FANGALO

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FANGALO

Dezembro de 2012 - nยบ 1 - Natal


EDITORIAL Então é Natal, e o que você fez? O ano termina, e nasce outra vez. Bem... nós trabalhamos, colocamos a mão na massa, nos lápis, canetas, tintas, papéis, se preferirem. Criamos o Blog ``A hora do Galo´´ sem pretensão alguma, era para simplesmente ter um motivo de acordar mais cedo e desenhar, dai surgiu o nome. Madrugar como um galo, despertar para o dia, nos despertou para a cidade, onde nós vivemos, que passamos a desenhar com os seu pormenores, com sua beleza escondida entre o caos urbano e civil. E como tudo surge de algo, eis que surgiu o Fangalo. Um fanzine da ``A hora do Galo´´ mas desta vez estamos acompanhados, por amigos do Brasil e também de Portugal.

A todos um Bom Natal, um feliz Natal, muito amor e paz para você.

Sérgio Campelo


A hora do Galo Um cafĂŠ... Uma paisagem... Um desenho http://www.horadogalo.blogspot.pt/



Gabriela Pendezza Lisboa - Portugal

www.horadogalo.blogspot.com



Daniel Steck Campinas - Brasil




ALL

YOU

NEED IS

LOVE


SĂŠrgio Campelo Lisboa - Portugal www.horadogalo.blogspot.com



Jeison Lopes Lisboa - Portugal

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Fabiano Carriero Campinas - Brasil www.carrieroart.blogspot.com


Um brinde as três coisas mais importantes do Natal: família, amigos e álcool!

Setembro passou voando, chegou Outubro e tudo parecia bem, Novembro

se aproximou e a correria do cotidiano não nos permitiu observar com

tranquilidade o que estava por vir. Eis que chega o fatídico mês de Dezembro: a

sexta-feira dos meses, a cereja que finaliza o bolo de um ano todo de momentos,

tristezas, alegrias, conquistas, derrotas e realizações. Estamos em terras

Portuguesas há 3 meses e é Natal. Natal nos lembra de: família. Nos lembra,

também, de panetone, Papai Noel, compras, shoppings lotados e etc, mas vamos

ficar com “família” porque é mais fofo. Aquele núcleo da sociedade que concentra

a mãe cozinheira, o pai que cuida das compras e de receber os homens da

família, o tio chato que faz a piada do “pavê ou pacomê?”, a vó que mima todo

mundo, o namorado da irmã que tá lá de intruso tentando convencer o sogro a deixar a sua filha passar o Ano Novo com ele na praia sem os pais, as crianças

que correm de um lado para o outro e ficam medindo os presentes pra saber de

quem é a caixa enorme. Toda família tem suas pérolas natalinas, a minha não

seria diferente.

A família Aguiar é uma colecionadora de histórias engraçadas,

principalmente de natal, que é quando nos reunimos. Os dias que antecedem o

Natal são sempre do mesmo jeito: as crianças decoram uma grande poltrona para

que o Papai Noel chegue e se acomode; as mulheres preparam as comidas,

temperam os frangos, perus, pernis e tudo mais; os homens compram as cervejas

e, basicamente, sentam-se e esperam; as adolescentes pintam as unhas,

arrumam os cabelos, preparam e testam mil tipos diferentes de maquiagem; e eu,

como não me encaixo em nenhum dos grupos, simplesmente, ajudo com um

pouco de tudo, resultando em ser sempre a última a ficar pronta pra o início da


festa. Natal, pra mim, tem uma carga bem grande de emoção e comilança: você,

basicamente, se entope de comida entre um abraço e outro.

Natal foi feito pra comer, reclamar e dar risada com a família, não

necessariamente nessa ordem. E minha família sabe exatamente como promover

eventos natalinos que englobam essas três etapas do Natal. Mantemos tradição

de ter o bom velhinho vestido de vermelho e entregando presentes para toda a

família; normalmente alguém desaparece depois da ceia, se esconde para trocar

de roupa, as crianças são facilmente distraídas com docinhos e fogos de artifício e

o “Papai Noel” surge ao final da rua, tocando o sino, distribuindo balas pela rua e

chega à nossa casa, senta-se e entrega os presentes. Quando as crianças já

receberam tudo, ficam distraídas pelos presentes enquanto o “Papai Noel” volta

pro quarto e volta a ser o membro da família que misteriosamente havia se sentido

muito mal e não pode ver o Papai Noel – todo o processo de “criar” um Papai Noel

e depois entrar no clima para que nenhuma criança descubra que o bom velhinho

é na verdade o pai de um deles nos rende muitas risadas.

Este ano as coisas acontecerão com uma dinâmica um pouco diferente;

reinventaremos o Natal da forma como o conhecemos em nossas famílias. Cada

um colaborará para a criação de um Natal brasileiramente universitário, de

preferência com comidas de rápido preparo e muito álcool. Este ano, O Natal

simbolizará, além de família, amizade.

Agnes Aguiar

Coimbra - Portugal




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