Jornal Informe CDL de Vitória da Conquista - Agosto 2012

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Jornal Bimestral da Câmara de Dirigentes Lojistas - Ano IV, nº 19, agosto de 2012

Situação da Praça da Bandeira e ‘Feira do Paraguai’

Propostas dos Candidatos a Prefeito de Vitória da Conquista sobre a Revitalização do Centro Comercial

Comércio de Conquista atrai consumidores de diversas cidades

Páginas 2 e 3

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Revitalização do Centro de Conquista é urgente Vitória da Conquista é uma das cidades mais desenvolvidas da Bahia, e o comércio é um dos setores que mais gera empregos na cidade. E, acompanhando o desenvolvimento, o comércio está expandindo para alguns bairros como o Bairro Brasil, Vila Serrana, Patagônia e Avenida Olívia Flores. Está é uma tendência natural de cidades em expansão e desenvolvimento: a descentralização do comércio. Entretanto, o tradicional Centro comercial da cidade continua sendo Imagem meramente ilustrativ a do Shopping Popular na Praça Arlindo Rodrigues

referência em Conquista e região. Por isso, faz-se urgente a revitalização do Centro da cidade. Este é um assunto discutido há anos, no entanto, até hoje, nada foi colocado em prática. A revitalização do tradicional Centro comercial de Conquista é mais que um sonho dos comerciantes, é uma necessidade e uma reivindicação de quem tem contribuído, ao longo dos anos, para o desenvolvimento do município. A falta de vagas de estacionamento rotativo e a situação precária dos ambulantes e camelôs das Praças da Bandeira e Arlindo Rodrigues (“Feira do Paraguai”) são assuntos em que a CDL de Vitória da Conquista tem insistido, pois já tomaram caráter de urgência. Basta uma volta pelas alamedas da Praça da Bandeira e “Feira do Paraguai” para

Maquetes digitais: Alex Silmor

perceber a urgente necessidade da construção do Shopping Popular. A categoria dos camelôs e ambulantes está se formalizando e necessitando de uma estrutura melhor, que proporcione condições dignas de trabalho, pois eles estão em situação precária: sem banheiros, sem segurança, em um emaranhado de fios da rede elétrica, mínima proteção contra a chuva, ou seja, sem a menor infraestrutura. Esta edição do Jornal Informe CDL vai abordar mais uma vez o assunto dando Imagem meramente Ilustrativa da Praça da Bandeira

ênfase na situação da Praça da Bandeira, “Feira do Paraguai” e o tão sonhado Shopping Popular (páginas 2 e 3), e ainda apresentar as propostas

A revitalização do tradicional Centro comercial de Conquista é mais que um sonho dos comerciantes, é uma necessidade e uma reivindicação de quem contribui para o desenvolvimento do município

dos candidatos a Prefeito de Vitória da Conquista em relação revitalização do Centro (páginas 4 e 5).


Lojistas e Camelôs unidos pela revitalização da Praça da Bandeira A convivência entre os lojistas e os camelôs

do, não tem banheiro, inclusive usam o

bém.”

banheiro do nosso estabelecimento, e a

Quem confirma é a

gente não opõe, a gente disponibiliza sem

proprietária de uma

problemas. Precisava, sim, de uma providên-

quem pensa que esta

das lojas de confec-

cia, porque aqui não tem estacionamento e as

convivência não é

ções mais antigas

barracas tomam boa parte da rua e é difícil até

amigável, pois todos

da Praça, Monica

dos carros passarem.”

estão juntos em um

Andrade: “A pre-

só propósito: a

sença das barracas

A Solução Lojistas e comerciantes das barracas concordam que a solução para esta situação é a construção do Shopping Popular. E Edna explica: “Construindo o Shopping Popular e a gente indo para lá, vai aumentar o fluxo de consumidores aqui no Centro da cidade até pelo fato de que este local aqui (o local onde estão as barracas) poder ser transformado em um estacionamento. Então, sendo aqui um estacionamento e estando bonitinho o Shopping Popular, lá na “Feira do Paraguai”, vamos atrair tanto os consumidores da zona rural, de outras cidades, como os daqui da cidade também.”

Praça da Bandeira é

dições de trabalho para os camelôs e revitaliza-

não atrapalha as Praça da Bandeira

trabalhamos com artigos populares e temos

ção da Praça.

o mesmo público consu-

De acordo com a secretária do Sindi-

vendas, pelo con-

trário, pois também

Maquete

melhoria das con-

Digital:

Alex Silm or

antiga. E engana-se

Foto: Analice Vieira

das barracas da

vendem também. Nós ganhamos e eles tam-

Imagem mer da Pra amente Ilust ra ça da B andeir tiva a

midor”. Entretanto, a lojista afirma que além

cato de Sacoleiros, Ambulantes

da precariedade nas

e Camelôs, Edna Rocha, que trabalha

condições de trabalho

há dez anos com confecções em uma

para os comercian-

pais necessidades são de banheiro e infra-

consumidor tem afetado o comércio

estrutura, pois, quando chove, o chão vira

daquela área.

um lamaçal, além de ser feio e desorganiza-

O sócio-gerente de uma loja de utilidades

do. Não é um local adequado para o traba-

para o lar, na Praça, há 38 anos, Sr. João

lho. Estamos aqui pela necessidade de tra-

Antônio Gomes afirma: “A respeito

balhar”.

do pessoal das barracas, eles só

Quanto ao relacionamento com os lojistas da

vêm trazer benefícios para a gente.

Praça, Edna conta que antigamente eles

Inclusive, o pessoal da zona rural

tinham muito preconceito com o pessoal das

que vem fazer compras de confec-

barracas, mas atualmente a situação é dife-

ções aí nas barracas é uma cliente-

rente: “Hoje, os lojistas estão tendo outra

la também para a gente. O proble-

visão. Nós atraímos o pessoal da roça e do

ma maior é para eles mesmos,

interior que vem comprar aqui, e aí os lojistas

pois não têm espaço, o local é desorganiza-

02

Imagem m erame da Praça d nte Ilustrativa a Bandeira

x Silmor

da praça, a falta de estacionamento para o

igital: Ale

de trabalho dos camelôs é crítica: “As princi-

Maquete D

tes das barracas, e do prejuízo à estética

Foto: Analice Vieira

Praça da Bandeira

barraca na Praça da Bandeira, a situação


Situação da Feira do Paraguai é crítica Foto: Analice Vieira

estão sumindo, pois até mesmo a circulação Existem aproxide pessoas no local é m a d a m e n t e Praça Arlindo Rodrigues ‘Feira do Paraguai’ difícil. 600 camelôs e No entanto, esta situaambulantes ção seria resolvida trabalhando com a construção do no Centro de Shopping Popular, pois Vitória da Conseria a organização quista, segundos camelôs da Praça do informada Bandeira, Feira do ções do SindiParaguai, Travessa cado de Sacoleiros, Ambulantes e Camelôs - SINDSAC. Deste total, 210 trabalham nas barracas da “Feira do Paraguai” e 152 trabalham nas barracas da Praça da Bandeira. De acorImagem meramente ilustrativa do com o representante do do Shopping Popular na Praça Arlindo Rodrigues SINDSAC, Valdemir Pereira, conhecido como Sky, mais da Santa Rita e ambulantes em um local com metade dos camelôs já está formalizada infraestrutura. como Microempreendedor Individual. “Esperamos um Shopping com as nossas Na “Feira do Paraguai” a situação dos características e estamos na expectativa de comerciantes é crítica. Assim como na Praça sair a verba para esse projeto, pois esta situda Bandeira, eles não têm banheiro, não têm ação não é boa nem para o comércio nem segurança, o local é escuro e a rede elétrica é para a cidade. Nós queremos um Centro precária e, para piorar, os consumidores revitalizado e reformulado, pois estas barracas de lata não existem mais em grandes

Maquete Digital: Alex Silmor

Mercado de Artesanato x Shopping Popular A construção do Mercado de Artesanato na área do DNIT, localizado na Avenida Brumado com a Avenida da Integração, tem causado confusão em algumas pessoas na cidade, que o estão confundindo com o Shopping Popular. O Mercado de Artesanato e o Shopping Popular são duas obras distintas: O Governo Municipal já está construindo, com recursos próprios, o Mercado de Artesanato. São 240 boxes que serão ocupados por entidades que trabalham com artesanato, priorizando o fortalecimento da Economia Solidária e dos Microempre-

endedores Individuais. O local também contará com um Centro Audiovisual com um Planetário feitos também com recursos do município e construídos pela EMURC. Já o projeto do Shopping Popular precisa de liberação dos recursos da CONDER (órgão que faz parte da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia - SEDUR). O Shopping vai priorizar os Microempreendedores Individuais (legalizados, dentro da formalidade, com CNPJ) que trabalham nas barracas da “Feira do Paraguai”, Praça da Bandeira, Travessa Santa Rita, enfim, no Centro da cidade. O

A Novela do Shopping Popular A liberação dos recursos para a construção do Shopping Popular tem sido uma “novela” que se arrasta por anos. A liberação da verba depende da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (CONDER). O projeto do Shopping foi elaborado pela Prefeitura de Conquista ainda na gestão de José Raimundo, quando foi enviado para o órgão responsável no Governo do Estado. Desde estão, têm sido solicitados alguns ajustes no projeto, que são prontamente realizados pela Prefeitura de Conquista através da EMURC. No entanto, em resposta à recente solicitação da CDL de Vitória da Conquista a respeito do andamento do processo de liberação dos recursos, a Assessoria de Comunicação da CONDER informou que “após a análise realizada pela equipe técnica da Superintendência de Equipamentos Urbanos, vinculada à Diretoria de Qualificação Urbanística e Equipamentos da CONDER, foi identificada a necessidade de ajustes no projeto de construção do Shopping Popular de Vitória da Conquista. Desta forma, o projeto deverá ser encaminhado para prefeitura (autora do projeto) realizar as adequações, após esta etapa a CONDER poderá realizar a licitação para implantação do empreendimento”. Pelo visto, a “novela” do Shopping Popular ainda vai ter muitos capítulos. Esta morosidade na aprovação do projeto e liberação de recursos prejudica a população conquistense, pois a revitalização da área comercial do Centro da cidade vai trazer benefícios para toda população, que merece uma cidade mais bonita e atrativa, com mais comodidade e infraestrutura, bem como, os visitantes de outras localidades, que escolhem o comércio conquistense para investir e fazer suas compras, movimentando ainda mais a economia da cidade.


Propostas dos Candidatos a Prefeito de Vitória da Co Todos os candidatos responderam a mesma pergunta: “Qual a sua proposta de governo para a Revitalização do Centro comercial de Vitória da Conquista?” E, por se tratar de assunto muito abrangente, foi solicitado dos candidatos que dessem destaque na situação da Praça da Bandeira, dos ambulantes e camelôs que trabalham no Centro e na construção do Shopping Popular.

“Com relação ao projeto de revitalização do Centro de Vitória da Conquista, nós fomos procurados uma época, quando deputado, e assumimos o compromisso Edgar Mão Branca - PV (43) de disponibilizarmos uma verba... Eu sei que há uma vontade do prefeito, sei o que ele fez de bom, de suas boas intenções, quero ressaltar que o Partido Verde sempre esteve junto desta evolução política de Conquista, da Bahia e do Brasil. Porém, pensamos mais arrojado, é preciso querer mais e querer mais rápido as coisas. Baseado na minha pouca experiência como deputado, eu sei onde está a condição de fazer esta revitalização, mas sozinho não consegui, e acho que o prefeito também não conseguiria. Tratando-se de Conquista, acredito que já passou da hora de um investimento no Centro da cidade. Nós temos um problema de mobilidade urbana em Vitória da Conquista. Já discutimos isso e está no nosso programa de governo. O projeto não é só chegar e fazer, pois tem o camelô, tem o próprio comerciante, enfim todo mundo está inserido nesta discussão. Gostaria que Alcides Santana falasse um pouco mais sobre isso.” Alcides Santana (candidato a vice) – “A questão do Centro da cidade deve ser objeto de campanha de qualquer candidato que queira bem à cidade. A idéia precípua do projeto do PV não é de um governo absoluto, mas de um governo com a participação, com envolvimento da comunidade e atendendo as demandas que a comunidade percebe que são demandas recorrentes. Os ambulante e camelôs são cidadãos que merecem todo respeito, não são inimigos da economia. Óbvio que precisa haver uma regulamentação, o que existe são alguns excessos até por conta do desconhecimento. Esses problemas de vagas de estacionamento, disciplina no trânsito, carga e descarga no Centro da cidade... os calçamentos e as ruas não comportam isso. O nosso projeto é de integração e não de segregação. A gente vai fazer um projeto de gestão que, principalmente, trabalhe. Cuidar de fato e de direito do Centro da cidade, que é o coração e onde está toda a história de Vitória da Conquista, e isso não pode ser apagado.” Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

“O Centro de Vitória da Conquista tem que sofrer algumas modificações em função de que a cidade mudou, a população cresceu, a quantidade de pessoas inteAbel Rebouças - PDT (12) ressadas em fazer compra e venda também ampliou em função de que a cidade se tornou numa capital regional. Eu começaria dizendo que a situação do trânsito dificulta fortemente a ação comercial. O estacionamento urbano está totalmente saturado. É preciso repensar esta questão do trânsito no Centro, principalmente visando melhorar o fluxo dos compradores e facilitar a venda por parte dos lojistas para que eles tenham sucesso com seus empreendimentos. Não tenho um projeto pronto para a revitalização do Centro comercial de Vitória da Conquista. Já fiz várias discussões com vários empresários. Vamos buscar a solução ouvindo aqueles que sentem os problemas do dia a dia do Centro da cidade. Em relação ao Shopping Popular, eu diria que é uma necessidade urgente. Por exemplo, uma cidade como Montes Claros, que é do porte de Conquista, tem o seu Shopping Popular que abriga os pequenos e microempresários que tem, num espaço adequado, a oportunidade de desenvolver suas atividades comerciais. Já estive conversando com vendedores que comercializam na chamada “Praça do Paraguai”, e a situação é de reclamação, pois não tem infraestrutura, sequer contam com banheiros. E, hoje, eles trabalham dentro da legalidade. Então, precisamos fazer com que aqueles vendedores possam desenvolver melhor as suas atividades: que seja naquele local, ou que seja em outro local previamente acordado com os interessados. Temos que pensar juntamente com os empresários uma forma de ampliar a mobilidade no Centro da cidade, até mesmo, se for o caso, de ampliar os calçadões de Vitória da Conquista já que o trânsito está cada dia mais insuportável. A proposta que eu tenho é: abrir um debate rapidamente com os interessados e, a partir das propostas desses interessados, a gente elaborar um grande projeto e colocar em prática para que a coisa ande e venha trazer os benefícios gerando mais emprego e renda para aqueles que vivem do comércio.”

Elquisson Soares - PPS

das que também prejudica quista é uma cidade que v comércio. O comercio é q para seu desenvolvimento. esta questão é dever do ho imaginando convocar a pró niões com o comércio para toda, envolvendo trânsito, a ruas, do estacionamento. A gente precisa encontrar s estacionamentos em áreas longe do Centro, tirar esse t dições para que as pessoas xando seus carros próximos vi no exterior, em cidades co plo, estacionamentos subt não enfeia a cidade. A gente pode discutir perfei Praça da Bandeira: o Merca da história da cidade, mas estacionamento subterrâne gente tem que discutir muito saídas. O prefeito não pod deve conversar com o come Inclusive a “Feira do Para desorganizada, não se pod meio daquelas barracas. A parece uma coisa boa, ma mais afastada dali? Podia Popular para outro bairro. E dicar quem negocia. E no loc estacionamento sob a rua, e Temos que convocar engen te, temos que estudar com praça e à periferia da praç muito ruim e muito feio. Está possa exercer a sua atividad la, de uma forma mais organ


onquista sobre a Revitalização do Centro Comercial As entrevistas, por questão de limitação de espaço, foram editadas. Os textos foram submetidos à aprovação dos candidatos, que os aprovaram sem ressalvas.

saídas, e uma dela é fazer s periféricas, mas não muito trânsito maluco e criar cons possam vir ao Centro, deis do Centro da cidade. Eu já omo Amsterdam, por exemterrâneos num projeto que

itamente com o pessoal da ado de Artesanato faz parte se for necessário fazer um eo ali, ele terá que sair. A o esse assunto para buscar de ser um cidadão isolado, erciante. aguai” é muito feia, muito de nem transitar direito no idéia do Shopping Popular as não pode ser uma coisa a deslocar esse Shopping Enfim, de modo a não prejucal pode ser feito um teatro, e urbanizar aquele espaço. nheiros para nos dar supormo dar este tratamento à ça, porque como está, está á impedindo que o comércio de de maneira mais tranquinizada.”

“A gente não pode imaginar a revitalização do Centro sem um shopping popular. Eu tomo como exemplo a cidade de Montes Claros que é muito parecida com Herzem Gusmão - PMDB (15) Conquista. Montes Claros conseguiu a façanha de organizar, de democratizar o espaço. Prefeito nenhum pode fazer nada pela Praça da Bandeira porque não tem onde colocar aqueles ambulantes. Então, primeiro: o Shopping Popular. Pensar em governar Conquista, deve-se pensar na força do comércio de Conquista, que tem o reforço da construção civil, da prestação de serviços, principalmente nas áreas de educação e saúde. Não se pode pensar em governar Conquista sem organizar o Centro Comercial. O ponto de partida é a construção do Shopping Popular. Aqueles que vão sair da Praça da Bandeira vão ficar felizes porque vão deixar para trás um lugar que enfeiou a cidade, mas que na verdade contribui para as famílias que vivem daquele negócio. Mas até construir o Shopping Popular, o que precisa ser feito? Vamos começar pela segurança: precisamos de um monitoramento eficiente. A iluminação precisa ser melhorada. A Prefeitura tem que participar, tem que chamar a iniciativa privada, deve conversar com a CDL, com o Sindicato Patronal, a Associação Comercial pelo menos três vezes no ano para estabelecer um calendário, para estimular e colaborar em relação às datas comemorativas, em sintonia com o comércio. Vitória da Conquista precisa de uma nova plástica, e nosso mobiliário está muito arcaico. Vamos renovar. A prefeitura precisa estimular a construção de um edifício garagem, no Centro. Precisamos cuidar das nossas Alamedas, embelezando-as e equipando-as. Em relação às calçadas, cada uma de uma cor, são desniveladas, causando acidentes graves, contusões. A gente precisa cuidar chamando os lojistas para um mutirão. Então são esses aspectos: a Praça da Bandeira, o Shopping Popular, a iluminação, mudança no piso, restauração das alamedas, a segurança, o estreitamento de relações entre governo e empresários. Só teremos o Centro de Conquista belo e organizado com a implantação do Shopping Popular.” Foto: Marcelo Guedes

“Há um projeto conceitual elaborado pelo SEBRAE no sentido de modernizar o Centro comercial e tradicional de Vitória da Conquista: por exemplo, tirando o Guilherme Menezes - PT (13) tráfego pesado e reestruturando e requalificando a questão da presença de veículos no local. Nossa concepção de mobilidade no Centro da cidade para veículos e pessoas casa-se perfeitamente com esse projeto que o SEBRAE já concluiu. Outro aspecto importante é o projeto do Shopping Popular, que foi feito no governo anterior e está na Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia. Fizemos algumas visitas ao secretário de Desenvolvimento Urbano com vistas à liberação dos recursos para construção do Shopping. Mas, como é um projeto de suma importância, nós estamos dispostos a fazer com recursos próprios da Prefeitura, assim como já estamos fazendo o Mercado de Artesanato, naquela área DNIT. Com 240 boxes, e também terá um Centro Áudio-visual com Planetário. Já discutimos com cerca de 14 entidades da economia solidária, que vão assumir alguns boxes. Será uma vitrine do que Vitória da Conquista tem de trabalho artesanal desde a fabricação de instrumentos, de artesanato em pedra, algodão, madeira... Já o Shopping Popular, estamos aguardando a liberação dos recursos do Governo do Estado. Mas assumimos a possibilidade de a prefeitura fazer com recursos próprios, assim que adiantar mais o Mercado de Artesanato. Estamos despendendo muitos recursos, cerca de 35 milhões, em pavimentação, canais de drenagem e esgotamento sanitário nos bairros periféricos da cidade, que não podíamos deixar de cuidar. São investimentos prioritários visando à vida da população que está mais em fragilidade social e econômica. Mas há um momento, e que já está chegando, de trabalharmos no Shopping Popular. Este Shopping vai abrigar o pessoal que está ali, onde se chama “Feira do Paraguai”, e relocar o pessoal em torno do mercadão de artesanato, na Praça da Bandeira. A cidade já nos conhece e jamais fizemos uma promessa, fazemos compromisso, como este do Shopping Popular porque podemos assumir, assim que concluirmos o Mercado de Artesanato. Mas, fazemos tudo dentro da nossa receita, com os recursos que estão guardados.” Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

“Estamos elaborando uma proposta de governo que divulgaremos em alguns dias. E, uma das preocupações da gente é o Centro da cidade como um todo. Nós (23) temos o problema do trânsito, das calçaam a movimentação... Convive, hoje, basicamente, do que tem dado sustentação . Então, buscar saída para omem público. A gente está ópria CDL e fazer umas reua discutir esta problemática a situação das calçadas, das


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Atenas Transportadora Bruna Semijóias Camell Fitness Equipament Debrum Equilibrio Modas Maçã do Amor Lingerie MVR Net Work PAR Assessoria Paulo Roberto Imóveis Pet Cursos Provys Rapidão Cometa

ALERTA Em caso de perda, roubo ou furto de documentos, dirija-se a CDL com o Boletim de Ocorrência em mãos para registrar o alerta gratuitamente. Evite mais transtornos e futuros prejuízos. e

que haja rotatividade nos estacionamentos das ruas e os clientes possam permanecer o tempo de que necessitam para fazerem suas compras. Eu entendo que a vaga não é minha, a vaga é do meu cliente.” Mesmo assim, alguns lojistas ainda resistem em aderir à campanha. Representantes da CDL se reuniram no mês de julho com o Secretário de Transporte e Infraestrutura Urbana - SIMTRANS, Luiz Alberto Sellman e o Coordenador de Trânsito, Juarez Cordeiro, com o objetivo de buscarem uma saída para a situação do estacionamento e alternativas de vias de acesso ao Centro para melhorar a fluidez do trânsito. Algumas alternativas foram discutidas. Entre elas: a viabilidade da construção de um edifício garagem, ampliação da área da Zona Azul, a colocação de parquímetros, a possibilidade da venda dos tickets de estacionamento nas lojas associados à CDL (com livre adesão do lojista) e também foi solicitada, pela CDL, a possibilidade de a EMURC assumir a Zona Azul até a conclusão do Processo Licitatório do Sistema de Estacionamento Rotativo. Outra reunião já foi agendada com os representantes da CDL e do SIMTRANS sobre a situação do processo licitatório. A previsão é que a nova Zona Azul já esteja funcionando a partir de outubro, e certamente com mais rigor na fiscalização da rotatividade dos veículos.

orm

A falta de vagas de estacionamento rotativo nas ruas do Centro comercial de Vitória da Conquista é um problema conhecido e vivenciado por todos aqueles que precisam ir ao Centro de carro ou moto. Desde o fim das atividades da Zona Azul, em setembro do ano passado, o transtorno causado pela baixa rotatividade nas vagas de estacionamento tem afetado lojistas e clientes e impactado diretamente as vendas das lojas do Centro comercial. Mas a questão vai além da baixa rotatividade nas vagas. Em Conquista, são vendidos aproximadamente 500 carros novos por mês, logo a quantidade de vagas oferecidas (1000 vagas de estacionamento Zona Azul e 35 estacionamentos privados, cadastrados na Secretaria Municipal de Finanças) são claramente insuficientes para o número de veículos que circulam na cidade. Buscando amenizar esta situação, até que haja a conclusão do processo licitatório para implantação da nova Zona Azul, a CDL procura, constantemente, sensibilizar lojistas, comerciários, bancários e prestadores de serviços que trabalham no Centro, para que estes considerem a possibilidade de se tornarem mensalistas em estacionamentos privados e deixarem as vagas das ruas para os consumidores. Em uma campanha para alertar sobre esta questão, a CDL entregou cartazes para seus associados com o aviso “EXCLUSIVO PARA CONSUMIDORES” (como no exemplo da figura) para serem colocados em frente às lojas. Segundo o presidente da CDL, Marcos Alberto, esta é mais uma tentativa de sensibilização "para

A CDL deseja boas vindas aos novos associados dos meses de junho e julho

Inf

CDL promove campanha para aumentar a rotatividade nas vagas do Centro


Credcoop recebe homenagem da Câmara Municipal

Texto: Câmara e Credcoop. Foto: Câmara-VC

Em audiência pública realizada na Câmara de Vereadores a cooperativa foi homenageada pela contribuição que tem dado à cultura cooperativista em Vitória da Conquista

O Sicoob Credcoop completa 15 anos de existência em outubro de 2012, ano que a Organização das Nações Unidas/ONU escolheu para celebrar o Ano Internacional do Cooperativismo. Em audiência pública realizada no último dia 13, a cooperativa foi homenageada pela Câmara de Vereadores pela contribuição que tem dado à cultura cooperativista em Vitória da Conquista. Presidente da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Municipais, Rejane Almeida afirmou que o cooperativismo é um modelo que contribui para o crescimento tanto dos cooperados quanto do município. “Hoje, nossa cooperativa tem um patri-

mônio de 5.991.967, um capital de 4.317.474, nossa carteira de empréstimo já está em mais de 6 milhões e mais de 2.300 associados ativos. Este é o resultado de um trabalho árduo, que mereceu a confiança de tantos servidores que enxergaram em nossa cooperativa um instrumento de transformação social e pessoal, um instrumento de mudança de mentalidade, que acredita na construção de uma sociedade com igualdade de oportunidades para todos. Estamos buscando construir relações sociais igualitárias, que induzam à confiança mútua entre os que trabalham juntos”,declarou.

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Foto: Arquivo pessoal

Comércio de Conquista atrai consumidores de várias cidades

Foto: Arquivo pessoal

Foto: Arquivo pessoal

Foto: Analice Vieira

Vitória da Conquista é conhecida Portela, tornoude 2 anos. “Adoro ver a compensa perder tanto tempo no como “capital regional” por polarizar se empresária satisfação de cada cliente trânsito”. A artista ainda menciona mais de 80 municípios da região do ramo de bisao degustar essas delíci- outros atrativos do comércio: “os Sudoeste da Bahia e Norte de Minas coitos no Pará. as que vêm dessa cidade preços são bem melhores, e o fato de Gerais, abrangendo uma população Conquistense, onde vivi a maior parte da as lojas serem perto umas da outras de aproximadamente dois milhões morando há mais minha vida”, facilita a pesquisa e de pessoas. O comércio local atende de 15 anos em afirma. E a ainda economizo teme atrai consumidores dessas locali- Belém, sempre empresária já po. Há também a varidades por diversos motivos: qualida- que vinha a Contem planos de edade de opções de de dos produtos, preço, variedade, quista visitar a ampliar os netodo o material que eu bom atendimento e inovação. No família deixava g ócios: “Em utilizo”. entanto, alguns produtos estão um lugar reserbreve, estarei Já a Professora de fazendo sucesso não só na região vado na mala Luciana comercializa os biscoitos abrindo um Educação Física, Sudoeste. Estão atravessando divi- para levar bis- de Conquista no Pará quiosque em um aposentada, Lúcia sas e até fronteiras! coitos, que faziam o maior sucesso dos pontos mais badalaVilas Boas, aproveiHá quem esteja fatuentre suas amigas: dos de Belém”, comemota para comprar saparando, do outro lado “podia deixar qual- ra. tos, bolsas, roupas e do Atlântico, com os quer outra coisa sem Ainda há aqueles que vêm artigos de decoraartigos locais. A concomprar, menos os à cidade pelos mais varia- A aposentada, Lúcia Vilas Boas, ção. “O comércio de visita à cidade para quistense Leidiane biscoitos”, afirma a dos motivos, e não resis- aproveita Conquista tem tudo fazer compras no comércio Martins desenvolveu professora. Foi então tem aos atrativos do que a gente procura e seu perfil empreendeque, diante da deman- comércio local. É o caso das irmãs de que precisa. Os preços são bons dor ao se mudar para da inesperada, surgiu Alda e Lúcia Vilas Boas que moram e há uma variedade enorme de proPortugal e abrir uma a ideia de comerciali- em Salvador, mas vêm a Conquista dutos de qualidade. Inclusive outra loja de moda praia zar. “A demanda foi com frequência visitar os familiares. vantagem do comércio daqui é a feminina e masculina, tão grande que me vi A Artista Plástica, facilidade de ter acesso e lingerie, bijuterias obrigada a abrir Alda Vilas Boas, utilizar serviços como os de artesanais e sandálias A loja de Leidiane Martins, em Portugal, u m a e m p r e s a . aproveita para comsapateiro e costureira”, revecustomizadas: tudo vende artigos fabricados em Conquista Hoje, vendo em prar o material para la a professora, que tamfabricado em Conquista. “Hoje, tam- média 300 kg por mês, e, vez por o seu trabalho na bém opina sobre a situação bém atendo a pedidos de toda a Euro- outra, amplio o pedido, como, por cidade. “Deixo para do Centro: “Só acho que o pa, principalmente Espanha e Fran- exemplo, neste mês de julho: pedi comprar tudo de Centro deveria ser mais ça", afirma a empresária. 500 kg. Desde que abri minha loja, vez quando venho bem cuidado, pois as lojas Um produto típico e conhecido da tive oportunidade de conhecer aqui em Conquista são de muito bom gosto, cidade também está fazendo suces- outros biscoitos de vários lugares, pela facilidade de inclusive há lojas de grife no so além das divisas baianas: os bis- mas nenhum se compara aos de acesso às lojas. Centro, diferente de Salvacoitos! A professora universitária e Conquista”, garante a empresaria, Em Salvador tudo é dor que essas lojas ficam A Artista Plástica, Alda Vilas Boas, estudante de Direito, Luciana Mara que está no mercado há pouco mais muito longe, e não compra o material para nos shoppings.” o seu trabalho em Conquista

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ASSOCIADO A VOCÊ.

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Boletim Informativo da Câmara de Dirigentes Lojistas de Vitória da Conquista. Endereço: Rua do Triunfo, 176 – Centro Vitória da Conquista-BA. Fone Fax: 3420-7400 E-mail: ascomcdl@gmail.com Home page: www.cdlvca.com

Presidente: Marcos Alberto de Oliveira das Virgens

Revisão: Esechias Lima

Diagramação: Tâmara Aguiar

Impressão: Diário do Sudoeste da Bahia

Produção, textos e fotos: Analice Vieira Jornalista: DRT - BA 4158

Colaboração: Equipe CDL

Design Gráfico: Alex Silmor silmor.silmor@hotmail.com

Tiragem: 6 mil exemplares Distribuição gratuita e dirigida


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