X-Zine #1

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Edição n.º 1 / Setembro 2009

ZOOM In

Competição em Portugalpag.8 Antevisão e Two-Face Review:

Batman: Arkham Asylum

pag.20

especi@l.NET:

Parte 2

pag.34

PopcornXL:

District 9pag.60 Community Board

O Vosso Feedbackpag.96

wHy so SErioUS? www.XPX-Clan.com


ED I TO RIAL

EDI TO R Jere m ias2 5 CO L A B O RA D O R ES N ESTA E D I Ç ÃO SIDS ID S ID Ps i P u n ish e r Lord fc A lm e id a Netcab o Dan d rex Kiko b q Joã o Ver íssim o A lm e id a _ 7 Val d o m iro Pe i xo to Kob ra sad A nd ré “B lac ka l i t y ” L op e s Bucra Cr ypto n a ir Desig n / L ayou t Jere m ias2 5 CO N TAC TO e CO L A BO R AÇÕ ES Se qu iseres co l a b ora r env i a em ail para X zin e . info @g m a i l . com A X - Z I N E é u m a p u b l i c a ç ã o Men s a l d o C l ã : Xtreme Portuguese GAMERZZ Clã Multiplataforma de Jogos FPS, a competir na Xbox e na Playstation 3, desde 23 de Março 2009

Portugal Tod o s o s a r t i gos a q u i e sc r i tos são d e re sp o n sab ilid ad e d o s seu s a u to re s , s e n d o a s s i m n ã o refletem a opinião da X-Zine. mas s i m d e q u e m o s re d i ge . É p ermitido o D ownload e partilha da rev ista , d e sd e q u e o se u conte ú d o n ão se j a ad u lte rad o e /ou co p ia d o p a rc i a l ou tota l m e nte p ara f in s co me rc iais. 2


A MÃO VENCEDORA Satisfação é o sentimento comum a todos os que colaboraram na Edição #0 da X-Zine. Se há cerca de 2/3 meses, esta zine não passava de uma ideia em contrução, um projecto, um sonho, com ambição mas com os pés bem assentes na terra, o número ZERO veio superar todas as nossas perspectivas . Existia o receio de que o “mercado” estivesse saturado, mas, aparentemente, existe um espaço para a X-Zine, um espaço para aquilo que pretendemos fazer. Agradecemos a todos pelos feedbacks que recebemos. Uns positivos, outros nem tanto, mas todos foram úteis para percebermos onde errámos, onde podemos melhorar, sabendo no entanto que, nunca agradaremos a gregos e troianos. Até porque, seremos sempre fiéis ao plural das vontades que nos caracterizam. Um outro agradecimento a todos os que deram um passo em frente e ofereceram os seus préstimos para colaborarem na edição #1 (quem sabe se não continuarão nas edições futuras): Kobrasad, André “Blackality” Lopes, Burca, Cryptonair e Nuno91pt. Special thanks to Stealourideas.com Crew (Jon and Adam), who will work with us from now on. Thanks Guys, you Rock!! Por fim, respondendo a alguns pedidos de começarmos a produzir a Zine em papel, devemos alertar para o seguinte: a Zine não tem publicidade, nem patrocínios; trabalhamos todos na zine de forma gratuita; a impressão custa muito dinheiro e para imprimir 50 ou 100, cada revista ficaria a uns 10 euros (?!?) o que é impensável. Pode ser que um dia cheguemos a isso, mas até lá, será sempre free e online.

Boa leitura e até já.

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GAMES

&

TECH GAME


ES & TECH


news X como a pagar através da PS Store, e haverá uma melhor gestão do sistema de Troféus. PS3 Slim chega e agita mercado A chegada da versão reduzida da PS3, batizada com o original nome “PS3 Slim” foi anunciada, durante a conferência da Sony na GamesCom. O aparelho estará 33% menor e 36% mais leve, mas não é só isso: consumirá 34% menos de energia elétrica, o que é uma boa noticia em tempos de consciência ambiental e altas contas de electricidade, a má notícia é que a versão slim não permitirá a instalação de SOs alternativos. A PS3 Slim terá 120 GB de espaço em disco e chega ao mercado na primeira semana de Setembro. O preço é de 299€. As versões anteriores que ainda estiverem no mercado terão uma redução de 100€, no seu preço, equiparando-se desta forma ao PS3 Firmware 3.00 a 1 valor da versão Slim. Setembro A PlayStation 3 vai receber já dia 1 de Setembro a actualização de firmware versão 3.0, que incluirá várias novidades que foram reveladas na gamescom. Esta actualização vai incluir várias mudanças e melhorias na gestão das listas de amigos, na tabela de informações, e outras mudanças menores no interface, como a presença de vários atalhos para a PlayStation Store a partir dos menus de jogo e vídeo. Vai também aumentar as opções de XBOX360 com novos personalização com avatares e preços temas dinâmicos, que vão ser Já é oficial. O que todos esta lançados tanto gratuitamente semana previam e falavam, sobre MW2 Online sem veículos Robert Bowling da Infinity Ward, disse em entrevista que: “Nunca colocamos veículos no multiplayer. O nosso foco vai para os combates rápidos da infantaria, onde o jogador nunca está dependente dos transportes. O que nós temos agora é um sistema de Killstreak Rewards expandido, em que alguns deles podem ser controlados pelo jogador (…) Tal como acontece com o caça AC130 onde podes disparar no ar qualquer das suas três armas durante um tempo limitado.”

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a descida de preço da Xbox360, veio a confirmar-se de acordo com informação oficial prestada pela Microsoft Portugal. Assim a Xbox 360 Elite, versão com disco rígido de 120GB, baixa 40€, passando a custar 259,99€. A versão Xbox 360 Arcade custará 199,99€ e a versão Xbox 360 Pro deixará de ser comercializada. Chris Lewis, Vice-Presidente da Interactive Entertainment Business da Microsoft Europa, disse, “Sabemos que o preço é um factor crítico que influencia a escolha do consumidor, mas também sabemos que os consumidores em toda a Europa procuram valor, benefícios e experiências de entretenimento, por isso precisamos preencher estes pontos para continuar a crescer e ser bem sucedidos na Europa”. Joga Transformers com a Megan Fox Dia 29 de Agosto, irão ter a oportunidade de jogar Xbox 360 com Megan Fox. Para serem um dos escolhidos basta possuírem o jogo, terem uma subscrição Gold do Xbox Live, enviar um email para a Microsoft com a vossa gamertag e esperar até que sejam um dos escolhidos. Megan Fox fez o papel de Mikaela Banes em ambos filmes dos Transformers e deu a sua voz para a versão jogável do último filme, sendo ela mesmo uma jogadora aficionada. Mais informações sobre como participar, em: http://www.xbox. com/en-US/community/calendar/ gamewithfame/2009/0829meganfox.htm


Crysis 2 - Novos Trailers FPS no Project Natal? A Crytek lançou recentemente dois novos teaser trailers de Crysis 2. No entanto, os trailers não mostram cutscenes ou o jogo em acção, mas sim uma espécie de cinematic ao jeito de publicidade. Ainda assim, merecem ser vistos. Os vídeos apresentam o Nanosuit 2, o último grito no campo da tecnologia de guerra, criado pela Crynet Systems (empresa ficcional). Crysis 2 irá continuar a história do primeiro título e do seu spin-off, Crysis Warhead, e será o primeiro jogo a usar o CryEngine 3. Na Game Developers Conference 2009, um representante da Crytek anunciou que Crysis 2 não será lançado este ano. George Andreas, director de design da Rare, disse, em entrevista que os FPS serão jogos possíveis de realizar para o Project Natal. “Tomando um shooter como exemplo, só se precisa de repensar a forma como este funciona. Os shooters funcionam da forma que funcionam, agora, porque são baseados no comando original da Xbox 360. Se deitarmos isso fora, deitamos fora a interface e ficamos com uma completamente diferente - agora como é que criamos um shooter para isto? Quer dizer que temos de correr, desviarmo-nos, virarmo-nos, atirarmos granadas da mesma forma a que estamos habituados? Talvez não. Talvez haja uma forma diferente de fazer shooters.” World of Warcraft: Cataclysm A Blizzard confirmou recentemente, na BlizzCon que World of Warcraft: Cataclysm será a próxima expansão para o seu famoso MMORPG. World of Warcraft: Cataclysm será, de acordo com Chris Metzen, “de fazer tremer a terra” e vai “literalmente mudar a face de Azeroth tal como a conhecemos.” A Blizzard confirmou também que as duas raças serão o que já se desconfiava: os Worgen ingressarão a Alliance e os Goblins aliar-se-ão à Horde. Embora não haja novas classes, irão haver novas combinações raça/ classe, como por exemplo: Troll Druid, Tauren Paladin, Tauren Priest, Human Hunter, entre outras. O nível foi agora aumentado para 85. O jogo está agendado para lançamento algures em 2010.

Final Fantasy XIV Sage Sundi, Produtor Global Online da Square Enix, confirmou recentemente que Final Fantasy 14 Online irá ter interactividade entre multi-plataformas. Isto significa que os possuidores de uma PS3, PC e possivelmente a Xbox 360, poderão interagir de várias formas no jogo. Sundi adiantou ainda que como normalmente a interactividade multi-plataforma causa problemas com as identidades dos jogadores, a equipa encontra-se a desenvolver um sistema simples: nome e apelido para permitir aos jogadores com a mesma identificação terem um apelido. Segundo Sundi, a versão PS3 de Final Fantasy 14 irá ser compatível com teclado e rato.

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Zoom In Competição em PORTUGAL Nos FPS há competição em PORTUGAL? De forma continuada? Essa competição é virada para o plano internacional ou nacional? A competição entre clãs portugueses é saudável? É fácil um jogador novo neste mundo das consolas, perceber essa competição e juntar-se a ela? Ou pelo contrário, afasta-se dela?

O Tuga é altamente Egocêntrico. Vive para as Stats. Vive para alimentar o seu ego. Joga normalmente sozinho... ou junta-se a um grupo onde consiga superiorizar-se com as suas stats. Compete contra os seus próprios colegas de Clã. Gaba-se junto deles que mata muito e morre pouco e é idolatrado entre os seus pares. As vedetas sabem jogar em equipa?

o KZ2 um jogo sem alma. Estamos a poucos meses do MW2... Entretanto, a PS3 não conseguiu dar o salto a nível de equilíbrio de onlines, nem em interfaces de comunicação e socialização dos seus jogadores. O Home foi um perfeito disparate, os mini-jogos vieram dar mais ênfase à ideia de que a SONY não cobra o online, mas cobra os conteúdos (a t-shirt da diesel, para o macho engatar melhor, custa 3 euros...). A maioria dos clãs tugas acabam pouco tempo E agora com os avatares da XBOX LIVE, passadepois de começarem pois não conseguem conviver se o mesmo: estamos confinados ao capitalismo com uma derrota e têm sempre que culpar alguém, desesperado destas duas empresas, sugam tudo o enfim, nós os portugueses somos assim, não só nos que conseguem, até com vestimentas virtuais que jogos online como também em algumas situações encapuçam o ego. da vida real. Esforço e dedicação não são palavras que possam caracterizar a maioria dos portugueses. A XL PARTY em Santa Maria da Feira, só veio Existem as grandes comunidades para conviver com demonstrar que a XBOX continua com mais adeptos, pouca ou quase nenhuma competição e depois que se deslocam para competir e que os donos de uma existem os poucos bons clãs. PS3 não sabem, não querem ou não se entendem em se juntar. Infelizmente, é tudo novo para o pessoal Mas o pior é a imagem que esses transmitem sobre da PS3, pois normalmente não se passa nada no os clans competitivos... fazem passar a ideia que contexto de concentração real de jogadores da PS3. os competitivos são gente que não convive que só E talvez um dia, um jogo de massas (como o PES ou o quer saber de ganhar e mais nada... e isso não é FIFA) junte mais do que um punhado de pessoas. verdade... Quando temos APENAS uns três clãs competitivos A PS3 perdeu definitivamente o comboio do Killzone2, de FPS, que se esmeram diariamente na PS3, alguma o jogo não foi aproveitado, para o que prometia... coisa vai mal, considerando que a PLAYSTATION é Temos um decréscimo acentuado dos jogadores “dona” do mercado nacional. Há mais gente a jogar PS3 “hardcore” que estão fugir para o SOCOM, para a do que XBOX360, mas os torneios cá dentro e lá fora XBOX360, e até para o Riddick (sim é verdade), já estão na XBOX360. Um caso explícito “lá de fora”, é o para não falar da base de sempre que é o COD4. caso dos BsE que ganharam tudo na PS3 e acabaram inevitavelmente na XBOX360, bem como outros clãs O Killzone2 prometeu um sistema interessante de de nomeada. A PS3 tem fantásticos jogadores, mas competição interna, mas sem estímulo nem prémios que se perdem pela apatia generalizada, nos jogos a sério, a repetição de jogar sempre com as mesmas entre “casados e solteiros” e na podridão já descrita equipas, os resultados combinados, e a falta de acima, das stats. resposta de “referees” da Guerrilla Games, tornaram

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O CONTEXTO COMPETITIVO não avançou, muito por culpa da SONY em Portugal, que deixou o seu fórum oficial chegar ao ponto de inércia/ amadorismo bacoco e passividade total. A falta de apoios da SONY (concursos, prémios, lan partys, promoções, APOIO, marketing para gamer, vontades, inovações, programas nos media, etc), só vem reforçar a ideia que Portugal vende PS2´s e PS3´s com facilidade, logo neste automatismo de consumo criado com sucesso, onde o cliente “mama e cala” as consolas e produtos anexos, porque haveria de se “chatear” com os “hardcore gamers”? O que está a dar é o poder de compra dos casual gamers, que são muito mais, e não levantam grandes problemas na aquisição do produto SONY. É aqui que reside o busílis da SONY - empresa que vende TV´s e passou a vender consolas: o CASUAL GAMER é que manda, como mandou na “destruição efectiva” do melhor jogo de “tiros” de sempre, com tanto noob a escrever as piores barbaridades sobre o sistema de mira do KZ2, a GG teve que “calar” e alterar o jogo, em prol dessa ”maioria insatisfeita. Não interessa à SONY ter os “hardcore gamers” do seu lado pelo menos em Portugal - interessa sim, vender o Buzz, as campainhas, e jogos de bonecos aos saltos e manter fidelizados os casual gamers - pouco ou nada competitivos - “agarrados” às roupas para o Little Big Planet, e afins... Quanto aos modos offline e campanhas, pessoalmente desprezo e passo ao lado das rotinas scriptadas do CPU que em dose repetida ficam “decoradas” na cabeça de qualquer um. A competição contra CPU tem sempre um fim à vista, tudo depende do quão mal um jogador é, e quanto tempo precisará para passar os objectivos (que são sempre os mesmos no mesmo sítio). Não me dá qualquer prazer “matar” espantalhos.

ou seguir o percurso clássico do Save and Loading, até conseguir passar o nível... Skills = Zero, Competição = Zero, Prazer = Repetição = Falsidade no jogo. A competição sente-se efectivamente do lado da XBOX360, mas pouco mais, pelo menos no contexto nacional, onde iremos dar de caras com dois ou três clãs com a “escola” feita, com tendências egocêntricas de quererem ser “meninos MLG”. Os cromos da competição (pseudo)... Humanamente, são na sua maioria miúdos e estão no tal processo de definição e construção de personalidade. São inconscientes e à deriva, pois na nossa sociedade não existem modelos sociais dum GAMER com “pés na terra” e um proporcional sucesso e investimento na vida. Sem modelos, os jovens não podem copiar e aprender dessa pedagogia , ficam alienados sem dicas e solução. E caíse no exagero de forçar o rótulo de “gamer competivo”, sem saber bem como... A competição à força... A “prostituição” do tema... Ser gamer para muitos é uma forma de justificar o ego em alta quando se é “rambo dos FPS” e se ganha o respeito dos gamers, o reverso da medalha, normalmente é o chumbo na escola, a solidão directa do mundo real e desmotivação com as responsabilidades mais comuns da vida. Os excessos acotovelam-se pois todos querem ser os melhores, na vitória, mas nas stats essencialmente, não fossem elas o cartão de visita que estes jogadores auto-proclamam nas suas comparações. Evidentemente passam o ar de serem uns campeões. O jogador esclarecido em relação à sua natureza/disponibilidade/ vontade ao jogo, ganha credibilidade e honestidade, isto deveria ser o senso comum de todos os jogadores que procuram começar um projecto colectivo.

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E o que é isto de ser competitivo em colectivo? Um punhado de jogadores exigentes consigo e com os outros (por experiência adquirida, estabelecimento de ideias e consenso colectivo na performance do clã na senda da competição), que têm obviamente mais consciência da natureza da competição do que um jogador “paraquedista” nessas lides. A exigência é uma maneira de estar, mas uma exigência no online, sem o tal “know-how”, leva a que um clã/jogador, descubra mais tarde ou mais cedo, que a SUA competição é nula ou infundada. Dizer isto de ânimo leve, pode ofender susceptibilidades de jogadores com muito tempo de jogo e logo se acham com conhecimento de causa. Mas isso é uma obsessão totalitária? Não! Tudo é relativo e sazonal (há responsabilidades e prioridades na vida real, aliás o jogo é secundário), perante maior ou menor frequência no online (jogo/clã), o jogador é mais um disponível no seu clã. Um jogador que se reconhece e se identifica com outros é porque está disponível a tentar evoluir em grupo, e também individualmente pois perante o que pode dar ao clã e face às limitações de tempo ou limitações pessoais/técnicas, não tem problemas em falar/expor isso, acaba por ser um jogador esclarecido e ÚTIL. E quando um jogador dá demasiado? É o jogador que tem que perceber o que está disposto a dar, e para lá disso, ser pró-activo, em todos os sentidos, mexer-se em prol do colectivo, e não esperar que haja troca directa entre os verbos “dar” e “receber”. Não se está num clã por mercantilismo. Se um jogador dá demasiado do seu tempo diariamente, é óbvio que receberá o gozo do jogo, o bate-papo dos colegas, e conhecimento das ferramentas do jogo com que joga. Para lá disto o jogador... esclarecido reconhece o que poderá receber ou não. Um jogador esclarecido sobre si mesmo, não tem que saber o que é um clã competitivo, logo também não “luta” por receber tudo aquilo que só um clã competitivo pode dar. E se ele passar a querer mais do que recebe até aí? Está no seu direito, faz parte da evolução do jogador e do seu investimento de tempo, é um passo normal na conduta do jogador esclarecido e que ao mesmo tempo dá demasiado de si aos outros. Lembrem-se que estão definidos laços com pessoas virtuais, que de repente, vão ser “abanados” por esta vontade nova do gamer... Os grupos sabem lidar com membros que mudam de vontades? Os membros sabem comunicar isso ao grupo? Muitos gamers evitam este assunto e agem de forma menos clara (criam segundas contas, adoptam posições desculpatórias e de ausência, tudo para evitar possíveis confusões que levam ao confronto de posições, mas quando o carácter é fraco e a capacidade de diálogo não abunda, o clã vai ter que tomar rédeas no assunto.

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E o que fazer? Rebelar-se, sair e procurar a competição? Criar ideias novas e fazer propaganda COMPETITIVA interna no seu clã? Não existe um manual para a competição. Não existe um manual do gamer. Existe bom senso. O que é um clã? Para que serve o CLÃ? Em que condições foi criado o clã? O CLÃ tem reais capacidades de aprender e alterar a sua forma de estar? Não há nenhum clã que, quando é criado, seja realmente COMPETITIVO. Há factores, disponibilidade e matéria humana que forçam isso. Nem todos os clãs pretendem ser COMPETITIVOS (muitos nem sabem e nem saberão o que é a real competição). Cabe a cada um, perceber o que pode dar ao online PORTUGUÊS (criar recursos, instigar o debate, propor ideias, confrontar situações, ajudar o próximo, e competir nacionalmente e/ou internacionalmente). Ou não fazer nada disto... Quais são os parâmetros que definem a competição? Para alguns é o facto de se estar inscrito num torneio X, e ir lá e ganhá-lo, com treinos e discussão de ideias pelo meio... Isto é redutor... Mas será esta regra geral aplicada pelos clãs em Portugal? É fazer war’s contra outros clãs a ver quem chega ao 1º lugar? Um clã competitivo é aquele que tem noção de si mesmo (amizade e entrosamento), como força colectiva regrada, que com os seus recursos vai colocar em prática uma estratégia para COMPETIR no online. A fórmula basilar, poderia ser: Clã = Amizade + Regras + Estratégia + Competição Online A MAGIA da competição está apenas ao alcance de alguns (infelizmente), por todas as razões do mundo e que já foram faladas atrás. O que faz um clã competitivo? Ganha jogos e dá nas vistas num determinado contexto pela sua performance. MAS mais importante, o que faz um clã de competição? (É aqui que reside o santo-graal dos clãs!) Um clã de competição, é um conjunto de AMIGOS do jogo, que jogam um determinado jogo, PROTEGE-SE de forças exteriores, cria condições para REGISTO dos seus movimentos mais relevantes, estipula REGRAS universais internas, fundamenta-se e desenvolvese no CRESCIMENTO INDIVIDUAL de cada membro, PESQUISA e DISCUTE ideias no seu processo, que inevitavelmente vai gerar casos de CONFLITO que no próprio processo da sua resolução, ajudam a melhorar, aproximar e unir ainda mais o seio do grupo na definição do seu CARÁCTER.

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É um seio que labuta TÁCTICAS rígidas e simples - ao príncipio - para depois se mecanizarem no entrosamento automático entre cada membro passando-se a treinar conceitos flexíveis com DISCIPLINA. É a arte de APRENDER na derrota. Mas acima de tudo: é conseguir que um conjunto de pessoas virtuais (magicamente) coloquem em prática, na procura da perfeição os treinos (os treinos... expõem o pior dos jogadores: sacríficio que agoniza, indisciplina, incapacidade de comunicação efectiva, falta de vontade e interesse, falta de respeito pelas ideias expostas,... há de tudo, é o processo mais difícil dentro dum clã, é preciso muito “calo” na hora de treinar e pré-disposição em ouvir, fazer, falar, sugerir...), para se ganhar um jogo contra uma equipa igualmente competitiva.

Assim um clã competitivo: Clã = Amizade + Regras + Estratégia de Clã + Discussão de ideias + Tácticas + TREINOS + Competição online + Aprender com a derrota + Melhorar as tácticas + (Criar recursos para a comunidade).

O que é a competição? O que faz um clã competitivo? Nestas questões, uma coisa é certa: Um clã “por brincadeira” que jogue diariamente e atinja um número aproximadamente nas duas centenas de WARS feitas, ganhou a pulso a experiência da guerra jogada no online, se isso se proteger em registos e não se deixar morrer, usando fóruns e outros meios (para reter o conhecimento e esclarecê-lo por palavras, secundando-as das imagens dessa experiência, entre o clã), irremediavelmente o Clã começa a MASTIGAR e a CARBURAR o processo da É este o prazer maior de todos: o GOZO da competição. Evidentemente as regras e condutas organização disciplinada que foi cozinhada com tanto virão ao de cima, e se até aí imperavam os actos esforço e dedicação, para a vitória em campo, e no brandos, eles vão passar a ser EXAMINADOS, para percurso desse jogo ter “calo” para alterar a táctica depois serem CORRIGIDOS, o que leva à ruptura durante a contenda. Mais que a vitória, repito, de alguns jogadores pouco esclarecidos ou fora do é o prazer de conseguir por em prática a táctica caminho natural que o clã escolheu para si. trabalhada pelo clã, é mágico o sentimento, quando se concretiza a planificação de tudo e se coloca em A saída de jogadores inconformados ou prática o NOSSO treino, a NOSSA táctica. A vitória do particularmente ofendidos com a natureza da jogo é secundário. competição é uma coisa normal e já esperada. Mas no final de contas, se o clã tem condições para investir Na vida real, já conseguir com um grupo, definir no “know-how” que aos poucos vai adquirindo, objectivos, trabalhar para eles, concretizar esses porque não elevar de todo a fasquia e fazer do clã, objectivos, não é assim tão factível de se concretizar, um CLÃ COMPETITIVO? agora transportem essa fórmula para o mundo virtual onde muitos mais atritos e LIMITAÇÕES existem... É Um clã COMPETITIVO necessita de regras, necessita um gozo enorme concretizar um grupo. da disponibilidade dos seus membros e de objectivos LIMPOS à vista de todos. O caminho até esta plataforma de pensamento pode ser conflituoso e de risco.

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Será que há diversão, com tanta regra, competição, táctica, e seriedade ? Na competição há diversão ? Diversão? Então não há? Não nos divertimos malta? Tenho passado os serões mais divertidos desde que me lembro. As regras são rígidas? São. E quais são? Simples, HONESTIDADE para com o resto da equipa sobretudo. Todos colocamos em cima da mesa as disponibilidades e tudo o mais que cada um tem para o Clã. A partir daí é simples, organizam-se as coisas conforme essa disponibilidade. Às vezes temos 8 jogadores para jogar, outras vezes temos 2 ou 3. Ninguém anda à pancada por causa disso. Aliás, como todos temos noção da nossa RESPONSABILIDADE perante os nosso colegas/amigos, informamos também as nossas ausências. Assim como fazemos na “Real Life”: Tenho um almoço combinado com mais 8 amigos... mas não dá para ir porque me apetece antes ir dar uma volta com a família... simples, aviso que não posso comparecer e amigos como dantes. É uma questão Organizacional. Cada Clã terá as suas regras e forma de operar. Mas o facto de as regras serem rígidas significa APENAS que têm de ser cumpridas, por todos, sem excepções. Não existe nenhuma regra que diga o Clã está à frente da Família, do cão, do Clube de Futebol ou dos estudos/emprego. Seria uma estupidez de primeira. Mais uma vez se reforça a ideia de que os jogos são secundários. E as regras de um clã? Se tem muitas regras logo não quero competição, não quero estar com a minha família e estar preocupado que tenho uma war ás X horas ou que tenho treino às Y horas. Será que é mesmo assim? Será que quem chega a casa às 23h30 depois da Universidade, vai levar na tromba porque faltou ao Treino nº21313 ou porque falhou uma war e teve de entrar membro X ou Y? Será que é mesmo assim? Será que uma pessoa como eu, que raramente joga ao

fim de semana, já não é tão competitiva quanto uma pessoa que joga sexta ou sábado à noite ? O Facto de estar num Clã Competitivo, gera muitas coisas, entre elas destaco a RESPONSABILIDADE. É nela que assenta o resto. A partir do momento em que aceitas as regras do Clã onde entras assumes uma responsabilidade para com os restantes membros. Há quem não queira Responsabilidades no Mundo dos Jogos, ao contrário desses, eu convivo bem com elas. Há quem pense que os Clãs Competitivos, por o serem (competitivos) são autênticas ditaduras. Não é verdade. Um verdadeiro Clã, só será Ditatorial se não for AUTOGERENCIÁVEL. Isto é, se existir 1 Líder, que comanda e os outros seguem, mais tarde ou mais cedo os conflitos estalam e a Ditadura torna-se numa Anarquia. Se pelo o contrário, cada membro sentir que faz parte de um todo e que a sua parte é igual a cada um dos outros membros, que cada um tem um papel fulcral no sucesso e coesão do grupo, então, o ambiente nesse Clã será claramente excelente. Existirá sempre espaço para troca de ideias, sugestões, e crescerão todos individualmente e como equipa. A própria convivência num Clã é uma experiência que dá frutos na vida real. As experiências que vivemos diariamente como Clã, como Grupo, como Equipa, fornece nos armas e ferramentas que utilizamos no dia a dia, em situações do quotidiano e até na vida profissional (Não é nenhum exagero, é a verdade, por exemplo na Gestão de situações de conflito ou gestão de recursos humanos). A disponibilidade dos jogadores não deve ser confundida com pré-disposição para a competição! Há projectos que não devem ser alterados, porque as suas dinâmicas internas não estão esclarecidas, ou pautam-se pela facilidade em não se assumirem como jogadores “a sério”. Assim não dão, mas recebem.

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Qual o objectivo da Competição em Portugal? A comunidade é tão pequena e os Clãs dispostos a competir nas consolas, são tão poucos que não existe nenhum objectivo NACIONAL a atingir. Em Portugal existe a “moda de ser competitivo” no mundo gamer? Claro, a maioria dos gamers, à primeira decepção dizem que só jogam “pela brincadeira” e que têm 10 filhos e responsabilidades profissionais e não sei mais o quê, mas lá no fundo são uns ingratos com a comunidade que os acarinha. Temos então uma comunidade mais ou menos assente nestas permissas? A comunidade... outro termo chavão... é isto: pessoal BURRO, graxista de fóruns, interesseiros de betas (e outros privilégios a ver com jogos e merchandising) e prestigio entre amigos da “altaroda” - se é que existe - no mundo consolístico... E centenas de putos à deriva, sem perceberem NADA do que se passa. Depois há os irremediáveis “stars”, que brilham só e apenas em matilha - pessoal altamente anti-social - que ataca cobardemente os mais fracos no gaming e boicota as vontades de procurar soluções ao “problema”: mas qual problema? Pessoas são pessoas, e isso não vai mudar. Ainda bem que há cada vez mais gente, INFORMADA e com carácter interventivo, nem que seja com uma opinião desformatada das matilhas e complôs. A comunidade precisa de mais abertura, mais recursos, mais compromissos, mais seriedade... de gamers a sério...

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the dark side of the force nos fps’s - os “campers parasitas” que incólumes e com celeuma a tudo o que é dito sobre eles, reagem até com um grande sorriso, sempre que matam alguém pelas costas, ou alguém que se esforça no jogo, são estes a expressão máxima de anti-jogo e premeditação anti-desportiva, são estes seres virtuais, que todos devemos irradiar do jogo ora perseguindo-os, ora boicotando a sua forma de estar... porque um camper, vai sempre para os sítios de camper... basta esperar por eles e cuspir-lhes em cima;

- “os burros pobres”. Sofrem de ciumite aguda, de tudo e todos, e aproveitam-se de eventuais pontos de entrada para o teatro da mediatez para se exporem ao mundo, ora cortando os punhos, ora encenando estados de vitimização e perseguição recaída neles. E nisto, movem (normalmente) uma cambada de menores atrás, que instigados pela pequena revolução histérica e demente, reagem, e gritam palavras de ordem, sofrem juntos as causas dos pobres de espírito. Isto não funciona própriamente bem com um grupo de adultos;

- os “parasitas do encosto” que têm laços de amizade forçada ou premeditada com bons jogadores que lhes fazem a papinha toda, estes parasitas movem-se apenas por caprichos pessoais, investem no engraxamento e na engenharia social, para conquistarem os seus futuros encostos, são uma forma subliminar de deturpar o sentido saudável do jogo. Tenham atenção e cuidado ao discurso fanfarrão deles. É por aqui que se percebe muitas vezes o comodismo requerido por alguns que escravizam necessariamente outros. Costuma ser fachada. O reconhecimento e as stats estão sempre em primeiro lugar no egozinho deles;

- Os “burros sonsos”, incapazes de expressar por gramática normal e corrente o que lhes vai na alma, geram-se em actividades de grupo, tácticas de guerrilha em fóruns, e vontades deliberadamente hipócritas no online, esta maneira de ser e estar fora e dentro do jogo, determinam exactamente estes burros. Estes sonsos claramente são reflexo de vidas sofríveis ou auto-estimas no limite zero, fazem-se grandes apenas no seu espaço contaminado. Viajam entre o sonho das stats e o sonho do reconhecimento no seio de acolhimento deles. Investem muitas vezes mais tempo que os hardcore gamers, mas despem rapidamente esse fato quando se insurgem contra o jogo em si e o sucesso que, REALMENTE, raramente - os “burros” que têm que jogar 10 horas por dia obtêm com: “eu só jogo para desanuviar, eu não levo para sentirem e terem argumentação plausível que isto a sério, eu tenho família e trabalho de manhã”, lhes dê aquela notoriedade de ir ao cuzinho e depois mas que no entanto, armam-se até aos dentes chegam-se à frente quando dizem que são gamers quando se coloca em causa a competitividade/ preocupados e sabem tudo de jogos e podcasts... desportivismo que eles próprios HIPOCRITAMENTE Têm que comer muita papa aveia para chegarem ao alicerçaram à sua volta; topo, mas nunca terão o toque, nunca. Por muito que simulem, que façam atalhos, que ganhem e - os “artistas do circo” do youtube - que incapazes gastem os mapas com uso, são sempre os esforçados de serem preciosos na jogabilidade e pretendidos na do costume, que até conseguem grandes matanças, exigência das wars ficam por fora a fazer filmezinhos ou brilharetes, MAS mal percam esse timing abrupto descuidando todo o clã (porque o amigo está cá em investido, voltam à vulgaridade do costume. casa e vamos jogar fifa, desculpas...), Então porque é que fazem parte de um clã? Porque trazem pub ao - os “burros do berço de ouro”. Há burros que clã... easy; conhecem alguns vocábulos e frases feitas e acham-se no direito de se exporem, de terem voz - os “papa-stats”, lobos solitários, vagueiam pelos crítica, e ganham pontos nesta área, pois a maioria jogos de OBJECTIVOS para matar todos e NUNCA de quem joga não está preparada para ouvir fazerem para ganhar o jogo, existem centenas sermões e dissertações romanticistas... o ego... Há de casos actuais. São um cancro, e quando os burros sofistas! Mas atenção: primeiro têm que reconhecemos ao longe, já sabemos o que vem aí: vão forçadamente matar muito, ou singragrem de alguma ficar perpendiculares ao fluxo da movimentação da forma na competição, para se sentirem no auge da equipa adversária a dar tiros super-fáceis, à cobarde, sua consciencialização. São fáceis de conquistar matando, matando... encostados às paredes, com o porque vêem com bom olhos que lhes engraxem cu a fazer faísca nas bordas do mapa...; com frequência o ego, senão lhes ligarem pêva, eles sozinhos chegam-se à frente;

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- os “narcisistas” que chumbam 10 anos no secundário, mas que são capazes de gesticular e dar ordens no sentido de montar todo um perímetro camper atrás dos caixotes do lixo, gabam-se até de ganharem wars com um único disparo em 10 minutos e valem-se de vitórias do passado rupestre onde só 3 clãs jogavam. Vivem do passado, e são um misto de campers ranhosos e egocêntricos; - os “adultos esquizofrénicos” que deambulam de clã para clã, valendo-se da idade que inspira respeito, admiração e assim, gratuitamente espalham a calúnia e a instigação das insinuações, seres perigosos estes, crápulas manipuladores com problemas mentais profundos. - os “putos gajas-alcoviteiras”, que vão de um lado para o outro, de pantufas, com boas intenções, ouvem dum lado e comentam do outro, com o propósito de se sentirem queridos e serem conotados com tudo aquilo que se passa, talvez ganhem mérito, talvez ganhem ego, precisam desesperadamente de ser queridos por todos, existem tantos tipos de jogadores ou pseudo-jogadores; - Os cheaters/glitchers, estes são os maiores cancros da espécie dos jogadores. É preciso ter cuidado com eles, assinalando-os quanto antes e depois desprezálos. A comunidade deve esclarecer-se e não lhes dar o benefício da dúvida. São estes seres que mancham a piada e o desportivismo de jogar o jogo. Irradiá-los era a solução IDEAL mas claramente utópica.

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Quanta gente não profere uma frase: “eu matei mais que tu”, “tens tantas mortes”, “fiquei em primeiro”... isto é o COMUM do jogo online. Acham que estes “gamers” estão interessados em mais do que isto? Até podem estar, mas há muito trabalho a fazer na mudança de vontades, a cegueira é imensa. Quando jogo contra clãs assim, fico feliz, porque sei, que vão estar o jogo todo a ver quem mata mais, e entretanto fazer os OBJECTIVOS é easy... quantas vezes isto me aconteceu? Centenas! Chegam à cama e dormem felizes. São uma matilha feliz, envergonham e gozam com o próximo, é a moral da coisa. Se os FPS fossem jogos individuais... ainda se compreendia a fixação nas stats, mas tirando os casos em que faças 1vs1, os FPS são jogos de equipa. No final, o que realmente importa, o que as pessoas que participaram se vão lembrar, é do resultado da equipa... Ganhou X perdeu Y. e não “na war XvsY o xxxxZeZe_PTxxxx matou 87 morreu 15, yah podes crer, enquanto que o zzziick_TO_kciizzz só matou 86 e morreu 18...” O que nos resta? É justo ansiar que a comunidade abra os seus horizontes, que cresça, e que existam mais iniciativas que façam os Clãs interessarem-se pela Competição. A Competição não é CASTRADORA, não é um PAPÃO. Não é por competirem que as pessoas se transformam em BIXOS. O principal entrave a uma comunidade portuguesa mais competitiva é o MEDO DO FRACASSO. Se aprendermos a lidar com o fracasso seremos melhores Vencedores. Quando o Português Homem-Ego, se deixar de vaidades e não ter receio de Errar e Fracassar, então os Clãs Competitivos serão cada vez mais. Com isso virão também melhores condições para esses Clãs jogarem os seus jogos, e por consequência, melhores condições para todos os Casual Gamers tb jogarem os seus jogos. A comunidade será cada vez melhor e maior, e o “NEW GAMER” quando entrar neste mundo, mais facilmente terá acesso a informação que o encaminhe dentro do “ONLINE”. Algo que muitos de nós, pelos vistos, não tivemos quando cá chegámos. Se pudermos contribuir, quer jogando regularmente, quer criando recursos e informações para ajudar “o próximo”, então so be it. Colaborações neste texto de: Jeremias25, Lordfc, Mialhov23

Sid

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O que achas da competição em Portugal? Dos clãs? Dos torneios que existem? Do empenho dos jogadores? Do Português enquanto Gamer? Opinião do Leojex: Acho que a competição em portugal de clãs e bem bacana porque apesar de competirmos contra outros jogadores jogamos tambem contra outros clãs e isso ajuda-nos a melhorar tanto a nós como melhora a capacidade de jogar em equipa. Os torneios acho que são em bacanos porque nos divertimos e se formos bons ainda podemos levar alguns premios para casa eheh. Quanto ao empenho do jogador, acho que é dar tudo por tudo para ganhar e trabalhar para isso acontecer, dos jogadores portugueses acho que são como todos os outros e tentam basicamente ganhar. PSN ID: leojex200

muitos membros, desorganizados, sem regras e sem horários nem nada. Num clã competitivo isto é fundamental, disponibilidade, regras, organização, interacção entre os membros. A Sony também nada faz para promover a competitividade, eventos, torneios, prémios, reconhecimento, nada mesmo. Por outro lado na X360 o caso muda de figura onde a Microsoft apoia os hardcore gamers com torneios, eventos, a famosa MLG entre outros. Não existe competição com apenas 2/3 clãs. Neste momento: PS3= Casual Gamers. X360= Hardcore Gamers. PSN ID: Dizturb

Opinião de Silent_Player: Opinião do IbiZi: Penso que em Portugal existe “falta” de Competição. Na minha sincera opinião, se formos a ver a competição Mas é simples: há poucos clãs competitvos. Os clãs que existe em Portugal é praticamente nula no que não são poucos, pelo o contrário, mas desses todos, toca à PS3 senão mesmo inexistente. Até podem apenas 6\7 competem diariamente. Os torneios existir inúmeros clãs mas só dois ou três é que são nacionais são poucos ou nenhuns. Falta de dinâmica competitivos. Há quem jogue para passar o tempo, e talvez vontade serão os principais “factores”. O por diversão, outros pela competitividade. Muitos empenho por vezes é forte e por vezes é fraco. pensam que aqueles que são competitivos são gajos Sentem-se (os jogadores) puxados a fazer isto ou que só pensam em ganhar, jogam sozinhos, vedetas aquilo , mas não veêm como. O jogador português neste e naquele jogo e não querem saber de mais é como qualquer outro. Há bons e há maus. Mas por nada senão ganhar e impingir a sua superioridade aos hábito são todos porreiros. outros. Uma pessoa pode ser competitiva pois goza na PSN ID: Silent_player mesma, há diversão, há união, há cooperação entre os membros de equipa mais propriamente, o clã. Opinião do Tvpropovo: Muitos pensam que é fácil criar/fazer parte de um, Competição em Portugal é fraca ou nula... Dos clans basta pensar num nome, tag e começar a recrutar, às que conheço não preciso de uma mão cheia de dedos vezes nem "wars" fazem pois temem que o adversário para afirmar quantos são os competitivos, não vejo seja superior e não querem ser humilhados. É tudo torneios nacionais a aparecer e quando aparecem muito bonito mas quando começam a ver que a coisa poucos são aqueles que realmente chegam a se dá trabalho, temem as "clan wars" e então decidem realizar. O jogador Português acho que na maioria abandonar o projecto, nada mais que uma "fase". são bons jogadores mas pecam muito por falta de Dantes a PS3 ainda tinha os BsE mas lá mudaram de empenho. Acho que a maioria dos tugas juntamares para a X360 pois não havia competição na PS3. se ou criam clãs porque é moda, não com o intuito Com o Killzone 2 veio a esperança, prometia tanto de competir. Para competir é preciso: "empenho/ e ficou-se por aí. Resultados combinados, falta de dedicação/esforço/treino/vontade/compromisso/ apoio da Sony, os patchs a estragarem cada vez mais paixão”. Infelizmente são muito poucos aqueles que o jogo, enfim. Dentro de pouco mais de um mês o querem e podem assumir estas palavras. É mais jogo estará morto pois a atenção irá para o CoD4, o cómodo reunir com uns amigos dar uns tiros em pessoal quer preparar-se para a chegada de MW2 ranking a matar todos... que participar numa war e vai treinando. Grupos de amigos que se juntam e 4vs4 aonde se morre mais do que se mata. criam um clã pensam que são os maiores pois têm PSN ID: TvproPovo

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PLAYBOX

Antevisão

BATMAN: Arkham Asylum Batman, um icónico héroi criado por Bob Kane, regressa num grande jogo, intitulado: Batman: Arkham Asylum, produzido pela “Rocksteady”, e pela mão da publicadora “EIDOS”, em parceria com a “Warner Bros.” e “DC COMICS”. O seu lançamento está agendado para dia 28 Agosto em toda a Europa. Muitos de vocês já tiveram a oportunidade de experimentar a Demo que foi lançada na PSN no dia 6, e no Live dia 7. No meu caso, pelo menos, a Demo deixou-me a desejar mais. As situações de combate são viciantes, e ver aquelas animações fluídas num quase slow motion (ao estilo matrix) e combos fantásticos... É sem dúvida um grande título. Será, no meu entender, um dos melhores jogos do ano. Contudo, para os menos apreciadores de Batman, ou deste género, o jogo passará ao lado. Talvez anseiem mais por Assassin’s Creed 2 ou o Call of Duty: Modern Warfare 2. Muitos perguntam, este Batman parece diferente. A resposta é simples, este Batman é baseado nos Comics e nas Séries Animadas. Para quem as viu, ou leu os comics, conhece-o. É um Batman mais “Dark”, um pouco “Rude” e com uma estatura forte, digna de fazer frente ao seu velho amigo, Clark Kent. Se vocês ouvirem durante o jogo “B-man” ou “Batsy”, não estranhem, são os nomes (alcunhas) que Joker e os seus “compadres” usam para se referir ao nosso herói.

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No jogo estarão presentes os vilões mais conhecidos de Batman:

- Joker - Harley Quinn - Poison Ivy - Bane - Killer Croc - Mr. Freeze (a confirmar) - The Riddler - Scarecrow

Deveras, o jogo tem um grafismo excelente, uma história, um gameplay inovador e uma história que tem tudo para ser fantástic, isto porque o escritor do jogo é Paul Dini (galardoado com vários “Emmy’s”), o mesmo escritor das séries Animadas, e mais; o jogo conta também com grandes vozes, as quais já haviam marcado presença, também nas Séries e Filmes Animados e que serão reconhecidas pelos fãs, das quais destaco: Kevin Conroy - Batman( Entrou em todas as séries Animadas, à excepção de duas) Mark Hamill - Joker( Entrou em todas as séries Animadas, à excepção de duas) Pelo que vimos na E3, na Demo e de alguns Trailers, o jogo parece ser muito bom. Incluiram uma jogabilidade inovadora, graças a um novo motor de jogabilidade criado pela “Rocksteady” chamado de “Freeflow Combat” (Combate Livre e Fluido), ou seja, é um tipo de combate livre e cheio de combos, onde somos capaz de fazer ligações a qualquer inimigo sem qualquer interrupção. Também realço o “modo de visão de detective” (Detective Mode), é um tipo de visão parecido ao CSI e a Heavy Rain, no qual podemos identificar quantos inimigos presentes estão, se estão armados, civis, cheiros, objectos com os quais podemos interagir e até mesmo pistas para onde podemos ir! Tudo isto, torna o jogo do Batman “Perfeito”. Não esquecer do factor “Stealth”, o qual vai ser fulcral no jogo para derrotar aqueles “mauzões” armados até aos dentes, visto que Batman não usa armas de fogo, nem tão pouco é IMORTAL.

Bucra 21


TWO-FACE

Review

Não jogava a um jogo (que não fosse FPS) há tanto tempo como este BATMAN. GENIAL! A primeira coisa que me veio à cabeça quando comecei a conduzir o morcego-adulto-com-pernas pelos sombrios túneis labirínticos da estrutura do Asilo de Arkham, foi o sentimento de ser uma jovial virgem, polvilhada do negrume dum excélsio Eternal Darkness de GameCube, caminhando para o meu primeiro gritinho de horror perante o susto dum Dead Space. Senti-me assim, à deriva, tal a infâmia e o deboche visual onírico super ri-qui-não-fixe. Mas estava tudo bem, o meu super Kevlar reforçado e o meu Chicote de Latex, iriam ser mais fortes do que o meu complexo de inferioridade. Sim! Bruce Wayne nos filmes, tem sempre uma estrutura física normal, mas com o travestismo de super-herói (Marvel é mais gay neste aspecto), o sixpack de abdominais e o tacão de drag, coroam a personalidade sado-maso do escuro Bruce, aliás Batman, é um She, um She maior, mais forte, mais alto... "venham eles", quando comecei a desferir verbos conjugados de acção musculada para tudo e todos. E chego àquela parte, "ah pois, deixa-me fazer uma análise"... E tentei várias vezes, mas não passava do, "super-homem que é super-homem, tem que ter poderes, não pode ser apenas drag-queen, é que drag-queen sem poderes é como usar merdas que até o MacGyver podia inventar.”

Fiz então uma listinha:

e rio, o restante fundo é salpicado por um verde escuro-sombrio que lembra o Psychonauts e um Sportinguismo gótico;

- O mundo Gotham é excelentemente exposto neste jogo para o descobrirmos e aprendermos, dá gozo! A galeria de informação das personagens é extensa; - Audio delicioso! Imenso, profundo e constrangedor tal o realismo! Dedicado a quase todo o texto que - Gráficos detalhados, espaços contundentes, bem aparece no écran; definidos pelas texturas, as animações irrepreensiveis, efeitos de luz acima da média; - Modo Challenge interessante, que deriva em dois modos: modo ninja cobarde (do ir por trás e porrada - CGI (que parece in-game) e intros elaborados. Parece até dormir tal qual o belicoso estilo-lhólhó do Metal um filme. Kojima já não precisamos de ti; Gear Sleep.. oups... Solid) e o modo porrada-contraataque (street rage em 3d sandbox com derivações - Modo de jogo sandbox, que deriva para beat em up "à la" Def Jam); de plataformas; - Deliciosas as passagens de ambiente para ambiente, - Ambiente multifacetado, desde o gótico de Burton, passa-se do escuro para o cintilante, do cintilante do castanho-esgoto de Onimusha 3, ao verde para o surrealismo, choca os sentidos! Choca e ainda rendilhado-rócócó de um Parasite Eve, ao corredor bem; malandro com luzinha a piscar de Resident Evil, passando pelo escuro-frio-azul-néon de um Dead - Sistema intuitivo de porrada, com combos que se Space, o onirismo de um Picasso a sodomizar o Dali... conseguem com duas teclas, ou pela concretização Implacável! de pequenos toques no adversário (o timing e ritmo é tudo neste jogo), a riqueza visual que daí advém é - Mapa generoso em Arkham, rodeado pela cidade enfatizada com slow motions e zoom ins;

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- Ambiente "á la joker", onde a demência, a gritaria - Falta de multiplayer; constante, o mau gosto, nos fazem "entrar" ainda mais neste jogo. Próxima paragem: Júlio de Matos; Conclusão: - Adversários em número acima da média e também Neste género, é claramente um jogo acima da média: em diversidade (desde os arqui-inimigos do batman, um 9 em 10 (em décimas seria um 9.5); aos simples ladrões ou doentes mentais do Asylum); Faz-me lembrar: - Sistema de Bosses, que em nível HARD, merecem a Onimusha3 + Dead Space + Homem Aranha + nossa atenção e empenho, o que se reverte em gozo The Warriors + Def Jam: Fight For New York directo; - Sistema de raio-x valioso no jogo... Dou por mim a ver em azul o jogo todo, estou em Tron? Depois de me habituar a ver esqueletos não quero outra coisa;

Sid

- Sistema de rope, e um interessante takedown na vertical em cima das gárgulas... tornam a caça humana ainda mais apetecível; - Mundo visual, rico e cheio de estruturas, adversários, e outros elementos! - Humor constante nos objectivos conseguidos. Há uma voz off que goza com tudo o que fazemos; - Modo galeria com estatuetas das personagens do jogo, e modo archives que explica a "loucura" de cada personagem; - Impasses sonoros da música do jogo, em momentos pontuais e cruciais no jogo, como em The Warriors; Momentos especiais: O devaneio na Morgue; entrar na parte dos doentes dementes no hospital e todos começam a gritar como macacos - imperdível! Usar a "cola" para destruir paredes fracas.. como C4. O ballet para derrubar o segundo boss (porrada+porrada, deslizar por baixo, porrada+porrada, e fugir o tempo todo). O modo stealth no jardim botânico. Fugir e fintar os snipers. Os contra-ataques com timing preciso. O que menos gostei: - a “cova” do Batman, está anexa ao Asylum... quiseram cortar no mapa; - poucas opções no jogo (challenge mode, e campanha); - Alguns bosses são muito fáceis e não representam o aumento de dificuldade, quando já vamos avançados no jogo;

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Mantive uma relação de entrega e investimento: prazer directo, dificuldade acrescida que me empolguem em desafios de lógica ou de reacção (conforme a missão/ nível/característica do jogo), uso de ferramentas sólidas e se possível inovadoras, e longevidade nas mesmas. 62% de progresso no jogo... e acaba... Finito... End... CGI bonita com lágrima no fundo... Fiquei decepcionado, é muito pouco tempo de jogo, até para quem joga em HARD. Para quem joga em EASY ou NORMAL, imagino que será uma metafórica ejaculação precoce. Há que relativizar, estes 62% não são nem de perto nem de micro-perto, os 71% para acabar o GTA San Andreas... São nessa perspectiva uns 20%. Há um tempo extra residual, no Challenge Mode, mas como é repetitivo e segue um script e a AI dos inimigos é sempre a mesma... não me conformo. Todas as obras de arte, a roçar a epifania, eclodem, dão-nos o PRAZER, e seguidamente sem aviso prévio... acabam... É o caso. Reitero que o jogo faz imensa publicidade à DC comics, e acima de tudo, defende com justiça a maior parte do universo de Gotham City. Como adorador dos BD´s da DC, e de estilos de jogos como este Batman, sinto-me defraudado pois quereria muito mais. A sensação é de inconformidade, pois começa, eleva-se... e acaba. Isto é voltar a bater na tecla dos jogos BETAS que são lançados como final releases (lembram-se do PES2008, PES2009?). Claro que para os amantes dos troféus (ugh), podem sempre jogar 20 vezes ao mesmo jogo para justificarem o investimento ao ego e ao troféu do “apanha-apanha” de items espalhados pelo mapa: em cima da ponte, debaixo do rio, por baixo do animal morto em decomposição, dentro do estômago da baleia, os 200 trophys (items) internos... Jogos de 8 horas em offline - vulgo modo de campanha... é como deitar dinheiro à rua, nem que seja um Dual Layer. Mas valeu pela experiência... que poderia ser conseguida num aluguer... 70 euros não é? Credo.

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Existe crise? Qual crise? Exemplo: A despreocupação em Nokias N97 cheios de bugs e com processadores ultrapassados é batida pelo acto de comprar jogos CAPADOS à nascença... E ainda querem DLC´s a pagar que já deveriam vir com o jogo (ironia x 2: esses DLC´s já estão feitos com o próprio jogo, à espera de serem lançados, mais tarde...). As companhias que fazem jogos para o sofá do offline e da campanha scriptada, deviam ter consideração pelo gamer, mas há gamers e gamers, e a EIDOS + Warner Bross + DC, estão bem cientes disso.

Vá encham os bolsos que o pessoal paga e bate palmas. Este aspecto de longevidade, mal é falado com preocupação nas reviews... Para mim, é CAPATÓRIO de um jogo. Turn Off completo. O preço ideal para estes jogos a meio, deveria ser mesmo METADE do preço de mercado de um jogo... 30 euros no máximo. Batman foste um categórico 9.5 durante 8 horas... LIXO (estante a apanhar pó). NEXT.

Sid

ro e h a e i d r e o h t t i e h g u ” . u o n o i y n a l s e l i s v g e n u a o l e e “IG m v i o l c u e o b y f l e or s r u o y see

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PLAYBOX Review

Bionic Commando Passaram 20 anos desde a última aventura de Nathan Spencer, na nossa velhinha NES e nos famosos Arcades. A PS3 e a XBOX receberam há pouco tempo, um remake chamado Bionic Commando “Rearmed”. Um dos melhores jogos que pode ser encontrado na PSN e na Xbox Live Arcade, deixando as expectativas relativamente ao jogo da nova geração bastante elevadas.

as lutas acabam apenas por ter interese no uso do braço biónico, pois as armas têm pouco carisma, apenas sendo divertido usar a pistola e o Rocket launcher. A jogabilidade acaba por ser algo repetitiva para alguns, ir do ponto A ao ponto B, não aproveitando o uso do braço biónico para poder explorar de uma maneira mas exaustiva os restos da cidade, temos as famosas barreiras invisíveis, radiação, minas, etc.

É com pena que vejo este jogo passar quase despercebido pela comunidade gamer, culpa do Hype em volta de outros jogos mais comerciais. Falando um pouco do Multiplayer, temos os clássicos Deadmatch, Team Deadmatch e Capture the flag, O jogo tem pontos altos e pontos baixos. A qualidade sendo bastante divertido usar o braço para Caçar os gráfica por exemplo, embora seja bastante aceitável, nossos inimigos, mas não passa disto, “Divertido” e tem algumas quebras no Framerate (versão PS3). Em após alguns dias acaba por cansar um pouco, isto termos de música e som, este jogo é do melhor! Tem aliado ao facto do jogo na PSN ser jogado por muito uma banda sonora de luxo, com remakes das antigas pouca gente e por vezes ter que esperar até 5 minutos melodias adaptadas à nova geração. Os efeitos para encontrar uma partida. sonoros são um pouco simples, por exemplo, o som das armas não é nada apelativo e as vozes não têm o Para fechar posso dizer que é um titulo recomendado charme de outros jogos como MGS ou Uncharted. aqueles que procuraram um jogo com grau de dificuldade acima do normal, uma banda sonora de Relativamente ao Gameplay, devo referir que a luxo e para todos os fans da série, o jogo podia ter sido produtora do jogo, a Grin, optou por aplicar um estilo melhor aproveitado, mas a comunidade crucificou o de jogo linear e baseado no chamado “Old School”, isto jogo muito depressa. Outro facto que deverá pesar é, temos checkpoints, e quando perdemos voltamos na compra ou não deste título é o preço convidativo ao checkpoint, perdendo os objectos encontrados a que ele se encontra agora. entretanto. Isto é um pouco (bastante) frustante, pois existe uma boa quantidade por area, de objetos Graficos: 8 secretos, a curva de aprendijazem do jogo é acima Som: 8 da media, podendo stressar aos jogadores que não Gameplay: 8 estejam habituados a jogos de grande dificuldade, Musica: 9 mas acaba por ser recompensante, pois é bastante viciante, temos alguma variedade de inimigos, mas NOTA FINAL: 8

PsiPunisher

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TimeMachine

28 de Setembro, 1990, chegava às lojas a terceira parte da Série Mega Man, conhecido no Japão como “Rockman 3: The End of Dr. Wily!?!”. Este é, na minha opinião, o melhor Mega Man alguma vez feito. Uma excelente mistura de plataforma e acção, uma das melhores bandas sonoras alguma vez feitas (basta apenas dar uma olhadela no Youtube e poderão verificar o que estou a falar), bem como a inclusão da habilidade “Slide” com a qual o nosso herói tem a possibilidade de deslizar em pequenos buracos sendo óptimo para fugir aos final bosses e inimigos comuns. O nosso amigo conta com novas habilidades, tais como o “Rush Jet” que permite ser usado para voar, ou “Rush Marine” para podermos andar pelo fundo do mar. Temos também a primeira aparição do enigmático “Proto Man” (o irmão mais velho). Importa destacar que o jogo tem um grau de dificuldade muito acima da média, mas como qualquer jogo da Capcom, compensa bastante ao fim de umas horas. A historia é algo simples. O Dr. Wily é o vilão (embora supostamente estivesse reformado) e Dr. Light trabalha num projecto chamado “Gamma” para ajudar manter a paz no mundo. Contudo, para variar, os oito robots criados ficam fora de controlo e levam os 8 cristais de poder. É então que o nosso Mega Man entra em acção. Temos um ecrã onde podemos escolher contra qual Robot vamos lutar. Á medida que vamos derrotando os Bosses, ficamos com a arma dele. Importante destacar que cada Boss tem uma arma diferente, a qual origina mais dano. Uma surpresa agradável é o facto de após derrotar os 8 Robots principais, temos 4 “Stages” novos à escolha nos quais temos que defrontar outra vez mais os Final Bosses de Mega Man 2.

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Para os interessados o jogo pode ser adquirido na loja Wii. Para mim é um dos melhores jogos do género, que derivado da sua qualidade se mantém intemporal, com uma qualidade de Desing, Gameplay e Música bem acima da média, mesmo comparando com os jogos de hoje em dia. Mas não é para todos os gamers, devido à sua grande dificuldade. Resta-me alertar que o jogo não tem saves e usa “Passwords” para poder voltar aos níveis visitados. Graficos: 9 Musica: 10 Som: 9 Jogabilidade: 10 NOTA FINAL: 9,5 Intro Remake fanmade: http://www.youtube.com/watch?v=oAfjMJNmyJ8 Intro Original: http://www.youtube.com/watch?v=TiQgYfyUdDs Sparkman remake fanmade http://www.youtube.com/watch?v=2iitKZ6NwqM Original: http://www.youtube.com/watch?v=vsI1ncV7YOQ Topman original: http://www.youtube.com/watch?v=QyMZDYeqVLU Topman Remake: http://www.youtube.com/watch?v=0jxJiqro4So Uma das melhores melodias Proto man original: http://www.youtube.com/watch?v=d30OSJkt7Dc Fan remake: http://www.youtube.com/watch?v=FPqV-6CXmmk http://www.youtube.com/watch?v=i5sqQDMrkwY http://www.youtube.com/watch?v=HnT8J9AjcGo

PsiPunisher

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Games of my life Kobrasad

1984 MATCH POINT 1985 MATCH DAY 1986 THE GREAT ESCAPE 1987 ARKANOID 1988 CONTRA 1989 GHOULS ´N´ GHOSTS 1989 PRINCE OF PERSIA 1989 GOLDEN AXE 1989 FINAL FIGHT 1990 RICK DANGEROUS 2 1990 SNOW BROTHERS 1990 SUPER MARIO WORLD 1990 F-ZERO 1991 SONIC THE HEDGEHOG 1992 STREET FIGHTER 2 1992 SUPER MARIO KART 1992 MORTAL KOMBAT 1992 DOUBLE DRAGON 1993 VIRTUA FIGHTER 1993 DOOM 1994 FIFA 95 1995 SEGA RALLY 1995 WIPEOUT 1995 PANZER DRAGOON 1996 NIGHTS 1996 RESIDENT EVIL 1996 TOMB RAIDER 1996 FINAL FANTASY VII 1997 QUAKE 2 1998 HALF-LIFE 1999 TONY HAWK´S PRO SKATER 1999 GRAN TURISMO 2 1999 VIRTUA TENNIS 2001 GTA 3 2002 PRO EVOLUTION SOCCER 2 2002 TIMESPLITTERS 2 2005 RESIDENT EVIL 4 2007 CALL OF DUTY 4 2009 RESIDENT EVIL 5

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ZX SPECTRUM ZX SPECTRUM ZX SPECTRUM ZX SPECTRUM ZX SPECTRUM ZX SPECTRUM IBM/PC (DOS) MEGA DRIVE SUPER NINTENDO ZX SPECTRUM ARCADE SUPER NINTENDO SUPER NINTENDO MEGA DRIVE MEGA DRIVE SUPER NINTENDO MEGA DRIVE MEGA DRIVE SATURN PC MEGA DRIVE SATURN SATURN SATURN SATURN SATURN SATURN PS1 PC PC PS1 PS1 ARCADE PS2 PS2 PS2 PS2 PC PS3


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How to... LIMPAR O PC, PS3 E XBOX Agora que o calor começou apertar as nossas plataformas de jogos começaram também a aquecer mais. Os componentes mais sensíveis a estas alterações de temperatura são os processadores, e um processador quente é um processador lento. Para evitar o seu sobreaquecimento, estes contam com dissipadores e coolers (ventoinhas), mas o pó que vai, irremediavelmente, infiltrando-se na plataforma, prejudica a eficiência destes sistemas de refrigeração. Resultado? Voltamos a ter um processador quente demais e isso pode levar a ocorrência de “freezes”, “breaks”, “crashes” e até (apesar da probabilidade ser mais reduzida) da “morte” do aparelho. Por isso deixo-vos mais um tutorial, desta vez sobre como efectuar uma limpeza correcta do vosso hardware, seja ele PC, PS3 ou XBOX360.

PC Remover todos os discos das drives, desligar todos os cabos incluindo o da alimentação e carregar no botão de ligar o PC, desta forma descarregamos qualquer electricidade que tenha ficado acumulada nos condensadores. Para começarmos a limpeza temos que abrir a lateral do pc (isto normalmente não anula a garantia, mas convêm sempre verificar junto do fabricante). Para isso teremos que desapertar um ou dois parafusos (dependendo do modelo da “tower”) que, à partida, poderão ser desapertados à mão. Estando a lateral removida, está na altura de pegarmos no secador de cabelo ou num compressor (eu utilizo este último, pois tem mais potência) e soprar todo interior da maquina não esquecendo as ventoinhas e os dissipadores. Os cantos mais complicados, onde a sugidade está mais entranhada, podem experimentar limpar com um cotonete seco.

Precauções a tomar - Evitar abrir uma consola que esteja dentro da garantia; - Não utilizar líquidos na limpeza do sistema; - Se utilizarem gás sobrepressão, certifiquem-se que é próprio para a limpeza de componentes eléctricos. (Pode ser adquirido em lojas de electrónica / informática); - Evitar friccionar o material de limpeza junto a componentes eléctricos, pois pode ocorrer uma descarga estática e danificar o componente.(Isto aplica-se mais ao PC); -Não utilizar panos que deixem vestígios (“pelos”);

sujidade acumulada

Gamming Cooler Asus

Limpeza com cotonete

Se ultimamente o CPU tem atingido temperaturas muito elevadas não será uma má ideia trocar também a pasta térmica. Pasta Térmica

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PLAYSTATION 3 Antes de tudo, ejectem algum disco que esteja na consola. Depois desligam a consola no botão que se encontra na parte de trás da consola. (não deixar em stand-by). Finalmente removem-se todos os cabos, incluindo o cabo da alimentação. Podemos então começar a limpeza. Para remover o pó do interior pegamos num aspirador lá de casa, de preferência de fraca potência (daqueles de “cozinha”) e passamo-lo nas entradas/saídas de ar da consola (na parte lateral e na parte de trás). É bastante simples e está provado que não provoca qualquer dano à plataforma. Uma vez que a consola não é aberta, esta limpeza poderá ser ineficiente, em situações em que a consola tenha demasiada sugida interna.

Entradas e saídas de ar

Aspirador de pouca potência

Existe um outro método chamado PS3 Fan Test, mas este não é aprovado pela Sony, por isso usem-no à vossa conta e risco. Para realizar o Fan Test basta desligar a consola no interruptor. Depois pressionar o eject e voltar a ligar o interruptor. As ventoinhas ficarão a funcionar à velocidade máxima. Quando a luz vermelha ficar a piscar podemos desligar e ligar o interruptor, que a consola iniciará normalmente. Para remover as dedadas no exterior da consola, deverás passar com um pano seco, de preferência um que não deixe pelosidades.

Cooler Externo

XBOX360

Agora é só passar com aspirador (de fraca potência) em todas as entradas e saídas de ar. Para finalizar o processo passamos com um pano seco em toda a “caixa” da Xbox para que esta fique bem limpinha.

Cooler Externo

Desligar a Xbox e remover todos os cabos. De seguida, retiramos a parte frontal da consola, após isto e muito cuidadosamente, desencaixamos o fundo (lado oposto ao encaixe do disco rígido).

É IMPERATIVO que durante a limpeza tenha cuidado para não remover qualquer autocolante/selo do fabricante de modo a não anular a garantia. Se desejares limpar também a drive, basta ligar a consola, abrir a drive e passar com um cotonete. Certifica-te que este não deixa qualquer vestígio (“algodão”).

Se apesar da limpeza achares que o teu PC, PS3 ou XBOX continuam a aquecer demasiado, podes sempre adquirir um Cooler Externo (no caso das consolas) ou um Aircooler com Pasta térmica (PC) ou ainda um watercooler. Não esquecer também que tanto o PC como as consolas deverão estar em locais arejados e frescos e não deverão ter obstáculos a menos de 10 cms da saídas de ar.

Tampa Frontal

Tampa Fundo

Selos de Garantia

DandreX

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especi@l.NET Sid

PARTE 2

Fatal Error. Press Proceed to Format C:. Everything will be ok then. Trust Microsoft!

Ó mãe porque é que eu tenho LAG no COD4? O COD4 assenta numa ligação P2P. Portanto, haverá sempre um Host e os clientes ligados ao Host… Na X-Zine anterior, foram descritos dois factores que contam para a latência: A distância física no tráfego e as Rotas (com mais ou menos roteadores no caminho). E também foi diferenciado o conceito de PING sobre o conceito de Banda: 1. Assim qualquer coisa que possa precisar de constantes respostas da máquina e que precise ser em tempo real, necessita dum PING baixo. 2. A largura de banda, mesmo com latências altas, é basicamente importante no caso de tranferências de arquivos. Quanto mais largura de banda, mais Upload e Download.

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O que é o P2P? Peer-to-Peer (do inglês: par-a-par), entre pares, é uma arquitectura de sistemas distribuídos, caracterizada pela descentralização das funções na rede, onde cada nodo realiza tanto funções de servidor como de cliente. Normalmente, uma rede Peer-to-Peer é constituída por computadores ou outros tipos de unidades de processamento que não possuem um papel fixo de cliente ou servidor, pelo contrário, costumam ser considerados de igual nível e assumem o papel de cliente ou de servidor dependendo da transação sendo iniciada ou recebida de um outro par da mesma rede. Sistemas peer-to-peer compartilham as características seguintes: • O seu design físico garante que cada utilizador contribui com recursos para o sistema;

• Os utilizadores podem diferir na contribuição de recursos, mas todos os nodos num sistema peerto-peer possuem as mesmas capacidades funcionais e responsabilidades;

Trajecto dos dados na Internet O trajecto é bidireccional, na medida em que o cliente pede e o servidor envia. Os dados, em forma de pedidos e respostas, são organizados em pacotes. Entre o requerente e o servidor estão uma série de routers. Estas máquinas direccionam o tráfego entre redes diferentes mais pequenas. Cada vez que um pacote passa o limite de um ISP (Internet Service Provider, empresa que garante e te vende o serviço de acesso à Internet) para outro, ou de um tipo de rede para outra, vai por um router. O pacote “salta” de router para router. Este tipo de transmissão de dados é chamado packet switching. A comutação de pacotes pela Internet tem alguns atributos mais ou menos fiáveis. A ligação entre um cliente e um servidor é indirecta. A Internet é uma rede extremamente heterogénea, consistindo em diversos tipos diferentes de rede e maneiras diferentes de conectar redes à Internet.

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Backbone da Internet O backbone da Internet (ligações centrais de um sistema mais amplo, tipicamente de elevado desempenho) consiste em ligações de longa distância que transportam largos volumes de tráfego de Internet (pacotes) através e entre continentes. Existem em vários locais dos continentes, pontos de trocas públicas e há centros importantes onde muitas redes privadas regionais, fornecedores de Internet, corporações, escolas e departamentos do governo, grandes e pequenos, convergem para trocar tráfego

Em termos de composição, o backbone deve ser concebido com protocolos e interfaces apropriados ao débito que se pretende manter.

destinado a outros pontos na Internet. No nosso planeta, existem os Backbones de ligação intercontinental (Tier-1), que derivam nos backbones internacionais (Tier-2), que por sua vez derivam nos backbones nacionais (Tier-3). Neste nível três, encontram-se, tipicamente, várias empresas que exploram o acesso à telecomunicação — são, portanto, consideradas a periferia do backbone nacional.

O tráfego que circula por estes backbones, pode ser nacional ou internacional. Não é por um domínio ser .PT que o tráfego é considerado nacional, porque a distinção do tráfego não se faz pelos domínios dos Na periferia, desdobra-se o conceito de ponto de sítios onde acedemos, ou pelos links usados, sejam acesso, um por cada utilizador do sistema. É cada eles nacionais ou internacionais, mas sim com base um dos pontos de acesso (vulgarmente referidos no AS (Autonomous System) a que pertence o como POP's) que irão impor a velocidade total do endereço IP da máquina a que se está a aceder. Em backbone. www.ripe.net, encontra-se a entidade que regula as gamas de IP´s a nível europeu.

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E como circula o Tráfego? Por Peering... O processo de conectar uma rede à Internet num destes pontos de troca é chamado peering, e ligar ao backbone intercontinental desta maneira é um fornecedor de Internet Tier-1. Os ISPs que alugam a sua ligação a um fornecedor Tier-1 são chamados fornecedores Tier-2, e assim sucessivamente. As políticas, preços e acordos sobre como os dados são tratados nestas ligações são tão numerosos como as companhias envolvidas. Esta é a primeira fonte de variabilidade para a comutação de pacotes. Usar a net, custa dinheiro. Basicamente nós pagamos o acesso à net, ao nosso ISP, que por sua vez, paga ao fornecedor internacional o uso dessa net. Peering é simplesmente a ligação entre duas redes (ISP´s) com routers que fazem troca directa de tráfego IP. Mas quaisquer duas redes que encontrem um grande fluxo de tráfego entre si podem optar por criar uma ligação directa privada entre as redes (chamada peering privado). Isto reduz o custo de acesso por um ponto de trocas público ou por outro fornecedor, pela largura de banda que viaja entre estas duas redes. Também diminui o número de ligações intermédias entre as redes. Ganha-se o máximo de banda que essa rede permitir – logo uma velocidade maior! Por exemplo, quando várias escolas na mesma organização se ligam entre si, o tráfego da rede inter-campus não precisa de ir totalmente para a Internet e é normalmente mais fiável por causa disso. A Conecção entre ISP’s pode ser feita atraves de: Peer-to-peer (ligação directa entre ISP’s do mesmo nível); Informação que circula de forma hierarquica entre ISP’s de diferentes níveis (o tráfego circulará fora do contexto nacional); Em pontos de troca IXP (Internet Exchange Points) points (pontos de troca de informação entre ISPs);

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Ok, tenho três métodos, qual é o melhor? Peer-to-peer entre ISP’ de mesmo nível Vantagens: Encontrar um acordo comum entre os dois ISP’s; Uso de equipamentos sem recurso a outros ISP’s; Desvantagens: Quando existem muitos fluxos diferentes para muitos ISP’s são necessárias muitas ligações independentes; O custo do equipamento de vários peer-to-peer é elevado; Peer-to-Peer entre ISP’s de níveis diferentes Vantagens: Ter um ISP’s superior que se encarrega do tráfego; Obter ligação entre ISP’s de maior distância; Desvantagens: O tráfego que passa num ISP superior tem de ser pago pelo de nível inferior; A qualidade de serviço depende da qualidade de serviço do ISP superior; IXP’s Vantagens: Ponto de troca entre vários ISP’s (instalações comuns); Como se tivessemos um peer-to-peer para todos os ISP’s ligados ao IXP; Desvantagens: É uma pior solução se o ISP já troca informação com poucos outros ISP’s; O ISP tem de ter uma ligação para o IXP que por vezes pode estar longe; Claramente, o melhor método a aplicar pelos ISP´s em Portugal é o uso do IXP. O que é realmente um IXP? Um IXP (ou muitas vezes designado PIX) é uma infraestrutura operada por uma única entidade com o objectivo de facilitar a partilha de tráfego entre ISP’s. O número de ISP’s ligados deve de ser no mínimo 3, e deve oferecer uma política que facilite a entrada de novos membros.

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ISP A

ISP B ISP C

SWITCH

ISP D

ROUTE SERVER

E o que é o Route Server? • Típicamente é um PC que corre UNIX/Linux • Zebra ou Quagga • Define as sessões BGP com os membros do IXP • Distribui as rotas (não é o tráfego) • Pode ser obrigatório ou opcional IXP Prós e contras: • Prós – Só é necessária uma ligação; – Pode ser uma opção barata; – Todos os potenciais peers ficam imediatamente disponíveis (especialmente através do route server); – Pode ser a base cooperativa de trabalho entre várias empresas de serviços; • Contras – A infraestrutura pode congestionar; – Single point of failure; – Tráfego ameaçado por elementos alheios como tempestades e deficiências na conexão, pode levar à interrupção do peering – Falta de flexibilidade com o route server; – Pode ser difícil de medir o tráfego para os peers individuais;

O actual roteamento global da internet sofre frequentemente de alterações em cascata de roteamento e de lentidão de convergência das rotas. Tal instabilidade pode afectar, significativamente, as performances de aplicações em tempo real na internet, tais como o VoIP, Conferências multimédia e o Jogo Online. Uma das grandes consequências da instabilidade do roteamento é a falha das “BGP peering sessions”. A função primária de um sistema BGP é trocar informação de acesso à rede. BGP usa uma única métrica para determinar a melhor trajetória para uma dada rede e este valor é atribuído pelo administrador da rede. O valor pode ser baseado num determinado critério, como por exemplo: número de AS’s que a trajetória cruza, estabilidade, velocidade ou custo.

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Se o mundo fosse perfeito, e os ISP tivessem imenso dinheiro, teríamos possivelmente um investimento nas conexões de forma a conseguir um ainda menor ping entre ISP’s, através de um utópico Direct Peering:

ISP C

ISP A

ISP B

ISP D

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Qual a importância de saber a existência de IXP’s e sua localização? Saber a localização e o número de ISP´s que estão ligados a um dado IXP é importante para uma empresa que pretenda trocar dados com outros ISP’s. Um ponto comum de troca de dados evita que estes caminhem por vários ISP’s de nível superior (tier-2 ou tier-1), podendo aumentar a velocidade dos seus serviços e evitando pagar o tráfego que circula nos níveis superiores. Claro que um ponto de troca implica alguns custos de equipamento que o permitam fazer. Um ISP deve ter em conta a quantidade de tráfego entre outros ISP’s antes de pensar em colocar-se num IXP. Em Portugal temos um IXP que é a GigaPIX operado pela FCCN (Fundação para a Computação Científica Nacional) Localização do GigaPIX: Av. do Brasil, 1700-066 Lisboa O GigaPix é uma plataforma de nível 1 e 2 (Físico e de Ligação) para troca de tráfego IP entre redes que utilizem este protocolo. Os principais objectivos do GigaPix são:

•Melhorar a qualidade da interligação das redes IP presentes em Portugal; •Evitar a utilização de recursos internacionais para trânsito de pacotes IP com origem e destino em Portugal;

Telepac Novis Via NetWorks Global One ISC IBM GN ITNet LambdaNet/Cogent Nortenet Oni Solutions Vodafone/Telecel Jazztel Cabovisão PT Prime Optimus NFSI TvCabo COLT

E quando não queremos ligar a um ISP internacional? Faz-se um peering nacional…

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Peering Os IXP’s permitem que os ISP’s (Internet Service Providers) troquem tráfego entre si - um email de um cliente do ISP A chegará ao cliente do ISP B, através do IXP aos quais ambos os ISP’s estão ligados. O cliente do ISP B, pode também aceder a um website, com elevada rapidez, hospedado por um cliente do ISP A, uma vez que a informação (data) pode fluir facilmente devido ao facto de ambos os ISP’s estarem ligados ao mesmo IXP. Esta troca de tráfego entre ISP’s do mesmo IXP é conhecido como peering. Um bom peering oferece benefícios quer em termos de custos, quer em termos de perfomance.

CONTINUA NA PRÓXIMA ZINE... 42


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by: Joao Veríssimo Efeitos de Luz 1º Passo: Abrir um documento novo; 2º Passo: Criar um fundo, neste caso usei o fundo já dum tutorial anterior para ser mais simples, e também criar uma linha ''suave'' (tutorial de Linhas Suaves foi apresentado na Edição #0 da X-Zine);

3º Passo: Criar um ''group'' por cima do fundo, Adicionar uma nova layer;

4º Passo: Aplicar na pasta ''color dodge'';

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5º Passo: Com a ferramenta ''brush'', com uma espessura razoavelmente maior do que a da linha,

Aplicar a cor branco sobre algumas zonas da linha;

6º Passo: Para finalizar pode acrescentar linhas, efeitos de luz, e cores até ter o resultado desejável

Basicamente o efeito de luz é criar uma pasta com ''color dodge'' e pintar nas suas layers, e conforme a cor que estiver por baixo, cria este efeito de luz. No tutorial usei as linhas para aplicar o efeito, mas pode-se usar em qualquer foto...

tutoriaisjv.blogspot.com/

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GADGET World i8910 Omnia HD

A Samsung voltou a surpreender o mercado das telecomunicações ao colocar no mercado um novo telemóvel touch, o i8910 Omnia HD, com uma característica muito particular e muito interessante para o público que se interessa por telemóveis multimédia. Esta característica revolucionária encontra-se na câmara fotográfica do telemóvel, é uma câmara com 8MP (3264x2448 pixels) com uma definição de 720p, algo único no mundo dos telemóveis, algo que nos faz cada vez mais questionar o porquê de comprar uma câmara fotográfica à parte e não uma já incorporada num telemóvel. Claro está que esta é a característica que mais se destaca, mas também não podemos deixar de olhar para as outras, como a capacidade de processamento de informação que só é batida por um telemóvel, o Samsung Jet com um processador de 800hz, estas e muitas outras características tornam o Omnia HD o mais completo telemóvel de sempre segundo os porta-vozes da Vodafone e Verizon. O seu design elegante também chama a atenção de outro tipo de público como o feminino, embora como eu já tenha referido é um telemóvel essencialmente destinado ao publico “multimédia”. O preço, pois claro, não é para qualquer bolsa, embora a relação qualidade/preço seja bastante boa, situando-se entre os 545€ e os 649€.

Nuno91pt 46


Zune HD iPod Touch Killer

Já está disponível em Pre-order nos EUA com preços a partir dos 155 Euros para a versão de 16GB. Chegará às lojas no dia 15 de Setembro, para além da versão de 16Gb, também a versão 32GB por apenas 204 Euros. Sobretudo devido ao seu preço competitivo, o Zune HD é visto como o iPod Touch Killer. No entanto as restante características também são um factor a ter em conta. Possui um ecrã de 3,3 Polegas, ligação Wi-fi à internet para descarga de conteúdos no Zune Marketplace. A microsoft afirma que é o primeiro leitor com receptor de Radio HD, podendo também ser ligado a uma televisão e transmitir em formato 720p, através de cabo HDMI que tem de ser comprado à parte. Será sem dúvida um leitor que vai agitar o mercado da especialidade. Prevêm-se descidas de preço dos iPod’s para não perderem a corrida. Quem ganha são os consumidores.

Jeremias25 47


Gamer Fashion

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http://www.OLDGLORY.com Kikobq

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GLOBAL CULTURE



O sr. Metamorfose A controvérsia em torno do “Shock-Rocker”. Culpado ou inocente nos Massacres nas Escolas? Controvérsia Em Dezembro de 1996, foi convocada uma conferência de imprensa pelo Senador Joseph Lieberman, William J. Bennett e a activista C. Delores Tucker, que visava a MCA, dona da Editora Interscope Records. Nessa conferência, apelidaram vários albuns lançados por essa editora - entre eles Antichrist Superstar - de “profanos”, “violentos”, “sujos” e de “trampa”. Questionaram ainda o presidente da MCA, Edgar Bronfman Jr., sobre a sua habilidade de liderar tamanha empresa de edição discográfica, ao obter lucros com material tão decadente. Anteriormente, em 6 de Novembro, um comité do Senado Norte-Americano convocou uma audição pública, sobre os efeitos das “letras” violentas do rock e do rap, nas crianças. A audiência foi presidida por Sam Brownback e com os testemunhos de Lieberman, Tucker e de Raymond Kuntz, residente no Dakota do Norte, que culpava o album Antichrist Superstar (e por conseguinte Marilyn Manson) pelo suicídio do seu filho) denunciado por Lieberman como sendo um album “de ódio, nihilista e destruidor”. Somado a estes acontecimentos, as performances da banda estavam sobre fogo cerrado - A Tour Dead to the World, foi seguida por protestantes em todos os Estados/cidades do Norte dos E.U.A. onde a banda tocou. Em Março de 1997, um espectáculo em Columbia foi cancelado como “resposta ao aumento de pressões públicas de líderes religiosos, cívis e políticos que criticavam a imagem da banda”. O dono do Calgary’s Max Bell Centre cancelou o espectáculo também devido à “Imoralidade da banda” e ao uso e abuso de “animais em palco”. Em Portland também foi cancelado devido “à má reputação de Manson e à impossibilidade de arranjar um Seguro para o recinto”.

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O Ozzfest’97 a ter lugar em New Jersey foi cancelado pela NJ Sports and Exhibition Authority, que a justificou pela presença de Marilyn Manson no cartaz. O evento só se realizou porque Ozzy Osbourne processou o Estado o que levou as autoridades a terem de autorizar o concerto. Depois desse incidente foi introduzida uma nova Lei na Carolina do Sul e no Utah, que permite às autoridades banir bandas ou cancelar convertos. Chegou a acontecer, em algumas escolas, nomeadamente na Florida, os alunos serem ameaçados de expulsão se fossem a concertos de MM.

Tiroteios nas escolas Depois do Massacre no Liceu de Columbine, ouve acusações de que os autores, Eric Harris e Dylan Klebold, foram influenciados pela Música de Marilyn Manson... Posteriormente, quando ficou provado que nenhum dos dois jovens era se quer fã da banda, os media foram críticados por muitas pessoas, por utilizarem Marilyn Manson como bode espiatório, em vez de analisarem os problemas sociais/psicológicos que terão levado a dupla a cometer tamanha atrocidade. Num documentário controverso, que aconselho todos a verem, da autoria de Michael Moore, intitulado Bowling for Columbine, Manson é questionado sobre o que diria aos dois “Assassinos”. Manson respondeu “Nada. Não diria uma única palavra. Escutaria apenas o que eles teriam para dizer. Isso foi algo que ninguém fez.” É também feita uma referência a Columbine pelo rapper Eminem numa música chamada “The Way I Am”, em que a certa altura tem a seguinte passagem “When a dude’s gettin’ bullied and shoots up his school / And they blame it on Marilyn, and the heroin / Where were the parents at?”. Este trabalho contou com a participação vocal também de Marilyn Manson.


mytopartists.com

Music Lounge

Estou farto que as pessoas me chamem “Adorador de Satanás”. Nem se quer faz sentido. Se Satanás realmente existisse, era ele que me “adoraria”, uma vez que tenho mais sucesso que ele. Marilyn Manson 53


A controvérsia da ligação de MM e os tiroteios nas escolas continuou em 10 de Outubro de 2007, quando Asa Coon de 14 anos, abriu fogo na sua escola em Cleveland, Ohio. A Academis SuccessTech, foi encerrada às 13h15 depois de Coon ter morto 4 pessoas (dois alunos e 2 professores) e ter disparado sobre si próprio. Os relatórios da Polícia e entrevistas aos estudantes referem que Coon usava uma T-Shirt alusiva à banda MM durante o massacre. Em várias ocasiões, outros alunos e acreditava, nem tão Em vez disso, ele Marilyn Manson.

Coon, afirmou perante professores que não pouco respeitava Deus. “adorava” o vocalista

O rapaz era também famoso pelo seu mau comportamento e vestia-se predominantemente de preto: botas pretas, calças pretas, t-shirts de bandas de Heavy Metal, verniz nas unhas preto, casaco preto.... Durante a Tour do album Eat Me, Drink Me, no final de 2007, a banda projectava no fundo do palco, algumas imagens sobre o tiroteio de Cleveland. Não se sabendo bem com que propósito.

disCografIa 1994 - Porttrait of an American Family 1995 - Smells Like Children (EP) 1996 - Antichrist Superstar 1997 - Remix & Repent 1998 - Mechanical Animals 1999 - Last Tour on Earth (Live) 2000 - Holy Wood 2003 - Golden Age of Grtesque 2004 - Lest We Forget: Best of 2007 - Eat me, Drink me 2008 - Lost and Found (Compilação) 2009 - The High End of Low

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membros actuais Marilyn Manson – lead vocals (1989–present) Twiggy Ramirez – guitars, bass (1993–2002, 2008–present) Ginger Fish – drums, percussion (1995–2004, 2006–present) Chris Vrenna – drums, percussion (2004–2005), keyboards (2007– present)


Novo Album. Novo Fôlego? Sou fã de Marilyn Manson há cerca de 14 anos. Nesse espaço de tempo vibrei, delirei e desiludi-me com os albuns da banda. Por um lado tinha o Antichrist Superstar, um álbum explosivo, brutal, diferente (para melhor) de tudo o que já tinha ouvido. No extremo oposto chegou o álbum Eat Me, Drink Me, um trabalho, na minha opinião, pobre de conteúdo, em termos de letras e até mesmo em termos instrumentais. Podia ser o final anunciado da carreira de Marilyn Manson. Os últimos 2 albuns denunciavam uma “crescente decadência” musical, aparentemente sem retorno. Foi com desconfiança que ouvi o THE HIGH END OF LOW (Maio 2009). No entanto restava-me uma esperança alicerçada no regresso à banda do grande baixista Twiggy Ramirez - saiu da banda em conflito com Marilyn Manson em 2003. No final do álbum fiquei surpreendido. Sente-se em todo o cd a química entre MM e Twiggy Ramirez. Sempre foi assim e este trabalho só comprovou que, sem a dupla, a banda é apenas... mais uma banda. Músicas como “Pretty as a Swastika”, “Leave a Scar” e os Singles de lançamento “We’re from America” e “Arma-GoddamnMotherfucking-Geddon” são algumas das músicas, que apesar de não chegarem aos calcanhares dos grandes e maiores êxitos da banda, aproximam-se bastante destes, e relembram os fãs dos melhores tempos de Marilyn Manson. Realço também os 9 minutos da música “I Want to kill you like they do in the movies”. Apesar de ficarmos com a sensação de que podiam ter encolhido a música para os 4 minutos, não deixa de ser um bom arranjo instrumental. Perto do final vem, para mim, a melhor música: “I have to look up just to see Hell”. Um som fantástico que me faz recuar até ao Portrait of an American Family... pelos melhores dos motivos. Concluindo, THE HIGH END OF LOW é como o próprio nome diz “O momento mais alto do mais baixo”. Ou seja, os seguidores de Marilyn Manson são praticamente unânimes no que diz respeito ao ponto mais baixo da carreira da banda, que veio, sobretudo com os 2 últimos albuns. Este, por seu turno, é como um subir à tona da água para respirar, ganhar esperança e olhar o futuro e os próximos albuns com positivismo. Será o ponto de viragem para Marilyn Manson? Espero que sim. Nos meus sonhos existe a fé de que serão capazes de fazer um novo Antichrist Superstar... Mais maduro, com sonoridade diferente, com mensagens também diferentes, mas com o mesmo PODER MUSICAL.

Jeremias25

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Olhar sobre o Metal em 2009 Depois de um 2008 repleto de grandes álbuns, entre os quais álbuns que marcam o regresso de grandes bandas, sendo um óbvio exemplo os Metallica, mas também os Testament, entre muitos outros, houve também espaço para álbuns que serviram como uma imposição de jovens bandas, tais como Warbringer, Trivum ou Alestorm. 2009 Promete não ficar atrás de 2008, como já se pôde confirmar, olhando para os álbuns lançados até agora. Entre eles, (e isto falando apenas dos grandes lançamentos), estão álbuns dos Napalm Death, Saxon, Kreator, Cannibal Corpse, Queensrÿche, Lamb Of God, Eluveitie, UFO, Mastodon, e Dream Theater, entre outros. Contudo, como sempre, há alguns que se destacam:

Kreator – Hordes Of Chaos Lançamento – Janeiro 2009 Género – Thrash Editora – Steamhammer Tracklist: 1. Hordes of Chaos (A Necrologue For the Elite) 2. Warcurse 3. Escalation 4. Amok Run 5. Destroy What Destroys You 6. Radical Resistance 7. Absolute Misanthropy 8. To the Afterborn 9. Corpses of Liberty 10. Demon Prince

Logo no início, recebemos este grande álbum dos Kreator, que demonstra que a banda tem ainda tem argumentos para se impor no topo do Thrash, mesmo após 20 anos. Logo a abrir o álbum, temos a faixa que dá o título ao álbum. Hordes Of Chaos com uma intro melódica, não tarda até sermos brindados com o som thrash que os Kreator tão bem sabem fazer. Entre as minhas favoritas, estão também Warcurse e Demon Prince, sendo Warcurse uma música mais acelerada, com um bom uso da bateria e guitarras. Demon Prince, a música que fecha o álbum, utiliza a mesma fórmula que a primeira, de forma mais pesada. A começar o ano a abrir, os Kreator demonstram que não estão estagnados e que ainda sabem fazer música ao seu estilo, que os fãs tanto apreciam.

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Não sendo grande apreciador dos trabalhos anteriores da banda, excepções feitas a Ashes Of The Wake (2004), e a algumas faixas de Sacrament (2006), tinha pouco ou nenhum interesse neste álbum… felizmente apanhei com uma grande e bela supresa. A abrir o álbum, está The Passing, uma instrumental muito bem conseguida. Mal acaba, começa In Your Words, desde já uma dos melhores do álbum, com um grande som, tipicamente Groove, e um bom uso das guitarras Mark Morton e Willie Alder. Logo de seguida, vem a faixa mais emblemática do álbum, e que o resume em pouco mais de 3 minutos e meio. Set To Fail faz com que Chirs Adler use e abuse da bateria, sendo, no geral, uma grande música que consegue misturar um som pesado com um som mais melódico na perfeição, conseguindo nunca perder a agressividade. Outras faixas que merecem destaque são Contractor, Grace, Broken Hands e Reclamation. Basicamente, o trabalho de topo dos Lamb Of God.

Um excelente álbum, que combina elementos Thrash e Groove com partes melódicas, que não só não retira qualquer agressividade, como acrescenta uma classe e um estilo único ao álbum. Com grandes malhas, que prometem muita moshada quando tocadas ao vivo, (Como se verificou no passado dia 9 de Julho, no passeio marítimo de Algés) e com um som diferente mas igualmente brutal. Com os vocais de Randy Blythe a melhorar, a bateria de Chris Adler sempre em alta e o excelente trabalho de guitarras e baixo de Mark Morton, Willie Adler e John Campbell, que se complementam na perfeição, é seguro dizer que os Lamb Of God vão na direcção certa, e fazendo finalmente jus à sua reputação, de umas das principais bandas dentro da cena metálica. Promete deixar os fãs (muito) satisfeitos, e ansiosos por um novo trabalho.

Lamb Of God – Wrath Data de lançamento: Fevereiro 2009 Género: Groove Metal/Thrash Metal Editora: Roadrunner Records Tracklist: 1. The Passing (01:58) 2. In Your Words (05:24) 3. Set to Fail (03:44) 4. Contractor (03:22) 5. Fake Messiah (04:33) 6. Grace (03:54) 7. Broken Hands (03:53) 8. Dead Seeds (03:40) 9. Everything to Nothing (03:50) 10. Choke Sermon (03:20) 11. Reclamation (07:05)

Principais lançamentos de Setembro: 3 Inches of Blood - Here Waits Thy Doom (8/Setembro) Ensiferum –From Afar (9/Setembro) Megadeth – Endgame (15/Setembro) Shadows Fall – Retribution (15/Setembro) Sonata Arctica – The Days of Grays (18/Setembro) Evile – Infected Nations (21/Setembro) Arch Enemy – The Root of All Evil (28/Setembro) Alice in Chains – Black Gives Way to Blue (29/Setembro)

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FESTIVAIS DE VERÃO experiência única

Todos os anos, com a chegada do verão, milhares de pessoas rumam para o campo ou para a cidade com uma finalidade, ver as suas bandas favoritas e conviver com amigos. São os Festivais de Verão. O primeiro Festival de Verão realizado em Portugal foi o Festival Vilar de Mouros, em 1971, com artistas como Elton John e Manfred Man, tendo a segunda edição realizado-se apenas em 1982, com artistas como U2, Stranglers e Echo & the Bunnymen. Com o decorrer dos anos, vários festivas surgiram, mudaram de formato e alguns, como Vilar de Mouros, já terminaram. Para nos mostrar a sua visão e paixão pelo “fenómeno”, realizei uma entrevista a Márcio de 29 anos, “festivaleiro” há 12, que nos partilha um pouco da sua experiência. Boa tarde. Sei que este ano foste a alguns festivais de verão. Quais e como foi? Boa tarde. Este ano fui ao Alive e a Paredes de Coura. Posso dizer que no Alive adorei o concerto de Metallica, já é a segunda vez que os vejo, e em paredes de Coura, para além do ambiente fantástico e a chuva sempre a fazer das suas, o concerto que mais gostei foi o dos The Hives. É uma das minhas bandas favoritas. A parte menos boa foi a restrição ao rio, devido às salmonelas. Para além desses dois, a que outros festivais já foste? Já fui ao Super Bock Super Rock, ao Sudoeste e ao já extinto Festival da Ilha do Ermal. De todos, qual é o teu favorito? Sem duvida o de Paredes de Coura. Não só pela “boa onda” que o festival transmite, mas também pela paisagem maravilhosa e pelas bandas, que se enquadram no meus estilos de música favoritos. Lembro-me como fosse hoje, a primeira vez que fui a Paredes de Coura. Penso que foi hà 8 anos. Quando vi aquele anfiteatro natural, o rio, a paisagem, fiquei encantado com todo aquele quadro, parecia que estava numa realidade diferente. Quais as maiores diferenças que tens notado a nível de organização e actividades paralelas aos concertos? Ao longo dos anos tem-se notado uma enorme evolução em termos de organização. Aspectos como o cuidado em relvar a zona de concertos, a maior disponibilidade de chuveiros e casas de banho, melhores acessos, criação de áreas de lazer e alimentação, e a própria organização do campismo, têm melhorado muito.

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Recordo-me de, no primeiro Sudoeste que fui, chegava a haver tanto pó no ar que nem consegui ver alguns concertos. O número de actividades paralelas também tem crescido bastante, desde palcos secundários, actividades de lazer, workshops e zonas de chill-out, temos sempre algo para fazer durante o intervalo dos concertos no palco principal. O que te leva a frequentar estes festivais? No caso dos festivais de cidade, como o Super Bock e o Alive, vou mais pelo cartaz. Já no Sudoeste e Paredes de Coura, para além das bandas, claro, vou mesmo pelo convívio com os amigos, conhecer novas pessoas, partilhar experiências e desfrutar da paisagem. Qual o tipo de público que vês a frequentar estes festivais? Na sua maioria vejo jovens, mas também se vê gente de várias idades e extractos sociais. Depende do tipo de cartaz e do tipo de festival. Nos festivais de cidade, há uma maior homogeneidade, o que não se verifica nos festivais de “campo” como o Sudoeste e Paredes de Coura. Esperas continuar a frequentar estes festivais por muitos anos? Espero que sim. Até conseguir, fisicamente, aguentar cinco dias acampado, quase sem dormir e com uma tremenda ressaca durante o dia, vou lá estar sempre que possa. E espero um dia passar este “bichinho” aos meus filhos. Márcio, muito obrigado e peço-te umas palavras finais para o pessoal que nunca foi a um festival de Verão Obrigado eu. Aconselho todos os que nunca foram a um Festival deste tipo a ir sem hesitar. Vão ver que depois do primeiro, não vão querer outra coisa. Um abraço a todos.

Kobrasad

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POPcOrnXL Este é um filme orçado em 30 milhões de dolars, muito abaixo das produções actuais. Produzido pela empresa de Peter Jackson conta com a direcção de Neill Blomkamp, nascido na Africa do Sul, com imensa experiência em curtas e publicidade. Neill aceitou realizar este ambicioso projecto de ciência-ficção, chamado Disctrict 9.

os lugares nos transportes públicos aos humanos, a criatividade é proibida e limitada, celebrações e cânticos são proibidos, etc. O filme começa...

A Multi-National United (MNU), uma corporação de desenvolvimento de armas, e também com poderio suficiente para destacar exércitos poderosos em qualquer parte do mundo. É a MNU que fica Historicamente encontramo-nos hà 20 anos atrás, responsabilizade de gerir o espaço Alien. Mas há num Apartheid, em Johannesburg, e do nada uma mais, a MNU é desinteressada nos Aliens, mas nave aparece a sobrevoar a cidade e por lá fica não na sua tecnologia, e enquanto não houverem ancorada. O início do filme dá-se em modo telejornal, avanços conclusivos na investigação, a sujidade Alien e são nos apresentadas as reacções desta população é abafada e escondida do mundo. E duma assentada, que entra em contacto com alienígenas.. desaparece embaraço e consternação política . A MNU faz o trabalho sujo. Este filme foi antecedido por uma campanha viral de publicidade digna de nota, em LA e NY, com posters a Abafar a populaça Alien - é a permissa - repatriandoinvocarem frases de ordem, e também por uma curta: os novamente, para um campo de concentração: o "Alive in Joburg". Onde Neill Blomkamp atribui aos District 9. Esta MNU, como se esperava, desenvolve aliens a alcunha de "non humans" ou "Poleepkwa". esforços secretos na investigação de armas biológicas, Os Aliens sem condições para sobreviverem, são e experimentação em laboratórios dissecando repatriados num ghetto. Esteticamente são todos o horrorosamente os Aliens, com a finalidade de Davey Jones do Pirata das Caraíbas, com um andar à descobrirem a chave do DNA que activa a tecnologia. ninja das caldas. E a bicharada isolada, um dia será a chave para os profits com rentabilidade de valor incalculável para as Os seres do outro mundo, recomeçam uma vida nova, big corporations do costume. O bluff está montado, o de sobrevivência. No ínicio ainda usam alguma da mundo vive melhor assim, já não é o seu problema. sua tecnologia, mas vão sendo totalmente usurpados Ninguém sabe o que se passa dentro do District 9. e pilhados pela comunidade humana que também Nem o Johninho Carpenter faria melhor em Escape vive em extrema pobreza. Os Aliens soterrados na from New York. miséria e abandonados, com os restantes humanos segregados do Apartheid. A convivência não impera. A moral... estamos perante, um holocausto Eles os segregados passam a cometer todo o género contemporâneo com referências a um Guantanamo de crimes. Quem ensina quem? A sobrevivência não Bay, das injustiças raciais e segregação secular na tem espécie e a maldade? América, e ao Apartheid. Crispei e repudiei, sentindo revolta pela conduta destes Humanos cuja pior faceta Surgem relatos de humanos indignados com o facto é destruir e controlar tudo aquilo que não percebem. de o governo gastar o dinheiro em moradias para os Passei para o lado da revolta Alien. Go Alien Go. aliens, e o ódio entre as espécies gera um estado de guerra. Há aqui uma alusão clara ao Apartheid. Um Ruanda ao longe em fotocópia... E as nações mundiais Apartheid impossível de ocultar. lavam as mãos, usando-se da MNU, e a MNU revelase hipócrita no policiamento da paz só e enquanto A tensão aumenta exponencialmente, espera-se não descodificam a tecnologia Alien. A população uma guerra entre as duas espécies e o mundo é ET aumenta para 1,8 milhões de seres. Estes Tutsis obrigado a intervir. Se visitarem o D-9.com, podem com tentáculos com prazo de extermínio à vista e o ver como os "Poleepkwa" têm que se cingir a uma lei mundo não sabe, não quer saber, a ONU baixou há segregatória de descriminação profunda: não podem muito tempo as calças. fazer contacto visual com os humanos, têm que ceder

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Em jeito de documentário de câmara às costas, somos tentados a responder à questão: "O Alien da favela é feliz?". Isto não é o Alien Nation de 1988, nem o Bronx nem o Casal Ventoso da Damaia dos Húngaros da Princesa, isto é um filme consistente em cenas nojentas, onde os Aliens urinam, humanos vomitam, e há mutilações. A náusea é um adjectivo feliz neste filme. E lá vai o Alien abrir o estômago, e... esguicha urina. Spielberg abre a pestana!

Tiros e confusão. Voltamos ao modo rambo caótico eminente.

E um rendilhado sentimento com pinceladas de drama poisa em nós, Ingmar Bergman é o Alien, e a sua cria é o menino doutor dos Cefaliums, Cefalotinas, Cefazolinas. Senti por momentos, uma pena enorme destes Aliens , não sei quem estava lacrimoso, eu ou eles. Uma ternura humana, universal, de todos. Stop.

O final do filme é sugestivo: O Alien, consegue iniciar a fuga para o seu planeta, prometendo que volta em três anos... Com um ramo de flores?

Refugiados nigerianos, gangsters que também habitam no D9. Traficam comida de gato e armas. Mais que o Racismo do pack Resident Evil5 e FarCry2. Desdenha-se: os africanos vendem armas aos Aliens, são desonestos, mercenários e cruéis com os Aliens. Não os culpo, podia ser só e apenas motivação, entende-se, são gangsters! E vão à bruxa! Os Aliens são apresentados como abrutalhados, O misticismo arcaico existe e é eloquente: "façam do descordenados, instáveis, comedores de lixo, fraca Alien um banquete!" - e assim ganham os poderes da auto-estima, passam a imagem de estarem sempre Lagosta gigante. Os Aliens coitados, são clientes num em guerra - o que não é uma justa alegoria à dia e noutro são a refeição. O Cenário completacomparação com os africanos do Apartheid de Africa se com a prostituição de mulheres com a clientela do Sul. O Apartheid é terrivel (estamos em 80) porque Alien, enquanto O líder dos Gangsters, vai lambendo são retirados direitos aos humanos, o “apartheid” e chupando - em devaneio - as garras dos braços destes Aliens não é de todo terrível, porque eles amputados dos Aliens. Isto é Hollywood em Africa parecem mesmo perigosos, destructivos e violentos, não é? e merecem o que têm. Merecem mesmo? Este filme mostra os Sul Africanos, como degenerados, Os Aliens divagam sem rumo nas lixeiras a céu aberto, Alienígenas que pagam para terem sexo com ou nas aglomeradas barracas de favela. O contexto prostitutas humanas, e dá aso a um antigo tabu da de organização social não é claro, o filme reporta- humanidade, ainda aqui proclamado: o canibalismo. nos apenas para uma figura inteligente e com acesso Será que alguém vai questionar/pensar nisto? É a tecnologia, talvez o Líder ou piloto da nave mãe. um filme de Aliens... Não é para pensar, é para Toda a restante comunidade, é secundária, talvez consumir com tirinhos e peidinhos do Chuck Norris sejam drones/obreiros limitados por alguma razão e e os correspondentes efeitos especiais. Senhores, não se rebelam. estamos perante um retrato postal social que tem escrito RACISMO de uma ponta à outra. Wikus van der Merwe - O Tom Cruise feio do filme, apresenta uma complexidade de personagem Porque é que tinham que banalizar todo o conceito, difícil de entender, em mutação constante, física e com estes selvagens do uga-buga, do canibalismo, psicológica. Comporta-se inicialmente como um e sexo degenerado inter-espécies pago aos chulos parvalhão/fantoche de causas que ele não atinge, destas mulheres? Estamos perante um guião projectado e enrolado pela onda da fama, usa da prometedor que se encosta ao sensacionalismo, e pior maneira o seu poder, assassinando de forma aqui e ali descamba num nonsense, que priveligia a jocosa, ovos/rebentos alíenigenas. Os Aliens estavam violência e um rebaixamento da dignidade dos seres proíbidos de se reproduzirem clandestinamente. vivos inteligentes. A sensação que me deixa é de Wikus o justiceiro, mata um, mata dois... A ignorância potencial à deriva neste "Transformers vão à Africa de Wikus e o efeito ébrio de ele ser importante, do Sul". motivaram-no ao acto bárbaro. A falta de semelhanças à gravidez humana, fizeram dos ovinhos Aliens, uns Os humanos herdaram uma espécie alienígena e não ovinhos da páscoa, que ele esmagou. Wikus o tonto souberam nem quiseram integrá-la. "Money, money, no poder, Wikus o ignorante, Wikus o deslumbrado. money, Must be funny, In the rich mans world" Caminhando para Wikus o determinado. ABBAlou-me mas não muito.

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imdb.com

Fui ver o último filme deste senhor, Johnny Depp. Que senhor! Já se desdenham mais projectos no horizonte - este homem não para: # Sin City 3 (2012) (in production) (rumored) .... Wallace # The Man Who Killed Don Quixote (2011) (pre-production) (rumored) # Rango (2011) (post-production) (voice) .... Rango # Alice in Wonderland (2010) (post-production) .... The Mad Hatter # The Rum Diary (2010) (post-production) .... Paul Kemp Public Enemies é o filme. Johnny Depp... John Dillinger , o ladrão mais famoso dos EUA. Ladrão à Robin dos Bosques, roubava bancos e dava uns trocos aos clientes. Um artista que quando actuava, desenhava paixões nas multidões, ora mulheres que se acotovelavam em fila, tal qual a Nereida com o Ronaldo, ora os amantes de táctica de FPS, lá estava a arte evidente da construção do assalto ao banco. Flanquear, defender a posição, o Bloco +1, usar reféns à boa maneira do shield “com pernas” dum jogo de tiros, tudo embebido na perfeição de movimentos em ápices,respirava, actuava, respirava... Dillinger roubava bancos num minuto e quarenta segundos... Uma lenda. Estamos nos 30, numa América ressabiada da grande crise, onde a génese das coisas, parecia a primeira vez, um mundo novo pois, faço aqui um exercício de nostalgia: lembrem os vossos pais dos retornados do ultramar, e da aquisição ilegal dos terrenos da caparica, os novos professores sem habilitações, a função pública abarrotada pela violação em massa, o sentido prático da cunha e do coitadinho a funcionar em pleno, a infâmia generalizada no portugal dos finais de 70 é o paralelo lusitano deja-vu, para este filme de gangsters surfistas na onda do crime que se instaurou nos 30 nos EUA, onde o crime organizado

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dava 10-0 ao estado, governo e qualquer oposição policial, os bandidos eram superiores em contactos, gestão, influências e até tecnologia: maus, muito maus. John Dillinger, Baby Face Nelson e Pretty Boy Floyd são os nossos Zés dos telhados e ciganos antilei do as cuecas no mercado e da droga, mas com muito mais andamento. Estes gangsters vindos directamente da escola fashion da gabardine do Capone. Cigarros cubanos, carregadores em disco da Thompson e muito arte déco a acompanhar ao fundo em pandan, os penteados com dois donuts - lado a lado no cráneo – dos seres femininos - lembrem-se que é nesta altura que a mulher começa a ganhar voz e direitos igualitários, na sociedade ocidental. É só isto? Claro que não. A banha de porco nos cabelos dos bad boys, os penteados à Maria Caxuxa, os chapéus do bisavô, os carrinhos a 10kms à hora, o fascínio em vestir as riscas da prisão, tanta coisa. Em termos técnicos o filme é uma colagem do Miami Vice, não fosse Michael Mann o realizador, e no meio desta clonagem, ainda tentou brincar no The Kingdom, mas o percurso já estava definido à muito, basta ver o Collateral e perceber o futuro deste realizador, tem algo que gosto: o efeito mogwai, que é o mesmo que dizer, música a sério para alternativos.


Tecnicamente não gosto da qualidade de imagem, parece um STV, metafóricamente é como um episódio de novela da globo na TV, frames a mais para o meu gosto não digital. Ficam os dados da filmagem: Câmera Arriflex 235, Cooke S4 Lenses Arriflex 435, Cooke S4 Lenses, Sony CineAlta F23, Zeiss DigiPrime and Fujinon Lenses, Sony HDC-F950, Zeiss DigiPrime and Fujinon Lenses, Sony PMWEX1, Film negative format (mm/ video inches)

Neste “Enemigos” públicos mantém-se a característica perfeita do Audio em Miami Vice, é reconhecível o calibre das armas, o impacto das balas em diferentes superfícies, e joga-se muito com o left-right multiplexer dos woofers (SDDS, Dolby Digital, DTS tudo a bombar), que os ouvidos tanto agradecem. A nível de história também copia Miami Vice, onde herói de personalidade genuína incompatível com a miserabilidade colectiva , ganha a pulso o mundo inteiro, mas num ápice troca-o pelo amor de uma rapariga de traços físicos pouco caucasianos do sonho americano. É na questão do amor ou o dinheiro, que se perscreve o fim traçado: o melhor amor é deixar ser feliz o amor, daí até à fama é um passo. Vejam o final, e teorizem, há algo que teorizar. Aproveita Depp, enquanto o Burton te deixa andar por aí - fora da sua alçada. E Depp multifacetado como é, não faz por menos: um papel à sua maneira, com grandes planos àqueles dois cabelos colados na testa, as rugas mínimas prolongam expressões ímpares do “enfant terrible”, falas apaixonadas e suavidade no andar, podia ser Clark Gable não podia? Daqui a pouco já está a fazer outro filme de góticos alérgicos à luz do sol amigos do Robert Smith... Aproveitem-no. Filme lento e pastoso no seu todo, é uma história que se divide numa história de amor, e noutra de obsessão. Ganha-se nesta lentidão uma observação da acção quase de First Person Shooter. A nível de guião, este ganha profundidade para o final. A moral da história é a moral dos heróis-vilão a rebuscar os bolsos do Robin dos Bosques, o amor prevalece e com isso vem a fama também. Entretanto eu não parava de comer M&Ms, a cada sucessão de disparos que abafavam a sala, lá aproveitava eu para revirar o saquinho de celofane ruidoso. Actuações normalissimas, com um Depp claramente a destoar. Talvez fosse mesmo assim, nos 30, o vocabulário fosse rude, e rude fosse a expressão.

Sid

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“Baseado na última obra de um dos mais aclamados escritores de ficção científica, Jerome Bixby, “The Man from Earth” é, mais do que um bom filme, uma grande lição sobre a história do nosso planeta.” Miguel Reis

O filme começa com John Oldman (David Lee Smith), professor universitário, a arrumar os seus pertences decidido a mudar de vida, deixando para trás o seu trabalho, a sua casa e os seus amigos. Na tentativa de perceber o porquê desta repentina necessidade de mudança, os seus amigos e colegas de trabalho deslocam-se até sua casa, onde o questionam sobre esta decisão.

Eis que surge uma revelação fantástica de um dos segredos mais bem guardados da história da humanidade, levando a uma extensa discussão científica sobre a sua autenticidade. Ao longo do filme, crenças religiosas e científicas são colocadas em causa, o Mundo certamente não será o mesmo após as declarações de John. Apesar de contar com um orçamento extremamente limitado e com um elenco sem grandes “oscarizados”, porém muito competente, “The Man from Earth” conta com um argumento fabuloso (baseado na obra de Jerome Bixby), arriscando a se transformar numa obra de ficção-científica de referência! Fica a prova de que um filme pode ser um GRANDE filme sem muitos efeitos pós-produção! Se quiser ver ESTE filme não se intimide... faça o seu download pela internet pois o produtor deu permissão pública para que qualquer cinéfilo o fizesse de forma LIVRE! É somente mais uma demonstração do grande filme que aqui apresentamos. Argumento - 9 Realização - 9 Elenco - 8 NOTA FINAL: 8,5

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Lord FC


Boxoffice TOP USA G.I. Joe : The Rise of Cobra Julie & Julia G-Force Harry Potter and the Half-Blood Prince Funny People The Ugly Truth A Perfect Getaway Aliens in the Attic Orphan (500) Days of Summer

#1 #2 #3 #4 #5 #6 #7 #8 #9 #10

Os 10 maiores Anti-Heróis do Cinema A Revista Americana Total Film elegeu os 10 maiores Anti-Heróis do mundo do Cinema: 1º. Travis Bickle (Robert De Niro - Taxi Driver, 1976) 2º. Leon (Jean Reno - O Profissional, 1994) 3º. William ‘D-Fens’ Foster (Michael Douglas - Um Dia de Fúria, 1993) 4º. Harry Callahan (Clint Eastwood - Perseguidor Implacável, 1971) 5º. Alex DeLarge (Malcolm McDowell - Laranja Mecânica, 1971) 6º. Max Rockatansky (Mel Gibson - Mad Max, 1979) 7º. Hannibal Lecter (Anthony Hopkins - O Silêncio dos Inocentes, 1991) 8º. Jack Carter (Michael Caine - Carter, o Vingador, de 1971)

“Hey, don’t knock masturbation. It’s sex with someone I love.” Woody Allen in Annie Hall

9º. Snake Plissken (Kurt Russell - Fuga de Nova York, de 1981) 10º. John Rambo (Sylvester Stallone - Rambo, de 1982)

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Bookshelf O Segundo livro de Grossman, foge um pouco das habituais estandardizações, pois contém características de romance, thriller literário, histórico, biblio-histórico, entre outros. Uma obra na qual o leitor sente-se logo representado pela personagem principal, um jovem bancário com algum sucesso, que está prestes a entrar num período de férias, quando um casal aristocrático inglês lhe pede para organizar uma biblioteca privada. A personagem vê-se confrontada com a procura de um livro medieval, um códice secreto do século XIV, que, supostamente, encerra em suas páginas, uma mensagem criptografada. O que inicialmente parecia ser uma tarefa algo monótona, transformase dramaticamente numa aventura com mudanças incríveis. Importa destacar a aparição de um jogo chamado "MOMO", algo semelhante a um "World of Warcraft”, com toques de FPS, RTS, e com "easter eggs" incluídos, que, misteriosamente, está relacionado com a procura do codex, um livro carregado de mistério e suspense, recomendado a todos os gamers (e não só). Não esperem que seja um LORT (Lord of The Rings) ou algo igualmente épico. É uma leitura descontraída, perfeita para esta altura de férias (para alguns). NOTA FINAL: 7,5/10

PsiPunisher 66

Lev Grossman


splitreason.com

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C

Urbanult

Graffiti: Street Art

O graffiti tem uma longa história, as sub culturas em torno do graffiti existem há várias décadas, e continuam fortes. Os artistas do graffiti (ou “writers”), são caracterizados pela paixão pelo que fazem, de serem indivíduos com muita aptidão artística, hábeis e são pessoas conscientes de que são apontados como criminosos e vândalos. Nascimento e Evolução

Pode-se advogar que o Graffiti, se for definido simplesmente como um tipo de escrita na parede e desenho de figuras, que este teve origem na Pré-História, continuando a existir, embora com expressões diferentes, até aos dias de hoje.No entanto, se nos referirmos ao Graffiti Urbano que conhecemos, com sprays, então podemos localizar a sua génese na cidade de New York, no final da década de 60, nos túneis de comboios dessa cidade, pela mão de Taki 183. Taki, vivia na rua 183 em Washington Heights e trabalhava como mensageiro. Durante o dia de trabalho tinha de percorrer toda a cidade, e durante essas travessias, usava um marcador para escrever o seu nome em todos os locais por onde passava: paragens de comboio, metro (dentro e fora das carruagens), ficando conhecido em toda a cidade, que o viam como uma figura misteriosa. Em 1971, Taki foi entrevistado pelo New York Times, aumentando a sua fama e “notoriedade”. As camadas mais jovens, ao verem que se podia ser famoso por deixar uns Tags com os seus nomes, começaram a encher New York com os seus nomes, imitando Taki 183. O objectivo maior seria sair da sombra do anonimato. Originou-se uma corrida desenfreada, batalhas pelos melhores spots, maior número de tags e o número de graffitis nos comboios aumentou exponencialmente.

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Para fazer as Tags no interior das carruagens qualquer marcador permanente servia, contudo, no exterior das carrugens as latas de spray eram melhores e rapidamente se tornaram populares.

Bombings ou apenas para observar o que os outros writers tinham feito. Os writers mais velhos (Kings) levavam writers mais novos e menos experientes (Toys) como aprendizes para os ajudarem em peças grandes.

O graffiti tornou-se então em algo mais que uma Tag. Começou a sobressair o estilo de cada writer/grafiter. A princípio procuravam aplicar mais estilo nas tags, depois começaram a usar cores diferentes, efeitos especiais; tamanhos maiores, permitidos pelo uso de latas de spray. Mas era imperativo não ser apanhado pela polícia ou seguranças que trabalhavam para a MTA (Metropolitan Transit Authority).

A estes grupos se passou a chamar de CREWS. Permitiam que os projectos fossem concluídos mais rapidamente e o controlo sobre a chegada ou não das autoridades também era conseguido com maior eficácia. Ao andarem em grupos evitavam também a violência da parte de gangs. Muita gente confunde Graffiti como sendo algo relacionado com gangs... mas isso só é verdade se o Graffiti for efectuado O Graffiti evoluiu assim, muito rapidamente. Das para marcar algum determinado território. Mas aí tags nasceram os trowups - obras primas que o importante não é a técnica da peça, a arte ou o ocupavam uma ou mais carruagens de comboios reconhecimento do autor. - desenvolvendo-se assim uma nova forma de arte (urbana).

Guerra de estilos

A guerra de estilos surgiu já na década de 70, entre os writers que queriam ficar famosos. Eram criadas peças cada vez melhores e maiores, contribuindo para a emergência do graffiti, tal como todas as sub culturas em sua volta. Os writers juntavam-se em grupos nos túneis, para trocarem impressões sobre os seus livros de rascunhos, planear os próximos

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Golden Age

Os metros e combois de New York ficaram famosos em todo o Mundo. O Graffiti espalhou-se à escala global, entrando e adaptando-se a diferentes paises e culturas. A década de 70 foi então a Golden Age do Graffiti. No entanto, a segurança do metropolitano de New York via-o como um problema fora de controlo. As ordens eram claras: Caça aos Writers. Polícias, seguranças, cães de guarda, barreiras de arame farpado nas estações e nos parques terminais das carruagens. Tudo era patrulhado, mas os resultados eram muito escassos. As batalhas pelos melhores spots eram mais fortes. Todo o tipo de esquemas eram montados para ludibriar a segurança.

Da Criatividade à Actualidade

Numa visão mais romântica, pode-se dizer que o que os jovens faziam, era apenas expressar-se criativamente, numa sociedade que os acusava de não terem qualquer tipo de talento. O Graffiti e o Hip-Hop, vieram mostrar que essa juventude, sobretudo aquela que vivia em ghetos problemáticos, também tinha talento, quer fossem Writers, MC’s, DJ’s ou BBoys. O que para uns era vandalismo, para outros era uma arte em expansão e ao alcance de todos. A década de 80, com o aumento ainda mais da segurança em New York, o Graffiti sofreu um duro revés. O último comboio com graffitis foi retirado de circulação em 1989, acabando assim como uma “Era”... Nos dias de hoje, em qualquer parte do Mundo, o comum é ver-se Tags no interior das carruagens, feitas com marcadores ou com uma simples moeda com a qual se crava o nosso nome.

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No entanto, a globalização e abertura de fronteiras, a internet, e toda a revolução cultural, aproximou os povos, aproximou os writers. Aumentou o conhecimento e evolução de técnicas do Graffiti. Usam-se cada vez mais Characters (desenhos, bonecos, etc), cores, relevos. Fazem-se verdadeiras obras de arte pelas paredes/muros de todo o mundo. Uns com mensagens políticas e/ou sociais, outros nem tanto. Uns com elevada qualidade artística, outros autênticos actos de vandalismo e poluição visual. Há também quem faça actualmente dinheiro com o Graffiti, quer vendendo telas, aceitando encomendas de graffitis, desenhando para capas de cd’s, t-shirts, publicidade, posters, etc... Aquilo que era visto como sendo da “Street”, hoje é do Mundo. Graffiti é multicultural, representa todas as etnias que existem. Nasceu e cresceu para lá de New York. Contudo, seus fundadores e/ou defensores da Old School, anseiam que, apesar de todo o comercialismo ligado nos dias de hoje, sobretudo ao Hip-Hop, que o Graffiti permaneça como algo unificador, e como uma pura forma de expressão artística urbana ao alcance de todos.

Jeremias25

fr33world.com

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FOCUS "Stop-Motion" Stop-Motion é uma das técnicas de animação mais simples e engraçadas que existe. Juntem em partes iguais: Câmara Digital, Computador e Imaginação... e é meio caminho andado. Não estão a ver o que é Stop-Motion? Lembram-se do Wallace and Gromit? Nightmare Before Christmas e o Corpse Bride do Tim Burton? Robot Chicken? Foi essa a técnica utilizada nesses filmes animados. Nunca se puseram a pensar como seriam feitas estas animações? Pode usar-se tudo o que nos ocorrer. Graças à tecnologia actual (computadores e câmaras digitais) a aplicação desta técnica é cada vez mais fácil de executar. Qualquer um de nós, com o material necessário e algum tempo livre o pode fazer.

stopmotionanimation.com Ponto de encontro de aspirantes a animadores; Base de dados com imensos tutoriais e guias de iniciação; Brickfilms.com Filmes em stop-motion inteiramente feitos com LEGO.

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MATERIAL NECESSÁRIO: - Uma ideia, mas convém começares com algo simples, como por exemplo tentares fazer com que um objecto pareça ter vida; (É importante saber que por cada segundo filme são necessários umas 10 fotografias...) - Câmara Digital (como não serão impressas, escolhe uma resolução baixa, para caber o máximo de fotografias possiveis no cartão de memória) de preferência com um tripé; - Um Computador com um software de editção de video (Sony Vegas Pro, Windows Movie Maker, Adobe Premiere);

É complicado detalhar um tutorial de como fazer uma animação em Stop-Motion. O melhor, para os interessados em tentar, é recorrer aos milhares de tutoriais em vídeo espalhados pelo Youtube.com ou ir ao stopmotionanimation.com. No entanto o aspecto a ter mais atenção é na captura das imagens. O tripé é fundamental, para o filme ser fluído e sem solavancos. Depois, de forma a que o movimento do objecto a ser animado seja o mais fluído e linear possivel, o movimento a dar ao objecto deve ser o mais curto (distância) possível, isto é, se querem fazer uma pedra andar 10 metros, tiram 1 foto a cada 1cm. Se tirarem uma foto a cada 1mm, a animação será ainda mais fluída. Depois de tiradas todas as fotas, é só importa-las para o Software de Edição de video, ver se a ordem está correcta, acrescentar efeitos especiais, tais como som, titulos, legendas, etc , gravar, comprimir o video e partilhar com o mundo.

Jeremias25

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The Artist presents:

Keniro

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www.valdopeixoto.com Helen

Nome: Valdomiro Peixoto Localização: Lausanne Profissão: Fotógrafo Contacto: valdo@valdopeixoto.com

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VideoGames

Art Remakes

Lava Ballad, Land Sorrow by: Orioto http://orioto.deviantart.com/

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jinx.com

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Absolut Icebar, Ice Hotel Jukkasjärvi (Sweden) Markus Bernet

BRAND®

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Absolut Vodka é uma marca Sueca de vodka, produzida perto de Ahus, Scania no sul da Suécia. Em Março de 2008 o governo sueco, dono da Absolut através do V&S Group , vendeu a empresa a uma firma francesa Pemond Ricard. Absolut nasceu em 1879 pelas mãos de Lars Olsson Smith, vinda de uma tradição de 4 séculos de produção de vodka em Åhus. A marca tornou-se, nos dias de hoje, na 3ª maior marca de bebídas espirituosas do Mundo, apenas suplantada pela Bacardi e pela Smirnoff, e é comercializada em 126 países. O maior mercado é os E.U.A. onde foram vendidos cerca de 73 milhões de Litros de Absolut no ano de 2003, sendo que 40% da vodka importada neste país é da marca Absolut.

O primeiro nome da Absolut era “Tiodubbelt Renadr Brävin” (Brävin significa “queimar vinho”). Só em 1879 é que assumiu o nome Absolutely Pure Vodka, depois de, na Suécia, começarem a usar Vodka no processo de destilação de alcool. Colocou então à prova a cidade de Estocolmo, vendendo o seu produto a um preço bastante inferior aos praticados, mesmo ao lado da fronteira da cidade. Oferecia visitas de barco à distilaria e fez uma pequena fortuna com a sua Vodka. Em 1917 o governo Sueco tomou conta do monopólio das das bebidas Alcoólicas. A Absolut começou a ser vendida a nível nacional e foi sofrendo pequenos ajustes no nome durante o séc. XX até atingir a sua marca final em 1979 com o nome Absolut Vodka.


Absolut foi uma das primeira marcas a “abraçar” publicamente a comunidade gay e vê-los como membros importantes e desejáveis para consumo do seu produto. Os anúncios da Absolut começaram a surgir nos “media gay” desde 1981, tendo a empresa patrocinado, desde então, inúmeros eventos gay, entre os quais a linha Outono Inverno de Tom of Finland no ano 2000, através de um anúncio publicitário, com referências a diversos filmes homossexuais: Stonewall, Boys Life, Nitrate Kisses, Show me Love. Absolut é também um patrocinador oficial dos GLAAD Media Awards desde há uns anos para cá.

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Muita da sua fama e crescimento do valor da sua marca se deve, sobretudo, à sua aposta em longo termo numa publicidade criada pela agência TBWA, baseada na forma da garrafa Absolut. Tudo começou em 1980 com o fotógrafo Steve Bronstein, e após cerca de 1500 anúncios depois, a campanha é a mais duradoura de sempre. A campanha é muito simples e resulta numa imagem com a forma da garrafa ao meio e por baixo a expressão “ABSOLUT qualquer-coisa”. Uma ideia simples que tem predurado ao longo dos anos, tornando a Absolut numa das bebidas mais reconhecidas em todo o Mundo.

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BOLT, O HOMEM-BALA Se Bolt já era o homem mais rápido do mundo com um recorde mundial nos 100m de 9,69s, alcançado nos Jogos Olímpicos de Pequim, agora colocou essa marca num nível impensável: 9,58s. No último ano Bolt preparou-se afincadamente para os Mundias de Atletismo em Berlim. Foi mencionando, sempre que solicitado, que o seu objectivo era baixar a marca alcançada em 2008 em Pequim. Bolt confiava que tinha capacidade para tirar cerca de 10 centésimos de segundo à sua melhor marca, uma vez que era esse o sentimento do seu treinador. E se o seu treinador o dizia... então é porque era verdade. Ainda nos Mundiais de Berlim, Bolt juntou ao título e recorde mundial dos 100 metros, outro recorde e título, na categoria dos 200 metros. Pulverizando a concorrência e batendo o recorde mundial que já era seu, em 11 centésimos... De referir que, enquanto criança, a grande paixão desportiva de Bolt não era o Atletismo... era sim Cricket. Torcia pelo Paquistão, uma das potências da modalidade e tinha como ídolos desportivos, também jogadores de cricket, quer Indianos, quer Australianos. É caso para pensar: Ainda bem que não preferiu andar agarrado a um bastão em forma de pá de padeiro... Para além do cricket, Bolt também gosta de futebol e é adepto do Manchester United, tendo inclusivé visitado o centro de estágio dos Red Devils aquando de um meeting em Manchester, oferencendo os seus concelhos a Cristiano Ronaldo de forma a que o Português conseguisse aumentar ainda mais a sua velocidade. Alguém conseguirá apanhar o Homem-Bala?

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SPORTLIFE Jeremias25

Dados Biogrรกficos: Nome: Usain St. Leo Bolt Data de Nascimento: 21/08/1986 Nacionalidade: Jamaica Peso: 86Kg Altura: 1,96m

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ZEN

YOGA Yoga é o equilíbrio perfeito entre o corpo e a mente, autosuficiência, bem estar e satisfação. Através dele, há maior vigor, mais vitalidade, bem como serenidade, tornando a vida com o mundo exterior mais fácil de ser vivida, enfretando assim melhor cada problema. Fazer o Yoga não significa apenas fazer exercícios físicos como uma ginastica aeróbica. O Yoga é mais que um exercício físico, e contém 3 elementos fundamentais:

• • •

posição física; respiração coordenada; atitude interior.

Uma das características do Yoga são as regras gerais de execução, justamente por constituírem o fundamental da auto-suficiência:

• • • • • • •

respiração coordenada; permanência no exercício; repetição; localização da consciência; mentalização; compensação; segurança;

A prática do Yoga, só por si, é uma excelente forma para o ser humano se encontrar com o seu interior, uma vez que, na vida agitada do nosso século, a chamada PAUSA na corrida diária é inexistente ou muito difícil de acontecer. O Yoga pode ser encarado como sendo essa PAUSA, e na qual surgem descobertas maravilhosas: desenvoldimento da capacidade de melhor convivência com o próximo, maior tolerância, maior paz e amor interior e exterior. A movimentação, a postura, os exercícios respiratórios, a atitude mental, dão e darão uma dimensão diferente, mais iluminada, mais alegre, mais feliz à própria vida. Existe imensa literatura sobre o tema, mas o Yoga não é para ser lido, é sobretudo para ser compreendido, vivido, sentido.

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SHAVASANA Postura elementar de descontração e descanso: de costas, braços ao longo do corpo, palmas das mãos voltadas para cima, olhos fechados, respiração calma, instintiva e tranquila pelas narinas; mente vazia de pensamentos.

Ardha-Kurmasana Sentar sobre os pés, joelhos flexionados, testa ao chão, braços além da cabeça semi-flexionados, cotovelos pousados, olhos fechados. Não devemos sentir a sensação de estarmos afundando no chão, mas sim que estamos flutuando na posição. Após algum tempo nesta posição, e mantendo sempre a respiração serena, retornamos à postura alta, LENTAMENTE e relaxamos. UrdwaPaschimothanasana Sentar, coluna alta, joelhos flexionados, mãos nos tornozelos, inspirar e elevar as pernas (o mais esticável possível), expirar e recolocar. (repetir dez vezes).

Yastikasana (duplo) De costas, pernas afastadas, braços além da cabeça em diagonal, inspirar e fazer um estiramento grande com as extremidades. Expirar, relaxar. (repetir cinco vezes).

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SPEAK OUT LOUD


Jardim, pois alguém que, no Carnaval, se veste à Carmem Miranda merece o Mundo e não apenas o Palácio de S.Bento! Quem melhor que o nosso Zé? Quem?

O Sócas iz da Beste! Não sou eu que o digo. É apenas um exercício de dedução lógica. No mundo da política, mais do que ser-se inteligente, honesto, correcto e outras coisas mais, há que ter estilo para se ser levado a sério pelo resto do Mundo ou simplesmente para ser ouvido. Ora reparem nos grandes líderes mundias... aqueles mais respeitados/admirados/com mais tempo de Antena:

Manuela Ferreira Leite - CRUZES CREDO! A mulher parece uma múmia que foi ressuscitada! Tem 150 anos e umas olheiras que metem medo ao Freddy Kruegger. Por favor ela não! Paulo Portas - Estilo Beto de Cascais com nariz à Júlio Isidro... é preciso dizer mais? Pensa que dar beijos às peixeiras do bulhão é um desporto no qual tem o record Olímpico; Jerónimo de Sousa - Comunismo no Novo Dicionário de Português tem como um dos significados : “nenhum estilo ou estilo muito duvidoso”; Para além disso para se ter Estilo tem de se manter um certo distanciamento da classe operária... não é cool andar de mãos dadas com a plebe...

Barack Obama – Primeiro presidente Afro-Americano nos E.U.A. É mediador de conflitos ao mesmo tempo que bebe uma caneca de cerveja; e mata moscas num piscar de olhos, com a mão ao estilo Karaté Kid;

Francisco Louça - 2 Palavras Francisco: COME CARNE! O gajo deve ser Macrobiótico... não é que isso seja mau... para uma gaja. O Louçã é tão escanzelado que parece que passa fome... Tem um ar tão frágil que qualquer dia de ventania, o vento o levará pelo ar até Lula da Silva – o presidente proletário, com um ar à Terra do Oz. bonacheirão faz furor em todo o lado que vai, até Obama o trata por “The Man”; Quem resta? Quem resta? Claro! ZÉ SÓCAS! The True Angela Merkl – Há algo mais estiloso do que ser 1ºMinistro e ser gaja? Ainda por cima loira? Loiras FTW!! (Ok ela não é a melhor Loira for the job...);

Special One!

Primeiro: tem cabelo grisalho à George Clooney; Pratica jogging, o que dá um ar sofisticado, sem chegar a gay; Não é casado... namora... o que o faz parecer Silvio Berlusconi – Bill Clinton quê? O Silvio é que um teenager a descobrir o amor...; Faz negócios com percebe do assunto. Tudo o que é gaja com boas Latino-Americanos (são todos contrabandistas para mamas e que passe no seu raio de visão e/ou cheiro é mim, pelo menos têm cara disso) como o Hugo Chavéz “perdiz na boca do cão”. O Silvio não perdoa. Cheira, o que dá um ar de “though guy” ao Zé; Dá-se mal com Ataca e come; os professores e lixa-os o mais que pode e de todas as maneiras... digam lá se não existe um professor Nicolas Sarkosy – A sua estatura baixa não o impede que actualmente vos faz a vida negra ou fez,na vossa de ter uma Carla Bruni como “canção de embalar” infância, ao qual não gostassem de furar os pneus à noite e “despertador” ao amanhecer... O Marques do carro, roubar o telemóvel, ou simplesmente dar Mendes assim tb não se importava de ser anão. uma nota negativa para o chumbar? Claro. Todos gostavam. São este tipo de coisas que tornam o Zé tão Estes são só exemplos rápidos para perceberem onde especial, carismático, tão cool... Volto a perguntar... quero chegar. E nós? Quem melhor para 1º Ministro? Conhecem alguém melhor para o lugar? Existe alguém com mais Estilo que o Zé Sócrates na Política? Ok, ok, excluam à partida o Alberto João

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Pączki e as Vacas Já alguma vez pensaram como se procede ao “transamento”, cuja denominação geral é, a fase em que dois animais racionais ou não, realizam a acção física de junção dos seus órgãos sexuais, entre as moscas? Pois eu também não, por isso é que não vou discutir isso hoje. Hoje vamos falar sim das bolas de Berlim que se vendem abundatemente nas praias do nosso país. E agora pergunto-me porquê? Não fazia mais sentido, os mesmos senhores com aquele bronze característico e voz algo rouca, a venderem bebidas frescas, como se faz em Espanha, em vez de andarem pelas praias a vender um alimento que tem aquele creme e que, se lhe juntarmos adjectivos como: pegajoso, calórico, espesso e se pensarmos num ser humano a comer uma bola de Berlim na praia... resulta, pelo menos para mim, numa imagem mental não muito agradável. Mas porquê? Será porque sabem bem? Será porque é mais barato vender bolas do que bebidas? Será que só a mim sabem melhor as bolas de Berlim no Inverno do que no Verão? Bem, parece que desta vez não encontrei resposta, por isso deixo-vos com algumas informações de elevado carácter cultural: A bola de Berlim no Brasil é denominada de Sonho; Na Alemanha é Berliner; Na República Checa é Kobliha; Na Polónia é Pączki. E agora para variar do tema “redondo”, que após longa e exausta reflexão revelouse inútil, vamos tentar discutir a mente perturbada, ou não, do primeiro homem que se lembrou de espremer as glândulas mamárias da vaca. Era fome a mais? Acho que não. Se calhar pensou: “Elas mastigam, mastigam, mastigam, mastigam mas não dá em nada” e depois de várias tentativas a tentar fazer com que a vaca desse alguma coisa lá saiu o leitinho fresquinho. Ou se calhar viu nas glândulas mamárias alguma comparação com os seios das mulheres. Ou ainda (e esta é para mim a justificação mais plausível teoria) viu umas crias a deliciarem-se por baixo da progenitora, e lá pensou que aquilo dava alguma coisa. Pervertido ou não, foi preciso coragem para espremer o “desconhecido” , lá isso foi, coragem dessa também eu quero ter um dia .

Kikobq

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Oh my GOD...!?! www.anormalis.blogspot.com

Ok, ok, não é bem Deus, eu sei... é o filho de Deus JC Boy... (mas que se lixe, para mim é tudo a mesma merda) Deus... Odeio-o... quer dizer, não odeio especificamente a ele, é mais toda a merda à volta dele. Vá lá seus cabrões, vocês acreditam mesmo que existe “Algo lá fora”? Não me façam rir... Actualmente, com todo o conhecimento do Mundo, e vocês ainda acreditam nessas merdas? Precisam de tomar o “comprimido vermelho” e ACORDAR. Deus é simplesmente uma invenção da humanidade para controlar o mundo. Se não aceitas isso, podes ir comer as tuas bananas, e continuar a acreditar que Deus irá pagar as tuas contas. Mas sim eu até gosto do JC... com Ketchup e Batatas fritas! Podia continuar a escrever sobre isto, mas... pesquisem no Google, eu não tenho paciência para vos ajudar a serem menos ignorantes. Por isso acreditem no que quiserem acreditar. P.S.: Não fui duro o suficiente? Bem que tal enviar um monte de cenas porno (de preferência “lolitas”) para a casa de um padre e fazer uma denúncia anónima para a polícia e para os media, dizendo que o padre local é um viciado em porno, sobretudo com teenagers... e depois ficar a assistir ao espectáculo...

PsiPunisher

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Assim Nasceu Casemiro Quando nasci, minha mãe gritou bem alto “CASEMIRO!”. Meu pai pensou que o grito seria a afirmação do nome do seu novo filho, mas ela estava, no entanto, a referir-se ao nome do médico cá da aldeia. O que é certo é que o nome ficou. Quando me foi registar, informou o homem encarregado da tarefa de registar as novas crianças, que me queria como ”Casemiro Nogueira Inácio”. O pobre desgraçado estava, no entanto, aquela hora já com a sua dezena de copos, de uma variedade de bebidas alcoólicas, no sangue, registando-me então como “Casemiro Caganeira do Falácio”. O factor humorístico do meu nome deu muitos maus momentos na minha infância. Uma vez, quando a minha professora da 1ª classe me perguntou o nome, eu respondi: -Casemiro -E quais são os teus outros nomes? - perguntou a professora. - Caganeira do Falácio - respondi, inocentemente, com um sorriso na cara.

O Asdrúbal e o Aleixo são os meus companheiros de sempre. Todos os sábados juntamo-nos no café do Zé para beber umas cervejas, um vinho tinto, jogar matrecos e ver a bola. Sou casado e tenho 2 filhos. Os dois sacanas estão a estudar na cidade, com a mania das grandezas, estão a gastar todo o dinheiro da família para um dia serem uns “senhores doutores”. Eu perguntei ao mais velho se isso era realmente necessário e se não bastava ficarem a trabalhar na aldeia como todos os homens honestos, ao que ele me respondeu: - Eu tenho maiores ambições, a aldeia está morta. Não quero um trabalho pesado e mal pago como toda a gente por aqui. -Queres andar de camisa limpa não é? Não queres fazer nada na vida. Comecei então a fazer uma representação do que seria a vida do meu filho: -Olha para mim, estou limpinho, não faço nada e roubo quando posso atrás de uma secretária. Olhei para ele e disse: - Tu vais mas é trabalhar, vais fazer algo de útil para a sociedade.

Vivo na minha aldeia desde o meu nascimento. Roberdões da Pichota estará sempre no meu coração. Muitos dizem que somos antiquados e rudes, mas isso são os meninos da cidade sempre com inveja do nosso ambiente pacato. A minha ocupação é a agricultura. Tenho tomates, batatas e muitas árvores de fruto. Se o leitor quiser umas maçãs ou uns courgettes que vá com a sua viatura a Roberdões da Pichota e sai de lá com uma fruta mesmo boa. As minhas maçãs são mesmo doces e não têm nada daquelas porcarias para as pôr maiores.

Andre “Blackality” Lopes

Roberdões da Pichota

blogdocasemiro.blogspot.com

O sacaninha ainda teve a coragem de dizer que tinha As consequências foram desastrosas. Fui repreendido, a decisão tomada e a lata para me dar conselhos: passei todo o intervalo voltado para a parede. Só depois de a professora dizer aos meus pais que eu era - Tens de deixar de ver os contemporâneos”, disse um grande malcriado, de levar uma sova, tanto dela ele. como dos meus pais e de saber de cor o número de rachas na parede, é que a maldita mulher se lembrou de verificar o meu nome.

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Stealourideas.com


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best of

correio sentimental Jeremias25

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maria


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L L

behance.net

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splitreason.com


Community Board Este é um esp aç Mande m os vo o só VOSSO! ssos co dúvida me s, ideias, questões, críti ntários, et ca tentare c. em todas a s, bocas, se m que VO os colocar aq dições ui TUD CÊS no Oo s envia rem. XZINE. info@g mail.co m

As opiniões citadas neste espaço não careceram de qualquer tipo de correcção, são citações ipsis verbis.

A X-ZINE foi extremamente bem acolhida pela comunidade, aqui fica o Feedback que recebemos Ptfighters.com Muito interessante... gostei! Gio Open Mind Ok, passei os olhos e parece bonita, com temas aparentemente interessantes... mas pelo lado negativo, 88 páginas não será exagero? O_O folheei as primeiras páginas e dps quando olhei pra cima vi que eram 88 páginas fiquei tipo... fodasse tantas! okeyyyyyyy... amanhã vejo isso... o que significa que provavelmente nunca irei lê-la toda. Darini Eurogamer.pt Muito bem, parabéns a todos. Já dei uma vista de olhos e pelo que vi gostei! Continuem! Dragão90 Parabéns pessoal, está mt bom, grande iniciativa! Armandão Sim senhor, muito bom este anúncio! Do que vi até agora gostei, mais logo leio aquilo tudo que tem ali conteúdo bom para ler. Keep it up.\o/ IbiZi

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LusoPlayer.forumeiros. net Gostei Bastante do artigo do Killzone2. Parabéns pela ideia.. Viciamento Muito bom ! Adorei o artigo do Killzone 2 Parabens e continuem.. Ruij Grande iniciativa e para ja o nº 0 esta exelente em todos os aspectos!! Keep up the good work!!! AkiraTetsuo Muito bem pessoal. Mas tenham atenção aos erros ortográficos. Na página “Mapa da Internet no Mundo” têm alguns. Luk1 Muito bom. Continuem assim. Têm muito potencial. Cryptonair Vou dar uma pequena opinião que penso que seria possivel fazê-la... Mas não sei... x) Perguntar aos que leram a revista se queriam um exemplar em casa... Vocês tratavam da impressão e tudo, mas com um preço, que enviavam

forum.Pplware.com Para já nada de especial... igual a muitas outras....btw: o site é bastante pesado vocês gammers deviam construir sites mais atractivos e mais bem organizados... e não tanto pesados e escuros... bahhh uma critica: Os autores não deviam ter assinado com os nicks... acho isso simplesmente, ridículo... deviam assinar o próprio nome. Tu não vês a Exame Informática a dizer os autores como “Fingers” e “The_Killer” nem nada... just a thought xOy pelos correiros, segundo sei, foi postado na EGPT que o Jeremias ia imprimir para si, dava um orçamento e tentavam vendê-la. :) Espero que tentem de alguma maneira fazê-lo, pois eu MUITO provavelmente irei comprar. :D Dependendo do vosso/quiosque orçamento. Marcu_ Está fantástico, gostava de ajudar nessa revista com algum conteúdo meu, se precisarem...Call me!! Bucra


XPX-Clan.com

Só deparei-me com uma série de erros... Mas isso com mais Iniciativa Fantástica. Contem atenção encontra-se todos. Comigo. Grande trabalho mesmo! Kobrasad Espero que continuem todos assim...! Cumpz! Parabéns... Está um trabalho Marcu_ (again hehehe) espectacular. JonnySnakeSeven Absolutamente admirável o vosso empenho e entrega para este projecto, que desde já Grande trabalho, li desde o está a ser um grande sucesso! principio ao fim a parte do Impressionante a qualidade Sid a falar sobre o Killzone da vossa revista, que tendo e a comparar um pouco ao de tudo um pouco cativa a COD4,está excelente mesmo! sua leitura, seja pelo design Gostei da grande maior parte apelativo ou pela qualidade dos artigos e a parte gráfica dos artigos. Fico orgulhoso de está tipo... OMGWTFBBQ! ter pertencido aos PTRx e ver PTRAlfa.forumh.net Ehpa muito bom sim senhor!!!! Parabens jeremias25! Pelo design. Parabens xpx! Mas não vou ler infelizmente, porque fiquei logo irritado com a pagina 8, e parei por ali. apesar de ja o terem feito e eu até aceitar criticas, acho que é um abuso a maneira como insistem em falar do cod4 e quem souber ler bem entre linhas, percebe que o texto está a catalogar e a chamar de “girl fashion” e mongoloides e etc..etc...etc...aos jogadores de cod4. E eu que tambem jogo kz2 e gosto, fico irritado com esta liberdade de palavras, e acho que se querem ser bem vistos e que o povo adira, têm de ser mais brandos na maneira como escrevem. Não sei o que tentam provar, é que já está provado que o kz2 é melhor que o MW ( 1 ) lol, bater na mesma tecla (humilhar ou descridibilizar) Não!!!! No entanto e apesar do meu desgrado dou vos os meus parabens, especialmente ao designer, jeremias, está

tudo muito bem feito. Espero que levem isto como critica construtiva, pessoal do xpx com quem jogo e me dou bem sabe que não sou de criar confusões, mas gosto de expressar a minha verdadeira opinião. Sem “coniçes”. Mas usar uma revista tão bem feita para agradar ao ego e não aos leitores ta mal, se querem uma coisa mais profissional ( a nivel de conteudo), sigam o mygames (e-zine), imparcialidade e informação são os pontos chave. E apesar de concordar com muita coisa que dizem, como todos sabem, era possivel descrever e tecer uma boa critica ao kz2 sem tocar no nome cod4. Mas não sabia tão bem pois não?? Espero pela edição numero 1. Boa sorte. stsrui

que muitos membros, como o psi, frias, lord, mais tarde o jeremias, e outros, estarem envolvidos firmemente neste projecto, assim como em competições que caracterizam a comunidade gamer portuguesa. Parabéns a vocês e a todos os envolvidos, têm aqui um trabalho admirável. Esperamos por mais. Johny7 Eu do pouco que li gostei bastante, excelente trabalho malta. Espero que continuem com o projecto e boa sorte. Soadi

meu texto á uma semana...lol. Tou a brincar ....e não estou!!, pois quero com isto dizer que tal como eu contribui espero que todos os PTR contribuam com algum tema para esta belissima iniciativa do Clã XPX. Raterio Excelente revista Jeremias. Grande iniciativa Hafteh muito bom....li tudo e venha a proxima ediçao!!! derbycounty gostei muito do vosso trabalho, ta muito bom, continuem!! Sardas

Outros Comments: óptimo design e bom conteúdo, foi um prazer dar um pequeno contributo, se precisarem de qualquer coisa é só dar um Está um trabalho realmente shout admiravél.... o que eu gosto Avoidant mais e a ultima pagina....lol.... mas também não sei porque Muito bom, Gostei imenso ! é que fiquei na ultima pagina SoundZ !!!pois eu já tinha entregue o

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Viseubox.tk Grande iniciativa Sid TiagoX9 altamente... mt completa. Gostei do design e da variedade de conteudos. tagus Já li a revista: Gostei do formato e fiquei surpreendido com a qualidade gráfica, do tamanho da revista e de alguns artigos!! Gostei da parte sobre a Fibra Óptica (aprendi muito), do Input Lag e da secção do "Consultório da Maria!. Sendo o # Zero, tudo indica q ainda vai melhorar à medida q aparecerem mais leitores/escritores e darem 1 visão

+ alargada sobre o mundo das consolas e dos Gamers.Parabéns!! Continuem a iniciativa pois já ganharam um leitor!!! Pmflima Bem desde ja dou os parabens pelo "grande" trabalho que deve ter sido elaborar uma revista com pes e cabeça ... De salientar tambem que o aspecto grafico esta muito interessante e gostei da parte onde existe um refugio do "exagero" de caracteres e passar para uma parte mais soft a ideia de arte grafica simples fica bem e os nossos olhos agradacem ... A ideia de retirar o indice e realmente engraçada pois assim "o interesse aumenta " e

nao se salta as partes mais boring a frente... Obrigando a ler ou "folhear" pelo menos :p Agora uma critica construtiva tendo em conta que isto e para exibiçao online seria de bom grado fazer uma pequena correcçao ortografica antes de enviar " para impressao " :p Mas a diversidade e os temas da actualidade sao sempre bem vindos e muitos de nos como nao liga muito a informaçao dos media talvez seja uma forma de completar essa falta :p Ganharam mais um leitor sem duvida ficando a espera de ver o potencial da secçao " How to " .Parabens pela iniciativa Chrow

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ViseuBox. Ideia realizada por 4 gamers da cidade de Viseu, que

deram início á criação de um clã e de um fórum para a comunidade gamer online da Xbox360. Criado por TIAGO X9, tagusbeer, CotaQB e Marko Martins (A.K.A. Skarface), o Viseubox tornou-se um clã e um fórum reconhecido não só em Viseu, mas espalhando-se por todo o Portugal, contando com Membros do Clã de Lisboa, do Porto e de outras zonas de Portugal, sinal claro da expansão do mesmo. O Forum online foi criado no dia 25 de Dezembro de 2008 e com pouco mais de meio ano de existência conta já com bastante aderência. Actualmente conta com 98 usuários registados no Forum, o ViseuBox dedica-se não só á comunidade online Xbox360, mas também a vários aspectos culturais, tais como cinema, música, noticias gerais, humor, literatura e outras plataformas de jogos. Os membros do ViseuBox são bastante unidos, tendo sido organizados até ao momento 2 jantares do VBX em Viseu, que contaram com bastante (e boa) adesão. É um clã multigaming, que se dedica a vários tipos de jogos, como FIFA 09, Call of Duty: Modern Warfare, Call of Duty: World at War, GRID, Street Fighter 4, entre muitos outros. A participação em jogos oficiais ainda não foi efectuada devido á pouca experiência dos seus membros nesse tipo de eventos, onde estão a ganhar essa mesma experiência em jogos online. No entanto contamos já com uma conta na Gamebattles http://gamebattles.com/xbox360/call-ofduty-4/team/viseubox-cod4/. Também já foram realizados torneios internos, abertos a toda a comunidade gamer da Xbox360 e com casos de grande sucesso como foram os torneios de FIFA 09 exemplo disso. Brevemente serão organizados outros torneios para toda a comunidade.

www.viseubox.tk Abraço a todos e em particular aos [VBX] TIAGO X9

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DESAFIO

WHAT WOULD JESUS DO FOR THE WIN

Estás a ler isto? Então não pares. És daqueles gajos (ou gajas) que lê as zines de uma ponta à outra... ou então és daqueles que começa a ler pelo fim. Seja qual for o caso, queremos ouvir o que tu tens para dizer. O desafio desta Edição é responder à pergunta acima feita: “O QUE É QUE JESUS FARIA PELA VITÓRIA?” Envia a tua resposta até dia 15 de Setembro e as melhores respostas serão publicadas na X-Zine #2. Contamos contigo! Não nos desiludas, sabemos que não és daqueles meninos que não vêem a última página porque são preguiçosos... Envia a resposta para xzine.info@gmail.com!

www.XPX-Clan.com


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