Revista - Atelier Das Artes

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Este Trimestre Convidados Especiais Isaulindo Lopes Cada peça é uma experiência única, pelo que dificilmente haverá réplica, pelo menos em consciência.

Marina Matrangolo Autodidata, aprende a maior parte do que faz observando, lendo, testando técnicas e inventando até chegar ao resultado desejado.


Editor

Atelier das Artes

atelierdasartes@live.com.pt Revista Trimestral 1ª Edição Novembro 2010 Correcção de textos: Ana Vieira Assistência Logística: Hugo Tadeu Carolina Tadeu Sofia Caxeirinho Marcelo Velázquez Design Gráfico Carolina Tadeu Colaboradores Débora Rodrigues, Nazaré Aquino, Júlia Talita, Sofia Caxeirinho, Soledade Lopes, Ana Viera, Rafeiro S.O.S ,Marcelo Velázquez. Convidados Especiais Isaulindo Lopes Marina Matrangolo Propriedade

Forum– Atelier das Artes


SUMÁRIO Economia

Editorial ma das muitas necessidades do Homem é a de se expressar perante a sociedade onde está inserido, de-

Especial Natal

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Débora Rodrigues Passo a Passo Biscuit Anjinha

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Sofia Caxeirinho Vidro, Resumo Histórico Entrevista

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Isaulindo Lopes

alegrias e tristezas. E uma das formas encontradas pelo Homem de se expressar foi através da Arte, de diferentes formas e feitios, quer seja na pintura, escultura, música, arquitectura, artesanato, teatro, cinema, etc. Alguns dos meios artísticos, como a arquitectura e a música, ultrapassaram os limites do artístico, passando a contar com o auxílio de meios tecnológicos. Mesmo banalizada pelos ideais comerciais, a arte foi e sempre será o meio de expressão de um povo e dos seus costumes, os utensílios utilizados no dia a dia, e muitos casos, de pessoa para pessoa.

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Marina Matrangolo Passo a Passo Decoração de Natal Sache Croché

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Julia Talita Pain Passo a Passo em Feltro Enfeites

sua forma de ver o mundo, manifestando as suas

varia de região para região, de povo para povo e em

Especial Brasil Entrevista

monstrando as suas ideias e emoções, partilhando a

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Sofia Caxeirinho

A arte é tão antiga quanto à estadia do homem na Terra. As primeiras expressões artísticas manifestaram-se nas pinturas das cavernas, onde o homem vivia, dos utensílios utilizados para a casa ou outras finalidades. A arte acompanhou a evolução do homem, evoluindo-se também. E nesse longo processo, assim como se foram dividindo os povos, mudando para outras localidades, a arte acompanhou-os, adaptando-se às necessidades de cada região. A arte é fundamental no mundo actual, pois é através dela que um povo apresenta as suas características, a sua cultura. As pessoas apresentam as suas ideias ao mundo, as suas emoções. E é por isso, por ser tão di-

Tradições & Costumes

versificada que a arte é fascinante.

Madeira

de arte) e de tentar auxiliar de alguma forma, que o

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Débora R. e Ana V. Rafeiros S.O.S Adopção Débora Cruz

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É na esperança de divulgar o artesanato (como forma Fórum Atelier das Artes se aventura nesta área e cria esta Publicação.


Economia

Com o aproximar da época natalícia e visto que esta edição da revista tem como principal tema esta época, não poderíamos deixar de apresentar algumas dicas de como poupar quando chega a altura das compras de Natal. Antes de mais, é importante que todos comecemos por fazer algo durante toda a nossa vida. Está comprovado que todos nós conseguimos viver com menos 10% do nosso salário mensal. Qual o destino desses 10%? POUPANÇA! Estes 10% são o montante presente que apenas gastaremos no futuro. Ou seja, este montante destina-se a situações de necessidade futura. Passemos a uma explicação numérica: No caso da sua remuneração mensal ser de 700€ o montante futuro será de 70€. Estes 70€, então, serão guardados para precaver qualquer acontecimento futuro inesperado. Os restantes 630€ serão o nosso “verdadeiro” salário onde o gastaremos nas despesas diárias e consumos mensais. Se acha que é incapaz de poupar 10% da sua remuneração, apenas terá que reavaliar as suas contas e ver onde poderá diminuir os custos/consumos. Numa outra edição aprofundaremos mais este assunto pois é do interesse de todos saber como melhor poupar de forma a “alargar” os salários. Passando ao consumo natalício, propriamente dito, há certas ideias que se podem seguir, e que ajudarão na poupança aparentemente tão problemática nesta altura do ano. Primeiro que tudo é essencial compor uma lista das pessoas a quem desejamos oferecer presentes, oferecendo um único presente de natal a cada. Dependendo do montante que se deseja gastar, opte por oferecer presentes a crianças e aos mais jovens. Os presentes para estes têm um maior significado de que para os adultos que dão mais valor à reunião familiar que esta altura do ano evoca.

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Atelier das Artes


Especial Natal Após elaborar a lista é importante colocar um limite máximo a gastar em cada presente, e combinar esse montante com os restantes familiares e amigos. Assim, ninguém se sentirá mal por ter oferecido um presente mais barato a alguém de quem recebeu um mais caro. Isto não é nada mais que a divertida “troca de presentes” que habitualmente se fazem nas escolas, nas catequeses, nos escuteiros. Planeie o Natal atempadamente, nada de correrias de última hora. Ao proceder desta forma evitará a valorização do preço dos produtos pela altura do Natal. Se seguir o conselho anterior, poderá comprar presentes em época de saldos, visto ser nesta época que os produtos estão mais baratos. Já se perguntaram porque é que só há época de saldos duas vezes por ano? Neste período há uma suspensão no acordo anti-dumping. Significa que é a única altura do ano em que as lojas podem praticar um preço de venda menor que o preço de custo dos produtos, sendo proibido e sancionado qualquer vendedor que pratique esta política de preços fora do período de saldos. Opte por fazer você próprio os presentes. Quando se dispõe de tempo, pode oferecer-se presentes feitos por nós que seja do agrado da outra pessoa, tendo em conta o limite máximo que podemos gastar. Sendo assim, com o limite de preço e com o tempo que se possui, pode presentear-se os amigos e familiares com ofertas mais úteis e melhores. Se é adepto de artes artesanais, mas não se sentir capaz de as conceber, poderá comprar trabalhos já efectuados.

Texto: Débora Rodrigues

1º Edição

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Passo a Passo Anjinha em Biscuit

Material necessário: -

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Massa biscuit nas cores pretendidas Cores pele, rosa, branco e preto Um cone de esferovite 1 bolinha de esferovite Cola Carimbos Estecas Arame Marcador de bocas Extrusora Tesoura pequena Rolo Palito de dentes Cortador flor Tinta de tecido Blush

Começamos por fazer a cabeça. Com a massa cor de pele, faz-se uma bola, introduz-se a bola de esferovite dentro da bola de massa e vai-se puxando para cima até envolver, por completo, o esferovite. Depois é alisar a massa, espetar-lhe um palito de dentes, fazer uma bolinha para o nariz e marcar a boca.

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Em seguida faz-se outra bola, mas com a massa preta; com o dedo faz-se um buraco no centro e vai-se esticando a massa até ter tamanho suficiente para envolver a cabeça. Coloca-se a massa na cabeça (de baixo para cima), une-se em cima e corta-se o excesso com a tesoura. Alisa-se com os dedos para disfarçar a união e com esteca gravata, marca-se o cabelo.

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Atelier das Artes


Especial Natal 3

Com a extrusora fazem-se os cachinhos e vão-se colando na cabeça. Para a franjinha, fazem-se uns rolinhos e colam-se à frente.

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Fazem-se uns lacinhos e colam-se em cima do início dos cachinhos. Com o arame faz-se a auréola e espeta-se na cabeça.

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Para o corpo, estica-se a massa rosa; envolvese o cone com a massa e, com a ajuda da tesoura, corta-se o excesso. Com os dedos, alisa-se muito bem para disfarçar as uniões. Com a esteca de gravata, fazem-se marcas em toda massa.

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Faz-se um rolinho de massa rosa e coloca-se na base do corpo. Corta-se o excesso com a tesoura e disfarça-se a união.

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Com um carimbo (neste caso, usei um de estrela), ao mesmo tempo que se marca o rolinho que se acabou de colar na base, vamos achatando-o.

1º Edição

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Passo a Passo

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Com a massa rosa, fazem-se 2 bolinhas, mais ou menos do mesmo tamanho para se fazer os braços. Faz-se um rolinho mais fino de um lado do que do outro, e com a ajuda da esteca boleadora, faz-se um furinho do lado onde vai ser colada a mão e alarga-se.

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Para as mãos fazem-se 2 bolinhas de massa cor pele; depois afina-se de um lado (tipo 1 pêra) e achata-se do outro, para formar a mão.

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Colam-se as mãos nos braços e, logo de seguida, os braços no corpo.

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Para a gola, estica-se um pouco de massa rosa; corta-se com o cortador flor, carimba-se toda à volta e cola-se no local onde vai ficar a cabeça.

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Especial Natal

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Antes de colar a cabeça, com a ajuda de um palito ou mesmo de uma esteca fininha, faz-se um furo no local onde vai ficar a cabeça. Por fim, cola-se a cabeça.

15/16 Para as asas, fazem-se 2 coxinhas, achatam-se e com a ajuda da esteca gravata, faz-se o formato das asas. Por fim, colam-se ao corpo, mesmo por baixo da gola.

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Por fim, chegámos à pintura do rosto. Com o pinta bolinhas, fazem-se 2 bolas brancas. Deixa-se secar. Com outro pinta bolinhas mais pequeno, fazem-se 2 bolas castanhas (pode ser da cor que quiser). Deixa-se secar. Com outro pinta bolinhas ainda mais pequeno, fazem-se 2 bolinhas pretas. Deixa secar e, por fim, com a ajuda de um palito, fazem-se as pintinhas brancas, para o brilho dos olhos. Com um pincel 00 ou mesmo com a ajuda do palito, fazem-se as pestanas. Passa-se o blush nas bochechas da boneca e, por fim, colam-se umas lantejoulas em forma de estrela pelo corpo. Realização: Sofia Caxeirinho Atelier Arco Íris

1º Edição

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Vidro, Resumo Histórico processos de lapidação, pintura, colora-

Origem do Vidro

ção, gravura e a moldagem do vidro soprado. Estávamos, então, no tempo de Tibério quando esta indústria se expan-

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A data exacta da descoberta do vidro

de aos outros países conquistados pelos

ainda não foi encontrada mas chegou-

romanos.

se a um consenso: a existência deste

Mas esta indústria correu sérios riscos

material é bastante remota e não são

com a invasão dos bárbaros.

conhecidos dados específicos sobre a

Outro nome a salvaguardar é o de

sua origem.

Constantino Magno que, ao mudar a ca-

Alguns historiadores afirmam que a sua

pital para Bizâncio, levou consigo exce-

descoberta remonta a 3000 anos a.C. e

lentes trabalhadores do vidro. Foi nesta

os primeiros objectos de vidro foram

época que o Oriente passou a ter o mo-

encontrados

egípcias

nopólio deste comércio. O fabrico de ar-

com a descoberta da impermeabilização

tigos de vidro foi incentivado por Teodó-

das vasilhas através de um verniz que

sio II que isentou os seus trabalhadores

se obtinha a partir de uma mistura fun-

de diferentes tipos de impostos e dava-

dida de soda natural, substância esta

lhes outros benefícios, quer sociais quer

que se encontrava em grandes propor-

comerciais. O vidro nesta época tinha

ções no deserto Ocidental do Egipto, ou

um grande valor. Inclusivamente os ro-

extraída das cinzas de certas plantas ri-

manos, quando invadiram o Egipto, es-

cas em alcalis, com pedra calcária ou

tabeleceram como imposto de guerra o

cal e areia de quartzo. Deitava-se este

fornecimento de artefactos de vidraria.

líquido sobre os recipientes depois de

Mais uma vez, os romanos desenvolve-

frios ou submergia-se em massa de fu-

ram a arte do vidro para a decoração,

são e ficava coberto de uma película só-

desta feita fabricando objectos de luxo.

lida de vidro.

Ao longo dos anos a protecção aos vi-

Também se atribui a Tebas o berço da

dreiros foi elevada, chegando-se ao

indústria vidreira egípcia. Desde 1550

ponto de proibir a saída destes operá-

a.C. até à era cristã, o Egipto conservou

rios para o estrangeiro.

o primeiro lugar na indústria do vidro.

Como exemplo, cite-se o monopólio das

Foi dos mercadores fenícios que este

fábricas e oficinas de Murano, pequena

material foi levado a todos os mercados

ilha próxima de Veneza, para onde em

do Mar Mediterrâneo. A partir do mo-

1289 haviam sido transferidas todas as

mento em que esta indústria se estabe-

oficinas, para que os trabalhadores pu-

leceu em Roma, o seu desenvolvimento

dessem ser mais controlados e para

e aperfeiçoamento foram dignos de re-

preservar a cidade do perigo dos

gisto. Os romanos aprenderam esta arte

incêndios. Apesar de todos os esforços,

com os egípcios mas desenvolveram

alguns trabalhadores

nas

necrópoles

Atelier das Artes


Especial Natal conseguiram emigrar para a Alemanha e aí desenvolver esta indústria que, a pouco e pouco, se foi espalhando pelo mundo. Em relação a Veneza não podemos ignorar a participação de alguns artistas, como é o caso de Beroviero e Godi de Padua. As tentativas de retirar de Veneza todo este monopólio começaram pela Alemanha, que aí foi buscar alguns artistas e conseguiu desenvolver esta indústria.

A Evolução do Vidro Até 1500 a.C., o vidro tinha pouca utilidade prática e era utilizado principalmente como adorno. A partir desta época, no Egipto, começaram a ser produzidos recipientes da seguinte maneira: a partir do vidro fundido, faziam-se finas tiras que eram enroladas em forma de espiral, com moldes de argila. Quando o vidro arrefecia, tirava-se a argila do interior, obtendo-se um frasco que, pela dificuldade de obtenção, era somente acessível aos muito ricos. Por volta de 300 a.C., uma grande descoberta revolucionou o vidro: o sopro, que consiste em colher uma pequena porção de vidro com a ponta de um tubo (o vidro fundido é viscoso como o mel) e soprar pela outra extremidade de maneira a que se produza uma bolha no interior da massa, que passará a ser a parte interna da embalagem. A partir daí, ficou mais fácil a obtenção de frascos e recipientes em geral. Para termos noção da importância desta descoberta, basta dizer que, ainda hoje, mais de 2000 anos depois, se utiliza o princípio do sopro para moldar embalagens, mesmo nas mais modernas máquinas. Também a partir de gotas, colhidas na ponta de tubos e sopradas, passou-se a 1º Edição

produzir vidro plano. Depois da bolha estar grande, cortava-se o fundo, deixando a parte que estava presa no tubo e, rodando-o, produzia-se um disco de vidro plano, que era utilizado para fazer vidraças e vitrais. No século I a.C., os melhores vidros vinham de Alexandria e já eram obtidos por sopro. Graças à contribuição dos romanos, iniciou-se a produção de vidro por sopro dentro de moldes, aumentando em muito a possibilidade de fabricação em série das manufacturas. Foram eles, também, os primeiros a inventar e usar o vidro para janelas. Com a queda de Roma, o vidro praticamente desapareceu da Europa, mas desenvolveu-se em grande escala na Síria e no Egipto, com a produção de vitrais, lâmpadas e outros objectos de fino acabamento.

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Entrevista Isaulindo Lopes Texto: Atelier das Artes Os trabalhos que apresentamos nesta edição são

da

autoria

de:

Isaulindo

Lopes

" Jalo ". Na sua realização figura como principal elemento o Vidro, trabalhado e fundido nas mais diversas formas, tendo como principal objectivo, a elaboração de peças que possam conjugar a sua utilidade à decoração, mas sempre tendo presente o factor estético, condição prévia que conduz ou orienta o trabalho do Autor. Cada peça é uma experiência única, pelo que dificilmente haverá réplica, pelo menos em consciência. AArtes: Nas suas produções, que AArtes: Fale um pouco sobre si e o seu trabalho.

tipo de material utiliza? Isaulindo Lopes: Actualmente, o Vi-

Isaulindo Lopes: Sou um tipo simples,

dro, complementado com ferro em al-

mas com ideias complicadas, que inevi-

guns trabalhos.

tavelmente transporto para os meus trabalhos.

AArtes: Fale-nos sobre as técnicas e materiais que aplica nas suas pe-

AArtes: Como se definiria enquanto profissional?

ças? Isaulindo Lopes: O Vidro que é traba-

Isaulindo Lopes: Maníaco do rigor e

lhado por vitrofusão, mais conhecido

da perfeição.

por "Fusing".

AArtes: Quando começou a traba-

AArtes: Acredita no artesanato co-

lhar com artesanato?

mo fonte de rendimento ou de pra-

Isaulindo

Lopes:

muitos

anos.

zer e terapia?

Desde muito novo que venho desenvol-

Isaulindo Lopes: A componente mer-

vendo esta apetência pelo mundo das

cantilista não pode ser dissociada, mas

artes

nada se compara ao "gozo" que dá ver o que a nossa cabeça consegue criar e que depois as nossas mãos executam.

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Atelier das Artes


Especial Natal AArtes: O Isaulindo trabalha num atelier? Descreva o ambiente em que desenvolve as suas produções. Isaulindo Lopes: Sim, o atelier é uma autêntica fábrica de ideias. Aqui tudo pode acontecer! AArtes: Quais são as características apontadas pelos seus clientes quando lhe pedem a realização dos seus trabalhos? Isualindo Lopes: Resume-se a três aspectos de que não prescindo: Estética, originalidade e exclusividade. AArtes: Existem outros artesãos na sua família?

Isaulindo Lopes: Sim, Vitrofusão no meu atelier. AArtes: Na sua opinião o que deveria ser feito para que as pessoas aderissem mais à compra de peças artesanais e por quem? Isaulindo Lopes: Bastava que o artesanato ou o trabalho artístico como quiserem, que é apresentado ao público, tivesse mais qualidade e não fosse estritamente comercial, que, quer se queira ou não, acaba por lhe roubar fiabilidade, quer nos materiais utilizados, quer na apresentação, acabamentos, etc. "A pressa é inimiga da perfeição".

AArtes: Como faz para vender as suas peças?

Hoje faz-se artesanato por necessidade de realizar dinheiro, para muitas vezes equilibrar o orçamento familiar, e isso é fatal. O artista não pode estar sobre essa pressão, pois corre o risco de não se preocupar com factores que são determinantes quando mostramos os nossos trabalhos em público. Os mais atentos percebem onde está a Arte que deve ser necessariamente valorizada. Se tiverem qualidade, mais cedo ou mais tarde alguém vai querer possui-los, seja por que preço for.

Isaulindo Lopes: Exposições e feiras de artesanato.

AArtes: Tem algo a acrescentar a esta entrevista?

AArtes: Qual é a sua formação? Frequentou algum curso específico ou faculdade?

Isaulindo Lopes: Que o vosso/nosso espaço possa ser uma referência saudável no mundo artístico, onde todos possam fazer fluir a sua arte, de uma forma livre e descomplexada.

Isaulindo Lopes: Sim, a minha esposa, Soledade Lopes. AArtes: Em média quanto tempo é que dedica à execução de cada peça? Isaulindo Lopes: Uma hora, uma semana, sei lá, o tempo não é importante. Há que prolongar o "gozo".

Isaulindo Lopes: Autodidacta sempre! Formação em casos específicos. AArtes: Dá ou ensina algum tipo de curso? Qual e onde? 1º Edição

Êxitos .

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Solitario Isaulindo Lopes Artyvidros



Dinossauro , estatueta feita em reciclagem do pr贸prio p贸 de vidro que se aproveita Esta estatueta encontra-se no Museu da Lourinh茫 Isaulindo Lopes Artyvidros


Artesanato Ecologicamente Correcto Papel Artesanal de Polpa da Bananeira A Bananeira frutífera, é considerada uma planta anual, monocotiledônea. As partes da bananeira (pseudocaule, folha e engaço), após a colheita dos frutos, são consideradas resíduos. Os resíduos da bananeira são fibrosos, e podem ser utilizados como matéria– prima para a produção de papéis especiais. Dependendo da parte da bana-

para a melhoria da qualidade de vida

neira utilizada, e do processo de pro-

das pessoas ligadas a esta actividade.

dução de papel, podem ser obtidas ca-

O Papel é feito à mão, produzido arte-

racterísticas muito atraentes, tais co-

sanalmente, a partir da polpa da bana-

mo: cor, textura, brilho, resistência e

neira. É receptivo a tintas, colas, vin-

outras, proporcionando assim diversas

cos, cortes, efeitos translúcidos e re-

possibilidades de uso em revestimen-

sistentes à humidade. Sempre sem

tos, embalagens e artigos artesanais.

perder a sua qualidade, variedade e

A produção de papéis da bananeira é

originalidade. Além de tudo isso, o trabalho artesanal ajuda na preservação do Meio Ambiente.

uma alternativa para os produtores de bananas, que procuram diversificar a produção na actividade bananicultora, proporcionando

empregos,

Especial Brasil Atelier das Artes Texto: Marina Matrangolo

juntando

valores a um resíduo, e contribuindo 20

Atelier das Artes


LuminĂĄria em fibra de palmeira, com desenhos pirogravados para efeitos de luz, bordas costuradas com fibra de bananeira Marina Matrangolo


Especial Brasil Marina Constancia Matrangolo (63 anos), Brasileira, nasceu em São Paulo (SP), no ano de 1946. Marina

teve

o

seu

primeiro

contacto com o artesanato aos oito anos de idade. Recolhia folhas de árvores para fazer ramos, dourava-os com spray e datava detalhes com lindos laços. Depois arrumava-os num caixote, à frente da sua casa, sobre uma toalha, para os vender como enfeites de Natal, e assim Marina iniciou a uma longa jornada de belos trabalhos.

reaproveitamento

de

materiais

descartados e de tudo o que posso aproveitar da natureza.” Marina dedica-se ao artesanato com fibra de bananeira, por achar esse trabalho

muito

lindo.

Acrescenta-nos

ainda que o custo para esse tipo de artesanato é baixo e não agride nem polui a natureza. Ela própria providência a matéria-prima para seus trabalhos. O que ela mais gosta de fazer são lindos painéis

com

folhas

de

palmeiras

e

decora com flores de fibra de bananeira. Usa também, as folhas da palmeira para criar luminárias belíssimas. Gosta tanto desta

técnica

que

está

à

10

anos

criando peças com o papel de fibra de bananeira e dando cursos. Autodidata,

Marina

aprende

a

maior parte do que faz observando, lendo, testando técnicas e inventando Actualmente Marina faz papel de

até chegar ao resultado desejado.

fibra de bananeira, mas já fez muitas outras artes como, o tricô, a pintura, a modelagem,

entre

outras,

ela

trabalhou com quase todos os materiais

Especial Atelier das Artes Brasil Texto: Julia Talita Paim

e técnicas possíveis de artesanato. “As minhas artes consistem em 22

Atelier das Artes


Presépio em concha de ostras com santos em massa de pó de café, decoração com dourado e impermeabilizado Marina Matrangolo



Presépio em folha de palmeira Imperial com santos em massa de pó de café decoração reciclados naturais, impermeabilizado Marina Matrangolo


Passo a Passo Decoração de Natal Sache Aromatizante em Croché Materiais utilizados - Fios de espessura 1000, nas cores: - Vermelho, Verde e Branco. - Agulha para crochê, 1.25 mm. - Tesoura. - Sabonete infantil, ou sabonetes decorativos.

1ª carreira: 6 correntinhas. Unir com ponto baixissimo 2ª carreira: 3 correntinhas mais 19 ponto altos 3ª carreira: 4 correntinha mais 1 ponto alto, pular o ponto da frente e no seguinte fazer novamente 1 ponto alto mais 1 correntinha mais 1 ponto alto ( Formando o desenho de um “V” ) totalizando 10 “Vs” Realização: Julia Talita Paim

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Atelier das Artes


Especial Brasil 4ª carreira: 3 correntinhas mais 1 ponto alto, mais 1 correntinha mais 2 pontos altos ( formando um leque) mais 1 correntinha para separar os leques. Totalizando 10 leques. 5ª carreira: caminhe em ponto baixissimo até o meio do leque, em seguida faça, 3 correntinha mais 1 ponto alto mais 1 correntinha mais 2 pontos altos (leque) mais 1 correntinha mais 1 ponto alto mais 1 correntinha (fazer o ponto alto da separação entre um leque e outro da carreira anterior) 6ª à 10ª carrareira: 3 correntinhas mais 1 ponto alto mais 1 corretinha mais 2 pontos altos ( leque). 1 correntinha mais 1 ponto alto ( pegando pela frente do ponto alto da carreira anterior, para ficar em relevo) 1 correntinha. Arremate. Troca de cor: 3 correntinhas mais 1 ponto alto mais Ponto picô. Fazer um cordão de 100 correntinhas para fechar o sache (também pode ser usada uma fita de cetim). Coloque o sabonete dentro do sache e feche com um laçinho

1º Edição

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Passo a Passo Enfeites em Feltro

Material necessário: - Moldes - Feltro nas cores: castanho claro, branco, vermelho, verde, amarelo, cor pele e azul claro - Lantejoulas - Missangas - Linhas de crochet nº. 12 nas cores: branco, preto, vermelho e amarelo - Linha invisível - Fita de cetim nas cores amarelo, vermelho e beje - Grega branca - Fita fantasia - Enchimento - Cola para feltro

Pai Natal Primeiro que tudo cortam-se as várias partes das peças a elaborar.

1- Com a linha invisível, coze-se a barba o rosto e o bigode do Pai Natal

2- Com a linha branca coze-se o rectângulo que faz a parte de baixo do gorro; com a linha preta, bordam-se os olhos, cola-se um círculo vermelho pequenino para fazer o nariz

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Atelier das Artes


Especial Natal 3- Por fim, com a linha vermelha, pegam-se as duas partes com ponto caseado, coloca-se a fita vermelha, o enchimento e fecha-se

Rena: 1- Com a linha preta, bordam-se os olhos

2- Com a linha amarela, prende-se o nariz com ponto caseado, deixando uma abertura para colocar o enchimento e fecha-se

3- Corta-se o círculo ao meio e dobra-se como mostra a imagem

4- Ao mesmo tempo que se unem as duas partes, colocam-se as orelhas e a fita beje. Para isso, usa-se a linha amarela

1º Edição

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Passo a Passo

Por fim, faz-se um laço com a fita fantasia e cozese à parte de baixo da rena, com a linha invisível.

Luva Fazer a luva é facílimo. Com a linha vermelha prega-se a parte de cima da luva com ponto cruzado, fazer uma cruz no meio da mesma, por fim com a mesma linha vermelha pegam-se as duas partes com ponto caseado, colocar a fita vermelha para pendurar, o enchimento e fechar.

Estrela cadente A estrela também é muito fácil. Com a linha invisível, colocam-se as lantejoulas a enfeitar a estrela, com a linha amarela, pegam-se as duas partes com ponto caseado, coloca-se a fita beje, o enchimento e fecha-se.

Gingerman 1- Com a linha invisível, coloca-se as lantejoulas; com a linha preta, bordam-se os olhos, com a linha vermelha faz-se uma cruz para a boca; colase a grega nas pernas e braços.

2- Com a linha amarela, pegam-se as duas partes com ponto caseado, coloca-se a fita beje, o enchimento e fecha-se.

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Atelier das Artes


Especial Natal Árvore de Natal 1- Com a linha invisível colocam-se as lantejoulas e missangas

2- Com a linha vermelha, pegam-se as duas partes com ponto caseado, coloca-se a fita vermelha, o enchimento e fecha-se.

Snowman 1- Com a linha preta, bordam-se os olhos e boca; com a linha vermelha, borda-se o nariz.

2- Com a linha branca, pegam-se as duas partes, coloca-se a fita beje, o enchimento, fecha-se, corta-se uma tira de feltro azul para o cachecol, fazem-se vários cortes nas extremidades do mesmo, colar no boneco. Finalmente, os enfeites estão prontinhos para colocar na árvore de Natal. Realização: Sofia Caxeirinho Atelier Arco Íris

1º Edição

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Atelier das Artes


1º Edição

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Passo a Passo Tradições & Costumes Madeira A Ilha da Madeira começou a ser povoada por volta de 1432/33. A primeira vez que esta ilha é denominada por Ilha da Madeira é num documento escrito por D. Duarte doando-a a seu irmão Infante D. Henrique em meados de 1433.

Quinta das Cruzes Outrora foi a residência do navegador português e cavaleiro fidalgo da Casa do Infante Dom Henrique, João Gonçalves Zarco. Actualmente é um museu que contém uma vasta colecção de arte decorativa e de antiguidades dos sécu-

Pelo conjunto de cenários naturais,

los XVII e XVIII, envolvido num belo

exuberantes paisagens montanhosas,

jardim, com diversas espécies de plan-

cujas características subtropicais pos-

tas e espaços românticos, que não po-

suem grande variedade de fauna e flora

de deixar de visitar

muito raras, e um património natural com imensa importância científica (reconhecido pela UNESCO como Património Natural Mundial), a Ilha da Madeira é hoje um dos melhores locais de turismo de Portugal. Com uma viagem pelo arquipélago madeirense descobrirá muitos locais únicos, e é através deste artigo que queremos mostrar um pouco dos melhores cantinhos desta ilha, sem esquecer o artesanato típico e a gastronomia. Como constatamos anteriormente, a Ilha da Madeira é famosa pela sua beleza natural. Conta com uma grande variedade de jardins e parques que exibem uma vasta variedade de flores, plantas e árvores que ajudou, no ano de 2000, a ser condecorada com um galardão de ouro para o Funchal, cidade intitulada a “Cidade Florida Europeia'’

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Fonte:http://www.jorgetutor.com/portugal/ Madeira/Funchal/Funchal.htm

Parque Santa Catarina É um dos parques com vista mais bonita sobre a baía do Funchal. Para além da variedade de vegetação, tem também um parque infantil e uma pequena e belíssima capela dedicada a Santa Catarina que data do século XVII a sua aparência actual (construção em pedra), mas que, infelizmente, se encontra fechada. Aqui poderá, igualmente, encontrar algumas esculturas dedicadas a diversas personalidades. Atelier das Artes


Especial Madeira açúcar, que foi conservada como forma de lembrança de tempos remotos. Para além de uma encantadora queda de água, o jardim inclui cinco jardins temáticos (Jardim do Anfiteatro, Jardim Tropical, Jardim da Água, Jardim dos Socalcos e Jardim da Laurissilva) ricos em beleza natural.

Fonte:http://www.portugalbureauet.dk/madeira/ portugal/funchal/attraktioner/

Jardim Municipal Situado no coração do Funchal, é também conhecido por Jardim Dona Amélia. Tal como os jardins e quintas já apresentados, o Jardim Municipal é rico em fauna e flora. Tem a particularidade de integrar um anfiteatro que proporciona aos seus visitantes, exposições, concertos, feiras do livro e espectáculos, na época natalícia que se avizinha mas, também, longo de todo o ano.

Fonte:http://www.jorgetutor.com/portugal/ Madeira/Funchal/Funchal2/Funchal.htm

Jardim Público de Santa Luzia Outrora no lugar do jardim encontravase a Fabrica Hinton (Industria de Açúcar Madeirense). Do mesmo apenas resta uma chaminé e um engenho de 1º Edição

Fonte:http://www.madeiraonline.eu/index.php? option=com_content&view=article&id=1279% 3Asanta-luzia-funchal&catid=41% 3Ahistoria&Itemid=135&lang=pt

Jardim Tropical do Monte Palace Localizado nos arredores do Funchal (na freguesia do Monte), o Jardim tropical do Monte Palace é desde 1987 propriedade da Fundação Berardo, fundada por José Manuel Rodrigues Berardo. Outrora fora um importante hotel, construído sobre as ordens de Alfredo Guilherme Rodrigues, que albergava hóspedes nacionais e estrangeiros bastante importantes. Oferece uma magnífica vista rodeada de vastas espécies florestais ricas em beleza, historicidade e cultura. Uma particularidade deste jardim é que consagra nos seus terrenos dois jardins temáticos orientais, mostrando-nos um pouco da cultura e jardins japoneses.

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Passo a Passo Tradições & Costumes tes dedicadas às tradições, natureza, ciências e história da Madeira nos seus pavilhões. Aqui os visitantes podem ver o artesanato regional a ser executado diante de si, andar numa réplica do comboio do Monte. E não poderá sair sem experimentar alguns desportos radicais. Fonte: http://monitoramigo.blogspot.com/2007/09/ madeira-funchal-jardim-tropical-monte.html

Neste parque está representada um pouco de toda a história da Ilha da

Jardim Botânico

Madeira. Não deixe de o visitar!

Encontra-se na Quinta do Bom Sucesso e é um dos jardins mais famosos da Ilha da Madeira. É um jardim aberto ao público, extremamente rico em vegetação, e aves. Por esse motivo, é uma zona de pesquisa e conservação, um centro de Ciência e Cultura. O Jardim Botânico tem também um Museu de História Natural e um teleférico que o liga ao Monte e que é uma grande atracção turística.

Fonte: http://www.submundos.com/forum/cultura/ parque-tematico-da-madeira-%28madeira-santana% 29/

Após toda esta descrição de jardins magníficos que nos oferece a Ilha da Madeira, passamos para as maiores atracções desta magnifica Ilha. Centro de Vulcanologia e Grutas de São Vicente Como complemento das Grutas de São Vicente, nasceu o Centro de VulcanoloFonte:http://www.flickr.com/groups/ilportugal/ discuss/72157603388013387/

gia situado em São Vicente, na costa

Parque Temático da Madeira

de se iniciou a formação da ilha.

norte da Madeira, no fundo do vale on-

Podemos encontra-lo na cidade de Santana. Oferece exposições fascinan40

Atelier das Artes


Especial Madeira O centro oferece aos seus visitantes um misto de cultura e pedagogia com diversão através de espectáculos audiovisuais que recriam a evolução geológica das grutas, as erupções vulcânicas e ainda uma demonstração que simula a formação do Arquipélago da Madeira, como nasceu e se desenvolveu.

Pico Ruivo Com 1.861 metros de altitude, é o ponto mais alto do arquipélago madeirense e é por essa razão que pode ser considerado um dos locais com a maior e melhor paisagem da ilha. No inverno cobre-se de neve e é por isso uma grande atracção.

Numa visita às grutas encontrarão estalactites vulcânicas, acumulações de lava, conhecidas por "bolos de lava", e o "bloco errante" (pedra transportada pela lava e que ficou presa, devido às suas dimensões, no interior de um dos canais de lava). Complementando a visita, percorrendo uma série de percursos pedonais, temos o Jardim de Plantas Endémicas. Com uma beleza natural incondicional,

Fonte: http://www.tripadvisor.com/LocationPhotosg189165-Madeira_Islands.html

Pico do Areeiro

a Madeira tem cerca de dois terços do

É o segundo pico mais alto, tem 1.818

seu território declarados como área

metros de altitude. Do seu cimo, quan-

protegida, por isto e por tudo o que já

do o tempo o permite, é possível vis-

vos demos a conhecer, a melhor alter-

lumbrar a ilha vizinha de Porto Santo.

nativa de passeio é o pedestre para

Daqui poderá ir directamente a pé para

melhor absorver toda a magia que a

o Pico Ruivo, embora seja um percurso

Ilha nos oferece.

longo de 2 horas, e desfrutar de toda a vegetação e paisagem que nos envolvem. À semelhança do Pico Ruivo, o Pico do Areeiro também se enche de neve na época do inverno.

Fonte: http://www.trivago.com.br/s%C3%A2ovincente-50818/monumento-natural/grutas-e-centro -de-vulcanismo-de-s%C3%A3o-vicente-229556/fotoi5078267 1º Edição

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Passo a Passo Tradições & Costumes Santana A cidade das casas triangulares, como é conhecida. Estas belíssimas casas são construídas de pedra natural e colmo, sendo usadas, já há remotos séculos, como habitação e estábulos. Santana vive essencialmente do artesanato e da agricultura. É uma cidade envolvida por uma enorme beleza natural e paisagística, o que a torna Património Mundial. É aqui que podemos encontrar o Parque Temático da Madeira que oferece aos imensos turistas horas de lazer e uma maior proximidade com a cultura e tradição madeirense através das suas variadíssimas atracções.

Fonte: http://www.madeira-hotels.travel/ event/941933781

Festa da Flor É uma festa que decorre na primavera e acolhe milhares de turistas. É a prova da belíssima flora da Ilha da Madeira. Por volta de Maio, as ruas cobrem-se magnificamente de flores. O chão conta com os chamados tapetes de flores com belíssimos motivos geométricos. A festa começa com o Cortejo Infantil onde cada criança, no final, coloca uma flor no Muro da Esperança, situado na Praça do Município. Após o cortejo há, para finalizar, uma largada de pombos e um espectáculo infantil.

Fonte:http://www.madeirarural.com/council-areasantana/

É nesta zona que se realiza anualmente o Festival de Música e Danças Tradicionais onde actuam grupos de folclore vindos de todas as partes do Mundo, a que chamam “24 Horas a Bailar”.

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Fonte:http://geiadeusaterra.blogspot.com/2009/04/madeira-festa-daflor-2009.html

No dia seguinte, esta esplêndida festa integra um desfile de carros alegóricos (O Grande Cortejo das Flores) no centro do Funchal, onde milhares de turistas e Madeirenses se divertem com bailados e música e apreciam beleza inigualável dada por uma multiplicidade de flores e o seu maravilhoso perfume que impera no ar. Atelier das Artes


Especial Madeira De seguida apresentamos o que se pode chamar artesanato regional da Ilha da Madeira. Desde tempos remotos encontram-se pela ilha, artesãos que trabalham tanto o Vime como os tão conhecidos Bordados. Fiquem então com um pouco da história do artesanato madeirense. Fonte:http:// docasnasasasdodesejo.blogs.sapo.pt/288498.html

ARTESANATO O trabalho em vime é ainda nos dias de hoje uma das principais indústrias da

Festa das Vindimas na Madeira No início de Setembro, realiza-se a Festa do Vinho Madeira, que tenta refazer os antigos hábitos madeirenses. Para isso, no Estreito de Câmara de Lobos há uma grande festa onde se preconiza a apanha e pisa da uva, os cortejos dos vindimadores e muita alegria e uma variedade de rituais próprios das vindimas. Também no centro do Funchal, há variado espectáculos tradicionais com mú-

Madeira. Desde a Década de 50 do século XIX até aos dias de hoje o trabalho em vime continuar a ser realizado de forma tradicional. Os vimeiros locais fornecem a matéria-prima de canas de vários tamanhos e espessura que antes de serem utilizadas são cortadas e descascadas. Após esse processo, e antes de serem secas, são fervidas para que se tornem mais elásticas para uma melhor utilização, surgindo assim a tradicional cor castanha.

sica e trajes tipicamente madeirenses.

Fonte:http:// artesanatoemvime.blogspot.com/2009/10/exposicaofearg-3.html Fonte: Ana Vieira

1º Edição

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Passo a Passo Tradições & Costumes Depois deste tratamento, a matériaprima está pronta a ser transformada.

Fonte:http://olhares.aeiou.pt/ carros_de_cesto_foto286877.html

É através das mãos de artesãos experi-

O artesanato madeirense não termina

entes que surge numa enorme varieda-

no vime. O bordado faz parte da cultu-

de de objectos: bandejas, mobiliário,

ra e da história da Madeira. Tradicional-

objectos decorativos, e os tão conheci-

mente, as bordadeiras fazem os seus

dos cestos de vime.

trabalhos nas suas casas, um pouco por

É na Camacha que pode descobrir uma atraente exposição de objectos em vime e assistir ao seu fabrico. Carros de Cesto do Monte É uma das grandes atracções para os turistas e nacionais. Os carros de cesto são a maior e mais conhecida amostra do artesanato Madeirense, mais propriamente do vime. Sendo feitos em vime e madeira, os carros de dois lugares, controlados por dois "carreiros" que tragam as suas lindíssimas e típicas vestes (chapéu de palha, fato branco e botas que lhes servem de travões), descem a colina que liga o Monte ao Funchal num total de 10km. É uma viagem que dura aproximadamente 10 minutos e que apesar de atingirem uma velocidade que pode chegar aos 48km/ hora, este meio de transporte é bastante seguro e uma forma divertida de descer a colina até ao Funchal.

toda a ilha. Com a evolução dos tempos o número de bordadeiras foi diminuindo. Estima-se que por volta de 1860 existiam na ilha cerca de 70.000 bordadeiras, enquanto nos dias de hoje são apenas cerca de 3.000 bordadeiras. Os tecidos utilizados pelas bordadeiras são maioritariamente o linho, o algodão, a seda e o organdi transformandoos em toalhas de mesas, lençóis, vestidos, entre outros produtos. As bordadeiras recebem os tecidos das fábricas (situadas na sua maioria no Funchal), com desenhos suavemente impressos que podem ser tradicionais ou modernos. É então que as bordadeiras se encarregam de bordar o tecido com coloridas linhas de bordar. Após ter sido bordado, o pano regressa à fábrica onde é verificado, cortado, lavado, prensado e rectificado. Só após todo este processo é que cada bordado recebe o selo que garante a sua qualidade e perfeição.

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Atelier das Artes


Especial Madeira Os bordados madeirenses venceram vários prémios no International World Trade Exhibition em Londres e galardões New York Home Textile.

Fonte:http://voyageforum.com/voyage/

meteo_madere_en_janvier_D821141/

Fonte:http://www.madeiraislands.travel/pls/ madeira/wsmwgal0.imagem_grande? p_id=3&p_doc=MM000153&p_lingua=pt

Tradição Natalícia Como esta edição é dedicada ao Natal, não podemos deixar de mencionar a tradição natalícia da Ilha da Madeira, que é bastante distinta, como nas várias regiões do País. Tudo começa alguns dias antes da noite de Natal.

É já no dia 8 de Dezembro que a cidade do Funchal se ilumina com as tradicionais luzes e enfeites de Natal pelas suas ruas e avenidas. A partir do dia 16 de Dezembro até ao dia 24, a festa começa bem cedinho, celebrando-se a Missa do Parto. Em geral, as paróquias celebram a missa pelas 6:00 horas da manhã. Após as missas, os fiéis reúnem-se nos átrios das igrejas com instrumentos musicais, cantando cânticos natalícios, provando os licores, as broas de mel, o cacau quente, a tradicional poncha, que as pessoas alegremente partilham entre si, antes de mais um dia de trabalho. Outro grande evento a anteceder o Dia de Natal é a famosa “Noite do Mercado”.

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Tradições &&Costumes Passo Tradições a Passo Costumes É no dia 23 de Dezembro que o Mercado dos Lavradores recebe visitantes de toda a parte da Ilha, tornando-se pequeno para tanta gente que por ali se junta. Nas ruas circundantes os agricultores vendem os seus produtos agrícolas mas também os pinheiros e as tradicionais “verduras” como o azevinho, utilizadas para enfeitar as casas madeirenses. Antigamente era neste dia que as famílias vinham buscar a sua árvore de natal e enfeitavam-na quando chegavam a casa, pela noite dentro.

Fonte: http://www.piroart.info/archivo/ hemeroteca/2007/886.a sp?Ida=886”

As refeições de Natal são, tradicionalmente, recheadas de saborosas iguarias, que mais à frente apresentamos. Não é por nada que o final de ano madeirense está registado no livro Guinness World Records™. Este conta com o maior espectáculo pirotécnico do mundo. É uma das maiores festas de final do ano, onde se reúnem turistas de todos os cantos do mundo e residentes para assistir a este magnifico espectáculo de fogo-de-artifício.

Fonte:http:// docasnasasasdodesejo.blogs.sapo.pt/92536.html

Texto:

Para além de ser com o intuito de com-

Débora Rodrigues

prar, há acima de tudo uma componente social muito importante. O convívio entre os residentes é notório. Ao anoi-

Ana Vieira Para: Atelier das Artes

tecer as luzes e enfeites de Natal ajudam a iluminar os espectáculos de cânticos tradicionais de Natal, bandas de música, ranchos folclóricos e muita diversão. A festa prolonga-se madrugada fora com bares e comércio em funcionamento.

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Especial Madeira Madeira Especial

Gastronomia Gastronomicamente, há muitas iguarias que nos fazem ficar com água na boca só de pensarmos nelas. Lanço então algumas receitas para que possam experimentar os seus sabores Madeirenses nos vossos lares. CARNE DE VINHO E ALHO Ingredientes: Carne de porco entremeado: 3 Kg Cabeça de alho: 1 Folhas de louro: 3 Ramo de segurelha: 1 Vinho branco: 1 ½ litros Água: ¼ litro de Pimentos: 3 Sal: q.b.

Fonte:http://marieloua.wordpress.com/2009/09/08/ pickled-pork-carne-vinho-e-alhos/

Modo de preparar: Parte-se a carne aos bocados pequenos. No fundo de uma taça pisa-se o alho, louro, pimentas, segurelha, sal. Misturam-se o vinho e a água. Esfrega-se a carne com esses temperos e vai-se pondo a carne temperada dentro de uma púcara. Deita-se sobre a carne o resto dos temperos, que ficaram na taça e que devem cobrir por completo a carne. Passados alguns dias está pronta a cozinhar. Põe-se a panela ao lume com a carne espremida do molho. Deixa-se ferver em lume brando. Retira-se a carne e passa-se pela frigideira, sem adicionar qualquer tipo de gordura. Quando a carne estiver quase terminada, cortam-se algumas fatias de pão e coloca-se por cima. Logo que o pão esteja mole, tira-se para um prato e embrulha-se para ficar quente. Deixa-se apurar a carne e está pronta a servir. 1º Edição

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Passo a Passo Tradições & Costumes BOLO DE MEL O bolo de mel, segundo a tradição, deve ser partido a mão! Existem várias receitas deste maravilhoso bolo, mas só podemos partilhar uma convosco. Ingredientes Farinha sem fermento: 1 kg. Açúcar: 350 gr. Margarina: 300 gr. Banha: 150 g. Cravinho: q.b. Erva-doce: q.b. Canela: 15 gr. Noz: 200 gr. Sidra cristalizada: 200 gr. Sultanas: 150 gr.

Fonte: http://users.med.up.pt/tjacinto/madeira.html

Bicarbonato de soda: 15 gr. Laranja: 1 Mel de cana: 8 dl. Fermento q.b. Preparação Amasse a margarina com o açúcar até obter um creme. Junte as especiarias e o sumo de uma laranja e um pouco da sua raspa. Derreta a banha juntamente com o mel. Junte a farinha e o bicarbonato, e amasse durante cinco minutos, aproximadamente. Junte o fermento à massa anterior e volta a amassar mais 2/3 minutos. Juntar sidras e amassando por mais cinco minutos. Deixe levedar 24 horas. Cozer numa forma untada, e forrada de papel vegetal no fundo. Encher a forma e decorar com nozes. Coza á temperatura de 180º. 48

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Especial Madeira PONCHA

Ingredientes: Aguardente de cana-de-açúcar: ¼ Litro Mel de Abelha: 3 a 5 colheres de Sopa Limões: 2 Modo de Preparar: Esprema os limões e deite o sumo num jarro juntamente com o mel. Mexa muito bem. Adicione um pouco de aguardente de cana e mexa novamente. Adicione o resto da aguardente de cana mexendo mais uma vez.

Fonte: http://www.ile-madere.com/

Prove e, dependendo do seu gosto, e se necessário, adicione mais mel ou aguardente.

Nota: Existem varias versões desta bebida, com laranja ou maracujá mas a receita tradicional é a que apresentamos. Texto: Débora Rodrigues Ana Viera Especial Madeira

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Passo a Passo Rafeiros S.O.S Em Portugal existem muitos animais abandonados, e muitos a serem mal tratados pelo Homem, o objectivo do fórum "Rafeiros S.O.S", é lutar contra isso, oferecendo, aos animais: lar, alimento e donos em condições de os tratar com devido respeito que eles merecem. Têm sido realizadas Campanhas de recolha de doações por todo país mas, infelizmente, são poucos os aderentes a esta nobre causa. No meio de toda esta história, também tem havido histórias de sucesso, onde, animais anteriormente em condições tristes, são recebidos por pessoas dispostas a cuidar deles e a proporcionar-lhes uma boa vida. Qual é a sua opinião sobre isso? Será que eles merecem a vida que levam? Quem na realidade é responsável por isto? ... Pense muito bem antes de responder... Temos como objectivo: -Divulgar animais para adopção, a fim de encontrar bons donos -Explicar à sociedade, que os Rafeiros não são nenhuns "vagabundos" -Esclarecer dúvidas a novos membros -Dar a conhecer as várias raças, assim como o cão em geral. -Mas também, proporcionar momentos de "relax", através de jogos, concursos..

Como posso ajudar?

Se estiver interessado em mudar a vida dos nosso amigos, poderá faze-lo, começando por visitar o respectivo site: Rafeiros S.O.S: www.rafeiros-s-o-s.forumeiros.com Blog: www.rafeirosos.blogspot.com E-mail: rafeirosos@hotmail.com

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Especial Natal

Precisa urgentemente de uma nova Família de Acolhimento Temporário (FAT) Nome: LAINA Porte: Médio Sexo: Fêmea Raça: Sem raça determinada (SDR) Idade: Jovem Características: Muito meiguinha e alegre. Adora a companhia dos voluntários da ABRA e está sempre a agradecer os mimos! Está esterilizada! Contacto: www.abra.or.pt Abra.associacao@gmail.com Telemóvel: 91380560

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Passo a Passo Rafeiros S.O.S Palha D´Aço "O Palha D´Aço é mais uma vitima da maldade humana. Já não é novidade para ninguém que os animais abandonados sofrem todas as maldades possíveis e imaginarias por parte dos humanos e o Palha D´Aço não é excepção. Este rapaz foi abandonado á cerca de 4 anos por altura das férias, até á pouco tempo vivia em “segurança” na rua que escolheu para ser a sua casa, digo em “segurança” porque é óbvio que não era a situação ideal mas ás vezes tem de ser assim, ele ali tinha onde dormir, quem o alimentasse ,tinha assistência veterinária sempre que precisava e sempre foi divulgado para ser adoptado mas até hoje não apareceu ninguém, acontece que começaram a implicar com ele, e começaram a agredi-lo de todas as maneiras possíveis, queimaram-no, bateram-lhe com uma barra de ferro, tentaram atropela-lo, tudo para o tentar afastar dali, mas este cão é daqueles tão meigos e inocentes que leva pancada e mesmo assim quando quem o maltrata o chama ele vai todo contente e por isso não conseguiram afasta-lo dali e chamaram o canil. Ele foi levado, está neste momento no canil onde corre os riscos que todos sabemos que um animal meigo como este corre e além de tudo isto, foi afastado da sua amiga de sempre, a Fedra, que nasceu na rua e desde que nasceu era a sua companheira inseparável e por isso o Palha D´Aço está cada vez mais triste e deprimido, perdeu a sua liberdade, os seus amigos humanos e a sua companheira de sempre, tenho ido vê-lo ao canil para de alguma forma ele saber que não foi abandonado e que tem quem se preocupe com ele mas isso já não é suficiente, se ao inicio ele me recebia todo contente, agora encontro-o sempre triste dentro da barraca, está a deprimir e precisa de sair dali com urgência antes que seja tarde demais. É muito triste ver o Palha D´Aço nesta situação, este cão é um animal fantástico, eu normalmente via-o ao fim do dia e ás vezes chegava ao pé dele chateada, cansada, triste com alguma situação e ele quando aparecia com o seu andar trapalhão, a empoleirar-se em mim e a quer festas, mudava tudo, era como se as coisas más desaparecessem, ele espalhava alegria e agora vejo-o assim nesta situação e é desesperante porque não estou a conseguir ajuda-lo. Ele precisa urgentemente de um dono que o ame e estime como ele tanto merece. O Palha D´Aço está na zona de Lisboa, é de porte médio, tem cerca de 4/5 anos, é muito sociável com animais e pessoas. Será entregue castrado, vacinado, desparasitado e micro-chipado." Localização: Lisboa Para mais informações – 964255571 rivgc@hotmail.com 52

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Especial Natal

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Passo a Passo Rafeiros S.O.S Nome: MAXI Raça (ou cruzado de): Sem raça determinada Porte/Tamanho: Grande Sexo: Macho Idade: 1 Ano Situação: Canil Vacinado: Sim Esterilizado: Desconhecido Desparasitado: Desconhecido Localidade: Portimão Contactos para adopção: 961265502-Márcia Nome: Dálmata idade: 8 anos Localidade: Águeda Porte: Médio Sexo: Feminino Contactos: animaisagueda@gmail.com, 917873164, marisolpereiramartins@gmail.com, 938370495,

Nome: Joca Idade: desconhecida Raça: Cão Rafeiro (indefinida) Sexo: Masculino Porte: Pequeno Pêlo: Médio Adoptável: Sim Apadrinhável: Sim Alojado: Albergue de São Domingos de Benfica - Cacilda + Cozinha - BOX143 Tempo Aproximado em Cativeiro: 7 meses Informações adicionais: O Joca é muito doce e pacholas! Contactos: uniaozoofila@gmail.com 54

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Especial Natal Nome: Pequenita idade: 3 a 4 anos Localidade: Águeda Porte: Pequeno-Médio Sexo: Feminino Contactos: animaisagueda@gmail.com, 917873164, marisolpereiramartins@gmail.com, 938370495,

Nome: XIQUINHA Sexo: Fêmea Porte: Aparenta vir a ser médio Raça: Sem raça determinada Idade: Jovem Características: É muito meiguinha e brincalhona.

Nome: Boxer Sexo: Macho Raça: Sem raça determinada Porte: Pequeno Idade: Adulto BRAGA O cão muito terno. Situação em FAT. Precisa urgentemente de uma nova Família de Acolhimento Temporário (FAT) ou dono

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Atelier das Artes


Especial Natal Pelo gosto que temos no Artesanato e após termos andado por diversos Fóruns onde na maioria nunca nos identificamos, surgiu a ideia de criar um fórum diferente, que valorizasse em primeiro lugar as pessoas e o seu trabalho mas ao mesmo tempo que houvesse lugar para diversão e para se criarem laços de amizade. No inicio não tínhamos a certeza se ia dar certo, pois já havia muitos fóruns e só alguns estavam a ter aceitação, mas mesmo assim achamos por bem tentar e lá fomos pesquisando e demos inicio à criação daquilo que é hoje o Atelier Das Artes. Nós demos inicio e, em conjunto com todos vós, fizemos do Fórum - Atelier Das Artes um dos fóruns de Artesanato que mais cresceu nos últimos dois anos. Em conjunto com algumas amigas que estão a nosso lado desde o início, temos tentado cobrir uma grande quantidade de áreas, estilos e técnicas, temos talvez o maior espólio de esquemas e passo a passos, muitos deles únicos. Temos passado por altos e baixos mas conseguimos com a ajuda preciosa dos nossos membros chegar até aqui. Este novo passo que estamos a dar enche-nos de orgulho e alegria, é como um prémio para todos aqueles que sempre acreditaram no valor do nosso querido Fórum, e que sempre deram um pouco de si para que este dia chegasse. Para muitos de vós é uma surpresa o lançamento da Revista- Atelier Das Artes, (uma Revista que não tem nenhum fim lucrativo, onde não há lugar para vendas, apenas para divulgação), e essa surpresa só foi possível graças ao esforço de um grupo de pessoas fantásticas que durante 7 meses trabalharam diariamente para que tudo fosse perfeito. A todas as pessoas que estiveram envolvidas neste projecto o nosso mais sincero OBRIGADO. Temos ainda o Site - Atelier Das Artes http://www.aartes.eu5.org onde poderá visualizar a nossa Revista em formato digital ou fazer o download em formato PDF. Claro que no site ira encontrar muito mais surpresas, e para isso só tem de nos visitar. A todos os membros do Fórum - Atelier Das Artes em geral o nosso muito obrigado pois sem vocês nada disto seria possível. 1º Edição

O Grupo AArtes 57


Próxima Edição


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