X-Zine #2

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Edição n.º 2 / Outubro 2009

ZOOM In

Comunidade Star Wars Review:

Wolfenstein NFS Shift especi@l.NET:

Parte 3 Gadget World

Rato nas consolas FragFX review PopcornXL:

Inglorious Basterds Dead Snow Music Lounge:

O Grunge www.XPX-Clan.com


ED I TO RIAL

EDI TOR Jere m ias2 5 CO L A B O RA D O R ES SID Ps i P u n ish e r Lord fc Fri a s9 0 Cylu sio n Dan d rex Kiko b q Joã o Ver íssim o OMGW T FB BW Nolw y n EnGh ed i Kob ra sad Joã o M i q u e les A nd ré “B lac ka l i t y ” L op e s Juve n al Desig n / L ayou t Jere m ias2 5 CO N TAC TO e COLA BORAÇÕ ES Se qu iseres co l a b ora r env i a em ail para X zin e . info @g m a i l . com A X-ZINE é uma publicação Mensal do Clã: X t r e m e P o r t u g u e s e G AMER Z Z Clã Multiplataforma de Jogos FPS, a competir na Xbox e na Playstation 3, desde 23 de Março 2009

Portugal Tod o s o s a r t i gos a q u i e sc r i tos são d e re sp o n sab ilid ad e d o s seu s a u to re s , s e n d o a s s i m n ã o refletem totalmente a opinião da X- Z i n e . É p e r m i t i d o o D ownload e partilha da revista, des d e q u e o s e u co nte ú d o n ão seja adulterado e copiado parcia l o u tota l m e nte . 2


as abelhas Geram medos, são chatas e incomodativas. Muitos detestam-nas, outros ignoram-nas e quando incomodados com a sua presença, afugentam-nas com a mão, com palmas, assobios, gritos histéricos ou com insecticida. Não lhes é dado o devido valor pela maioria da humanidade e restante bicharada deste ecossistema a que chamamos TERRA. Porque é que geram tantos ódios? Será pelo seu zumbido? Será pelo seu ferrão que quando atinge o seu alvo deixa marca e causa irritação (em alguns casos provoca até reacções alérgicas bastante graves). Seja o que for, as Abelhas não deixaram de existir e de desempenhar o seu papel para manter o equílibrio no Mundo. Por muito que as tentem extreminar... Reservamos uma Edição especial para vocês leitores, que nos acompanham desde a edição #0, e esperamos que, quando chegarem à última página da X-Zine, não se sintam defraudados com o seu conteúdo. O Tema da capa poderá revelar-se polémico, mas mesmo correndo esse risco resolvemos trazer-vos o que se tem feito por aí nos últimos tempos em termos de jogos e cinema, que abordam de uma forma mais ou menos brutal a temática NAZI. Por coincidência ou não... o BRUTAL tem estado presente nos resultados finais dos referidos projectos. No entanto afirmamos aqui, de forma frontal, que repudiamos toda e qualquer forma de descriminação e/ou separatismo. O nazismo foi um capítulo negro e monstruoso na história humana. Dito isto, não pode haver equívocos e más interpretações. Contamos ainda nesta edição com um olhar sobre a Comunidade Star Wars em Portugal e no Mundo, em jeito de contextualização de artigos futuros que teremos na X-Zine que gravitarão sobre o tema Star Wars. Tivemos o privilégio de ter participantes novos, cheios de força e vontade e que trazem, sem dúvida alguma, valor acrescentado à zine. Esperamos poder continuar a contar com a ajuda/participação de todos os que têm contribuido para que a Zine cresça, quer em quantidade, mas sobretudo em qualidade. Obrigado a todos pelo esforço, sei que valerá a pena.

Boa leitura e até já.

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GAME


GAMES

&

ES & TECH

TECH


news X Splinter Cell Online Alexandre Parizeau, o produtor de Splinter Cell Conviction, revelou que o jogo vai ter modo online.

Halo ODST Disc Errors Alguns jogadores têm-se queixado de Erros de leitura do Disco no novo Halo, sobretudo os donos Projecto Natal sem de XBOX Elite mais antigas. A Bungie informou que está a tentar retrocompatibilidade Kudo Tsunoda, afirmou que será perceber e resolver o problema, impossível tornal os jogos antigos aconselhando a que o jogo seja da XBOX360 compatíveis com instalado no HDD, uma vez que o Projecto Natal, durante uma o jogo foi feito e optimizado para apresentação e demonstração do correr directamente do Disco. mesmo projecto, na Tokyo Games Show. A exigência de codifiação Gran Turismo 5 com danos levaria à necessidade de jogos em todos os carros completamente novos pelas Durante a TGS, Greg Miller, editor da IGN afirmou que em GT5, produtoras. todos os carros sofrerão danos mecânicos. Sendo que a dúvida se MW2 sem Demo Segundo a Infinity Ward, produtora mantém relativamente aos danos do Modern Warfare 2, não haverá físicos. Uma vez que Yamauchi nenhuma versão Demo antes do disse há uns meses atrás que lançamento do jogo. No Twitter da os carros de corrida (Nascar e empresa, é dito que a equipa está WRC?) teriam danos físicos. Não focada em polir todos os aspectos desmentido, no entanto, se os do jogo e só lançará a versão final. street cars, também iriam ter. Lembramos que o jogo estará à venda no dia 10 de Novembro.

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2010: o ano do Blu-Ray Segundo analistas da NPD, o BluRay vai ser de uso massificado no final de 2010, especialmente devido à descida de preços que tem e continuará a ser alvo. NFS Shift A versão PS3 da mais recente edição do franchise Need For Speed, vendeu mais unidades que na XBOX. A razão pode estar relacionada com a descidade de preço da PS3 ou simplesmente porque o Forza 3, está quase a sair para a consola da Microsoft, tendo os adeptos dos simuladores de corridas automobilisticas aguardado por este título, em vez de comprarem o NFS.

A favor do Rewind Dan Greenwalt, director do Forza Motorsport 3, é contra a favor do sistema de Rewind in Game, que permite aos jogadores voltarem atrás durante uma corrida para corrigir uma trajectória mal calculada ou um despiste. Ele diz que discorda das vozes que têm criticado esta opção no Forza 3: “Soa como se fosse uma relação Sadomasoquista (...) Continuas a ter de ganhar todas as corridas!”.


Wii mais barata A Nintendo já oficializou a descida de preço da Wii na Europa, em cerca de 50 Euros, passando a custar 199 Euros. Na Europa só no Reino Unido a Wii não descerá já de preço, optando a Nintendo por vender a consola juntamente com o Wii Sports Resort. A Wii tem assim a primeira baixa de preço desde 2006, ano de lançamento da consola.

Nvidia GeForce GT3000 De forma a equilibrar a guerra contra a placa gráfica da AMD, a Radeon HD5800, a única placa do mercado que suporta DirectX 11, a Nvidia preparase para lançar até final do ano a GeForce GT3000, sendo que a batalha das Placas Gráficas deverá novamente aquecer, beneficiando com isso os utilizadores de PC.

Battlefield Heroes O jogo online gratuito da EA, chegou aos 2 Milhões de Utilizadores, em apenas 3 meses. Sendo que para comemorar o facto, será lançada uma actualização (Heroes of the fall) que incluirá um novo mapa. Vendas PS3 Slim Segundo a Sony, venderam-se um Milhão de PS3 Slim, no espaço de três semanas. Sendo que já está previsto o lançamento no Reino Unido de uma versão de 250 GB, possivelmente num Bundle com o NFS Shift e/ou com o FIFA2010. Conversão de UMD’s O Director de HArdware da Sony afirmou que o projecto de conversão de UMD’s para formato digital, que estava previsto para os donos de PSP’s que fizessem o upgrade para a nova PSP GO, não irá avançar neste momento devido a questões, técnicas e legais, para tristeza dos utilizadores da velha PSP, que possuem jogos em formato UMD, e assim vêem os jogos ficarem inutilizados no caso de adiquirirem uma PSP GO.

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Zoom In

STAR WARS Há muito pouco tempo numa galáxia bem próxima…

A comunidade de Star Wars em todo o mundo é uma autêntica legião. Desengane-se quem pensa que Star Wars é um conjunto de filmes datados com sequelas duvidosas a piscar o olho a crianças. Desde a estreia do primeiro filme em 1977 criou-se uma autêntica comunidade unida pelo gosto pela história intrincada entre Rebeldes e o Império, onde reina a fantasia misturada por uma série de estereótipos bem explorados.

comunitárias, registam centenas de visitas diárias de entusiastas, que tal como outra qualquer paixão, não deixam de ver os filmes vezes sem conta, jogar os jogos antigos e mais recentes e ler as bandas desenhadas sem parar.

Nos últimos meses, novos projectos de Jogos para Playstation 3 e outras plataformas, duas novas séries de Televisão, uma no ar outra por estrear e cada vez mais romances e outros livros, fazem conjunto Em Portugal, a Saga vive! Embora não tenhamos nem com a quantidade enorme de Merchandise e artigos de longe a dimensão de outros países, muitos são coleccionáveis que nunca esgotam prateleiras. os fãs que se reúnem em volta do tema comum: A Guerra Das Estrelas. Star Wars é, acima de tudo, uma marca e com isso em mente, é um produto vendável e tem enorme Mas até que ponto pode ir uma comunidade sucesso. Claro que quem paga a conta são os Fãs e criada em volta de universo de fantasia sem eles não havia este fenómeno. reproduzido em três filmes originais? Em contraste com outras comunidades que Bom, em primeiro lugar, há muito mais que os filmes. sobrevivem de séries de televisão ou filmes recentes, Naquilo que se chama no geral como “Expanded a fandom de Star Wars tem mais de 30 anos, não é Universe”, existem imensas histórias paralelas, uma moda, e junta fãs dos 8 aos 80, desde os que desde banda-desenhada a jogos e mesmo séries apenas simpatizam com os filmes aos que vivem de televisão, já para não falar de romances best- intensamente a Saga de fio a pavio, conhecendo sellers e muito merchandise para os mais ávidos mundos e eventos de Expanded Universe e outros coleccionadores. que levam ao extremo de se vestirem como as personagens. Por outro lado, com mais de 20000 visitantes no último evento oficial de Star Wars em Portugal que E não pensem que só há essa “demência” lá fora. Em trouxe os artigos, fatos e peças usadas nos filmes ao Portugal também existe e contra tendências e clichés, Museu da Electricidade em Lisboa e mais tarde na estão a crescer e a aumentar a sua intervenção Exponor no Porto em 2006, são prova que a Saga vive para além do Universo Star Wars, sendo mais que no imaginário de muitos. um grupo de “nerds” para serem uma comunidade reconhecida pelos seus feitos. Embora os membros activos da comunidade se contem pelos dedos das mãos, blogs, sites e páginas

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Faz este ano 10 anos que surgiu um grupo chamado Fan Force Portugal. Basicamente reunindo-se num fórum e via IRC, criaram uma comunidade Portuguesa de fãs que foi crescendo até ao ponto de eventos e convívios serem mais com base em amizade que propriamente a Saga em si. Infelizmente, com o passar do tempo, a Fan Force Portugal foi perdendo influência e o seu fórum tornou-se gradualmente inactivo. No entanto, um grupo de fãs mais decidido, decidiu pegar no projecto de criar um site para notícias em Português e elevá-lo a um grande projecto de reunião de fãs de todo o país. Com o título “Undercity Portugal”, recordando a eterna luta dos povos de Taris e Coruscant nas cidades mais profundas, ou Undercities, que tinham de lutar para subir aos níveis superiores nas estórias da Saga. O projecto visava criar pontes e sinergias entre fãs, promover Star Wars e dar a conhecer as novidades da Saga por todo o mundo. Hoje em dia, a Undercity é um Blog, futuramente um site, que dá a conhecer as últimas de Star Wars, curiosidades, promove eventos e outras comunidades, ao mesmo tempo que se tornou um sítio de reunião para fãs com o seu fórum e Fanzine Undercity. Foi com base na Undercity, mais precisamente na Fan Force Portugal, que nasceram outros projectos e outras iniciativas nacionais, algo que o grupo muito se orgulha. Desde há cerca de 3 anos com o seu Fanzine, Blog e iniciativas públicas, tem levado Star Wars aos demais fãs de Norte a Sul do país. Mais recentemente, um novo projecto para um site veio dinamizar ainda mais o projecto Undercity, desenhando-se mais e maiores eventos em Portugal, sempre com o objectivo de promover Star Wars. Conheçam a Undercity Portugal em: http://fanforcept.blogspot.com e futuramente em www. undercityportugal.net.

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A 501st Legion Naquilo que podemos chamar de expoente máximo estão as comunidades de Costuming. O costuming, mais não é que a criação e utilização de fatos-réplica de personagens fictícias em eventos diversos. No topo do costuming, está a 501st Legion, representada em Portugal pelo Outpost Lusitano. Com mais de 5000 membros activos em todo o mundo, a 501st é a entidade preferencial para eventos oficiais de Star Wars, como lançamentos de jogos, filmes ou outras campanhas especiais, como foi o caso da recente apresentação do espaço Star Wars na feira Gamescom em Colónia, Alemanha, devidamente representada pela German Garrison e um Captain Rex voador! Entre Stormtroopers, Darth Vaders e outros, a 501st dedica-se a representar os vilões da Saga, até mesmo o mítico Mandalorian e Caçador de Prémios, Boba Fett. Em Portugal a 501st Legion é a única entidade reconhecida pela Lucasfilm Ltd. para apresentações oficiais. Com apenas 4 membros activos, já participou no lançamento da linha de brinquedos da Hasbro Star Wars, conjuntamente com a Toys’R’Us, no lançamento do jogo “The Force Unleashed” entre outros eventos. Mais recentemente, empenhado em manter o espírito de entreajuda, altruísmo e beneficência que está implícito na 501st Legion em todo o mundo, o Outpost Lusitano está a criar protocolos com entidades para actividades de angariação de fundos e ajuda a crianças com doenças crónicas e terminais. Através de eventos sem fins lucrativos, dão a oportunidade a muitas crianças de sonhar na companhia dos heróis de Star Wars, ao mesmo tempo que as ajuda a não perder a sua infância roubada pela doença. Conheçam a 501st Legion em : http://501st.com e o Outpost Lusitano em : http://501stportugal.blogspot.com

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quem são os Fãs? João é Arquitecto de profissão. Um dedicado pai de dois filhos magníficos, divide tempo entre o trabalho e família. Ocasionalmente reserva um pouco de tempo para se dirigir ao seu atelier para um trabalho em tudo diferente. Numa oficina improvisada dá uns retoques no seu fato de Sandtrooper de Star Wars. Ninguém imagina que por detrás daquele capacete num qualquer evento, está um profissional dedicado e chefe de família. Hugo é um gestor numa empresa ligada à Banca, casado e também ele um fã dedicado. Quem sabe as suas maiores aventuras, não são aos comandos do seu computador, mas nos centros comerciais em busca da última vaga de figuras da Hasbro Star Wars. A sua vasta colecção está a fazer contraste com o seu novo fato de Captain Rex e prepara a sua candidatura para a 501st também. Um outro João é um técnico informático no sector da aviação. De dia dedica-se a construir e a reparar simuladores de voo para pilotos reais, à noite chega a casa, admira o seu fato de Stormtrooper e dedica-se a actualizar o Blog Undercity Portugal, o site de referência da Comunidade de Star Wars em Portugal. Ivo é um designer de sites da Internet de sucesso. Ávido coleccionador de jogos e consolas, encontra em Star Wars a escapatória, aliando ao seu gosto pessoal diversos jogos de Star Wars que muito preza. Entre construir o site Undercity Portugal e colocar algumas notícias. Muitos são os fãs, homens e mulheres exemplares, com família e emprego, alguns com elevadas responsabilidades profissionais que se reúnem em volta de um só pretexto. O gosto pelos filmes e demais Expanded Universe. Como em todas as comunidades, porém, há quem leve isto a sério outros demasiado a sério. Regra geral, os mais extremistas são os mais excluídos. Isto porque não basta gostar, não basta fingir que se pertence. Como em todos os grupos e comunidades, é preciso fazer por pertencer. Todos os que podem dizer que pertencem, já fizeram algo para o merecer. Os outros que se aproveitam , têm o fim que todos conhecem, mais ou menos dramático, mais ou menos romântico, mas deles não reza a lenda. E hoje não se houve falar senão dos que se dedicam. Isto porque, parecendo que não, qualquer comunidade baseada num hobby requer tanto ou mais trabalho que uma comunidade oficial ou mais abrangente. Desengane-se quem pensa que não se pode fazer muita coisa ou que não tem importância.

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Portugal e o Mundo

ultrapassa qualquer fã, grandes eventos que nos passam ao lado porque se pede demais pelo aluguer de espaços e a sempre eterna ideia do Português que tudo o que não seja fonte de lucro é para colocar de lado, deixanos pobres cultural, social e estatutariamente.

Apesar de confinados a um país em tudo pequeno, seja em oferta de produtos para colecção, seja em abertura para eventos de promoção de hobbies, mas grande em preços e impostos de importação, Undercity, de facto E não pensem que esta realidade é assim só é um nome que faz bem jus à comunidade e às para Star Wars. Quem gosta de um determinado hobby regra geral não é em Portugal que procura dificuldades que enfrentam. outros membros, produtos relacionados a Se lá fora a 501st Legion ou Clubes de Fãs não preços acessíveis ou raridades. oficiais, são bem vistos pelas entidades que os ajudam, em Portugal continua a ser preciso “pedir” para intervir, quase pedindo desculpa por existir. Felizmente que, tanto a Undercity como a 501st, já não dependem tanto das entidades nacionais para fazer acontecer alguma coisa. Mas, ainda se encontram obstáculos. Se existe actividade mais dispendiosa, degradante e em nada proveitosa, excepto para os nervos, é o Futebol e outras coisas que em Portugal tem uma dimensão tal, que depois tudo quanto se queira fazer para promover seja o que for, não tem interesse. Não estamos propriamente a falar de uma vasta maioria de pessoas que gostam de um universo de fantasia e de vez em quando gostavam de promover encontros, concursos ou mesmo eventos em Portugal. A já mencionada exposição no Museu da Electricidade atraiu pessoas de todo o país, num volume nunca antes imaginado. Mais eventos poderiam ser feitos, não fosse e enorme inércia tipicamente Portuguesa. Empresas editoras que se esquivam a Star Wars por causa de um qualquer preconceito que

Basta um salto a Espanha ou França para ver autênticas legiões de fãs. Bastou-me passear numa cidade secundária francesa para encontrar uma mega loja quase exclusivamente com artigos de Star Wars. Em Inglaterra, grandes lojas de coleccionismo, grandes superfícies comerciais e mesmo entidades de grande projecção promovem Star Wars assim como outras culturas. Os grandes encontros em Londres, como a Celebration Europe, ou noutros países Europeus são enormes sucessos, apenas em Portugal há um enorme vazio que por mais se tente, sem grandes influências não se consegue preencher. Claramente a comunidade Portuguesa nunca teria a projecção e a dimensão de uma comunidade Inglesa, ou mesmo Espanhola, mas é suficientemente grande para abraçar alguns projectos e para ter o mínimo de seriedade junto de entidades decisoras. Felizmente, com exemplos por todo o mundo, a comunidade de Star Wars em Portugal está a inverter esta situação e em breve poderão apreciar mais novidades deste grupo.

EnGhedi 12


Depois de falarmos de Star Wars como comunidade, resta-nos falar do que está por aí a vir para os que lêem e se sentem tocados pela “mística de Star Wars”. Sendo assim esta é uma introdução que serve para vos falar em mais duas reportagens que contamos apresentar nos dois próximos Fanzine. No próximo número vamos falar do jogo Star Wars – The Clone Wars: Republic Heroes, que será lançado em Portugal no próximo dia 9 de Outubro e que este fanzine terá um acesso exclusivo multi-plataforma em parceria com a Undercity Portugal e um terceiro artigo que vai abordar o projecto “Building a Stormtrooper” da 501st Legion Portugal. Não percam!

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PLAYBOX REVIEW Need For Speed Shift

Esteve para se chamar Pro Street 2, mas é mais do Há cerca de um ano, a EA anunciou que estaria em que isso. Shift é o renascer das cinzas de Need For produção o Pro Street 2, o que causou arrepios nos Speed! fãs da série. Mas com o afastamento da Black Box, havia sinais positivos de que a EA queria reformular Numa esfera tão bem representada com Racedriver Need For Speed. E foi com grande expectativa que GRID, qualquer jogo sobre automobilismo de vimos as primeiras imagens de Shift durante as feiras competição tem uma fasquia bem alta para E3 (EUA) e Gamescom (Alemanha). ultrapassar. Na verdade, ou se plagia ou se inova. Esta era a premissa de Need for Speed: Shift. E se ficámos surpreendidos com as imagens e detalhe gráfico, a componente de carreira, assustou Durante algum tempo, Need for Speed foi sinónimo um bocado. Mas nem tudo eram más notícias, já que de corridas de estrada, mais ou menos legais, mais o jogo passou a chamar-se Shift e não Pro Street 2, ou menos intensas com grandes títulos como Porsche numa clara tentativa de se divorciar do insucesso do Unleashed ou o mítico Underground que emprestou título anterior. a componente Tuning à Saga com resultados mistos. Mas será que temos um clássico ou uma Na Playstation 3, Need For Speed teve três jogos a novidade em mãos? Continuem a ler… aproveitar a tecnologia das consolas next-gen: Carbon, para muitos o melhor jogo de Street Racing embora Que tipo de piloto és tu? muito virado para os Muscle norte-americanos, Pro Street, que retira a ilegalidade e oferece a Esta é a pergunta que Shift faz. De facto, há dois componente de carreira de piloto de competição tipos de piloto, os tecnicistas e os agressivos. Ambos embora não conseguindo cativar com o seu motor tem lugar em Shift, já que o sistema de evolução de gráfico datado e sem substância e Undercover, que carreira utiliza pontuação derivada da vossa forma volta ao tema das corridas ilegais, mas desta vez com de conduzir. Se forem pilotos “limpos” e gostarem um enredo bastante rico mas com diversos problemas de ultrapassagens honestas e técnicas, de dominar de concepção e dinâmicas duvidosas. as curvas sem obstruir a passagem de adversários, então o estilo de condução Precision é para vocês. Será que Need for Speed: Shift é mais do mesmo ou temos em mãos um jogo que surpreende? Mas se preferem afastar adversários com pequenos toques ou com “chega-para-lá”, se preferem sair Bom, como já disse, a fasquia era muito alta, mas de curva em slide e obstruir os demais condutores, numa primeira análise, Shift consegue dar nova se gostam de aproveitar o efeito de fisga usando o vida à série depois da Electronic Arts ter dado a cone de vento dos outros carros, nasceram para oportunidade à Slightly Mad Studios de pegar onde usar o estilo Agressive. Mas não se preocupem se a Black Box tinha deixado depois de espremer ao ainda não se definiram, o jogo permite que ambos máximo (e quanto a mim de forma destrutiva) o que os estilos sejam contemplados, já que a forma como Need For Speed ofereceu. conduzimos também depende do nosso estado de espírito.

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Seja como for, acho que o jogo favorece sempre mais o estilo Precision que outra coisa, mas já lá vamos. A velocidade está no ADN dos amantes do desporto motorizado e este jogo não desaponta. Desde um modesto Renault Mégane até ao brutal Pagani Zonda, passando pelo musculado Bugatti Veyron ou o Lamborghini Murciélago, muitos são os veículos inteiramente licenciados para escolher e personalizar.

O modo de carreira é o mais importante do jogo, embora seja possível fazer corridas rápidas no menu para descomprimir ou testar a nossa perícia contra outros condutores humanos online (mais à frente). Para evoluirmos na carreira e chegar às classes superiores e à grande competição World Tour, temos de juntar pontos de perfil que ganhamos pela nossa condução de precisão ou agressiva. São ao todo 50 níveis e se avançamos rapidamente até aos primeiros 20 níveis, daí para a frente temos de espremer toda a nossa perícia para ganhar pontos e nos tornarmos uma lenda. Mas também temos de cumprir objectivos por corrida para ganhar estrelas. Ou atingir um determinado objectivo de pontos ou uma velocidade de topo ou ainda fazer voltas abaixo de um determinado tempo, cada objectivo premeia-nos com estrelas que

Mas não pensem que podem colocar néon por baixo do carro ou aquele aileron mais estiloso, Shift é um jogo de automóveis de competição e a personalização é bastante simples, passando pela pintura e vinilos, mas ainda podem dar um toque pessoal ao veículo, mas não para o mostrar, por isso essa parte só lá está para efeitos de decoração e não tem qualquer interesse na carreira como por exemplo GRID que obriga a decoração do veículo para obter patrocínios. Positivo ou não, tudo depende do que queremos: se é dar nas vistas este não é o jogo para vocês.

fazem evoluir a nossa perícia com mais e melhores automóveis e desbloquear personalizações. Há ainda medalhas (badges) começando por minor (apenas atingem um patamar inferior de performance no objectivo) para para o bronze, prata, ouro e platina para diversas metas, como efectuar 100 curvas em slide e outros. Alguns são extremamente fáceis de conseguir, outras exigem rotinas em cada corrida. Claro que nenhuma carreira fica completa sem dinheiro para gastos e evolução, mesmo que seja virtual, claro. Este é oferecido consoante vençamos competições, atinjamos objectivos ou mesmo vendamos aquele veículo que não usamos mais. Tudo para comprar aquele carro mais interessante ou artilharmos a nossa garagem com mais potência e mais personalização.

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Por fim, os troféus da Playstation Network que são paralelos aos objectivos do jogo em si. São todos fáceis de alcançar desde que cumpram o que o jogo exige. O que vai ainda durar um bom tempo, pelo que suspeito que este é daqueles jogos para se “ir jogando”. No que diz respeito ao tipo de corridas, temos a corrida normal (Race) com outros concorrentes ao pódio em que vale a nossa destreza e perícia perante os adversários, a célebre Eliminator, que a cada volta ou contagem decrescente elimina o último corredor em prova, Drift, uma herança de Underground e famoso em terras nipónicas, este modo obriga o condutor a dominar as curvas em slide, possivelmente a melhor competição para juntar pontos, Driver Duel, um frente-a-frente com um carro idêntico ou da mesma classe, ganha quem conseguir uma distância superior a 5 segundos ou cruzando a meta primeiro numa única volta, Series, uma competição em várias pistas onde conta o aglomerar de pontos, Endurance, durante uma série de voltas, vale o mais perseverante, Manufacturer, uma corrida em que medimos forças com outros veículos idênticos em todos os aspectos e onde prevalece a nossa destreza, Time Attack, onde temos de cumprir tempos mínimos de volta e Hot Lap onde temos de quebrar três recordes distintos.

Dinâmicas de Competição Ao nível da jogabilidade e interface, estamos perante um simulador de condução e não propriamente de um jogo de arcadas. É preciso saber bem como compensar as falhas do carro, negociar curvas e lidar com adversários mais ou menos empenhados em nos mandar fora da estrada. Para nos ajudar, no entanto, o jogo permite não só diminuir o grau de agressividade dos adversários, como também nos auxilia com driving aids, que vão desde o simples controlo de tracção a uma linha da estrada para nos indicar o trajecto mais adequado, já para não falar num intrusivo controlo de aceleração e travagem que talvez ajude a muitos novatos, mas mais vale deixar desligado para os jogadores mais experientes. Em termos de físicas e dinâmicas o jogo surpreende pela positiva. Se por um lado estávamos habituados à eterna “cola” que os veículos de ProStreet pareciam ter, por outro estávamos fartos desse irrealismo, sabendo que ao colocar toda a potência de um M3 na estrada dificilmente manteríamos a tracção total em curva.

Mas onde Pro Street exagerava em termos de tracção, Shift exagera inversamente. Por mais que seleccionem Cada competição, cada prova, faz com que o jogo controlo de tracção como auxiliar, qualquer carro a quebre a rotina e onde aprendemos a dominar o qualquer velocidade é um autêntico dançarino do veículo em diversas disciplinas. asfalto e, regra geral, a 100 ou a 300 quilómetros por hora, vamos fazer curvas em slide. Excelente para Infelizmente, não há um modo de treino para quem gosta de mexer das especificações do veículo aperfeiçoar a nossa performance. Mas não se já que Shift possui um robusto interface de Tuning preocupem. Façam o vosso melhor em cada prova e de motor e sistemas de controlo, sendo possível até se vos escapar uma ou outra estrela, podem sempre mexer na suspensão para minimizar as curvas “à repetir a competição e ganhar mais pontos, dinheiro Rally”. e a tal estrela que faltava. Gostei particularmente de uma situação que considero Também podem e devem abusar do modo Quick uma melhoria. As saídas de pistas, excepto em Race para correr nas mais diversas disciplinas e se situações catastroficamente irrecuperáveis, terminam habituarem aos diversos modelos de condução e sempre com o veículo virado para a estrada, em prol classes. da experiência de condução e fazendo esquecer as eternas manobras de recuperação depois de um despiste.

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Conduzir é uma experiência magnífica com cada carro a realçar as suas principais características. Se um Nissan Skyline é mais irrequieto em velocidade ao curvar, a suspensão de um Audi A3 pode precisar de um pouco de hábito com o carro a adornar abundantemente. É por isso que os veículos estão agrupados em quatro classes (Tiers) para se puderem habituar ao evoluir na carreira, embora possam ir testando a vossa perícia em diversos eventos paralelos com classes superiores. O peso, tipo de tracção, tipo de suspensão e aerodinâmica são todos importantes consoante a classe e tipo de carro que escolhemos. Cada veículo tem as suas vantagens e fraquezas que podem ser alteradas pelos diversos upgrades, desde pneus de corrida a redução de peso ou um novo turbocompressor ou injecção de Nitro. No topo das evoluções, está o Works Upgrade. Basicamente, imaginem que uma empresa de competição, como a Brabus ou Prodrive mexia no vosso veículo de fio a pavio tornando-o uma autêntica bomba! É isso que acontece, mas é preciso ganhar dinheiro para pagar essa transformação vencendo corridas e evoluindo na carreira. Até lá, é bem possível que tenham o pior carro em prova, sobretudo se não souberem mexer na performance do carro.

realmente inova. De facto, já GRID e outros títulos apresentavam esta perspectiva, mas Shift inova com excelentes texturas, dinâmicas, animações ultrarealistas das mãos do condutor e toda uma experiência de velocidade que possivelmente aproxima qualquer um de um cockpit real. Ao atingir a velocidade de topo, o cockpit perde definição, as imagens ficam difusas formando a célebre visão em túnel, ao embatermos o pára-brisas quebra-se dificultando a visão, além da visão ficar completamente nublada e a preto-e-branco, tal como aconteceria num embate violento a alta velocidade, penalizando a falta de mão no veículo. A nível de detalhe dos veículos, ficamos com a sensação que falta qualquer coisa e aí, inevitavelmente, revisitamos a premissa de GRID. Apesar de polidos, os gráficos podiam aproveitar os famosos filtros next-gen que GRID domina soberbamente. Mas Shift pretende ser um jogo independente de outras licenças e acaba por apostar num bom nível de realismo em contraste com o aspecto quase artístico do líder de vendas. É por isso que encontramos muitas texturas detalhadas e mesmo foto-realistas no cenário em volta de pista que, infelizmente a 300km/h não conseguimos apreciar.

A nível de danos, este não é o jogo para criar acidentes. Onde GRID fazia cair queixos com replays de luxo, Shift é um jogo de corrida e não para embates Por isso, Shift não é um jogo para passar o tempo. Exige espectaculares. Os danos são mínimos com amolgar alguma dedicação, exige conhecimentos básicos de de chapa, ocasional perda de partes do pára-choques performance e mecânica, mas também facilita com a ou mesmo o capot, mas nada de absurdamente opção Quick Tuning que permite mudanças simples. desintegrante e podemos escolher se isso afecta ou Mesmo assim é preciso saber o que é Understeering não a performance do veículo. ou Oversteering, senão nunca vão conseguir tirar pleno proveito do veículo em mãos. Ainda a nível de gráficos, o menu do jogo é bastante simples, tendo prescindido de muitos clichés deste Grafismo e Aspecto tipo de jogo e apostando num grafismo sóbrio e sem grande espalhafato e grafittis que não deixam Todos ficámos impressionados com as imagens da saudades de Pro Street. Apenas uma pequena E3, com aquele cockpit ultra detalhado, as imagens nota negativa para o menu de personalização com exteriores e os demais veículos bastante polidos demasiados pontos sombrios para pintar o veículo, e dinâmicos. Mas é preciso jogar mesmo o jogo, não permitindo mover o carro em si, o que nem sobretudo ao nível do piloto, com a célebre visão sempre nos permite ver se aquele vinil foi bem ou de dentro do cockpit, para perceber onde este jogo mal colocado.

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Nota negativa para os gráficos nos retrovisores. Compreendo que para colocar dois retrovisores sem retirar performance no jogo total, foi preciso remover muitos dos filtros e texturas. Mas ao ponto da estrada ser de outra cor e os carros a partir de uma determinada distância ficarem sem capot, acho que se podia trabalhar um pouquinho mais. Para quem não gosta desta vista de cockpit, pode ainda optar por uma câmara no exterior e por cima do veículo, uma câmara no pára-choques e ainda outra sobre o capot, esta sendo a ideal para quando conseguimos partir o pára-brisas. No cômputo geral, Shift é bastante competente em termos gráficos, puxando bem a componente HD da consola com uma resolução 1080p nativa. É particularmente exigente com a Playstation 3, apresentando aqui e ali alguns soluços, sobretudo em situações de elevado detalhe e com muitos efeitos, como nas repetições com muitos carros e fumo de pneus. Felizmente que no que interessa, nas corridas em si, não temos mais aquelas célebres quebras por causa do cache pobre que tínhamos em Pro Street ou Undercover. Som e Efeitos sonoros Mais um título da Electronic Arts com excelente banda-sonora. Entre o pop-rock, o tecno e o Kuduro (sim Buraka Som Sistema com “Wegue-Wegue”), porém, já não somos bombardeados com música atrás de música, aliás, a música do menu é a bandasonora do jogo. Só temos direito a bandas em replays e menus intermédios ou muito lá no fundo, durante a corrida, algo que até dispenso. No geral, a EA tirou muito bom proveito do formato HD e tem o som muitíssimo bem misturado com efeitos sonoros e ambiência.

sai destacado. Está lá a distorção e não é aceitável. No que diz respeito às derrapagens, a eterna saída de traseira dos carros em curva faz com que este som mal concebido irrite ao fim de 2 minutos de corrida. É demasiado estridente e agudo, não é realista e não parece que um Bugatti Veyron com mais de 1000cv tenha o mesmo tipo de pneus e peso que um BMW série 1, pelo que aqui gostava de um pouco mais de atenção, neste que continua a ser o parente pobre dos videojogos. Também não é assim muito razoável a chiadeira que os travões fazem, não faz sentido. Multi-jogadores ou Multi-pilotos? Com a célebre ligação necessária à PSN, junta-se a não menos famosa ligação necessária à EA Nation, comum a todos os jogos da Electronic Arts e que tantas dores de cabeça trouxe. Parece, no entanto, que eternas esperas por entrar e as quebras de serviço ou foram resolvidas ou minimizadas e com Shift houve uma actualização deste serviço. Jogar online, porém, é uma incerteza nesta fase, com tão poucos utilizadores com o jogo. Podemos juntar pontos de perfil com estas competições online. Com jogos Ranked que adicionam pontos, Unranked, que é como quem diz, correr a feijões, Quick Match onde reina a incerteza e entramos em qualquer jogo disponível, Create Match onde criamos uma sessão e jogamos com convidados ou amigos e procuramos um jogo específico com Custom Match e escolhemos um tipo específico de competição.

Há ainda um modo muito especial em podemos medir forças contra outro jogador online. Em Driver Duel Championship entramos numa competição em tabela Infelizmente, porém, é de assinalar o ruído dos onde subimos ou descemos consoante as nossas motores e efeitos de derrapagem como um ponto prestações. Numa corrida de três etapas, temos de extremamente negativo do jogo. Se por um lado tomar a liderança com diferença de 5 segundos ou houve o cuidado de gravarem os respectivos ruídos cruzar a meta primeiro numa só volta. Excelente em de cada veículo, se escutarem com atenção, irão termos de rapidez de jogo e uma autêntica batalha constatar que todos os motores estão distorcidos, pelo domínio da pista. tal como aconteceria se reproduzissem o som acima do que um par de colunas aguentaria. De facto a Ainda se está para perceber se a EA vai criar algum distorção, além de inaceitável para uma empresa prémio para o mais audaz, mas é com certeza algo que não é propriamente inexperiente neste ramo, que está no pensamento da empresa ao chamar é bastante sentida em sistemas de alta-definição, de “Campeonato” e ao atribuir classificações. A ver sobretudo em sistemas 5.1 onde o ruído do motor vamos.

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Nota extremamente negativa para o facto da PSN ainda não ter absolutamente nada na sua Store como upgrade para o NFS: Shift. Curiosidade online, se tiverem amigos na vossa lista da Playstation Network que estejam a jogar este jogo, reparem no título do jogo na lista e vejam como conseguimos saber o que o jogador está a fazer nesse momento. Não é incomum vermos “Need For Speed Shift – Won a Driver Duel!” ou “Need for Speed Shift – Just unlocked a new upgrade” ou ainda o famigerado “Need for Speed Shift – Just had a huge crash!”. Não mais jogam offline e pensam que ninguém sabe o que andam a fazer! Apreciação Final Apesar de conter tantas semelhanças com Pro Street, Shift é um jogo independente e inovador. A quantidade de pistas e locais virtualmente idênticos aos de Pro Street, faz-nos recordar que este não é um clone de GRID. Se dúvidas havia, basta ver como a Slightly Mad Studios decidiu polir os gráficos e fugir aos estereótipos do grande jogo da Codemasters, apostando no Tuning, numa maior personalização do veículo e prescindindo de um modo de carreira fácil baseado exclusivamente em dinheiro, mas sim nas prestações do piloto e da afinação do carro, algo inexistente em GRID. Inevitavelmente, porém, estamos sempre a comparar, porque Shift veio para o mercado na altura em que GRID elevou a fasquia, depois dos monumentais falhanços de Pro Street e Undercover e as expectativas se voltam todas para Gran Turismo. O jogo é competente. É sem dúvida o melhor título até à data da série Need for Speed, com um enorme salto qualitativo. E enquanto esperamos por Gran Turismo 5, faz-nos esquecer GRID… nem que seja por breves momentos. O que mais gostei: - Visão de Cockpit soberba e cheia de dinâmica; - Grande colecção de veículos licenciados, foge ao estereótipo norte-americano e apresenta grandes máquinas nipónicas e europeias; - Excelente dinâmica e efeitos que nos fazem sentir no jogo; - Muito fluido e sem quebras durante a competição; - Mais virado para a competição e não para fugir à polícia; - Evolução longa e interessante da carreira, longevidade assegurada; - Espremer toda a potência com uma opção de tuning avançada bastante robusta; O que menos gostei: - Load times excessivos, tendo em conta que copia uma boa parte do jogo para o disco-rígido; - Algumas quebras gráficas fora da corrida; - Som dos motores distorcido; - Alguns efeitos sonoros pouco cuidados; - Muito menos opções de personalização comparado com Undercover e ainda mais com Carbon; -Falta de conteúdos PSN; NOTA FINAL: 8,5/10.

EnGhedi 19


TWO-FACE

Wolfenstein é a mais recente aquisição de First Person Shooter (FPS) para PS3/XBox360/PC, com um ambiente já conhecido que mistura o paranormal com ambiente da 2ª Guerra Mundial. Para quem não se sente atraído pelo ambiente já batido Herói Vs. Nazis, poderá ser surpreendido pela diversão que o jogo oferece, apesar de ter recebido críticas não muito favoráveis, especialmente no departamento gráfico e da inteligência artificial (I.A., ou A.I. no original), que neste caso posso mesmo adiantar que é tão fraca que podemos exclamar: "A.I.? AI meu Deus!"

Review

rebentando com tudo à volta, saindo ileso sem sequer chamuscar o cabelo ou estragar o casaco de cabedal. Tenho que admitir que o nome pelo qual o nosso herói é referido quase sempre, B.J., é muito dúbio, pois Bee-Jay tem o seu significado para maiores de 18 na gíria pornográfica da língua inglesa, e estraga muito o ambiente. Dizem que sou eu quem tem má vontade, mas a sério, B.J.?.... Talvez seja por isso que ele nunca morre...

A crítica tem apontado essencialmente para a Inteligência Artifical dos inimigos, que os tornou mais estúpidos que primatas, chegando ao ponto A nivel da história, William "B.J." Blazkowicz, o de estarmos atrás deles e eles continuam a nosso herói, é apanhado numa trama bastante disparar em frente, sabe-se lá para onde! Eu tentei comum: os Nazis querem uma arma devastadora descobrir, ainda me pareceu ser a Paris Hilton, se usando poderes sobrenaturais, mais poderosos calhar era por isso que os inimigos me ignoravam do que conseguem lidar, acabando no que alarvemente. Depois fui ver e era um pixel amarelo já nós sabemos. Se eles não são mortos pelo fora do sítio. "Era um pixel pequenino às bolinhas descontrolo das experiências, é o nosso herói amarelas que eu vi numa loja ao pé do liceu. Pixel que o faz por eles, seja matando directamente pequenino às bolinhas amarelas, que eu vi. Deios vilões ou destruindo o aparelho paranormal e lhe um tiro e ele não morreu!"

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No entanto, os inimigos aparecem em doses cavalares e aos molhos, e aí sim, eles talvez pensem que sou a Paris Hilton, e é muito divertido matá-los! Por um lado podemos pensar que é uma espécie de I.A. vintage anos 90 e só temos que fazer pontaria, seja como for, são imensos, é carne para canhão e podemos entrar a matar em modo berserk sem nos preocuparmos com muita estratégia. Quando eles morrem, é quase um bailado: ou escorregam pelo chão, ou desfalecem como se fosse uma peça de Shakespear, mesmo levando com um balázio na testa. Às vezes a jugular jorra sangue e eles definham à nossa frente em quatro segundos com muitos sons guturais enquanto à nossa volta os Nazis gritam em histeria, o que é muito bom! Por vezes também saltam pelo ar quando a explosão é muito forte, ou se a pontaria com espingarda de alta precisão for boa e acertar mesmo na cabeça, ela salta como se fosse um bonequinho Piny-Pon. Lembram-se deles? Dava para trocar os cabelos, porque eram perucas de plástico. Eu acho que esses bonequinhos eram meio arrepiantes... se calhar começou tudo no Piny-Pon!

jogo ficar visualmente atratente é a maneira como os programadores jogam com a paleta de cores, usando cores vivas, contrastando azuis brilhantes com verdes e vermelhos na tonalidade certa e o resultado final é uma qualidade gráfica, na minha opinião, francamente boa e um eye-candy apetecível de continuar a ver e a jogar mais. Não excepcional, especialmente quando andamos para trás e para a frente na vila principal, em estilo RPG, mas nos níveis em que a história avança, como na Igreja, nas Catacumbas ou no Castelo, são visualmente belos. Podemos fazer upgrades às nossas armas, da maneira mais estúpida que eu já vi nos últimos tempos, ou seja usando dinheiro que se obtém ao longo do jogo, apanhando sacos de ouro que estão escondidos pelo cenário. O que implica que temos que abandonar o itenerário principal de morte, sangue e tripas (e bailado, não se esqueçam que os Nazis desfalecem com graciosidade) para andarmos feitos parvos com o Veil activado a procurar sacos de dinheiro que ficaram espalhados pelo cenário, mais uma vez, só porque sim! Se falharmos muitos, podemos repetir a missão para coleccionar os restantes, o mesmo relativamente aos Tomes. Os tomes desbloqueiam os nossos poderes paranormais, da maneira mais “para anormal” e irritante. Ligamos o Veil, que nos dá uma visão sobrenatural e com isso talvez consigamos ver um azulejo vermelho, no qual damos um tiro e apanhamos o livrinho. Isso implica andar à procura pelos cenários ou repetir missões. Só que eu não gosto de ter que repetir missões que já foram feitas, só porque é bonito, a não ser que esteja a jogar novamente ao jogo todo. Na minha opinião é uma tentativa foleira de aumentar o replay value.

Graficamente, o jogo tem tido críticas negativas. Compreendo porquê em alguns aspectos, noutros não compreendo muito, às vezes penso que quem fala mal dos gráficos joga numa TV normal e esquecemse que a única maneira de disfrutar a 100% dos gráficos que a PS3 pode oferecer, é jogando em alta definição. Se não têm uma TV HD, então esqueçam! É como ter uma PS2.5 com gráficos melhorados, ponto final! A diferença para alta definição é astronómica e nem parece a mesma consola! A qualidade gráfica não chega a um Bioshock, ou a um Killzone 2, ou a um Resistance 2, nem perto! Não compreendo porque não se deram ao trabalho de melhorar bastante os gráficos, mas as texturas são boas, não De um modo geral, estou bastante satisfeito com o tem quebras de frames (não notei nenhuma, mas Wolfenstein, é viciante no modo campanha offline e jogo com a opção Motion Plus 100Hz, a questão online são horas de diversão garantida. dos frames quase que desaparece), mas o que faz o

Nolwyn

SID 21


Jogo de tiros, capa sugestiva, e toca de jogar... Não gostei dos Loadings e mais loadings e dos gráficos prédatados. O motor gráfico do jogo não é fluído faltando-lhe alguns frames. O sistema de audio é limitado, e passo a explicar com dois exemplos: disparar no chão faz o mesmo ruído que disparar em tijolo na parede, se dispararem uma sequência de duas balas, a primeira bala faz sempre um barulho diferente da segunda bala, não é aleatório... um sistema básico e repetitivo, podem continuar a dar tiros, mas a primeira e segunda bala são dissonantes. Disparar com a thompson faz um “TA TA TA” bem sonoro, mudando para a pistola, quase que nem se ouve... porquê a diferença exagerada? O jogo não tem alma, não existem detalhes que façam a diferença. O cross-air no ecrã é fixo, não se altera como no COD4, por exemplo. Sendo que as armas têm todas a mesma precisão. As animações das explosões, as animações do acto de lançar uma granada, o próprio salto no ar... pecam pelo minimalismo, bem como os pequenos objectos como cadeiras, mesas que não são destrutíveis, e nisso todo o jogo/mapa peca por falta de interactividade com o cenário, por vezes encontramos caixas que não são destrutíveis mas ao lado delas, encontram-se uns bidons que já são... Deixaram-me uma sensação de “jogo da tanga”, onde quase nada é destrutível por uma granada ou disparo, e de repente, está ali qualquer coisa que até parte... PARADOXO!!! Tentem dar uma melee num carro ou numa parede... simplesmente não acontece nada, não há colisão... mau muito mau. O boneco só se pode ajoelhar, não permite deitar... mas como é um jogo arcade básico, era de esperar. Não acontece nada se dispararem num vidro de um carro... O mesmo acontece se dispararem numa bandeira nazi, não faz NADA à bandeira, nem sequer ela se mexe...

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O início do jogo é uma cópia do Half Life, quando a Relativamente ao modo online: é intragável, o jogo personagem começa o jogo dentro do comboio. além de sofrer de SLOWMOTION e falta de frames e loadings intermináveis, ainda sofre de um LAG do Sente-se um movimento irreal no “andar” do boneco, outro mundo (talvez ainda esteja apenas disponível a onde os solavancos mal existem, especialmente parte americana a nível de matchmaking servers)... quando se percorrem escadarias... parece que o Existe um limite de 12 jogadores... mas estamos em boneco não anda, escorrega, desliza... irreal. A arma 2009, e o fifa permite 10vs10, o Resistance2 permite está colada ao boneco, assim quando se salta ou 60 jogadores, o MAG permite 256... 12 jogadores é anda, a arma não tem movimento próprio, parece ínfimo e aberrante... uma extensão do corpo a deslizar numa pista de gelo... Voltando ao modo campanha temos que ir falando aqui, e falando ali, enquanto avançamos na missão, Outro facto é a inexistência de recoil das armas. As e tal como o Half Life de 2000, quando falamos com explosões são completamente irreais e demoram um alguém, esse alguém não olha para nós, olha para segundo, depois todo o caos criado... desaparece... um sítio... parece que é irreal o diálogo... As estátuas no jogo, não são destrutíveis, mas podem ficar marcadas por balas, mas se exagerarem nas balas, o buffer de memória do jogo, faz um reset às marcas de balas. O mesmo se passa com os corpos dos inimigos, que crivados das nossas balas, parece à primeira vista um pormenor realista a lembrar o Soldier of Fortune (com amputações e desmembramentos provocados pelas nossas armas), mas é fogo de vista, afinal o efeito de “bala crivada” é sempre o mesmo seja qual for a parte do corpo, à excepção da face, onde a ccabeça fica com o crâneo meio à mostra... mas mais uma vez, depois de gastarem balas, o buffer de memória faz reset, e os corpos que estavam desfigurados na cara, ficam magicamente esbeltos. Não existem desmembramentos, só crateras de balas no corpo... todas iguais... Nos esgotos encontrei uma queda de água, e metime a olhar na vertical exactamente debaixo da queda de água, e o boneco nunca fechou os olhos ou reagiu à força da água. O efeito da água sobre a cara é como ter uma superfície de vidro e pequenas gotas escorrem, formando ora zonas redondas molhadas, ora linhas de água que escorre... mas, se esperarem 20 segundos, a animação recomeça, não é aleatória.

O que gostei: A apresentação em CGI no início do filme, mas não, não gostei, é muito “rambo mata todos” CONCLUSÃO: Este jogo, perdoem-me a expressão, é LIXO! Podia ser um jogo mediano em meados de 2000-2002. Nota-se que a ID que andou à volta do “compravenda” da empresa, ainda não se reencontrou, ou então, queriam fazer lucro fácil sem o mínimo esforço, à pala de um nome que tem muito culto pelo mundo fora. Parecido com o arcade online Battlefield 1943 a nível de movimento, mas mais slowmotion... é um arcade pastoso e lento, com loadings, falta de animações, falta de efeitos e interactividade com o contexto, e um online cheio de LAG... Deviam ter vergonha na cara!

SID 23


PLAYBOX ANTEVISÃO FIFA 2010

EM EQUIPA QUE GANHA NÃO SE MEXE A época futebolística nas consolas está prestes a começar e para nos aguçar o apetite nada melhor que uma demo para termos as primeiras impressões da nova versão de FIFA. Quem joga a demo pela primeira vez, o que salta logo à vista é: “Ups, enganei-me e saquei a demo do FIFA09 por engano”. Mas não! Isto quer dizer que quem está à espera de grandes diferenças em relação à versão anterior bem pode tirar o cavalinho da chuva. Em termos gráficos e de apresentação poucas disparidades existem. Fiquem então como uma lista das principais diferenças que podemos constatar através da Demo: - Jogo mais rápido e intuitivo, os jogadores respondem melhor aos comandos; - A pressão a partir do meio-campo aumentou, sobretudo para quem joga na dificuldade mais elevada; - As animações dos jogadores estão melhores; - O “encostar” a outro jogador está mais real; - O árbitro agora tem intercomunicador e ele salta/desvia-se no caso da bola ir contra ele; - Existem mais faltas no jogo (no FIFA09 praticamente não havia faltas); - Lei da vantagem está mais bem conseguida; - Física da bola melhorada. Nos passes longos a bola já não parece um balão e nos remates nota-se que a bola está um pouco mais pesada. As verdadeiras mudanças relativamente ao FIFA09 prendem-se sobretudo com o movimento dos jogadores. Os jogadores têm uma movimentação muito mais realista, com situações explícitas de uso do corpo na disputa da bola, acabando quase por completo com os roubos da bola através de um simples golpe frontal, como é comum acontecer no Fifa 09, fazendo com que as partidas sejam mais fluidas. Outra das melhorias foi uma afinação da IA de maneira a acabar com os constantes fora-de-jogo.

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Outros pormenores observados na Demo: - As animações do árbitro: em certas jogadas o jogo não pára para mostrar a “cutscene” do árbitro a mostrar cartão; - As faltas rapidamente marcadas; - Um jogo mais solto e imprevisível; - Possibilidade de controlarmos completamente a bola: direcção e velocidade do passe; - Controlo rápido do jogador que se desmarca para receber o passe; Todos estes ingredientes tornam o FIFA 2010 uma experiência futebolística enorme. Houve ainda uma afinação dos cruzamentos e dos guardaredes, com a bola a sair mais colocada e tensa e os guardaredes a defenderem a bola mais para fora da áre, diminuindo a quantidade de golos marcados em recarga. No entanto, não há bela sem senão. Tem-se lido por aí que o FIFA tem um glitch/bug relacionado com os remates fora da área, uma vez que se conseguem fazer fazer golos a mais de 30 metros da baliza com alguma facilidade e com jogadores impensáveis. Não pude verificar isso in loco, mas se tal acontece realmente, é um pormenor que deveria ainda ser corrigido antes do lançamento da versão final (dificilmente acontecerá). Concluindo podemos dizer que a EA seguiu a velha máxima de não mudar o que já está bom ou neste caso não mudar muito. Com isto quero dizer que FIFA 2010 corrigiu os principais erros e defeitos da versão 2009 e com isto construiu, na minha opinião e numa visão superficial sobre a Demo disponibilizada, o melhor simulador de futebol alguma vez feito para as consolas. Resta-nos agora esperar por dia 2 de Outubro para dissiparmos todas as dúvidas através da versão completa, e podermos também explorar todas as opções que o jogo tem.

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PLAYBOX ANTEVISÃO PES 2010 ROBOCOP vs MATRAQUILHOS Fiquei ofendido com a oferta. Das duas uma, ou a Konami não percebe puto do mercado ou não tem noção deste grossíssimo - por baixo - PES2010. Se não percebe “puto” do mercado, não deveria ter lançado esta demo, simples! Agora é que ninguém vai comprar/sacar o jogo, nem os fansinhos incondicionais presos ao passado. Sem demo, a konami enganava alguém - que incauto compraria o jogo - mas agora... Tiro no pé, aliás nos dois pés. Konami se não tens noção do jogo, devias ver o FIFA, aprender alguma coisa dum jogo que foi sempre evoluindo, especialmente nesta geração das consolas. O PES ao lado do FIFA09 é um bébe, muito bébe, e nem quero comparar com o FIFA10, não merece. Vamos ao que interessa. Público melhorado? Sim, agora parecem peças de plasticina, com 4 cores principais, os bonequinhos em sequência: um branco, dois azuis, um vermelho e ocasionalmente um verde... isto multiplicado pelo estádio inteiro. Torna-se um padrão esforçado, mosaico ao longe, mosaico com blur ao perto. O público mexe? Sim... em determinados momentos, todo (TODO MESMO) mexe-se ao mesmo tempo, enfim, as plasticinas ou "morrem" e ficam em mosaico, ou mexem-se em sincronismo puro e duro. IRREAL, e completamente parvo. Nas outras versões era um pixelizado atroz, agora temos plasticina que concorre para o ouro olímpico em dança sincronizada na piscina... As caras dos jogadores... Isto lembra-me o Resident Evil 5, o cuidado é o mesmo: todos com olheiras, e com cores azedas amareladas, com pequenas pigmentações que lembram sujidade, não me convence. Anti-aliasing era necessário nos contornos. O cabelo do Puyol é uma rede de pescadores presa e imóvel à cabeça. O detalhe do resto do corpo não é proporcional ao detalhe da face.

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Relativamente ao aúdio nossa senhora. Chutar a bola faz um som, o ressalto de bola no guarda-redes, faz... o mesmo som. Voltamos ao horrível "toc toc" grave quando se chuta a bola. Ugh! O sistema 360 de movimentação... carris do comboio invisíveis ou não? Faltam animações, portanto não percebi se isto são 360 graus no movimento do jogador. Experimentem o LB (xbox360) ou L1 (ps3) e quebrem a direcção, o jogador em causa, desaparece em poucos frames para se teletransportar para uma nova posição, é uma observação "em cima" dos frames. A essência da movimentação é dum arcadestyle. O comportamento com a bola nos pés, é como ter a bola colada. Chutar é fácil, marcar golos é fácil, basicamente é escolher o lado e dar força no tempo de pressão do botão de chuto. Onde está a curva, a gravidade da bola, a física do FIFA? Não está. Isto bem podiam ser matraquilhos. A sensação é de trajectórias com força ou sem força, pouco mais. Não senti feeling nem a mínima magia, nem um pormenor que destoasse. Alguns jogadores da CPU, para cortarem a bola fazem movimentações absurdas e perdem-se em campo. Lentidão! O PES2010, parece definir-se de vez, como arcade puro e pouco complicado. A recreação é ao gosto do freguês, seja fácil, díficil, nem todos têm que levar com uma curva de aprendizagem e complexidade. Poderá ser a resposta a quem não pode/quer aprender complexidades dum jogo colectivo de consola (sejam combos, ritmos e leituras de jogo). Eu prefiro um simulador, tal como prefiro um NBA2K a um NBA Live, preciso de ver astúcia do outro lado (seja virtual seja da CPU) e pago para sentir dificuldade e elaboração, não acredito que este PES2010 consiga


simular metade das características da concorrência. Pessoalmente dá-me gozo "comer" a CPU no nível mais alto, e não através de desmarcações para o Obikwelu, nem de bugs nas animações. Urge uma comparação entre os dois jogos, e CLARAMENTE o FIFA está demasiado bom em quase todos os pormenores/características passíveis de serem comparadas. Há dúvidas? Pontualmente o PES2010 apresenta pormenores interessantes, mas o FIFA dá "baile de bola" na simulação que promete.

de jogos baseados em motores gráficos da PS2, embelezados em HD. Assim, com jogos incompletos, fracturantes e com erros crassos, fizeram BOM DINHEIRO perante os fãs de PES e clientela mais que segura, ávida por comprar, porque durante muito tempo, perdurou a mensagem: "PES é PES".

Haja vergonha por esta maneira de fazer negócio. Venderam uma versão beta em 2008, que afinal foi mesmo uma versão RETAIL, e andaram meio ano O mais importante num jogo de desporto colectivo, a acalmar os ânimos escaldados da comunidade, nos dias que correm, o ONLINE, nada sabemos dele, devido ao online execrável, o 2009 idem-aspas-aspas. pois nesta demo não temos a hipótese de aceder aos O PES2010 sofrerá do mesmo? Acho que sim. Vamos servers da Konami (ou sub-empresa alugada para esperar pelo jogo. esse efeito). Mas pela experiência que todos temos do PES2009 e 2008, a qualidade do online a seguir ao Olhando pelos fóruns de opinião de jogos, e ver que PES6, tem sido uma PORCARIA ABSOLUTA (até entre as “polls” dão vantagem avassaladora ao FIFA. É ISP´s nacionais/internos), e devido a estas calinadas prevísivel um FLOP nas vendas. É imaginar todos os consentidas e vendidas a preço de ouro pela excélsia contornos possíveis a partir daí. Konami, eu não vou acreditar num ONLINE DECENTE, ou vou? Tenho razões para não acreditar, e são 140 Eu sou adepto incondicional de PES/WE/ISS, mas não euros de razões (dois jogos). Nestes 2-3 anos, a me mandem areia para os olhos. Konami, foi perdendo o crédito. Pela não-atituderesolutiva e pela falta de vontade e seriedade, sinto PES6 é ainda maior e melhor que todas as versões do que FUI ENGANADO. Quando ia jogar, recordo as frases jogo que sairam posteriormente, inclusive esta. de "server em manutenção" que se mantiveram até hoje, recordo o Konami ID (barracada da grande no A ideia está mais que rebatida, a Konami só soube 2008), recordo pings indecentes entre portugueses fazer PES/WE enquanto jogavam em casa (PS1 e PS2), que levavam aos famosos teletransportes... com mais RAM gráfica e processador, não souberam evoluir, nem sabem. E eu que odiava o FIFA, fico A Konami ganhou e cavou sozinha, a campa/morte rendido às evidências. do PES. Não sabiam melhorar o jogo para uma PS3/ XBOX360, acabavam com honra, ou procuravam programadores adaptados à nova geração de consolas. Mas, o desenlace, leva-me a crer, que a Konami enriqueceu à pala da imagem bem enraizada do PES na comunidade. Em preguiça TOTAL fizeram sobras

SID

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Little biG aborrecimento LITTLE BIG PLANET... por onde deverei começar? Faltam-me as palavras quando penso neste jogo, sobretudo porque o jogo tem tido tamanho sucesso que me sinto mal em dizer algo em contrário. Quando comprei o jogo, apaixonei-me imediatamente. Parecia divertido, brilhante, colorido e relaxante... que sentimento fantástico... durante duas semanas!

alegria que explode da PS3... tou a falar a sério! Mas o que eu acho é que tanta alegria, tanta música fofinha, tantos bonecos saltitões fofinhos em todo o lado, faz acumular demasiada “fofura” e o teu cérebro implode! Mais uma vez isto é uma opinião pessoal.

Se tiverem muito tempo de sobra ou forem feitos reféns, podem decorar o vosso POD, que também é feito de cartão, de todas as maneiras imagináveis. Pessoalmente, não tenho grande interesse por “decoração”, por isso o meu POD é um mix entre um arco-íris florido e estrelas cor-de-rosa no céu nocturno. Tão colorido que vos cegaria num segundo, ou poderia ser usado como o derradeiro teste de cores dos ecrãs de televisão.

Posso parecer hipócrita porque é um jogo de plataformas e eu adoro o Sonic The Hedgehog, mas ao menos posso defender-me dizendo que Sonic é um Clássico... antes de se ter tornado na porcaria que é nos dias de hoje. Não voltei a jogar um Sonic de jeito desde os tempos da Mega Drive e Sega Saturn.

O Gameplay é divertido ao princípio , depois torna-se aborrecido passados uns dias, e volvidas 2 semanas já LBP como sabem, é um jogo de acção em plataformas, não se suporta jogar porque, faças o que fizeres em sendo que a parte da acção... deve ter-me escapado cada nível, vistas o que vestires para impressionar ou por entre os dedos, uma vez que já tive mais acção ao por simples desespero, acabarás por fazer exactamente ver tinta secar. Os gráficos são fantásticos com as suas as mesmas coisas, vezes e vezes sem conta: correr, texturas de cartão, vidro, mármore, madeira, barro, saltar, puxar, agarrar, cair, repetir, colecionar objectos, etc, etc... As personagens são muita giras, engraçadas selos, artowork, gadgets e outros materias para e muito detalhadas, e misturadas com o background fazerem os vossos próprios níveis. Isto porque o jogo é, do jogo ficam com uma visão deliciosa. basicamente, isso mesmo, correr e saltar da esquerda para a direita, da direita para a esquerda. Quando Por isso nem posso dizer nada de mal sobre o jogo, aliás não o fazem é porque precisam de recolher, agarrar, até dou a mão à palmatória e digo : Fantástico trabalho puxar um objecto para o poderem correr ou saltar... dos Departamentos de Grafismo e Apresentação! infinitamente... até à eternidade... ou até vomitarem.

Ok, podem criar os vosso níveis no Little Big Planet... Fantástico. Não existem limites e podem fazer tudo, até já foram feitos níveis baseados no Mirror’s Edge, O Sackboy é tão fofinho que podia ser incendiado... Contra, World of Warcraft... No entanto, se querem ou apenas vestido de noiva com um bigode e óculos usar os items têm que, primeiro, coleccioná-los no escuros, ou pode-se ainda comprar ainda mais fatos Modo de História, o que implica que corram, saltem, na Playstation Store com referências a outros jogos. No agarrem... operem engenhocas, que são as piores entanto nunca passará de um Sack-Boy. Pessoalmente, amostras de puzzles que já vi na vida... Em alguns dispenso a compulsão das vestimentas, pela mesma casos tens mesmo de jogar com um amigo em corazão que nunca brinquei com Barbies... op para conseguires chegar a uma determinada área do nível, ou, se forem jogadores solitários como eu... A banda sonora é muito gira, fica no ouvido, no esqueçam. mínimo... sendo impossível ficares deprimido durante o jogo, tal o som colorido e alegre e pacífico... Uma

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Visitem: http://www.youtube.com/ user/WakizashiPT


Portanto, mesmo que consigam “apenas” 95% dos objectos, conseguirão fazer praticamente tudo... isto se não tiverem vida própria... Isto porque, para fazerem um bom nível, um nível soberbo, terão de despender de horas, noites, dias na sua construção, em testes, para que no final possam convidar os vossos Sackboys-amigos e juntos correrem e saltarem tal como fazes sozinho... Podem jogar online, ou arranjar dinheiro para comprar mais 3 PADs... ou arranjar 3 PADs emprestados para poderes jogar um multiplayer no sofá com um cenário coloridos, um som contagiante e um grande sorriso na cara tal como numa qualquer cena musical de um filme de Bollywood. Pessoalmente, fiquei farto deste jogo em menos de duas semanas, simplesmente por achá-lo repetitivo, aborrecido e quase infantil. Não quero parecer arrogante, gosto de coisas infantis de tempos a tempos, mas não posso deixar-me afundar que nem um Titanic num Oceano de Fofura de Cartão, onde tudo é feliz e alegre como estar em casa a comer leite condensado às colheradas, só porque podes....

Nolwyn

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PLAYBOX

A Sequela de um dos jogos mais vendidos, divertidos e simples de sempre. Desta vez visitamos uma ilha onde, graças ao Wii motion plus que permite mais e perfeitos movimentos, podemos experimentar algumas novas modalidades: • • • • •

Ténis de mesa; Para-Quedismo; Luta de espadas; Basketball; e o remake de dois clássicos do original Bowling e Golf do primeiro Wii Sports; • entre outros...

no jogo de luta de espadas, onde podemos dar rédea solta ao nosso espírito samurai. O fantástico jogo de ténis de mesa, muito melhor que o ténis do Wii Sports original. Basketeball com modos 3vs3, lançamentos de 3 pontos, lançamento de disco, competição de motas de água, canoagem, enfim, um conjunto de jogos que ultrapassa em qualidade e quantidade o original.

Um jogo perfeito para jogar com amigos e acabar com o stress quotidiano. Existem alguns pormenores que podiam ter sido melhores, que no meu ver são importantes, nomeadamente, o facto de não ter Temos que admitir que jogos como este mudaram objectivos e para uma pessoa acaba por se tornar definitivamente o conceito da indústria de videojogos, aborrecido apôs algum tempo. Também não tem demonstrado que os jogadores casuais ou "Party componente online, podendo apenas ser jogado em gamers" têm um grande valor no mercado. casa, sozinho ou com os amigos. O jogo apresenta algumas melhorias tanto ao nível gráfico, como ao nível de som e de controlo, comparativamente ao seu antecessor. O controlo melhorado deve-se graças ao Wii Motion Plus, um novo acessório que é colocado por baixo do nosso comando, permitindo maior exactidão na hora da realização dos movimentos. Exemplo perfeito disto é

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Gráficos: 8 Som: 7 Gameplay: 9 Música: 8 NOTA FINAL: 8/10

PsiPunisher


Flashback

inFAMOUS

Gostavam de ser um herói? Ou, porque não, um vilão? Gostavam de ter poderes inimagináveis e fazer um uso para o bem ou para o mal, destes? Se sim InFamous é o vosso jogo. O título de grande sucesso da Sucker Punch já esta no mercado há algum tempo e sendo este um dos grandes títulos deste ano merece um novo olhar, para ajudar a decidir aqueles que ainda não o jogaram. O título centra-se num rapaz normal, Cole, que após ter sobrevivido a uma explosão de grande magnitude, repara que é capaz de controlar electricidade. Aquando da explosão Cole perde a memória e o jogo leva-nos a descobrir exactamente o que se passou momentos antes do acontecimento e toda a história por trás deste evento trágico. O jogo leva-nos a olhar também as questões morais/éticas, das nossas escolhas e acções a tomar: matar ou salvar, fugir ou ajudar, já que permite acabar a história de maneira diferente sendo o herói amado por todos ou o vilão de Empire City. Os poderes desenvolvem-se durante o desenrolar da história, evoluíndo com a personagem e diferenciando dependendo da escolha realizada por cada um. Enquanto herói Cole tem total controlo sobre os seus poderes já em vilão trata-se de pura destruição. Este título mostra grande influência de outros grandes franchises do mundo dos videojogos como GTA4 (a cidade completamente explorável); Assassine’s Creed (dando a flexibilidade e a agilidade de Altair); e Uncharted (através do sistema de mira). O aspecto sonoro está um pouco pobre mas dá para os gastos, apesar de se tornar um pouco monótono com o passar do tempo. Todos os movimentos, objectos e acções presentes no jogo têm um som diferente, aproximando-se à realidade. Finalizando, juntando todas as suas qualidades tais como a história envolvente, uma cidade inteira para explorar e suporte para troféus, sem dúvida que é um título muito bom e indispensável na colecção de qualquer fã de videojogos. NOTA FINAL: 8.5/10

OMGWTFBBW

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Games of my life PsiPunisher Parte I: Quanto tinha cerca de três anos tive a minha primeira consola "Intellevision". Grandes jogos como o Triple Action, Beauty and the beast (algo como o donkey kong), Tron Disco, Tron Maze a Tron, Commmando (sim baseado no filme do Mr. "I´ll be back"). Bem como alguns jogos de desporto como Auto Racing, Baseball. Importa destacar que nos jogos de desportos tinham que ser usados os dois comandos, pelo que só jogava quando estava sozinho. Depois recebi o Atari 2600, onde tive o prazer de jogar Pacman, River Raider, Enduro, Pitfall, Space Invaders e claro os FAILS do E.T. e Superman!. Minha felicidade não podia ser maior nos finais dos anos 80 quando recebi a NES com o pack do Super Mario/Duck Hunt. MEU DEUS, aquilo foi o momento onde atingi o Nirvana....A música, o gameplay, os detalhes, era um droga forte e poderosa..... Nos fins de semana acordava cedo para andar naquele mundo onde os cogumelos nos faziam crescer e um pequeno canalizador nos levava para terras longínquas ao ritmo de um som hipnótico! Segiu-se uma cascata de jogos..... Zelda, Castlevania I, II e III (este último um dos melhores BSO de sempre), Punch Out (Fighting arcade no seu melhor!), Battletoads (Jogo famoso pela grande dificuldade e que com grande prazer e sofrimento consegui acabar), Contra e Supercontra, Super Mario Bros 2 e 3 (talvez o melhor jogo de plataformas de sempre), Bionic Commando, Megaman 1-5 (de referir que o 3 tem a meu ver a melhor BSO da NES), Metal Gear (cheio de pequenos detalhes), Based Loaded (jogo de Baseball), Slam Dunk ( Basket arcade 8 bits no seu melhor), Final Fantasy (o inicio de um Sr.) Ninja Gaiden 1 e 2. Podia continuar a escrever por bastante tempo. Foram anos e anos a jogar. Lembro de, com o meu melhor amigo na altura, fazermos uma lista de jogos acabados... estava perto dos 200, imaginem o vício!

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AS ARCADES De vez em quando, algo esporadicamente, ia aos arcades. Até que um dia ouvi "Hadouken".... e a minha vida mudou. Horas e horas a fio. Chegou a um ponto que quase nem gastava dinheiro, pois tal era o vício que quase todas as pessoas nos arcades se conheciam, e partilhavam um round entre todos. Quando fazíamos “jogos vs” juntava-se logo um grupo de quase 20 pessoas para ver cada luta. Um momento Épico da minha vida de Gamer que gostei muito de ter vivido. Outros grandes jogos nesse periodo foram, Terminator 2 (grande shooter), X-Men (six people chaos!!!!!), Spider man. Quando saiu o Mortal Kombat lembro-me que se formou uma fila enorme para jogar a máquina no dia de estreia. Havia também o Killer Instinct (O Ultra combo, Combo Breaker, músicas de luxo), e claro o Final Fight.

SUPER NES Apesar do grande catálogo de jogos da consola, tenho que ser sincero... praticamente só jogava Street Fighter II e seus filhos (Champion Edition, Turbo, etc, etc) mas sempre tive tempo para os grandes jogos como Zelda - A link to the past, TMNT IV - Turtles in time, Final fantasy III (ou VI no Japão, um dos melhores J-RPG de sempre), Mortal Kombat I,II e III, Ultimate, Super Mario World, Star Fox, Super Mario Kart e UN Squadron. Não tive nenhuma Mega Drive, no entanto consegui ter emprestada de um amigo durante um longo período de tempo, pelo que pude desfrutar de algumas pérolas como Eternal Champions, Eco - The Dolphin, Sonic, Streets of Rage, mas tenho que admitir que a Sega não era o meu forte. Depois apareceu o 3D... que falarei numa Segunda Parte.

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especi@l.NET Sid

PARTE 3

A complexidade da Internet À medida que tudo “passa a digital”, a distinção entre fios de televisão por cabo, fios de telefone, ondas rádio e transmissão por satélite torna-se menos evidente. No entanto, há muitas maneiras de enviar dados por estes media. A transmissão de dados pela Internet pode ser complicada, levando a uma variedade de características indesejáveis de transmissão. 1.Perda de pacotes A comutação de circuitos na Internet é descrita como “o melhor esforço”, uma vez que um dos routers ao longo do caminho pode perder um pacote antes que este chegue ao destino. Neste caso o emissor ou o receptor devem notar que o pacote se perdeu (talvez por receber o pacote seguinte e perceber que está fora de contexto) e pedir de novo o pacote perdido. Este mecanismo é razoavelmente fiável e aquelas duas máquinas vão normalmente (e eventualmente) descobrir o que correu mal e reenviar os pacotes que faltam. A perda de pacotes faz com que o áudio e o vídeo pausem se os pacotes forem eventualmente reenviados, e faz com que o vídeo pause, pare ou salte se os pacotes não forem reenviados. O ruído nos cabos, a distância do servidor do teu ISP se tens ligação por cabo (precisa de amplificação de 50 em 50 kilómetros), e as ligações dentro da tua casa, podem contribuir ou não para o ruído. 2.Rotas diferentes Nem todos os pacotes num ficheiro seguem a mesma rota para o computador destino. A contribuir para esta questão está o peering privado e as regras e custos variáveis associados com todas as escolhas a serem feitas. Rotas alternativas podem ser excelentes quando um caminho entre duas máquinas vai abaixo e o pacote pode usar outro caminho. Pode também causar efeitos estranhos, como quando um pacote é enviado por uma rota lenta, é assumido como perdido, é reenviado e mais tarde aparece como um pacote duplicado. Alguns caminhos vão por por caminhos longíquos, saltando por muitos mais routers do que os necessários o que causa grandes atrasos. Quanto mais saltos ou routers houver entre duas máquinas, provávelmente serão maiores os atrasos inesperados.

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3.Atraso Devido aos muitos routers por onde um pacote tem de passar para ir de um emissor para um receptor e uma vez que não há circuitos reservados na Internet, como existe para os telefones, o atraso de um pacote pode ser baixo ou elevado, ou mudar inesperadamente. Isto pode ser causado por uma variedade de factores como:

Estes factores tornam difícil prever quanto tempo demoram os pacotes a voltarem do servidor.

4.A variação da largura de banda Outro factor na Internet é a variabilidade da largura de banda. Uma vez que a Internet é dimensionada para permitir que computadores diferentes, de velocidades diferentes e tamanhos de canal • Um router está demasiado ocupado e não consegue diferentes comuniquem entre si, é possível que haja suportar o tráfego; “engarrafamentos”, não apenas devido à diferença de tamanho de canal que existe entre o emissor e o • Uma particular ligação entre um emissor e um receptor. receptor torna-se saturada; Uma ligação de Internet para um grande fornecedor • Uma ligação cai, fazendo com que o tráfego seja de alojamento de websites pode ser excelente. As reorientado para uma ligação diferente; ligações entre o ISP do alojado e o seu ramo numa particular cidade podem ser de alta capacidade. • Um ou mais routers intermédios não conseguem No entanto, a ligação de Internet fornecida por um “pensar” suficientemente rápido: pequeno ISP a um utilizador final pode ser muito pequena devido a demasiadas subscrições. Se esse • Uma firewall procura vírus em todos os pacotes; fornecedor de Internet conseguiu obter um bom negócio de crescimento de clientes sem melhorar • Atraso é adicionado devido ao uso de tecnologia a sua própria ligação ao backbone da Internet, a mais antiga, como por exemplo os modems mais potencial ligação de banda larga do sistema central antigos; do website é diminuída para o intermediário mais lento da cadeia. Por outras palavras, a largura de • Outros downloads provocam atraso; banda entre um website e um cliente não é mais rápida que a sua ligação mais lenta. • Pacotes são perdidos, resultando em reenvios, e outros pacotes são agrupados atrás deles;

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Os Tiers e outros dados Os ISPs ou companhias de telecomuniações estão agrupados em três tipos: Tier 1 – “global backbone transit networks” Tier 2 – “national wholesale transit networks” Tier 3 – “local retail access ISPs” cada um é diferenciado pelas seguintes características: • • • • • • •

A quantidade de clientes Acessibilidade ao backbone da internet As ligações entre eles Relação com o consumidor Conectividade física Peering Oferta de serviços

Mais dados: • Os acordos de peering implicam a criação de um link privado entre as empresas, a optimização da entrega de dados e a minimização do tempo de transmissão entre os pontos de origem e destino nas redes, melhorando assim a qualidade da interligação das suas redes de comunicação, em benefício dos seus clientes. • Por causa da natureza (semi) hierárquica da Internet, grande parte do tráfego é encaminhado para os Estados Unidos. • Mais de 90% de tráfego internacional passa pela América do Norte. • Os Estados Unidos têm dominado o número de utilizadores de Internet, os servidores de conteúdo, os serviços de segurança e equipamento. • Os ISPs americanos estão a usar a capacidade internacional livremente, apesar desta ter sido fundada, inteiramente, por portadores de outros países. • Os Internet eXchange Points são os pontos de interligação onde se efectuam as trocas de tráfego entre ISPs. • Os “Exchange Points” são de alta velocidade (mais de 100Mb), sendo a sua configuração física composta por uma mistura de FDDI com ATM.

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ISP – “Internet Service Provider” Quando uma empresa ou um indivíduo quer conectar-se à Internet, ou quer hospedar um Website, disponibilizar serviços na Internet, a resposta está no Provedor de Acesso (“Internet Service Provider” - ISP). O ISP garante que o indivíduo ou a empresa possa aceder a toda a Internet, e os seus serviços. AS – “Autonomous System” Todos os ISP tem uma rede, um backbone, que pode ser grande ou pequeno. Se tal rede puder adoptar suas próprias políticas de administração de rede na Internet e registar a sua rede no IAR (Internet Addresses Registry), e passará a ser um AS (“Autonomous System”) com um ASN (“Autonomous System Number”) que o identificará na rede mundial. Uma AS é uma entidade ligada à Internet com gama de IP’s publicos próprios e uma politica de routeamento própria entre outros requesitos. Ter um numero AS é obrigatório para por exemplo ter infra-estruturas próprias de acesso à Internet sem usar um ISP, ou seja, ligar-se directamente ao Gigapix no caso português, que é o único e é “publico”, cá não há outros, embora se possa ter peering directo com qualquer outra entidade que também seja um AS. Peering Para que um cliente de um AS possa aceder ao conteúdo de um cliente em outro AS é necessário que haja uma conexão, um caminho entre as redes. Uma interconexão direta entre estas duas redes AS´s é chamado de peering.

Trânsito Uma forma de aceder a todos os AS é fazer peering entre todos. Como há mais de 10.000 destas redes independentes (AS) no mundo, é virtualmente impossível, Mas para uma rede AS1 aceder a outra rede AS2, não há necessidade de uma interconexão direta. A rede AS1 pode negociar com uma terceira rede AS3, que tenha conexão direta com a rede AS2, para que esta permita o uso de sua rede para aceder à rede AS2. Usa-se uma ou várias redes ASs para alcançar uma rede específica e nelas transitará o trânsito. BGP-4 O protocolo utilizado para a comunicação inter-AS é o Border Gateway Protocol Version 4 (BGP-4). O BGP-4 é necessário para troca de informações entre roteadores de diferentes redes (AS’s) com propósito de peering ou transito. O BGP foi projetado para evitar loops de roteamento em topologias arbitrarias é o do Roteamento Baseado em Politica (policy-based routing), um roteamento com base em um conjunto de regras nãotécnicas, definidas pelos Sistemas Autonomos. Tier One peer Alguns AS’s no mundo não compraram o “transito” de nenhum outro ISP e conseguem aceder a toda a Internet. Eles fazem “peering” com todos os “tier one” e vendem “transito” para os outros ISP’s. Portanto para ter acesso a toda a Internet, ou o seu ISP ou um de seus “up-stream Provider” terá conexão com pelo menos um “tier one”.

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Tier 1 Providers É a categoria dos grandes ISP´s, c companhias de telecomunicações. Providenciam a infraestrutura que permite “colar” a infinidade de redes e devices que acedem à net (servers, workstations, PC´s, PDA´s, laptops, etc). Lista de Tier 1 Providers no Mundo • AOL Transit Data Network • AT&T • Global Crossing(GX) • Level 3 • MCI • Nippon Telegraph and Telephone (Verio) • Qwest • SAVVIS • Sprint Nextel Corporation Sem sombra de dúvidas que os ISP's Tier 2 são os mais comuns das três categorias de ISP Tiers, a razão para isto é que é muito mais fácil para um ISP Tier2 comprar trânsito a um ISP/Rede Tier 1 do que fazer peer com ele tentado ser também um Tier1. Os ISP's Tier 3 servem um grupo selecionado de clientes dentro de uma determinada localização geográfica (pockets) tais como aquelas confinadas a uma única area metropolitana. Peering privado e Ponto de troca de tráfego Num “tier one”, todo a informação que trocar com outros, vai ter um custo zero de peering, sem custo de “transito”, só o custo do link. Mas entre os vários níveis nos tier? Peering pode ser feito um a um, via interconexão direta (peering privado) ou através de um ponto de troca de tráfego (PTT), um local com uma infra-estrutura compartilhada onde os ISP's se juntam para interconectar as suas redes. Toda as regiões metropolitanas só necessitam de um PTT. Adicionando PTTs na mesma zona destroi-se a conectividade e aumentase o custo. Um exemplo de tráfego nacional mas que conta como tráfego internacional: A NFSI embora sediada em Portugal (Leiria) usa um Carrier Internacional (COGENT -- Comprada pela Espanhola Lamba nos finais de 2003), o tráfego entre o teu PC e um servidor deles sai do teu pc, vai ao teu ISP, segue para o GIGAPIX, acede à parte LambdaNet, conecta-se ao POPLambdanet Lisboa vai ao NFSI em Leiria . Ora Lambdanet é internacional embora com um POP (Point Of Access) em Lisboa o tráfego que passa lá tanto vem/vai de Leiria como de Amesterdão e por isso é que os ISP's optam por contar tudo o que passe no Gigapix e que não seja de ISP's nacionais, então será quantificado como tráfego internacional. Outra empresa Portuguesa: A rede da KPNQwest Portugal consiste em mais de 40 PoPs nacionais, uma ligação directa em fibra óptica a Madrid e outra a Londres, assegurando uma cobertura nacional, pan-europeia e americana dos seus Serviços. O Peering com os outros ISPs é assegurado por uma ligação a 34 Mbps ao PIX, com backup de 12Mbps. A Ligação Internacional é assegurada através de duas Fibras para Madrid e uma para Londres, que seguem por caminhos distintos, onde ligam, no ESPANIX e no LINX, a outros Carriers Internacionais. A ligação à central Norte da PT, que dá ligação ao POP da Telepac nas Picoas, é assegurada por duas fibras ópticas que seguem galerias distintas.

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GADGET World O Rato nas Consolas...

Quem pensar em COMPETIR numa consola, lembre-se que jogar de rato é "andar para trás" em todos os aspectos, sejam físico-motores, sejam de sensibilidade, sejam de coordenação, sejam de EGO (sim, matam muito, são os maiores... mas na verdade usaram uma vantagem sobre os outros...), lembrem-se que nem todos os jogos de FPS de consola, podem ser jogados com um RATO a 100% (como no PC), ou há quebras na aceleração da sensibilidade, ou a precisão não é real e anda "aos saltos". Se querem competir e usam rato, lembrem-se que mais tarde ou mais cedo, vão ter que usar o PAD, entretanto o uso do RATO foi tempo perdido. E como fica a imagem dum jogador de rato no mundo competitivo? O RESPEITO ganha-se ou perde-se no mundo gamer, e usar vantagens não é claramente um aspecto positivo, ou é? Mas... se é para "avacalhar", gozar, divertir... O rato pode ser muito divertido, com tantos DPI´s, poderão acertar nas rugas dos mosquitos na ponta do nariz da velha do segundo andar, é divertido e nostálgico... voltamos ao mundo PC. Não estou preocupado. Razões para jogar com o rato:

1. Mais divertido que o pad da consola, intuitivo e interactivo; 2. O controlo do rato, onde além da mira, e dos botões, há que contar com o analógico esquerdo; 3. O design do rato, a ergonomia do mesmo que assenta na mão; 4. A independência do rato (mão direita) em relação ao analógico (mão esquerda); 5. Uma experiência de jogo nova;

O periférico Rato é mais um periférico que entrou em voga nas consolas. Não era só de PC? Não é de agora, mas é agora que se faz sentir a presença do rato, ora porque o amigo do lado tem um rato XPTO para a sua consola, ora porque começa a aparecer em catálogos de vendas do universo da consola. Há jogos que até disponibilizam opções específicas para o Rato. Vender periféricos está na ordem do dia, as marcas de periféricos agradecem às editoras de jogos e estes fazem render mais uma moda que definitivamente se instalou no mundo gamer. Todos estão felizes, o importante, o GOZO em CONSEGUIR jogar – e nisto o rato numa consola, certamente seduzirá quem nunca largou o PC – é mais uma maneira de “conduzir” a personagem no jogo numa consola.

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Não concordando com o uso deste periférico para COMPETIR, entendo, que a maioria dos detentores do RATO não procuram competir, mas sim DIVERTIMENTO, pelas mais variadas razões: ou porque não são jogadores de FPS, ou porque têm "ainda" uma grande dependência da orgânica do PC. Moralmente cada um joga como quer, desde que jogue com desportivismo - isto para mim é um ponto fulcral no dia-a-dia dos gamers e entre os gamers. Se usam um RATO contra mim num FPS, é claro que não gosto - nem num jogo a feijões - mas fico por aí, porque não estou preocupado: os periféricos para lá do pad e headset, são proíbidos em torneios competitivos. E sigo essa configuração universal e de bom senso, da competição nas consolas. Só assim poderei competir, e para EVOLUIR, a dificuldade inerente ao PAD tem que estar presente no universo de competição via PAD, e assim com clareza, poderei precisar o aspecto do jogo em que estive menos bem. Evolui-se assegurando-se uma presença correcta e leal perante o contexto da competição. E quando "apanhar" um jogador de rato, num torneio virtual? Não poderei proibi-lo, terei que dar a volta e ser melhor. E quando "apanhar" uma equipa inteira do outro lado a jogar de rato? Saio do jogo. Simples. Mas não é assim tão simples, porque nunca saberemos se há ou não há um rato do outro lado. Bastava programar uma rotina de detecção dos periféricos emparelhados ou conectados por usb à consola... e bania-se o jogador que jogasse com um rato... era uma resolução extrema para a competição séria. Mas já andamos nisto há tanto, tanto tempo... Lembram-se dos comandos modificados com auto-fire? O verdadeiro grau de justiça consegue-se APENAS num torneio físico, onde não há facilidades para ninguém (nem lag, nem periféricos, etc).

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PAD vs RATO É como dizer que no desporto automóvel não há igualdade quando em algumas classes todos usam o mesmo chassis e motor e o que faz a diferença é o piloto e os seu técnicos/mecânicos/ engenheiros, se formos pelo caminho da desigualdade e levássemos as coisas ao mínimo detalhe, cada piloto tinha o seu carro afinado pela mesma equipa de mecânicos, o que todos nós sabemos que é impossível e impraticável de acontecer porque iria haver sempre rumores de possíveis favorecimentos de afinações diferentes a pilotos A,B ou C... Nem eu nem ninguém gosta de estar sempre a perder em que jogo for, mas há que parar e tentar analisar/pensar o porquê disso acontecer e não ir pelo caminho mais difícil, o das discussões e rivalidades, não leva a nada, ou melhor, leva sempre a algo que não é bom. Conclusão O Rato (numa consola) é superior em sensibilidade e eficácia no disparo em relação ao PAD. A curva de aprendizagem dum rato é ínfima em relação a um PAD, basta investirem o mesmo tempo nos dois periféricos, e fácilmente vão concretizar mais acerto e coordenação com o periférico dos PC´s. Assim entende-se que as skills para manipular um rato, não têm paralelo com as skills inerentes ao PAD. Num PAD existem mais elementos de interacção para controlar. Além do sistema de mira ser completamente diferente (apontas por um escalonamento físico de aproximação dos eixos horizontal e vertical, a pontaria não é direta e “deslizante” como no rato), necessita pois, de mais empenho e tempo investido pelo jogador no seu controlo. Um rato segue a lógica do “kitanço” - a lógica PC - melhores máquinas, melhores periféricos, é meia vitória com periféricos “boosted”, alterados ou com características únicas. E esta é a principal razão porque não jogo em PC. Este artigo foi complementado através das opiniões de SonyWorld e Devil_Kratos.

Sid

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Eu pertenço àquela legião do “old-school”. Eu cresci a jogar Unreal, Counter Strike e outros tantos shooters de PC com o mítico teclado e rato. A adaptação ao DualShock/ SixAxis foi morosa e dolorosa mesmo. Frustra-me ter de usar um polegar para mirar quando o fazia com a mão inteira, o grau de precisão é incomparavelmente inferior com o pad. Mas não significa que sou pior jogador (isso nasce connosco, já agora). Com treino estou bastante melhor em termos de pontaria e confesso que não jogo tanto na consola como jogava no PC. Mesmo assim, estou mesmo deserto por encontrar um rato funcional para usar como analógico direito, porque por mais que eu tente, mirar com o Pad nunca será o ideal, mesmo com ajustes.

Sith Lord


FragFX Apesar de na sua essência o mundo Gamer ter os mesmos príncípios e objectivos, é um facto que existem formas distintas de os concretizar, recorrendo a meios também estes distintos. Falamos obviamente do “fosso” que separa o mundo do PC das Consolas, e que apesar das diferenças existentes no que respeita ao grau de configuração, tweaks, e afins (o que tem vindo substancialmente a decrescer), têm como principal divergência a forma como o Gamer interage com a máquina por via de utilização de determinado periférico, diferença esta que é ainda mais acentuada quando falamos de FPSs. O comando e o rato caracterizam as duas plataformas, moldando os jogadores de tal forma que as transições entre os dois mundos se tornam complicadas. Esta lacuna, fosso, distanciamento (ou o que lhe queiramos chamar), foi percebida por alguns players que actuam no mercado dos PCs já há bastante tempo, tendo muitos destes realizado investimentos no sentido de lançar para o mercado um controlador “importado” directamente do mundo das consolas. A aderência? – Bastante significativa quando falamos de jogos de futebol e plataformas, e em jogos de FPSs? Será que a aderência foi na mesma medida? Decididamente não! Os Gamers do PC não abdicaram e nunca abdicariam do seu rato devidamente complementado pelo seu teclado. Mas o que acontece quando um jogador de PC passa a jogar FPSs em consolas? Posso dizer-vos por experiência própria que não é bonito de ser ver… A solução apontada pela SplitFish para os jogadores que se encontram nesta situação passa pelo FragFX, que, ao contrário da solução encontrada para o PC (importação do conceito), obrigou o fabricante a puxar pela imaginação até encontrar um conceito híbrido e que gostaria de apelidar por: “MouseChuck Controller”.

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FragFX “Scoped” Qualidade dos Materiais: Manifestamente baixa… Plásticos de fraca qualidade em todos os componentes que rangem por todo o lado. O peso, ou melhor, a ausência de peso em especial do rato, fazem com que o Gamer não sinta verdadeiramente o rato. O tapete apresenta também um défice de qualidade nos materiais, o que faz com o que a deslocação do rato sobre o mesmo não seja a melhor. Configuração O FragFX funciona com uma ligação USB com um cabo de 3 metros, da qual obtém a alimentação de energia que necessita o que significa que não é possível ligar a PS3 com este acessório. Dispõem de 4 modos de uso e que são:

-Game mode, naturalmente usado para jogar; -Mouse mode, utilizado para navegar os menus e aplicações da PS3 tais como Home, Store, Browser; -Swap mode, neste modo os movimentos do stock analógico serão invertidos -pMo mode (Programmed Motion Over-ride mode) que permite por exemplo programar o ataque de faca para ser accionado com o movimento do Fragchuck (Feature conhecida do Chuck da WII)

O FragFX dispõem de uma tweak utility que, para além de permitir actualizar o firmware, é utilizada para fazer os mapeamentos desejados nos acessórios e programação da sensibilidade. Esta aplicação poderá ser encontrada no site da SplitFish (www.splitfish.com). Ergonomia: Apesar do rato se encontrar minimamente equilibrado no que respeita ao seu formato, tem quanto a mim um problema grave e que passa pelo posicionamento dos botões laterais demasiado recuados, o que não permite ao seu utilizador assentar a mão de forma equitativa sobre o rato, uma vez que tem de recuar a mão para que o polegar possa ter um rápido acesso aos mesmos (ei! SplitFish!… psssst, uma dica: não testem o rato com símios!). O tapete demasiado pequeno, restringe os movimentos do rato, principalmente quando não temos o rato configurado para um grau de sensibilidade bastante elevado, o que significa por outro lado, que a adaptação fica extremamente dificultada, pela inibição de uma curva de aprendizagem gradual. Quanto ao FragChuck inverto um pouco o discurso pela positiva. Isto porque, em termos comparativos p. ex. com o Nunchuck da WII, o FragChuck é na minha opinião, bem melhor ao nível da ergonomia que proporciona ao Gamer. Outro factor a favor da utilização do FragChuck em termos ergonómicos, é o facto de ser possível ao Gamer optar por apoiar (não fixar nem encaixar mas sim apoiar) o FragChuck no MousePad, uma vez que do lado esquerdo do mesmo existe um adaptador para apoiar e que funciona lindamente para atribuir maior estabilidade no controlo dos movimentos, nunca inibindo a possibilidade de se poder retirar o mesmo com extrema facilidade.

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FragFX TEST: Nota: Este teste visou estabelecer um comparativo entre a curva de aprendizagem entre o PAD tradicional da PS3 e o FragChuck. Para o comparativo ambos acessórios estavam configurados no jogo para o grau de sensibilidade=6. O FragFX foi testado essencialmente Call of Duty 4: Modern Warfare e incidiu essencialmente sobre as funcionalidades base do mesmo… No entanto, ficou bem patente o potencial do acessório após cerca de 1 hora de utilização. Deslocação horizontal/vertical (rato) A velocidade deslocação horizontal e a precisão no controlo da mesma só podem ser descritas como assombrosas, isto para os utilizadores experientes do rato em FPS, e quando comparada com o PAD tradicional; Deslocação (FragChuck) Sem grandes diferenças quando comparada com o PAD sendo que no início pode ser um pouco dificultada pela falta de mecânica que advém do menor apoio (apenas numa mão). Adicionalmente aos típicos botões L1 e L2 do PAD, o FragChuck conta o com um botão F. Este botão permite abrandar o movimento do rato para obter uma maior precisão por exemplo em “sniping mode”; Tempo de reacção ao disparo Se considerarmos que no PAD tradicional a posição do dedo do gatilho é horizontal, e no rato é vertical, podemos dizer que a gravidade consegue de facto fazer coisas maravilhosas… é possível retirar algumas milésimas de segundo ao tempo de reacção ao disparo em relação ao PAD tradicional (se o Gamer tiver um historial de PC, a coisa pode ainda melhorar significativamente); Botões de acção Conforme já referido anteriormente, este o acesso aos botões de acção PS3 não se encontra facilitada devido ao posicionamento do mesmo. No entanto, no que respeita ao aspecto da interacção com os mesmos é extremamente acessível e simples. Durante o teste realizado utilizei a configuração base à qual me adaptei rapidamente sendo que sugiro aos novos utilizadores que testem a configuração base pelo menos durante 2/3 horas de jogo (online) e só depois avaliem a possibilidade de alterar a configuração base uma vez que só após algum tempo de jogo é que o acesso aos botões com o dedo polegar se torna natural.

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Conclusão Tendo sido eu um utilizador do PC durante muitos anos, provavelmente não me revia nas seguintes palavras há cerca de 1 ano atrás. No entanto, e após me ter enquadrado na cultura de jogadores extremamente experientes na plataforma de consolas, não podia concordar mais. O FragFX é um acessório caro para a qualidade de materiais que disponibiliza, no entanto é sem margem para dúvidas funcional. Não só para os adeptos do PC, mas também para os mais fundamentalistas do PAD. Se procuras o máximo de precisão com o menor esforço… então o FragFX é para ti. Se entendes que faz parte do espírito “Consoliano” obteres o teu melhor resultado com esforço e dedicação ao PAD, usando os mesmos recursos que os teus companheiros usam, então… Esta Review foi realizada com a versão 1 do FragFX. A splitFish lançou a versão 2 deste acessório, cujas únicas diferenças são: 1. Actualização de Firmware; 2. Remoção do Apoio do FragChuck no tapete; 3. Introdução do botão “Rapid Fire” (o botão mais desonesto que alguma vez vi); Se ainda assim entendes que deves comprar o FragChuck, não justifica a versão 2 pelas alterações introduzidas… ...e já agora contacta-me pois tenho um dentro da caixa a ganhar pó.

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Cylusion


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by: Joao Veríssimo Efeito de Desintegração 1º Passo: Abrir um documento novo; 2º Passo: Copiar a imagem a que se pretende aplicar o efeito,neste caso usei a imagem que se segue,

Duplicar essa layer (onde apenas está a mulher), arrastando a layer para o ícone ao lado do caixote;

3º Passo: Na layer que está por baixo, aumentar o tamanho da mulher e colocar de modo a que ocupe mais espaço envolvente (como se vê na imagem),

Aplicar uma ''layer mask'' (layer -> layer mask -> hide all);

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4º Passo: Seleccionar a outra layer (a que está por cima),

Aplicar uma ''layer mask'';

5º Passo: Seleccionar a ferramenta ''brush'' e escolher uma forma que lhe agrade para criar o efeito, neste caso usei algumas semelhantes à da imagem;

6º Passo: Pintar na ''layer mask'' com preto como cor, por cima da imagem da mulher, de modo a que a apague em certas áreas;

7º Passo: Na layer abaixo, com a ferramenta ''brush'', com a cor branca, aplicar da mesma forma na ''layer mask'', neste caso irá fazer aparecer a imagem da mulher aumentada, dando a noção de continuação da imagem inicial;

tutoriaisjv.blogspot.com

8º Passo: Se pretender pode criar mais layers, e repetir o passo anterior, de modo a que aumente a imagem ''desintegrada''

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Gamer Fashion

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http://www.offlinetshirts.com 51


GLOBAL CULTURE



POPcOrnXL

II Guera Mundial... já muio se disse sobre este conflito, muitos filmes se fizeram, mas pode-se sempre acrescentar mais alguma coisinha... como por exemplo a visão de Tarantino.

qualquer tipo de simpatia ou aparente boa vontade é puro “deboche”. Arranca então o filme direito ao sentimento de todos os espectadores: Let’s Kill Some Nazis!”.

É então assim que nasce Inglorious Basterds. Um filme com marcas profundas de Quentin Tarantino (QT), em todos os pormenores do filme. À falta de melhor comparação, este filme é um “Kill Bill meets Sergio Leone”. Só digo uma coisa... o Clint Eastwood teria encaixado neste filme que nem uma luva.

De seguida conhecemos “o Vilão” o Tenente Aldo Raines, interpretado por Brad Pitt de bigode, cicatriz no pescoço e um sotaque sulista fantástico. Se antes de ver o filme me perguntava se não arranjariam alguém melhor para o papel... depois de ver o filme digo NÃO. Brad Pitt consegue ter a perfomance que era preciso neste filme. Mais do que seriedade, pretendia-se o gozo (mockery) e facilmente ele o consegue.

QT voltou a adoptar a estruturação por capítulos como fez anteriormente no Kill Bill, começando o filme com um “Once upon a time, in Nazi occupied France...”, mais um pormenor para alertar o espectador que o Voltando à história do filme. O Tenente Aldo Raines filme é tanto de guerra como de western spaghetti. tem a incumbência de reunir um grupo de soldados judeus com o objectivo de penetrar as linhas inimigas O primeiro momento do filme, é algo pesado, mas Nazis na França ocupada, fazendo os “Pobres altamente contextualizador da época e local onde se Alemães” pagarem pelos seus crimes. Quem viu os passa o enredo. Conhecemos o Caçador de Judeus, trailers, já sabe o discurso todo... para quem não viu o Coronel Hans Landa, interpretado por Christoph os trailers, basicamente, Raines exige 100 escalpes Waltz com enorme classe. Se compararmos com os nazis a cada 1 dos soldados. filmes de Leone... este papel teria sido facilmente dado a Lee Van Cleef, “o Mau”. Ficamos também a Já na França espalham o terror entre as tropas conhecer “o bom” nesta primeira cena... embora alemãs e o Mito cresce... Os soldados que não são não nos apercebamos imediatamente. E é nesta brutalmente assassinados, são marcados com uma primeira cena que a sensação de “Os Nazis até eram suástica na testa, de forma a que, mesmo tirando a simpáticos, bem educados, com boas maneiras... farda Nazi, não se escapem ao rótulo. porque é que dizem tão mal deles?”. A resposta chega no final da cena, e aí o espectador emerge do De realçar a prestação de Brad Pitt nestas cenas... seu estado de transe pela simpatia Nazi, retornando simplesmente fantástico. Quem está a ver nota que o à doce realidade de que os Nazis eram intragáveis e actor está a divertir-se com tudo aquilo.

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O engraçado e talvez até contraditório, é que o filme não é sobre os Basterds. Na verdade até são personagens secundárias no enredo. Ou melhor, no filme não existem personagens principais. Todas as personagens acabam por ter o mesmo peso no desenrolar da história. História essa que tem outras estórias acopladas, como a do Soldado Nazi Frederick Zoeller, herói nacional, que viu a sua história passar a filme que irá estrear no cinema de Shosanna Dreyfus, e onde espera a presença das mais altas patentes Alemãs, incluindo o próprio Adolfo. Existem tantas personagens no filme, que se fossem retiradas 10 ao calhas, o enredo poderia continuar e fazer sentido. Entre elas Bridget Von Hammersmark, uma actriz alemã, espiã, que nos deixa sempre a sensação de ser agente dupla, ou o Operacional Britânico Michael Fassbender’s Archie Hickox, que estão ambos presentes numa cena fantástica numa taberna. Aproveito para falar na melhor personagem do filme Hugo Stiglitz, um antigo membro das SS, que se rebelou e assassinou dezenas de Nazis até ser preso, sendo depois “contratado” pelos Basterds. Til Schweiger é o actor e a personagem é completamente Tarantiniana... A história da personagem é apresentada por uma voz-off, mostrando que Hugo é um bad-ass de alto calibre. Digo mais, Tarantino deveria fazer um filme só sobre Hugo Stiglitz. Tinha ali pano para mangas! Tudo isto leva-nos ao principal problema... onde é que estão os Basterds no filme? Não os conhecemos todos, e mais do que isso, eles praticamente não falam e têm direito a pouco tempo de cena. O que me leva novamente à ideia de que se tirassem personagens, até os Basterds, o filme seguiria o seu rumo. Podiam até mudar o título para “Adolfo vai ao cinema”. QT, preocupa-se sempre mais com aquilo que as personagens dizem umas às outras, do que aquilo que fazem umas às outras, apesar das suas persongens serem de acção. Este filme é exemplo claro disso, e se em Death Proof e Kill Bill víamos sangue por tudo o que era lado, no Basterds vemos diálogos, o que não torna o filme menos interessante, muito pelo contrário. Exige atenção a ver o filme. Uma palavra para a excelente banda sonora que acompanha todo o filme, bem ao estilo western spaghetti, que, para quem não é apreciador, será uma tortura, para os apreciadores e demais espectadores “open-minded” conseguirão perceber que as músicas foram escolhidas a dedo e encaixam na perfeição... até David Bowie... Optei, propositadamente, por não falar muito da história em si, porque esse é o sumo do filme. Não vão ver o filme só porque gostaram da publicidade e trailers que sairam sobre ele... o filme é bem mais do que isso. Aliás a publicidade não faz juz ao filme. Mas garanto que não sairam defraudados. NOTA FINAL: 9/10

Jeremias25

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DEAD SNOW A Europa ultimamente tem feito boa sopa a nível de filmes de terror. Os pijamas-collants do Labirinto do Fauno, o sangue macarrónico de À l’intérieur, a demência em Timecrimes, a pedófilia heterosexual sugerida em Let the right one in, a "pita histérica" jornalista em Rec, a trama psicológica em Haute Tension, o noir-Michael-Jackson-silent hill de Martyrs, o anacronismo teenager de Ils, e os vampiros de Frostbitten.

onde decisões são tomadas e, como sempre, as piores são escolhidas. Não é Fritt Vilt!

O filme começa numa viagem de fim-de-semana, de amigos (eles estudantes de medicina) para uma casa no meio de nenhures. Promete. As personagens estão bem construídas dentro dos limites do género. A primeira parte do filme é sofrível pela lentidão do desenlace clássico: A corte sexual, o fim de semana com alcóol, e um rebuscado sentido de promoçação Pinceladas de Franceses, Suecos, Espanhois, e até à cultura americana do cinema. Até que a primeira Portugueses (Coisa ruim dos Guedes), e agora os pista nos é dada: Braindead... Ash transmuta-se Noruegueses também querem da coca-cola. E cá está imediatamente. O que vem aí só pode ser vermelho ela, a obra, Dead Snow. O conceito de mortos-vivos e visceral. da extrema direita não é exactamente novo (Zombie Lake, Shock Waves, Outpost). “Toc toc” às tantas da manhã. “Quem é?” Um velho com ar de velho, vem avisar que “a maldade não deve Dead Snow, não é só toneladas de neve parva, é mais ser acordada”. O mistério instala-se. O rapaz forte, uma manta de sabores, desde o espesso sangue entretanto vai à casinha na rua fazer a necessidade quente humano ao espesso sangue frio zombie. É número dois... Eu não ia! Lá fora o frio, o negrume Matisse intemporal pictórica em esguinchos que bebe instalado na capa branca do gelo... Os zombies são do mesmo sangue de Kill Bill, mas mais precisamente tímidos a aparecer, até que, instala-se a greve à do cardápio filme classe B, de Braindead. O filme bem monotonia e começa a balbúrdia campal. podia ser um "Henri-Émile-Benoît Matisse com a moca pinta os fiordes virgens com vermelho orgânico" e umas pitadas de amputações e derivantes destes trash-actual-movies refinados - e assim temos o mais belo contraste fotográfico "national geographic na neve" desde Fritt Vilt. É fotocópia de Fritt Vilt? Não! Este não tem uma fractura exposta belíssima (quiçá a melhor esteja em Turistas), e esta produção aspira ao humor negro e à sapatilha na cara do non-sense, a beleza da neve é o ponto comum como limiarmente, são estes dois filmes

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O abrigo nunca será minúsculo - dizia um poeta. Engane-se! O abrigo ou casa no fim de nenhures, que estes marrões de medicina escolheram para passar o fim de semana, é durante instantes o único sítio seguro do mundo. Há zombies lá fora. Quantos? Dezenas. Entretanto o conhecimento de causa é extensível a todos: "não se deixem morder por zombies ou ficam como eles!" . E lá se vai o cepticismo inicial científico dos médicos em "cenas do além". Estes zombies saltam, arranham, correm. Isto não é Evil Dead! Nem Braindead! A maior parte do filme passa-se à luz do dia e com um cenário totalmente coberto de neve, esperem cenas de violência de uma beleza extrema. A opção de visualização em HD é mais que recomendada. E por momentos vi o Mel Gibson de saias a correr de frente para a batalha campal, aqui é quase isso só que em versão branca de neves descobre a motoserra. Notícia de última hora: Os zombies afinal são nazis! Nazis zombies. Estão nisto à tantas décadas, especialmente na labuta diária de despedaçar humanos, e ainda, imagine-se, mantêm impecávelmente as roupinhas, nada de desbotamento nem outras crises do têxtil. Nazis, zombies e bem vestidos! E a único que os deixa mesmo-mesmo enervados é a caixa com colares e brincos de ouros (o tesouro maldito), escondida dentro do abrigo... Corrijo: Nazis Zombies Travestis desassossegados com a bijuteria. A premissa começa aqui. Cabe a si ver o filme. Só sei que morrem todos. Mas antes, um rapaz leva uma dentada no braço e auto-mutila o braço, seguidamente leva uma dentada na genitália e... E mais uma vez, dá-se o meu final preferido, onde os maus ganham sempre. Filme negro série B do Gore. Banda sonora de rock teenager "ye ye". NOTA FINAL: 7/10.

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Resident Evil, uma trilogia mas com o quarto filme já agendado para o fim do ano que vem! Produzido por Paul W.S. Anderson e com Milla Jovovich (Alice), no papel principal, mais um monte de mortos-vivos, é a adaptação de uma reconhecida série de jogos, survival horror, que dão pelo mesmo nome. Visto que é uma adaptação de um jogo (embora não seja uma adaptação directa da storyline), a maioria das críticas, normalmente, analisa se a adaptação foi bem feita, quais as partes do jogo que foram recriadas, se as personagens são parecidas… Esse tipo de situações, mas não esta “review”. Nunca joguei nenhum jogo da serie Resident Evil, por isso esta crítica vai apenas analisar o “filme”. Filme esse que é do género: nunca ouvimos falar, mas vimos o trailler, gostámos e fomos ver. Eu vi esta trilogia de acção / sci-fi / horror, em Blue-Ray e acho que é uma boa trilogia para se ver toda de seguida, pois os filmes começam logo onde o anterior acaba. Antes de me debruçar sobre a review, vamos a um bocadinho de história da trilogia: Tudo começa com uma grande corporação económica chamada “Umbrela Corp.” que tem um laboratório subterrâneo, a Colmeia, em Raccoone City. Neste laboratório conduzem-se experiências genéticas ilegais. Um dia, um vírus, T-virus, é libertado na Colmeia e para conter a infecção o computador que a controla “extermina” todos funcionários. Uma equipa de agentes especiais, onde se insere Alice, é enviada para averiguar o sucedido e é então que descobrem que o T-virus faz “os mortos andar”, literalmente. No fim Alice consegue sobreviver mas é capturada por cientistas da Umbrela Corp. que vão conduzir experiencias genéticas com ela dando-lhe não só poderes físicos, mas também mentais! Por esta altura os mesmos cientistas decidem reabrir a Colmeia e o vírus espalha-se por toda Raccoon City e posteriormente por todo mundo.

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Esta trilogia parece ter sido feita de modo a seguir o género horror/sci-fi. Contudo, com o desenrolar dos filmes tornou-se indiscutivelmente num género de acção/ sci-fi, o que não é por si só um mau aspecto, visto que deu ao enredo, uma nova dinâmica. A trilogia tem uma “trama” relativamente simples, o que nos permite ir apreciando os diversos pormenores, sem que o espectador tenha que passar as melhores partes – as de acção - a pensar no “diálogo” que aconteceu anteriormente. Podemos apreciar as lutas bem coordenadas ao estilo Jackie Chan (se calhar um bocado menos cómicas), os movimentos rápidos da camera, as “mordidelas” dos infectados, a posição dos indivíduos num tiroteio e até a preocupação em recarregar a arma, coisa rara num filme! O humor é algo que foi feito com “conta, peso e medida”. Não esperem um humor típico das comédias, mas sim um humor mais sarcástico, que consegue encaixar sempre bem na cena. A já conhecida situação de “saltar do tacho para a frigideira” é um dos “pratos do dia” desta trilogia. As cenas de terror é que podem saber a pouco para um fã do género. São um misto de cenas cliché do cinema, com imprevisibilidade e uma pitada de momentos anticlimax. Desde a cena — já batida – do parece que está morto mas não está, até ao ponto em que todos os elementos estão conjugados para criar um boa cena de “terror” e no fim não acontece nada… Os efeitos gerados por computador não tem aquela qualidade de uma trilogia estilo Matrix, ou dos filmes mais recentes como “Transformers” e o novo “Exterminador” – eu sei que não tem nada a ver — mas isso deixou o filme mais “Old School” e na minha opinião não afecta a sua qualidade. Resident Evil é uma trilogia que consegue pegar num conceito simples e cativar a pessoa que a está a ver. Posso por isso dizer, que aguardo com alguma ansiedade o próximo capitulo da historia, R.E. Afterlife, que já se sabe que seguirá os eventos que ocorreram no final do R.E. Extinction e contará com Milla Jovovich novamente no papel principal. Nota final: 8.5/10 Não consegui resistir e como gamer que sou, fui pesquisar á “inter-rede” sobre esta adaptação. Descobri que estes filmes não são uma adaptação, propriamente dita, mas sim, BASEADOS no famoso jogo da Capcom. Apesar disso, Anderson afirma que estes eventos ocorrem anteriormente aos jogos, embora os fãs achem que os filmes têm um enredo independente destes.

DandreX

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Reviw of the Mary Cachuche

Sou amante do Tarantino. Não no sentido de ele me ir buscar ao trabalho num descapotável e me levar a passear pela marginal em direcção ao CCB. No caminho, conto-lhe o meu dia. Do que programei em c# e ASP.NET. Daquele bug que afinal não era bug mas era a configuração do IIS que não estava correcta. Dos querys de SQL. Da Fátima da contabilidade que ficou de coração partido, quando lhe contei sobre nós e do miúdo do Congo que encomendámos pela Internet. Do melão queimado que servem ao almoço. Da contagem de germes afixada ao lado da caixa. Ele olha-me com um brilho nos olhos e cara de parvo. Está feliz. E eu também. O sol do fim de tarde projecta as sombras do queixo dele e do meu nariz a kilómetros de distância. Algures na margem sul, estragamos o espectáculo de sombras chinesas do Grupo Recreativo de Sombras Chinesas do Laranjeiro. Digo—lhe “baixa a capota que uma cara destas não se consegue a troco de nada e custa a manter e não quero ficar com rugas” e ele “i mean, don't fuck with another man's vehicle”. Nenhum de nós leva o cinto posto (afinal, é à prova de morte). Vou encostado debaixo do braço dele, suado em bola, a cheirar a Davidoff e a suor daquele que fede. Adoro a palavra fede. “Sábado fedi” mas foi por uma boa razão. Guia apenas com uma mão e mexo-lhe no umbigo cheio de cotão por baixo do pólo Ralph Lauren. Digo-lhe “ó Quentin, sabes que há cotonetes?” e ele responde-me “they look like a couple of dorks”. Paramos no CCB. No parque, porque ele não é daqueles pelintras que deixa o carro em cima do passeio por 2 euros. Subimos e acompanha-me até à esplanada antes de perguntar “fuck, nigga, what did you do to his towel?” e eu respondo “surpreendeme”. Ele aponta-me o indicador em forma de pistola e, fazendo cara de parvo, dobra duas vezes o polegar fazendo *click* *click* com a boca e, novamente, cara de parvo. Olho o rio e inspiro fundo.

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Um sentimento de felicidade invade-me mas consigo expurgá-lo antes de causar danos ou de começar a pensar nos Beach Boys e em como é bom ir à praia e andar de bicicleta ao fim das tardes de Verão. Volta e oferece-me uma cerveja de garrafa (sem copo) e um shot de whisky. Recita-me um poema e pede-me um lap dance. Derreto-me e digo-lhe “ó Quentin, tu sabes tratar um miúdo”. Ele faz cara de parvo e diz “garçon means boy”. Começo a pensar que ele tem mesmo cara de parvo e simplesmente não a faz assim só de vez em quando. Antes de começar a pôr em causa a nossa relação, falamos dos nossos planos futuros. De quando, em 2082, poderemos casar de branco. De ir viver juntos para os Anjos. Dos novos avançados do Sporting. Sim, porque ele agora gosta de futebol e é do Sporting. Temos ambos bilhete de época. Ele gosta do Derlei. Eu prefiro o Purovic. Eu digo-lhe “olha que ele no Benfica não fez um pénis” e ele “The path of the righteous man is beset on all sides by the inequities of the selfish and the tyranny of evil men. Blessed is he who, in the name of charity and good will, shepherds the weak through the valley of the darkness. For he is truly his brother's keeper and the finder of lost children. And I will strike down upon thee with great vengeance and furious anger those who attempt to poison and destroy my brothers. And you will know I am the Lord when I lay my vengeance upon you. I been sayin' that shit for years. And if you ever heard it, it meant your ass. I never really questioned what it meant. I thought it was just a cold-blooded thing to say to a motherfucker before you popped a cap in his ass. But I saw some shit this mornin' made me think twice. Now I'm thinkin': it could mean you're the evil man. And I'm the righteous man. And Mr. 9mm here, he's the shepherd protecting my righteous ass in the valley of darkness. Or it could be you're the righteous man and I'm the shepherd and it's the world that's evil and selfish. I'd like that. But that shit ain't the truth. The truth is you're the weak. And I'm the tyranny of evil men.


inconscientemente, “ainda andas com o Gonçalo?”.

Claro que antes os assentos eram todos em napa e naquele outro material aos furinhos que vinha em Eu conto-lhe do Simão ter ido para o Atlético e ele todos os “Opeles”. Passava-se um paninho e saía. diz-me “you fuck my wife?”, eu rio-me e digo-lhe “ó Mas um gajo que faz sempre filmes com gajas tão Quentin, mas esse filme não é teu, é do Scorcese” e boas é superior a essas coisas. Nem diz daqueles “i ele responde “they look like a couple of dorks” e eu love you”s do broche. Um gajo quando diz “amo-te” é “meu, já disseste isso lá em cima. Que tal algo do porque vai pedir um grande favor ou quer um broche. “Cães danados”? Ou até do “Jackie Brown”? Um gajo Eu já amei muitas gajas, por isso sei do que falo. também gosta de ouvir um “wannafuckzinho” de vez Nunca acontece de outra maneira. É como quando em quando. no outro dia me disseram “não deites a rolha fora” como se a garrafa de vinho fosse durar para além do A verdade é que eu sempre preferi o “Jackie Brown” jantar. Nunca aconteceu. Nunca acontecerá. ao “Cães danados". Sempre achei este último terrivelmente overrated”. Ele faz cara de parvo e Há qualquer coisa num tipo que está a perder cabelo confirmo que é mesmo assim e diz “uuuummm, this que me encanta. Ainda mais quando tenta disfarçar is a tasty burger”. com aquele cabelo que se põe nos filmes que parece real só que não encaixa muito bem à frente e que O sol começa-se a pôr e reflecte nos olhos e no só disfarça bem ao Sean Connery. Um gajo quando resto da cara de parvo dele que é mesmo, mesmo, começa a perder cabelo tem de ter um descapotável. mesmo assim. Não há volta a dar. Digo-lhe “pareces O meu dermatologista disse-me “tomas estes o leopardo” e ele “because of the metric system?” e comprimidos e não tens nada com que te preocupar” eu “não, não o do Visconti mas aquele do 2001 que e realmente parece que tenho um Tony Ramos fica com um brilho nos olhos” e ele “my name is Buck particular em cima da cabeça. De vez em quando tira and i'm here to fuck” e eu “parvo, pensei que me ias o pau. Consigo as gajas todas mas não tenho nada cantar Sérgio Godinho” e ele “you don't understand. que fazer com elas. Felizmente, comprei um baralho I coulda had class. I coulda been a contender.” e eu de cartas e jogamos à bisca dos três. “Kazan” e ele “Stellaaaaaa” e eu “Kazan outra vez” e ele “in the fifth, your ass goes down” e eu dou- Não acho que este filme seja nada de mais. Se calhar lhe um Elaine's “getoutofhere” e digo “ainda ficas tinha as expectativas demasiado elevadas. E depois foi com a retina queimada como aquele bispo no livro um bocado fiasco. Cheira-me que até o do Rodriguez, do García Márquez” e ele “bitch, be cool” e eu “sim, que nunca fez nada de jeito tirando o “Sin City” mas estou só a armar-me para as miúdas lá do blog” e ele isso foi por causa do Frank Miller, vai ser melhor que “mayonnaise”. este. E até tem aquela miúda dos Black Eyed Peas. Sonho um dia tocar xilofone nos abdominais dela. E Voltamos ao carro e leva-me a um restaurante no o Tarantino só tem a Rosario Dawson de quem eu Guincho com vista para o mar. É um verdadeiro pensava, ainda a propósito do “Sin City”, “esta gaja cavalheiro. Leva-me a jantar fora e não espera um nem é assim nada de especial” mas depois quando broche nem me empurra a cabeça para baixo naquela vi neste filme fique assim “fónix, man, granda cena de dar a entender que quer mesmo um broche. Não ó o pénis”. sinto nada duro. Apenas o cinto com uma águia e as botas de cowboy. Eu compreendo-o. Se tivesse Então isto é carros e shots. E o Kurt Russell a espetarum carro com bancos de pele também ninguém se em carros com miúdas boas lá dentro. E a música se masturbaria lá dentro. Porque mesmo quando do costume. Aqueles clássicos que já ninguém se um gajo põe um lencinho, aquilo escorre sempre. lembra mas que ele vai sempre buscar e regressam Ou então ensopa, desfaz o papel e molha. E depois em grande. É apenas uma homenagem aos filmes há sempre a tendência de meter os papelinhos no série b e penso que só o Tarantino se safaria com um coisinho do cinzeiro. E as gajas que têm carros e já filme destes. fizeram isso, sabem que o cheiro a esperma refoga. E as vossas mães também já foram adolescentes e também já masturbaram tipos ao volante e notam o cheiro mas, sem o conseguirem localizar dizem,

Juvenal

sobpressaonaoconsigo.blogspot.com

But I'm tryin', Ringo. I'm tryin' real hard to be a shepherd.” e eu ”sim, também tens razão, ninguém no Benfica faz um pénis”.

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Filme de terror do ano? Suspense em formol à espera de Satanás? Publicidade enganosa dos geeks jornalistas do Sundance? Hype género Mirror’s Edge adaptado ao terror... Não fosse Raimi um director de filmes de terror Trash, não fosse Ash assombrado pelo Necronomicon, não fosse Ash perder duas namoradas, um braço e uns esqueletos a andar, com orçamentos de 300 mil doláres, não foce o beicinho “cócó” do Tobey Maguire no Aracnídeo 3, estaríamos perante uma aberração de filme. E desta vez não é um Raimi, são dois! O irmão é claramente mais fotogénico. E o filme? A preceito vejo filmes de terror sempre de madrugada. Erro meu! Uma gargalhada deu lugar a outras tantas copiosas gargalhadas. Isto é tramado quando se vive num prédio. Não recomendo este filme para gajos na minha situação. Tudo começa com uma loira num típico bank job, à volta da papelada, quando uma velha cheia de infecção do trato respiratório, cospe-lhe uma maldição para cima. Sintomaticamente, fluídos corporais, baba, ranho irão jactando várias vezes para a boquinha da loira. Tudo o resto está confinado à repulsa dum olho vesgo e duma dentadura podre e aparições dum bode-espírito-mau, em cacofonia dura vão assolar-nos... de riso. A loira (Alison Lohman) mantém-se coerente no papel, apesar de sacrificar o gatinho, transmuta-se de betinha para bad gaja... O resto do elenco são miseráveis participações. É um filme clichê, demasiado brando em tudo, mas como gosto de filmes onde ganham os maus, tenho isso em consideração. NOTA FINAL: 6 / 10

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SID

DRAG ME TO HELL DRAG ME TO HELL DRAG ME TO HELL


Boxoffice TOP USA Cloudy With a Chance of Meatballs The Informant Tyler Perry’s I Can Do Bad All By Myself Love Happens Jennifer’s Body 9 Inglourious Basterds All About Steve Sorority Row The Final Destination

#1 #2 #3 #4 #5 #6 #7 #8 #9 #10

As 10 Crianças Mais Temidas do Cinema Segundo o Portal G1 as Crianças mais temidas do Cinema são: 1º. Damien (A Profecia, 1976) 2º. Regan Teresa McNeil (O Exorcista, 1973) 3º. Samara Morgan (The Ring, 2002) 4º. As Gémeas Grady (Shining, 1980) 5º. Charlie McGee (Firestarter, 1984) 6º. Henry Evans (The Good Son, 1993) 7º. Emily Callaway (Hide and Seek, 2005)

“This CGI bullshit is the death knell of cinema. If I’d wanted all that computer game bullshit, I’d have stuck my dick in a Nintendo.” Quentin Tarantino

8º. Esther (The Orphan, 2009) 9º. Isaac (Children of The Corn, 1984) 10ºRhoda (The Bad Seed, 1956)

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GRUNGE GRUNGE, apelidado “Seattle sound”, é um estilo musical que surgiu no final dos anos 1980 e inicio da década de 1990. Teve origem no noroeste dos Estados Unidos da América, nomeadamente Seattle, Portland e Olympia. Com raízes de vários estilos musicais, como por exemplo: hardcore, rock alternativo, heavy metal e punk. Nasce o estilo musical e social GRUNGE, estilo musical que tem como padrão: distorções de guitarra sujas e potentes, estilo vocal muito rouco e arrastado e normalmente acompanhado com letras cheias angústia e ironia amarga. Normalmente com rápidas ou arrastadas alternâncias musicais fazendo a música estancar inesperadamente, para voltar com a força total usando um tom de voz feroz, guitarra mais potente e obviamente uma bateria cheia de contratempos e repleta de pratos de choque. Elementos que em conjunto tornam uma música rápida, suja e louca numa música bastante apreciável, original e enérgica. Curiosamente tem uma ligação muito forte com o “acústico”, no qual, várias bandas realizaram os seus acústicos e desfrutaram de excelentes resultados. Muitos músicos ”GRUNGES” optam por um estilo de vida recheado de liberdade e exageros, na qual criticam e demonstram o seu desencanto para com o estado e estilo de vida da sociedade, tanto na música como na sua vida social, usando ironia, autohumor, sarcasmo, critica social, revolta, sentimentos de inferioridade, uso e abuso de drogas que muitas vezes acabam em overdoses e consequentemente a perda de grandes músicos desta vertente musical. Ao falar do GRUNGE não podia de deixar de referir o nome das bandas que catapultaram este estilo de música para os grandes palcos. Nirvana foram uns dos principais causadores deste sucesso, a música “Smells Like Teen Spirit” (do álbum Nevermind) espantou toda a indústria da música. Sendo um single que atingiu o 1º lugar em todo o mundo em pouco tempo. Outras bandas seguiram o mesmo trajecto, conseguindo atingir bons lugares no pódio de vendas de álbuns.

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Nomeadamente: Pearl Jam, Alice in Chains, Sound Garden, Tad e Mudhoney (considerada por muitos como a primeira banda de grunge). Outras bandas que não eram naturais de Seattle também tiveram sucesso, como por exemplo: Melvins (banda que iremos falar mais a frente, padrinhos dos Nirvana no mundo do espectáculo e que influenciaram bastantes bandas que hoje são mundialmente conhecidas), The Smashing Pumpkins (Chicago), Jesus Lizard (Chicago), Stone Temple Pilots (San Diego), L7 (Hollywood) e The Nixons (Oklahoma). Geração X Conhecida também como a geração rasca, foi uma geração marcada pela liberdade, falta de responsabilidade e pouco auto-estima. Também considerada altamente identificável com o movimento GRUNGE, tanto pela ânsia interminável de liberdade, negação dos costumes sociais, mas também por serem os principais fans deste estilo musical e por adoptarem o estilo de vida dos seus “heróis musicais”. Muitas vezes identificáveis pelo seu estilo de vestuário pouco ortodoxo ou o seu aparecimento em ambientes sociais menos indicados e normalmente marcados pelo abuso de álcool e drogas. Segundo Janelle Wilson, socióloga americana e autora de um dos mais completos estudos sobre os adolescentes, esta geração é considerada mais cínica comparada à dos Baby Boomers, pois cresceu com uma nova realidade social. Muitos eram filhos de pais separados, viviam em casa em que o pai e mãe trabalhavam fora. Assistiram ao início da decadência dos antigos padrões sociais. Além disso tiveram contacto com as novas tecnologias. A maioria nasceu depois da chegada do homem à Lua (1969), viu surgir a videocassete e o computador pessoal. Sendo assim, são os responsáveis pelo aparecimento e a imposição do GRUNGE no mundo musical, guiando para a “montra internacional” grandes bandas e musicas altamente melódicas e originais que marcam essa geração na perfeição.


Music Lounge

Shortlist Musical (clicar no nome da música para ouvir) Nirvana – smells like teen spirit

The Melvins – Bar-x-the rocking M

Pearl Jam - Do the evolution

The Melvins – Sweet Willy Rollbar

Alice in Chains - Angry Chair

The Melvins – Bloody Witch

Sound Garden - Jesus Christ Pose

Jesus Lizard – Destroy Before Reading

Tad - Ictus

Jesus Lizard – Puss

The Smashing Pumpkins - Zero

Stone Temple Pilots – Vasoline

Mudhoney - Let it Slide

L7 - Natural Born Killers

The Melvins – Honey Bucket

The Nixons - Eye TV

The Melvins – revolve live in Vilar de Mouros

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The Melvins Como prometido, vou falar sobre uma das melhores bandas do movimento GRUNGE e uma das minhas predilectas. Os grandes, The Melvins, são naturais de Montesano, Washington nos Estados Unidos da América, em 1982. Talvez uma das bandas mais difíceis de classificar, devido a grandes influências de GRUNGE, Heavy Metal, Punk Rock, Hardcore, música experimental e Stoner Rock. Considerada a banda preferida do músico Kurt Cobain (Nirvana). Usando uma guitarra (Buzz Osbourne, guitarra e vocal), bateria (Dale Crover) e um baixo (Jared Warren). A banda lançou para o mercado vários álbuns, EP´s e singles. Em conjunto com o cantor Mike Patton (Faith No More), criaram a editora “Ipecac Recordings” especializada em bandas experimentais. Os seus membros participam ou participaram paralelamente em bandas, é o caso de, Nirvana, Fantômas, Venonous Concept, Altamont e The Men of Porn. The Melvins também usufruiu da participação de Jello Biafra (ex- Dead Kennedys), Mike Patton (Faith No More), a banda Lustmord e Adam Jones (Tool). The Melvins ainda se encontram no activo e actualmente actuam em parceria com elementos da banda Big Business. Usando duas baterias, um baixo, uma guitarra e tocando originais dos The Melvins e do novo projecto THe Melvins and The Big Business. Assim continuam a provocar tremores de terra e cada vez mais acentuados! Já contabilizam 19 álbuns editados e introduzidos no mercado. Tendo sido o último editado em 2008 com o nome “Nude With Boots”, apesar de este álbum ser muito potente e original, nunca poderemos esquecer os anteriores e os seus singles extraordinários. É o caso de “Honey bucket” do álbum “Houdini”, “Revolve” e “Sweet Willy Rollbar” do álbum “Stoner Witch” ou “Captain Pungent” e “Berthas” do álbum “Stag”. São todos grandes álbuns com excelentes músicas, sendo muito difícil enumerar algumas músicas como as melhores sem levar nas orelhas de algum entusiasta como eu. Actualmente têm alguns concertos marcados nos Estados Unidos da América, mas nunca se sabe, poderão visitar novamente o velho continente e este belo país brevemente, já que a última vez que estiveram em Portugal, foi em 2003 acompanhados dos “Tomahawk” no festival Vilar de Mouros e no qual deram um grande concerto cheio de energia e maluqueira (eu estive lá! Eh eh eh, foi de loucos).

Joao Miqueles

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C

Urbanult Skate or Die

I consider skateboarding an art form, a lifestyle and a sport. Tony Hawk

Skate, o que o define? Um desporto? Uma sub-cultura? Um modo de vida alternativo? Um simples convívio de amigos? Com base em quase 15 anos dedicado ao skate, posso afirmar que se encaixa em todas estas definições. É um desporto, porque exige destreza física, empenho, muito treino e capacidade de sofrimento. É uma sub-cultura e um modo de vida alternativo, porque a maior parte dos skaters não se considera um atleta de desportos mainstream, como por exemplo futebol ou basquetebol, reflectindo-se em aspectos como a sua maneira de estar, as roupas que usam, ou a musica que ouvem. Mas o que realmente conta é todo o convívio e troca de experiências com os outros amigos skaters, tornando esta comunidade única e inseparável, e para mim isto sempre foi o mais importante.

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História do skate O inicio O skate surgiu na Califórnia nos anos 60, quando os surfistas pregavam patins a pranchas de surf, nos dias em que o mar não tinha ondas, para descer as ruas de Los Angeles. Com o aumento da popularidade desta actividade, várias lojas na Califórnia começaram a fabricar versões mais pequenas destas pranchas de surf adaptadas, assim como rampas de madeira que simulavam as ondas do mar, os chamados Half-pipes (Metade de um tubo). O crescimento Nas décadas de 70 e 80, o skate teve um enorme crescimento, surgindo várias marcas que fabricavam o material para montagem do skate, roupa própria, e estúdios de filmagem edição de vídeos, sendo a maior parte gerida pelos próprios skateers. Começaram também a surgir os primeiros atletas profissionais, como os conhecidos Tony Hawk ou Steve Caballero. Foi também uma época em que se testaram vários tipos de materiais para as tábuas de skate, como a fibra de vidro ou o alumínio. Apesar de todas estas experiências, o material ainda hoje usado são as sete camadas de madeira aglomeradas. As modalidades mais praticadas eram o Street (Aproveitar todo o mobiliário urbano, de forma as mais variadas manobras) e o Vert (Mesmo que o Half-pipe, mas em que a curvatura do final da rampa chegava a um ângulo vertical). O presente Dos anos 90 até aos dias de hoje, o skate tem evoluído a um ritmo alucinante, não só pelo crescimento do número de skateparks, eventos televisivos de projecção internacional (como os X-Games ou a LG Sports) ou a associação deste desporto a Musica, filmes ou jogos como a famosa saga Tony Hawk´s Pro Skateborder da Activision. Outro Aspecto prende-se com o facto das marcas apostarem milhões em patrocínios em atletas ou em eventos, criando verdadeiros ídolos para os mais jovens, como Danny Way, que “voou” por cima da muralha da china com o seu skate.

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A realidade em Portugal Em Portugal, apesar de muitos ainda considerarem o Skate como uma brincadeira de putos marginais, as mentalidades para com o mesmo têm vindo a mudar e já existem muitos pais a incentivar os seus filhos a praticar este desporto. Muito tem ajudado a construção de skate-parks um pouco por todo o País, e o circuito Nacional, realizado todos os anos pelo Radical Skate Clube, e o maior número de apoios das marcas internacionais em atletas Portugueses. Devido a este apoio, existem já alguns atletas profissionais em Portugal, que competem em várias provas nacionais e internacionais. Composição do Skate e preços médios:

Tábua - De 30€ a 60€ Trucks - De 25€ a 40€ Rodas - 40€ Rolamentos - De 10€ a 20€ Parafusos e lixa - 10€ As maneiras de praticar Skate Conforme a maneira que os pés são colocados na tábua, os skaters são definidos com regulares ou goofys. Os regulares são os que colocam o pé direito na parte de trás da tábua (o chamado Tale), e o esquerdo na parte da frente. Os Goofys são os que usam os pés ao contrário, ou seja, o pé esquerdo no Tale e o direito à frente. Quando andas com os pés trocados, em relação à tua maneira natural, designa-se por andar em Switchtance.

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as manobras básicas As primeiras manobras de aprendizagem são, Ollie (levantar as quatro rodas do chão)

Pop-Shuvit (rodar o skate na Horizontal)

KickFlip (rodar o skate sobreo seu eixo)

Link Úteis

No skate existem muitas vertentes (Street, Halfpipe, Downhill, skatepark, etc), e cada um poderá optar por qualquer uma delas, mas penso que para se sentir verdadeiramente a sensação de liberdade e a subida da adrenalina, todas elas devem ser experimentadas.

www.skatebyte.com www.radicalskateclube.com www.skateboardeurope.com

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Top 10 Skaters Tugas Visto que já estou fora deste meio já há alguns anos, o meu top 10 baseia-se principalmente em skaters de gerações anteriores, sem querer fazer distinções e rankings. Cada um marcou-me de maneira diferente. 1 – Jaime Fernandes - Skater falecido num acidente de viação há mais de uma década. Influenciou-me bastante, visto que foi um skater à frente do seu tempo, não só pelo estilo e dificuldade nas manobras que executava, mas também pelo excelente espírito de amizade e companheirismo. Chegou a realizar-se um campeonato nacional, com várias etapas, em sua homenagem. Descansa em Paz amigo.

7 – Ricardo Preto - Também de Castelo Branco, o Ricardo veio estudar para Leiria, cidade onde vivo, e por cá ficou depois de acabar os estudos. É um grande amigo, e tem um dos estilos mais “calmos” que conheço, quase que parece que o skate está sempre “colado” aos seus pés. 8 – Steve Carreira - Apesar de ter nascido no Canadá, sendo filho de Pais Portugueses, quando o Steve veio há mais de uma década viver para Portugal, só tinha uma ideia na cabeça: “Quero dinamizar e ajudar o Skate Português a evoluir”. Já com um profundo conhecimento da realidade Canadiana e Norte Americana, bastante mais evoluída que a Europeia, o Steve começou por criar uma pequena distribuidora e uma loja no centro de Leiria. Hoje em dia conseguiu expandir a sua ideia e o seu negócio, tendo inclusive a sua própria marca de skates.

2 – Ricardo Fonseca - Skater da minha geração que ainda anda de skate a um nível excelente. Foi o vencedor de vários campeonatos nacionais e o primeiro português a tornar-se profissional, tendo 9 – Ruben Rodrigues - O skater mais novo desta lista, uma tábua com a sua assinatura. é uma verdadeira “máquina de skatar”, considerado por muitos o melhor skater Tuga da actualidade. Já 3 – Rómulo Pereira - Apesar de não se dar muito bem participou em vários campeonatos internacionais, com a competição, este skater de Almada sempre ficando em excelentes posições no ranking, tendo surpreendeu, com o seu estilo fluído e manobras inclusive um artigo sobre si nas prestigiada revista bastante “abusadas”, como os seus Noolies BackAmericana “Slap Skateboarding Magazine” side Flips e Switch Frontside Flips. 4 – Luís Paulo - Há que dar crédito a um dos primeiros skaters em Portugal a dinamizar este desporto. Desde os anos 80 que o Luís Paulo dedica-se à criação de campeonatos, workshops, escolas de skate, lojas da especialidade, museu do skate, design de skateparks e divulgação do skate Português no estrangeiro. 5 – Francisco Lopez aka França - Skater também da minha geração. Conhecido pelo seu skate rápido e “abusado”, tirou o curso de arquitectura, acabando por desenhar vários dos skateparks que hoje existem em Portugal. 6 – Marco Roque - Skater de Castelo Branco. Sempre gostei de ver o Marco a “skatar”, não só pela segurança que exibe, mas pelo grau de dificuldade das manobras que executa. Participou num vídeo, exibido no já longínquo programa “Portugal Radical”, onde executava manobras que me deixaram de queixo caído, como um KickFilp, numa escadaria com mais de 20 degraus. Hoje em dia este tipo de manobras é quase Standard para um Skater Profissional.

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10 – Por último deixei um espaço para todos aqueles que ao longo de muito anos rasgaram o alcatrão e o cimento comigo, estiveram ao meu lado nos bons e nos maus momentos, e que sem dúvida foram os que mais me influenciaram. Um grande abraço em especial para o meu “maninho” Pedro, e para o Chambel, André, Farpa, Ruben, Nuno, João e Neto. Obrigado a todos pela inspiração e amizade.

SK8 or Die Kobrasad


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Bookshelf O Ultimo Anel - Kiril Yeskov Se pensavam que sabiam tudo acerca da Terra Média, estão enganados! “O Último Anel” de Kiril Yeskov vão descobrir como a história é feita pelos vencedores! Brincadeira à parte, tenho que admitir que peguei com receio neste livro, e fiquei surpreendido pela narrativa e forma subtil de nos apresentar que nem sempre na história é tudo verídico, uma peça imperdível para os fans de “Lord Of The Rings” e não só! A História começa no fim da Guerra do Anél, com a vitória dos supersticiosos da famosa aliança ocidental e com ajuda dos feiticeiros, derrotarem o povo Orc amante da indústria e ciência, deixando a Terra Média no eterno atraso... Gostei da maneira do Yeskov mostrar como em 3.000 anos mal tinha mudado a Terra Média, sem evolução nenhuma, e quando aparecem os Orcs, são logo chamados de demónios e condenados a um genocídio. Orcs, homens, mulheres ou crianças são caçadas vilmente. Mas surge a esperança para este povo oprimido, e mais não digo, pois o livro tem vários momentos de humor, com referência a uma personagem ou outra! Um livro de quase 450 páginas, escrito de forma distendida, humorística mas sem fazer paródia ao LOTR mas sim uma homenagem, cheio de reflexões filosóficas, aventuras tradicionais, intrigas secretas, referenciass históricas. O autor faz pouco uso dos diálogos, mas descreve tudo de uma maneira muito eloquente, trazendo-nos sempre algo de novo ou relembrando alguma ocorrência da Terra Média. Atenção! O livro é recomendado para os fans da Terra Média e mundo Tolkiniano! Mas também os fãs da literatura de fantasia medieval encontrarão aqui um bom livro para ser lido por si próprio. NOTA FINAL: 8/10

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BRAND® A história da Marlboro começa em 1847, quando Philip Morris abre uma tabacaria em Londres onde vendia tabaco e cigarros prontos. Um desses cigarros era o Marlboro, indicado sobretudo para o público feminino. O nome Marlboro vem do nome da rua onde a fabrica de Philip Morris estava instalada - Great Marlborough Street.

o filtro, divulgando que era menos nocivo para a saúde. Nesta época o filtro já não era visto como exclusivo para mulheres e a Marlboro apenas detinha 1% do mercado. Iniciou-se então uma aposta da marca em alcançar o público masculino.

Foi então que, baseado num estudo que dizia que os residentes das grandes metrópoles, executivos, empresários, tinham saudades da vida no campo A expansão da marca começou em 1902, e do ambiente rural, bem como da natureza, a aquando da abertura de uma empresa em New Marlboro atacou o mercado em 1955 com a York. Nos E.U.A. Philip Morris vendiam as marcas campanha “Tattooed Man”, utilizando a imagem Cambridge, Derby e Marlboro. de velejadores tatuados, atrletas, pilotos e cowboys. Não podia ter acertado melhor... depois Foi em1924 que o slogan “Mild as May” foi da campanha a Marlboro teve um incremento de adoptado pela marca, sugerido pela actriz Mae vendas de cerca de 5.000 %. O Cowboy tornouWest, de forma a atingir mais facilmente o se no ícone da marca e passou a ser utilizado daí público feminino. Nesta altura, os cigarros com para a frente nas campanhas publicitárias. filtro eram vistos como algo “para mulheres” por serem considerados mais fracos. A côr vermelha Em 1964 foi lançada a famosa campanha do maço de Marlboro era uma clara alusão ao “Come to where the flavor is. Come to Marlboro batom vermelho utilizado pelas mulheres, para Country”. Com esta campanha as vendas subiram além de ter outra característica bastante original, cerca de 10%. Em 1970, a marca era a terceira a extremidade do filtro encarnada e com uma mais popular dos E.U.A. Dois anos depois, passou mensagem que dizia: “Uma extremedidade cor a ser a marca de tabaco mais vendida no Mundo. de cereja para os seus lábios cor de rubi”. Seguiu-se uma ampliação de participação no mercado que a tornou na marca mais valiosa e Durante a II Guerra Mundial, a Marlboro foi conhecida de tabaco. retirada do mercado, voltando depois de o conflito ter terminado. Porém, nessa altura Nos dias de hoje ainda mantém essa liderança entraram na “competição” a Camel, Lucky Strike com quase o triplo de vendas que os seus mais e Chesterfield, enfraquecendo o poder da marca directos concorrentes. Em 2007 o volume de de PhilipMorris. vendas (311 bilhões de Unidades) superou em muito o volum total das quatro principais marcas Nessa altura alguns meios de comunicação, entre concorrentes. os quais se destaca a revista Reader’s Digest, iniciaram uma campanha de divulgação sobre A Marlboro é vendida em 180 países do mundo, os malefícios do tabaco e a sua relação com o sendo que a maior fabrica da marca está situada aparecimento de Cancro. em Richmond, Virginia. A Marlboro aproveitou a altura para re-introduzir

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Curiosidades A marca, devido às proibições do uso de termos Em 1989, durante 93 minutos de transmissão como “Lights” e “Ultra Lights” na Europa desde do Marlboro Grand Prix de Formula 1, a marca 2005, começou uma campanha para identificar apareceu na tela da televisão 5.933 vezes, os vários tipos de MARLBORO através das cores fazendo com que investisse ainda mais nos de suas embalagens. Por exemplo, Marlboro Red esportes televisionados. (versão normal), Marlboro Gold (versão light) e Marlboro Silver (versão ultra lights). O cigarro MARLBORO queima 25% mais rápido que seus principais concorrentes Camel, Winston, Outras variações do cigarro são Marlboro Dunhill e Player's. Menthol (também encontrado na versão light) identificado pela cor verde de sua embalagem e Marlboro 100’s (tamanho maior que o normal).

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SPORTLIFE A Posse da Bola e outros Mitos Após um leitura atenta deste artigo muitos de vós irão pensar: “este gajo é maluco” ou “este gajo não bebe mais”, mas é o risco que eu tomo ao querer dar a conhecer alguns dos meus pensamentos sobre um dos temas mais abordados no Mundo: O futebol! Hoje em dia qualquer um sente-se à vontade de falar sobre futebol, defendendo a sua opinião como se fosse esta a opinião de um expert na matéria. Discussões sobre tácticas, sobre substituições, qual a melhor equipa, princípios de jogo, etc… preenchem o dia a dia de qualquer café. Por vezes as pessoas esquecem-se que o desporto é uma ciência e que muitas vezes uma simples troca de opiniões chega a um ponto que deve ser findada pois entramos no campo dos profissionais. Nós não vemos pessoas a discutir operações à tiróide no café…e porquê? Porque isso é competências do médico e não nos sentimos bem a debater. No desporto qualquer barbaridade é aceite, não havendo por isso vergonha de se expressar, as pessoas falam coisas absurdas, devendo muitas vezes deixar esses assuntos para os profissionais. Nas ditas discussões de café várias expressões e ideias são transmitidas e enraizadas como sendo correctas, até os comentadores televisivos chegam a adopta-las contribuindo para a sua propagação. Exemplo disso, é a importância que a maior parte de nós (adeptos de futebol no geral) damos à Posse de bola (PB), uma importância excessiva na minha opinião. Não podemos ver a PB como um indicador de sucesso, um jogo de futebol não pode ser analisado desta forma tão redutora que é uma simples análise de PB. Num estudo realizado por Duarte, R (sd) em “Análise da utilização da posse de bola durante o processo ofensivo no futsal” (embora seja um desporto diferente as características assemelham-se ao futebol) afirma que: “Relativamente às diferenças no tempo de PB entre as 2 equipas, podemos referir que a selecção espanhola teve 66,6% do tempo de PB total contra 33,4% da selecção italiana. Contudo, (…) podemos concluir que o tempo de duração das PB pode não ser um indicador preciso da utilização da posse de bola”.

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É pois importante perceber que existem factores que influenciam de forma decisiva a qualidade da PB e que esta não age como factor isolado. Um destes factores é a eficácia na finalização e aqui reside outro dos temas muito debatidos nos nossos cafés: “A técnica”.

Vejo por vezes treinadores (de escalões mais jovens…) a incutir nos seus jogadores “a técnica do passe” a “técnica do remate” e se um jogador não fizer correctamente o movimento corrigemno, mesmo que por vezes o objectivo tenha sido atingido…

Quantas vezes ouvimos amigos nossos, comentadores e por vezes treinadores a falar de técnica? “O jogador X nãotem técnica” ou “o jogador X é menos tecnicista do que o jogador Y”.

Eu vou contra esta metodologia, acho que o jogador deve ter um desenvolvimento guiado pelo treinador e não imposto!

Sinceramente gostaria que essas pessoas me explicassem o que entendem por técnica, pois para mim técnica é um conjunto de procedimentos que têm como objectivo obter um determinado resultado mas muitas vezes pareceme que técnica é confundida como criatividade ou o acto de embelezar algo. Na minha perspectiva cada um tem a sua técnica, uns por sua vez são mais criativos outros “apenas” fazem o que é pretendido atingindo o objectivo na mesma.

Por exemplo: não existe em nenhum manual de Desporto a técnica do cruzamento em “trivela” mas o Quaresma faz e atinge o objectivo! Quase que aposto que durante o seu percurso o Quaresma teve treinadores que vez de o ensinar a “técnica ideal” tiveram mais consideração por transmitir os princípios e objectivos do jogo bem como as variáveis implicadas tanto ao nível do remate como do passe deixando o aluno explorar o seu corpo e formas de superar os obstáculos.

O mundo do desporto e em particular do futebol é um mundo banalizado, com isto quero dizer que fala-se do futebol com Dou-vos o exemplo do Paulinho Santos uma leviandade terrível e assustadora! (ex-jogador do FCP) há quem diga que ele No futebol mesmo não estando “dentro” não tinha técnica nenhuma, eu acho isso do assunto em debate as pessoas absurdo! Ok não era um jogador criativo, sentem-se livres em opinar. Com este não fazia fintas nem “brincadeiras” com a artigo procuro que as pessoas pensem bola mas, na posição que ele ocupava no 2 vezes antes de falar por falar, não terreno de jogo ele era um mestre! A sua contribuam para aumentar os disparates técnica permitia atingir o seu objectivo e que se dizem por aí! desempenhar na perfeição o SEU papel!

LordFC

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VideoGames

Art Remakes

Stardust Speedway, DKC by: Orioto http://orioto.deviantart.com/

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SPEAK OUT LOUD


Cartão Vermelho!

6º Às melgas que se recusam a abandonar a minha casa quando é hora de ir dormir e que fazem uma Quem conhece e segue de perto a Blogosfera chinfrineira cada vez que apago as luzes... mas que se Portuguesa, já se terá deparado com posts em que o escondem quando me levanto para mandar vir! autor do Blog mostra Cartões Vermelhos a situações que ache merecedoras... É a isso que me proponho 7º Queijo. Eu odeio-te Queijo. Desaparece! hoje. 8º Departamento de Recursos Humanos da Sony. A Estou mal disposto. Não tenho férias há um ano, o incompetência dos funcionários começa sempre por que, adicionado ao facto de trabalhar que nem um quem os escolhe. burro, me deixa a modos que pirado dos pirolitos. Espero não me esquecer de ninguém na entrega Tenho dito. destes galardões... 1º Cartão Vermelho para todos os que acusam o Governo de tudo o que acontece no quotidiano. Acham mesmo que é culpa do Governo que as pessoas desrespeitem um sinal de perigo e que, por isso, levem com um pedragulho em cima e morram? Acham mesmo? 2º Ao director de programação da SIC que permite / ordena que séries como o CSI ou Investigação Criminal comecem à uma da matina... Mas o gajo tá parvo? A culpa de eu só adormecer às duas da manhã é dele! 3º Para o João Moutinho. Porquê? Detesto Hobbits. Acho-os repugnantes. Sim eu sou aquele gajo no mundo que acha que o Frodo devia ter morrido logo na primeira meia hora do Senhor dos Anéis. O Anel devia ser levado por um homem a sério. 4º Para o SID. Sim, o gajo que também costuma escrever nesta Zine. I Hate You. Não gostas de nada, dizes mal de tudo. Vais arder no Inferno! Ou em Beja! Depende da Taxa de Ocupação... 5º À Raid por fazer um insecticida que deixa a merda das paredes manchadas, e que me obrigou a andar de pano na mão a limpar, para não levar nos cornos da minha mulher.

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Jeremias25


As Melgas e não só E cá estamos nós, mais um Verão passado, tempo muito bem aproveitado, ideias pensadas, acções realizadas, amizades feitas, Summer FTW, mas aquele stress pós-férias , esse sim também é especial por melhores que as férias sejam ele está sempre comigo. Mas vamos ao que interessa pois surgiram algumas dúvidas no meu hemisfério cerebral direito e antes de começar a debater algumas das teorias, vou dizer que vou começar a ter aulas de Filosofia este ano, será que estes textos vão ganhar mais paixão? Piada? Profundidade? Acho que não pois a filosofia consiste em olhar para uma laranja e dizer: “Eu ali vejo um elefante a nadar em notas de 5 euros e com um macaco a espalhar leite nele “, mas pelo menos os textos mais parvos não podem ficar . Já perderam tempo a pensar naquelas fêmeas da família dos Nematocera que se chegam um bocado à família dos Culicidae , vá pronto nas melgas? Vamos pensar nelas então. Eu só vejo melgas á noite, os vampiros só saem à noite, as melgas adoram aquele tecido conjuntivo líquido que circula pelo sistema vascular sanguíneo dos animais vertebrados e os vampiros também. Quando tive esta ideia fui pesquisar aos longínquos ancestrais das “melgas” e então estas estão “ligadas” aos Diptera cujo registo fóssil mais antigo data do Triássico mais coisa menos coisa são 225 milhões de anos, então de há 225 milhões de anos até hoje como é que sabemos se não ouve um mal entendido entre um ancestral morcego e um díptero e ai surgiram as melgas e vampiros? Quando a ideia surgiu pareceu engraçado falar nisto.

, o de estar á espera dos outros não, podemos tentar atrasar mas assim estamos nós á espera de nós e dos outros, por isso parem de esperar pelos outros, comecem a ir sozinhos porque se ninguém esperasse por ninguém acho que o mundo seria ligeiramente diferente actualmente. E se pensarem muito muito muito, mar e rio não vos parecem a mesma coisa? Claro tirando a parte em que o mar é uma longa extensão de água salgada conectada com um oceano e Um rio ou é uma corrente natural de água que flui com continuidade, o conceito é chegar lá e tomar banho, praias fluviais? Provavelmente alguém pensou mais do que eu e fez uma paria no rio e temos Sol, não sei é porque não temos bolas de Berlim no rio, estou a brincar eu nem gosto de bolas de Berlim, mas não fiquem a pensar como teria sido o vosso verão se tivessem ido para uma paria fluvial, porque se calhar até fazia sentido. Até agora isto não parece estar muito parvo, mas se começarmos a pensar em pastilhas, bolas de neve e na primeira reacção que tiveram os povos que habitavam a antiga Mesopotâmia, quando acabaram e foram experimentar a roda, será que enjoaram? Sentiram-se senhores do mundo? Não sei mas deve ter sido uma cadeia de emoções enjoativas, isso é o mais provável. E o que passou na cabeça do animal racional que inventou as pastilhas? Ao que parece eram os Senhores dos Maias que “mascavam” uma resina que era extraída da árvore, com o fim de estimular a salivação. Depois deviam ter muitas dores de estômago depois de comer e só passados uns anos na Grécia é que passaram a ser utilizadas com a funcionalidade de melhorar o hálito e depois apareceram uns “génios” viciados em dinheiro que fizeram das pastilhas o que elas são hoje. As bolas de neve estão ali só para enfeitar.

Passamos X tempo da nossa vida a dormir, passamos X tempo da nossa vida na casa de banho, Passamos X no sofá, mas já pensaram quanto tempo passamos á espera dos outros? Imagino que deve ser muito tempo, porque enquanto há alguns fenómenos que podemos evitar estar tanto tempo á espera

Kikobq

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Trabalho Cinzento O repetitivo som das sirenes indicam que eles já se aproximam, mais um dia deste aborrecido trabalho. Preparo o meu uniforme, aquele laranja gasto, coloco o meu capuz e os óculos brancos, saiu e sinto o frio cortante na minha cara. O resto do pessoal com a mesma roupa, esperando o “Autocarro”... Peço um cigarro a um dos meus colegas, um buraco estrategicamente feito por nós para estas escapadas do quotidiano, a quente impressão, sente-se bem, inspiro fortemente, o momento está perto, deito o cigarro fora. Um autocarro cinzento chega, finalmente o nosso trabalho começara. Uma porta enferrujada abre, como um som metálico batendo numa superfície de vidro, o som é arrepiante. Um grupo de pessoas começa a descer, todos com um semblante de ressaca, como se uma festa grande tivesse acontecido no dia anterior, alguns com olhar perdido, outros felizes, enfim, todos os tipos de cara. Mais um dia de trabalho. Começamos alinhar o grupo, separar por sexo e idade. Alguns (como sempre) difíceis de controlar. Eu tive sorte, tenho um pequeno grupo, de mulheres, são as mais fáceis de manobrar, no inicio, por que no fim, por vezes são as mais problemáticas, mas nada que a minha pequena vara electrificadora não arranje.

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A câmara está quase pronta, verifico os medidores conforme aprendi, não percebo muito de técnologia, mas sei os valores médios, para controlar estas máquinas, e elas trabalham perfeitamente. Coloco as pessoas nos seus lugares, alguns olhares de ódio cruzam minha vista, já estou habituado, finalmente tudo está preparado, saio da câmara, fecho hermeticamente, tiro o capuz, olho para acima, não penso em nada, carrego no botão. Cinco segundo são precisos para as 25 mulheres nessa câmara terem morrido, mas que importa, no fim elas já ultrapassavam o limite dos 70 anos do I.G.U. (Império Global Unido), imposto a mais de 50 anos, e neste momento, mais 275 pessoas acabam de morrer aqui no P.C.M. (Prédio de controlo de mortalidade), e no mundo talvez uns 5.000 milhões mais. Tem sido assim para controlar as despesas mundiais. Após cumprir 65 anos, recebem um bónus, podem gastar a viajar, têm comida grátis em bons restaurantes, enfim uma boa vida, porque após os cinco anos, eles vão a morrer. A nossa sociedade demorou um pouco a aceitar esta realidade, mas foi uma das melhores coisas que aconteceu, sem contar com os controlos de natalidade (mas isso é outra historia), vivemos num mundo melhor, mas até agora nunca tinha reflectido nisto, porque? - Já sei porquê, amanhã faço anos, Sessenta e cinco anos.

PsiPunisher


O Verão e os Turístas Estava no outro dia sentado na sombrinha bonita que tenho ao pé de casa quando para um carro ao pé de mim, “Foda-se!”, pensei, o raio da carripana devia ser caríssima. De lá dentro saiu uma jovem bastante desenvergonhada, nunca deixaria uma filha minha vestir-se assim. Não sei qual a piada de agora as jovens andarem todas de mini saia e biquíni, o que sobra para ver depois do casamento?

A cara da jovem mudou de tom, parecia chateada: -This is some kind of joke? - No foda-se! We are in Roberdões of the dick.

A jovem dirigiu-se a mim e perguntou: -Excuse me, can you tell me how is this village called?

A Inglesa, francesa, ou o caralho expludiu: -Excuse me, but i don’t have time for jokes.

O meu rosto brilhou, adoro exibir o meu Inglês: -Of course caralho! We are in... Parei, pensei que ela não iria perceber o nome da aldeia, Roberdões da Pichota.

Comecei a lembrar-me da vila mais próxima, Vila Nova da Puta Morta: -If you take that road you’ll reach New Town of the Dead Whore.

E abalou. Tudo isto para chegar à seguinte conclusão: Meus amigos, os turistas são doidos, se algum os abordar simplesmente lancem um “Fuck you”, vão poupar muita saliva com esses armados em finos.

Andre “Blackality” Lopes

blogdocasemiro.blogspot.com

-...Roberdões of the dick.

Andre "Blackality" Lopes blogdocasemiro.blogspot.com

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Stealourideas.com


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best of

correio sentimental

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maria


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fewinqueue.files.wordpress.com

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splitreason.com


Community Board Este é um esp aç Mande m os vo o só VOSSO! ssos co dúvida me s, ideias, questões, críti ntários, et ca tentare c. em todas a s, bocas, se m que VO os colocar aq dições ui TUD CÊS no Oo s envia rem. XZINE. info@g mail.co m

ASFIXIA DEMOCRÁTICA Um termo em voga no panorama político português nos útimos tempos, utilizado a torto e a direito como uma bandeira eleitoral. Nunca nós, XPX, criadores da X-Zine e seus impulsionadores, sentimos tanto essa Asfixia como agora. Em sinal de Protesto deixamos esta mensagem com o fundo negro em substituição daquilo que gostaríamos de publicar aqui: A VOZ DA COMUNIDADE.

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DESAFIO

Poucos responderam ao desafio, com muita pena nossa. Deixamos aqui as respostas recebidas, bastante originais. No final da página fica o desafio desta edição. Espero que seja mais concorrido. Jesus é homossexual, é vê-lo sempre de saias ou lá o que é aquilo (sacode-batatas do lidl?), andava sempre com homens, e iam tomar banho para o lago. O homem apanhava grandes mocas com os cogumelos alucinantes das cavernas, e daí até ao hipismo com cavalos, há que passar pelos hippies. Hippies drogados e gays. Como é que jesus ganhava? Aposto que se lhe dissesses: "ó menino jesus, se ganhares este jogo, dou-te a primeira série do sexo e a cidade em blu-ray, e duas entradas para o moda lisboa, para ti e o Pedro e ainda uma guest list de um ano no lux", ele ganhava o jogo, desse por onde desse. por MiguelCandido

Falava directamente com o pai que está lá em cima. O pai dispendia energia cósmica super poderosa e de forma arrebatadora destruia todas as consolas do mundo menos a de jesus. Jesus ganhava. Óbvio. por ZzLuiszZ Jesus! Jesus! Jesus! E aos três, um clarão azul iluminava os céus, o adversário era convertido em esqueleto. Já está. por: Azambuja88 Jesus entrava no mundo do macaco do songoku, onde o tempo não anda, e ia treinar durante 2 anos. Aprenderia na perfeição a fazer meia-luas e combos à velocidade da luz, as mãos dele seriam rapid fires em carne e osso. por _SickPT_ Jesus nunca ganharia! Jesus é altruísta e perderia sempre. por João Andrade Ele ressuscitaria, finalmente, após uns longos 2009 anos apenas pelo prazer de 'bitch-slap'ar o seu adversário! por Luk1

Qual a melhor forma de caçar um Camper, num jogo FPS? Sejam originais e puxem pela imaginação. Vale tudo, até arrancar olhos e dar de comer ao gato. enviem as vossas respostas para: xzine.info@gmail.com

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PT Fighters ENTREVISTA AO ROZ, FUNDADOR E ADMINISTRADOR DO FORÚM PT FIGHTERS, PONTO DE ENCONTRO E DE DIVULGAÇÃO DE GAMERS ADEPTOS DE FIGHTING GAMES. Como surgiu a ideia de criar um forum dedicado aos "Fighting Games"? Isso deveu-se à minha primeira ida a um torneio de jogos de luta. Foi em 2004, no Freeplay Tournament em Setúbal, o 2º grande torneio do género em Portugal. Após ter participado e ter conhecido tanta malta porreira, achei uma pena que depois daquele encontro o pessoal não tivesse assim um sítio de convívio na internet. Estava tudo muito descentralizado e na altura lembrei-me de criar um fórum, de modo a resolver esse problema. E foi assim que surgiu o PT Fighters 1 mês depois.

isso, durante muito tempo, as próprias produtoras e editoras quase que se recusavam a fazer um produto de qualidade a pensar nos fãs. Tirando grandes nomes como o Tekken (que, vamos ser sinceros, sempre se safou por ser 3d e "bonito" para as massas) a maior parte dos fighters que saíam não eram suficientes para cativar o público em geral outra vez. A meu ver, uma das coisas que prejudicou muito esta situação foi o boom dos FPS online. Poderia-se ter remediado em parte se as empresas tivessem aderido logo ao on-line, mas não o fizeram os fighters passaram mesmo à história. Felizmente, não são de todo burras e, apesar de tarde, decidiram começar a incluir onQual é tua opinão relativamente à competição em line nos fighters e hoje é o que se vê. O SF4 com uma Portugal? popularidade absolutamente brutal, com milhões A competição nos jogos de luta por cá tem andado de jogadores on-line. Jogos mais underground como sempre na corda bamba. Ora temos uma época onde o Blazblue estão a chegar às massas com bastante existe uma grande adesão, ora temos uma em que sucesso, e títulos como o Tekken vão cimentar ainda ninguém aparece. No entanto existe sempre um mais este novo ânimo. Demorou mas os fighters núcleo de jogadores que está sempre disposto a vieram para voltar, e se as produtoras continuarem percorrer mundos e fundos para que a cena não morra com a mesma vontade que estão a ter de proliferar e para cativar gente nova. De momento estamos num o género ao inovar nos jogos e a dar o que os fãs ponto alto, devido ao lançamento de tantos jogos de querem, então vamos ter uns bons anos pela nossa luta de qualidade este ano, como o SF4 e T6. Mesmo frente! assim acho que ainda fica muito aquém daquilo que poderia ser a comunidade em termos de tamanho. É Na tua opinão, qual é o jogo com mais sucesso preciso continuar a organizar eventos e a puxar novos (competitivamente falando) em portugal? e porque membros para esta comunidade. É a altura ideal para isso É uma pergunta bastante difícil. Depende muito das épocas e das pessoas que os jogam, mas se tivesse de Não te parece que as editoras ou mesmo a casa dizer apostar seria nos Tekken e nos King of Fighters. mae das consolas, tem culpa desta falta de adesão, Estes dois jogos sempre tiveram uma adesão muito, derivado ao facto de não promover torneios, ligas, muito grande no passado pois sempre houve um clima etc, com algum tipo de incentivo, apenas vendem de grande competição entre muita gente do país. o produto, logo metem algum DLC com roupas Temos jogadores de calibre internacional em ambas "Fashion" e fecho... as séries e isso só é possível devido a esse mesmo espírito de competição entre as muitas pessoas que Absolutamente. Qualquer pessoa que tenha estado gostam de participar nos torneios. No entanto o SF4 estes últimos anos ligado ao mundo dos fighters tem ganho muita margem e neste momento é capaz sabe bem que houve aí uns largos anos em que os de ser o jogo com mais jogadores no fórum. Uma fighters eram um género a morrer. Eram apenas uma prova viva de como os fighters voltaram em grande memória da glória antiga dos anos 90, altura em que e para ficar e isso já se viu nos torneios passados e proliferaram com bastante sucesso como se sabe. Por vamos continuar a ver de certeza.

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PsiPunisher


Relativamente a qualidade dos jogadores (skill) no Street Fighter IV quais são os nomes dalgum dos jogadores que poderias mencionar? Para começar, podemos ir pegar nos vençedores de torneios que já houveram do jogo. Skryba, Aniki e eu próprio já levamos para casa o primeiro prémio de torneios de SF4. No entanto, foi sempre tudo muito renhido e existem muitos outros jogadores que são tão bons, ou mesmo melhores que estes que aqui mencionei. O Kee Chak mostrou ser muito bom no NCT2009 e temos muitos outros membros, bastante capazes de levar um troféu para casa espalhados pela internet e que ainda não tiveram oportunidade de ir a um torneio. No geral, o nível tem melhorado cada vez mais e estou bastante curioso para ver os resultados no próximo torneio off-line de SF4. Uma coisa é certa, vão haver muitas surpresas e muito, muito nível. Qual é a consola da tua preferência? É a PlayStation 2 sem dúvida. Uma consola muito versátil e com um número enorme de ports e jogos de luta ao seu dispôr. São presença certa em qualquer torneio de fighters por cá.

certeza, jogos como SF4, Tekken 6, Blazblue e KoFXII, jogos esses apenas disponíveis para estas consolas. É uma questão de tempo até a PS2 deixar de ser tão necessária como dantes. Obrigado pelas palavras e opinoes, algumas ultimas palavras? O prazer foi todo meu. Espero que o pessoal continue cativado e interessado em levar isto para a frente. Não fiquem à espera que organizem um torneio para jogarem frente a frente, organizem vocês um, em vossa casa com pessoal da zona. Juntem-se, viagem, façam o que for preciso. A paixão dos fighters e isto mesmo e é uma herença das arcades: o convívio, o divertimento e a mais pura das competições.O sucesso do PT Fighters está nas mãos dos membros da comunidade e não apenas de quem a modera, por isso quero ver toda a gente do fórum nos próximos torneios off-line. Nada de desculpas Roz, PS3 e PC RozPT PSN ID Stick favorito? Hori Real Arcade Pro

Por tanto não achas que ainda as consolas da "nova geração" tenham entrado com força nos gamers? Por enquanto ainda não. Consolas como a PS3 e X360 ainda são consideradas caras por muita gente. A Wii é uma boa alternativa mas não dispõe dos jogos de luta mais populares. No entanto, agora que os fighters novos apenas saem para estas novas plataformas, os fãs vão ser forçados a mudar de consola, mais tarde ou mais cedo, para consolas de nova geração. É natural pois os torneios organizados no futuro irão conter, de

Onde Encontrar os PTFighters? http://www.ptfighters.com 515 membros e cerca de 65 mil mensagens em 1700 tópicos

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O V4T1C4N0 PASSOU POR AQUI... www.XPX-Clan.com


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