Trabalhos criativos 1 LA DAME ET LA LICORNE

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Recorda a tapeçaria La dame et la licorne. Nas 6 tapeçarias tinhas o unicórnio na presença da dama, a senhora de alta sociedade que parece desprender-se dos sentidos. Imagina como terá chegado o unicórnio à sua presença. Como se encontraram? De que falaram? O teu texto deve preceder as imagens dessa tapeçaria.


TEXTO CRIATIVO Nº 1

Numa manhã, fria e chuvosa, estava a passear o unicórnio na floresta encantada. Ele vivia num mundo imaginário onde tudo o que sonhava acontecia nos maiores pormenores. Nessa floresta encantada havia: sereias, homens-cavalos, bruxas, fadas, anjos... Mas nesse mundo não havia só criaturas, havia flores feitas de chupa-chupas, rio de chocolate, a relva era feita de guloseimas verdes. Era como se fosse o paraíso terrestre. O unicórnio adorava tomar banhos de chocolate e apanhar flores de chupa-chupas que dava à mãe. Nesse dia, o unicórnio adormeceu na relva de guloseimas e começou a sonhar, mas esse sonho não era como os outros. O unicórnio lembrava-se sempre dos seus sonhos ao acordar mas desse quando acordou, só se lembrava de ver uma Dama lindíssima acompanhada de muitos animais. O unicórnio decidiu então voltar para sua casa de bolachas porque era hora do almoço e a mãe ia chamá-lo dentro de pouco tempo. Ao voltar para casa, viu uma luz mais brilhante que o sol. Pouco tempo depois viu a Dama dos seus sonhos com os animais. Começou a correr para ir ter com a Dama. Ouvio uma voz suave a falar-lhe:  Olá unicórnio! - murmurou a Dama. Estava à tua espera há muito tempo.  Porque está assim há tanto tempo à minha espera! - perguntou o unicórnio surpreendido.  Estou há séculos e séculos à tua espera porque o rei queria um retrato meu e eu queria ter um unicórnio no quadro ao pé de mim. Só agora te encontrei.  E quem vai pintar o quadro dama?  E este pincel mágico. Basta colocá-lo à frente do papel e ele pinta o que quisermos. Aceitas aparecer nos meus quadros, ao meu lado?  Há vários? - inquiriu surpreendido o unicórnio  Sim vai haver seis, cinco deles dedicados aos nossos sentidos: o paladar, o olfato, o tato, a visão, a audição. O sexto será dedicado ao livre-arbítrio para mostrar que o ser humano só é livre se não se deixar comandar pelos sentidos. Aceitas?  Sim, aceito com prazer. Vão ficar giras! E assim a Dama e o unicórnio ficaram célebres por aparecerem juntos num belo quadro que agradou tanto ao rei que este mandou fazer uma tapeçaria repartida em vários quadros. bibi


TEXTO CRIATIVO Nº 2

Era um dia radioso no Vale das Flores Encantadas. A rainha Alzira e o rei Sluvinio, acabavam de ter uma filha chamada Aurora. No outro lado do Vale, um unicórnio e uma unicórnia acabavam de ter um unicórnio. A princesa Aurora tinha todo o luxo possível no mundo: comida, marionetas, passeios de pónei, etc... Enquanto o unicórnio, vivia sozinho porque os pais o acabaram por abandonar. Mais velha, a princesa Aurora começou a ter uma paixão pela equitação. Num dia de chuva e trovoada, Aurora quis sair de casa; quis ir brincar, para a floresta. Então, saiu de casa sem dizer aos pais e foi galopando pela floresta. A determinada altura houve um relâmpago e o cavalo deixou-a cair fugindo pelo caminho de volta ao castelo. A princesa, perdida, chorou, chorou, chorou até encontrar uma cascata que nunca tinha visto. Aproximou-se, e viu qualquer coisa do outro lado daquela água, mas o que era? Voltou-se, aproximou-se e caiu! Quando acordou, viu um unicórnio a lamber-lhe a cara. Como o Vale inteiro, ela também não acreditava nos unicórnios. Então, começou a fugir, mas o unicórnio disse-lhe: - Não te preocupes, só quero ser teu amigo.- disse ele. - Está bem. Isto é muito estranho. Eu estou maluca! Devo ter batido com a cabeça. Os unicórnios não existem!- exclamou. – É isso, estou a sonhar! - Não, não estás. Eu sou bem real. - e com o chifre curou o raspão que ela tinha na cara. Com pouca confiança, a princesa começou a falar com ele e simpatizou: - Li num livro que tu gostas de te ver ao espelho, é verdade?- perguntou-lhe. - Sim, é verdade! Temos que estar sempre com atenção ao nosso chifre!exclamou. - Conta-me mais coisas de que gostas ou que tens de fazer! - Está bem! Por exemplo, gosto muito do som de órgãos, gosto de comer frutos silvestres, gosto de brincar com o meu chifre! – disse ele, piscando-lhe o olho. - Só? - perguntou ela. - Sim! Nós, os animais imaginários, gostamos de fazer muitas coisas, mas não nos podemos mostrar, para os caçadores não nos matarem. -Anda comigo até ao meu castelo, verás que ninguém tentará matar-te! -Não posso, o leão, rei da floresta impede-me de sair da floresta. Sou u único unicórnio que resta. - Um leão, rei da floresta? - Sim e ele também fala. Todos os animais falam! - Um unicórnio que fala e que diz que todos os animais da floresta falam, repete lá!? E sem querer tropeçou e caiu com a cabeça. Acordou. Estava no seu quarto. Por isso é que as tapeçarias existem. Foi o melhor sonho do mundo. bubu1998


TEXTO CRIATIVO Nº 3

Naquela época, o unicórnio era apreciado por todos, mas só podiam aproximar-se dele e tocá-lo as meninas virgens. Ele vivia à beira de um lago na floresta. Nunca se aproximava muito da cidade porque o Rei podia prendê-lo no castelo. Há muitos anos que o Rei tentava estabelecer um plano para apanhar o unicórnio mas nunca tinha dado certo. O unicórnio era muito mais inteligente do que o Rei. Ele era grande e forte, não temia ninguém. O unicórnio era branco, mesmo muito branco. Tinha um chifre com mais de um metro entre as suas orelhas. Alguns diziam que a sua chifre era mágico e muito poderoso. Não tinha família, havia aparecido assim um dia, mas ninguém sabe porquê. O Rei tinha duas filhas, a rainha, a sua esposa tinha morrido há dois anos de uma doença. As filhas do Rei eram muito diferentes. Uma gostava da natureza e de aventura, a outra era mais reservada e preferia estudar no castelo. A primeira filha chamava-se Diana e já tinha encontrado o unicórnio, já tinham brincado juntos. Diana considerava o unicórnio, seu amigo, e contava-lhe tudo o que se passava na cidade e no castelo. E o unicórnio respondia-lhe pelos pensamentos. A Diana ouvia sempre uma resposta na sua cabeça. Um dia Diana contou ao seu amigo que o seu pai andava muito estranho. Surpreendera-o a falar com um homem sobre uma guerra que um dos reis vizinhos lhe havia declarado. Mas passados uns anos, isso nunca tinha acontecido. Alguns anos passaram e a sua irmã já se tinha casado com um príncipe e nunca mais tinham ouvido falar dela. A Diana e o seu pai continuavam a viver no castelo. O seu pai já era velho e tinha desistido de prender o unicórnio. Quando a Diana estava dormindo, ela despertou subitamente porque a sua aia lhe disse que um dos inimigos do Rei estava a atacar o castelo. Algumas partes do castelo estavam em fogo. Todos os habitantes da cidade gritavam e corriam para um abrigo. Era uma grande confusão, mas a Diana não teve tempo de observar o que se passava porque alguém lhe tirava o braço. Era sua aia que lhe dizia que o Rei queria que ela fugisse com o unicórnio. A Diana não teve tempo de responder que ela já estava sobre o unicórnio. Fugiram deixando o castelo e todos os seus amigos, só a aia ficou com eles. E assim começou a história da Dama do unicórnio. xana


TEXTO CRIATIVO Nº 4

A Dama, filha do rei Luís XVI, andava na floresta ao lado do Versalhes, com a sua Aia. O seu marido acabava de morrer. Muito triste e desesperada, ela procurava a calma e a serenidade para se acalmar. Eis senão quando, numa clareira próxima, a Dama e a Aia ouviram dois animais gritando, aproximaram-se e viram uma horrível serpente venenosa a lutar com um Unicórnio. A batalha era sangrenta, os dois animais estavam furiosos, a terra estava coberta com o sangue verde do réptíl e com o sangue vermelho de Unicórnio! A Dama, sem pensar, decidiu salvar o animal que representava a nobreza, pegou numa faca que a Aia tinha para cortar as flores e avançou prudentemente atrás da cobra. Cortou-lhe de imediato a cabeça e a cobra morreu. O Unicórnio aproximou-se da filha do rei e sentou-se em sinal de respeito, antes de desmaiar. A viúva tratou do Unicórnio e dos seus ferimentos, até ele voltar a si. Quando o animal legendário regressou à vida, nunca mais deixou a Dama que lhe salvara a vida. A Dama com o seu novo amigo não voltou a pensar no marido, O Unicórnio preenchia-a. Ela tornou-se a mulher mais feliz do castelo. Vivia agora com o unicórnio que lhe ensinou muitas coisas como gostar da vida que temos e apreciar os cincos sentidos. mickael


TEXTO CRIATIVO Nº 5

Já anoitecera naquele floresta escura e ao mesmo tempo assustadora. A lenda dizia que belíssimas e fantásticas criaturas saíam à noite naquela floresta onde ninguém ousava penetrar. Criaturas de cor branca. Parecidas com cavalos. Possuíam aquele chifre, imensamente belo que todos desejavam encontrar. Estas criaturas contadas nas lendas não sabiam que iam ser descobertas naquela noite. Sim! Uma linda senhora, filha do rei, tinha sido a única a ousar entrar na floresta negra e a desvendar o segredo daqueles cavalos brancos. Era tarde, e a dama estava à porta do grande castelo onde toda a gente já dormia e ressonava. Tinha-se dirigido para a floresta onde grandes surpresas esperavam por ela. Passado algum tempo, encontrava-se na entrada da famosa Floresta Negra. Respirou fundo e avançou. Aquele sítio estava silencioso. Ali também já toda a gente dormia e ressonava, mas a jovem sabia que aquelas criaturas que procurava estavam passeando por ali algures… Passado meia hora, a dama já não avistava o castelo e foi então que o primeiro barulho se fez ouvir. A dama virou-se para o lugar de onde vinha o barulho. Algo se estava a mexer por detrás de um arbusto. A dama aproximou-se, quando de repente, uma cobra gigante lhe saltou para cima. A dama caiu no chão. A pobre senhora já pensava que seria ali, naquela floresta que iria morrer, mas algo branco e belo tinha também entrado em ação, empurrando a cobra contra a árvore, trespassando-a com o chifre imensamente belo que a dama tão bem conhecia. Era um unicórnio! De verdade! Um unicórnio tinha-lhe salvado a vida! - Minha senhora, vossa Majestade, está louca! A estas horas aqui?! Só essas palavras tinham sido necessárias para a dama compreender que naquela floresta tinha nascido uma grande amizade entre um ser humano e um unicórnio. edou


TEXTO CRIATIVO Nº 6 A dama e o unicórnio Havia uma cidade. Muito rica, das mais ricas que havia. Tornara-se tão rica depois de um caçador daquela mesma cidade ter visto e morto o primeiro unicórnio de que há memória. Esse facto atraíra à região caçadores e comerciantes à procura de unicórnios pelos seus chifres, peles e beleza. Esses raros animais viviam na floresta ali perto; muitos, perdidos e assustados com medo, fugiam para a cidade pensando encontrar abrigo e proteção. Mas todos acabavam dando-se conta, sempre demasiado tarde, que a cidade era o pior sítio para fugir. Percebiam-no quando já estavam prontos para serem mortos. – Apanhem-no ! – disse uma voz de homem grossa que não se sabia de onde vinha. – Não o deixem escapar ! – disse a mesma voz no preciso instante em que se viu um unicórnio mais branco que a neve, correr em direção à praça, perseguido de homens grandes e armados, que pareciam poder destruir tudo aquilo que surgisse como entrave no caminho. O poderoso cavalo branco corria, corria tanto quanto podia, mas um dos homens lançara uma corda pelo ar, e conseguira atar-lhe a corda em volta do pescoço, fazendo o animal cair. – Já o tenho ! – gritou. – Houve agitação na praça . O unicórnio ainda não se levantara. Talvez por cansaço, ou pelo facto de saber que não valia a pena fazê-lo. Um dos homens tirou uma navalha, que guardava no bolso direito, do velho fato de macaco. Apenas com ela preparava-se para tirar o sofrimento ao animal, para sempre. As pessoas acalmaram-se, e o homem aproximou-se do cavalo. Ele pressentiu-o. Levantou-se repentinamente e equilibrou-se nas patas traseiras soltando um majestoso relincho. Os homens completamente surpreendidos deixaram-no escapar involuntariamente. O animal correu de novo para a floresta e desapareceu entre os arbustos e pinheiros da floresta. Os homens ficaram frustrados e via-se que só não perseguiam o cavalo, porque já não tinham condições para o fazer. O unicórnio corria e corria, até se ver completamente envolvido pela floresta. Ele parou e descansou, até que ouviu uma suave melodia que vinha do interior da floresta. Era o som de uma harpa. Sem se aperceber, começou a andar seguindo a música que o levou a uma enorme clareira, onde viu uma jovem e bela mulher, que segurava uma pequena harpa dourada, e que ao vê-lo disse : - A minha música é bela, não é? - É sim. – respondeu o unicórnio - Mas eu sou mais bela, não é verdade? - É sim senhora – concordou. – Senta-te ao meu lado, belo animal, para que te retire essa corda que te tira a liberdade. Ele avançou involuntariamente. Sentia-se estranho, como se não controlasse o seu corpo. Sentia que era a mulher que o fazia. Mas não se importava, confiava nela. O unicórnio aproximou-se e a dama fez a corda deslizar pelo pescoço esguio do animal até ao focinho, para a tirar completamente. – Obrigada. - respondeu o unicórnio. – De nada – devolveu a dama. Houve silêncio durante alguns instantes, o que tornava o canto dos pássaros e do vento um barulho ensurdecedor. – És lindo, sabias? – disse a jovem finalmente . És de uma beleza rara, e de um branco brilhante. És lindo, sabias? – repetiu ela. - Já me tinham dito, mas não sei, nunca me vi. Então a jovem tirou cuidadosamente, um espelho prateado que trazia, e colocou-o de forma a que o unicórnio pudesse ver o seu reflexo. – Olha e verás como és belo. O unicórnio inclinou-se, e viu o retrato de um animal branco, de olhos azuis coo o céu, uma crina branca e brilhante que esvoaçavam ao sabor do vento, um focinho comprido e esguio e um grande chifre branco em espiral. – Se esse sou eu, então posso dizer que sim sou lindo. rafeira12


TEXTO CRIATIVO Nº 7

No mundo da magia onde existiam dragões, unicórnios e outros animais extraordinários, vivia uma dama chamada Elisabeta. Ela fazia parte da alta sociedade, mas não tinha os mesmos gostos da sua classe. Um dia cansada das asneiras dos seus pretendentes, foi embora para a floresta com o seu cavalo. Depois de estar no meio da floresta, um enorme dragão levantou-se no ar na sua direção. Elisabeta tentou escapar-lhe e sem saber chegou a uma clareira. O dragão, sem perder tempo, voou até ela. A dama conseguiu pular no bom momento, e começou a correr. Depois do dragão ter engolido o cavalo da dama, correu até ela. Num momento de pânico, a Elisabeta viu uma pontinha branca muito brilhante, em movimento muito rápido… Esse ponto branco chegou ao dragão e enfiou o seu chifre na pata do dragão. Nesse momento, a Elisabeta compreendeu que estava na presença de um unicórnio. O unicórnio voltou-se nesse momento para Elisabeta e pediu-lhe que subisse para suas costas. Sem pensar no que estava a fazer, a dama obedeceu. O unicórnio galopou para longe afastando-se do dragão. O unicórnio levou a Elisabeta para a sua gruta, uma linda gruta com uma cascata; ao lado da entrada desta, a água atiravase para o lago em frente. Entraram e falaram. A Elisabeta ficou a saber que o seu salvador se chamava Paolo. Também explicou ao unicórnio porque estava na floresta e como era sua vida. O unicórnio ouviu-a com atenção, e também lhe falou um pouco da sua vida. No dia seguinte, a Elisabeta pediu ao Paolo que viesse morar com ela no castelo e o Paolo aceitou. A partir desse momento tornaram-se inseparáveis. le roi dragon


TEXTO CRIATIVO Nº 8

A Dama e o Unicórnio Num belo dia de verão, a dama cansada de ficar fechada no seu castelo, decidiu dar uma volta e espairecer à beira de um rio. Ela caminhava lentamente até chegar à floresta que a conduzia até o som das águas do rio. A dama gostou muito desse momento : andar no mato com a sensação de caminhar nas nuvens. Ela estava tão feliz! Chegada ao rio, não reparou em ninguém; estranhou porque, habitualmente, nos belos dias de verão, havia muita gente a caminhar ou sentada na relva em frente ao rio a ler ou a descansar. A dama influenciada pelo som do rio decidiu pôr os pés na água. Não sabia nadar só a sua aia sabia um pouco porque o pai dela lhe tinha ensinado. Do outro lado do rio, estava um unicórnio sentado no chão a vê-la. Ele nunca tinha ido para o outro lado do rio porque os seus pais sempre lhe tinham dito para nunca ir para a outra margem sem fazer uma boa ação. A dama fechou os olhos alguns instantes e adormeceu. Ao adormecer escorregou e caiu no rio. O unicórnio, vendo isso, disse para consigo: « Se eu quiser ver o outro lado do rio é agora ou nunca ! » Saltou para dentro de água e foi salvar a dama. Dentro de água o unicórnio pôs a dama às suas costas e nadou devagar para ela não cair. O unicórnio decidiu depois pô-la no chão e nesse momento ela abriu os olhos. Ficou com medo e afastou-se do animal que nunca tinha visto. Alguns segundos depois, ela percebeu que o unicórnio lhe tinha salvado a vida. Decidiu tomar conta do unicórnio com a condição dele procurar na floresta a flor mais bonita para lhe oferecer. O unicórnio concordou e começou à procura. A dama estava sentada na relva à espera dele. Ele procurou por todo o lado e não encontrou nada. Voltou ao lugar onde a dama abrira pela primeira vez os olhos e encontrou uma flor de todas as cores: vermelho, azul, verde, cor-de-rosa … Apanhou-a, chegou ao pé da dama e ofereceu-lha. É aqui que acaba a minha história: o unicórnio pôde viver com a dama, porque encontrou a flor mais bonita e pôde oferecer-lha. evita


TEXTO CRIATIVO Nº 9

Há muito tempo, quando a vida sobre Terra parecia um jardim encantado, uma dama de alta sociedade errava nos arredores maravilhosos do seu castelo. Estava a pensar no que seria a vida sem os sentidos. Imaginava as pessoas sem olhos, sem boca ou seja sem poderem apreciar o gosto saboroso dos alimentos e a beleza de sua forma. Enquanto estava a apreciar o gosto de um morango bem avermelhado, parecia-lhe que um belo cavalo branco se estava a aproximar. Vinha devagarinho, deixando aparecer a pouco e pouco um longo e magnífico chifre branco pérola. A Dama espantada começou a dar a volta ao animal observando-o com muito interesse. De repente, o unicórnio começou a falar dizendo-lhe bom dia. Ela respondeu o mesmo. Falaram durante muito tempo. Conversavam sobre eles, contaram segredos um ao outro e muitas outras coisas. Depois de terem criado laços de amizade, a Dama pensou e disse para consigo mesmo que o que estava a acontecer devia ser um sonho; tocou no unicórnio para apreciar o seu liso pêlo branco como as nuvens. Pegou numa linda rosa de cor clara, sentiu o seu maravilhoso perfume delicado, e ofereceu-a ao unicórnio. O unicórnio abordou a questão dos sentidos e disse à Dama que para ele, os sentidos eram o presente mais lindo do mundo que Deus nos tinha dado. A Dama concordou e disse-lhe que estava convencida que sem eles a vida não seria possível. E com essas lindas palavras, foram ambos ouvir e escutar o canto dos passarinhos no seu paraíso. alzira fernandes


TEXTO CRIATIVO Nº 10

« La dame et la licorne » Num dia de muito sol, numa floresta, um unicórnio estava voando no céu. O unicórnio tinha um chifre muito grande e o pelo todo branco. Era mesmo um animal extraordinário. Num momento em que tinha fome foi até junto de uma árvore que tinha muitos frutos. Quando estava a comer, viu um objeto que brilhava ao longe. Decidiu ir ver o que era. O unicórnio viu o seu reflexo num espelho, mas de onde vinha? Aproximou-se e viu uma mulher que segurava um espelho. O unicórnio deixou a dama aproximar-se dele. A dama que estava surpreendida ao ver este tipo de animal, decidiu dar-lhe comida. A sua serva trouxe-lhe um prato cheio de rebuçados. Depois disso, ela quis tocar no chifre, aproximou-se devagarinho, para não assustar o unicórnio e tocou-o. O unicórnio não fugiu. Estava quietinho e assim ficou. A dama e a serva trouxeram então o órgão portátil e começaram a tocar música. O unicórnio sorriu, parecia que gostava da música. No local havia varias flores, a dama arrancou uma flor e cheirou-a. Essa flor tinha um cheiro mesmo bom e delicado. A dama que queria ser livre como o unicórnio, decidiu pôr de lado todas as joias e riquezas que tinha, fechando-as num cofre que a serva guardou. A dama que estava perto da sua tenda, decidiu abri-la e entrar com o unicórnio.

ninguém


Índice

Texto nº 1 Texto nº 2 Texto nº 3 Texto nº 4 Texto nº 5 Texto nº 6 Texto nº 7 Texto nº 8 Texto nº 9 Texto nº 10

bibi bubu1998 xana mickael edou rafeira12 le roi dragon evita alzira fernandes ninguém

Trabalhos realizados pelos alunos de 7º ano depois do estudo da tapeçaria quinhentista do Museu de Cluny/Paris abril 2011


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