X-Zine #5

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... e TU?

www.XPX-Clan.com

Eles estão prontos para 2010...

Edição n.º 5 / Janeiro 2010


E DITORIAL

EDI TO R Jerem i a s 2 5 COL A BO R A D O R ES SID S I D S I D PsiP u n i s h er Eng h ed i Kiko b q Neo - To k yo DIO NI S I O j p e B l a c k Wo l f Zan ga r f Fria s 9 0 Ces a rc s r f Sard a s And ré “ B l a c ka l i t y ” L o p es Dan i M & Eq u i p a G O P RO ! Ped ro “A b u l ” Nave & Eq u i p a R umble Pack Des i g n / L ayo u t Jerem i a s 2 5 CON TAC TO e CO L A B O R AÇÕ ES Se q u i s ere s co l a b o ra r e nv i a email para Xzin e . i nfo @ g m a i l . co m o u visi ta W W W. X Z I N E P O R T U G A L .W O R D P R E S S . C O M A X-ZINE É UMA PUBLICAÇÃO MENSAL DO CLÃ: XTREME PORTUGUESE GAMERZZ Clã Multiplataforma de Jogos FPS, a competir na Xbox e na Playstation 3, desde 23 de Março 2009

PORTUGAL Tod o s o s a r t i go s a q u i e s c r i to s são da responsabilidade dos seu s a u to re s , s e n d o a s s i m n ã o refletem totalmente a opinião da X- Z i n e . É p e r m i t i d o o D ownload e partilha da revista, des d e q u e o s e u co nte ú d o n ão seja adulterado e copiado parc i a l o u to ta l m e nte . 2


Esperança renovada O início de um Novo Ano significa sempre uma nova esperança, a expectativa que um novo início revelará um ano melhor do que os anteriores pelos quais passámos. Fazem-se balanços e apontam-se as miras para os 12 meses que se seguem. Em termos pessoais devo realçar que o Ano foi de certa forma equilibrado. Os problemas que foram surgindo foram resolvidos, de uma forma simples ou mais complexa. As coisas boas também elas aconteceram e no que diz respeito ao Mundo Gamer, só tenho a tirar um balanço claramente positivo e animador para o 2010 que ai está. Em 2009 o nascimento dos XPX foi algo que nunca esquecerei. A ideia de um grupo de amigos do Online era fazer algo grande, que deixasse uma marca. E penso que o temos conseguido, com muito esforço, com muita dedicação, mas que nos dá um orgulho imenso e vontade de continuar com o trabalho, com o intuito de crescer cada vez mais, não só como Clã, mas como pessoas. A X-Zine nasceu dessa vontade de deixar uma marca. Tem crescido e maturado. Tem gerado sinergias à sua volta. Muitos invejarão o seu sucesso, outros oferecem os seus préstimos e outros ainda dão-nos força e incentivo com um simples “muito bem, continuem”. E é isso que vamos fazer. A 1ª edição de 2010 é o 6º Número da X-Zine. Contamos celebrar o nosso 1º aniversário este ano e que vocês leitores e amigos continuem

a ler e a dar o vosso feedback. Esta edição, primeira do ano, produzida com o Natal pelo meio, limitou sobretudo na análise de jogos. Pelo que este número será mais “Light” no que à análise de jogos diz respeito. Apesar das poucas reviews a jogos, podem contar com outro tipo de artigos que, certamente, também vos irá agradar. Teremos análise a Tekken 6 para PS3 e PSP, análise a The Saboteur e a Jax & Daxter, também para PSP. Para além disso, temos reviews de cinema com Ninja Assassin, Law Abiding Citizen, Pandorum, Carriers; Espaço GOPRO! com excelentes artigos de Opinião sobre o mundo gamer; Zona Delete de devaneios e pensamentos psicóticos; Cimeira de Copenhaga, etc... Contamos também com um novo parceiro, o Rumble Pack, que passará a contar em cada edição com um espaço de loucura consolística! Não percam ainda a apresentação do Clã Esquadrão Lusitano. Importa realçar que nesta edição, serão atribuídos os Primeiros X-AWARDS... não percam! Podem estar entre os vencedores...

http://XZINEPORTUGAL. wordpress.com Boa leitura, Bom 2010 e até já.

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GAME


ES & TECH

GAMES

&

TECH


news X Square Enix, aprende a andar outra vez A Square Enix, companhia detentora dos orgasmos dos geeks do RPG, via a famosa série Final Fantasy, patenteou um novo sistema de combate para futuros títulos. Agora é esperar. De acordo com Tetsuya Nomura, o artista dos bonequinhos, da Square Enix, a equipa está a produzir um fantástico e inovador sistema de combate para um jogo que ainda não foi anunciado. Este sistema vai permitir que os jogadores controlem e mudem, ao longo de um certo tempo, a bonecada no écran, o que quer dizer que vai haver rotação no controlo de cada jogador, assim que o seu tempo esgotar. Os jogadores irão voltar automaticamente controlar o seu personagem inicial, e outra vez de forma temporária, herdar as habilidades do outro personagem. Possívelmente esta patente irá ver a luz do dia numa portátil..

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DJ Hero... 2?! Uma sequela para DJ Hero? Difícil de acreditar, dado ao medo da Activision de fazer sequelas dos seus jogos, mas um homem, o DJ francês David Guetta disse recentemente que sim, que estava a trabalhar em DJ Hero 2. Guetta disse numa entrevista ao site Destructoid, que “vou trabalhar a segunda versão de DJ Hero”.

Na China os jogos são o “Demo”. E o Yahoo aproveita-se dos deficientes mentais... Um canal televisivo controlado pelo governo chinês, ou seja, um canal de propaganda para jovens comunistas embriagados ou atados ao sistema, se não levam com um tiro na cabeça, têm sido encorajados a deixar os jogos, devido a que os mesmos motivam os adolescentes púberes a praticar o “ai meu deus” sexo na forma de relações sexuais normais (pelo menos não descriminaram as posições e os fétiches, estes comunas é caso para dizer: são pouco corajosos), e ainda, apregoarem que o jogo faz do gamer um toxicodependente e homicida. Isto Segundo as notícias da Yahoo, num programa chamado “Confissões de um Homicida”, um recluso acusado de dois homicídios para obter equipamento para jogos, culpou os videojogos pelos seus crimes. Também foi contada a história de uma rapariga de 14 anos que supostamente, foi influenciada por um jogo chamado “Audition” a ter sexo, o que levou a rapariga a fazer dois abortos. Ainda foi dito que, os adolescentes recorrem às drogas para conseguirem manter os olhos abertos a noite toda, para jogarem.


Projecto Natal não substituirá Comando da XBOX É o que diz Major Nelson, segundo o qual, alguns tipos de jogos, como os FPS’s não terão piada nem será prático jogar sem ser com o PAD da Microsoft: “Ninguém irá querer andar a correr pela sua sala a jogar MW2...”, considerando mesmo que o comando da XBOX é o melhor comando alguma vez feito para uma consola.

2010 será o melhor ano de sempre para os videojogos Pelo menos segundo a Brave New Gamer. Fizeram um apanhado dos títulos que estão previstos sair durante 2010 e a lista é quase interminável e deixará qualquer gamer a salivar: Army of Two: 40th Day, Mass Effect 2, MAG, Dante’s Inferno, Bioshock 2, Heavy Rain, Splinter Cell: Conviction, Stalker, BFBC2, God of War III, All Points Bulletin, Dead Rising 2, MGS: Peace Walker, Split Second, Blur, Alan Wake, Brink, Crysis 2, Gran Turismo 5, Halo Reach, The Last Guardian, MGS: Rising, ... Será um bom 2010? Ou nem por isso?

Jogo de Sherlock Holmes usa IA avançada O Novo jogo do Detective mais famoso do mundo usa uma Inteligência Artificial de tal forma avançada que levará os jogadores a acreditar que estão a falar com pessoas reais. Podem entrar em http://www.221b.sh/ e experimentar o jogo. O jogador é obrigado a fazer perguntas em tempo real e a IA do jogo tentará responder o mais humanamente possível, não havendo como é costume neste tipo de jogos, perguntas pré-definidas.

Os 10 Gadgets que marcaram a década A Engadget fez um top 10 dos Gadgets que marcaram esta primeira década do segundo milénio. No top contamos com a máquina digital Canon Digital ELPH (2000), Apple Powerbook G4 (2001), Windows XP e Mac OS X, iPod (2001), TiVo Series 2 (2002), Motorola RAZR V3 (2003), PalmONE Treo (2003), Apple iPhone (2007), ASUS Eee PC (2008), e a XBOX 360 (2005). A escolha da consola em vez da PS3 ou Wii prende-se com a qualidade do seu online (XBLive) mas também com a qualidade e quantidade de jogos que esta plataforma tem que se sobrepõe a aspectos menos importantes como o aspecto exterior ou a quantidade de chips que estão lá dentro.

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Zoom IN

SPORTLIFE Airsoft em Portugal Como é sabido, no Japão pós guerra WWII foi proibido o uso e porte de armas de fogo convencionais.

Esta inovação permitiu que surgissem

Surgem por volta dos anos 80 as 1ªs réplicas (que darão origem às actuais de airsoft), onde a população, proibida de possuir armas de fogo, procura réplicas de boa qualidade para fins de colecção.

escala 1/1, assim como, desafios de tiro de

Cedo os fabricantes puseram-nas a disparar pequenos projécteis (BB’s com 6mm de diâmetro em PVC), operadas a gás e a mola.

pequenos jogos de simulação militar entre os possuidores réplicas de armas de fogo à precisão. A evolução do desporto e proibição do uso de alguns géneros de gás bem como do aumento de custo do gás permitido levou à criação das AEGs (Airsoft Electric Guns).

Airsoft em Portugal, o que é? Airsoft é uma actividade lúdica, aspirante a prática desportiva, apresentando-se como um jogo táctico em equipa, cujas regras são extremamente dinâmicas e adaptativas ao cenário envolvente. O Airsoft é praticado com armas de Softair, dispositivos portáteis que disparam esferas de plástico com seis milímetros de diâmetro as vulgarmente chamadas de BB´s cuja denominação provem do inglês Ball Beering, a uma energia entre 0.8 a 1.3 Joules. Mas a real valência das armas de Softair é o seu realismo e semelhança com armas reais. Para mais informação geral, consulte o site da Federação Portuguesa de Airsoft. O Airsoft praticado em Portugal é, na sua grande maioria, de vertente recreativa e de simulação militar. Existem equipas, clubes e associações que promovem jogos realizados podendo uma actividade ascender às 200 pessoas em jogo simultâneo.

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A beleza do Airsoft recreativo prende-se com o carácter dinâmico dos jogos. É possível imaginar mil e um cenários de combate e aplicá-los a um jogo de Airsoft disputado entre duas ou mais equipas.


O valor mais evidente desta prática é sem dúvida o Fair Play. Sem honra e maturidade, o Airsoft não funciona. Ao contrário do Paintball, em que cada jogador é marcado com tinta quando é atingido, no Airsoft a munição não pinta, não havendo portanto quaisquer vestígios em como o adversário foi ou não abatido, valendo a palavra do próprio em seu desfavor! A recriação de cenários de guerra em equipa é provavelmente a vertente mais praticada em todo o mundo, contudo existem esforços em aplicar o Airsoft em outras disciplinas com igual aspiração desportiva como é o caso do tiro prático, tiro de precisão, field-target, entre outros. O Airsoft é uma mais-valia para o mundo do tiro, fazendo chegar um conjunto de práticas a pessoas comuns, sem grande problema. O Airsoft não advoga à violência nem uma arma de Softair pode matar. O Airsoft invoca questões como o companheirismo, o jogo em equipa, a estratégia e a táctica, a gestão e a comunicação, a coragem e a auto-valorização, o respeito pela Natureza e o respeito pelo próximo. É uma actividade praticada por inúmeras pessoas de “background” diferente, de variadas vivências, e como tal, apela a um sem número de hipóteses virtuais no que a modos e géneros de jogo se refere...

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A mais comum é sem duvida o chamado “Skirmish”, duas equipas ou mais que se defrontam “heads On” cada uma tentando eliminar o maior número de vezes os elementos equipa adeversária (transpondo para o mundo dos videojogos, o equivalente a TDM num 1st person shooter). Este modo de jogo é o mais básico já que não há normalmente o cuidado de se manter uma pontuação ou de chegar a um fim de jogo e dizer que equipa A ganhou e equipa B perdeu... É um tipo de jogo descontraído e sem pretensões a mais nada que isso. Depois temos equipas que dentro desta filosofia mas com um sistema mais realista gostam de jogar por objectivos. Esses objectivos centram-se no cumprimento de tarefas tais como “desarmar a bomba”, capturar o Posto de comando inimigo ou qualquer outro cenário (ou múltiplos cenários) apoiado num enredo de cariz militar.

Quanto mais elaborado é um enredo, mais perto de uma verdadeira simulação militar se encontra. Nesse campo encontramos os amantes do Airsoft Mil-Sim (Military Simulation).

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Airsoft Mil-Sim (Military Simulation) No Mil-Sim procura-se alcançar uma recreação fidedigna de batalhas, missões reais ou fictícias, onde tudo é levado ao pormenor. Facções em jogo e respectivas uniformizações, género e qualidade das réplicas e até de veículos e material de apoio. Há também a vertente de “reenactement” ou seja de encenação, a maior parte sobre a WWII em que o ênfase principal recai sobre o aspecto do figurino, da personagem, réplicas incluídas sendo as mais famosas a Thomson e a MP40. Todavia, equipas há que se uniformizam e adquirem armas de acordo com a mística, o cenário e o teatro de operações em que actuam quando participam em jogos, como é o caso de Vietnam, Guerra do Ultra-

mar Portuguesa, ou conflitos actuais como a recente Bósnia ou o Iraque. Há, todavia ainda lacunas como por exemplo no campo histórico recriar guerras napoleónicas ou a guerra de secessão norte americana, mas atendendo ao mercado e às práticas de airsoft quase não se justificaria as principais marcas lançarem modelos de réplicas destas épocas. Há depois o Mil-Sim extremo, normalmente praticado por ex militares mas não só, em que grande parte do evento se baseia na vertente da prática militar seja de exercícios de treino, seja de movimentação táctica e em que o confronto em jogo é relegado para 2º plano.


O que são e como funcionam as Armas de Softair? As armas utilizadas em jogos de Airsoft designam-se por lei réplicas para fins recreativos. Vulgarmente chamadas de “réplicas”, as armas de Softair caracterizam-se pelo realismo de funcionamento e aparência às armas reais. É possível encontrar versões de Airsoft da conhecida M16, da lendária Kalashnikov AK-47, da compacta G36C ou da moderna Steyr AUG, apenas para referir alguns exemplos (as armas de Softair não podem ser convertidas em armas de fogo). A este leque enorme de armas acrescenta-se um conjunto ainda maior de acessórios e peças que ampliam o hobby a uma outra dimensão, mais realista e fidedigna. O termo Airsoft advém do facto de que as armas de Softair não funcionam a pressão de ar. O mecanismo funciona através da propulsão de ar. Daí o termo “ar suave”. Quanto ao funcionamento, existem três grandes tipos de armas de Softair:

As de acção manual; As eléctricas; A gás. O primeiro tipo é destinado às armas de precisão (sniper), embora também existam pistolas essencialmente para principiantes que cativam pelo seu preço, mas ficam aquém na prática, onde a alimentação das munições é feita manualmente e a cadência de disparo é de tiro-atiro. As armas eléctricas são as mais comuns pois a sua manutenção é das mais fáceis e baratas existentes. É o sistema de eleição para as armas de assalto comuns. Funcionam a bateria; Finalmente as armas a gás são as mais temperamentais. As pistolas são o melhor exemplo de aplicação de um sistema de propulsão a gás. São armas que requerem mais manutenção, mas tornam-se excelentes aliadas em jogo.

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Onde e como se pratica Airsoft? Antes de mais, é importante referenciar que praticar Airsoft requer bastante responsabilidade. É importante notar que: 1 - não se deve ocupar recintos ou terrenos de aparência baldia sem autorização prévia dos donos (seja particular, câmara municipal, tribunal ou entidade bancária); 2 - uma arma de Softair pode suscitar pânico naqueles que não conhecem a prática, daí, mostrar a arma deverá estar reservada para recintos autorizados e longe de pessoas alheias aos jogos. Se cada um tratar a sua arma de Softair como se fosse real, a maioria dos problemas resolveriam-se. O respeito é importantíssimo; 3 - andar de camuflado completo na rua também é um acto condenável. É um acto de prepotência que pode causar problemas aos abusadores e igualmente à boa imagem da modalidade; 4 - torna-se necessário averiguar todas as condições mínimas de segurança nos locais de jogo. Uma fábrica ou edifício abandonado pode conter vários perigos que podem ser facilmente evitados se a organização dos jogos condicionar os locais de prática. 5 - Para começar a jogar Airsoft, o interessado deverá contactar outras equipas ou clubes (utilizando os fóruns do portal nacional ptairsoft.org, por exemplo) – o alugar de armas de Softair consiste numa actividade ilegal. A melhor forma de começar é mesmo recorrer a clubes que possam abrir os horizontes aos novos praticantes e logo depois, comprar equipamento próprio. Existem muitos campos, normalmente utilizados pela comunidade de paintball também, que são uzados por muitos dos praticantes dessa zona. Regra geral públicos e onde as forças de segurança pública bem como a população residente na área já está familiarizada com a prática e se evita o alarme social e más interpretações da situação – algo que era comum há alguns anos atrás pelo desconhecimento sobre a modalidade tendo em conta o óbvio realismo com que se apresenta um jogador. A maior comunidade de praticantes a nível nacional encontra-se no Norte do país, mas existem vários núcleos de centro a Sul (o maior destes na Margem Sul – Lisboa).

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Quais são as regras do Airsoft recreativo? Embora o Airsoft compreenda regras adaptáveis (mediante o cenário, o número de jogadores ou a vontade de jogar um determinado tipo de jogo), existe um conjunto de regras uniformizadas e que remetem sempre para a segurança mínima de prática. São uma espécie de convenção criada pelos jogadores ao longo dos tempos, e pelas quais actualmente os jogos se regem, raramente havendo excepções. As regras, entre outras mais específicas, são: •O uso de óculos de protecção é obrigatório. O jogador poderá optar também por usar máscara completa ou outro tipo de protecção facial, mas os óculos são vitais. O limite energético imposto por lei foi medicamente escolhido como sendo a potência máxima antes de existir penetração de projécteis esféricos na pele, contudo, é preciso redobrar as atenções aos tecidos moles, como é o caso dos olhos. •Não disparar a menos de 5 metros. O jogador em vantagem deverá gritar ordem de rendição e esta terá de ser obedecida pelo adversário. •Armas automáticas não devem ter mais que 350 FPS de velocidade à saída do cano. Embora o limite legal seja 370 FPS, a maior parte dos organizadores de jogo limitam a admissão das armas automáticas mediante a sua energia. •Na zonas seguras (safe-zone) não são disparadas armas

DIONISIOjp revisao por BlackWolf Membros da equipa VIBORAS PORTUGAL

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PLAYBOX Review

O torneio do Punho de Ferro está de volta! Depois de quase 2 anos de espera, Tekken 6 chega ás consolas de última geração PS3 e como novidade, à Xbox 360 e novamente à portátil PSP. O jogo também ínclui a actualização feita nas arcades no ano passado, chamada de Bloodline Rebellion. No entanto, o jogo chama-se somente Tekken6 (Vá-se lá saber a razão...).

Somos brindados com 42 personagens, as quais fazem com que Tekken 6 seja dos jogos da série com mais personagens. Nesta versão dispomos de algumas novidades, tais como Bob (uma personagem bastante gorda e com uma agilidade tremenda), Jack-6 (apenas um upgrade do modelo antigo), Leo (uma personagem andrógena Alemã que é especialista em artes marciais), Miguel (um Espanhol que quer vingar a morte da sua irmã), Zafina (pertencente a um culto secreto, que quer acordar Azazel), Azazel (boss injogável e muito overpowered) e NANCY-MI847J (Boss bónus, somente pode ser utilizado no modo Campaign e apenas num único stage).

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Na expansão já incluída as novas personagens são Alisa Bosconovitch (uma cyborg criada pelo Dr. Bosconovitch, com bastantes semelhanças à sua filha) e Lars Alexandersson (que procura derrubar o Mishima Zaibatsu). Interessante é a sua ligação com a família Mishima. O plot da história cabe-vos a vós descobrir, pois senão iria estragar-vos a oportunidade de jogarem o secante modo Campaign, que nos faz lembrar o Tekken Force. Aliás, se quiserem desbloquear os finais correctos, recomendo vivamente que joguem o modo Campaign.


No modo Campaign podem escolher as personagens que quiserem, mas vão ter que as desbloquear, pois só podem jogar com o Lars de início. Este modo foca-se apenas no Lars e na Alisa, embora possam escolher as personagens que forem desbloqueando, as cutscenes não as vão mostrar. É um modo bom para jogar para variar de vez em quando, no entanto os stages são muito repetitivos e após algum tempo deixa de ser tão engraçado (o que vos pode dar motivação a continuar, é que por cada stage completo, ganham dinheiro e desbloqueiam items que podem usar na personagem que escolheram para acabar o stage, assim como desbloquear o boss para utilizarem na Arena do modo Campaign.) Além do modo Campaign, temos os habituais modos Arcade - este modo emula o que seria estarem a jogar contra outras pessoas, mostrando até os seus nicks, win e loss ratio, etc. (Basicamente são Ghost Players das arcades japonesas). Podem configurar o nível de dificuldade consoante a vossa vontade de prevalecer sobre os adversários; Versus (onde podem jogar contra um adversário Online ou Offline), Ghost Battle (que permite descarregar até 100 Ghost Data de outros jogadores online, para terem o belo prazer de os esmurrar offline), Time Attack e Team Battle (neste último podem lutar até 8 personagens em batalhas consecutivas).

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Também vamos encontrar o habitual Training Mode, onde poderemos melhorar a nossa personagem, assim como aprender de maneira assistida alguns dos combos disponibilizados na movelist da personagem escolhida. Utilizar o Training é uma das ferramentas necessárias para se ir progredindo em qualquer jogo de luta, e no Tekken ajuda bastante graças às inúmeras opções que dispomos para treinar. Em termos de jogabilidade, dispomos de um novo tipo de combos chamado “Wall Bound”, o qual nos permite combinar mais golpes para inflingir maior dano no adversário. Outro modo é o “Rage mode”, o qual activa-se automaticamente mal uma personagem esteja no último pingo de vida, e aumenta o dano da personagem que ficou com o referido modo activo. Batalhas que se considerem perdidas, podem ser ganhas se esta vantagem for bem utilizada no nosso adversário.

Falando de gráficos e visuais, é com pena minha que este jogo não corre nos 720p que a versão arcade corre. As texturas são fracas em alguns stages, e quanto maior for o vosso LCD, pior vai ser esconder alguns dos jaggies e texturas mais deslavadas. Numa TV CRT não se nota tanto, mas recomendo de qualquer maneira que o jogo seja corrido num LCD, apenas não num demasiado vistoso para que possam tirar partido de resoluções e cores bastante melhores que num CRT. Os modelos de cada personagem estão bem trabalhados e fluídos, assim como as animações de cada um. Nota-se o empenho que a Namco teve. Alguns dos stages agora têm um cheirinho de Dead or Alive na questão de o cenário ter áreas que se destroem e nos revelam outras partes dos stages. Outros dispõem de porcos ou ovelhas as quais se se encontrarem próximas de nós, são castigadas severamente no calor da batalha.

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Dispomos também de uma opção de motion blur, a qual disfarça melhor alguns dos jaggies e nos proporciona um movimento mais fluído das personagens. No fim de tudo, não sendo tão bonito como por exemplo Soul Calibur IV, consegue manter-se num patamar alto a nível gráfico. A alteração do visual das personagens é outra opção que já existe, mas no entanto permitenos alterar o visual de cima a baixo de qualquer personagem. Podemos adquirir novos items com o dinheiro ganho no modo Campaign ou equipar os que foram desbloqueados no dito modo. Pena que não possamos utilizar as nossas personagens alteradas em outra consola, logo só podemos exibir as nossas personagens no modo Online.


A nível sonoro, continuamos com os mesmos efeitos de som dos outros Tekken’s. Embora não sejam nada de especial, conseguem fazer o seu trabalho muito bem. As músicas encaixam como uma luva nos stages a que estão designadas (Electric Fountain Theme por exemplo é uma música bastante boa e dá imensa vontade de ficarmos colados a jogar Tekken o dia todo).

EM RESUMO: Pode não ser o jogo mais bonito graficamente, mas certamente que não vai ser por aí que tanto veteranos ou newcomers não irão jogar Tekken 6. Como jogo certamente este bate os seus antecessores. Novos combos e maneiras de jogar vão dar mais vontade de jogar e com Tekken 6 a chama Tekken continua viva. Recomendo vivamente que comprem o jogo sem pensar 2 vezes. Se gostam de Tekken, então este é o vosso jogo. Agora venham daí os torneios! Já agora, aproveito para dizer que se quiserem jogar Tekken a qualquer altura, comprem a versão PSP também (Ver review nesta X-Zine). Não tem modo Campaign (tem o Gold Rush, para ganhar dinheiro), mas também não tem o Tekken Dojo do Tekken 5 DR da PSP, que aumentava a longevidade. No entanto, os gráficos estão um pouco melhores que o DR na PSP, e a jogabilidade mantém-se intacta.

O BOM: - Gráficos (embora

não de topo);

- Jogabilidade (Rag e mode e Wall bound combos prom etem aumentar a diversidade do jo go); - Multiplayer Onlin

e;

- Músicas; O MAU: -O modo Campaig n podia ter sido mais trabalhado. Fa lta um modo Co-op Online que já podia ter sido implementado; - Não podermos uti lizar a nossa personagem custom izada numa outra PS3; - Não ter a resoluçã o 720p das arcadas; NOTA FINAL: 8/10

Neo-Tokyo 17


! U E U O S A R O G A inião...

p uma Segunda o

Com grande agrado adquiri a edição especial do Tekken 6 que continha um livro com o artbook do jogo, um poster enorme que ficará guardado no meu armário (tentei convencer a minha querida esposa para colocar o poster na sala, mas com resultados negativos), uma SweatShirt com capuz alusivo ao jogo, para demonstrar ao mundo, o meu grau de Nerdismo ou Geekismo!

Tudo isto numa caixa que parece guardar um presunto. Apenas falta a faca. Meto o jogo na consola, e, como sempre nesta geração, toca a meter o update, toca a esperar um pouco e comer batatas. Depois de instalado verifico as opções e posso instalar o jogo no disco rígido. Ainda bem que tenho muitas batatas! Toca esperar mais tempo... Finalmente! Toca jogar!, vou para o modo “off-line” onde escolho o “Training” para ver os novos moves do meu camarada Paul Phoenix, pois o resto das personagens, no meu ver, são anormais, gays, Bissexuais, aberrados ou freaks, talvez apenas se salvem o Heihachi, Jin e Kazuya. Modo training como sempre, nada de especial. Dá para meter o “Dummy” a fazer alguns truques, podemos ver a “Command List”, deixar em “Hold” para cada movimento, mas em relação ao TH5DR parece-me mais fraco em opções.

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O Modo Off-Line conta ainda com os modos arcade - agora sem video ou prólogos, sendo que estes agora apenas podem ser vistos no gallery apôs ter completado o jogo na arena no “Scenario mode”. Tens também o modo “Team Battle” onde escolhes uma equipa e lutas contra o CPU ou Segundo jogador. O modo Suvirval, onde lutas com inimigos infinitos, um bom modo de jogo se estás desempregado ou solteiro. Time Trial, um modo com o intuito de acabar o jogo no menos tempo possível, e não pode ser alterado o grau de dificuldade. Importa destacar que todos os modos têm acesso a uma leaderboard mundial, onde os amantes das stats têm mais uma razão para jogar! (hey amantes do Kill rat, venham aqui! podem-se gabar de mais um jogo! Mas não esqueçam, não da para acampar nem tem Killstreaks rewards). O modo inovador é o vomito de rato chamado “Scenario Campaing” ou algo assim.

É nos apresentado a história do Lars baterista dos Metallica, ermmm não, perdão Lars Alexandersson o filho de Heihachi Mishima (apenas ele sabe, o nosso velhote era um grande macho pá) lidera um grupinho de nabos chamados “Tekken force” que tentam derrubar a G-Corporation dirigida pelo Jin. Após meia hora de cut-scenes e palavreado de novela mexicana, o nosso herói fica insconciente num laboratorio e acorda à frente do andróide Alisa

Bosconovitch e começa aventura dos dois. BORING AS HELL. Convém referir que sou fan da saga. Bom passemos agora a parte importante do jogo, o ONLINE: É uma bosta. Delay, lag, demora a encontrar jogos. Encontrando na maioria das vezes sempre americanos ou ingleses (será que não existe pessoal de outros países a jogar isto?). Quando encontro alguém mais perto, o jogo estraga tudo. Assim que termina a luta volta novamente a procurar adversários... Enfim. Já cheguei a esperar 15 minutos por um adversário! E atenção que estava a jogar já depois de sair o patch, que supostamente melhoraria o online. Realmente estou muito desiludido com este jogo. Nota: não me esqueci de falar do custom match onde convidas o teu amiguinho para um jogo amigável. Mas como todos já sabemos isto nem vale a pena referir. Está muito aquém do salto que deu o SFIV. Como fã de jogos de luta que sou, ficou muito aquém das minhas expectativas. Recomendo aos fãs da série Tekken e des jogos de luta. De resto o público mainstream amantes dos tirinhos com lag, podem ficar com seus AC130....que não perdem nada de especial com este jogo. Gráficos : 8 Som: 7 Musica: 8 Jogabilidade: 9 NOTA FINAL: 8/10

PsiPunisher

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PLAYBOX s… t re

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The Saboteur foi um jogo especial por vários motivos. Foi a aposta de fim de ano da Electronic Arts, pegou em muitos pormenores de sucesso de jogos famosos e foi o último da empresa Pandemic. Será que faz justiça ao hype gerado? Ao longo de meses fomos inundados por imagens, vídeos e muita publicidade por parte da EA em relação a este jogo. Falava-se num grande jogo aberto, cheio de acção e muitas aventuras. O grafismo impressionava pelos grandes contrastes de cor embebidos num sempre presente preto e branco num estilo muito próprio. Parecia prometer muito. Até que a EA mandou encerrar a empresa Pandemic Studios mesmo antes do lançamento do jogo e toda a gente pensou o pior. Não que o jogo não fosse editado, porque não seria possível um cancelamento depois de tanto trabalho envolvido, mas porque a tal promessa que seria o jogo, quase de certeza iria pelo cano abaixo. Não se pode dizer que The Saboteur seja um jogo mau. Longe disso. Tem muito condimento para ser um sucesso. Mas o potencial parece ter fugido juntamente com o encerramento da Pandemic, fazendo-nos acreditar que o jogo foi finalizado um pouco à pressa e sem entregar tudo o que prometeu. Sinceramente, com tantas inspirações claras para este jogo, ficamos algo desapontados com o resultado final, mas não deixamos de acreditar no jogo.

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Afinal, não é todos os dias que, tirando clássicos como Call of Duty, Medal of Honor e outros, podemos aniquilar Nazis e melhor, podemos fazê-lo a bordo de um luxuoso calhambeque ou quando estamos rodeados de beldades em topless…

Ah, Paris, Paris… Cidade Boémia… Explosiva! Paris, anos 40. Sean Devlin é um piloto de corridas relativamente bem sucedido até se cruzar com a Alemanha Nazi e toda a sua vida mudar. Encontramo-lo num qualquer Cabaret de Paris afogado em memórias que lentamente se vão desvendando para nós. O sotaque de Sean não engana. Estamos perante um Irlandês inconformado que não morre de amores pelos Nazis e quer vingar um evento qualquer no passado que não interessa particularmente, até porque a desculpa é, no mínimo, ridícula para logo a seguir se dispor a destruir meia Paris para aniquilar soldados Alemães. Não podemos dizer que a estória seja realmente poderosa. Apenas que cumpre os objectivos de enquadrar Devlin nos planos tanto dos Serviços Secretos Britânicos, como da Resistência Francesa na sua luta contra a ocupação Nazi em Paris e, por conseguinte, no mundo.

Aliada à sua paixão por automóveis, no entanto, está a sua paixão pelo sexo oposto. Devlin tem alguns amores na sua vida que acabam, de alguma forma, por influenciá-lo na sua luta. Seja a irmã do seu melhor amigo por quem tem uma paixoneta, seja uma poderosa loira inglesa que vai fazer de tudo para usar o seu charme sobre Devlin. Esperem becos e recantos onde deambulam figuras sombrias que vos oferecem propostas indecentes a troco de dinheiro, Cabarets sujos cheios de senhoras despidas, uma força de ocupação Nazi implacável e injusta com postos avançados e posições de anti-aérea e sniper um pouco por toda a cidade e, claro, todo o ambiente característico dos anos 40, época manchada pela guerra, mas ainda assim artisticamente rica.

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Claro que, por entre a bonita arquitectura, a música romântica e as belas senhoras, há um Irlandês louco a largar bombas por todo o lado… Mas são pormenores. Infelizmente a história não fala de um tal Sean Devlin a suprimir a invasão Nazi a Paris, embora existisse uma personalidade muito semelhante em que o jogo se inspira (Ver Caixa). O papel que esta personagem desempenha é algo forçado dado a importância que tem no enredo do jogo comparando com os eventos reais que levaram à libertação de Paris. Não foi bem um Irlandês bêbado e com um sentido de humor sombrio que libertou sozinho uma cidade ocupada por milhares de soldados Alemães. Mas, mais uma vez, tudo não passa de pormenores. Fechamos os olhos ao distorcer da história e usamos Devlin como o herói improvável e vamos fazendo cumprir uma história, vá lá, paralela…

Paris está às escuras Quando vimos os primeiros vídeos promocionais deste jogo ficámos com uma ideia mista em relação ao grafismo que se apresentava. Se por um lado impressionava pelo elevado contraste de algumas cenas, noutros pontos quase tínhamos de adivinhar o que por lá se passava dado o resultado desse contraste nem sempre ser bem conseguido. Com o jogo final esperámos que isto fosse corrigido. Infelizmente não aconteceu. O elevado contraste entre imagens a preto e branco com faixas, lenços e outros símbolos a denunciar a facção a que pertence a personagem ou o veículo só tem bom efeito em zonas amplas e relativamente bem iluminadas.

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O Verdadeiro “Saboteur” Sean Devlin é livrem ente inspirado numa personagem real da Resistência à ocupação Nazi na Segunda Guerra Mundial. Will iam Glover-Williams foi também ele um piloto de au tomóveis durante es te período. Também ele trabalhou para o SOE (Special Op erations Executive, os serviço s secretos britânicos com outro nome pomposo) e ta mbém ele participou nalgumas missões de sabotage m. Mas ao contrário da personagem do jogo , Williams nas céu mesmo em França de família britânica e não foi ele sozinho que libertou Paris como o jogo de ixa entender.

Na sua carreira com o piloto obteve dive rsas vitórias, entre as quais os gran des prémios de Le M ans (França) e Spa-Francorchamps (Bélgica) sempre a bordo de Bugattis.


Isto porque este sistema de baixa tonalidade coincide com zonas ocupadas pelos Nazis a serem libertadas pelas missões de Sean. Enquanto estão ocupadas as cores desaparecem, ficando apenas as faixas Nazis nos braços dos soldados, os lenços azuis da Resistência e uma aura em volta de personagens importantes. Isto enquanto o céu está nublado e chove a potes com tanto contraste, nem sempre conseguimos sequer ver onde está o boneco quanto mais o inimigo. Felizmente, bastam algumas missões e libertamos as áreas ocupadas e o sol ou a lua surgem no céu, com todas as cores. O jogo, aliás consegue transmitir essa ideia de libertação tanto social como cultural com esse “despejar” de cores. Se é o não bem conseguido, ficam as dúvidas com muitos momentos frustrantes no meio do breu. Mas se é de grafismo que estamos à procura, quando a zona é libertada é que conseguimos ver em todo o esplendor a arquitectura gráfica do jogo e o seu potencial. Esperem uma Paris e arredores reproduzida quase na totalidade tal como figura em postais e fotografias da época. Infelizmente, porém, tirando alguns edifícios governamentais e turísticos, muito ficou por colocar, ou foi renomeado por questões que nos ultrapassam. O elefante do Moulin Rouge, por exemplo está lá com o moinho e tudo, mas o Moulin Rouge tem outro nome qualquer impronunciável. Também esperávamos os veículos da época reproduzidos com alguma fidelidade, mas nem por isso. Apesar de inspirados,

os veículos são reproduções aproximadas dos veículos da época, com nomes mais ou menos ridículos. Em termos de modelação, há que mencionar que nem tudo é mau. Desde a Torre Eiffel ao Arco do Triunfo, passando por milhares de edifícios de época a reproduzir a arquitectura da época, ora para Sean trepar (já lá vamos) ora para rebentar. Os efeitos visuais são relativamente cumpridores, se bem que as explosões nos pareçam cogumelos incandescentes, mas se calhar já estamos a ser picuinhas. Uma nota interessante a reter é que o tal contraste, ou mesmo a coloração garrida das zonas desocupadas oferecem uma componente de banda desenhada que aliada ao grafismo do menu parece mesmo que o jogo se inspirou de certa forma nos heróis de banda desenhada.

Altair Bellic Devlin Este jogo tem uma quantidade de inspirações (ou serão plágios?) que emprestam o melhor de alguns sucessos do mercado dos videojogos. O jogo começa por nos colocar numa perspectiva na terceira pessoa, nada de novo e nada de extraordinário. Somos colocados ao volante de um carro e já começa a cheirar Gran Theft Auto. Umas missões à frente já temos armas e Niko Bellic parece estar nos anos 40 vestido com uma gabardine barata e um chapéu ridículo.

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Quando roubamos um carro em plena rua fica confirmado que o espírito de jogo aberto foi retirado quase a fotocópia de GTA. Mas se é melhor? Sinceramente, não é. Mas tem lá tudo o que gostámos de GTA. A dinâmica de condução é praticamente a mesma. Os mapas abertos possibilitam enormes possibilidades e se falta lá o humor negro de Niko, há um humor sombrio, digamos para nos fazer lembrar que este não é um clone de GTA. De repente, mandam-nos subir uma parede… Não, não estamos a pensar no Spiderman, mas sim no Assassin’s Creed. Chegar ao telhado das casas para fazer de atirador furtivo parece uma cena em que Ezio precisa assaltar uma zona sem ser visto. Sean até pode encontrar pequenos monóculos colocados estrategicamente como item secreto que são em tudo semelhantes à Eagle Vision de AC. Se não faltam comparações, passem pela garagem onde está um carro denominado de Altair… já chega de comparações? Olhem para o mapa no canto inferior esquerdo. Não lembra nada? Isso é porque não jogaram Prototype. São muitas as inspirações para a jogabilidade. Mas será que o jogo que tenta extrair o melhor de muitos

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hits consegue ele próprio ser um hit em termos de jogabilidade? De certa forma sim. Não há a sensação de velocidade e perigo constante de GTA. Não há a agilidade de AC, mas tem muita genica e dá vontade de jogar mais e mais. O esquema de disparo, aliado a algumas secções com plataformas para saltar podem proporcionar algumas horas de frustração. O esquema de danos nos veículos (que até dada altura até pensámos que nem existia) é estranho e por mais que “assassinem” a chapa do carro ele nunca aparece amolgado… como dizia o outro “já não os fazem como antigamente”. As animações de um modo geral são competentes. Mas tal como Assassin’s Creed, tiveram a triste ideia de usar as personagens sintéticas para usar motion capture e usá-las nas cenas intermédias. Resultado? Animações mal polidas que chegam a ser ridículas em alturas do jogo que deviam ser experiências cinemáticas. Também as animações das mais diversas personagens são algo estranhas, no mínimo, com algumas cenas caricatas como falhas de movimento, estarmos a falar com outras personagens a pisar-lhe os pés ou pessoas a serem atropeladas e levantar-se de novo como se nada fosse.


Gostam de Música Francesa? Eu também não… Mas também não esperem Joe Dassin ou algo assim. Falo de música de cabaret e outras musicas mais ou menos inspiradas. Com um pouco de blues, algum jazz e uma pitada de pop mal inserido aqui e ali. Para dizer a verdade, em meia hora de jogo, a música irrita um pouco. Mas como muda consoante a situação até é útil para servir como auxiliar ao mapa para vermos se estamos em apuros. A sonoridade dos veículos é o grande calcanhar de Aquiles do jogo. Se os carros parecem soar todos ao mesmo, têm ainda algumas falhas graves quando aceleramos algumas mudanças podem não ter som sequer. As armas mereciam uma sonoridade melhor. Habituados que estamos a jogos como Call of Duty: World at War quando uma Stg44 soa a um canhão portátil, ouvir as bisnagas deste jogo é algo ingrato. Por fim estão os efeitos sonoros. Tirando o efeito de som repetitivo mas impressionante ao abater um Zeppelin, as explosões que deviam ser o forte do jogo, afinal, são meras bombinhas de carnaval. Isto contando com um bom sistema de som e as explosões soarem fracas e sem vida, parece-nos uma contradição assim, digamos, de caras…

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Sean vê senhoras despidas, mas não tem companhia… Não estou a falar de interacção com o sexo feminino porque aí Sean é imparável. Falo apenas da ausência de um modo online para dar continuidade a este jogo. Não sabemos se fazia parte dos planos da Pandemic ou da EA, mas até que dava jeito a este jogo ter uma justificação para um mundo aberto ao ter um modo cooperativo ou competitivo tal como as célebres parties de GTA. Mesmo assim fizemos muitas horas para resolver a estória principal e nem nos preocupámos muito com as missões paralelas que apenas nos davam dinheiro e algumas até libertavam zonas, mas só a estória principal deve conter umas boas horas de jogo e entretenimento. Em cada caixa de jogo vem um pequeno código que simpaticamente é intitulado “ The Midnight Show” que apesar de vir noticiado como “conteúdo extra” trata-se de um pequeno controlo parental encaixado num código da PSN/Live. Isto porque a versão PC traz este extra por defeito. Visto as consolas serem uma plataforma familiar, um código extra para destapar os seios das senhoras da vida, mais uns quantos cabarets e um jogo com uma senhora semi-nua ou um strip colectivo, vem bem a calhar para os pais que não querem passar vergonhas a jogar isto na sala.

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Avaliação The Saboteur é um jogo divertido. Devlin tem alguma piada ao matar pessoal nos passeios enquanto diz “Top o’the mornin’ to ya!” num sotaque irlandês impagável. Poder trepar a edifícios sempre dá alguma liberdade que não tínhamos em GTA para atirar furtivamente. Mas claro que o facto deste ter sido o projecto derradeiro da Pandemic Studios parece ter deixado muitas pontas soltas por corrigir. E a quantidade de horas que já temos sem uma única patch faz-nos crer que “The Saboteur” dificilmente terá futuro.

O que mais gostámos: - Corridas de carros são um bónus. Podiam ser só um pouco mais. - Jogo adulto não tem freio em termos de cuidados com os mais novos. É raro! - Devlin é um parolo com alguma piada. - Alguns clichés foram deixados de lado. - Muito por explorar. Comprem os mapas dos segredos e verão do que falo.

O que menos gostámos: - Depois de explorado, não convida a futuras revisitas. - Algumas falhas de som. - Elevado contraste chega a prejudicar jogabilidade. - Animações descuidadas em certas partes do jogo. - Estória demasiado divergente dos eventos reais.

NOTA FINAL: 7/10

Enghedi

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Especial

SEGA e os cerca de 40 Ladrões... Uma das primeiras coisas que decidi fazer quando me comprometi a fazer reviews para a comunidade portuguesa, foi que os jogos teriam de ter a sua parcialidade. Não vou favorecer x ou y só porque uns gostam e outros não. Nesses termos encontrei uma certa compilação de jogos (uns bons… e outros maus) que definem uma empresa inteira de jogos. Falo obviamente de “SEGA Mega Drive Ultimate Collection”, que detém mais de 40 títulos lançados pela SEGA. Coisas boas e coisas más nesta compilação. Imaginem tampões usados, merda de canguru,

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(parte 1)

moscas mortas, unhas dos pés de ciganos, um cacto a sair-nos do cú, mais coca-cola, tostas mistas e um bom fim-de-semana. Se juntarmos tudo isso numa batedeira, era esta compilação que saía. É um milkshake que eu não iria gostar de beber. Tem 2 ou 3 títulos bons, poucos medíocres… e o resto é um autêntico alguidar de merda. Como se não bastasse eu ir fazer uma review para cada jogo, decidi também fazer um guia para cada troféu. Pois claro… a única razão para alguém jogar isto seria por causa dos troféus.


Alex Kidd (in the enchanted castle) Fosga-se! São jogos como este que me fazem pensar: WHAT A FUCK!?!?!?!!!! Antes de eu dizer algo vou fazer copy-paste aqui do que diz no demo do jogo quando não pressionamos no Start: “Hi! I´m Alex Kidd. I live on the Planet Aries. My brother Igul, is king. Frankly, my life was uneventful. But then I heard a rumor! My lost father King Thor was alive on planet Paperock! Why is it named Paperock? Because everyone there is an expert at the game called “Paper, rock, scissors”! If a visitor is not good at that game he won´t last long! My family didn´t want me to go. But I have to find out. Is my father still alive?!?”

funciona se saltarmos e pressionarmos na direcção do inimigo. Mas por vezes isso não acontece e vamos simplesmente contra o inimigo (acontece muito contra os aviões). O objectivo inicial é recolher dinheiro que está convenientemente guardado em baús ao longo do jogo ou nos inimigos que matamos. Metade das vezes quando vamos a atacar um inimigo… simplesmente o nosso ataque não funciona pois carregamos no botão para atacar… e ele simplesmente não ataca… fica ali a olhar para o inimigo (uau... como é que conseguiram estragar o controller num jogo destes?) Temos 3 vidas e assim que morremos a terceira vez começamos tudo de novo. Fair enough. Mas o jogo é intricadamente difícil de ser finalizado pois morremos a cada minuto por causa destes erros parvos.

A sério… pergunto-me se por acaso testaram o jogo antes de o lançarem ao público. A quantidade de erros gramaticais seria o suficiente para olhar de lado para os criadores do jogo… mas a história e o modo como o jogo “fala” connosco é puramente… PARVO! Portanto ya ok já se percebeu que a história é um príncipe que vai procurar o pai noutro planeta… (yeeeeeeeeesh!) mas agora o jogo em si. Só sabemos que ele está a procura do pai no demo onde ele explica isto. Em mais lado nenhum no jogo encontro referências ao que o tipo está a fazer. O jogo é uma imitação barata (ui e de que maneira) do Super Mario. Um sidescroller onde saltamos as plataformas e… uau… nunca pensei dizer isto… eliminas inimigos como carros, aviões, ouriços, tartarugas e afins com o poder… do teu punho. Sim… a tua arma são os punhos e os pés. Quando carregas para atacar a mão direita do character fica do triplo do tamanho normal (do tamanho da cabeça praticamente) e mata tudo que estiver à frente. Para “matarmos” os carros temos de os esmurrar com o poder do “punho”. Yeh… kick the living shit out of those cars! O problema é que a sincronia necessária para esmurrar e destruir os carros é tão ínfima que o mais certo é morrermos contra o carro. Depois também temos o “pontapé”! Mas esse só

O trofeú é “Collect 1,000 in currency” Parece fácil. Se começarmos o jogo conseguimos automaticamente 250$ antes de chegarmos ao nosso primeiro inimigo. E se morremos, começamos do inicio. Mas Continuamos com o $ que tínhamos antes! Portanto o player normal pensa: “bem… basta-me ganhar 250$ e depois os outros 750$ são automáticos!”. O tanas! Conseguir esses 250$ extra dos já 750 automáticos é tão chato que o mais certo é quereres apagar o jogo sem fazeres o troféu. Muitas foram as alturas em que morri a 3º vez quando tinha 900$ ou 950$. Devido claro ao controller horrível implementado neste jogo. Mas pronto… após algum esforço lá conseguimos e podemos finalmente deixar esta merda de jogo para trás e seguir para o próximo.

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AlienStorm Uau… e eu reclamei ainda agora do Alex Kidd… tinha de vir outro igualmente merdoso (mais até!). A sério deve haver uma fábrica escondida aí algures (pelos lados da Trafaria que é onde vive o empregado do bar da minha escola) que dedica-se exclusivamente á confecção de jogos irritantes, sem nexo e ranhosos. É um sidescroller shoot’em up que nos mete algures no mundo (nunca se chega a saber onde) em que usamos uma arma e um special. A arma é simples e ao carregarmos no Triângulo (default) o nosso personagem manda um ataque special que normalmente mata tudo o que estiver no nosso ecrã. Podemos também rolar pelo chão à lá Rambo (saltar? NEM PENSAR! Quem iria meter a opção de saltar num sidescroller? É de malucos não? [/sarcasm]). E descobri só recentemente (ok…na verdade foi agora mesmo) que podemos “rolar” e atacar ao mesmo tempo. Impressionante… conseguimos fazer combos de rolar com atacar mas não conseguimos saltar… Mal pressionamos START temos à nossa escolha 3 personagens… Um tipo do Benfica com uma arma que ao dispararmos sai um raio eléctrico azulinho da arma. Bem… na verdade o raio não “sai”… ele é disparado para o ar (não consigo mete-lo a disparar para baixo…) e assim fica suspenso da arma ao ar sem poder sair de perto de nós. Esse raio… acreditem ou não… é mais pequeno que a arma (O_O HEIN???). Imaginem uma minigun com 1 metro de comprimento. Agora imaginem que dela “espreita” um raio eléctrico de 50 centimetros. UAU! Até é mais curto que o nosso personagem. Por vezes em algumas situações (é impossível saber quando… pois as teclas que carrego são exactamente as mesmas) ele dispara para baixo… mas hey… já não dispara o raio azulinho! Agora dispara uma bazooka (huh? o_O???) que ele aponta aos pés dele (praticamente a 10 centímetros dos pés dele) e mata o alien que estiver como seu inimigo… Ya… totalmente previsível. O special deste personagem é uma nave espacial (estilo Delorean do “Back to the Future”) que dispara tipo Chopper Gunner do MW2. E lá estou eu outra vez com a cabeça no MW2…

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Bem… adiante… a segunda personagem é a April dos tartarugas ninja! E não estou a gozar! (ok um bocadinho) é uma tipa vestida de amarelo com cabelo castanho. A arma dela é um lança-chamas que já se estica um pouco mas que o raio azul do outro tipo. Este já chega aos 90 centimetros (a arma continua a ser 1 metro). O Ataque secundário quando é para disparar para baixo é uma metrelhadora (conveniente né?) e o special é… até me custa a dizer isto… uma espada que cai do céu… e que ao aterrar no chão mata tudo o que estiver vivo (menos a nossa April claro). Ya… just what I was expecting… Por fim o último personagem é um Terminator (ya um rôbo) com um chicote electrico. Os ataques dele são tão variados que nem me atrevo a tentar descobrir todos… vai desde chicotadas… uma pistola sair-lhe do braço e disparar uma vez… o braço transformar-se em bazooka e lá vão eles… sair-lhe um predator missile das costas que aterra à frente dele (Não estou a gozar!) e uma perna que também dispara alguma coisa de vez em quando. O special dele… bem… o teu robot explode (!!!) e depois aparece um robot sem cabeça que pega na cabeça do robot anterior e mete-a no lugar vazio no pescoço dele e pronto já podes continuar a jogar. Estranho é que a explosão é daquelas pequenas e locais… não sei como mata os aliens todos no ecrã… especialmente quando estão na outra ponta do ecrã. Quanto ao jogo propriamente dito… começas numa ponta e acabas na outra e pelo caminho há carradas de aliens com corpos inventados à pressão (tás a ver uma mistela de ranho com caveiras?


Pronto… isso define logo o primeiro alien que te aparece… e acredita… as coisas não vão melhorar pelo resto do jogo). Vamos agora ver os nomes brilhantes das missões: “Mission 1: Save the people” Uau… Estou sem palavras. “Mission 2: Expel the aliens” Boa… então se eu completar o mission 2 então acabo o jogo certo? “Mission 3: Alien´s Nest” Ok pronto… afinal livrar-me dos Aliens não foi suficiente… tenho de ir agora ao ninho acabar com eles de vez certo? “Mission 4: Duel in broad daylight” Ok agora acho que já estão a passar das marcas. Não bastou ter salvado as pessoas… expelido os aliens… e ainda ter ido ao ninho dos aliens (um ninho na Terra? E eu nem sequer cheguei a ver ninho nenhum!) e agora tenho um duelo? Bem… já deu para ver que estes tipos ou enganaram-se no nome das missões ou então… epah não sei mesmo… alguém não estava bem “na cabeça”. “Mission 5: Save the laboratory” Ok. “Mission 6: Nightcrawler” Desisto. Quando morremos o nosso personagem aparece num estádio cheio de pessoas (???) e é-nos atribuido um rank pelo modo que nos comportamos. Quando morri há 10 minutos atrás no 3º nível recebi uma pontuação de 2 pontos… agora cheguei ao nível 6 e é-me atribuido uma pontuação de 0. Não consigo entender este jogo mesmo. O trofeú é “Reach Mission 3 without losing a life” Parece simples. E até é. Fora o facto que chegar vivo ao nível 3 sem usar continues parece ser impossível pois no fim do Mission 2 aparece um bicho no qual perdemos (garantido) 60% da nossa vida ao matalo. Portanto temos de completar o nível 1 e 90% do 2 perdendo apenas 40% de health. Após 1 hora lá consegui usando a April dos Teenage Mutant Ninja Turtles que gosta de brincar com o fogo.

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Altered Beast Ok… acreditam se eu vos disser que este é pior que os outros 2 jogos juntos? Este jogo foi uma das razões pelo qual quis deitar o jogo fora (e o jogo nem é meu!) Se existe algum jogo no mundo que me faz duvidar que existe pessoas a fazer jogos (em vez de putos de 4 anos) é este. Tudo nele é idiotico e um insulto à sanidade mental de uma pessoa. O título aparece em letras japonesas (em baixo em inglês) e passa-se na grécia antiga. Pelo que parece tu eras um morto no teu túmulo e aparece um tipo enviado por Zeus numa bola de cristal que diz “Rise from your grave and rescue my daughter”. Pronto… está o plot feito. Saí do túmulo um tipo que faz lembrar o Chris Benoit (R.I.P.) vestido com spandex e botas à robin dos bosques. O teu ataque são pontapés e murros. Vá lá… ao menos não mandas cartas Yu-Gi-Oh para atacar. Começas a lutar contra zombies (acreditem que é bastante LENTO, até a saltar) e contra… porcos… ya porcos… uns beje outros azulados. Quando matas os azulados eles dropam uma orb electrica que ao tocares nela ouves “POWER…...UP” e o teu personagem fica mais rijo e os murros e pontapés dele deixam um rasto de fumo quando atacas. Ao segundo orb ele fica cheio de caparro (começa a parecer o Triple H) e por fim ao 3º orb ele transforma-se… em lobisomen. Este lobisomen quando dá murros… é lançado um Kamehame (ou Hadoken) do braço que continua pelo ecrã fora. Quando dá pontapés… eles passam a ser joelhadas com uma lamina electrica (foda-se qual é o fetiche da Sega por electricidade?) que corta tudo na direção da joelhada. Assim que te transformares em lobisomen aparece o boss do nível que é… um bocado de Terra com cabeça… a cabeça parece o Uncle Fester do Adams Family. Ele atira a cabeça para o ar… e nasce-lhe logo outra (hein?!) e tens de te desviar dessa cabeça. Ele faz isso 4 a 5 vezes de cada vez (4 a 5 cabeças no ar das quais tens que te desviar). Mais uma vez estou sem palavras. O trofeú é “Collect 100,000 pts or higher by the end of the first level”

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Ok porreiro… não vou ter de jogar muito esta merda. Vamos lá ver quantos pontos eu consegui fazer antes de morrer naquele boss manhoso das cabeças… “5,600” Se alguma vez vocês caros leitores ouviram um grande grito às 4 da manhã… acreditem que devo ter sido eu aqui quando passei em Penafiel. A frustação apoderou-se de mim. Tentei várias vezes e nunca passava desses pontos… nem sequer conseguia matar o boss quanto mais fazer 100k de pontos. Um pouco depois de pesquisa descobri que matares o boss dá-te os 100,000 pontos. Bem isso é um bocado parvo não acham? Mais valia o troféu ser “acaba o primeiro nível” ou “mata o primeiro boss”. E porque raio existe este grande salto de 6k para 100k? Há alguma justificação? Esqueçam… não vale a pena tentar descobrir.


P.S.: Mais tarde depois de conseguir vencer o 1º boss… descobri que já não te transformas num lobisomen… mas sim num dragão que cospe raios electricos e solta electricidade do corpo como ataque secundário. A sério… este jogo deve ter sido feito por um puto de 4 anos. Director: “Olha Joãozinho… como achas que este jogo ficaria bem?” João: “Olha acho que era muito giro passar-se na Grécia antiga do Zeus… e um velho com uma bola de cristal como nos filmes aparecer… e curar um morto no cemitério e matar zombis!” Director: “Hmm e porque é que o velhinho ia fazer isso?” João: “Bem… pode ser para salvar a filha dele?” Director: “De quem?” João: “Sei lá” Director: “Humm estou a ver… só isso?” João: “Hmm deixa pensar… olha também era giro que ele se transformase num lobisomen ao tocar numas coisas electricas que os inimigos deixem cair” Director: “Que inimigos?” João: “Olha podem ser porcos” Director: “Mais alguma coisa?” João: “Olha e também era giro depois as coisas transformarem-nos em dragões de electricidade!”

a ntinuarei o c e d n o -Zine, . No final X u o a e d t s n e e õ s re diç ega nos p ONIC... aviso róximas e S p a s e a u n q m a S om Não perc pérolas c a, mãe de s s e r la e p b m s e a a r d apresenta m um retrato fiel analisar... a r a p a d o c er ficaremos á muita m h a d in a que desde já

Zangarf

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Após a aventura a solo de Daxter na PSP em 2006, Jak & Daxter volta finalmente com mais um capítulo na portátil da Sony. A história decorre após os eventos de Jak X, o Eco, energia do mundo, está a tornar-se instável, para tentar descobrir a causa de tais acontecimentos a dupla de heróis resolve investigar. O jogo leva-nos por uma variedade de cenários, percorridos através das várias naves que adquirem durante estas sessões e que são um boa maneira de ligar as várias localizações, em vez de por exemplo introduzir uma cutcene, são um pouco longas mas bastante divertidas onde enfrentam numerosos inimigos ou perseguem algum vilão. Em termos de jogabilidade a grande novidade é a possibilidade de usar vários tipos de Eco, estes são usados para ultrapassar obstáculos que de outra maneira seria impossível como por exemplo criar uma plataforma, atrasar o tempo e ainda aumentar o poder de fogo das diversas armas que utilizam. No entanto por vezes saltar entre plataformas pode-se tornar bastante frustrante devido ao fraco sistema de câmara, mesmo utilizando o duplo salto. Há ainda sessões onde controlam um Daxter coberto de Dark Eco, onde simplesmente abrem caminho por pequenas criaturas e obstáculos sem que a barra de eco chegue ao fim. No campo gráfico, The Lost Frontier destaca-se, encontrando-se entre os melhores da PSP, o mundo do jogo encontra-se realmente impressionante, as cutscenes utilizam o motor de jogo e estão sem dúvida brutais, para complementar o jogo está localizado em Português pela SCE o que é sempre um facto apelativo aos mais pequenos. No geral o jogo é bastante curto e acessível em termos de dificuldade, cerca de cinco a seis horas, não oferece muitas razões para voltar a jogar após passarem uma vez, talvez apanhar todos os orbs. NOTA FINAL: 8/10 Se gostaste deste experimenta: Daxter ( PSP), God of War (PSP)

Cesarcsrf

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O novo capitulo da saga Tekken finalmente chegou a PSP, após o sucesso de Dark Ressurection , os fãs de Tekken podem novamente desfrutar do Torneio do Punho de Ferro na consola portátil da Sony. O jogo não perde muito em relação as versões PS3/X360, excluindo apenas alguns modos como o Campaign Scenario que não verdade não é dos mais divertidos da serie. Além disso embora os gráficos não sejam bem o que esperava os tempos de loading são bastante mais rápidos que as versões das consolas domésticas. Para qualquer fã de jogos de luta os controlos são bastante acessíveis, e basicamente o mesmo das outras versões. Para novos jogadores algumas combinações são um pouco complexas, mas não impedem de desfrutar o jogo. Aprendendo os comandos básicos: punhos e pontapés qualquer pessoa pode começar a metralhar os botões, mas Tekken 6 não se limita a isso quando começarem a aprender os counters, hall hits, ukemis e outros aspectos verão que Tekken possui também uma componente estratégica.

Em termos de personagens novas podem contar várias: Lars, Alisa,Bob,Leo,Miguel e Zafina , algumas das quais são extremamente divertidas de jogar. Novamente podem adquirir acessórios para as personagens, com o dinheiro ganho nos diversos modos podem comprar desde roupas extravagantes a cortes de cabelo à Paulo Bento. Tekken 6 têm ainda um modo Ad Hoc Multiplayer brutal onde podem enfrentar um amigo, funciona bastante bem com quase nenhum lag, para jogar Online têm que utilizar o Ad-Hoc Party na PS3, já que infelizmente o modo Infra-estrutura não está incluído. Tekken 6 na PSP é um óptimo jogo para curtas sessões, é imperdível para qualquer fã de beat ‘em ups mas continua a ser uma óptima opção para um jogador mais inexperiente. NOTA FINAL :8/10 Se gostaste deste, experimenta: Soul Calibur: Broken Destiny (PSP)

Cesarcsrf

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Os Astro... Depois de ter experimentado e jogado com eles, durante este Dezembro de 2009, cheguei Finalmente a uma conclusão sobre os Astro.

Valem ou não valem a pena? Valem, mas... ESTÉTICA E ERGONOMIA Ergonomicamente ajustam-se à cabeça, permitindo longas horas de audição sem deixar marcas nem ficarmos com a típica sensação de pressão, que outros auriculares causam, ora pelo peso excessivo, ora pela rigidez da sua estrutura. Esteticamente vêm em duas versões: pretos e brancos. Podendo ainda ser "artilhados" com stickers com vários motivos (MLG, COD4, MW2, etc). CONECTIVIDADE Ainda que permitam ligar toda a espécie de equipamentos ao core control (um leitor de Mp3, som do PC, som do vídeo, etc), este modelo tal como muitos outros, revela-se um desastre no que toca

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à cablagem à nossa volta, uma vez que para além dos óbvios conectores à origem de som que queremos ouvir, é necessário ainda um cabo USB para alimentação do core control, e no caso da xbox é necessário mais um cabo específico (chat lead) que liga ao comando da consola. Se tens uma Xbox, então para usares estes auriculares, vais precisar do cabo oficial de componentes, e ligar a saída óptica dele, ao core control dos Astro, ou então, ligas a consola por HDMI à televisão, e da saída óptica da televisão, ligas ao core control dos Astro. RESULTADO E PERFORMANCE Achei que são demasiado simplificados, basicamente, o core control do som, é constituido por duas opções, a do master volume e a do balance entre o jogo ou conversa via chat de voz. Em termos de som, não têm a qualidade dos Tritton AxPro, que apresentavam um som limpo, e um 5.1 Real. Estes Astro revelam-se já antiquados quando comparados com os últimos modelos da concorrência, que já permitem obter um 7.1 sonoro, se a fonte assim o permitir.

ASTRO A40

GADGET World


ESPECIFICAÇÕES

HeadSet

• Transducer Principle: Dynamic, open • Frequency Response: 15 - 28,000 Hz • Nominal Impedance: 50 ohm • Weight w/o Cable: 324 g • Characteristic SPL: 104dB • Ear Coupling: Circumaural • Kessel Run Distance: Under 12 Parsecs • Headband Pressure: 2.6 N • Distortion: Less than 0.1% • Connector: 3.5 mm mini-stereo with 1/4” adapter • Microphone: 6.0mm uni-directional noise canceling

MixAmp

• Power Supply: USB mini-B (USB 2.0 compatible), or 4 x AA batteries (not included) • Power Output: 70mW 32ohm per channel • Battery Life: 12+ Hours • Frequency Response: 35 - 20,000 Hz • Inputs (front): Headset connector, 2.5mm Xbox Live voice communication connector • Inputs (rear): L/R analog RCA, TOSlink digital, coaxial digital, 3.5mm microphone (PC voice), 3.5mm mp3 connector, USB mini-B (audio/power)

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Várias Edições

Podes customisar as tampas do teu Headset por $25 (USD)

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Portanto, uns Astro “hypados” pela sua representação oficial na MLG, são assim tão bons? Num jogo FPS, consigo perceber e detectar o movimento adversário e a sua localização? Sim. Sem qualquer problema. E o som? Não me permitem personalizar cada parâmetro do espectro sonoro num 5.1, pouco significantemente senti algum eco e menos límpidez, mas cumprem o propósito. O VALOR Bastante caros em relação a toda a concorrência. 250 euros com bateria de lítio incluída. Mandei vir da Lime. Fartara-me das deficiências dos Tritton. Comparativamente à relação de qualidade e preço, os Astro não valem este valor, por menos 100 euros, conseguem-se uns Sharkoon.

SID

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GLOBAL CULTURE


POPcOrnXL

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Existem filmes que o espectador consegue, nos primeiros minutos dizer/ prever se vai gostar ou não. Este filme é claramente um dos casos. O Filme abre com um Yakuza no meio de uma sessão de tatuagens. É entregue um envelope selado, e o seu conteúdo era uma espécie de pó negro (Antrax fora da validade?!), causando o pânico imediato no Artista Tatuador, sabedor do significado de tal missiva... era uma chamada do Black Sand Clan, um Clan de Assassinos Ninja. Braços separam-se dos troncos... cabeças saltam dos pescoços... e só se ouvem os sons “Swoooosh” e “Shinnng”. Feridas são abertas com gloriosos e monumentais salpicos de sangue... baldes e baldes de sangue enquanto que os Yakuza caem um por um no chão pelas mãos de um inimigo que eles não conseguem ver: Ninjas! Sem pudores, os Ninjas são mostrados como Mortíferos, misteriosos, “sobrenaturais”, tal como as lendas nos contam. Conseguem subir paredes e entrar em sítios trancados, sem abrir a porta. Conseguem sodomizar-te violentamente sem que dês por isso e não te deixam o dinheiro na mesinha de cabeceira quando se vão embora. Todos os que não são Ninjas neste filme, riem-se quando ouvem falar da lenda dos Assassinos Ninjas do Black Sand Clan. Por isso o papel de Mika Coretti (Naomi Harris) uma agente da Europol é complicado, pois tem de convencer o seu chefe que terá descoberto vestígios que provam a existência desses Ninjas... Mas Mika é uma personagem secundária, aliada na jornada do nosso Herói. O gajo que queremos realmente ver é RAIZO (estrela Koreana Rain)! Um Assassino Ninja que se torna num Assassino de Ninjas (irónico não?). Apesar do argumento do filme ser um bocadinho mais sofisticado do que esperaríamos, e apesar da química bem humorada entre Mika e Raizo... sejamos

honestos: ninguém irá ver este filme ansioso por ver o nosso herói, um ninja assassino com remorsos, numa procura dramática pela verdade fundamental de toda a condição humana. Queremos ver pontapés, murros, espadas, sangue, mortes, cabeças a voar e umas matracas à mistura também! Se fazem parte deste público que espera Gore num filme de Ninjas, então não sairão defraudados! Sangue e cabeças a rolar existem neste filme ao “pontapé”... O Filme basicamente flutua entre flashbacks sobre a brutal infância de Raizo, passada em treinos para se tornar um Ninja (muito ao estilo do Rei Leónidas no filme 300) e o run & gun entre Rain e os seus inimigos do Black Sand Clan. As cenas de tiros por vezes tornamse frustrantes por não conseguirmos perceber bem o que se está a passar, mas isso acontece de uma forma que enaltece a “Mística Ninja”... eles mexem-se mais rápido que a nossa própria percepção. O melhor de tudo é sem dúvida os litros e litros de Sangue. O peito de Raizo é mais cicatriz do que pele. Se querem um filme de ninjas... não tenham medo. Com este filme terão ninjas com fartura! A estória é magrinha? Fininha como uma fatia de queijo num Big Mac? Violência gratuita e glorificada? Sim. Sim. Sim, sem qualquer tipo de desculpas no principio, meio ou fim da película. Mas será isso uma coisa tão má num filme de ninjas? Ok, não é um 300 ou um mesmo um Blade, mas a ideia será quase a mesma, nas devidas proporções de elenco e orçamento... Poderá ser posto em causa o enredo em si, que apesar de aparentar uma certa complexidade inicial acaba por ser um rato parido por uma montanha. Como filme de Ninjas dava-lhe um 8,5/10. Como filme dou-lhe um 5.

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, e Ben Foster faz de Dennis Quaid faz de esquizo de ficção científica e Indiana Jones neste filme não só. ções, numa nave Ambos acordam aos trope absorto, negro, frio, gigante algures num espaço nosso planeta Terra silencioso e longínquo do que entretanto explodiu. ça à raça humana, A nave como última esperan toda a vida do como galeria e armazém de ... frequentada por planeta terra, também ela de uma transmutação seres mutantes - produto sono e autodo processo de indução ao

lhares de humanos alimentação protaica dos mi fundo num couvert encapsulados em sono pro Matrix duma congelado, a puxar ao lado populaça em stand-by. ngelada, à espera Populaça essa, desligada, co s, colonizando um de viver num futuro algure lhantes ao planeta planeta com condições seme o igual ao nosso, Terra. "Lá fora há um mund u assim, neste inscreve-te" - tudo começo o crentes na salvação, Pandorum, os humanos sã ão dum destino colonos futuros por omiss Relembra a causa traçado, a Terra explodira. maior dum Gattaca.

E tudo se passa en quanto eles dorm em. Enquanto eles do rmem, eles... são comidos, chacinados, esve ntrados, pelos m utantes. Neste Matrix disf uncional, que gero u mutantes (podiam ser aliení genas que se aven turaram nesta nave encalh ada no espaço?), mutantes sedentos de sang ue que vêm destro çando/ canibalizando um a um, a semente da vida humana. Dead Sp ace poderia ter o seu cantinho neste filme, como os corredores de Alien o 8º passageiro.

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desejo destrutivo (para uma altruíst a libertação) e a sua integração no problema em si (curioso, pertinente, auda z, capitão da nave ). Fantástica esta dissociação de personalidade - Fight Club em ácidas pitada s. Cronologias em va gas tatuadas nos braços. Vamos sendo bom bardeados com di cas, pistas do antes e do depo is. É um processo puzzle bem vindo.

O conceito de Pa ndorum, o destino Criaturas delirante da nave, as lembranças e flash s emo-góticas co backs, salpicam o m laivos dos cenobitas de filme com dubiedade, mas co Hellraiser, efeitos erência. Não houv especiais funcionais, catapu e mais tempo para dar de ltam esta propos sempenho às pers ta cinematográfica pa onagens secundárias, com ra algo mais ampl skills superiores su o e sólido. per humanas a puxar ao Kill Bill. Um filme enriquec ido pela desconst rução do medo do desconhe Filme muito intere cido para subjugar ssante, dentro de o próprio medo, com a eloq ste género de filmes. uência pura dum Dennis Quaid, que vai registando , um confronto en tre o seu 7.5/10

SID


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Este filme faz-nos pensar... mas pouco mais que isso. É um filme mais de entretenimento do que aspirante a moralizador social.

Shelton começa a sua “Quest”, matando um a um, todos os que de forma directa ou menos directa estiveram ligados com o seu caso em tribunal...

Posto isto a limpo passemos à estória. No decorrer do filme, o espectador é colocado numa posição de difícil escolha moral, algo dúbia e com uma fronteira muito ténue. O filme começa na casa de Shelton (Gerard Butler) que é assaltado por 2 criminosos, que para além do roubo, violam a sua esposa e matam-na. Matando também sua filha pequena sem que Shelton pudesse fazer alguma coisa. Chegados a Tribunal, o ambicioso advogado de Shelton, Nick Rice (Jamie Foxx) preocupado com a sua Taxa de Condenação (quase de 100%...) prefere garantir um acordo com um dos criminosos e condenar o outro à Pena de Morte, contra a vontade do queixoso que se vê impotente para evitar isso. Sobretudo porque o criminoso que garantiu o acordo foi o mesmo que violou e matou a sua família. 10 anos depois, Shelton inicia a sua vingança, entrando numa “One-Man War” contra Rice e todo o sistema de Justiça que ele representa/ simboliza. É de realçar que o filme realmente faz-nos pensar que a Justiça pode ser manipulada e orquestrada e que tem imensas falhas que favorecem quem comete crimes. Torna assim Shelton numa espécie de Vigilante Vingador com o qual será fácil do espectador simpatizar...

Facilmente é associado aos crimes e levado para a Prisão. Mas as mortes continuam a ocorrer. A tensão aumenta gradualmente entre Shelton e Rice, o Bom e o Mau... mas quem é um e quem é o outro? À medida que essa tensão aumenta, a credibilidade do enredo e dos acontecimentos começa a ser posta em causa... um gajo põem-se a pensar: Desculpa?! WTF?!... Achas mesmo?! E é nesse ponto que o filme desce drasticamente na sua qualidade. O filme poderia ser muito bom. Mas o mirabolante enredo é que acaba por enterrar o filme. No final perde-se o factor MORAL por completo. E encontramos um buraco na estória que não conseguimos preencher. A não ser que acreditemos no Pai Natal e no Pote de Moedas no final do Arco-Iris. De Butler seria difícil pedir mais, pois acaba por transmitir bem a ideia que a sua personagem prentende transmitir. De Jamie Foxx e companhia... meu Deus. Foram muito fraquinhos no seu desempenho e ajudaram ainda mais no enterro do filme. Salva-se o entretenimento de vermos umas mortes “wicked” e o facto de pensarmos como raio é que elas aconteceram... A Estória essa perde-se. NOTA FINAL: 6/10

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Sobrenaturalmente o destaque vai para os laços comungados e metafóricamente humanos, entre quatro amigos e a restante (escassa) humanidade. O medo pelo desconhecido é uma condição bem vincada, e a busca da escapatória pelo sudoeste norte-americano, faz-se por um caminho tortuoso e pouco pacífico a esta fuga à doença. Corpos saudáveis, desinfectados a lixívia, e vendas na cara. Um descuido com o virus e a morte é certa. À base de violência abrupta e directa, os jovens tentam cumprir as suas regras rígidas de sobrevivência, e nesta tentativa caótica (humana), o filme foca sem grandes pretensões uma abordagem sociológica ao lado mais primitivo do homem: a sua sobrevivência acima das moralidades e leis. Nem os laços familiares, nem os amores de toda a vida serão respeitados. Chocante? Cabe a si decidir. A sanidade dos jovens é colocada em causa perante inúmeros clixês da paranóia actual contemporânea da nossa civilização. A moral nesta produção, reside num único pensamento: Afinal o pior não é o vírus, mas sim a o lado negro do homem, motivado e fomentado pelo pânico generalizado. Realizadores; Àlex Pastor & David Pastor Actores: Lou Taylor Pucci, Chris Pine e Piper Perabo NOTA FINAL: 7/10

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SID

CARRIERS

Uma cinematografia forçada na base da fuga à pandemia global dum vírus que se propagou e comeu o mundo. Todos são alvos de desconfiança, todos são carriers da doença que não se vê, não se sente, mas devorou a humanidade. Os poucos resistentes andam à deriva a usufruir dos recursos espalhados por esse mundo fora e à espera de serem pilhados.


Boxoffice TOP USA Avatar

#1

Sherlock Holmes

#2

Alvin the Chipmunks: The Squeakquel

#3

It’s Complicated

#4

Up in the Air

#5

The Blind Side

#6

The Princes and The Frog

#7

Nine

#8

Did you hear about the Morgans

#9

Invictus

#10

As 10 actrizes Mais rentáveis de Hollywood Por cada US$ pago os seus filmes ganham: 1º. Naomi Watts - US$ 44 2º. Jennifer Connelly - US$ 41 3º. Rachel McAdams - US$ 30 4º. Natalie Portman - US$ 28 5º. Meryl Streep - US$ 27 6º. Jennifer Aniston - US$ 26 7º. Halle Berry - US$ 23 8º. Cate Blanchett - US$ 23 9º. Anne Hathaway - US$ 23 10º. Hilary Swank - US$ 23

“Pain is such an important thing in life. I think that as an artist you have to experience suffering.”

Naomi Watts 53


SPEAK OUT LOUD

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PARCEIRO Em exclusivo para a X-Zine a GOPRO! Gaming apresenta o seu novo projecto, GOPRO! Awards. Será um evento anual que irá distinguir o melhor jogador, a melhor equipa e o jogador revelação do ano da comunidade Nacional de X360. Cada vencedor receberá a respectiva condecoração para mais tarde recordar! Fiquem a par dos nomeados e votem no nosso website:

naia Júri: iM” Ma us n a D “ l ” Jes Danie terwork es s a M “ Luís drigu cro” Ro a N “ i u R

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www.GOPRO-GAMING.com

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MELHOR EQUIPA 2009: K1ck – Lourenco, DesertEagle, MrXNuno, Solidknot e Numitor (Gears of War 2) Virtual Sports Portugal – Lourenco, Bullseye, Relvas e MrXNuno (Gears of War 2) ReV Gaming – Snake, Rhg, Frenzy e Favelas (Gears of War 2) K1ck – Lourenco, Poitazul, MrXNuno e Spacemann (Halo 3)

JOGADOR PROMISSOR DE 2009: Dignitas.Quinzas (FIFA09) xViper LZ (FIFA10) ReV.AV Ratcher (Guitar Hero Series) K1ck.Spacemann (Halo 3)

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MELHOR JOGADOR 2009: eQualite.Cotequinho (FIFA09) Pela demonstração de valor ao vencer 2 torneios de FIFA seguidos na GOPRO e apresentar uma postura e determinação exemplar. Dignitas.Quinzas (FIFA09) 3º Melhor do Mundo pelo FIWC PS3 em 2009 e eterno candidato ao título em todas as provas da X360! Phantoms.Bullseye (Gears of War 2) Pela qualidade e valor das suas habilidades individuais introduzidas em várias equipas que representou. Phantoms.Lourenco (Halo 3 e Gears of War 2) Pela regularidade vencedora nos diversos jogos em que competiu ao longo do ano.


S

EIO

T

N R O Se estás interessado em competir em Gears of War 2 e Modern Warfare 2 aparece na GOPRO! Prepara-te da melhor maneira para a XL Party de Março aproveitando esta oportunidade. A GOPRO retoma a alta competição com a #3 GW2 - 4v4 e #1 MW2 -4v4. Poderás inscrever a tua equipa até dia 3 DE JANEIRO mas não te esqueças de ler as regras e apresentar as tuas dúvidas.

GEARS OF WAR 2 - 4V4 - Settings MLG - Formato Double Elimination - Limite de 8 equipas ( restantes ficarão em reserva ) - Equipa de 5 elementos

INSCREVE-TE AQUI

MW2 - 4V4 - Settings GOPRO! - Formato Double Elimination - Sem limite de equipas - Equipa de 5 elementos

INSCREVE-TE AQUI 57


GAMERTALK A outra face da moeda O sonho de qualquer membro desta comunidade seria ter a possibilidade de desfrutar uma plataforma competitiva digna de renome e de sustentabilidade para as diversas horas de dedicação a um jogo implementado neste meio. Porque não dedicar um pouco dessas horas para tornar esse sonho realidade?

Jogadores que defendem a competição e criticam a falta de interesse da comunidade (Relvas, Bullseye, etc) não fizeram nada para tal, antes pelo contrário cuspiram na própria cara ao percorrer o caminho individual e mais fácil. Respeito as suas mentalidades e posições em relação aos seus futuros pois ninguém vai pensar em nós se não formos nós mesmos a ter Essas horas já foram criadas, recriadas e inventadas pela equipa da GOPRO. A sublinhar o meu colega essa preocupação, mas a atitude deveras evolutiva e Luís "Masterwork" Jesus que sempre trabalhou positiva para os jogadores e para a sua comunidade comigo para uma comunidade melhor dia após dia! seria colocar as suas equipas respectivamente no Sendo assim, a resposta a tal pergunta está mais que passo seguinte e não desistir delas. Combate-se a falta de interesse dos colegas com comunicação e trabalhada. trabalho de equipa. Mudemos de tema: Uma equipa é um grupo de pessoas que geralmente se une para alcançar um objetivo em comum. A comunicação entre os membros tem que ser verdadeira, opiniões divergentes são estimuladas. As habilidades complementares dos membros possibilitam alcançar resultados, os objectivos compartilhados determinam seu propósito e direcção. Respeito, mente aberta e cooperação têm Não, a comunidade Portuguesa ainda não é sequer que ser elevados. A equipa investe constantemente uma comunidade quanto mais competitiva. Define- e o resultado disso será o seu crescimento fora-dese por tal, devido ao dicionário Português, sendo na série. minha opinião, uma ofensa ao vocabulário da Língua Portuguesa. Hoje não teríamos apenas uma equipa definida como É um facto confirmado que a duração da existência de DreamTeam mas porque nao três?

Será que a comunidade competitiva Portuguesa está pronta para o próximo passo?

uma equipa em Portugal é um caso difícil de prolongar. As razões diversificam-se entre o egocentrismo de alguns e a ambição ingénua de outros. É necessário haver estabilidade nas equipas. Enumerando exemplos da nossa comunidade revejo nas minhas palavras a criação da equipa VISA.Portugal onde os jogadores em causa para criarem uma equipa de semblante enorme destruíram 2 equipas e consequentemente toda a competição de topo no Gears of War em Portugal. Com este processo o ciclo competitivo em Portugal definiu-se com apenas um caminho vitorioso e nada mais, isto é ambição ingénua.

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Energie 5 - Relvas, Las7, Illie, Diromesk RoyaltyGames - Overdone, Manhoso, Lourenco, Bullseye ReV Gaming - Snake, Rhg, Perafita, Frenzy E francamente, porque não mais? Com outros jogadores activos a evoluir devido aos conhecimentos dados e orientados pelas equipas superiores teríamos jogadores como Darth, Orelio, Valkyrie, Electr0, Alexis, Ven7ura, FS Master e Miss4 (entre muitos outros) em equipas de renome secundário mas sem dúvida em comparação com a actual DreamTeam, VISA, estariam com um nível superior em termos competitivos a essa mesma equipa.


Não é uma piada, uma análise ou simplesmente uma opinião. É um facto que a cooperação entre o grupo elitista de um jogo com os restantes jogadores leva a uma evolução das habilidades desses jogadores ao extremo muito mais rápido. Foi segundo este ideal que criei a E5 Academy. Como última nota a este tema, nem sou profundo no facto que há jogadores já com provas dadas que iriam dar um ainda maior contributo para isto tudo ( Desert, XNuno, Numitor, bakalhau, JustAnother, Bastos, DaviM, etc).

sempre em processos confusos. Porquê, pergunto eu? Eu sei, estou a contrariar uma verdade na sociedade Mundial mas devemos lutar pelo contrário. Também é verdade que o apoio à competição nacional é nulo e apesar de todos os obstáculos eu faço pela evolução desta competição. Saímos da estabilidade e passamos a mentalidades. A nossa comunidade apesar de pequena é uma comunidade exigente, abusiva e irresponsável. Exemplos para tal facto pode ser do 'simples pedido' nos aumentos dos seus prémios e nas suas competições até ao facto de querer integrar uma organização Multigamer e pedir mundos e fundos quando sabe que não apresentou resultados nenhuns. Como podem pedir o que quer que seja senão conseguem sequer cumprir com a responsabilidade mínima, jogar na data estabelecida?

É preciso antes de tudo, que o exemplo venha de cima. Da elite de cada jogo. Essa elite de jogadores tem que colocar o egocentrismo de lado e evoluir as suas habilidades sociais (que estão a nível 0) de um Mundo real para um Mundo 'virtual'. Dêem as boas vindas a jogadores Perante este factor vejo vários exemplos de grande decadência de valores de eq- novos na sua micro-comunidade e ensiuipa. Como é possível ter uma estrutura nem o que é preciso para chegarem ao de equipa coesa e do nada aceitar a pro- mais alto nível num jogo. Perante estas posta de outra entidade? Não podemos atitudes criaríamos uma comunidade permitir que jogadores que defendem forte e ao seu melhor estilo. os seus colegas num momento 'tirem o tapete' a esses mesmos colegas quando Quero dizer com isto tudo que a comuas coisas dão para o torto. nidade está 'morta'? Não, de fora de todo! Apesar de Halo 3 parecer morto Se o interesse e a dedicação de alguns e Gears 2 começar a mostrar as suas elementos da equipa são nulos deve-se desistências temos uma comunidade cultivar a comunicação como sempre e decidir o melhor para todo o grupo bem activa com a chegada de Modern e não apenas para 'mim'. Pegando Warfare 2. Simplesmente estamos mal nestas palavras vejo o exemplo do organizados e caso não mudemos de Darth que primeiro salta dos EQ para atitudes e pontos de vista rapidamente os Tk e depois dos Tk para os Special K iremos estar 'mortos'. Voltando à cronologia da competição Portuguesaapassemos à segunda razão:

Egocentrismo de alguns.

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1.

É necessário uma maior promoção da GOPRO! vinda dos próprios participantes/ jogadores. A X360 evoluiu em Portugal não pela publicidade da sua empresa mas pelo ‘passa a palavra’ das pessoas. Devemos seguir-nos por este processo, primeiro que tudo.

2.

Sugiro um balanço de forças, um meiotermo dos jogadores. Posicionem-se perante o mundo competitivo com uma mentalidade não apenas de jogador mas também de administrador de um projecto para tal. É preciso compreender que não há condições ainda para juntar 4 pessoas e por um nome na equipa e está feito (ex.: MLG). É necessário juntar essas 4 pessoas e representar uma organização MultiGaming nacional ou estrangeira de modo a criar a exposição certa das nossas competições. Os sponsors e os impulsionadores de eventos em Portugal estão no PC. Temos que ir lá buscar esse interesse. Não peçam mundos e fundos enquanto não apresentarem resultados e ainda mais, enquanto não garantirmos exposição das nossas competições.

6. Está na hora de chamar 'nuestros hermanos'. Tendo equipas a representar um país diferente e com uma rivalidade saudável a comunidade iria estar unida para demonstrar que Portugal é melhor. Seria bom em todos os aspectos.

Até ao momento que a maturidade, responsabilidade e união integre a mente de todos nós dificilmente iremos ter uma comunidade competitiva, sustentada e exemplar. Se querem continuar assim, contentem-se em angariar mais prémios com um valor nada comparável às habilidades que vocês todos têm. Acredito na possibilidade de variados jogadores irem lá fora representar o seu país ao melhor nível mas como podemos fazer isso se nem organizados estamos? Pede-se união, responsabilidade e determinação. Quando todos nós pensamos estar preparados para representar a nossa equipa ao melhor nível, pensem antes em representar as nossas cores para um sistema competitivo melhor.

3. Interroguem-se sobre aquilo que podem

fazer pela GOPRO!... Jogar apenas? Conhecendo a sociedade Portuguesa, nenhum de vocês conhece aquele tio, primo, avô, filho, pintainho, etc que pode ajudar a GOPRO com a sua empresa ? Mesmo que não o tenha, cheguemse à frente para ajudar a GOPRO com um mero artigo ou apoio num evento.

4. Sejam responsáveis no pouco tempo que dedicam à vossa comunidade. Lutem para colocar uma comunidade com 5/6 equipas DIFERENTES mas dedicadas no Halo 3 e Gears of War 2 e umas 10 no Modern Warfare 2. Estabilidade, comunicação e dedicação já foram referenciadoas anteriormente.

5. Se tivermos uma união de publicidade a

nível de sites online e eventos em LAN facilmente conseguimos uma maior exposição do público casual. Este é o principal objectivo. Angariar novos jogadores de modo a dar número a uma comunidade deveras pequena.

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Provavelmente ao sentar-me com mais três elementos assíduos desta comunidade viveria intensamente mais uma história de um membro do nosso pequeno Mundo. Porque não contar uma historia a todos nós?


Chegou o momento de eu deixar de andar atrás das pessoas a aconselhar e apoiar as suas atitudes. A GOPRO torna-se assim um serviço e não um assistente social. Resta a vocês dedicarem-se a ajudar uma causa e não ficarem à sombra a espera do apogeu. Serei perfeito para 'profetizar' estas palavras?

Não, mas tenho a mente aberta e uma compaixão com esta comunidade que apenas alguns têm. Não me levem a mal quando crítico directamente algumas pessoas pois são meros exemplos de actos repetidos. Com todo o respeito, peço desculpa caso tenha ofendido, mas alguém tinha que 'gritar' bem alto no meio da multidão e dizer BASTA. O segundo round vem em breve.

DaniM

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Tactical Insertion

Um Perk do jogo Modern Warfare 2 Perk da retórica Gamer num FPS – o seu uso/desuso, e opinião sobre a mesma, simboliza na perfeição o tipo de jogador que joga FPS. E como é que apenas uma Perk, permite uma leitura cirúrgica da maneira de estar no jogo adoptada pelo jogador? Simples, pelo receio ou pelo respeito, ou até pela estupidez que a mesma causa no jogador.

“O Jogador” O jogador como unidade de trabalho e de competências na nossa Comunidade, o jogador como forma de Estar e na repercussão dele com os demais, e em conjunto, os jogadores munidos de gostos e opiniões e execuções práticas nos onlines, darão sentido à nossa Comunidade Gamer Portuguesa. O jogador é a figura principal de todo o processo interactivo do jogo Online. Os jogadores são heterogéneos, uns com maior expressão/ importância no seio desta “biodiversidade” multifacetada (social, cultural e etária), caldeirão de Gaming em Portugal.

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Há jogadores ou colectivos que procurarão dar maior expressão à competição onde embarcaram, e outros – muitos outros – que não o fizeram nem o farão nunca, por receio do falhanço ou por simples capricho individual, ou até por comodidade de um posto e lugar já conquistado que serve de almofada e encosto onde permanecem encostados.

Mas é assim tão linear e definitivo a conduta do Gamer?

Não, as pessoas mudam, adaptamse e aprendem.


“A Competição”... ...é a nossa base a proteger e a estimular. Regrada um dia, quem sabe. Até lá, será manifestamente usada por alguns e desconhecida por outros. Uma palavra, um palavrão, uma utopia, um objectivo, é só escolher e aplicar. O jogador é a Competição. Mas nem todos o sabem ou querem saber. Há caminho a rasgar pelo agreste do desconhecido, onde imperam intolerâncias e vis preconceitos de malvadez gratuíta. Há muito caminho a rasgar e torna-se claro, QUE

TEREMOS QUE SER E ESTAR EM COLECTIVO E PARA O COLECTIVO, PARA LÁ CHEGARMOS UM DIA, À COMPETIÇÃO. Competição que necessitamos e que dará sentido á nossa paixão e investimento diário no Gaming.

Não existindo um “Role Model” concreto do espírito Gamer “Tuga”, o desconhecido é, ou tem vindo a ser usado, para proveito de alguns, numa margem elitista ou própria dum nicho. E os restantes? A culpa é da falta de compromissos e do nosso meio, pouco dado a canalizar a informação. O verbo Jogar, será simples e singelo? Para mim não. Jogar não se reduz a esta leitura limitadora, para quem quer competir. E quem quer competir? Muitos agora, e muitos mais, depois de informados. Ficariam surpreendidos pela quantidade de "bons clãs" ou pelo menos com nome, que não sabem usar o tactical insertion, incrível que o preconceito cegue tanta gente. Preconceito ou dificuldade em assimilar coisas novas.

Não percebem, ou não querem perceber que esse Perk (quase tabu) torna o jogo mais interessante, exactamente ao forçar uma equipa sair dos spots onde podem controlar os spawns, trazendo mais ritmo ao jogo...

Os Campers... Perde-se uma vantagem estratégica SUPERIOR e anti-camper. Queres que te diga o quê? Só é nabo e camper quem gosta. Os TACTICAL INSERTION são a resposta a essa estirpe parasita dos onlines. Ou deixa-me ver, uma equipa trabalhadora e dinâmica, vai cair nas malhas do TACTICAL INSERTION? E coitadinhos deles... Claro que NÃO! Dica: um tactical insertion demora "décadas" a ser colocado! Uma equipa dinâmica e inteligente não te dá muitas hipóteses de o colocar, ou de o colocar no melhor sítio. Entre respawn delay, e colocar o perk, são muitos segundos. Quase uma dezena... O TACTICAL permite uma profundidade imensa na movimentação da equipa e em "derrubar" o comodismo camper. E mais uma vez, vi equipas de "tremendo gabarito" que TREMIAM com os “Tacticais”. TANTO NO HALO COMO NO COD O SPAWN TEM DE SER CONTROLADO. É essa a permissa que justifica o antagonismo dessas equipas face ao T.I. Com o Tactical Insertion os spawns não o podem ser, logo, tactical insertion nao pode ser utilizado, simples.

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Agora é que não percebi! Esta opinião é generalizada entre alguns jogadores, certo? Estou impávido, não entendo. Qual é a piada de ter que se saber (do verbo CONTROLAR) um SPAWN?!!?!?!? Nunca joguei segundo essa permissa, ou condição. Uma coisa é saber os sítios possíveis num mapa para fazer spawn (entre 25 a 35 por mapa do MW2) e como eles acontecem perante a nossa movimentação ou não (qualquer equipa séria tem o tema bem estudado), outra é categoricamente alguns de vocês não aceitarem que se mude a ordem natural das coisas. Não é a PERK em si, é mesmo uma renúncia à aleatorieadade... CREDO! Estamos a bater em algo que já vem de trás, uma permissa então. O SPAWN TEM QUE SER CONTROLADO? PORQUÊ? O que é que de mau acontece? Os objectivos têm que ser CONTROLADOS, o SPAWN aqui ou ali é inevitável, e se for aleatório mais RIQUEZA e ABSTRAÇÃO trará ao jogo (mais variáveis!!!). Isto não é o RESISTANCE nem o HALO, nem o QUAKE nem o DOOM, nem o Goldeneye onde nascem armas no mesmo sítio de x em x tempo! Agora é que não percebi. Que exigência para mim exótica, é essa? Se não sabem exactamente onde nasce o adversário, é prejudicial a que nível? E fazendo o paralelo com o jogo em questão, o MW2, essa máxima aplica-se? É fácil subverter uma conduta brilhante e pedagógica, com flutuações e permissões ao facilitismo dos campers. Campers como forma de deturpar e parasitar os objectivos dum jogo, como alienação do senso comum para subverter quem mais ousa arriscar, quem mais ousa jogar, quem mais ousa dar de si. A PERK em causa, simboliza e muito as maneiras de estar no online.

SID

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A X-Zine e o seu carácter permite-nos isto. Fazer publicidade a uma marca sem qualquer interesse comercial. Apenas com o intuito de parabenizar a marca em questão pela inteligência da sua publicidade, que neste caso se associa ao Gamer. Parabéns Burger King, publicidade simples, inteligente e que faz passar a mensagem. (publicidade retirada de uma revista Gamer espanhola)

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Uma questão que todos pensamos que já está mais que decidida, será ? Com as fraquezas do sistema de LAN do jogo Modern Warfare 2 e a obrigação de uso de disco rigido 'privado' fica dificil à Major League Gaming integrar MW2 no seu circuito profissional. Para muitos que não sabem o circuito profissional da MLG estende-se numa Open Bracket e numa Championship Bracket. Na Open Bracket entram as equipas supostamente sem 'seeds points' (sem ranking por outras palavras). Nessa 'Open' a organização coloca as equipas a jogar em Split Screen de modo a ter um rápido desenvolvimento do evento. Temos que ser realistas, um mau evento para a Major League Gaming é um evento com 100 equipas ( Halo3 + Gears 2 ) de 4 elementos. Se juntarmos Modern Warfare 2 como ficará ? Logo percebe-se o porquê do Split-screen, mas passemos ao próximo problema: não há split-screen no Modern Warfare 2. A par disto juntamos o deficiente sistema de desbloqueamento das armas em LAN. A Infinity Ward nao permite o desbloqueamento total das armas e perks no modo privado caso tenha um disco rígido a '0'. Desse modo, todos os jogadores terão que levar o seu disco rígido, algo que poderá

levar a quebras de segurança num evento da MLG. Perante esta perspectiva um dos fundadores da Major League Gaming, Sundance DiGiovanni, deixou alguma 'luz' neste problema no seu twitter: Quote:

Por favor malta, parem de mandar mensagens acerca do MW2. Estou a fazer o que posso ! Adoraria ter este jogo no 'Pro Circuit'. Ainda estou a trabalhar nisso, ok ? Obrigado. Vendo este horizonte percebe-se que o problema do Modern Warfare 2 não é umas simples settings ou escolha de mapas. Cabe também à própria produtora corrigir os erros do sistema de LAN. No nosso caso, esperemos que sejam rápidos ao ponto de chegarmos à XL Party ou talvez antes com um sistema que favoreça o espectáculo.

DaniM

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Encaixar os jogos na vida Académica Uma vida de gamer e um modo de vida académico sempre foram modos de vida que, para além de se parecerem inconciliáveis, geram sempre desconfiança entre colegas de turma e à própria pessoa que por vezes atribui a culpa da sua má performance na escola aos videojogos.

Provavelmente um gamer terá muito mais sensibilidade, estímulo e capacidade para trabalhar em equipa do que uma pessoa normal.

Mas afinal uma vida de gamer encaixa ou não encaixa numa vida Académica?

O Mundo académico gosta de videojogos?

Depende. Sim depende muito das aspirações, da personalidade e da seriedade da pessoa. Uma pessoa que não tenha aspirações a nível profissional na vida real nunca vai conseguir conciliar uma vida de gamer com a sua vida académica. Por outro lado quem consiga discernir sobre o tempo que deve despender ao estudo, à vida social, à vida familiar e ao mesmo tempo conseguir jogar videojogos de uma maneira séria e apaixonada certamente conseguirá encaixar facilmente uma vida de gamer no mundo académico. Certamente existirão alguns contras, como haverão também coisas positivas. Talvez um gamer abdique de ter certas notas para poder passar mais tempo a jogar. Poderá preferir ter um 12 e jogar do que ter um 18 e não ter tempo para jogar, ou não. Possivelmente um gamer consiga passar mais tempo com os índices de concentração elevados durante um exame ou até uma aula do que uma pessoa normal, tudo isto decorrente do numero de horas a que já está habituado a estar concentrado quando joga sobretudo quando o faz competitivamente (aumento dos níveis de tensão).

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Mas certamente isto serão questões muito dúbias às quais surgirão diferentes opiniões.

Os estudantes académicos sempre foram olhados pela sociedade sobre um forte preconceito relativamente ao seu estilo de vida, nomeadamente o álcool, as festas e a vida boémia. Sobre este olhar poderíamos afirmar sem quaisquer problemas que a sociedade académica como amante da borga seguramente gosta de videojogos. Quem nunca passou uma tarde em casa dos amigos a jogar PES para ver quem era o melhor? Certamente todos nós passámos por isto. Aqui a questão fulcral a salientar é até que ponto gosta o mundo académico dos videojogos. Gostam ao ponto de passarem horas sozinhos a jogar? Ou gostam apenas da folia e de estarem com os amigos a beberem cerveja e a jogar? Claramente a segunda hipótese. Então podemos concluir que quem joga consolas no Mundo académico são os típicos estudantes que se juntam para jogar às cartas e beber um copo, só que em vez das cartas jogam consola em grupo.

Frias90


Há que saber dosear... Quantos de nós, gamers estudantes, não tiram as notas esperadas? A culpa será da PS3 ou XBOX? Quantas vezes os pais culpam as nossas queridas consolas? Talvez a culpa seja, talvez não. Penso que nós, falando como pertencente da comunidade gamer, temos que dosear as coisas, embora isso nem sempre seja fácil. Muitas vezes somos interrompidos por um grito sobrenatural dos nossos pais num pedido para ir estudar e largar a consola e nós teimamos que já estudámos e que estamos no “intervalo”. A verdade é que muitas vezes os nossos pais têm razão. Nós ficamos muito tempo colados ao jogo que nem nos apercebemos do tempo a passar. E quando damos por nós deparamo-nos em situações como esta “ups, já são 8 da noite... tenho de ir jantar e ainda não estudei nada”, e depois sendo a seguir ao jantar não estudamos, pois é a altura em que está toda a gente a jogar ou simplesmente porque adormecemos ou estamos cansados, e acabamos por não estudar nada e só jogamos. E depois isso reflecte-se nas notas, e nós ficamos chateados não só por causa da nota como também nas consequências, isto é, já sabemos com antecedência quem irão culpar... Os jogos. Por isso penso que temos que dosear as coisas, temos que estudar, mais importante que os jogos está a escola e o nosso futuro a nível profissional. Se não formos ninguém consequentemente também

não teremos acesso a nada disto. Obviamente que o tempo de estudo depende de cada um, uns precisam de estudar mais, outros menos, mas todos temos de estudar pelo menos um pouco que seja, não podemos achar que somos uns “leets mentais”, temos de nos dedicar ao estudo também, não pode ser só jogos e jogos, porque depois se for só jogos sai borrada e lixamo-nos em casa e mesmo a nós próprios que tentamos ter sucesso no que fazemos. Há que dosear. Mas agora e se nós mesmo doseando as coisas temos por exemplo uma professora que nos “adora e venera” e nos está sempre a lixar a vida? Uma situação destas é sempre muito má, por mais que nós queiramos e nos esforcemos para atingir um certo nível temos um grande obstáculo intransponível... A nossa “querida” professora. Tem o poder para nos fazer a vida num inferno e parece que se aproveitam disso, fazem de tudo para algo nos correr mal, e no entanto, quem tem sempre a razão? A professora. Porque é doutorada ou licenciada, é mais velha, tem experiência, e como a maioria dos pais pensam, são muito profissionais e nunca nos tentariam fazer a vida num autêntico inferno. Uma situação dessas em que nos tentam lixar deixa-nos sempre revoltados. Até porque depois a culpa é dos jogos e não da professora. Por isso mais vale tentar evitar estas situações, arranjar algum tempo pa estudar e sermos como as professoras querem que nós sejamos, temos que ser “ajustáveis” à vontade deles, embora às vezes só nos apeteça dar-lhes um sopapo, temos que nos conter, aguentar e depois longe deles chamar-lhes o que quisermos etc e quer queiramos quer não, estas situações influenciam a nossa vida pessoal que influenciará a nossa vida gamer.

Sardas

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Rumble

Rumble

Rumble

“O choro é livre”

EDITORIAL E estreia-se nesta edição da X-Zine o espaço Rumble, local das manifestações mais exarcebadas de -ismo dos videojogos em Portugal. Mostro-vos a imagem que acompanha este texto já para terem uma ideia da tipíca reacção de quem tem contacto pela primeira vez com a forma de escrever do “Rambele”. Este espaço da X-Zine é humorístico, sendo produzido pelo Rumble Pack usando o sarcasmo e a ironia como principais ingredientes na construção dos textos. Estes têm como sustentação teórica a analogia imprópria. O objectivo passa sempre por agudizar opiniões, fazer caricaturas e exagerar fortemente a realidade. Agora que quem não conhece o Rumble se inteirou de como os textos são criados, é seguro prosseguirem a leitura e haver uma certa probabilidade de não nos quererem “apertar o pescoço” porque escrevemos algo que é absolutamente mentira.

Vai ler mais cascalho a rumblepack.pt.to por: Tiago “Alarka” Franco

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Sonyista

A Sony é o verdadeiro Pai Natal Caros Sonyistas do Universo e arredores, Acabei de chegar da Sonylândia, esse pedaço de terra a que chamam de Portugal, e de lá ouvi as notícias mais entusiasmantes para os nossos corações “sonyistas”. A Sony está a montar a operação “Primeiro lugar, também no mundo” que visa restabelecer a Playstation como a consola mais desejada sem ser só em Portugal. Uma das grandes ideias por trás desta superior estratégia passa por aliar aos “altes gráfiques”, até agora o único aspecto que caracterizavam os jogos PS3, à extraordinária capacidade de entretenimento. Agora, também as pessoas se vão sentir entretidas para além de deslumbradas. Além disso, 2010 traz-nos o Jogo do Milénio, o Grande Turismo Cinco. Significa isto que vamos ter um aumento em 2010 dos típicos dois jogos realmente interessantes lançados anualmente na PS3, para passarmos a ter cinco jogos. O quê? Acabou de ser anunciado agora mesmo mais uma demo do GT5? GT5 agora vale por quatro jogos; 2010 já se apresenta então com seis jogos. Junte-se a isto a boa nova da Sony já só estar a perder apenas cerca de 36 dólares em cada PS3, e temos as condições perfeitas para a criação de uma autêntica bola de neve: mais cedo ou mais tarde a Sony vai começar a ganhar dinheiro em cada PS3; se em 2010 já vamos ter seis jogos “fudónicos”, com mais dinheiro para investir, a Sony vai poder criar em catadupa autênticos barrotes inchadissimos em forma de videojogo; nessa altura, a consola só irá a meio do majestoso plano de 10 anos de vida traçado pelo nosso “tio Kutagão”, enquanto as outras irão estar já dentro do caixão prontas a serem enterradas.

Milhões e milhões de pessoas irão ser arrastadas, forçadas, a comprar a PS3.

Y, N O S E D “GRAN . ” L A T A N I QUAL PA

A Sony faz tanto por nós... Coração grande o da Sony, financiando durante mais de três anos a PS3, só para nos dar a oportunidade de termos a melhor consola de sempre; a consola que inventou o 4D, a dimensão das emoções... No fim desta geração, quando a PS3 for a grande vencedora, antecipo o slogan que perdurará na memória das pessoas acerca do trabalho da Sony na PS3: GRANDE SONY, QUAL PAI NATAL.

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CAIXISTA Racismo em Portugal provoca suicídio “caixista” Há duas mentiras a cerca do Caixote que são tão irritantes que não dá mais para aguentar: estou-me despedindo do mundo neste preciso momento e quero que saibam que me vou atirar da janela do terceiro andar devido a estas calúnias que circulam nas “internetes”. Com a população “caixista” em Portugal a ficar reduzida de um total de três pessoas para duas devido a este meu suicídio, vou-me fartar de rir (quando estiver em espírito no céu, bem entendido) quando Bruxelas multar o Governo por não proteger os direitos das minorias. E temo pela vida das duas pessoas que restarão em Portugal a jogar no Caixote, caso não se meta cobro ao mito da PS3 ser mais potente que o Caixote, quando todos nós, “caixistas”, sabemos bem que é ao contrário; e também ao disco riscado de que o Caixote não vende nada no Japão nem nunca venderá. Se isso fosse mesmo verdade, como é possível ainda há uns meses ter visto o The Idolmaster a ser anunciado para o Caixote?. Enquanto houver jogos de “fap fap fap”, o Caixote estará sempre vivo na terra do sol nascente, “faCto” que só “sonyistas” e “nintendistas” ousam negar, neguem!

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Nintendista

Funeral da Ninty para breve A Nintendo está de tal forma à beira da morte, que já há mesmo quem avance que ela pode ir encomendando o caixão. Michael Pachter, humorista e também analista nas horas vagas, foi, quiçá, a primeira pessoa a deslindar a podridão no suposto sucesso da Nintendo, desvendando perante o triplo das vendas das plataformas Nintendo face aos seus concorrentes directos, de que a Ninty estava a caminhar para o abismo, levando por arrasto toda a inocente indústria dos video(tracinho)jogos. Pachter até avançou com a cura, à qual berra aos quatro cantos do mundo incessantemente: o lançamento da Wii HD e nunca depois de 2010. Mas, sem explicação aparente, a Nintendo não age... Doug Creutz, outro analista da craveira de Pachter (dois dos melhores alunos da Universidade de Analistas para Totós), depois de se ter apercebido, após uma pancada com a cabeça na mesa de cabeceira ao acordar, de que a PS3 e o Caixote vendiam mais jogos do que a Wii, concluiu que o rebentamento da bolha da Wii está aí já ao virar da esquina. Três anos depois do lançamento da Wii, ou

melhor, do Ûii, a esquina vai finalmente ser virada, cumprindo assim os desígnios avançados logo em 2006. Tarda mas não falha, percebam! John Riccitiello, actual tPAI (típico Patrão Acéfalo da Indústria) da Electronic Arts, já veio revelar ao mundo de como a baixa de preço da Wii para 200€ não é suficiente. Para a Nintendo conseguir captar os utilizadores da PS2, a consola precisa de baixar para 150€ urgentemente, caso contrário está condenada a «estar acabada», uma vez que as pessoas ou dão 150€ ou 300€ por uma consola, nunca 200€ que é preço para menininhos. Com efeito, este cenário negro, de desgraça, catástrofe mesmo, está bem latente nos números dos EUA da Wii e DS para este mês de Novembro. A Wii vendeu umas paupérrimas 1.26 milhões de unidades enquanto a DS obteve uns humilhantes 1.70 milhões de consolas transaccionadas. Em verdade, com as mais de 800 mil unidades vendidas pelo concorrente mais próximo, o Caixote, a Nintendo está para morrer. Ainda bem que os analistas já nos avisaram da situação: quando Ninty morrer, pelo menos não seremos apanhados de surpresa.

Pedro "Abul" Nave

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Copenhaga 2009 A Conferência que não existiu… Se há assuntos em que ninguém se pode considerar apartado são os problemas Ambientais. Que ninguém diga que não lhe interessa ou não quer saber. Afinal respiramos o mesmo ar, bebemos a mesma água e por mais que se sonhe, a Terra será a nossa casa hoje e sempre. Recordo um filme recente que foi editado em DVD em BluRay pela FNAC chamado Home. Neste espectacular documentário, a nossa Terra era vista de cima, com planos espectaculares da sua beleza e grandes perspectivas da riqueza que possuímos. Mas em contraste, este fabuloso vídeo deixava um alerta como tudo aquilo que estávamos a ver podia muito bem desaparecer em menos tempo que imaginamos e mostra grandes contrastes entre locais inexplorados e locais onde a mão humana se faz sentir com mais ou menos força. Este documentário está sempre na minha mente, assim como muitos outros que mostram algum alarmismo em relação às alterações climáticas. Antes de falar sobre a famigerada cimeira de Copenhaga, permitamme apenas esclarecer que não sou nem Ecologista nem tenho qualquer pretensão a dar a minha opinião que é apartidária e em nada científica. Falo como cidadão do mundo, com o mínimo de consciência ecológica, que nem se preocupa com reciclagem se o lixo não tratado é convertido em energia pelas incineradoras e se o lixo reciclado na verdade é um grande mito. Mas como eu já disse, ninguém pode ficar indiferente ao assunto. Pior, quando alguém decide por nós em prol de algum ideal capitalista, deixando de lado a razoabilidade para dar lugar ao insano desejo que tudo não passe de alarmismo. Não sou um Al Gore, nem sequer acredito na sua campanha de caça às bruxas. Afinal é um político e o meu pai ensinou-me a não confiar em mentirosos, mas que o Aquecimento Global é uma invenção, como dizem alguns cientistas, nem sequer preciso de provas para constatar que a verdadeira invenção está no constante escamoteamento desta verdade incontestável. Decorreu entre 7 e 18 de Dezembro a 15º Conferência promovida pelas Nações Unidas para discutir as alterações climáticas. Com o título de 15th United Nations Climate Change Conference (COP15), todas as esperanças estavam depositadas nos representantes dos ministérios do ambiente dos países membros. Isto porque o infame Protocolo de Kyoto expira em 2012 sem que realmente tivesse tido grande efeito na diminuição de emissões de gases poluentes, sobretudo nos países mais desenvolvidos ou em franco crescimento.

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Logo nos últimos dias da Conferência, era completamente ridículo constatar que uma boa quantidade de ministros e políticos estava em Copenhaga a passar umas férias aborrecidas, já que os possíveis acordos nunca apareceram. No último dia da Conferência, foi ridículo constatar que não houve, na prática, um único passo decisivo para travar as emissões de gases por países como os Estados Unidos que, por si só, são os grandes carrascos do nosso ambiente. Até quando? Até quando se permite que os Estados Unidos mandem no mundo até neste ponto? Até quando se permite que o Capitalismo exacerbado o “redneck” e do “hillbilly” no seu bruto V12 de 5000cc ande a minar o futuro dos nossos filhos no outro lado do mundo? Estamos a falar de uma guerra contra lobbies milionários. Não há uma política amplamente ambientalista que estrangule os milhares de toneladas de Dióxido de Carbono que um só país emite para a Atmosfera. Quando se pede moderação, os Estados Unidos são surdos porque uma grande parte dos seus lobbies milionários assentam na indústria poluente que sustenta os seus vícios. É como termos um vizinho no último andar que faz queimadas na escada e despeja esgoto cá para baixo. Ninguém é capaz de ir lá acima parar esta loucura. No mínimo batem à porta e pedem para parar, mas ninguém tem, desculpem a expressão, TOMATES para embargar os Estados Unidos e exigir que parem com esta tortura ridícula. Podem argumentar que a Economia iria sofrer se fossem colocadas imposições a empresas e estados para cumprir Kyoto ou outro protocolo qualquer… É possível… mas preferem ter os bolsos cheios e cancro no pulmão? Ou Saúde para trabalhar e recuperar das perdas financeiras? Nem tentem responder… Depois há a China… “Economia Emergente”… “Maior Crescimento Financeiro”… Dinheiro… só e apenas! Para dizer a verdade, pouco me interessa se a chinesada quer conduzir carros de alta cilindrada ou usar centrais a carvão para alimentar as suas fábricas de brinquedos baratos. Mais uma vez ninguém tem TOMATES para meter aquela gente no sítio e exigir que sejam comedidos perante as alterações climáticas que estão a impor a outros países.

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Claro que há mais países, estamos todos na mesma prateleira e todos tem culpa. Não me peçam depois de Copenhaga para reciclar e outras tretas do género. Não sou eu que faço a diferença, não me lixem. Comecem por cima e EXIJAM que os governos quebrem esta loucura. Que me vale poupar mais água se o consumo residencial de água é apenas de 10% comparados com os 60% na indústria agrícola (que é nula em Portugal) ou os 30% da Indústria geral ? Isto são números redondos, mas dá que pensar, não? Para que é que reciclo as coisas se depois vejo grandes quantidades de lixo a serem convertidos em energia em incineradoras? E será que TODAS as empresas reciclam? Será que o meu lixito que meto nos vidrões e papelões é significativo perante as toneladas de escória que produzem as fábricas nacionais? E o que dizer das grandes fábricas Americanas e Chinesas? Todos podemos fazer a diferença? Claro que sim, mas convinha que dos 10% que podemos melhorar os restantes 90% não piorassem e também não nos estrangulassem. Na verdade tudo não passa de hipocrisia. Não esperava grande consenso de Copenhaga, mas também não esperava o enorme desdém de um acordo pró-forma só para dizer que as férias dos Ministros, Secretários e Ajudantes não fossem em vão. Um acordo oco que deixa tudo para uma próxima cimeira para o Ambiente que deve decorrer em 2010 no México. E ainda há quem acredite num resultado diferente deste? Eu não… Sou realista. O acordo (ver caixa “Copenhagen Accord”) é uma completa anedota de pessoas que com os seus brutos carros e gravatas caras, decidem o meu futuro por não se quererem decidir em melhorar o seu e o meu meio ambiente. Como eu já disse uma hipocrisia… Como diziam os Hebreus perante a devassidão da sua sociedade: “comamos e bebamos porque amanhã morreremos”. É um entorpecimento da sensatez, do bom senso e da razão, em prol de dinheiro e poder. Enquanto isso definhamos e desaparecemos…

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EnGhedi


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Um Conto* de Natal

(* Ou 5 Euros de Natal, conforme prefiram) Sou muito Natalício. Por isso este texto não irá relatar nenhuma história ao estilo Scrooge. Adoro o Natal, as luzinhas, dar e receber presentes, do Bolo Rei, da árvore de Natal... das músicas de Natal... Mas... sempre tive uma relação complicada com a figura do Pai Natal. Terá tudo começado com o meu 5º Natal. Como criança que era fiz uma espécie de carta ao Pai Natal. Como não sabia escrever colei uns recortes de brinquedos que queria e dei à minha mãe para pôr nos Correios. Queria uma bicicleta. Algo me diz que a minha Mãe se esqueceu de meter no marco do correio ou não meteu selos suficientes até ao Pólo Norte. Seja como fôr, em vez disso recebi um carro telecomandado... Ok, o carro era muito fixe e tal, mas eu queria uma bicicleta!

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Moral da história, o carro queimou o motor passadas 2 semanas e nunca mais funcionou. A bicicleta teria durado muito mais tempo. No Natal seguinte, já sabia algumas sílabas e escrevinhei qualquer coisa para o Pai Natal. Novamente, a minha mãe esqueceu-se de meter nos correios ou a minha caligrafia e erros ortográficos típicos de 1ªclasse não permitiram ao Pai Natal saber o que eu queria: UM COMPUTADOR. Em vez disso... recebi um conjunto da Playmobil... Está certo, eu até gostei do conjunto do Playmobil, era um barco pirata e fez as minhas delícias na hora do banho... onde contribuia para a destruíção do Planeta através da “não poupança” da água. Talvez percebendo que se tinha equivocado, o Pai Natal envioume no meu aniversário um SPECTRUM 128K e fez-me um miúdo imensamente feliz e contribuiu então para que me tornasse Geek ao longo da minha infância. Obrigado Pai Natal.

Na escola comecei a ter contacto com computadores a sério... processadores 286... que maquinões! Monocromáticos! WOW... No meu 8º Natal, pedi um computador a sério ao Pai Natal. Desta vez o Barbudo não tinha desculpas! Pedi à minha professora para ver os erros, e havia um marco de correio na escola especial para o Pólo Norte. Eu próprio meti a carta! E o que é que ele me dá? Um Orgão. WTF?!?! Um Orgão? Isso tinha sobrado do Natal anterior?! Tinha sido devolvido? Moral da história... o meu Pai deu-lhe mais uso que eu. Apenas tocava naquelas teclas que faziam de percursão... o que irritava piamente os meus pais. Só sei que se perdeu um grande Baterista de Orgão. No Natal seguinte... voltei a pedir um Computador a sério! O Spectrum era fixe e tal... mas não dava para fazer desenhos como eu fazia no Computador da escola...


Para minha surpresa, e talvez para se redimir, o Pai Natal veio entregar as prendas pessoalmente a seguir ao jantar de Natal. Era mais baixo do que eu pensava... mais gordo e com uma voz muito familiar. Pensei para mim, vai-se redimir dos equívocos passados... mas não. Dáme um helicóptero do GI Joe... um Apache Amarelo, cheio de misseis e outras geringonças... Tá certo... até me diverti com o sacana do helicóptero (enquanto ele teve hélices), mas meu, eu queria mesmo um comptutador!

O Sonho Acabou... o Natal perdeu todo o sentido... a quem é que eu pediria as minhas prendas? Para onde foram as minhas cartas? Tudo o que fiz até então foi em vão? Era o Fim do Natal! Depois da tristeza normal e inicial, pensei melhor na situação... e a verdade é que o Natal começou a ser bastante mais proveitoso. Os meus pais deixaram de ter desculpas para eu não receber o que pedia! É que as desculpas típicas de: “O Pai Natal já não devia ter em stock”, ou que “já não cabia no trenó” não resultavam... eu sabia a VERDADE. E tudo o que eu pedia, tinha a certeza que cabia na mala do carro dos meus pais!

Aproveitando a presença do Pai Natal na mesma sala que eu, fui ter com ele e disse-lhe que ele nunca me dava o que eu pedia, ao qual ele me responde: “Ahh eu não Nos dias de hoje, compreendo o tenho culpa, tens de falar com o teu desespero dos meus pais na altura Pai”. do Natal. E com os anúncios em modo Maratona que passavam na Pensei: Será que o meu Pai pede ao Televisão com brinquedos, jogos e Pai Natal por mim, coisas que ele afins... quer para ele? O Spectrum ele também jogava, o Orgão era mais dele Por saber isso mesmo, adivinhando do que meu... mas o Helicóptero e o que me irá acontecer à medida o Playmobil não faz sentido... que o meu filho vai crescendo... Serei eu o Pai Natal até ele ganhar o Foi então que reconheci os sapatos dinheiro dele para comprar as prenque o Pai Natal Calçava... uns sapa- das que quiser para ele próprio... tos de vela azuis escuros meios gas- ou até ele reparar que os sapatos tos de lado... iguaizinhos aos que o do Pai Natal são iguaizinhos aos meu Padrinho costumava calçar... meus...

O Pai Natal era um impostor! Na NOTE TO SELF: Comprar umas botas realidade era o meu Padrinho! E para o Pai Natal... isso vai atrasar a que forreta! Ao filho dele (meu minha ruína económica. primo) dava sempre o que ele queria! Não era justo!!!! Fui ter uma conversa séria com ele e coloquei-lhe em pratos limpos toda a minha indignação! Ao que ele responde “Meu filho, o Pai Natal não existe quem te dá as prendas são os teus pais...”

Jeremias25

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Gajas? Ai sim? - disse eu com as sobrancelhas E o rapaz descobre que as mulheres não têm cornos nem cauda, uma revelação quase tão chocante para ele como a descoberta de que nem todos os judeus gostavam dele. De algum modo very special, o rapaz desenvolve um sentido de ambivalência, para abandonar as suas crenças a preto e branco. É justo dizer: Hitler descobre o poder da vagina. Hitler bi para os amigos, mas não bibi, só e apenas um singelo Bi. Não vá o Carlos Cross, incendiar-lhe os fundos da carteira de motorista, de crianças encomendadas like the CTT. Hitler com os tempos modernos do 2.0, seria uma versão enfadonha mas mais rápida, faria o bigode mais rápido e com mais RAM que um judeu sionista, pianista e activista, Hitler frequentador de puti clubs até às 2.0 da manhã, com fanboys do batman pelo negrume da noite acima, cheios, cheiinhos de robins da sunga lycra vermelha. E Hitler diria: “sou bissexual, cadê?” Hitler printer friendly com usb 2.0 na pilinha em plugin, frequentemente nas portas todas das putas computadas, não esquecer: 2.0 - que, com uma ligeira modificação dos seus genes ou das circunstâncias dos seus pais, ele poderia ser ele ou ela. Ela esbelta, mamas empinadas, um sorriso de cio em pomada, bués de pomada. É justo dizer se Hitler nascesse no planeta Krypton, mandado pelo pai Jor-El para salvar o planeta Terra, Hitler nunca, mas nunca seria Bissexual. Nada disso, Hitler levante-se hoje, para um coming-out: “EU SOU BI”. Na altura estavam na sala a assistir à cena queer, três munícipes. O presidente disse também “… pode ser que algum pardal lhe cague na cabeça”. A vereadora respondeu que não havia problema porque tinha cabelo, o pior era o presidente que é careca. Ao que Sousa Gomes replicou dizendo que sendo careca era mais fácil de limpar. Quando Sócrates meteu a disquete do Magalhães, Hitler meteu a sua numa vagina. Hitler não gostara, ao contrário… Manuela Ferreira Leite precisava de uns trinta segundos para pensar numa resposta, ele e ela,

ele e ela a congelar. São parecidos não são? E deu-se! Luz! Hitler era um ela transmutado em Bi, para engatar elas, enfim, um homem-lésbica, que consegue dominar a cagufa e a vergonha, e sentir-se mulher para hang out com outras mulheres. Bem vindo Hitler 2.0. Grande marota. Antes do 2.0, tinha o 1.0, Hitler na primeira pessoa, lembra:”, Meu primeiro engate foi super careta, mas meu engate 2.0, foi super astral, ela vinha com uma amiga, outra preta, uma ganda gorda, a gorda sentou-se ao meu lado e passado uns minutos já estava a roncar, a minha ficou lá atrás e eu sempre a galá-la pelo espelho retrovisor, sabes que há gajas que quando brilham assim de lado parecem bolas de berlim, como faróis de carros naqueles livros da Margarida Rebelo Pinto. Reza a lenda, que Hitler, refresca-se com mulheres ultra-ortodoxas judias e respectivos filhos que aproveitam o bom tempo junto ao mar que banha a praia de Herzlya, a norte de Telavive. Ser lésbica é bom, não precisa olhar para trás né, e ela a ver, não há camisinha, às tantas devia tar a dar uma passagem de modelos ou o caraças e ela diz ‘Ai esta aqui no ecrã vê-se mesmo que tem umas mamas pequenas’ e eu respondo-lhe ‘ora uma mulher pode ser sexy e não ter mamas grandes’, foi aí que percebi os meus colhões, sou gajo, mas sinto-me gaja, para já divertidíssimo, a puxar por elas, é ter o comichoso do Neil Armstrong a contar o que sentiu ao meter o pé na Lua.

SID 80


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- Já te operavas! - E de que tamanh

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Como os vampiros mudaram durante a história do cinema mundial:

O meu Vampiro é maior que o teu! Só andam de noite, e os gays funcionam muito melhor de noite... os engates fazem-se de noite. É tudo à volta do drama, coitadinho de mim estou morto mas estou vivo - a bicha também faz isso. Sai do caixão para a noite, e volta da noite para o caixão. Nunca mordem velhas feias, só mordem gajas boas e suculentas, é aquela coisa que são altamente selectivos, é como as bichas. Chupam sempre sem preservativo, a bicha maluca não usa preservativo. Aquele gajo quando vai para o sol, em vez de derreter e queimar como um vampiro macho, não! Brilha, como uma traveca na sua primeira actuação.

Nolwyn

rem forma a se r e d s o d ia r cativa são c Vampiros nseguirem s o c o , a e d o a d o rd e lá Na ve ema, de m e leva-las pa cama tr x e a z le e er no delas, de uma b atança se d roximar-se m p a a e e s s e é rc lh as mu eu disfa Ajuda no s . s la im u s. s con vez das rua m e s la e d quarto o de Bram ir p m a V " riada em (que foi c . a ic g ló e ser belos d " m Por esta tê " s vampiro rcos, Stoker") os omo os po c io fe é ento em so o gajo s (no mom 31 por aca re 9 e 1 lh e u d esm e O film ra que eu ema havia e in d c e e m d s m la e m "qu mas nas sa ntava) dizia e m li a e s que ele . tivesse ali" ... cumentário o d m u n ma parte iro, Vi esta últi com Vamp ta is v e tr n estão 994 (E piros de 1 ade os que m rd a e v v s a o n , o to ã ht" s Portan e do "Twilig os vampiros serem. ) e ic R e n n de A uposto do que é s to o r e p is a m as ya, com m t, h ig il w er o T uto. os desde p ja a defend ir te p s e m a u v e re e io sob TF). Não é qu o um fascín Pátula" (W h e n d te n r o e C v " o podem o era ho animad n e s e d u e Om

Zangarf

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AAAA!!!!!!!

RULAVAA CONDE PÁTULA

rf... a beleza Zanga é o ã st e u q a m U é Paneleirice... te n re e if d a is outra co ce o Twilight pare d o ir p m va e st ee rece gajo bonito. Pa tudo menos um o bonito, que se d a si a m e d jo um ga para xcesso... pronto maquilha em e mo lquer cabaret co actuar em qua e. unshine" Odett "S ge n la So s is M piresco deverá O conceito Vam aa leza" que facilit acentar na "Be não as presas, mas conquista da su do de ti viamente o sen b o o d n ra u sc o e d ue a sua posiçã q a a rm fo e D . macho o seja ominância" nã "d e r" e d o "p de em é estionada... Qu alguma vez qu m(a sério) um va r a it e sp re i va que as de , com problem o m e io e m o ir p al? Fdx... identidade sexu aquele cabelin m co e is ru C m Até o To ito etia mais respe m o ir lo lo u ic d ho rí a... que este artist

Jeremias25

Os vampiros são to

dos panilas.

Vejamos: - sombreado nos ol hos - silhueta "rabal" com calças justas a anunciar as nádegas... - melodrama emo (que só é resolvido à chapada) - o sofrimento fo rtemente gotejant e (pela cara abaixo) e exdrúxul o de sensibilidade fémea, quando eles já não são teenagers há mais de 200 anos - o negro perfeita mente alinhado no s soquetes góticos - o cabelinho da m oda - as roupinhas de m arca ou da moda - a "cena de chupar "... - Este twilight e es te actor, com hepa tite B na cara, com aquele olhar estudado... narcisis mo apurado? ou efeito de se es tar a ver ao espelh o de 5 em 5 minutos, a dizer: "s ou boooom".... - Quantos vamps (vamp é um term o gayix!) não são queers? digam um. Os vampiros são gays, e as gajas cu rtem tótilex, para irem com eles para todo o lado.

SID

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Profundo Acabei de matar um insecto e não consegui olhar para o mesmo enquanto o fazia, mas acho-me com coragem para matar alguém. Introdução um bocado anormal para este tipo de textos mas olhem que vou discutir temáticas anormais na Zine deste mês, homens a transar com cabras ? Isso é pouco comparado a isto que voçes vão ler. Parto para o climax do texto sem ter ideia alguma do que vou escrever, e tenho nos ouvidos uma música algo melódica que tem por base um som desfocado. Alguém bateu á porta? Parece que não. Não vos irrita quando estão a fazer algo de importante que envolve os mais altos padrões de privacidade e vos batem á porta? Claro que estou a falar no caso de por exemplo estarem a lavar os dentes. Curioso que quando estava a escrever este texto a minha internet caiu sem razão aparente e ainda não voltou a ligar, estou há cerca de 3 horas sem internet e sem televisão por cabo e estou a dar em doido até vi o Portugal no Coração com um ucraniano lá atrás que não deve ter sido bem pago para o horror que esteve a assistir, o que me leva a perguntar. Será que dá para viver de programas de televisão? Um de manha, um à tarde todos os dias, tendo em conta que essa pessoa vive na casa dos pais. Agora ando a sofrer uma metamorfose a nível pessoal. Mas agora uma coisa parva para vos fazer deixar de ler isto pensem em vacas, a voar, e a raptar humanos para experiências, é só isso, ah e mais uma coisa, os Açores cheiram a enxofre, eu não sabia, e antes de vos deixar prosseguir com a leitura da Zine, por favor não pensem em mulheres amarradas congeladas e colocadas em armazéns de talho porque isso é doentio.

Kikobq 84


Natal É Natal!

O problema é que depois temos de ir à missa do galo, porque senão os vizinhos reparam e começam a comentar. E o padre ralha com a gente se não formos.

Adoro o Natal caralho! O bacalhau, as prendas, as luzes na Igreja. É tudo muito bonito.A única coisa que me chateia são aqueles moços a pedir para dar aos pobres, mas para que é que eles andam a fazer aquilo no Natal?

Ainda estava para fazer o tradicional concurso de arrotos e peidos depois da missa, mas a minha Maria não deixa porque depois os vizinhos chamam a polícia e depois a gente leva uma multa por fazer barulho à 1 da manhã.

Deviam era estar com a família a encherem-se de filhoses e rabanadas. Agora andam ali ao frio a pedir para dar aos outros... Esta gente... O que tem aquilo que ver com o Natal?

Mas mesmo sem os arrotos do Tóino e o Inácio a tentar incendiar peidos vai ser uma Natal inesquecível, como todos os outros.

Este ano vou fazer a mesma coisa que faço desde sempre: Vou juntar a família toda em casa, comer bacalhau, e essas coisas todas.

E ainda por cima, nesta altura não há turistas por aqui. Bom Natal para todos os leitores.

Andre Blackality Lopes blogdocasemiro.blogspot.com

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How Twilight Works A few weeks ago I had the miserable experience of reading Twilight. A friend bought it for me and I took it with me to read on a long flight from Seattle to Houston. I knew it was going to be crappy, but I thought it would be a guilty pleasure kind of crappy - where you know it's bad but you still get enjoyment out of it. I actually managed to power through around 400 pages until I gave up and started reading Sky Mall. I've been seeing Twilight everywhere lately, especially with Vampire Teens II New Moon's release, so I thought I'd break down why chicks go apeshit for it.

First off, the author creates a main character which is an empty shell. Her appearance isn't described in detail; that way, any female can slip into it and easily fantasize about being this person. I read 400 pages of that book and barely had any idea of what the main character looked like; as far as I was concerned she was a giant Lego brick. Appearance aside, her personality is portrayed as insecure, fumbling, and awkward - a combination anyone who ever went through puberty can relate to. By creating this "empty shell," the character becomes less of a person and more of something a female reader can put on and wear. Because I forgot her name (I think it was Barbara or Brando or something like that), I'm going to refer to her as "Pants" from here on out.

So after a few chapters of listening to Pants whine about high school, sucking at volleyball, and being the center of attention, the second major character is introduced. Imagine everything women want in a man, then exaggerate it by ten thousand - and you've got Edward Cullen. The level of detail that the author goes into while describing Edward's appearance is remarkable. At one point while reading I started counting the number of times the author used the expression "Edward's perfect face," and it was far into the double digits. The author excruciatingly details his muscular pecs, clothing, hair, eye color - even his goddamn breath (I'm not joking).

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Edward intensely listens to everything Pants has to say, even if she's bitching about she had diarrhea on Christmas or her preferred method for cutting a sandwich in half. As far as the reader is concerned, Edward cares about nothing in the world more than Pants. What the author has done is created a perfect male figure - a pale Greek statue which the reader can worship and in turn be worshipped by.

So what about men that like Twilight? If you're male and you like Twilight, you're gay. I don't mean that in the derogatory sense, I mean it in the "you want to put your testicles against another man's testicles while gripping handfuls of chesthair" kind of way. And the movie? The movie is just the same uninspired crap shat out onto a film reel. If you like the taste of horse manure on your bologna sandwiches, you're probably gonna like it on your birthday cake as well. The same principle applies with Twilight. Beyond that, it's just a romance novel with the occasional vampire teen drama bullshit peppered

here and there. It doesn't really break any new ground in the realm of vampire fiction, other than portraying vampires as a family of uncomfortable retards who prance around the woods eating deer and bunny rabbits. There's lots of nervous lip-biting, tender kisses between Pants and Edward, and lengthy descriptions of every feature of Edward's body. Pants is a static character who never really progresses beyond being an insecure vampire fangirl who obsesses over Edward. Whether her character grows beyond that is unknown to me, I'd stopped reading by then and shifted my attention to an electric butt-massaging chair in Sky Mall.

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Community Board Este é um esp aç Mande m os vo o só VOSSO! ssos co dúvida me s, ideias, questões, críti ntários, et ca tentare c. em todas a s, bocas, se m que VO os colocar aq dições ui TUD CÊS no Oo s envia rem. XZINE. info@g mail.co m

Quando chegamos ao final de cada ano, é comum ser feita uma retrospectiva do ano que está a terminar e, em alguns casos, distinguem-se os melhores do ano... e também os piores. A noção de melhor e pior são vagas, e obviamente variam de pessoa para pessoa. Essa noção prende-se com os gostos e experiências de cada um. Quantas vezes perante algo que outros elegem como sendo o melhor, pensamos exactamente o contrário? No seguimento dessa ideia, a X-Zine passará a contemplar todos os anos os X-Awards, que mais não será do que uma tentativa de listar e premiar positiva e negativamente os agentes/ferramentas/ produtos Gamers em cada

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ano. Porque o que é bom deve ser reconhecido... e o que é mau deve ser recordado, de forma a ser evitado e/ou melhorado.

Nesta primeira edição dos prémios, continuando assim até se encontrar uma melhor fórmula, os prémios foram resultado de um inquérito efectuado no fórum XPXClan.com, onde foram recolhidos nomeados para diversas categorias, sendo posteriormente esses mesmos nomeados colocados em votação aberta a todos os visitantes do Fórum XPX-Clan.com. Será portanto o resultado da votação será a voz da Comunidade que diariamente visita esse espaço.


PRÉMIO

VENCEDOR

“LOL”

CESARCSRF

“CampinGaz”

ALMEIDA_7

“I’m K/D”

MALVADO7

“Evento”

XL-PARTY OEIRAS

“Ferramenta”

X-ZINE

“Coentros”

MARLE27

“Foie Gras”

JEREMIAS25

“Cool Clan”

Xtreme Portuguese GamerzZ

“The Real GOTY”

KILLZONE2

“Monga-Sonsa”

PANQUECAS

“SPAMQUECAS”

PANQUECAS

“Brand”

INFINITY WARD

“Iu Tubí 360º”

THE NEW ERA - NETCABO

“Clã-Clan”

ROTA

“Gamer’s Voice”

RUMBLE PACK

“O Bebedouro”

FÓRUM XPX

“ The Competition”

PLAYSTATION 3

Jogador mais engraçado no Online Jogador Camper do Ano Jogador K/D do Ano Evento Português do Ano Recurso Gamer Nacional do Ano Personagem Menos determinante do Ano Personagem Mais determinante do Ano Clã Mais Fixe do Ano Melhor Jogo do Ano (depois do MW2) Monga-Sonsa do Ano Spammer do Ano

Marca Gamer do Ano Melhor Vídeo Nacional do Ano Clã Internacional do Ano Blog Gamer Nacional do Ano Fórum Gamer Nacional do Ano Plataforma Competitiva do Ano em Portugal

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Foram engraçadas as nomeações para estes prémios. Alguns nomeados e vencedores ficarão surpreendidos outros nem tanto. De assinalar sobretudo os prémios Cool Clan e Bebedouro que poderão, sobretudo estes ser alvo de alguma questionabilidade por parte dos leitores... tratou-se de uma votação aberta a todos os visitantes (o Fórum tem cerca de 200 visitas por dia), pelo que será o reconhecimento desses mesmos visitantes de mérito que o Clã XPX e o seu Fórum tiveram durante 2009. Pessoalmente agradeço a atribuição do prémio Ferramenta à X-Zine. É um orgulho e uma motivação extra para continuar a levar até vós este projecto, tentando a cada edição superar a edição anterior. Agradeço também pessoalmente o prémio Foie Gras... apesar de não achar, de todo, que seja merecedor de tal distinção. Desempenho o meu papel da mesma forma que muitos outros que conheço no mundo Gamer o desempenham. Pelo que o “entregarei” ao DaniM da GOPRO!. A sua visão e batalha diária na construção, manutenção e crescimento de uma plataforma competitiva em Portugal é de louvar. E é esse espirito empreendedor que deverá ser reconhecido acima de tudo. Por isso DaniM, o Foie Gras é para ti. Força nessa batalha, na certeza porém, de que não estás sozinho nela. Terás em mim, na X-Zine e nos XPX braços e mãos para te ajudarem.

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Os restantes prémios... bem, o facto de o fórum ser visitado por mais jogadores de PS3 terão influenciado grandemente a escolha do prémio The Competition. O Panquecas foi o grande vencedor com 2 galardões e a Marle27, a grande Moderadora do Fórum Português Oficial da Playstation a personalidade menos determinante do ano... Parabéns, continuem ambos com o bom trabalho na Comunidade. Almeida foi o escolhido para Camper (ou “defesa”...)do Ano e sei que ele está felicíssimo! Tu mereces pá! Malvado com a sua posição e mentalidade gamer de jogar para o Rácio com todo o seu Skill (que é amplamente reconhecido pela comunidade) é inteiramente merecedor deste reconhecimento. Por fim, uma palavra de incentivo para a equipa do Rumble Pack, um Blog desconhecido para alguns mas que é um local em que se fala do Mundo Gamer sem papas nas línguas, pondo os pontos nos i’´s e o seu a seu dono. E que, com muito orgulho nosso, passarão a ser a partir desta edição, como já terão reparado, parceiros da X-Zine, contribuíndo com os seus artigos mirabolantes, mas cheios de verdade. Ficamos claramente mais ricos em conteúdo. Para o Ano estaremos cá de novo (se tudo correr bem) para os X-AWARDS 2010.


A

Deseja a todos um 2010 recheado de bons jogos e de uma excelente atitude online.

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Os eS|L tiveram a sua origem no seio do clã PTR alfa cuja peculiar caracteristica de possuir equipas permitiu que se formasse um grupo coeso na altura sob a sigla de PTRassault. Pela coesão dentro e fora do jogo que se criou passaram demarcar-se um pouco do espirito do clã que os albergava e isso deu origem a pequenas divergências. Porque não era o intuito dos seus membros interferir com o rumo traçado pelo clã resolveram dar um passo em frente na sua afirmação como um grupo sustentado e criaram o seu próprio clã. Assim nasceram os eS|L (Esquadrão Lusitano). A criação do fórum dos eS|L deu-se a 23/06/2009, quando se discutiram as bases para a formação do clã. O Esquadrão propõe-se a ser um clã orientado para a competição mas sem descurar o aspecto social por forma a poder criar um projecto de longo prazo e não se deixar levar pela comum criação de efemérides relacionadas com o lançamento de um novo jogo. Deste modo a política de aceitação de membros dos eS|L tem sido rígida o

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que permitiu o acrescento de qualidade por cada membro quer dentro do jogo quer na dinamização do espaço eS|L e num sentido mais lato, da comunidade gamer. Este clã iniciou-se com o jogo Call of Duty 4: Modern Warfare na PlayStation 3 onde acabou por ter uma história curta uma vez que coincidiu a sua criação com o "fim" deste jogo, embora ainda tenha ido a tempo de colher alguns títulos colectivos e individuais em torneios da comunidade. A aposta reside agora no novo jogo da saga Call of Duty, o Modern Warfare 2. Embora ainda recentes, os eS|L têm já procurado treinar aceitando e desafiando outros clãs portugueses para guerras. É de encontro aos objectivos do esquadrão que vão as tentativas de dinamizar o ambiente competitivo em Portugal por parte de alguns clãs nacionais e por isso têm sido feito um "esforço" por acompanhar e participar tanto quanto possível nestas mesmas iniciativas.

CUMPRIMENTOS


MEMBROS

[eS|L] Cylusion

[eS|L] DK_Boy12 [eS|L] joe_satriani88 [eS|L] kappta [eS|L] Mastodon_PT [eS|L] MIGUEL_MG [eS|L] nunidas [eS|L] ONIL80 [eS|L] Renato7 [eS|L] The_Joker_pt [eS|L] vascoecarlota

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