IcztoNoEcziste Magazine #1

Page 1

IcztoNoEcziste

Edição on-line

magazine

a1

Eventos Resenhas Music To Die For - O Livro De Mick Mercer TRIBUTO BRASILEIRO AO TSOL ORIGINAL o inicio do DeathRock no Brasil

Igreja do Sexo - Luiza Fria


Mantenha seu role saudavel por mais tempo.


Introdução Este magazine foi produzido num período de fragmentação da cena Deathrock de São Paulo, e qualquer conteúdo que pareça provocativo não passa de mero humor integrado ao movimento que prevaleceu desde os primórdios. A intenção principal foi aproveitar dos meios viáveis de um curso para unificar aquilo que chamamos de sociedade, onde o design e diagramação dariam mais conforto de leitura e visualização que uma página de web, e mesmo assim disposto a todos gratuitamente. Este projeto é apenas um incentivo para que as coisas aconteçam, para semear na mente dos amantes e seguidores deste estilo que temos sim condições de continuarmos vivos e que existe sim um modo de “unificação” e trabalho mútuo, para que possamos juntos trabalhar por uma cena, e criarmos um meio viável de sociedade. (César)


I.N.E. indice Fiend Clubs

(pág. 06)

Deathrock bio

(pág. 08)

Hall da Escoria

new Grave

(pág. 15)

(pág. 21)

Basement Tapes

(pág. 22)

estranhos no ninho

(pág. 24)

entrevista

(pág. 25)

music to die for Publisher e Jornalista responsável: César (Sonâmbulo) (igrejadosexo@yahoo.com.br) Diagramação: César Foto da Capa: Madie Munster Redação: César Relações Públicas: César (19) 3585-5435 I.N.E é uma publicação online, sem fins lucrativos.

(pág. 33)

Colaboraram nesta edição: Crisis, Klaus, Madie, Ka e Zaf (Escarlatina Obsessiva), Via Underground, Mazo, Substance Records, DRSP e Mick Mercer. Redação/Publicidade: Fone: (19) 3585-5435 Rua José Silvestre, 65 - Jdm Porto Novo - Porto Ferreira - SP CEP: 13660-000 - César da Conceição (igrejadosexo@yahoo.com.br)



I.N.E. Fiend Clubs I.N.E.

Proximos Even tos

UNDERGOTH Data: 04/04/2009

VIA UNDERGROUND Data: 05/04/2009

UNDERGOTH apresenta: Bittersweet Festa Sábado, dia 04 de Abril, a partir das 22:00h. EBM, Future Pop, Pós Punk, Death Rock, Gothic Rock...

Festa Domingo, dia 05 de Abril, a partir das 17:00h. 80´s, Gothic Rock, EBM e todas as vertentes! Show: PLASTIQUE NOIR Abertura: Days are Nights

Show: PLASTIQUE NOIR

Dj´s Gago Guidão Disposable

Dj´s Fabiano (Dark Ages) Everton Mazo (Ferro Velho) Kyko Kyller Entrada R$20,00 antecipado: R$17,00 Vinho Free entre 01:00h e 02:00h Localização: Hammer Rock Bar Rua Dr.Armando Sales de Oliveira, 377-Pq.Taquaral Campinas/SP VIA UNDERGROUND Data: 09/04/2009

06

Dj´s convidados Henrique (ABC) Sade (Dança das sombras - Ceará) Entrada: H: R$ 10,00 - M: R$ 7,00 As 20 primeiras mulheres FREE Aniversariantes VIP + 4 convidados Proibida a entrada de menores de 18 anos! Localização: R. Álvaro de Carvalho, 35 Hotel Cambridge Próx. ao Metrô Anhangabaú VIA UNDERGROUND Data: 12/04/2009

VÉSPERA DO FERIADO: PAIXÃO DE CRISTO! Festa Quinta-Feira, dia 09 de Abril, a partir das 22:00h. 80´s, Gothic Rock, EBM e todas as vertentes!

PÁSCOA!!! DISTRIBUIÇÃO DE BOMBONS!!! Festa Domingo, dia 12 de Abril, a partir das 18:00h. 80´s, Gothic Rock, EBM e todas as vertentes!

Dj´s Gago Guidão

Dj´s Gago Fábio Ferrari

Dj´s convidados Guilherme Freon Heart Jefferson Zowie

Dj´s convidados Canibal Crânio

Entrada: H & M: R$10,00 Mulheres FREE até 00:00h Proibida a entrada de menores de 18 anos!

Entrada: H: R$ 7,00 - M: R$ 5,00 As 20 primeiras mulheres FREE Aniversariantes VIP + 4 convidados Proibida a entrada de menores de 18 anos!

Localização: R. Álvaro de Carvalho, 35 Hotel Cambridge Próx. ao Metrô Anhangabaú

Localização: R. Álvaro de Carvalho, 35 Hotel Cambridge Próx. ao Metrô Anhangabaú


VIA UNDERGROUND Data: 19/04/2009 Festa Domingo, dia 19 de Abril, a partir das 18:00h. 80´s, Gothic Rock, EBM e todas as vertentes! Especial: MISFITS Dj´s Gago Urani Zauber Dj convidado Chacal Entrada: H: R$ 7,00 - M: R$ 5,00 As 20 primeiras mulheres FREE Aniversariantes VIP + 4 convidados Proibida a entrada de menores de 18 anos! Localização: R. Álvaro de Carvalho, 35 Hotel Cambridge Próx. ao Metrô Anhangabaú FERRO VELHO & VIA UNDERGROUND Data: 26/04/2009 Festa Domingo, dia 26 de Abril, a partir das 18:00h. 80´s, Nacional, Synth, Darkwave, Batcave, Pós Punk, EBM e Industrial! Especial: WUMPSCUT (lançamento do novo album: FUCKIT) Dj´s Rodrigo Cyber Fabiano Dj convidado Everton Mazo Hostess Valquiria Skinny Entrada: H: R$ 7,00 - M: R$ 5,00 As 20 primeiras mulheres FREE Aniversariantes VIP + 4 convidados Proibida a entrada de menores de 18 anos! Localização: R. Álvaro de Carvalho, 35 Hotel Cambridge Próx. ao Metrô Anhangabaú

PROJETO FERRO VELHO Data: 21/04/2009 FERIADO: TIRADENTES Festa Terça-Feira, dia 21 de Abril, a partir das 18:00h. 80´s, Nacional, Synth, Darkwave, Batcave, Pós Punk, EBM e Industrial! Dj´s Rodrigo Cyber Gago Dj convidado Itamar (Deepland) Host Everton Mazo Entrada: H: R$ 7,00 - M: R$ 5,00 As 20 primeiras mulheres FREE Aniversariantes VIP + 4 convidados Proibida a entrada de menores de 18 anos! Localização: R. Álvaro de Carvalho, 35 Hotel Cambridge Próx. ao Metrô Anhangabaú LE GOTHIQUE de volta á curitiba depois de anos,trás de volta o melhor do gothic rock e deathrock dia 08/04 apartir das 23:00 bandas : suburbian (sc) covers deathrocks bela noite (curitiba) gothic rock som próprio nacional art (sc) post punk DJ : carrasco ( noite morbida) flavio guerra (sinthetic pleasure) dj klaus (sp) deathrock São Paulo sabrina (sinthetic pleasure) rolando o melhor do post punk,deathrock,batcave,gothic rock,EBM old e rock nacional perfomances com Dalila e cibelle ingresso :homem 15/mulher 10 venda com os promoters marcos guardian,lazarus, patricia morrison e quimera endereço:largo da ordem ( atrás da da catedral do centro) curitiba PR proibida a entrada de menores de 18 anos

07


I.N.E.

Death

No Brasil, o Deathrock chegou bem tarde, e se enscondeu debaixo da cena gótica. Por anos mesclavam-se entre a noite nos eventos que ocorriam, até que bandas foram formadas e a partir daí a cena começou a ter vida própria, e começaram a traçar sua história atravez dos anos. Bandas como Crippled Ballerinas e The Madhouse torna-


“Introdução ao Deathrock, sugimento, características e comparações” “O que foi, quando começou a cena Brasileira, bandas, registros de Zines e Eventos”

hrock bio ram-se importantes na cena por suas personalidades, e moldaram a característica de suas tribos. Uma época de demasiada ironia e sarcasmo que foi enterrada por muitos atravéz destes 3 anos. Agora uma nova tribo fragmentada luta por espaço no meio da decadente cena que tinha tudo pra crescer no ano de 2009.


DEATHROCK Death rock é um termo utilizado para distinguir o estilo musical que se confunde muitas vezes com a corrente mais lata do gothic rock, muitas vezes apresentando grandes influências do punk. Teve origem na costa ocidental dos Estados Unidos no final da década de 70, mais precisamente em Los Angeles. O estilo tem sido alvo de um certo revivalismo em reação à influência cada vez maior de estilos como o Techno na música gótica. Há também as influências de bandas como o The Misfits. Bandas nessa linha costumam apresentar imagens relacionada com temas mórbidos, próprios de vários grupos musicais de Los Angeles. C A R A C T E R Í S T I C A Em geral a música deathrock se caracteriza por u m a a t -

m o s fera introspectiva dentro de uma estrutura musical punk. Múscas de deathrock se utilizam na maioria das vezes de acordes simples, guitarras ecoantes que geralmente servem de pano de fundo musical junto com sintetizadores, e fio condutor musical predominantemente feito por baixo (exceções a essa regra são possíveis, por exemplo no caso de bandas como o The Mighty Sphincter). A bateria geralmente reproduz o estilo tribal dentro de uma assinatura de tempo 4/4 do pós-punk (estilo consagrado por bateristas do UK Decay, Bauhaus, Southern Death Cult, Ritual, Sex Gang Children, bandas estas que inclusive são extremamente significativas para o deathrock). Em bandas mais recentes de deathrock, é comum também o uso de baterias eletrônicas e texturas ambientais complexas feitas por sintetizadores e vocoders, influência vinda diretamente do darkwave. As letras variam muito, geralmente trazendo um tom introspectivo, mais propriamente surreal e bipolar do que depressivo, como no caso de letras de música gótica. Temas recorrentes são isolamento, desilusão, perda, depressão, vida, morte, todos ligados a uma forma de percepção violentamente individualista, hedonista e incongruente com padrões de comportamento. Um bom exemplo do padrão que segue letras de deathrock é “Lindsay’s Trachea” do grupo californiano Cinema Strange, que trata do diálogo interno de um doutor esquizofrênico com sua segun-

“O Death R o c k seria a junção do Punk, Pós-Punk, Glam e Horror dependendo da banda” (Stylus Magazine)

10

da personalidade. O tema explorado é o da dor e morte física como correlato da degradação mental, um leitmotiv constante no estilo. Outra constante na temática das letras é a do humor negro, às vezes narrativas extravagantes e de gosto duvidoso sobre violência e psicopatia, o que leva algumas bandas a incorporarem elementos de psychobilly e surf rock. Contanto, a estrutura relativamente simples das letras é compensada por uma atmosfera densa, e o ritmo, que no rock é geralmente tecido pela interação dos instrumentos, fica a cargo da expressividade do vocalista. Vocalistas de deathrock, assim como os de pós-punk, são tipicamente donos de vozes únicas e forte presença de palco, alguns partindo para a teatralidade que age em relação à própria temática bizarra das músicas. A RELAÇÃO COM O HORROR PUNK E PSYCHOBILLY Os subgêneros do punk mais próximos do deathrock são o horror punk e psychobilly. A Stylus Magazine diferencia os três estilos da seguinte forma: enquanto o deathrock é uma fusão de punk, pós-punk e horror, horror punk é fusão de punk, doo-wop e horror, ao passo que psychobilly seria uma fusão de punk, rockabilly e horror. O elemento comum nos três é a temática de horror, e é isso que ocasiona constante confusão entre os três estilos. Em termos de cena, porém, se trata de três grupos distintos. Musicalmente, em geral, o horror punk é tocado mais rápido que o deathrock e soa muito me-


nos atmosférico. As letras não possuem nada de introspectivo também. A presença de teclado é outro ponto que distoa o deathrock dos dois outros estilos. Psychobilly, contudo, é mais fácil de se diferenciar dos outros dois estilos pelo uso de baixo-pau e toda uma estrutura musical própria. Embora o nome seja similar, deathrock (subgênero de PósPunk e Gótico) não tem ligação alguma com death metal, que é um subgênero do heavy metal. DEATHROCK NO BRASIL A influência de bandas do póspunk britânico (sobretudo do Bauhaus, Skeletal Family e Alien Sex Fiend) e alemão (Xmal Deutschland) se fizeram visíveis em bandas, visuais e casas noturnas brasileiras desde os anos 80. Assim como as influências do movimento deathrock inicial da califórnia, sendo 45 Grave e Christian Death as bandas mais conhecidas pelo Brasil nas décadas de 80 e 90. Entretanto as cenas alternativas brasileiras se diferenciaram fortemente das cenas estrangeiras onde os grandes movimentos surgiram; por um lado por falta de meios materiais para adquirir material musical e gráfico estrangeiro nos anos 80 (período de crise financeira no país) e pelo nível cultural da população na época (em que, ao contrário do que acontece hoje em dia, pouquíssimos eram os que conheciam a língua inglesa para lerem grande revista do gótico e póspunk da época, como a NME). Em partes esta limitação do público se deu como conseqüência do fechamento do país em função da ditadura militar que se estendeu até metade

da década de 80. Assim, pode- cados ao estilo. Embora o foco se falar de um punk brasileiro da cena ainda seja São Paulo, totalmente diferente do britâni- há bandas e pequenos grupos co. O mesmo vale para o gó- em Brasília, Rio de Janeiro, tico, que até os anos 90 era Vitória, Salvador e Cuiabá. dividido em um público dark (o que seria mais próximo do Alguns projetos que foram impúblicação deathrocker califor- portantes para a cena Paulista: niano dos anos 80) e um púCrippled Ballerinas blico ‘gótico’ propriamente dito. A divisão se desvaneceu com Crippled Ballerinas foi um gruo enfraquecimento maciço do po musical formado no ano de movimento durante os anos 90. 2003 na cidade de São PauFoi em meados de 2003 que lo, geralmente definido como o chamado ‘revival deathrock’ grupo pioneiro e divulgador que acontecia na Califórnia do Deathrock do Brasil [1]. desde o ano de 1998 foi atu- O grupo e seus membros estear diretamente na cena gótica viram ligados a diversos círcupaulistana, de onde todos os los do cenário underground deathrockers da cidade então da cidade, sobretudo ao saíram. Neste ano os dea- meio gótico, deathrock, throckers foram se consolidar punk e psychobilly. Sua como um grupo bem definido, repercussão se deu iniciando atividades de divul- principalmente entre gação diversas por casas no- deathrockers, serturnas como o RIP no distrito vindo como ponto de Pinheiros e Deathrock Pro- de referência e ject na Zona Leste. No mesmo divulgador da ano começa a veiculação do vertente muzine ‘Batzone’, seguido pelo sical - antes zine Marcha Fúnebre e Ace- um movifalia, todos extintos atualmen- mento por te. Em um ano o número de e x c e edições de todos estes zines l ê n c i a juntos zines chegou a onze.. norteNo mesmo ano surge a primeira banda do estilo no Brasil, o Crippled Ballerinas, iniciando uma série de shows pelo estado, por vezes ao lado da banda de rock gótico Dead Roses Garden, que então começava a produzir material no estilo. Durante algum tempo a cena deathrock se encontrava dependente e totalmente mesclada à punk e gótica. Atualmente há cerca de três eventos na cidade de São Paulo (e um se desenvol(Crisis e Shoker, a invenção vendo em Brasília) do Crippled Ballerinas) inteiramente dedi-

“Nós já temos uma banda, se chama La Plata Boemica... não, Bailarinas Aleijadas!” 11


americano e europeu - na cidade. Tardiamente o grupo abandonou o meio, se voltando a àrea de experimentação artística, especialmente na área teatral, encontrando o fim de suas atividades no ano de 2005. Atualmente todos os membros seguem carreiras artísticas independentes. The Madhouse Uma das únicas bandas de DeathRock de SãoPaulo que deram a cara pra bater, sobre as dificuldades de se montar uma banda nos lados sombrios de Pirituba, e tentar agradar a galera do centro, na época em que Crippled ainda reinava... Hoje muitos podem dizer que não, mas o público em geral não deu apoio a essa formidavel banda, e a banda parecia nao querer se inturmar. Fugindo de comparações sobre Crippled e Madhouse... Quem acompanhou um pouco do esforço da banda, pode apreciar suas melodias muito bem trabalhadas, com suas influências que varavam entre Christian death, 45 grave, Zombie ghost train, Cinema Strange, entre outras coisas... Essa banda deixou gravado apenas um EP Demo de 2 músicas. Agora os integrantes partiram por caminhos totalmente paralelos. Luiza Fria Luiza Fria é a grande sensação do momento na cena Deathrock Brasileira. Essa banda formada em meados de 2007 no Distrito Federal em Brasília, faz uma mesclagem criativa entre Pós-Punk moderno e Deathrock,

12

“Resultados de uma banda engajada que gritou “truco!” na mesa da Santa Ceia em reunião Grupos musicais brasileiros: de cúpula # Crippled Ballerinas (São ao Paulo, 2003-2006, volta em com os 2008) apósto# East Devils (São Paulo, deco2008 - atual) rrer los” # Luiza Fria (Brasília, 2007 dos Suas músicas soam influenciadas por Cinema Strange, UK Decay, Southern Death Cult entre outras variáveis. Ultimamente a banda faz vários números de shows, tento atocado até 2 vezes na grande São Paulo, e uma ótima recepção do público local.

atual) # Madhouse, the (São Paulo, 2006 - ?) # Monkey Business (São Paulo, 2007-2008) # Morte Súbita (São Paulo, 2009 - atual) # Igreja Do Sexo (Porto Ferreira - São Paulo, 2008 - atual) # The Skelletones (Covers) (São Paulo, 2006 - atual) # Gangue Morcego (Rio de Janeiro, 2008) Grupos com alguma influência do estilo e/ou envolvidos na cena deathrock: # Anorexic Juliet (Vitória, 2000 -?) # Dead Roses Garden (São Paulo, 2003 - atual) # Plastique Noir (Fortaleza, 2005 - atual) # Sleepless (São Paulo, 2001extinta) # The Knutz (Rio de Janeiro, 2006 - atual) # Espetáculo Desagradável (São Paulo - 2007) # Dead Flesh Walking Relação de Zines publicados

anos: (Diz Crisis a coexsobre a istência banda ao desse montes seu livro) de ‘movimentos alternativos’ destituídos de suas idéias originais trouxe um rol enorme de estilos a serem escolhidos à la carte. Toda diferenciação nesse clima geral deve ser imposta, a regra geral e horizontes bem definidos entortados à força. DR está morto, (mas não enterrado). Batzone, por Heltir, Crisis, Voodooslut, Karota. 2003 até 2004

Batzone #1


Marcha Fúnebre, “Primeiro de tudo, por Júlio Maison . sempre achei que 2004 desde quando a cena deahtrock surgiu em São Paulo, ela esteve debaixo da saia da cena Marcha Fúnebre #1 gótica”

Houve u m a terceira (Diz Klaus e dição, ao seu de mais Zine) de 20 páginas, mas que porém acabou não sendo lançada por causa de $. Logo depois disso o grupo se dissolveu. No endereço http://paginas.terra.com. br/arte/junk existem algumas das máterias que seria lançadas na terceira edição (sobre pós-punk britânico, bandas de 1978-1986) Batzone #2

Acefalia, por Rafael Bastardo . 2004

Acefalia #1 Unissex Hematoma, por Crisis . jun/2004

Acefalia #2 Demais edições viraram o MGTO, o presente zine online, também lançado em papel até a quarta edição.

Flyers de Eventos ocorridos na primeira metade da cena

13 (César, Crisis, Klaus - Wikipedia)



I.N.E.

“Uma banda que começou morta, que luta para se manter em pé, mesmo com o corpo em decomposição.”

Hall da Escoria com a Igreja Do Sexo!


A HISTÓRIA A história do projeto musical começou no ano de 2007 com o casal Sonâmbulo (César) e Rasputina (Jéssica), que tiveram a idéia e vontade de fazer um som mais punk no meio da cena gótica/darkwave formada no Brasil. Inicialmente chamada de “Lovers & The Abstract Musicians” a idéia da dupla era partir do Pós-Punk (A maior influencia de bandas nacionais) e DeathRock, tentando assim algum diferencial dentro do estilo, porém a banda seria formada por apenas a dupla; Sonâmbulo nos vocais, baixos e programação e Rasputina nas Guitarras. Passou-se o tempo e a banda ficou no papel, pois a idéia central ainda não tinha sido formada, havia algo surgindo. Deliberadamente abandonam o estilo inicial de composição que seria o Pós-Punk e adotam centradamente o estilo DeathRock, partindo para uma fase de composições líricas não datadas entre 2007 e 2008. A banda então passa por vários nomes até atingir a proposta ideal, como: “Dead Lovers & Ghost Musicians” , “Corrupt Saints[1]” e “SexChurch[2]”, onde mais tarde se tornaria “Igreja do Sexo”.

16

Em meados de 2008, Jéssica começa a

aprender guitarra, (até o momento sendo adiado por contratempos), e pelo meio deste mesmo ano, Nilton se oferece a ser baterista da banda, tornando-se assim “BlackVomit”. Não demora muito para que Sonâmbulo convide Ademir para tocar baixo e Alessandro (Jabá do Alle Sterne Sterben) a tocar Teclados, fixando assim, “PinHead” e “Carne Seca”. Os ensaios ocorriam de forma muito sofrida, a banda passava por um período de provações, onde a frustração seria a dominante. O local de ensaio era uma casa que faz parte de um centro de ajuda ao cidadão chamado “Mãe Maria”, nesta casa outras bandas da cidade também tinham seu espaço para ensaiar, sendo assim horas marcadas para o mesmo. “Mas havia o esforço de se levar a bateria por 4 quarteirões debaixo de um sol escaldante” - Diz Sonãm-

bulo. Porem nos primeiros ensaios a empolgação fez o som fluir naturalmente, mas a limitação dos músicos, levando em consideração o estilo aplicado à banda, fez com que a banda perdesse seus integrantes e consequentemente o local e aparelhagem para o ensaio, voltando então para o que era no início, uma dupla sonhadora. “O real motivo para que eu resolvi desmembrar a banda, foi que não adianta tentar fazer maneirismo com artistas do movimento impressionista” - Diz Sonãmbulo A diferença e o gosto musical dos integrates tornava o ensaio cansativo, pois não havia a concordancia musical e não chegavam a lugar nenhum. Até a frustração chegar ao ápice e os integrantes PinHead e BlackVomit saírem da banda. Mesmo incluídos em um Tributo para o TSOL original, a banda não parou. “Pedimos ajuda ao


nosso amigo Carne Seca, integrante do Alle Sterne Sterben, e ele nos ajudou a gravar e mixar o cover” - Diz Rasputina. E além dele um outro amigo Rodrigo do Gaverium Studios também apoiou a banda para que o cover ficasse pronto. Hoje a banda compõe canções em home studio próprio, e se preparam para a gravação de seu primeiro EP, que terá tiragem limitada de 50 cópias, intitulado de “Hall da escória” o EP contará com 4 músicas, sendo uma delas uma introdução criada em 2007, no início da idéia do projeto, e ainda contará com uma música bônus, o cover “Walk Alone” da banda TSOL. A data de lançamento prevista para este primreiro trabalho é o início do segundo semestre do ano de 2009. O NOME DA BANDA Por motivos de discórdia, revolta e principalmente provocação , e inspirados pela escória do barroco de Caravaggio, e pela história grotesca que assolou a igreja Católica atravéz dos séculos, a banda é batizada de “SexChurch”, e logo depois, finalizando a proposta para um baque ainda maior, “Igreja Do Sexo”. Lembrando que a banda não tem relações entre atos católicos, o embasamento das letras e o nome da banda é mera ironia. A não ser o sexo.

SONÂMBULO:

Vocais, Baixo, Guitarra e Programação. 22 anos

NOTA:

Sonâmbulo é Cesare, vocalista, baixista e programador da banda “Alle Sterne Sterben“ de DarkwaveExperimental ao lado de Carne Seca, conhecido como Alessandro Jabá.

RASPUTINA:

Guitarras 17 anos

NOTA:

Rasputina é namorada de Sonâmbulo, e participou da Banda “Alle Sterne Sterben” nas composições líricas, criando a letra (ainda não gravada) “Pecados Imperdoáveis”

CURIOSIDADES [1] - Na edição de 2009 do livro de Mick Mercer “Music To Die For”, existem dados da banda “Alle Sterne Sterben” que conta com César (Sonâmbulo) nos Vocais, Baixo e Programações, e neste arquivo está presente um pequeno aparecimento da “Igreja Do Sexo”, mas ainda com o nome de “Corrupt Saints”. [2] - O nome “SexChurch” aparece em uma entrevista à César feita por Frango no “ZineDeathrock1919”, sobre as tirinhas de Humor Batizadas de “Nécro” [23/07/08]. Estas por sua vez, estão disponiveis no Blog do Zine. (César)

17





NEWResenhasGRAVE

- Deathrock Rules - Tá quase lá! - Mesmice. - Metal - Pagode

H. Zombie - From Heaven To Hell [2008]

H. Zombie (Naughty Zombies / Los Carniceros del Norte / The Rockin’ Pneumonias…) Este EP de cinco músicas é composto por uma grande diversidade de estilos, partindo do Post Punk, Rock, Electrónica, Psychobilly até o em pauta Deathrock… sendo assim, fica difícil encorporar a musicalidade de H. Zombie em um estilo determinado. Os músicos e amigos Txarly Usher, Toño Pneumonia e Hélène também participam.

Acid Bats - Exhumación [2008]:

Formada no México em 2007 com a proposta de som parecida ou influenciada por Christian Death, esta banda vem conquistando espaço fazendo um Deathrock de misturas clássicas e modernas. Depois do sucesso da Demo de 2007, eles tocaram em muitos eventos, que por sinal vem crescendo muito de uns anos pra cá no México.

Luiza Fria - Demo [2008]

Esta banda do Distrito Federal no Brasil, mescla com originalidade elementos do Pós-Punk, do Deathrock e até do Rock Nacional oitentista, marca registrada dos Brasilienses. Na estrada desde 2007, a banda vem conquistando o público Brasileiro, tocou em São Paulo, e já teve troca de membros para a banda não acabar. Uma ótima música.

Eat Your Make-up - Things As They Should Be [2008]:

Esta banda formada na França em 2003 apresenta seu segundo trabalho, o sucessor de “First Dinner”. Uma banda relativamente boa, que apresentou um trabalho inicial de mesclagem bem feita, com característica própria, mas infelizmente caiu na mesmice que a maioria das bandas faz lançando este segundo album que lembra muito o primeiro.

Kommunity FK - 5 Song Free Sampler [2008]

Esta clássica banda formada em Los Angeles no ano de 1978, vem atravez do anos fazendo história com seu Gothic Rock Old School. Após mais de vinte anos sem lançar nada, Patrik Mata volta com o KFK e lança um album pela Invisible Records, intitulado de “Abandoned Here... Planet Ruled By Bastards”. Essas 5 canções são a prévia para o disco.

Los Carniceros Del Norte - 13 Cuchilladas-2º Acto [2008]

Formada na Espanha no final de 2006, essa banda conta com músicos experientes que já fazem parte da cena “Siniestra” a muito tempo, tocando em vários grupos famosos. A idéia do “Los Carniceros Del Norte” foi fazer músicas em tributo aos seu filmes de terror favoritos, lançando assim em 2007 a demo “13 Cuchilladas”, agora atacam com o “2º Acto”. Deathrock espanhol.

21


BasementResenhasTapes Subterraneans - Burn Like An Angel [1987] Essa é uma banda misteriosa que não deixou registros, o que sabemos é que surgiu na segunda metade da década de 80, por volta de 86, e fez parte da cena Gótica Americana, embarcando na cena Deathrock. Lançou somente este Ep de 1987 intitulado de “Burn Like An Angel” e sumiu dos mapas. Uma sonoridade mais Gothic Rock, pra quem gosta do Old School Americano, como Screams For Tina ou Wreckage.

Brain Eaters - No More Room In Hell [1986] Formada na cidade de Nova Irque em 1986, essa banda contava com Joe Truck (Chop Shop) nos vocais. Nesse período, as bandas seguiam para um lado musical mais gótico, mas não o Brain Eaters, eles resucitam o Deathrock primordial, tal como Flesh Eaters, porém, influenciados por um Punk mais 80. Infelizmente essa banda sobreviveu apenas até 1987, onde Truck formou o Rocket Angel. A Discografia fica a cabo de apenas um EP intitulado de “Crimson Nights” e participação em coletânea. “No More Room In Hell” não é um lançamento oficial.

Chop Shop - Badlands EP [1985] É impressionante o que o Chop Shop praticava musicalmente, uma junção de estilos totalmente distantes do Deathrock que se mesclavam de uma forma perfeita, era muito além de apenas mais uma banda de Deathrock. Formada em Nova Iorque no ano de1984, a banda contava com Joe Truck nos vocais, que parecia não gostar de levar as bandas pra frente. O único registro que a banda tem é esse EP, fora isso foi gravado uma Demo em 1984 e um show no CBGB’s em 1985. Não tenho palavras para descrever o quanto é boa essa banda.

Mighty Sphincter - Ghost Walking/New Manson Family [1985-1986] Após lançarem um EP pela Placebo Records, o Mighty Sphincter trabalhou nesses dois albuns, onde eles mesclavam até Metal, ou Hard rock as canções, sempre com guitarras virtuosas a banda fazia a diferença, mas mesmo assim esses trabalhos são mais leves que o EP, mesmo assim é uma ótima banda. Todos os integrantes eram gays.

The Flesh Eaters - No Questions Asked [1980]

Essa banda se formou em Los Angeles no ano de 1977, quando o Punk estourava na Inglaterra, e as bandas americanas criavam sua personalidade própria. Sou suspeito a dizer, pois idolatro a banda, mas pra quem quer escutar ou conhecer melhor o início do Deathrock, indico essa banda, a junção de estilos, uma diversidade que se mescla em um. O vocal que parece vomitado, uma distorção suja, levadas que passam desde o punk ao surf e ska. Perfeita.

coletanea American Gothic [Re-Released]

Esta coletânea mostra realmente qual era a idéia e a qual movimento eram pertencentes as bandas que atuaram no debut. Por esse e outros motivos que o Gótico é sempre confundido com o Deathrock, porque o Gótico também existiu nos Estados Unidos, e na metade da década de 80 eles se mesclaram de maneira muito complexa, o nascimento em larga escala de bandas com influencias Góticas e Pós-Punks adentravam-se em eventos e movimentos que envolviam o Deathrock. O que tornou a sonoridade do Deathrock ainda mais complexa. Porém o termo Deathrock foi um termo usado inicialmente para distinguir um estilo de música nascido em um determinado País, no caso os Estados Unidos, então não seria errado intitular os Gothic Rocks Americanos de Deathrock, porque no fundo houve a junção da sonoridade do mesmo, tornando assim talvez um crescimento cultural, um avanço.

22



DF x SP Luiza Fria

“O dia que os estranhos se encontraram no ninho” Que sufoco para curtir uma boa música! Foram 2 meses segurando uma graninha, e ainda tive que botar a venda uns CDs do Lacrimosa que eu ainda possuía! Mas valeu a pena a viagem, o clima, a paisagem e as pessoas diferentes, nós nos sentimos em casa. Acordamos 6 horas da madrugada e pegamos o carro para chegar até a rodoviária, mas no primeiro quarteirão a gasolina nos abandonou, nós ficamos a mercê com as malas no meio da rua, mas por sorte na hora um conhecido apareceu e nos levou até a rodoviária. Depois de 4 horas de viagem, imaginávamos maravilhas na hospedaria da grande São Paulo (uma casa de um amigo virtual, o Freakstein, nuca havíamos nos visto antes), e foram mais de uma hora para chegarmos a Guarulhos e dormir num quarto preto, decorado com sangue e teias de aranha. Recepção calorosa, comemos muita batata frita, e à noite fomos ao Extra e nos relacionamos rapidamente com alguns “Emos” locais. Só esperávamos mesmo a noite de sábado que viria no outro dia, 21 de fevereiro. Na tarde do dia 21, passamos ligeiramente pela Praça da Sé, aonde vimos Chineses falando Italiano, e Austríacos nus tomando banho de sol. Depois passamos na Galeria do Rock e encontramos a Gangue Morcego em massa (o Raposa e o Wallace), eles também se preparavam para aquela noite. Ao chegar a noite, nos mandaram deliberadamente ao Inferno, aonde com muito custo conseguimos chegar, mas pelo menos nosso nome estava na lista então ficou mais barato e fácil nossa entrada, ou seja, “Satã espera de braços abertos” (Zumbis do Espaço).

24

Finalmente estávamos lá, o clima esfriava, foi como fazer parte de um filme do Boris Karloff. Vi vários filhinhos Zeba pulando, pogando, bebendo e dançando, estávamos com certeza no Inferno! A única coisa ruim é que ficamos sem bebida, cigarro e quase sem água, pois os preços das mercadorias eram um absurdo, pareciam ser importadas da Nova Zelândia e de maneira piratiada (brincadeira). Mas Ziggy estava lá para suprir nossa necessidade nicotinesca e de toda a DRSP também. Porém, chega o momento, Luiza Fria apodera-se do palco e a vibração do público é extremamente empolgante quando a banda inicia seu repertório, a cada música vibram mais e mais. A música “Cinzeiro” já é um clássico com sua levada circense e irônica, mas o pogo começa mesmo quando a

banda manda o cover de “Children Of The Light” da “Super Heroines”, o desempenho de palco da Kell foi excepcional, uma presença incrível. Foram mais ou menos de 30 a 40 minutos de show, pra falar a verdade nem me liguei à hora nenhuma, foi lindo, um dos melhores shows que pude presenciar e gastaria de novo pra poder comparecer em um próximo, e isso tudo sem a presença de uma das integrantes da banda! Moirah esteve doente e não pode comparecer ao show. As cristas moicanas sacudiram num pogo alucinado no encerramento do show ao som de “Zeba Zeba”, uma doideira hipnótica. Depois do show rolou um chat com o Luc e altas fotos, quem sabe um dia a Luiza não se casa na Igreja do Sexo com o Nécro ou algum presuntinho conhecido dos roles.

Foto: Thon

Flink, Madie, Rodrigo, Luc, Sonâmbulo e Rasputina NOTA: Este foi o segundo show que a banda Luiza Fria fez em São Paulo, e lembro-me que na primeira vez eles comentaram que viriam com transporte de muambeiros/sacoleiros. Fiquei imaginado eles cruzando a fronteira do México com os EUA na carroceria de um caminhão enferrujado e lotado, baixando a lona pra não serem vistos. Rajadas de Ak deteriam os sacoleiros.


tRIBUTO AO TSOL ORIGINAL “Este tributo não é só para uma banda chamada T.S.O.L., é um tributo à uma banda que ousou mesclar elementos musicais diversificados no contexto punk, e assim criar com muita criatividade uma personalidade marcante para a banda, a True Sounds Of Liberty. A banda nasceu em 1979, no início da cena punk Californiana, que mais tarde viria a ser chamada de Hardcore, e participou de eventos com Black Flag e Circle Jerks, grandes nomes do Hardcore Old School, tocaram também ao lado de X e outros nomes da cena Punk, além de participar de eventos e da cena que viria a ser chamada de Deathrock, tocando ao lado de grandes nomes como 45 Grave. Este tributo é para o original T.S.O.L., com Jack Grisham nos vocais. Você não encontrará Joe Wood por aqui!”

Idealizadores/Organizadores do Tributo: Ka e Zaf Cidade: São Thomé Das Letras - MG Integrantes da banda Escarlatina Obsessiva.

25


ENTREVISTA I.N.E.: Pra começar, gostaria de saber de onde partiu essa paixão pela banda, como vocês a conheceram, o que chama mais atenção na musicalidade do TSOL? E.O.: Bem...conhecemos o TSOL quando assistíamos ao filme Suburbia, onde eles aparecem tocando 2 músicas: “Darker My Love” e “Wash Away”... Na verdade aparecem 3 bandas no filme, D.I., TSOL and The Vandals...mas logo de cara nos interessamos pelo TSOL...e fomos procurando material deles pela net...O que mais nos chama a atenção na banda é a mistura do punk com o post punk...por exemplo, a maioria das músicas tem uma pegada punk, porém existe uma forte carga melódica aliada aos teclados quase clássicos e vocais marcantes... I.N.E: Quando vocês pensaram na possibilidade de criar um tributo, vocês achavam que teria tanta repercução e disponibilidade da parte das bandas para o mesmo? E.O: Não...Nós tivemos a idéia num dia em que estávamos discutindo sobre tributos...tipo... que o pessoal faz tributo aos montes, mas sempre para as mesmas bandas...aí surgiu a idéia de fazermos um tributo só com bandas brasileiras, e para uma banda que é muito importante, mas quase ninguém conhece aqui no Brasil..Isso porque aqui quem toca é o TSOL falso, do Joe Wood...Na verdade, esta é uma longa história, mas resumindo, o TSOL original vendeu o nome para o Joe Wood (que era cunhado do Jack Grisham na época) ...Mas tarde eles quiseram o nome de volta, foram parar nos tribunais e pelo que sabemos ficou decidido que o TSOL original só não poderia tocar no Brasil...Achamos que isso é o cúmulo da falta de sorte...por isso que vira e mexe temos shows e mais shows com o tal Joe Wood, que não tem absolutamente nada a ver com o punk rock do TSOL...muito pelo contrário, ele faz um rockinho “meia-boca”... Mas sobre as bandas que chamamos, a maioria concordou na hora... Temos sorte de termos muitos amigos envolvidos com música e com muita boa vontade para participar deste tipo de projeto......:)

26

I.N.E.: Existe um boato de que o próprio Jack está por dentro do Tributo

e apóia fielmente o mesmo. Gostaria de saber como é o Jack em pessoa, qual foi sua reação ao saber de um tributo Brasileiro para sua banda? E.O.: Não é boato não!! rsrs..é verdade..o Jack é muito legal! Ele é muito modesto...não se acha “a estrela”...Quando apenas cogitamos a idéia de fazer um tributo brasileiro ao TSOL, na mesma hora ele já respondeu dizendo que achava a idéia ótima e que nos ajudaria...A prova disso está no myspace deles, que além de colcarem o Tributo em seus top friends (o que nao é pouco...a página deles é muito visitada, principalmente nos EUA) ainda subiram nossa versão de Darker my Love no player, o que foi uma grande surpresa para nós... O TSOL é muito diferente da maioria das bandas famosas...Não só o Jack, mas o Mike (baixista) também está por dentro do Tributo...O que, claro, nos impolgou ainda mais em fazer a coisa rolar..Porque fazer um tributo para uma banda que não vai nem ouvir, deve ser meio frustrante. I.N.E: Algumas especulações dizem que há a possibilidade de Jack lançar o tributo/ compilação no selo dele, o Real Liberty Music, isso é verdade, ainda está em fase de negociações e estudos, ou isso é mentira? E.O: O que ele nos disse foi que apoiaria o Tributo e que poderia tentar lança-lo nos EUA... Mas ele não disse nada sobre lançar por tal ou tal selo...Na verdade, acredito que este Real Liberty Music seja uma brincadeira, porque eles não teem selo e o último álbum deles, Life, Liberty and the Pursuit of Free Downloads, foi lançado pela loja de surf Hurley... Acredito que este selo não exista e que seja uma brincadeira do Jack, que é um cara muito espirituoso, rs.... I.N.E.: Sobre o tributo em sí, o prazo de entrega das músicas já se esgotou, e acredito que vocês escutaram muito as versões das bandas. Qual foi a sensação de ver tudo caminhando tão bem e o que vocês acharam das versões das outras bandas? E.O.: Correu tudo muito bem...Quase todas as bandas entregaram as faixas até o dia combinado... Faltam apenas 4 bandas para nos entre-


gar;...com isso poderemos divulgar o link para download do tributo completo... Nós estamos escutando todos os dias as musicas do tributo, rs... Ficaram realmente diferentes...Gostamos de TODAS as versóes cara!...Cada uma teve a sua história... Não teve nenhuma música que ficou devendo alguma coisa...:)

FLYERS

I.N.E.: O Tributo está previsto para ser lançado nesse primeiro semestre de 2009, existe a possibilidade do adiamento do mesmo para o acréscimo de mais bandas no tributo? Pergunto isso porque ouvi dizer sobre entrada da banda Luiza Fria, o que acho uma boa. Acabaria a entrada da banda adiando um pouco o lançamento do projeto? E.O.: Como a banda Scarlet Leaves só poderá entregar a sua faixa dia 1 de Maio, então prorrogamos o prazo até este dia...assim, convidei a Luiza Fria novamente e agora acho que vai dar tempo para eles entrarem. I.N.E.: Sabemos que na banda Escarlatina Obsessiva temos uma desenhista de mão cheia, a Ka. A arte do encarte do Tributo vae ficar a cabo das artes da Ka, e em que pé anda a produção? E.O.: A capa vai ser o desenho da Ka, mas ainda temos que finalizar a parte do design...Por enquanto vai ser um tributo virtual...se rolar o apoio de alguém, podemos fazer ele se tornar físico. I.N.E.: Pra finalizar, espaço livre, digam algo que vocês queiram deixar para o público, sobre vocês, sobre o TSOL, qualquer coisa. Valew. E.O.: Primeiro gostaria de agradecer a você César, pelo espaço, pela divulgação e principalmente por sua versão de Walk Alone...ficou muito foda! Gostaríamos que as pessoas escutassem nosso tributo...As músicas já estão no myspace e em breve estarão disponíveis para download : h t t p : / / w w w. m y s p a c e . c o m / b t o r i g i n a l t s o l Para conhecer a banda, visite o myspace deles: http://www.myspace.com/tsol E gostaríamos, além de agradecer novamente às bandas, de lembrar que um dos principais, se não o principal motivo do Tributo é delinear no Brasil a diferença que existe entre o verdadeiro TSOL, o “Original TSOL”, que é pouco conhecido por aqui devido a impossibilidade citada de fazer shows no Brasil, daquele outro TSOL, que toda hora toca em São Paulo, onde quer que seja...

VALEW!!!

27


american

28

encarte


n gothic

completo

29


imagens

30

los angeles


raras

s, kalifornia

31


www.ladecay.com


£1

624 páginas 3.581 bandas diferentes

99 7.

cherry red books apresenta:

Alt

Ambient

Classical/Ethereal Comedy

Deathrock Electro

Electronic(a) Folk/Country

Glam

Gothic

183 Fotos

70 Países

Gothic/Metal

Historical

Horror Indie

Industrial

Other/Exp/Minimalist

Post-Punk

Psychobilly

Punk/New Wave Rock

Shoegaze/Psychedelic Surf/Garage.

Argentina - 31, Australia - 75, Austria - 22, Belarus - 3, Belgium - 28, Bolivia – 7, Brazil – 53, Bulgaria – 11, Canada – 77, Chile – 24, Colombia – 28, Costa Rica – 2, Croatia – 6, Cuba – 2, Czech Republic - 13, Denmark – 12, Ecuador – 4, Egypt – 3, Estonia – 2, Falkland Islands – 2, Finland – 47, France – 174, Germany – 346, Greece – 35, Greenland – 1, Hungary – 7, Indonesia – 1, Ireland – 13, Israel – 2, Italy – 172, Japan – 25, Kazakhstan – 2, Latvia – 3, Lebanon – 2, Liechtenstein – 4, Lithuania – 11, Luxembourg - 1, Macedonia – 5, Malta – 1, Mexico – 60, Monaco – 1, Netherlands – 49, New Zealand – 14, Norway – 28, Pakistan – 1, Paraguay – 3, Peru – 6, Philippines – 8, Poland – 36, Portugal – 55, Puerto Rico – 9, Romania – 20, Russia – 70, Serbia – 1, Singapore – 2, Slovak Republic – 6, Slovenia – 3, South Africa – 4, Spain – 84, Sweden – 93, Switzerland – 31, Thailand – 5, Turkey – 6, UK – 579, Ukraine - 11, United Arab Emirates – 1, Uruguay - 5, USA – 1092, Venezuela – 6 and Yugoslavia – 5.

www.myspace.com/musictodieforbymickmercer 33


curiosidades-restos

Burning Image - Fantasma

deathrock futebol club

Goleiro: K Trator: Thon Maratonistas: Flink e Klaus Pé na trave: Peter Nas horas vagas Pivô do time: Billy Ronaldo fenomeno cover: Thiago Mercenario: Mazo Agradecimentos!

34

Primeiramente, gostaria de agradecer ao esforço dos amigos para que esse magazine pudesse ficar pronto, contei com a ajuda de pessoas que nem me conheciam, mas que acreditaram no projeto, mesmo não sabendo até onde isso ia dar, ou quando teremos outro número, mas sim em fazer parte, isso importou, se esforçar! Obrigado desde já ao pessoal que irá me ajudar com a divulgação da revista, conto com a ajuda de todos para que esse projeto passe por muitas mãos e deixe esclarecido muitas incógnitas. Obrigado a todos! Abraços!

Theatre Of Ice - Chill Factor Duas especulações sobre possíveis lançamentos destas clássicas bandas. O Burning Image anunciou o ano passado que lançaria seu debut de volta intitulado “Fantasma”, mas até agora não nos deu uma prévia do mesmo e nem colocou anunciou notícias concretas do mesmo, ou de seu lançamento. O mais incrivel de tudo é que a banda Theatre Of Ice tenha voltado à ativa, (pelo menos é o que dizia seu site oficial) sua volta se deu pelo ano de 2007 e também anunciaram o lançamento de um novo trabalho, intitulado de “Chill Factor”, porém, está é uma notícia que está parada no site desde o final de 2007, e a data prevista para o lançamento era o verão de 2008 (quando saem os filmes Hollywoodianos). Uma pena o site estar parado desde essa época e a banda não ter lançado nada. Ficaremos no aguardo.


W

THE MICK MAGAZINE - DOWNLOAD THE MICK

MISERYLAB

47

THE MICK 48

PORL KING Unrepentant Dissident

WHISPERS IN THE SHADOW

on THE KOFFIN KATS Gods, Magick and Goth MISERYLAB ENGINE OF EXCESS THE LIMIT CLUB WHISPERS IN THE SHADOW PALE HEATHER PSYCHOBILLY PUNK MADMEN!

THE LIMIT CLUB

THE KOFFIN KATS

CONCEPTUAL ARTISTS!

HEATHER SLATER

DARK GLAMOUR

ENGINE OF EXCESS

THE MICK - 47

THE MICK - 48

“TODAS AS EDIÇÕES ANTERIORES ESTÃO DISPONÍVEIS PARA DOWNLOAD NO SITE.” AS REVISTAS EM FORMATO PDF ESTÃO DISPONÍVEIS NO SITE MENSALMENTE, ALGUMAS VEZES ATÉ DOIS NÚMEROS POR MÊS. (É NECESSÁRIO OBTER O ACROBAT READER)

www.mickmercer.com/themick.html


Nécro são as tirinhas de humor criadas por César, que remetem a um Mundo pósapocaliptico, onde não há mais lugar no Inferno e os mortos caminham pela Terra como se estivessem vivos. Situações cômicas são obtidas do cotidiano desses seres em decomposição, onde vira e mexe aparecem ilustres convidados ou celebridades. A maioria dos mortos é como os vivos, desenvolveram de alguma forma uma inteligência post-mortem, diferentes de alguns que mantem o instinto inicial do animal, como nos filmes do George Romero. Os mortos focados aqui, criam facções criminosas, jogam bola, batem em emos, se tornam gays, são foras da

lei e até menosprezam o caráter de personalidades. A idéia das tirinhas é expor um outro modo de pensar, onde o protesto vem de forma simples e de fácil interpretação, ligações diretas à assuntos absurdos que nos acomodamos, são exposições humorísticas de consequências que nós próprios, seres humanos, nos colocamos. Acredito que a realidade imposta diretamente de forma explícita, interfere de maneira errônea no nosso modo de pensar e agir, gera um certo tipo de coerência com o erro. As tirinhas do Nécro estão disponíveis no blogspot do mesmo (segue o link abaixo).


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.