cm; 1 bola de esferovite de 1,5cm; 2 palitos médios (de cocktail); 2 palitos

Passo a Passo executado por : Bárbara Dias Em: BDartesdecorativas

normais; 1 copo de vidro; 1 x-acto; 1 tesoura pequena , uma tesoura grande e uma tesoura de picotar; 1 pistola de cola quente com dois tubos de cola; 1 bisnaga de super cola; 1 ferro de engomar; 1 tábua de cozinha; 1 folha de papel vegetal; 1 ferro de alisar cabelo.

Como Fazer

Recortar todos os moldes.

Recortar duas tiras de EVA de

Com a super cola, fixar as

cada cor, do tamanho da lar-

pontas das tiras umas às ou-

gura da folha .

tras. Recortar duas tiras pequenas de EVA, uma azul e outra verde, e colar em volta das outras, fazendo, assim, os totós do cabelo.

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Boneca em Eva

Colocar a bola de 7cm no re-

Ao nível do meio da bola, colar

Depois de colada, recortar o

bordo do copo. Com o ferro de

a EVA cor de pele com cola

excesso de EVA lilás. O mes-

engomar e a tábua de cozinha,

quente. De seguida, repetir o

mo se fez com a EVA cor de

passar a ferro o molde da cara

mesmo processo com a EVA

pele.

(circulo cor de pele), com a

lilás na outra metade.

folha de papel vegetal por cima da EVA. Quando esta começar a enrolar-se com o calor, moldar cuidadosamente na bola. Repetir o processo com o molde do cabelo (circulo lilás).

Recortar seis tiras pequenas

Recortar uma tira de EVA

Com a super cola, fixar os

de EVA, uma de cada cor e,

lilás com 1cm de largura e a

totós à cabeça da boneca,

cola-las junto do arremate

altura da folha inteira e, co-

um de cada lado.

da cabeça.

lar em volta, para tapar o arremate de toda a cabeça.

Recortar um pouco as tiras da franja, de modo desencontrado.

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Montar dois lacinhos e colar

Aplicar super cola na borda

um em cada lado.

do molde do corpo e juntar as duas extremidades.

Atelier das Artes


Passo a Passo

Recortar uma tira de EVA azul-

Recortar um pouco de cada

Voltar a recortar uma extre-

bebé, com 1cm de largura e

extremidade da bola de 5cm.

midade da bola, de modo a

altura da folha inteira e, com a

ficar o topo arredondado e a

tesoura de picotar, fazer o re-

base plana.

levo em volta.

Recortar um retângulo com

Colar a EVA com cola quente

Aplicar cola quente na parte

aproximadamente 8cm x 6cm,

e recortar o excesso.

de dentro do corpo e encaixar

de EVA lilás. Aquecer no ferro

a outra parte dentro da mes-

e moldar na bola, na parte

ma.

plana da mesma.

Com a super cola, fixar o mol-

Fazer o mesmo com o molde

Colar a tira azul e, na parte

de da blusa no corpo.

do vestido.

da frente, colar um laço, de modo a fazer o cinto da boneca.

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Boneca em Eva

pequenos

Colar os braços nas mangas

Fixar a cabeça da boneca no

corações de EVA, dois ama-

do vestido. Não colar o braço

corpo, com um pouco de su-

relos e dois vermelhos.

até à parte arredondada da

per cola em volta do pesco-

manga, de modo a que esta

ço.

Recortar

quatro

se possa fixar ao vestido.

Com o x-acto, cortar um

Com a cola quente, fixar as

Depois de ambas as bolas

pouco menos de metade das

extremidades

das

estarem coladas, voltar a re-

bolas de 3cm e 4cm, que

bolas, uma de cada tama-

cortar a parte debaixo das

servirão para fazer os pés.

nho.

duas, de modo a formar a

cortadas

sola do pé.

Recortar

um

quadrado

de

Colar a EVA com cola quente

EVA cor de pele, de aproxi-

em redor do pé e recortar o

madamente

excesso.

8cm

x

8cm,

aquecer com o ferro e mol-

Colar o molde do sapato ao nível da EVA cor de pele, em volta de todo o pé e recortar o excesso.

dar.

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Atelier das Artes


Passo a Passo

Colocar o pé em cima da EVA

Depois de recortar a base, co-

Recortar uma tira semelhante

e recortar a base, de forma

lar a mesma ao pé com cola

à do meio da cabeça, uma

que fique ao mesmo nível.

quente.

verde e outra lilás. Colar junto á parte debaixo do sapato, de forma a fazer o arremate da base.

Recortar quatro corações em

Recortar

de

Com o bico do palito, fazer

EVA, dois maiores em rosa e

EVA cor de pele, de aproxi-

dois furos na parte debaixo

vermelho e dois mais peque-

madamente 9cm x 12cm pa-

da boneca.

nos em amarelo e azul. Fixar

ra fazer as pernas. Colar o

o amarelo em cima do rosa e

palito médio com cola quen-

o azul em cima do vermelho.

te, deixando as pontas livres

Colar na lateral do sapato.

de cola. Enrolar a EVA em

um

retângulo

volta do palito e colar.

Fazer um furo em cada calca-

Encaixar e colar as pontas

Com o lápis de carvão, dese-

nhar.

dos palitos nos respectivos

nhar os olhos, as pestanas e as sobrancelhas.

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Boneca em Eva

Com o pincel de delinear,

Depois de recortado o molde da

Espetar a bola de 1,5cm no

pintar todo o olho e as pesta-

boca, desenhar os lábios com o

palito pequeno e pintar a três

nas com tinta acrílica preta.

pincel e a tinta preta. Fazer um

demãos de vermelho.

As sobrancelhas são pintadas

coração a vermelho com o pinta

em castanho.

bolas. Colar com cola quente na cara da boneca.

Depois de seca, cortar com o x

Recortar uma tira com aproxi-

Colar o palito na mão com

-acto uma pequena parte, de

madamente 1cm de largura da

cola quente.

forma a torná-la plana. Cola-la

EVA colorida às riscas. Enrolar e

entre os olhos e a boca com

colar, de modo a criar um chupa

cola quente.

-chupa. Espetar no palito pequeno.

Com o pinta bolas e a tinta

Enrolar cada fio de cabelo em

branca, fazer as bolinhas bran-

volta do lápis. Com o ferro de

cas dos olhos. Com a tinta cas-

alisar quente, pressionar e

tanha, fazer umas pintinhas pe-

modelar os caracóis.

quenas, de modo a serem as sardas da boneca. Aplicar uns laivos de rosa bebé por cima das sardas, para realçar o rosto.

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Atelier das Artes


Foto: Bárbara Dias 7º Edição

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Boneca em Eva

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Molde

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Entrevista Os Trabalhos que apresentamos nesta edição são da autoria de:

VITÓRIA APARECIDA ARMBRUST DE FREITAS QUINTAL Sou conhecida como Vitoria Quintal e moro na cidade de Campinas - SP- Brasil. Estou há quase 8 anos neste trabalho e viajo pelo Brasil todo dando workshops sobre tricô. Só no ano de 2011 eu fiz 328 cidades, fora feiras e tv. Sou contratada pela empresa Coats Corrente, pois eles têm os fios e eu os demonstro. Considero meu trabalho como uma tricô terapia, pois através do tricô faço um tipo de terapia com minhas fãs. No meu curso, sempre tem meia hora antes um bate papo para levantar a auto estima delas. Gosto muito do que faço, tenho muito prazer! AArtes: Conte-nos como foi que entrou para este mundo do Artesanato. Vitória Quintal:

Desde o ensino fundamental,

através de professores de Arte, me encantei com os bordados, crochês, tricôs e outros. O mundo do artesanato sendo muito rico e dinâmico, não foi difícil o meu ingresso.

Televisão.

No

mesmo dia eu

Foto: Vitória Quintal

fui atrás do meu objetivo, conseguindo agendar a minha primeira apresentação na nova função e de lá para cá nunca mais parei, estando já há

AArtes: Quando e como começou o interesse

quase oito anos me apresentando em vários

por esta arte?

canais de TV.

Vitória Quintal: Como já disse, o artesanato

AArtes: Enquanto profissional/artista como se

na Escola, em casa e entre amigas sempre foi

definiria?

motivo para preencher meus momentos ociosos. Acredito ser uma missão que Deus me deu, pois, eu estava trabalhando com artesanato em feltro, e nesta época tinha uma sócia, só que eu era muito ligada em Deus, diferente da minha sócia. Um dia fui convidada para ir a uma Igreja. Lá o pregador disse: “Você aí que têm uma sócia

que não acredita em Deus, como é que

você quer ter uma bênção que terá que ser dividida com alguém que não tem Deus em seu coração?” Vim para casa meditando nesta mensagem, dois dias depois ouvi a mesma mensagem pela TV, fui para o meu quarto, orei muito, e

Vitória Quintal: Eu me defino como uma missionária da Arte, assim sendo, eu preciso compartilhar com outras pessoas, tudo quanto aprendo e recebo. AArtes: A sua dedicação a esta arte tem correspondido com as expectativas? Vitória Quintal: Sim, porém, não posso nunca me acomodar e, sim, me dedicar cada dia mais, pois, o mundo é muito grande e é tricotando, que poderei levar o maior número de mensagens que o artesanato proporciona.

pedi a Deus um trabalho, sem a minha sócia atéia, e que através deste serviço, eu pudesse ajudar muitas pessoas. No dia seguinte, pela manhã, veio a minha mente ensinar tricô pela

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Atelier das Artes


Vitória Quintal AArtes: Os seus trabalhos são previamente pensados ou vai tomando forma à medida que avança?

me resta tempo para confeccionar as peças. AArtes : Qual a sua formação? Frequentou al-

Vitória Quintal: As ideias vão acontecendo, e na medida que aparecem, pressinto

mos que criar todo instante, assim sendo, não

que sou

iluminada pelo Espírito Santo e, acontecem. AArtes: Que tipo de material que você utiliza nas suas peças? Vitória Quintal: Lãs e linhas da marca Coats Corrente. AArtes: Em média quanto tempo leva para fazer uma peça? Vitória Quintal: Tenho um método: Fazer de manhã para usar a noite, então procuro fazer em um único dia as minhas peças (acessórios).

gum curso específico ou faculdade? Vitória Quintal: Não, apenas curso médio AArtes: Em sua opinião, que deveria ser feito para que as pessoas aderissem à compra de peças artesanais e por quê? Vitória Quintal: Deveria ser feito um trabalho melhor de divulgação dos artesãos, porque são trabalhos manuais geralmente artístico e de muito valor. AArtes: Tem algo a acrescentar a essa entrevista? Vitória Quintal: Amo de paixão o que faço. O

AArtes: Acredita no artesanato como fonte de

que mais me encanta é ver como ele tem feito

rendimento ou de prazer e terapia?

bem para o meu público. Isso me deixa feliz,

Vitória Quintal: Acredito em todos, profissionalmente, prazeroso e terapêutico.

pois quando a gente pode ajudar de alguma maneira, vale a pena. Não vale a pena viver sem deixar marcas no mundo. Jesus deixou

AArtes: Trabalha num ateliê? Descreva o am-

marcas que fizeram diferenças no mundo e que

biente em que desenvolve as suas obras de ar-

ficaram atualizadas por todos os séculos. Por

te.

que não se espelhar em seu exemplo? Por que

Vitória Quintal: Não tenho ateliê, trabalho em casa.

não tentarmos ser igual a ele. Vamos tentar imitá-lo?

AArtes: Quais são as principais características focadas pelos seus clientes quando lhe pedem a realização de um trabalho?

Entrevista realizada por: Carolina Tadeu Para: Atelier das Artes - Especial Brasil

Vitória Quintal: Eles nunca me pedem, deixam a minha criatividade imperar. AArtes: Na sua família existem outros artesãos? Vitória Quintal: Artesão nato não, porém, tenho uma sobrinha que aprendeu comigo e hoje me auxilia na execução das peças. AArtes: Como faz para conseguir vender seus trabalhos? Vitória Quintal: Não vendo trabalho pronto, e sim, as ideias através de fascículos, porque te7º Edição

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Foto: Vit贸ria Quintal 10


Foto: Vit贸ria Quintal


Foto: Soledade Lopes

Foto: Carlos Neves

Foto: Vit贸ria Quintal


Foto: Soledade Lopes

Foto: Vit贸ria Quintal


Foto: Vit贸ria Quintal


Vencedora Desafio Flor em fitas de cetim

Porque são os pequenos gestos que fazem a diferença. http://abelhitapequenosgestos.blogspot.com/ Telefone: 91 735 73 10 email: pequenosgestos.abelhita@gmail.com

Blog: http://cantinho-da-corartesdecorativas.blogspot.com Traga a ideia e deixe o resto comigo

Criações da Mina

Trabalho executado por : Teresa Violante Em: TEARTES Blog: http://te-artes.blogspot.com/

Informações: feiradearte@hotmail.com


Shopping Organizer Material necessário 

Cartão de 2mm

Papel de Scrapbooking

Cartolina colorida

Fita dupla face

Cola branca

Régua; X-acto; Boleador;

Passo a Passo executado por :

Furador decorativo 

Marta Touguio

Decorações a gosto.

Em: Atelier Imperio Touguio

Como Fazer

Comece por cortar o cartão

Envolva o cartão no papel de

O excesso dobre para dentro

nas seguintes medidas: 1

scrapbooking

e, cole-o com fita dupla face

peça de 2x18cm e, 2 peças

30,5cmx21cm, com auxílio de

de 13x18cm. Corte um pa-

cola branca, na posição mos-

pel

trada na

decorativo

20,5x21cm 18x28,50cm.

e

outro

com

de:

(imagem 3).

(imagem 2)

com

(Imagem 1).

Cole o papel decorativo de

Para as bolsas do lado esquer-

18x28,5cm por cima do car-

do,

tão, e esta parte será o inte-

20,5x10,5cm. Com o auxílio

rior.

do boleador, faça 1 vinco de

(Imagem 4)

corte

6

cartolinas

de

2cm, no lado de 20.5cm, de cada lado.

10 26

(Imagem 5).

Atelier das Artes


Passo a Passo (Imagem 10)

(Imagem 7)

Junte todas as cartolinas pe-

Cole papel de scrapbooking

Corte uma cartolina ou papel

las abas de 2cm, colando-as

de 17x10,5cm na primeira

decorativo de 6,5x17cm. No

com fita dupla face.

cartolina, com cola branca.

lado de 6,5cm, com o auxílio do

Esta será a cartolina que fi-

boleador, faça um vinco a 3

cará visível no final.

cm, e outro a 3,5cm. Pode fa-

(Imagem 6, 7)

(Imagem 8)

zer um efeito decorativo com um furador, num dos lados de 17cm. Depois colar este papel nas bolsas, pela frente e pela traseira, o meio centímetro que se vincou será a lombada e deverá ficar em baixo.

(Imagem 9,10)

(Imagem 13)

Cole as bolsas no lado es-

Corte

querdo do caderno com cola

15x9cm, faça um vinco de 2cm

branca.

nos 2 lados mais pequenos e

(Imagem 11)

papel

decorativo

de

num maior. Pode também fazer um efeito decorativo com um furador. Cole este papel decorativo

pelas

abas,

com

cola branca, no lado direito do caderno. Imagens 12 e 13

Nota: Decore a gosto o exterior e o interior.

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Foto: Marta Touguio 10 28

Atelier das Artes


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Galeria de Trabalhos Trabalho executado por: Bárbara Dias Em: BD Artes Decorativas

Trabalho executado por: Lurdes Ribeiro Em: Magia Das Cores

Trabalho executado por: Liliana Monteiro Em: Experiencias da Lianita

Trabalho executado por: Patrícia Coelho Em: Patty`R´te

Trabalho executado por: Sílvia Marques Em: SMBijutaria

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Atelier das Artes


Galeria de Trabalhos Trabalho executado por: Carolina Tadeu Em: Mimos da Carol

Trabalho executado por: Bárbara Dias Em: BD Artes Decorativas Trabalho executado por: Maria João Cerqueira Em: Cantinho da Cor

Trabalho executado por: Cláudia Pereira Em: C.Artes

Trabalho executado por: Elisabete Cruz Em: Sonhos e Fadas 7º Edição

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Entrevista Os Trabalhos que apresentamos nesta edição são da autoria de:

Ricardo Tomás Nasceu em Lisboa a 9 de Janeiro de 1968. Concluiu o Curso de Escultura em Pedra no Centro Internacional de Escultura de Pêro Pinheiro, o Curso Complementar de Artes Gráficas na Escola Secundária António Arroio e o Curso de Formação Profissional de Jovens na área de Serralharia na Companhia Carris de Ferro de Lisboa. Frequentou o Curso de Desenho Livre do AR.CO. AArtes: Conte-nos como foi que entrou para este mundo da Escultura. Ricardo Tomás: Em 1991 trabalhava como serralheiro civil na Companhia Carris de Ferro de Lisboa e estudava à noite na escola secundária António Arroio. Um dia fui com a minha irmã ao Centro Cultural Malaposta, em Odivelas, onde estava uma exposição de João Limpinho, um grande escultor português que faz coisas fabulosas a partir de ferro velho, e a minha irmã desafiou-me a fazer algo do género… Nas semanas seguintes tentei fazer alguma coisa

AArtes: Enquanto profissional/artista como se

com peças velhas dos autocarros, e foi assim

definiria?

que o amor à Escultura nasceu. Resolvi mostrar algumas peças à minha Professora de Historia de Arte, que gostou e me convidou para integrar uma exposição coletiva de jovens artistas na Galeria da Cervejaria Trindade. A partir daí não consegui parar . AArtes: Quando e como começou o interesse pela arte? Ricardo Tomás: A minha mãe conta que desde pequeno que eu desmanchava os brinquedos para ver como eram por dentro… e estava sempre a desenhar. Mas foi quando estive a cumprir o serviço militar obrigatório na cidade da Horta, na ilha do Faial, em que sobrava o tem-

Ricardo Tomás: Sou escultor, e ponto final. Gosto de transformar o ferro ou a pedra, mudar as formas. E a escultura dá-me alegria, acalmame e transmite-me felicidade. AArtes: A sua dedicação a esta arte tem correspondido às expectativas? Ricardo Tomás: Sim, embora ache que os artistas plásticos em geral são bastante maltratados. Mas já me habituei. AArtes: Que tipo de material utiliza nas suas peças? Ricardo Tomás: Ferro e/ou pedra de diferentes tipos.

po livre, que eu voltei a desenhar … e muito!!! Quando acabei a tropa resolvi ir estudar para a escola António Arroio.

10 32

Atelier das Artes


Ricardo Tomás AArtes: Os seus trabalhos são previamente

perto da cidade de Rio Maior, e tenho aqui o

pensados ou vão tomando forma à medida que

meu atelier, muito desarrumado e com muito

avança?

pó! As esculturas em pedra nascem debaixo de

Ricardo Tomás:

Eu não penso noutra coisa

senão em trabalho… ando sempre a matutar no que fazer e em como fazer. Acho que as minhas esculturas em ferro são feitas com a cabeça e as de pedra com o coração… Para as de ferro

um telheiro ao ar livre. Cortar a pedra é difícil, barulhento e poeirento… Já as esculturas em ferro, faço-as no atelier coberto, que é demasiado quente no verão e muito frio no Inverno… Enfim, é a vida de escultor.

faço muitos desenhos, muitos estudos, depois

AArtes: Quais são as principais características

desenho a peça em tamanho natural, a seguir

focadas pelos seus clientes quando lhe pedem a

vou cortando ferro e a peça vai nascendo. Já

realização de um trabalho?

com a pedra normalmente tenho a peça na cabeça, depois faço alguns traços … e vou vendo onde a rebarbadora me leva.

Ricardo Tomás:

Normalmente quando aceito

encomendas peço aos meus clientes liberdade criativa, tendo em conta, claro, a finalidade da peça, o sítio onde vai ficar se for uma obra

AArtes: Em média quanto tempo leva para fazer uma peça?

grande, etc. Elaboro um projeto que depois apresento ao cliente, e a partir daí vamos trabalhando em conjunto até chegarmos a um con-

Ricardo Tomás:

Essa é uma questão para a

senso. Depois é só fazer a peça.

qual julgo que nenhum artista tenha resposta… pois acho que nunca se sabe quando começa a ser construída uma obra. Pode ser feita em algumas horas, ou pode demorar meses… Às vezes há peças que se começam, e só se dão por terminadas alguns anos depois! AArtes: Acredita na escultura como fonte de rendimento ou de prazer e terapia? Ricardo Tomás:

Acredito que qualquer traba-

lho pode e deve ser de prazer e terapia, desde que se tenha o privilégio de fazer aquilo de que gostamos.

Eu

exponho

regularmente desde

1993, e faço da escultura a minha atividade principal há 15 anos. Já realizei mais de uma centena de exposições individuais e coletivas, já participei em feiras e mostras de artes, dei cursos, criei esculturas para prémios, e por aí fora. Viver apenas da escultura tem sido muito difícil. Mas enfim, hoje em dia, com a malfadada “crise”, tudo é difícil! AArtes: Trabalha num ateliê? Descreva o ambiente em que desenvolve as suas obras de arte. Ricardo Tomás: Eu vivo numa pequena aldeia

7º Edição

Foto: Ricardo Tomás 10 33


Entrevista AArtes: Na sua família existem outros artistas plásticos? Ricardo Tomás: Não. O meu pai era cobrador de bilhetes na Carris e a minha mãe empregada de limpeza – profissões modestas, “normais”. Mas a minha irmã, o meu cunhado e a minha mulher são músicos… outras Artes. AArtes: Como faz para conseguir vender os

Por exemplo, eu e dois amigos organizamos mostras de artes em Rio Maior. A primeira foi a 15 de Abril, a segunda vai ser a 6 de Maio, e esperamos que se repita por todos os primeiros domingos do mês. O evento chama-se “Arte no Jardim – Mostra de Artes e Ofícios”, e pretende ser uma festa dos trabalhos manuais, sejam esculturas em pedra, pegas em pano ou molduras com fósforos. Espero que a população venha ver o que se produz em Portugal.

seus trabalhos? Ricardo Tomás: Divulgo bastante o meu trabalho através da internet, faço exposições em galerias de arte profissionais ou municipais … e as coisas vão saindo. AArtes: Na sua opinião o que deveria ser feito para que as pessoas aderissem mais à compra de peças artesanais e por quem? Ricardo Tomás: Acho que a forma como se vê a Arte tem que mudar! A arte é sempre vista como acessória, como bem não necessário, quando no fundo é a essência das civilizações… Acho que devia haver mais divulgação por parte das autarquias, jornais e televisões. Os alunos das escolas deviam ser incentivados a ir visitar mais exposições, mais museus, a conhecer melhor o seu/nosso património artístico, do passado e do presente. Talvez assim se conseguisse dar o devido valor e apreço à obra de arte, àquela peça única e exclusiva, em vez de se comprar artigos decorativos estandardizados, banais, iguais a quinhentos mil outros, que não nos enriquecem em nada! AArtes: Para terminar, tem algo a acrescentar a esta entrevista? Ricardo Tomás: Sim, gostaria de falar do papel do artista. Para mim não basta cortar pedra e fazer exposições, tem que haver mais. Temos que intervir, provocar coisas no meio onde vivemos, levar a Arte às pessoas. Não podemos ficar sentados no atelier à espera que o sucesso nos bata à porta, a queixarmo-nos de tudo e todos e de como somos incompreendidos. Acho que uma das formas de combater esta crise é lutarmos com o que fazemos com as mãos. A qualidade vende-se, as pessoas estão a ficar fartas das coisas feitas em série.

10 34

Foto: Ricardo Tomás Entrevista realizada por: Carolina Tadeu Para: Atelier das Artes.

Atelier das Artes


7º Edição

Foto: Ricardo Tomás


Foto: Ricardo Tomรกs


Foto: Ricardo Tomรกs


Vencedora Desafio Super Blog

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Trabalho executado por : Miuda Pintinha http://astralhasdasol.blogspot.com/

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Porta Recado em Eva Material necessário: 

Eva na cor Pele

Eva na cor Preta

Eva na cor Branca

Eva com glitter (cor à escolha)

Eva com padrão (à escolha)

Caneta permanente na cor preta

Tesoura

Pincel

Tinta Branca

Blush

Cola para Eva

Moldes

Como Fazer

Colar

Colar

Colar

Recortar todos os moldes como

Com ajuda da cola para EVA,

Colar o molde do laço como

indica a imagem.

sobrepomos o molde do ves-

indica a imagem.

tido e o molde do bolso, colando apenas três lados e deixando aberta a parte de cima.

Colar seguidamente como indica a imagem.

7º Edição

10 39


Passo a Passo

Sobrepomos todos os moldes e

Agregar acessĂłrios , brincos e

Com a caneta permanente de-

colamos como indica a ima-

botĂľes a gosto de cada um.

senhamos o rosto da boneca.

gem.

Com o blush damos cor ao ros-

Com o pincel ou o pinta-

to da boneca.

bolinhas, damos luz ao rosto

A boneca estĂĄ pronta.

da boneca.

Passo a Passo executado por : Carolina Tadeu Em: Mimos da Carol

10 40

Atelier das Artes


Foto: Carolina Tadeu 7º Edição

10 41


Porta recado em Eva Tamanho A3

10 42

Atelier das Artes


Molde Tamanho A3

7º Edição

10 43


Galeria de Trabalhos

Trabalho executado por: Lurdes Trabalho executado por: Maria

Ribeiro

Moreira

Em: Magia Das Cores

Em: Zezartes

Trabalho executado por: Maria Moreira Em: Zezartes

Trabalho executado por: Isabel Santos Em: Belita Santos Trabalho executado por: Maria Jo達o Cerqueira Em: Cantinho da Cor

10 44

Atelier das Artes


Galeria de Trabalhos

Trabalho executado por: Maria Moreira Em: Zezartes

Trabalho executado por: Lurdes Ribeiro Em: Magia Das Cores

Trabalho executado por: Bárbara Dias Em: BD Artes Decorativas

Trabalho executado por: Trabalho executado por: Maria Moreira Em: Zezartes 7º Edição

Maria João Cerqueira Em: Cantinho da Cor

10 45


Cuidados com o Sol noção destas alterações é examinar periodicamente o seu corpo e fazer o registo fotográfico

O Sol e a Saúde

dos sinais e manchas encontrados, de forma a

O Sol faz parte da nossa vida, pelo que, é ne-

compara-los.

cessário aprender a conviver com ele e a retirar

A exposição solar pode provocar depressão do

o melhor partido da sua luz, evitando os seus

sistema imunitário, ou seja, das defesas do or-

perigos.

ganismo. Como exemplo ilustrativo deste facto, temos as pessoas que têm herpes simples, e

Perigos da exposição solar

nas quais, após uma exposição solar excessiva,

Os efeitos nocivos da exposição solar sobre o nosso

organismo

podem-se

manifestar

por

bronzeado, envelhecimento precoce da pele, cancro da pele, alterações do sistema imunitário, reações de fotossensibilidade, queimaduras, desidratação e insolação. Estes efeitos são cumulativos, o que significa que cada agressão solar vai-se somar às agressões anteriores.

surge uma erupção provocada pelo herpes. As reações de fotossensibilidade são reações exageradas do nosso organismo à exposição solar, que podem manifestar-se sob a forma de queimaduras, erupções e rubor ou inchaço da pele. Estas podem ser desencadeadas simplesmente pelo efeito do sol sobre a pele ou pela exposição solar em associação à toma de

O bronzeado rápido, apesar de muito cobiçado,

alguns medicamentos, como antialérgicos, pilu-

é uma resposta de defesa do organismo em re-

las anticoncecionais, entre outros. É importante

lação à exposição solar. Na nossa pele existem

ler a bula dos medicamentos que se encontra a

células, chamadas melanócitos, que quando es-

tomar, verificando se está descrito, nos efeitos

timuladas pela luz solar produzem melanina,

adversos, a possibilidade reações de fotossensi-

um pigmento que absorve a radiação ultraviole-

bilidade. Existem, igualmente doenças, princi-

ta, protegendo a pele e conferindo-lhe uma co-

palmente as que afetam o sistema imunitário,

loração mais escura. O bronzeado rápido pode

que podem desencadear estas reações, como é

ser responsável pelo envelhecimento precoce

o caso do lúpus eritematoso.

da pele.

Uma queimadura solar, pode aumentar para o

O envelhecimento precoce da pele, associado à

dobro o risco de desenvolver, no futuro, uma

exposição solar é bem visível se observarmos

doença cancerígena.

as nossas mãos. Elas são a parte do corpo que regra geral está sempre exposta à luz solar, pelo que aparentam maiores sinais de envelhecimento. Como os efeitos da radiação são cumulativos, estes fazem-se sentir progressiva-

A queimadura solar caracteriza-se por rubor, ardor, calor, inchaço e podem mesmo aparecer vesículas (pequenas bolhas com liquido translúcido ou amarelado).

mente, ano após ano, com o aparecimento de

Perante esta situação deve ter os seguintes cui-

manchas, rugas e perda de elasticidade da pele.

dados:

Em situações mais graves a excessiva exposição solar pode ser a responsável pelo apareci-

rem os sintomas

mento ou agravamento de vários tipos de cancro da pele. Qualquer alteração das características de sinais na pele – cor, tamanho, textura,

sentido de identificar precocemente qualquer

Aplicar toalhas com água à temperatura ambiente para arrefecer a zona afetada

aparecimento de dor ou corrimento – devem ser comunicadas ao seu médico assistente, no

Evitar a exposição solar até desaparece-

Aumentar a ingestão de água e sumos naturais

formação cancerígena. Uma forma eficaz de ter

10 46

Atelier das Artes


Cuidados com o Sol 

Aplicar sem friccionar, cremes hidratantes sem álcool e perfumes

Evitar perfurar as vesículas

Aplicar pomadas adequadas, sob aconselhamento de um profissional de saúde

Recorrer ao serviço de saúde em caso de persistência ou agravamento dos sintomas

Consulte o seu médico se as dores se mantiverem mais de dois dias ou se aumentarem, se

Desidratação acentuada

Pele quente, ruborizada e húmida

Dor de cabeça

Náuseas e vómitos

Cãibras

Em caso de insolação deve recorrer aos serviços de saúde e cumprir à risca as indicações dos profissionais de saúde.

aparecerem sinais de infeção, se tiver vómitos e

Enquanto espera pelos serviços de saúde pode

diarreia, se tiver febre, se tiver tonturas e con-

ajudar a vítima de insolação, promovendo o ar-

fusão mental.

refecimento corporal, com ações como ajuda-la

A desidratação ocorre quando o nosso corpo perde água suficiente para comprometer o bom funcionamento do organismo. A melhor forma de a evitar é aumentar o consumo de água. Es-

a deslocar-se para um local à sombra, bem ventilado e aplicar toalhas húmidas sobre a pele. Se a vítima estiver consciente pode oferecerlhe água em pequenos goles.

teja atento aos seguintes sintomas, que estão

As consequências de uma exposição solar sem

associados à desidratação:

os devidos cuidados podem ser desastrosas e podem mesmo comprometer a vida. Existem

Delírio e confusão mental

Fraqueza

Tontura

Dor de cabeça

Sede

de largo espectro, garantindo proteção contra

Pele e boca seca

de proteção solar (SPF) deve ser superior a 15,

Diminuição da quantidade de urina relativamente ao habitual

cuidados, que apesar de simples permitem que desfrute do sol e das vantagens que o mesmo tem sobre a saúde e o bem-estar. O uso de protetor solar é muito importante ao longo de todo o ano. Verifique se o protetor é os raios ultravioleta A e B (UVA e UVB). O fator e quanto mais alto, mais proteção garante. A proteção assegurada pelo protetor é calculada da seguinte forma: se consegue ficar exposta

Aumento do ritmo dos batimentos cardía-

ao sol 10 minutos sem problemas, ao aplicar

cos

um fator 10, vai poder ficar 100 minutos sem

A exposição solar pode levar à insolação, que se caracteriza por: 

Cansaço

Irritabilidade / Agitação

Confusão mental

Hipotensão

Tonturas e vertigens

ser afetada pelas radiações UVB). O uso de protetor solar só é recomendado a crianças a partir dos 6 meses, e sob aconselhamento do médico assistente. As superfícies refletoras, como a água, a neve, o pavimento e a areia refletem os raios solares, o que significa que mesmo estando à sombra

7º Edição

não está protegido.

10 47


Cuidados com o Sol banho ou suar. O mesmo se aplica mesmo O Sol também tem a capacidade de atravessar a superfície da água. Nos dias nublados é necessário especial cuidado pois as nuvens ape-

que permaneça na sombra. 

ou outros cosméticos com álcool, que tor-

nas bloqueiam os raios infravermelhos, que

nam a pele mais sensível e logo mais sus-

aquecem. Sem estes para nos dar a sensação

cetível aos efeitos do sol.

de calor, não nos apercebemos que estamos a sofrer os efeitos nocivos dos raios UV, que têm

a capacidade de atravessar as nuvens e o nevoeiro.

Não aplicar perfumes, loções para barbear

Proteger com fator solar máximo cicatrizes e sinais da pele.

Usar

roupa

e acessórios de proteção

Um informação importante dada pelos serviços

(óculos de sol, chapéu de sol, lenços, bo-

de meteorologia é o Índice Ultravioleta, que

nés, chapéus de pala comprida). Atenção,

mede o nível de radiação solar na superfície da

que os tecidos mais claros são mais per-

terra, pelo que quanto mais elevado for, maio-

meáveis aos raios ultra violeta, o mesmo

res são os riscos para o organismo humano. Cuidados perante a exposição solar:

acontece quando estão molhados. 

pele molhada, pois a água potencia o efei-

Estes cuidados devem ser tidos por todas as

to dos raios UV.

pessoas, com atenção redobrada a pessoas de pele clara, com muitos sinais/sardas na pele e a crianças e idosos. Quanto mais jovens são as

Não permanecer diretamente ao sol com a

Usar chinelos sempre que a areia estiver quente.

crianças, mais sensíveis são à exposição solar, devido à sua pele ser mais frágil. Consulte o

Apesar de se dar um maior ênfase a estes cui-

médico assistente do seu filho para que este lhe

dados no Verão, devemos mantê-los, ao longo

indique a partir de quando este poderá ir à

do ano perante a exposição solar, em ativida-

praia. A exposição solar antes das 18 horas au-

des ao ar livre.

menta o risco de insolação nos bebés.

É possível usufruir de todas as vantagens e be-

Tenha sempre em mente os seguintes cuida-

nefícios que o “astro rei” nos dá, basta usufruir

dos:

da sua luz e calor de forma consciente e mode-

Fazer uma exposição solar progressiva, no início da época balnear, para haver uma habituação do organismo ao sol.

O Sol é fonte de luz e de calor, tendo um papel importante na vida do ser humano. A exposição

palmente água e sumos naturais em detri-

moderada ao sol é benéfica para o organismo

mento de sumos gaseificados e bebidas

tanto a nível físico como psíquico.

Evitar a exposição solar nas horas de maior calor, entre as 11 e as 16, nas quais os

Benefícios da exposição solar

Aumentar a ingestão de líquidos, princi-

alcoólicas. 

rada.

Durante o dia necessitamos de pelo menos 10 minutos de sol para termos a dose de vitamina D, indispensável para algumas funções corpo-

raios ultravioleta são mais agressivos.

rais. A vitamina D pode ser ingerida através do

Usar sempre protetor solar para o corpo e

nhas e lacticínios.

consumo de alimentos como ovos, atum, sardi-

para a cara. Este deve ser aplicado meia hora antes da exposição solar e renovado no máximo a cada duas horas e se tomar

10 48

Atelier das Artes


Cuidados com o Sol A exposição ao sol é um do fatores que desen-

circulação, fazendo com que haja um maior

cadeia a metabolização da vitamina na pele.

aporte de sangue rico em nutrientes e oxigénio

A vitamina D é especialmente importante ao nível dos ossos, promovendo a absorção de cál-

aos músculos e articulações, melhorando a sua saúde e tendo uma ação antirreumática.

cio e fósforo necessários para ter ossos e den-

A exposição solar moderada pode ter um efeito

tes fortes e saudáveis. Neste contexto ressalta

benéfico nalgumas doenças de pele como a ac-

a sua importância na prevenção da osteoporo-

ne ligeiro, a dermatite seborreica e a psoríase,

se. Esta vitamina tem igualmente um importan-

pelo seu efeito anti-inflamatório e cicatrizante.

te papel na normalização da tensão arterial, nas defesas do organismo e na produção de insulina, pelo que é muito importante para os diabéticos. Existem alguns estudos que fundamentam o papel da vitamina D na prevenção de alguns tipos de cancros, como o da mama e o da

“Quando fizeres algo nobre e belo e ninguém notar, não fiques triste. Pois o sol todas as manhãs faz um lindo espetáculo e no entanto, a maioria da plateia ainda dorme...” John Lennon

próstata. O nosso organismo é sensível à luz e à escuridão, produzindo hormonas que são reguladas pelo ritmo circadiano, ou seja, a cada 24 horas

Investigação: Lic. Patrícia Matilde Coelho Para: Atelier das Artes

o corpo humano passa por um ciclo biológico regulado pela luz solar, que influencia a digestão, a renovação celular, a regulação da temperatura e o estado de vigília. A luz ajuda a despertar o nosso corpo, por isso é que devemos abrir as janelas de manhã ou pelo menos acender as luzes. Existe uma hormona que é produzida de manhã para nos despertar e dar energia para a atividade física e intelectual de um novo dia – o cortisol, e outra que prevalece à noite para relaxarmos e descansarmos num sono reparador – a melatonina. '' ... Volte seu rosto sempre em direção ao sol e então as sombras ficarão para trás... '' Provérbio chinês O sol estimula a produção de substâncias químicas no nosso organismo, responsáveis pela sensação de bem-estar e prazer, como é o caso das endorfinas. As endorfinas têm uma ação antidepressiva, motivo pelo qual se fala na tendência para ocorrerem depressões sazonais, associados aos meses nos quais o período de sol é mais curto. O calor produzido pelo sol provoca a dilatação dos vasos sanguíneos, desta forma promove a 7º Edição

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Vencedora Concurso Ponto Cruz

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Leiria - Fátima Fátima

O nome topográfico Fátima tem origem moura

A Entidade Regional de Turismo - Turismo Leiria

grande profeta do Islão. Hoje, Fátima indica a

-Fátima, está inserida na Área Promocional de Lisboa e situa-se no centro litoral do país, distando apenas 120km de Lisboa e 180 km do Porto, principais centros urbanos de Portugal. Reúne seis magníficos concelhos: Batalha, Leiria, Marinha Grande, Ourém, Pombal e Porto de Mós. Lugares que respiram História, lendas, costumes e tradições, não esquecendo o artesanato e a gastronomia que tanto agrada a todos. Espera-o um ambiente afável e familiar que o fará sentir-se em casa.

pois Fátima era o nome da filha de Maomé, o povoação central, sede da freguesia do mesmo nome que ainda hoje conserva reminiscências da sua ruralidade em cisternas, moinhos de vento e outros elementos da arquitectura feita de pedra e cal, como se pode apreciar nas aldeias da Aljustrel, Eira da Pedra, Amoreira, Giesteira, Boleiros, Ramila, Gaiola, Pedreira, Casal Farto e Moita, entre outras, todas dignas de visita. A Freguesia de Fátima foi fundada em 1568, após a sua desagregação da Colegiada de Ourém. Até 1917, Fátima era uma aldeia desco-

Junte-se a nós e deixe-se envolver pelos encan-

nhecida que nasceu num descampado, voltada

tos e recantos desta Região.

para a pastorícia e para a agricultura de sequeiro. Foram os marcantes fenómenos religiosos das Aparições de Nossa Senhora aos três Pastorinhos que desencadearam a fixação de gentes que enveredaram pelo comércio, restauração e hotelaria, em resposta às solicitações dos peregrinos, abandonando a tradicional agricultura de subsistência em proveito dos novos empregos emergentes. Fátima foi elevada a vila em 1977 e a cidade em 1997. Tem actualmente cerca de 10.000 habitantes. Serve os residentes com todos equipamentos sociais próprios de uma cidade, mas também os turistas e peregrinos, com alojamento e restauração de qualidade, museus e

Fátima, a maior freguesia do concelho de Ourém, distrito de Santarém, é um importante centro de peregrinação para o mundo católico.

lojas, e uma excelente rede viária, em que a A1 é a principal porta de entrada.

Situa-se a cerca de 11 km de Ourém, 25 km de Leiria, 120 km de Lisboa, 180 km do Porto e está aproximadamente a 300 metros acima do nível do mar, em pleno maciço calcário estremenho. As formações das Serras de Aire e Candeeiros conferem-lhe uma paisagem árida, um solo rochoso e calcário onde só a azinheira, o carvalho português, o medronheiro, o sanguinho ou zanguinho, a figueira e a oliveira, conseguem resistir às condições adversas que o clima e território apresentam. 7º Edição

10 51


Regiões & Costumes A cerca de dois quilómetros de Fátima, fica Alju-

Irmã Lúcia, do Convento Carmelita de Santa

strel, a pequena aldeia onde nasceram as três

Teresa, em Coimbra para a Basílica de Fátima,

crianças, a quem Nossa Senhora apareceu, em

no dia 19 de Fevereiro de 2006.

1917. Dois quilómetros a oeste de Fátima, estende-se a Cova da Iria, o lugar onde Nossa Senhora apareceu cinco vezes aos videntes, pela primeira vez a 13 de Maio de 1917, quando apascentavam um rebanho na Cova da Iria. Lúcia de Jesus, Francisco e Jacinta Marto, de 10, 9 e 7 anos, respectivamente, avistaram sobre uma azinheira uma luz envolvendo uma Senhora que lhes falou pedindo-lhes para rezarem e convidando-os a voltar nos meses seguintes.

Hoje o Santuário de Fátima acolhe em peregrinação e oração muitos milhares de pessoas vindas de todo o mundo. De Maio a Outubro, nos dias 13 de cada mês e durante todo o ano, cerca de seis milhões de peregrinos percorrem anualmente os caminhos de Fátima para estar mais perto do local onde três pequenos pastores – Jacinta, Francisco e Lúcia - afirmam ter visto a Virgem Maria.

Para ocidente, próximo de Aljustrel, numa coli-

Na simplicidade universal da sua mensagem de

na onde prevalece o cultivo das oliveiras, ergue-

Paz, Fátima é um espaço de silêncio e medita-

se a Loca do Cabeço, minúsculo aglomerado de

ção

rochas onde, uma vez na Primavera e outra no Outono de 1916, o Anjo apareceu aos três Pas-

Património Monumental

torinhos. Entre Aljustrel e a Loca do Cabeço, num pequeno vale chamado Valinhos, encontramos o local onde a Virgem apareceu também uma vez aos três Pastorinhos, a 19 de Agosto de 1917. Fátima, Altar do Mundo, resulta de todo um processo evolutivo apoiado em marcos decisivos como a construção de um arco de madeira com uma cruz para assinalar o local das Aparições. A pequena árvore a pouco e pouco foi desaparecendo levada por peregrinos. A 6 de Agosto de 1918, com as esmolas dos fiéis iniciou-se a

Castelo de Leiria

construção de uma pequena capela em home-

A vigiar a cidade de Leiria, o altaneiro Castelo,

nagem a Nossa Senhora, feita de pedra e cal

foi palco de alguns dos acontecimentos marcan-

coberta de telha com 3,30 metros de compri-

tes da história portuguesa. O início da sua cons-

mento, 2,80 metros de largura e 2,85 metros

trução data do século XII e, durante a sua edifi-

de altura. Foi a primeira construção do actual

cação, o Castelo atravessou vários reinados,

recinto de oração. A primeira cerimónia oficial

tendo sofrido a intervenção de diferentes reis.

do Bispo de Leiria ocorreu na Cova da Iria em

Após as diversas batalhas porque passou, desde

1927, o lançamento da primeira pedra da Basíli-

as lutas com os muçulmanos até às invasões

ca em 1928, a vinda ao Santuário do Papa Pau-

francesas, o monumento ficou parcialmente

lo VI, em Maio de 1967, as visitas do Papa João

destruído. Uma visita a este Castelo é como

Paulo II em 1982, em 1991 e em 2000 aquando

embrenhar no passado histórico de Portugal,

da Beatificação dos Pastorinhos Jacinta e Fran-

uma viagem ajudada pela Torre de Menagem,

cisco Marto, mais recentemente, a construção

que recentemente foi transformada em núcleo

da Igreja da Santíssima Trindade a inaugurar

museológico.

em Maio de 2007, e a trasladação do corpo da

10 52

Atelier das Artes


Leiria - Fátima Castelo de Ourém

Avista-se ao longe pelas suas torres, grandes e verdes, de forma bicuda, que faz deste castelo um dos mais originais do nosso País. Conquistado aos mouros por D. Afonso Henriques, viria a ganhar características palacianas, devido à intervenção de D. Sancho I, D. Dinis e D. Afonso, Conde de Ourém. Das cinco torres com que foi construído, restam hoje três, devido às constantes investidas árabes e, mais tarde, aos diversos abalos sísmicos que sofreram.

Mosteiro da Batalha Envolvido pelo centro histórico da cidade, ergue -se no alto do monte, o Castelo de Ourém. De planta triangular, o castelo é formado por três torres, tendo no centro um terreiro com uma enorme cisterna ogival, alimentada por uma fonte de água. Do lado sul encontra-se o Paço do Conde D. Afonso, que deu a esta estrutura militar, uma vertente palaciana.

Castelo de Pombal O Mosteiro de Santa Maria da Vitória (século XIV), foi construído devido a um voto feito por D. João I à Virgem se vencesse a Batalha de Aljubarrota contra os Castelhanos. Eleito pela UNESCO como Património Mundial é o grande monumento do gótico final português e o primeiro onde se estreou a "arte manuelina".

Turismo Grutas de Mira de Aire Nascido no morro de Santo Amaro, a construção do Castelo de Pombal impulsionou o desenvolvimento da vila no seu lado sul. Mandado edificar por Gualdim Pais, o castelo viria a sofrer muitos ataques dos mouros, e mais tarde dos castelhanos, o que obrigou a sucessivas reparações e reconstruções.

Castelo de Porto de Mós

Descobertas em 27 de Julho de 1947, só em Setembro

de

1953 foi possível conhecer o percurso,

hoje

aberto ao público, que serpenteia ao longo de centenas

de

metros, por salas e lagos subterrâneos os quais revelam um maravilhoso rendilhado de formações calcárias. Com dois elevadores e uma profundidade de 110 metros, as Grutas de Mira de Aire são as maiores grutas de Portugal e as primeiras a serem descobertas na região. 7º Edição

10 53


Regiões & Costumes Grutas de Alvados

As Grutas da Moeda, localizadas em S. Mamede, a 3 Km de Fátima, foram descobertas em 1971 por dois caçadores que perseguiam uma raposa. Ao entrar no algar onde a raposa se As Grutas de Alvados foram descobertas em

tinha escondido, os dois homens ficaram mara-

1964, por um grupo de trabalhadores das pe-

vilhados pela beleza das salas e galerias reple-

dreiras de mármores da Serra dos Candeeiros,

tas de formações calcárias destas Grutas, cuja

cuja curiosidade foi despertada ao ouvirem o

extensão visitável atinge os 350 metros e a

cair demorado das pedras num algar que lhes

profundidade chega aos 45 metros.

pareceu desde logo ser profundo. Prepararam uma primeira descida às grutas, equipados com

Artesanato

cordas e lanternas, e encontraram uma sucessão de salas de estalatites e estalagmites, ligadas entre si.

Grutas de S. António

A variedade de artesanato encontrado na região do Turismo Leiria-Fátima, deriva de duas províncias com diferentes etnografias, tendo na Beira

Litoral

pela

zona

sul

os

concelhos

As Grutas de S. António foram descobertas em

de Marinha Grande e Porto de Mós, e pela zona

Junho de 1955, por dois homens que trabalha-

norte os concelhos de Batalha, Leiria, Ourém e

vam perto da pedra do Altar em Porto de Mós.

Pombal estando todos incluídos na região deno-

Procurando um pássaro que tentavam apanhar,

minada Estremadura.

entraram por uma grande fenda aberta num

Na seguinte listagem poderá identificar os di-

rochedo, onde aquele se tinha refugiado e des-

versos tipos de artesanato presentes na nossa

cobriram estas Grutas de estalatites e estalag-

região, característicos de cada concelho.

mites, divididas por várias salas, com uma área total de cerca de 6000 m2.

Grutas da Moeda 10 54

Atelier das Artes


Leiria - Fátima Seis concelhos salpicados pelas cores dos devaneios da imaginação, talhados por háveis mãos. Artesanato que sobrevive ao passar dos anos e se fortalece por traduzir a alma de um povo.

GASTRONOMIA Uma vida simples, tradicionalmente rural, levou a que os povos desta região serrana engenho-

A alma de uma Região…

samente procurassem a sua auto-suficiência,

BATALHA

res, utilizando recursos do cultivo das suas ter-

abastecendo-se nos seus próprios teres e haveras, da pastorícia e da criação de animais de

Talha em pedra, cantarias de traça antiga ou recente, vitral, cestaria de vime, latoaria, tanoaria e tecelagem tradicional.

LEIRIA Cestaria, latoaria e correaria, barro da Bajouca.

MARINHA GRANDE

capoeira e pocilga, para aquilo que mais falta lhe fazia: a alimentação. Por isso mesmo é que, na frugalidade duma cozinha de subsistência alimentar, mas bem apaladada, podemos hoje encontrar uma variedade de alimentos confeccionados com base na originalidade que nos foi legada através dos tempos, pela inventiva e persistência das gentes humildes destas redondezas.

Produção de vidro (maçarico e soprado molda-

Esta região foi habitada pelos árabes, deles

do) e cristal, empalhamento de garrafas e gar-

subsistindo muitos dos hábitos assimilados e

rafões, miniaturas de barcos típicos da Praia da

continuados até ao presente. Estão neste caso

Vieira.

os alimentos, em especial os lacticínios, os fru-

OURÉM Tecelagem, cestaria, capachos de junco, latoaria, tanoaria. Encontram-se em Fátima objectos religiosos, alguns de carácter artesanal.

tos, os cereais e os legumes. Também as sopas, que os árabes designam por Tharid, se assemelham às nossas sopas regionais, já que são feitas de pão migado embebido em caldo de carne fervida com ervas aromáticas, mormente a hortelã da horta.

POMBAL Pintura manual de azulejos, cerâmica, cestaria, bordados, latoaria, e as conhecidas “esteiras de esparto” da Ilha.

PORTO DE MÓS Artesanato em peles e macramé, produção de carpetes, mantas de retalhos, tapetes e passa-

Investigação: Carolina Tadeu Correcção de Texto: Carla Marques Para: Atelier das Artes Fonte:

deiras a partir de trapos e em teares manuais, cestaria em junco, cerâmica do Juncal, olaria de Tremoceira, Cruz da Légua e Moitalina, a tecelagem de Mira de Aire, trapologia e bordados em Porto de Mós e a arte de pavimentação das ruas em pedra calcária branca e preta, pelos calceteiros de Alqueidão da Serra.

7º Edição

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Gastronomia Peitos de frango com farinheira Ingredientes para 2 pessoas: 2 Peitos de frango 1 Garrafa de espumante (como é para cozinhar poderá ser do mais barato) 1 Sopa de cebola 1 Cebola pequena 4 Dentes de alho Sal q.b. Pimenta q.b. Azeite q.b. 2 Folhas de louro Preparação: Abra os peitos de frango com uma faca. Tempere os peitos de frango com sal e alho. Depois de os temperar, deverá recheá-los com a farinheira (deverá colocar o recheio de forma a conseguir fechá-los). Feche-os com palitos de modo a que a farinheira não saia durante a cozedura. Num tacho coloque um fio de azeite com um pouco de cebola e alho, e refogue-os. Depois de refogar, deverá juntar a sopa de cebola por cima dos mesmos. Nesta altura, coloca as folhas de louro e um pouco de pimenta a gosto (Sal não será necessário porque já o usou durante a preparação). Depois deverá despejar a garrafa de espumante e deixar em lume brando a confeção dos mesmos entre 20 a 30 minutos. Poderá acompanhar os peitos de frango com arroz branco ou salada.

Bom Apetite.

Receita Elaborada: por Dario Marques Pof, Dicas & Sabores

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Atelier das Artes


Gastronomia Massa Recheada com Miminhos Ingredientes para 2 pessoas: 150g de conchas grandes (ou outra massa

grande

que

para

rechear)

2 Tomates frescos. 3 dentes de alho. 2 cebolas pequenas. 1 morcela. 1 pimento. ½ queijo (a gosto). 1 Colher de chá de orégãos. Sal e pimenta q.b. Azeite q.b.

Preparação: Leve uma frigideira ao lume com um pouco de azeite e junte uma cebola, os dentes de alho e o pimento, tudo picado em pedaços muito pequenos. Deixe alourar e junte os tomates também cortados em cubinhos. Envolva bem, tempere com um pouco de sal, pimenta e orégãos e deixe apurar em lume brando até formar um molho grosso. Entretanto coza a morcela e deixe-a arrefecer. Depois deverá tirar-lhe a pele e levá-la ao lume com um pouco de cebola, azeite e alho. Após cozinhá-la um pouco junte-lhe o queijo. Num outro tacho coza a massa com um pouco de sal. Depois de cozida, escorra e passe-a por água fria

e

recheie

com

a

mistura

que

fez

anteriormente

da

morcela

e

do

queijo.

Num tabuleiro que vá ao forno e à mesa coloque o molho de tomate e por cima coloque a massa já recheada. Esfarele um pouco de queijo por cima e tempere com um pouco de pimenta. Leve

ao

forno

quente

apenas

para

derreter

o

queijo

e

tostar

um

pouco

a

massa.

(Poderá rechear a massa com outras coisas, por exemplo carne picada) Bom Apetite.

Receita Elaborada: por Dario Marques Pof, Dicas & Sabores

7º Edição

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Agradecimento Agradecemos a todas as pessoas que gentilmente Colaboraram connosco nesta 7ª . Edição da Revista Atelier das Artes Ricardo Tomás

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